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Janeiro de 2007
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Trabalho realizado de acordo com as condições do contrato de
Assistência Técnica ao
Laboratório de Engenharia Civil de Cabo Verde (LEC)
que o
celebrou com o
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Proposta de legislação das Instalações de Abastecimento de Água e Drenagem
de Águas Residuais Prediais
Nos locais onde não existam redes públicas deverão ser executadas de modo a
permitir, no futuro, a sua fácil ligação àquelas redes.
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REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA E DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS PREDIAIS
ÍNDICE
ANEXOS
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Índice IV
REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA E DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS PREDIAIS
1 - O presente título tem por objecto definir as condições técnicas a que deve
obedecer a distribuição predial de água de modo a ser assegurado o seu bom
funcionamento, preservando-se a segurança, a salubridade e o conforto nos
edifícios.
2 - O presente título aplica-se aos sistemas prediais de distribuição de água.
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Parte primeira 3
Artigo 12.º - Sistemas de água quente
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Parte primeira 4
Quadro1 – Caudais mínimos nos dispositivos de utilização de água fria ou
quente
Caudais mínimos
Dispositivos de utilização para:
(l/s)
Lavtório individual 0.10
Lavtório colectivo (por bica) 0.05
Bidé 0.10
Banheira 0.25
Chuveiro individual 0.15
Pia de despejo com torneira de Φ 15 mm 0.15
Autoclismo de bacia de retrete 0.10
Mictório com torneira individual 0.15
Pia lava-louça 0.20
Bebedouro 0.10
Máquina de lavar louça 0.15
Máquina ou tanque de lavar roupa 0.20
Bacia de retrete com fluxómetro 1.50
Mictório com fluxómetro 0.50
Boca de rega ou de lavagem de Φ 15 mm 0.30
Idem de Φ 20 mm 0.45
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Parte primeira 5
correntes de habitação sem fluxómetros. Em alternativa podem ser utilizadas
as expressões indicadas no quadro 2.
Em utilização
Número de fluxómetros instalados
simultânea
1 1
2 a 10 2
11 a 20 3
21 a 50 4
Superior a 50 5
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Parte primeira 6
Artigo 16.º - Pressões na rede pública
Para efeitos de cálculo da rede predial devem ser fornecidos, pela entidade
responsável pelo sistema de distribuição pública de água, os valores das
pressões máxima e mínima na rede pública no ponto de inserção naquela.
a) Caudais de cálculo;
b) Velocidades, que devem situar-se entre 0,5 m/s e 2,0 m/s;
c) Rugosidade do material.
Pressão Diâmetro
(kPa) (milímetros)
200 25
80 32
50 40
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Parte primeira 7
Artigo 19.º - Traçado
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Parte primeira 8
Artigo 21.º - Prevenção contra a corrosão
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Parte primeira 10
produção de água quente, de purgadores de água e ainda
imediatamente a montante e a jusante de contadores;
b) De retenção a montante de aparelhos produtores-acumuladores de
água quente e no início de qualquer rede não destinada a fins
alimentares e sanitários;
c) De segurança na alimentação de aparelhos produtores-acumuladores
de água quente;
d) Redutoras de pressão nos ramais de introdução sempre que a
pressão seja superior a 600 kPa e ou as necessidades específicas do
equipamento o exijam;
e) De regularização nos ramais de ligação sempre que a entidade
exploradora do sistema a tal o obrigue.
As válvulas podem ser de latão, bronze, aço, PVC ou outros materiais que
reúnam as necessárias condições de utilização.
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Parte primeira 12
CAPÍTULO VI - Instalações Complementares
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Parte primeira 13
5 – A placa de cobertura deverá ficar afastada de qualquer outra de uma
distância não inferior a 1,50 m, quando o acesso ao interior for efectuado pela
parte superior, se o acesso ao interior for lateral, a placa superior poderá ficar
com um espaço não inferior a 0,40 m, desde que seja facilmente amovível,
visível pelo exterior, apresente inclinação não inferior a 10% e garanta a total
vedação do interior do reservatório.
6 – Deve ser garantida a ventilação ambiente do compartimento onde fique
instalado o reservatório.
a) Tipo carretel:
Calibre de 25 mm;
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Parte primeira 16
Carretel de mangueira semi-rigida com 20 m de comprimento;
Agulheta de três posições (jacto, leque e nevoeiro);
b) Tipo teatro:
Calibre de 45 mm;
Mangueira flexível com 20 m de comprimento;
Agulheta de três posições (jacto, leque e nevoeiro).
a) Pressão
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Parte primeira 17
Artigo 44.º - Alimentação das redes de incêndio armadas
A pressão da água nas redes de incêndio armadas deve ser indicada por meio
de manómetros instalados nos seus pontos mais desfavoráveis.
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Parte primeira 18
Artigo 47.º - Colunas secas
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Parte primeira 21
PARTE II -Sistemas de drenagem predial de águas residuais
domésticas
O presente título tem por objecto definir as condições técnicas a que deve
obedecer a drenagem predial de águas residuais, de forma a que seja
assegurado o seu bom funcionamento global, preservando-se a segurança, a
saúde pública e o conforto na habitação.
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Parte segunda 24
Artigo 64.º - Sistemas de drenagem de águas residuais domésticas
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Parte segunda 25
Quadro 5 – Caudais de descarga
Sifão
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Parte segunda 26
Artigo 69º - Precipitação
a) Os caudais de cálculo;
b) As inclinações, que devem situar-se entre 10 e 40 mm/m;
c) A rugosidade do material;
d) O risco de perda do fecho hídrico.
a) Os caudais de cálculo;
b) As inclinações, que não devem ser inferiores a 5 mm/m;
c) A rugosidade do material.
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Parte segunda 28
Artigo 76.º- Traçado
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Parte segunda 29
SECÇÃO II - Ramais de ventilação
O diâmetro dos ramais de ventilação não deve ser inferior a dois terços do
diâmetro dos ramais de descarga respectivos.
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Parte segunda 30
SECÇÃO III - Algerozes e caleiras
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Parte segunda 31
Artigo 89.º - Caudais de cálculo
D = 50 .......................................................... Um terço
50 < D ≤ 75 .................................................. Um quarto
75 < D ≤ 100 ................................................ Um quinto
100 < D ≤ 125 .............................................. Um sexto
D > 125 ........................................................ Um sétimo
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Parte segunda 35
Artigo 100.º - Traçado
a) Os caudais de cálculo;
b) A inclinação, que deve situar-se entre 10 mm/m e 40 mm/m,
podendo baixar até 5 mm/m no caso de colector predial de águas
pluviais;
c) A rugosidade do material.
O diâmetro nominal dos colectores prediais não pode ser inferior ao maior
dos diâmetros das canalizações a ele ligadas, com um mínimo de 100 mm.
Podem ser instaladas válvulas de retenção na rede predial, desde que seja
garantida a sua regular manutenção, pelos utentes.
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Parte segunda 38
CAPÍTULO V - Acessórios
Os sifões não incorporados nas louças sanitárias podem ser de latão, PVC
rígido ou ferro fundido.
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Parte segunda 39
Artigo 116.º - Ralos
1 – A área útil mínima dos ralos de águas residuais domésticas não deve ser
inferior a dois terços da área da secção dos respectivos ramais de descarga.
2 – Os ralos instalados no topo de tubos de queda de águas pluviais devem ter
uma área útil igual ou superior a 1,5 vezes a área da secção daqueles tubos.
Os ralos podem ser de ferro fundido, latão ou outros materiais que reúnam as
necessárias condições de utilização.
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Parte segunda 41
5 -O nível máximo da superfície livre no interior da câmara de bombagem não
ultrapassar a cota de soleira da mais baixa canalização afluente.
6 - O caudal a elevar deve ser igual ao caudal afluente, acrescido de uma
margem de caudal que garanta a segurança adequada das instalações.
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Parte segunda 42
CAPÍTULO VII - Aparelhos Sanitários
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Parte segunda 44
PARTE III - Estabelecimento e Exploração de Sistemas Prediais
CAPÍTULO I - Generalidades
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Parte terceira 45
Artigo 133.º - Deveres dos utilizadores dos sistemas prediais
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Parte terceira 46
Artigo 137.º - Periodicidade de leitura
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Parte terceira 47
CAPÍTULO III -Contratos
CAPÍTULO IV - Projecto
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Parte terceira 49
CAPÍTULO V - Execução de obras
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Parte terceira 50
ANEXOS
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Anexos 51
ANEXO 1
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Anexos 52
TORNEIRAS E FLUXÓMETROS: dispositivos de utilização colocados à
saída de ramais de alimentação com a finalidade de regular o fornecimento de
água.
VÁLVULAS: são órgãos instalados nas redes, dos tipos e com as finalidades
seguintes:
a) válvulas de seccionamento — impedir ou estabelecer a passagem de
água em qualquer dos sentidos;
b) válvulas de retenção — impedir a passagem de água num dos sentidos;
c) válvulas de segurança — manter a pressão abaixo de determinado valor
por efeito de descarga;
d) válvulas redutoras de pressão — manter a pressão abaixo de
determinado valor com a introdução de uma perda de carga;
e) válvulas de regulação — permitir a regulação do caudal.
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Anexos 53
ANEXO 2
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Anexos 54
2 – Aparelhos e materiais
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Anexos 55
ANEXO 3
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Anexos 56
ANEXO 4
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Anexos 57
ANEXO 5
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Anexos 58
ANEXO 6
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Anexos 60
ANEXO 7
1 - Canalizações e acessórios
SIMBOLOGIA DESIGNAÇÃO
Coluna de ventilação
- Sentido de escoamento
- Boca de limpeza
- Sifão
- Caixa de pavimento
- Ralo
- Câmara de inspecção
- Câmara retentora
- Instalação elevatória
- Fossa séptica
- Poço absorvente
- Válvula de seccionamento
- Válvula de retenção
n - número do tubo de queda
∅ - diâmetro do tubo de queda
_i_ - inclinação da tubagem
d - rede doméstica
P - rede pluvial
v - ventilação
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Anexos 61
2 - Aparelhos sanitários 3- Materiais
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Anexos 62
ANEXO 8
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Anexos 63
ANEXO 9
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Anexos 64
ANEXO 10
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Anexos 65
ANEXO 11
H
Qc = α + β π × D × H × 2 × g × H
d
com
β =0,350
em que:
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Anexos 66
ANEXO 12
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Anexos 67
ANEXO 13
D V = 0 . 3901 × L V0 . 187 × D q
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Anexos 68
ANEXO 14
1-9 1 1 1
10 - 24 1 1 2
25 - 35 1 2 3
36 - 50 2 2 3
1-9 1 1
10 - 18 1 2
19 - 26 2 2
27 - 50 2 3
51 - 78 3 4
79 - 100 3 5
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Anexos 69