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Coordenadas: 51° N 9° E
Bundesrepublik Deutschland
República Federal da Alemanha
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Gentílico: alemão
Governo República
federal [3]Parlamentarista
- Presidente Frank-Walter Steinmeier
Formação
- Sacro Império
2 de fevereiro de 962
Romano-Germânico
Entrada na UE 25 de
março de 1957(membro cofundador)
Área
- Total 357 051 km² (63.º)
- Água (%) 2,416
Fronteira França, Bélgica, Luxemburgo,
Países
Baixos, Dinamarca, Polônia, República
Checa, Áustria e Suíça
População
- Estimativa
82.521.700[4] hab. (15.º)
para 2015
- Densidade 230 hab./km² (37.º)
Clima Temperado
Cód. ISO DE
Índice
[esconder]
1Etimologia
2História
o 2.1Povos germânicos e cristianização da Germânia
o 2.2Sacro Império Romano-Germânico (962-1806)
o 2.3Restauração e a revolução (1814-1871)
o 2.4Império Alemão (1871-1918)
o 2.5República de Weimar (1919-1933) e Terceiro Reich (1933-1945)
o 2.6Ocupação e divisão (1945-1990)
o 2.7Reunificação e integração europeia (1990-atualidade)
3Geografia
o 3.1Clima
o 3.2Biodiversidade
o 3.3Meio ambiente
4Demografia
o 4.1Línguas e escrita
o 4.2Religião
5Política
o 5.1Lei
o 5.2Forças armadas
o 5.3Relações exteriores
6Subdivisões
7Economia
o 7.1Turismo
8Infraestrutura
o 8.1Energia
o 8.2Transporte
o 8.3Saúde
o 8.4Educação
o 8.5Ciência e tecnologia
9Cultura
o 9.1Filosofia e literatura
o 9.2Cinema e mídia
o 9.3Culinária
o 9.4Esporte
o 9.5Feriados
10Ver também
11Notas e referências
12Bibliografia sobre a Alemanha
13Ligações externas
Etimologia
O termo "Alemanha" deriva do francês Allemagne — terra dos alamanos — em referência
ao povo germânico de mesmo nome que vivia na atual região fronteiriça entre a França e a
Alemanha e que durante o século V cruzou o rio Reno e invadiu a Gália Romana.[15] O país
também é conhecido por Germânia, que deriva do latim Germania — terra
dos germanos.[16][17]
História
Ver artigo principal: História da Alemanha
O império medieval foi criado em 843 com a divisão do Império Carolíngio, fundado
por Carlos Magno (r. 768–814) em 25 de dezembro de 800, e em diferentes formas existiu
até 1806, estendendo-se desde o rio Eider, no norte do país, até o Mediterrâneo, no litoral
sul. Muitas vezes referido como o Sacro Império Romano-Germânico (ou o Antigo
Império),[25] foi oficialmente chamado de "Sacro Império Romano da Nação Alemã" (Sacro
Romanum Imperium Nationis Germanicæ em latim) a partir de 1448, para ajustar o nome
ao seu território de então.[25]
Sacro Império Romano-Germânicoem 1400
Sob o reinado dos imperadores otonianos (r. 919–1024), os ducados de Lorena e
da Saxônia, a Francônia, a Suábia, a Turíngia e a Baviera foram consolidados, e o rei
alemão Otão I (r. 936–973) foi coroado Imperador Romano-Germânico dessas regiões em
962.[26] Sob o reinado dos imperadores sálios (r. 1024–1125), o Sacro Império Romano
absorveu o norte da Itália e a Borgonha, embora o imperador tenha perdido parte do poder
através da Questão das investiduras com a Igreja Católica Romana.[27] Sob
os imperadores Hohenstaufen(r. 1138–1254), os príncipes alemães aumentaram a sua
influência para o sul e para o leste (Ostsiedlung), territórios habitados por povos
eslavos, bálticos e estonianos antes da ocupação alemã na região.[28]
Com o colapso do poder imperial em 1250, devido à constante briga com a Igreja de
Roma, fez-se necessário a criação de um novo sistema de escolha do imperador.[29] Criou-
se, com a edição da Bula Dourada, o conselho dos sete príncipes-eleitores, que tinham o
poder de escolher o comandante do Sacro Império. Durante esse período conturbado, as
cidades comerciais se uniram para proteger seus interesses comuns;[26] a mais conhecida
delas foi a Liga Hanseática, que reunia poderosas cidades do norte alemão
como Hamburgo e Brema.[21] A partir do século XV, os imperadores foram eleitos quase
exclusivamente a partir da dinastia Habsburgo da Áustria.[30]
O monge Martinho Lutero publicou suas 95 Teses em 1517, desafiando as práticas
da Igreja Católica Romana e dando início à Reforma Protestante. O luteranismo tornou-se
a religião oficial de muitos estados alemães após 1530, o que levou a conflitos religiosos
resultantes da divisão religiosa no império, que, por sua vez, geraram a Guerra dos Trinta
Anos (1618-1648), que devastou os territórios alemães.[31] A população dos estados
alemães foi reduzida em cerca de 30%.[32] A Paz de Vestfália (1648) acabou com a guerra
religiosa entre os estados alemães, mas o império estava de facto dividido em numerosos
principados independentes. De 1740 em diante, o dualismo entre a Monarquia
Habsburgo e o Reino da Prússia dominou a história alemã. Em 1806, o Imperium foi
dissolvido como resultado das Guerras Napoleônicas.[33]
Restauração e a revolução (1814-1871)
Ver artigo principal: Confederação Germânica
O Parlamento de Frankfurt (1848)
Depois da queda de Napoleão Bonaparte, o Congresso de Viena reuniu-se em 1814, e sua
resolução fundou a Confederação Germânica(Deutscher Bund em alemão), a união de 39
estados soberanos.[34][35]
Desentendimentos com a restauração política proposta pelo Congresso de Viena levaram,
em parte, ao surgimento de movimentos liberais, exigindo unidade e liberdade.[36] Estes,
porém, foram reprimidos com novas medidas por parte do estadista austríaco Metternich.
O Zollverein, uma união tarifária, buscava uma profunda unidade econômica dos estados
alemães.[36] Durante essa época, muitos alemães foram agitados pelos ideais
da Revolução Francesa,[36] e o nacionalismo passou a ser uma força mais significativa,
especialmente entre os jovens intelectuais. Pela primeira vez, o preto, o vermelho e o
dourado foram escolhidos para representar o movimento, tornando-se, mais tarde, as
cores da bandeira da Alemanha.[37]
Em função da série de movimentos revolucionários na Europa, que estabeleceram com
êxito uma república na França, intelectuais e burgueses começaram a Revolução de 1848
nos Estados alemães. Os monarcas inicialmente aceitaram as exigências dos
revolucionários liberais para conter a movimentação popular. Ao rei Frederico Guilherme
IV da Prússia (r. 1840–1861) foi oferecido o título de imperador, mas sem
poder absoluto.[21] Ele entretanto rejeitou a coroa e a proposta de uma constituição, o que
conduziu a um revés temporário no movimento.[38]
O conflito entre o rei Guilherme I da Prússia (r. 1861–1888) e o parlamento cada vez mais
liberal foi rompido durante a reforma militar em 1862, quando o rei nomeou Otto von
Bismarck o novo Primeiro-ministro da Prússia. Bismarck travou com sucesso uma guerra
com a Dinamarca, em 1864. A vitória prussiana na Guerra Austro-Prussiana de 1866
permitiu criar a Confederação Norte-Germânica (Norddeutscher Bund), que excluía
a Áustria, ex-líder dos estados alemães, dos assuntos dos estados alemães restantes.[39]
Império Alemão (1871-1918)
Ver artigos principais: Unificação Alemã, Império Alemão e Primeira Guerra
Mundial
Vídeo feito pela Força Aérea dos Estados Unidos de Berlim em ruínas após o fim
da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Em 1939, as crescentes tensões de nacionalismo, militarismo e questões
territoriais levaram os alemães ao lançamento da Blitzkrieg("guerra relâmpago") em 1 de
setembro contra a Polônia, seguido dois dias depois pelas declarações de guerra da Grã-
Bretanha e da França, marcando o início da Segunda Guerra Mundial. A Alemanha
rapidamente ganhou controle direto ou indireto da maioria da Europa.[39]
Em 22 de junho de 1941, Hitler quebrou o pacto com a União Soviética, abrindo a Frente
Oriental e invadindo a União Soviética. Pouco tempo depois, o Japão atacou a base
americana em Pearl Harbor, e a Alemanha declarou guerra aos Estados Unidos. Embora
inicialmente o exército alemão tenha avançado de forma rápida sobre a União Soviética,
a Batalha de Stalingrado marcou uma virada importante na guerra. Depois disso, o
exército alemão começou a recuar a Frente Oriental. O Dia-D foi o marco de uma virada
importante sobre a Frente Ocidental, quando as forças aliadas desembarcaram nas praias
da Normandia e avançaram rapidamente sobre o território alemão. A derrota da Alemanha
ocorreu em seguida. Em 8 de maio de 1945, as forças armadas alemãs se
entregaram após o Exército Vermelho ocupar Berlim.[39]
No que mais tarde ficou conhecido como o Holocausto, o regime do Terceiro Reich
elaborou políticas governamentais que subjugavam diretamente muitas partes da
sociedade: judeus, comunistas, ciganos, homossexuais, mações, dissidentes políticos,
padres, pregadores, adversários religiosos, deficientes, entre outros. Durante a era
nazista, cerca de onze milhões de pessoas foram assassinadas, incluindo seis milhões de
judeus e dois milhões de poloneses.[51][52][53] A Segunda Guerra Mundial e o genocídio feito
pelos nazistas foram responsáveis por cerca de 35 milhões de mortos na Europa.[54]
Ocupação e divisão (1945-1990)
Ver artigos principais: História da Alemanha após 1945, Zonas ocupadas pelos
Aliados na Alemanha, Reunificação da Alemanha e Milagre econômico alemão
Ocupação da Alemanha pelos Aliados em 1947, com os territórios a leste da linha Oder-
Neisse sob administração polaca ou anexação soviética, além do protetorado de Sarre e a Berlim
dividida. A RDA era formada pela Zona Soviética, enquanto a RFA era formada pelas zonas
ocupadas pelos aliados ocidentais.
A guerra resultou na morte de quase dez milhões de soldados e civis alemães; grandes
perdas territoriais, a expulsão de cerca de 15 milhões de alemães dos antigos territórios
orientais e de outros países e a destruição de várias grandes cidades. O restante do
território nacional e Berlim foram divididos em quatro zonas de ocupação militar pelos
Aliados .[55]
Os setores controlados pela França, pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos foram
fundidos em 23 de maio de 1949 para formar a República Federal da Alemanha (RFA); em
7 de Outubro de 1949, a Zona Soviética constituiu-se na República Democrática da
Alemanha(RDA). As duas partes foram informalmente conhecidos como "Alemanha
Ocidental" e "Alemanha Oriental", e as duas partes de Berlim como "Berlim Ocidental" e
"Berlim Oriental". As partes oriental e ocidental optaram por Berlim Oriental e Bonn como
suas respectivas capitais. No entanto, a Alemanha Ocidental declarou que o status de
Bonn como sua capital era provisório,[56] a fim de enfatizar a sua convicção de que a
instituição de dois Estados alemães distintos foi uma solução artificial status quo que seria
necessário superar.
A Alemanha Ocidental, estabelecida como uma república federal parlamentar, com uma
"economia social de mercado", tornou-se aliada dos Estados Unidos, Reino
Unido e França. O país chegou a se beneficiar de um crescimento econômico prolongado
a partir dos anos 1950 (em alemão: Wirtschaftswunder). Ingressou na OTAN em 1955 e foi
membro fundador da Comunidade Econômica Europeia, em 1958.[57]
A Alemanha Oriental foi um estado do bloco oriental sob controle político e militar
da URSS, através de suas forças de ocupação militar e do Pacto de Varsóvia. Enquanto
dizia ser uma democracia, o poder político foi executado exclusivamente pelos principais
membros (Politburo) do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED), controlado pelos
comunistas. Seu poder foi assegurado pelo Stasi, um serviço secreto de grande dimensão,
e por uma variedade de sub-organizações do SED que controlava todos os aspetos da
sociedade, tendo um grande número de informantes dentro da própria população.[58][59] Por
sua vez, as necessidades básicas da população foram preenchidas a custos baixos pelo
Estado.
Geografia
Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Alemanha
ver • editar
P L P L
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Línguas e escrita
Ver artigos principais: Línguas da Alemanha e Língua alemã
Conhecimento do alemão na União Europeia e outros países europeus. (Clique para mais
detalhes).
O alemão é a língua oficial e a predominantemente falada na Alemanha.[98] É uma das 23
línguas oficiais da União Europeia, e uma das três línguas de trabalho da Comissão
Europeia, junto com o inglês e o francês. Línguas minoritárias reconhecidas na Alemanha
são o dinamarquês, sorábio, romani e o frísio. Elas são oficialmente protegidas
pelo CELRM. As línguas imigrantes mais usadas são o turco, o polonês, as línguas dos
Bálcãs e o russo.
O alemão padrão é uma língua germânica ocidental e é próxima e classificada no mesmo
grupo do inglês, holandês e do frísio. Com menos confluência, é também relacionada
às Línguas germânicas setentrionais e às orientais (extintas). A maioria do vocabulário
alemão é derivado do braço germânico da família das línguas indo-europeias.[99] Minorias
significativas de palavras derivam do latim, grego, e uma pequena quantidade do francês,
e mais recentemente do inglês (conhecido como Denglisch). O alemão é escrito usando o
alfabeto latino. Além das 26 letras padrão, o alemão tem três vogais com Umlaut, ä, ö e ü,
assim com o Eszett ou scharfes S (s forte) que é escrito "ß" ou alternativamente "ss".
Os dialetos alemães são distinguidos por algumas variações do alemão padrão. Os
dialetos alemães são as variações locais tradicionais e derivam das diferentes tribos
germânicas que hoje compõem a Alemanha. Muitas delas não são facilmente
compreensíveis para alguns que apenas conhecem o alemão padrão, porque elas
apresentam diferenças do alemão padrão no léxico, fonologia e sintaxe.[carece de fontes]
Em todo o mundo o alemão é falado por aproximadamente 100 milhões de falantes
nativos e mais 80 milhões de falantes não-nativos.[100] O alemão é a língua principal de
aproximadamente 90 milhões de pessoas (18%) na UE. 67% dos cidadãos alemães dizem
serem capazes de comunicar-se em pelo menos uma língua estrangeira, 27% em pelo
menos duas línguas além da materna.[98]
Desenvolvida a partir do século XIV, a escrita gótica foi sendo substituída
no Renascimento no restante da Europa; na Alemanha, contudo, a letra gótica continuou
vigente, até ser finalmente abolida em 1945, após o fim da II Guerra - daí ser chamada,
muitas vezes, de estilo gótico alemão.[101]
Religião
Ver artigo principal: Religião na Alemanha
Sem 34,
religião 1%
Catolicis 30,
mo romano 0%
Protesta 29,
ntismo 9%
Islamism 4,0
o %
Cristiani 1,6
smo ortodoxo %
Judaísm 0,2
o %
0,2
Budismo
%
Dados de 2010 mostram uma enorme diferença entre a Alemanha Ocidental e Alemanha
Oriental em termos religiosos, enquanto que na parte ocidental os cristãos perfazem 80%
da população, na parte oriental apenas 29% afirmaram seguir esta religião. Na Alemanha
Ocidental apenas 13% da população não é religiosa e na Alemanha Oriental são 67%
os não religiosos.[105]
Dos 4,3 milhões de muçulmanos, a 63% são sunitas e alevitas provenientes
da Turquia[106] Às mesmas tendências pertencem árabes provenientes de uma variedade
de países (principalmente da África do Norte, do Líbano, da Síria e do Iraque), bem como
uma comunidade de afegãos. Existe também uma minoria composta por xiitas turcos,
curdos, iranianos e afegãos.[107] 1.7% da população total do país declaram-se cristão
ortodoxos, sérvios e gregos são os mais numerosos.[108] A Alemanha tem a terceira
maior população judaica da Europa Ocidental.[109] Em 2004, o dobro de judeus das
repúblicas ex-soviéticas se estabeleceram na Alemanha do que em Israel, trazendo o total
de judeus a 200.000, comparado aos 30.000 logo após à reunificação alemã. Grandes
cidades com uma população judaica significante incluem Berlim, Frankfurt am
Main e Munique.[110] Aproximadamente 250.000 Budistas ativos vivem na Alemanha; 50%
deles são de imigrantes asiáticos.[111]
De acordo com Pesquisa Eurobarômetro de 2005, 47% dos cidadãos alemães
responderam "Eu acredito que exista um Deus", enquanto 25% concordou com "Eu
acredito que exista algum tipo de força espiritual ou vital" e 25% disse "Eu não acredito
que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital".[112]
Política
Ver artigo principal: Política da Alemanha
A Alemanha tem um papel de líder na União Europeia desde a sua concepção e tem
mantido uma forte aliança com a França desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A
aliança foi especialmente próxima no final da década de 1980 e início da década de 1990
sob a liderança do Democrata Cristão Helmut Kohl e do socialista François Mitterrand. A
Alemanha está na frente dos estados europeus que procuram avanços na criação de uma
política, defesa e aparato de segurança mais unida e capaz na Europa.[125]
Subdivisões
Ver artigos principais: Subdivisões e Estados da Alemanha
Bremen
Hamburgo
Mecklemburgo-
Pomerânia Ocidental
Saxônia-Anhalt
Saxônia
Brandemburgo
Berlim
Turíngia
Hesse
Renânia do Norte-
Vestfália
Renânia
Palatinado
Baviera
Baden-
Württemberg
Sarre
Schleswig-Holstein
C Á Po
Estado
apital rea (km²) pulação[134]
Est 35 10
Baden-Württemberg
ugarda 752 569 100
Ha 47 7 779
Baixa Saxônia
nôver 618 000
M 70 12
Baviera
unique 549 519 600
cid 89 3 375
Berlim
ade-estado 2 200
Po 29 2 449
Brandemburgo
tsdam 477 500
cid 40 654
Bremen
ade-estado 4 800
cid 75 1 734
Hamburgo
ade-estado 5 300
Wi 21 6 016
Hesse
esbaden 115 500
Mecklemburgo- Sc 23 1 600
Pomerânia Ocidental hwerin 174 300
Renânia do Norte- Dü 34 17
Vestfália sseldorf 043 554 300
M 19 3 990
Renânia-Palatinado
ainz 847 300
Sa 2 994
Sarre
arbrücken 569 300
Dr 18 4 050
Saxônia
esden 416 200
M 20 2 259
Saxônia-Anhalt
agdeburgo 445 400
Ki 15 2 806
Schleswig-Holstein
el 763 500
Erf 16 2 170
Turíngia
urt 172 500
Economia
Ver artigo principal: Economia da Alemanha
Automóvel fabricado pela empresa alemã Mercedes-Benz. Alemanha foi o país líder
mundial em exportações no período 2003-2007.
Dentre as maiores empresas negociadas na bolsa, em relação ao faturamento, o Fortune
Global 500, 37 companhias estão sediadas na Alemanha. As dez maiores
são Daimler, Volkswagen, Allianz (a empresa mais lucrativa), Siemens, Deutsche Bank (2ª
mais lucrativa), E.ON, Deutsche Post, Deutsche Telekom, Metro e BASF.[142] As maiores
empregadoras são a Deutsche Post, a Robert Bosch e a Edeka.[143] Outras grandes
empresas de capital alemão são Adidas, Puma AG, Audi, Bayer, BMW, Deutsche
Bahn, Henkel, Lufthansa, MAN, Nivea, Porsche, SAP
AG, Schering, ThyssenKrupp, Volkswagen, Wella,[144] entre outras, que demonstram a
força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.
Duas décadas após a reunificação alemã, os padrões de vida e renda per
capita permanecem significativamente mais elevados nos estados da antiga Alemanha
Ocidental do que nos da Alemanha Oriental.[140] A modernização e integração da economia
da Alemanha Oriental continua sendo processo a longo prazo programado para durar até o
ano de 2019, com transferências anuais do oeste para o leste no valor de
aproximadamente 80 bilhões * $US. A taxa de desemprego tem caído consistentemente
desde 2005 e atingiu um ponto baixo de 15 anos em junho de 2008, com 7,5%.[145] Em
2009, a taxa de desemprego foi de 8% em toda a Alemanha; na antiga Alemanha
Ocidental era a metade da taxa em relação ao leste.[146][147]
O PIB nominal da Alemanha contraiu-se no segundo e terceiro trimestres de 2008,
colocando o país em uma recessão técnica depois de um ciclo de recessão mundial e
europeia.[148] Em janeiro de 2009, o governo alemão sob Angela Merkel aprovou um plano
de estímulo econômico de 50 bilhões * € para proteger vários setores de uma recessão e
um subsequente aumento das taxas de desemprego.[149]
Turismo
Ver artigo principal: Turismo na Alemanha
Infraestrutura
Hamburgo e seu porto formam o segundo maior complexo portuário da Europa e o nono
maior do mundo.
Autobahns 3 e 5 perto de Frankfurt
Estima-se que mais de 99% dos alemães com quinze anos ou mais de idade e acima
sejam capaz de ler e escrever.[69] A responsabilidade pela supervisão educacional na
Alemanha é organizada principalmente no interior dos estados federais individuais. Desde
os anos 1960, um movimento de reforma tentou unificar o ensino secundário; vários
estados da Alemanha Ocidental depois simplificaram seus sistemas de ensino para dois
ou três níveis. Um sistema de aprendizado chamado Duale Ausbildung ("sistema dual de
educação") permite que os alunos em formação profissional possam aprender em uma
empresa, bem como em uma escola estatal profissional.[164] Este modelo de sucesso é
altamente considerado e reproduzido em todo o mundo.[165]
A Universidade de Heidelberg foi fundada em 1386 e é a mais antiga do país.[166]
O jardim de infância é um nível educacional opcional oferecido para todas as crianças
entre três e seis anos de idade, após o qual a frequência escolar é obrigatória por, pelo
menos, nove anos. A educação primária normalmente dura de quatro a seis anos e as
escolas públicas não são estratificados nesta fase.[164] Em contraste, a educação
secundária inclui três tipos tradicionais de escolas focados em diferentes níveis de
habilidades acadêmicas: o Gymnasium matricula os filhos mais talentosos e prepara os
alunos para os estudos universitários; a Realschule é para alunos de nível intermediário e
dura seis anos; o Hauptschule prepara alunos para o ensino profissional.[167]
O exame geral exigido para se entrar na universidade é o Abitur, uma qualificação
normalmente baseada em uma avaliação contínua durante os últimos anos na escola e
nos exames finais, no entanto, há uma série de exceções e os requisitos específicos
variam, dependendo do estado, da universidade e do assunto. As universidades alemãs
são reconhecidas internacionalmente; na Classificação Acadêmica das Universidades
Mundiais (ARWU - sigla em inglês) de 2008, seis das 100 melhores universidades do
mundo estavam na Alemanha e 18 das primeiras 200 melhores classificadas.[168] A maior
parte das universidades do país são instituições públicas, que cobram uma contribuição de
apenas cerca de 60 euros por semestre (e até 500 euros no estado de Niedersachsen) por
cada aluno.[169][170] Assim, a educação escolar está aberta para a grande maioria dos
cidadãos e completar os estudos é algo cada vez mais comum no país.[171] Embora o
sistema dual de educação combine ensinos teóricos e práticos e não leve os alunos para
níveis acadêmicos, esse é um modelo de ensino típico da Alemanha e reconhecido por
outros países.[172]
Ciência e tecnologia
Albert Einstein
A Alemanha tem sido o lar de alguns dos mais proeminentes pesquisadores em vários
campos científicos.[173] O Prêmio Nobel foi concedido a 107 laureados alemães.[174] O
trabalho de Albert Einstein e Max Planck foi crucial para a fundação da física moderna,
que Werner Heisenberg e Max Born desenvolveram.[175] Eles foram precedidos por físicos,
tais como Hermann von Helmholtz, Joseph von Fraunhofer e Daniel Gabriel
Fahrenheit. Wilhelm Conrad Röntgen descobriu os raios X, que são
chamados Röntgenstrahlen (raios Röntgen) em alemão e em muitas outras línguas. Essa
conquista fez dele o primeiro ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1901.[176]
O engenheiro aeroespacial Wernher von Braun desenvolveu o primeiro foguete espacial e,
posteriormente, foi um proeminente membro da NASA e desenvolveu o foguete Saturno V,
que abriu o caminho para o sucesso do programa Apollo dos Estados Unidos. O trabalho
de Heinrich Rudolf Hertz no domínio da radiação eletromagnética foi fundamental para o
desenvolvimento das telecomunicações modernas.[177] Através de sua construção do
primeiro laboratório na Universidade de Leipzig em 1879, Wilhelm Wundt é creditado pelo
estabelecimento da psicologia como uma ciência empírica independente.[178] O trabalho
de Alexander von Humboldt como um cientista e explorador natural foi fundamental para
a biogeografia.[179]
Cultura
Ver artigo principal: Cultura da Alemanha
Os Irmãos Grimm.
A influência da Alemanha na filosofia é historicamente significante e muitos notáveis
filósofos alemães ajudaram a moldar a filosofia ocidental desde a Idade Média. As
contribuições de Gottfried Wilhelm Leibniz ao racionalismo; o estabelecimento
do idealismo alemãoclássico por Immanuel Kant, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Friedrich
Wilhelm Joseph Schelling e Johann Gottlieb Fichte; a formulação da teoria
comunista por Karl Marx e Friedrich Engels; a composição de pessimismo metafísico
de Arthur Schopenhauer; o desenvolvimento do perspectivismo de Friedrich Nietzsche;
a fenomenologia de Edmund Husserl; os trabalhos sobre o ser de Martin Heidegger; e as
teorias sociais de Jürgen Habermas foram especialmente influentes.[187]
A literatura alemã pode ser remontada à Idade Média, aos trabalhos de escritores tais
como Walther von der Vogelweide e Wolfram von Eschenbach. Diversos autores e poetas
alemães obtiveram grande renome, incluindo Johann Wolfgang von Goethe e Friedrich
Schiller. As coleções de contos folclóricos publicadas pelos Irmãos Grimm popularizaram
mundialmente o folclore alemão. O país foi, no século XIX, o "foco do romantismo".
Autores influentes do século XX incluem Erich Maria Remarque, Thomas Mann, Berthold
Brecht, Hermann Hesse, Heinrich Böll, e Günter Grass.[188]
Cinema e mídia
Ver artigo principal: Cinema da Alemanha
O cinema alemão remonta aos anos iniciais com o trabalho de Max Skladanowsky. Ele foi
particularmente influente durante os anos da República de Weimar com expressionistas
alemães, como Robert Wiene e Friedrich Wilhelm Murnau. O diretor austríaco Fritz Lang,
que se tornou cidadão alemão em 1926 e cuja carreira floresceu no período pré-guerra da
indústria cinematográfica alemã, é dito ter sido uma grande influência sobre o cinema
de Hollywood. Seu filme mudo Metrópolis (1927) é referido como o nascimento dos filmes
modernos de ficção científica.[189]
Uma mulher bávara segurando copos de cerveja da Hacker-Pschorr, uma das poucas
marcas tradicionais que são servidas na Oktoberfest, em Munique.
A cozinha alemã varia de região para região. As regiões do sul da Baviera e Suábia, por
exemplo, compartilham uma cultura culinária com a Suíça e com a Áustria. A carne de
porco, bovina e de aves são as principais variedades de carne consumida na Alemanha,
sendo a carne de porco a mais popular.[198] Em todas as regiões, a carne é muitas vezes
comida em forma de salsicha. Mais de 1500 tipos de salsicha são produzidos na
Alemanha. Alimentos orgânicos ganharam uma quota de mercado de cerca de 3,0%, e
deverão aumentar ainda mais.[199]
Apesar de vinho estar se tornando mais popular em muitas partes da Alemanha, a bebida
alcoólica nacional é a cerveja. O consumo de cerveja alemã por pessoa está em declínio,
mas, em 116 litros por ano, ele ainda está entre os mais altos do mundo.[200] As variedades
de cerveja incluem Alt, Bock, Dunkel, Kölsch, Lager, Malzbier, Pils e Weizenbier. Entre os
18 países ocidentais pesquisados, a Alemanha foi classificada na 14ª posição na lista de
consumo per capita de refrigerantes em geral, enquanto o país ocupa o terceiro lugar no
consumo de sucos de frutas.[201] Além disso, a água mineral gaseificada e Schorle (esse
misturado com suco de frutas) são muito populares na Alemanha.[202]
Esporte
Ver artigo principal: Desporto da Alemanha
Jogadores da Seleção Alemã de Futebol comemorando a vitória na Copa do Mundo FIFA
de 2014. O futebol é o esporte mais popular do país.
Os desportos formam uma parte integral da vida alemã. Vinte e sete milhões de alemães
são membros de um clube desportivo e um adicional de doze milhões praticam tal
atividade individualmente.[203] Futebol é o desporto mais popular. Com mais de 6,3 milhões
de membros oficiais, a Federação Alemã de Futebol (Deutscher Fußball-Bund) é a maior
organização desportiva de seu tipo no mundo.[203] A Bundesliga atrai a melhor média de
público de qualquer liga desportiva profissional no mundo. A seleção nacional de futebol
alemã venceu a Copa do Mundo da FIFA em 1954, 1974, 1990 e 2014, e o Campeonato
Europeu de Futebolem 1972, 1980 e 1996. O país também sediou a Copa do Mundo da
FIFA em 1974 e 2006, e o Campeonato Europeu de Futebol em 1988. Entre os mais bem
sucedidos e renomados futebolistas estão: Fritz Walter, Franz Beckenbauer, Gerd
Müller, Sepp Maier, Karl-Heinz Rummenigge, Jürgen Klinsmann, Lothar Matthäus, Oliver
Kahn e Miroslav Klose. Outros desportos populares
incluem handebol, voleibol, basquetebol, hóquei no gelo, e tênis.[203]
Historicamente, desportistas alemães têm sido alguns dos mais bem sucedidos
participantes dos Jogos Olímpicos, classificado na terceira posição em um quadro de
medalhas de todos os tempos dos Jogos Olímpicos, combinando as medalhas das
Alemanhas Ocidental e Oriental. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, a Alemanha
terminou em quinto no quadro de medalhas, enquanto nos Jogos Olímpicos de Inverno de
2006, eles terminaram em primeiro.[204] O país organizou os Jogos Olímpicos de
Verão duas vezes, em Berlim em 1936 e em Munique em 1972. Os Jogos Olímpicos de
Inverno aconteceram na Alemanha em uma ocasião, em 1936 quando eles foram sediados
nas cidades-irmãs de Garmisch e Partenkirchen, na Baviera.[205]
Feriados
Nome em
Data
português
1 de
Ano Novo
janeiro
6 de
Epifania
janeiro
Março o Sexta-feira
u abril santa
Março o
Páscoa
u abril
1 de Dia do
maio Trabalho
Ascensão de
Maio ou j
Cristo
unho
Dia dos Pais
Maio ou j
Pentecostes
unho
Maio ou j Corpo de
unho Deus
3 de Dia da
outubro Unidade Alemã
31 de Festa da
outubro Reforma
1 de Dia de
novembro Todos-os-Santos
Ver também
A
Wikipédia possui o
Portal da
Alemanha
Notas e referências
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