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Apostila de Instrumentação Industrial
Apostila de Instrumentação Industrial
Processos Industriais
Ipojuca
Dezembro, 2009
Índice de Conteúdos
Índice de Conteúdos ......................................................................................................... 2
1. Introdução à Instrumentação ........................................................................................ 5
1.1. Terminologia ......................................................................................................... 7
1.2.1. Faixa de Medida (Range) ............................................................................... 7
1.2.2. Alcance (Span) ............................................................................................... 7
1.2.3. Erro ................................................................................................................. 7
1.2.4. Exatidão .......................................................................................................... 8
1.2.5. Rangeabilidade (Largura da faixa) ................................................................. 8
1.2.5. Zona Morta ..................................................................................................... 9
1.2.6. Sensibilidade................................................................................................... 9
1.2.7. Histerese ......................................................................................................... 9
1.2.8. Repetibilidade ................................................................................................. 9
1.2.9. Linearidade ................................................................................................... 10
1.2. Funções dos Instrumentos ................................................................................... 10
1.3. Identificação dos Instrumentos ............................................................................ 11
1.4. Telemetria ............................................................................................................ 16
1.4.1. Transmissores ............................................................................................... 17
1.4.2. Transmissão Pneumática .............................................................................. 17
1.4.3. Transmissão Eletrônica ................................................................................ 18
1.4.4. PROTOCOLO HART (Highway Adress Remote Transducer) ................... 18
1.4.5. Fieldbus ........................................................................................................ 19
Exercícios ............................................................................................................... 20
2. Medição de Pressão .................................................................................................... 21
2.1. Introdução ............................................................................................................ 21
2.2. Definições Básicas .............................................................................................. 21
2.2.1. Sólido ............................................................................................................ 21
2.2.2. Líquidos ........................................................................................................ 21
2.2.3. Gás ................................................................................................................ 21
2.2.4. Fluido ............................................................................................................ 22
2.2.5. Massa Específica .......................................................................................... 22
2.2.6. Densidade Relativa ....................................................................................... 22
2.2.7. Peso Específico ............................................................................................. 22
2.2.8. Gravidade Específica .................................................................................... 22
2.3. Definição de Pressão .......................................................................................... 23
2.3.1. Pressão Estática ............................................................................................ 23
2.3.2. Pressão Dinâmica ......................................................................................... 23
2.3.3. Pressão Total ................................................................................................ 23
2.4. Tipos de Pressão Medidas ................................................................................... 24
2.4.1. Pressão absoluta ............................................................................................ 24
2.4.2. Pressão manométrica .................................................................................... 24
2.4.3. Pressão diferencial ........................................................................................ 24
2.4.5. Relação entre Tipos de Pressão Medida ....................................................... 25
2.5. Unidades de Pressão ............................................................................................ 25
2.6. Técnicas de Medição de Pressão ......................................................................... 26
2.6.1. Introdução ..................................................................................................... 26
2.6.2. Composição dos Medidores de Pressão ....................................................... 26
2.7. Principais Tipos de Medidores ............................................................................ 27
2.7.1. Manômetros .................................................................................................. 27
2.7.2. Manômetros de Líquidos .............................................................................. 27
2.7.3. Manômetro de Líquido Tipo Coluna em “U” ............................................... 28
2.7.4. Manômetro de Líquido Tipo Coluna Reta Vertical ...................................... 30
2.7.5 Manômetro de Líquido Tipo Coluna Inclinada ............................................. 31
2.7.5 Manômetro do Tipo elástico .......................................................................... 33
2.7.6 Manômetro Elástico do Tipo Tubo Bourdon ................................................. 34
2.7.6. Manômetro do Tipo Membrana ou Diafragma............................................. 36
2.7.7. Manômetro do Tipo Fole .............................................................................. 36
2.8. Outros Elementos Sensores Usados para Medir Pressão..................................... 37
2.8.1. Tipo Capacitivo ............................................................................................ 37
2.8.2. Tipo Strain Gauge......................................................................................... 38
2.8.3 Tipo Sensor Piezoelétrico .............................................................................. 40
3. Medição de Temperatura ............................................................................................ 42
3.1. Conceitos Fundamentais ...................................................................................... 42
3.1.1. Transmissão de Calor ................................................................................... 42
3.2. Medição de Temperatura ..................................................................................... 43
3.3. Escalas de Temperatura ....................................................................................... 44
3.4 Conversões de Escalas de Temperatura................................................................ 45
3.5. Medidores de Temperatura .................................................................................. 46
3.6. Líquido ................................................................................................................ 47
3.6.1. Termômetros de Dilatação de Líquido em Recipiente de Vidro .................. 47
3.6.2. Termômetro de Dilatação de Líquido em Recipiente Metálico ................... 49
3.7. Termômetros a Pressão de Gás ............................................................................ 50
3.7.1. Princípio de Funcionamento ......................................................................... 51
3.8. Termômetro à Dilatação de Sólidos (Termômetros Bimetálicos) ....................... 51
3.8.1. Princípio de Funcionamento ......................................................................... 51
3.8.2. Características de Construção ....................................................................... 52
3.9. Medição de Temperatura com Termopar ............................................................ 53
3.9.1. Efeito Termoelétrico de Seebeck .................................................................. 54
3.9.2. Leis Termoelétricas ...................................................................................... 55
3.9.3. Correlação da F.E.M. em Função da Temperatura ....................................... 57
3.10 Tipos e características dos termopares ............................................................... 58
3.10.1. Termopares básicos .................................................................................... 58
3.10.1 Termopares Nobres...................................................................................... 60
3.11. Medição de Temperatura por Termorresistência ............................................... 63
3.11.1. Princípio de funcionamento ........................................................................ 63
3.11.2. Vantagens e Desvantagens dessa Medição ................................................. 64
4. Medição de Nível........................................................................................................ 65
4.1. Introdução ............................................................................................................ 65
4.2. Métodos de medição de nível de líquido ............................................................. 65
4.3.1 Medidor de Nível Tipo Régua ou Gabarito ................................................... 65
4.3.2 Visores de Nível ............................................................................................ 66
4.3.3 Medidor de Nível tipo Flutuador ................................................................... 69
4.3.3 Medição de Nível por Empuxo...................................................................... 72
4.3.4 Medidor de Nível Tipo Pressão Diferencial .................................................. 73
4.3.5. Medidor de Nível tipo Borbulhador ............................................................. 76
4.3.6. Medidor de Nível Tipo Capacitivo ............................................................... 78
4.3.6. Medidor de Nível por Ultrasom ................................................................... 79
4.6.7. Medição de Nível por Radar ......................................................................... 80
4.5.1. Medição de Nível Descontínua por Condutividade ...................................... 80
4.5.2. Medição de Nível Descontínua por Bóia ...................................................... 81
5. Medição de Vazão ...................................................................................................... 82
5.1. Introdução ............................................................................................................ 82
5.2 Definição .............................................................................................................. 82
5.3. Vazão Volumétrica .............................................................................................. 82
5.4. Unidades de Vazão Volumétricas ..................................................................... 83
5.8.1. Medidores de Quantidade por Pesagem ....................................................... 84
5.8.2. Medidores de Quantidade Volumétrica ........................................................ 84
5.9.1. Medição de Vazão por Pressão Diferencial .................................................. 85
5.9.2. Medição de Vazão por Área Variável .......................................................... 85
5.10.1. Placa de Orifício ......................................................................................... 87
5.10.2. Tipos de orifícios ........................................................................................ 88
Orifício Segmental .................................................................................................. 90
5.10.2. Tubo de Venturi .......................................................................................... 90
5.11.1. Medidor Eletromagnético de Vazão ........................................................... 91
5.11.2. Medidor Tipo Turbina ................................................................................ 92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 94
1. Introdução à Instrumentação
Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação
de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis
físicas em equipamentos nos processos industriais. Nas indústrias de processos tais
como siderúrgica, petroquímica, alimentícia, papel, etc.; a instrumentação é
responsável pelo rendimento máximo de um processo fazendo com que toda energia
cedida seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado. As
principais grandezas que traduzem transferências de energia no processo são:
pressão, nível, vazão, temperatura; as quais se denominam variáveis de um processo.
O sistema de controle que permite fazer isto se define como aquele que
compara o valor da variável do processo com o valor desejado e toma uma atitude de
correção de acordo com o desvio existente, sem a intervenção do operador.
1.2.3. Erro
1.2.4. Exatidão
Exatidão 1 % do Span
Exemplo: Para um sensor de vazão cuja escala é 0 a 300 GPM (galões por
minuto), com exatidão de 1% do span e rangeabilidade 10:1, a exatidão será
respeitada entre 30 e 300 GPM.
1.2.5. Zona Morta
É a máxima variação que a variável pode ter sem que provoque alteração na
indicação ou sinal de saída de um instrumento.
Exemplo: Um instrumento com range de 0 ºC à 200 ºC, possui uma zona morta
de ± 0,1% do span. A zona morta do instrumento pode ser calculada da seguinte
forma:
1.2.6. Sensibilidade
1.2.7. Histerese
Exemplo: Num instrumento com range de -50°C a 100°C, sendo sua histerese
de ± 0,3 %, o erro será 0,3 % de 150°C = ± 0,45°C.
1.2.8. Repetibilidade
É o desvio máximo da indicação obtida tomando com referência a reta que une
os pontos referentes a 0% e 100% da escala.
Onde:
P - Variável medida – Pressão
R - Função passiva ou de informação – Registrador
C - Função ativa ou de saída – Controlador
001 - Área de atividade onde o instrumento atua
02 - Número seqüencial da malha
A - Sufixo
1.4.1. Transmissores
1.4.5. Fieldbus
2) Qual o motivo para que a maior parte dos sinais de transmissão comecem
com um valor maior que zero (exp: 1~5 Volts , 4~20 mA, 0.2 ~ 1.0 kgf/cm2 , 3 ~ 15
PSI) ?
2. Medição de Pressão
2.1. Introdução
2.2.1. Sólido
Toda matéria cuja forma não muda facilmente quando submetida à uma força.
2.2.2. Líquidos
Toda matéria cuja forma pode ser mudada facilmente quando submetida à uma
força, porém sem mudar o volume.
2.2.3. Gás
Toda matéria cuja forma e volume podem ser mudados facilmente quando
submetida à força.
2.2.4. Fluido
Toda matéria cuja forma pode ser mudada e por isso é capaz de se deslocar.
Ao ato de se deslocar é caracterizado como escoamento e assim chamado de fluido.
Nota:
Pode ser definida como sendo a relação entre uma força aplicada
perpendicularmente (90º) à uma área (fig. 4) e é expressa pela seguinte equação:
Pd =1/2. . V2 (N/m2)
2.6.1. Introdução
Elemento de recepção:
Aquele que recebe a pressão a ser medida e a transforma em
deslocamento ou força (ex: Bourbon, fole, diafragma).
Elemento de transferência:
Aquele que amplia o deslocamento ou a força do elemento de recepção
ou que transforma o mesmo em um sinal único de transmissão do tipo
elétrica ou pneumática, que é enviada ao elemento de indicação (ex:
links mecânicos, relé piloto, amplificadores operacionais).
Elemento de indicação:
Aquele que recebe o sinal do elemento de transferência e indica ou
registra a pressão medida (ex: ponteiros, displays).
2.7.1. Manômetros
B) Líquidos de enchimento
A princípio qualquer líquido com baixa viscosidade, e não volátil nas condições
de medição, pode ser utilizado como líquido de enchimento. Entretanto, na prática, a
água destilada e o mercúrio são os líquidos mais utilizados nesses manômetros.
C) Faixa de medição
No tipo (a), o zero da escala está no mesmo plano horizontal que a superfície
do líquido quando as pressões P1 e P2 são iguais. Neste caso, a superfície do líquido
desce no lado de alta pressão e, conseqüentemente sobe no lado de baixa pressão. A
leitura se faz, somando a quantidade deslocada a partir do zero nos lados de alta e
baixa pressão.
No tipo (b), o ajuste de zero é feito em relação ao lado de alta pressão. Neste
tipo há necessidade de se ajustar a escala a cada mudança de pressão.
No tipo (c) a leitura é feita a partir do ponto mínimo da superfície do líquido no
lado de alta pressão, subtraída do ponto máximo do lado de baixa pressão.
A leitura pode ser feita simplesmente medindo o deslocamento do lado de
baixa pressão a partir do mesmo nível do lado de alta pressão, tomando como
referência o zero da escala.
A faixa de medição é de aproximadamente 0 ~ 2000 mmH2O/mmHg.
P1 - P2 = .(h2 + h1)
a) Funcionamento
O elemento de recepção de pressão tipo elástico sofre deformação tanto maior
quanto a pressão aplicada. Esta deformação é medida por dispositivos mecânicos,
elétricos ou eletrônicos.
O elemento de recepção de pressão tipo elástico, comumente chamado de
manômetro, é aquele que mede a deformação elástica sofrida quando está submetido
a uma força resultante da pressão aplicada sobre uma área específica.
Essa deformação provoca um deslocamento linear que é convertido de forma
proporcional a um deslocamento angular através de mecanismo específico. Ao
deslocamento angular é anexado um ponteiro que percorre uma escala linear e cuja
faixa representa a faixa de medição do elemento de recepção.
Tubo de Bourdon consiste em um tubo com seção oval, que poderá estar
disposto em forma de “C”, espiral ou helicoidal (Fig. 14), tem uma de sua extremidade
fechada, estando a outra aberta à pressão a ser medida.
Com a pressão agindo em seu interior, o tubo tende a tomar uma seção circular
resultando um movimento em sua extremidade fechada. Esse movimento através de
engrenagens é transmitido a um ponteiro que irá indicar uma medida de pressão em
uma escala graduada. A construção básica, o mecanismo interno e seção de tubo de
Bourdon, são mostrados nas figuras abaixo.
Observa-se que o fio (figura 19), apesar de solidamente ligado a lâmina de base,
precisa estar eletricamente isolado da mesma. Uma das extremidades da lâmina é
fixada em um ponto de apoio rígido, enquanto a outra extremidade será o ponto de
aplicação de força.
Observe a figura 21. Como vantagem, esse efeito apresenta uma relação linear
Pressão x Voltagem produzida e é ideal para locais de freqüentes variações de
pressão. Sua principal desvantagem é o fato de, em condições estáticas, apresentar
redução gradativa de potencial, além de ser sensível à variação de temperatura.
3. Medição de Temperatura
a) Condução
É um processo pelo qual o calor flui de uma região de alta temperatura para
outra de temperatura mais baixa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso, ou
entre meios diferentes em contato físico direto.
b) Irradiação
É o processo de transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas (ondas
de calor). A energia emitida por um corpo (energia radiante) propaga-se até o outro,
através do espaço que os separa.
Sendo uma transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas, a radiação
não exige a presença do meio material para ocorrer, isto é, a radiação ocorre no vácuo
e também em meios materiais. Entretanto, não são todos os meios materiais que
permitem a propagação das ondas de calor através deles.
Toda energia radiante (transportada por onda de rádio, infravermelha, ultravioleta,
luz visível, raios x, raio gama, etc.) pode converter-se em energia térmica por
absorção.
Porém, só as radiações infravermelhas são chamadas de ondas de calor.
c) Convecção
Os que se baseiam nas alterações físicas dos materiais, tais como volume,
pressão etc. Exemplos: termômetros de líquido, termômetros bimetálicos,
termômetros a pressão de vapor ou de gás.
Os que se baseiam nas propriedades termoelétricas, como diferença de
potencial, resistividade, etc. Exemplos: termopares, termômetros de
resistência.
3.6. Líquido
· Bulbo
Suas dimensões são variáveis, sendo que o diâmetro interno deve ser o menor
possível, a fim de evitar a influência da temperatura ambiente, porém não deve
oferecer resistência à passagem do líquido em expansão.
· Elemento de medição
T3 = T4 E1 = E2
FEM = JM – JR
FEM = 2,25 – 1,22
FEM = 1,03mV => 25°C
Esta temperatura obtida pelo cálculo está errada, pois o valor correto que o
meu termômetro tem que medir é de 50°C.
FEM = JM – JR
FEM = 2,25 – 1,22
FEM = 1,03mV + mV correspondente à temperatura ambiente para fazer a
compensação automática, portanto:
a) Vantagens
b) Desvantagens
4.1. Introdução
Consiste em uma régua graduada que tem o comprimento conveniente, para ser
introduzido dentro do reservatório onde vai ser medido o nível (Fig. 41).
A determinação do nível se efetuará através da leitura direta do comprimento
marcado na régua, pelo líquido. São instrumentos simples e de baixo custo permitindo
medidas instantâneas. A graduação da régua deve ser feita a uma temperatura de
referência, podendo estar graduada em unidades de comprimento, volume ou Massa.
(a) (b)
Estes visores são normalmente fabricados com tubos de vidro retos com
paredes de espessuras adequada a cada aplicação. Estes tubos são fixados entre
duas válvulas de bloqueio de desenho especial através de união e juntas de vedação
apropriadas a cada especificação de projetos (ver Fig. 42).
O comprimento e o diâmetro do tubo irão depender das condições a que estará
submetido o visor, porém convêm observar que os mesmos não suportam altas
pressões e temperaturas.
Para proteção do tubo de vidro contra eventuais choques externos, são
fornecidas hastes protetoras metálicas colocadas em torno do tubo de vidro ou com
tubos ou chapas plástica envolvendo o mesmo.
Os tubos de vidro têm diâmetros normalizados onde para cada dimensão estão
relacionados valores de pressão e temperatura máximas permissíveis.
Devido às características construtivas, os visores de vidro tubular não suportam
altas pressões e temperaturas, bem como apresentam alta probabilidade de quebra
acidental do vidro por choque externo.
Devido às limitações quanto a sua resistência a segurança, os visores de vidro
tubular são recomendados para uso em processos que não apresentam pressões
superiores a cerca de 2,0 bar e em temperaturas que não excedam a 100 graus
Celsius.
Não se recomenda o seu uso com líquidos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos,
visto que a fragilidade destes instrumentos aumenta a possibilidade de perda de
produto contido no equipamento.
Recomenda-se que o comprimento do tubo não exceda os 750 mm. Caso seja
necessário cobrir faixas de variação de nível maiores, recomenda-se usar dois ou mais
visores com sobreposição (ver Fig. 43) de faixas visíveis.
(c)
Figura 44 (a) - Visor de Vidro Plano com Três Seções, (b) - Visores Sobrepostos e (c)
Exemplo de Aplicação
Medidor de nível tipo flutuador livre indica a variação do nível do líquido através
do movimento ascendente e descendente do flutuador ligado por meio de uma fita
metálica ou corrente a um peso. O deslocamento do flutuador de utilização deste
medidor é de aproximadamente de 0 a 30m.
Através dessa técnica podemos medir nível de interface entre dois líquidos
não-miscíveis.
Na indústria muitas vezes temos que medir o nível da interface em um tanque
com dois líquidos diferentes. Este fato ocorre em torres de destilação, torres de
lavagem, decantadores etc.
Um dos métodos mais utilizados para a medição da interface é por meio da
variação do empuxo, conforme demonstraremos a seguir.
Consideremos um flutuador de forma cilíndrica mergulhado em dois líquidos
com pesos específicos diferentes 1 e 2 (Figura 49).
Desta forma, podemos considerar que o empuxo aplicado no flutuador será a
soma dos empuxos E1 e E2 aplicados no cilindro, pelos líquidos de pesos específicos
1 e 2, respectivamente. O empuxo será dado por:
Et = E1 + E2 E1 = V1 1
E2 = V2 2
O radar possui uma antena cônica que emite pulsos eletromagnéticos de alta
freqüência à superfície a ser detectada. A distância entre a antena e a superfície a ser
medida será então calculada em função do tempo de atraso entre a emissão e a
recepção do sinal.
Essa técnica pode ser aplicada com sucesso na medição de nível de líquidos e
sólidos em geral. A grande vantagem deste tipo de medidor em relação ao ultra-sônico
é a imunidade a efeitos provocados por gases, pó e espuma entre a superfície e o
detector, possuindo, porém, um custo relativamente alto.
Diversas técnicas podem ser utilizadas para medição descontínua, desde uma
simples bóia acoplada a contatos elétricos, até sensores eletrônicos do tipo capacitivo
ou ultra-sônico, que se diferenciam pela sensibilidade, tipo de fluido, características
operacionais de instalação e custo (Figura 60).
5.1. Introdução
5.2 Definição
Onde:
V = volume e t = tempo
5.4. Unidades de Vazão Volumétricas
As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas são: m3/s, m3/h, l/h, l/min,
GPM (galão por minuto), Nm3/h e SCFH (pés cúbicos standard por minuto -
temperatura. 60ºF e 14,696 PSIA de pressão atmosférica).
Vale dizer que: 1 m3= 1000 litros, 1 galão (americano) = 3,785 litros ,1 pé
cúbico = 0,0283168 m3 e 1 libra = 0,4536 Kg.
Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as condições
básicas de pressão e temperatura, principalmente para gases e vapor, pois o volume
de uma substância depende da pressão e temperatura a que está submetido.
Onde:
m = massa
t = tempo
As unidades de vazão mássicas mais utilizadas são: kg/s, kg/h, T/h e Lb/h.
O fluido passa através no tubo da base para o topo. Quando não há vazão o
flutuador permanece na base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionado
de tal maneira que o bloqueia a pequena extremidade do tubo, quase que
completamente. Quando a vazão começa e o fluido atinge o flutuador, o empuxo torna
o flutuador mais leve, porém como o flutuador tem uma densidade maior que a do
fluido, o empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.
Com a vazão, surge também uma força de atrito, entre o fluido e o flutuador,
que tende a leva-lo para cima, a chamaremos de força de arraste. Quando a vazão
atinge um valor que faça a força de arraste ser maior que a força peso do flutuador,
este começará a subir. Se o tubo fosse paralelo o flutuador subiria até o topo; mas
sendo cônico a força de arraste diminui a medida que o flutuador sobe até estabilizar
em uma nova posição(pois aumenta a área disponível para a passagem do fluido).
Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a parte superior do
tubo de vidro e a diminuição causa uma queda a um nível mais baixo. Cada posição
sua corresponde a um valor determinado de vazão e somente um. É somente
necessário colocar uma escala calibrada na parte externa do tubo e a vazão poderá
ser determinada pela observação direta da posição do flutuador.
a) Orifício Concêntrico
Este tipo de placa de orifício é utilizado para líquido, gases e vapor que não
contenham sólidos em suspensão. Podemos ver sua representação a seguir:
A face de entrada deverá ser polida. O ângulo de entrada do orifício deverá ser
de 90° com aresta viva e totalmente isenta de rebarbas e imperfeições.
Observação:
b) Orifício Excêntrico
Orifício Segmental
Este tipo de placa de orifício tem a abertura para passagem do fluido disposta
em forma de segmentos de círculo.
A placa de orifício segmental é destinada para uso em fluidos em regime
laminar e com alta porcentagem de sólidos em suspensão.
Existem duas maneiras para confeccionarmos orifícios segmentais.
Para tubulações pequenas o orifício é geralmente preso entre dois flanges na
tubulação.