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fi da no moviment mos coisas diferentes para ficat no mesma sg E esse movimento a fe na base dare Consideracées teérico-metodolégicas Conteudismoe efeito-eitor se representa atualmente, a questio d “redibilidade” se impo, trazendo, em consequé cia, 0 problema da relacio enere verdade e flsidade No quadro da anilise de discurso, ex tentaneo, passivel de ser tratada no émbico da lingua gem em geral.E iso pela sua insergao 0 da relagéo p ou no {que Pécheux (1989) den mina esqueciment do nivel enunciativo,esquecimento que produz.n0 ade do pensamento sujeito a impressio da reali ((lusio seferencial): impres clediz 4 pode ser aguie. Temos dedicado bastante epago em 2080 ts Dallho,aesserema, Eo encaramos na perspectiva dt {questio ideoligica, ov seja, no dominio da const de que aquilo que odugio dos esos de ia dos proce iio aii Ne po cmos refletido (Orlar rs denomine’ conseudism0s qe od! a ‘mundo, como s¢ pudesse existir uma : pa rofingages oisas. Pois é ainda re palavras € coisa que esti na base di ra conreuis ao ene verdadct/faso no dominio da pre ug (Orlandi idem), resulta do fato de que hit uma in- sentids. reudismo, tal como 0 venho definindo angio & interpretagio € de que exercemos essa injngio (tudo tem de receber um sentido) pelo hiro de definir entidos pelos seus contetidos ito, no entanto, é o resultado de uma construgio, hinoricamente determinada, da nossa relagao com 4 linguagem em que estio em causa o sujeito como incéprete (na sua relagéo com o “saber ae cosentido ago com a coisas) Dai resulta o que chamam teipretagio (Oil s de “perfidia da in andi, ibid); 0 f Gm one 0 conte ( ito que consiste producto dos sentidos. Levene o> Aiscurs Nesta, | 95 Ou seja: as ciér derando que a ling conteiidos idealdgi 0 “ocultagio' . Samat pela busca dos contetide E que ele quis d 2et2), podem-se descobrir os “verdadeiros”sentidos Betsy ier sariim cscondidos. Ora, senio fos prendemos aos contetido mos proc entender 0 modo como os textos produzem s Beh estilo 4 entic ee 0 de uma incerpretagao particular que apareceria ho entanto como a interpretacio necessiria, ¢ ue atribui sentidos fixos as palavras em um contexto histbrico dade E isto, aids, a idcologia para o analista de discur 1: estando os sujeitos condenados significa, ain terpretagio é sempre regida por condigées de pro: ddugio especificas que, no entanto, aparecem como uuniversas ¢ exernas, dai resultando a impressio do sentido tinico e verdadei. © processo ideolégico nio se liga falta mas 20 excesto, A ideologia representa a saturagio, 0 feito de completude que, por sua vez, produz 0 efeito de “evidéncia’, sustentando-se sobre ojé-dito, os sent | x todos como insxieucionalizad sural 3 modo, resulta que se considera como natu Esta, por sua vez, Desse ne ¢fabricado pela hist através do conteudismo, te nea oe “Todo ise nos leva a concluir que aideologia nfo formas materiaisem ‘outras, isto é, ha simulacio (e n3o ocultagio) em as para ser interpre i idéncias empiticas. Dessa for ma, podemos afirmar que a ideologia nao é oculta- ntido em esta determinada pela historia, di a diresio, Aandlise de discurso entre a lingiistca Colocando-se nesse contexto disciplinar, aandli- desfazero falso dilema entre forma e contetido,criticanda tanto 0 formalismo como 0 conteudismo. Ela se propée trabalhar a Forma-sujeito, isto é 0 sujeito tal como € defini- do hiseoricamente no imaginario da sociedade, ¢ 8 forma-do-sentido, considerando que os dois $30 sede diseun scurso procur sans cso | 97 jal vale ressaltar que nio no reprodurie essa dicoromia (forma/eon sido), podemos instalar-n flexio que tra ha a materialidade discursiva Lingua-de-espuma Antes de passar & anise de uma situagio de lin puma para presente tflexio: uma King "ani FE uma lingua em que os sentidos batem tc mas no se expand, em que nio ha ress sjncian, nao bi desdobramentos. Na lingua-deves na 0 ealam. Els s40 absorvidos © pum so pr sussbes Se de um lado, no se mp impede os sentidos se cologuem para essa rnenhua "realidade", de outro, Hiscoricamente, a lingua-de-espuma é aquela fs lada, por exemplo, pelos militares no periodo que rmeraem 1964 com aditadura no Brasil. Mas pe: Jas suas caracterstiens, podemos alargar esa noga0 sbrangendo toda expressio totaltiria mas socieds ditas democriticas. A Kngua-de-espuma taba tha iar N nto social de sentidos, pode-se ob- sec manifestagio particular de rsisténcia& ingua-de-espuma, manifestagao que seri objeto de .osa anise: 0 diseurso da Misia Popular Brasil ra (MPB). E preciso ainda observar que a MPB no Brasil desempenka um papel particular que pode 2 aproximar daquce de uma filosofia popula, ku ar em que se trbalham idencidades, em ques€ €- bem tragos importantes do consenso social et No dominio do diseurso da MPB uma forma specifica de resistencia que aparecen durante 2 ditaduea é0 samba-duplex de Chico Buarque de Hollanda, © samba-duplex € uma resposta par

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