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TEMA: A Súmula Vinculante no 13 do STF e sua inaplicabilidade aos cargos de

natureza política: considerações sob a ótica do principio da moralidade.

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO

2. PROBLEMA

3. HIPÓTESES

4. JUSTIFICATIVA

5. OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

6. SÚMULA VINCULANTE Nº 13 do STF

6.1 NEPOTISMO

6.2 AGENTES POLÍTICOS E NÃO POLÍTICOS

6.3 PRECEDENTES AO ENUNCIADO VINCULANTE

6.4 JURISPRUDÊNCIA POSTERIOR AO ENUNCIADO VINCULANTE

7. O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA MORALIDADE

8. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA VINCULANTE N 13 DO STF AOS


CARGOS DE NATUREZA POLÍTICA

9. METODOLOGIA

10. RESULTADOS ESPERADOS

11. CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO

Vivenciamos atualmente uma crise moral. Há uma degradação moral em massa


e o progressivo desrespeito às normas de conduta. A corrupção e os comportamentos
antiéticos dominam os noticiários.
A moral então se tornou foco de discussões por conta de condutas amorais.
Urgindo o regresso de princípios morais.
Embora tenhamos liberdade, vivemos em uma sociedade onde nossas condutas
são sempre avaliadas pelo ponto de vista de um julgamento social. O homem está
sujeito às normas que regulam as condutas sociais.
Quando o assunto é moralidade há uma maior preocupação quando de sua
aplicação no plano das profissões. No campo profissional, deve-se ter uma conduta
honesta no desempenho das funções, observando os pareceres legais e os comandos
morais.
Quando se tratam de servidores públicos, a questão moral torna-se ainda mais
séria. A sociedade espera desses profissionais um comportamento moral exemplar.
As sociedades transformam-se e os valores culturais também. Com isso também
se altera o conteúdo moral no meio social. O que antes era legal e aceitável, hoje pode
não ser mais admissível. Assim ocorre com o instituto do Nepotismo, onde se substitui a
avaliação de mérito pela valorização de laços de parentesco.
É notório que o emprego do Nepotismo na Administração Pública era
corriqueiro. No entanto, essa prática não é compatível com o atual Estado Democrático
de Direito e é antagônica à moralidade administrativa.
Com o intuito veemente de combater a prática, fruto de nossa cultura
paternalista, em 2008, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante no. 13,
que teve como objetivo estipular vedações a nomeação de servidores por influência de
autoridades ou agentes públicos ligados a esse por laços de parentesco, causando uma
alteração drástica no sistema de contratação para o serviço público. A norma do STF
impede a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas.
O Supremo Tribunal Federal, posteriormente, excetuou a regra, permitindo que a
Súmula n 13 não se aplicasse a cargos de natureza política. Assim, os cargos políticos
não estão dentro dos cargos que configurariam nepotismo.
Tal entendimento acarretou e ainda acarreta dificuldades em sua interpretação e
aplicação. Mesmo formulada em 2008, a súmula ainda causa divergências doutrinárias.
É neste sentido que este trabalho tenta refletir se a inaplicabilidade da súmula
aos agentes políticos pode funcionar como uma válvula de escape para a prática do
nepotismo maculando o princípio da moralidade, que a sumula foi criada para
resguardar.

2. PROBLEMA

A Súmula no 13 do STF foi editada para combater a prática do nepotismo, que


viola os princípios da moralidade, igualdade, eficiência e da impessoalidade
administrativas.
A problemática do tema emerge a partir da exceção a interpretação da súmula
que passou a admitir a nomeação de parentes para os cargos de natureza política,
justamente aqueles que têm o encargo de deliberar sobre rumos do governo e que mais
se deve exigir um comportamento moral.
Pelo exposto, o presente artigo tem por sua principal finalidade a abordagem da
problemática que reside na seguinte questão: A inaplicabilidade da Súmula no 13 do
STF aos cargos políticos pode violar o princípio da moralidade e legitimar abusos?

3. HIPÓTESES

4. JUSTIFICATIVA

Como já explicitado a Súmula no 13 do STF foi criada para combater o


nepotismo que afligia o serviço público, com a ressalva posterior de não inclusão dos
cargos de natureza política no seu campo de aplicação.
A justificação para a realização deste trabalho insurge a partir da estranheza
causada pelo fato de que justamente o agente político, aquele que tem função basilar
para o funcionamento da administração pública, que faz parte dos cargos mais
importantes dentro do poder público e que tomam as deliberações fundamentais para o
bem da sociedade, não passe pelo crivo do nepotismo.
O tema proposto neste trabalho faz jus a debates devido a sua complexidade e
aplicação no campo da Administração Pública e o desenvolvimento deste permitirá um
maior esclarecimento sobre temática.
Mesmo depois de anos de vigor da mencionada súmula, ainda há divergências
teóricas, doutrinárias e jurisprudências no tocante ao tema escolhido o que instigou a
realizar essa pesquisa.

5. OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

No âmbito da temática fazer uma reflexão crítica sobre a inaplicabilidade da


Súmula no 13 do STF aos cargos políticos sob a ótica do principio da moralidade.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar se a nomeação de parentes para cargos políticos viola o


princípio da moralidade administrativa;
 Verificar se a interpretação dada à súmula pode legitimar abusos;
 Examinar se a interpretação do STF ao excluir os agentes políticos do
campo de aplicação da Súmula no 13 estaria retrocedendo o combate ao
nepotismo.

6. SÚMULA VINCULANTE Nº 13 do STF

6.1 NEPOTISMO

6.2 AGENTES POLÍTICOS E NÃO POLÍTICOS

6.3 PRECEDENTES AO ENUNCIADO VINCULANTE

6.4 JURISPRUDÊNCIA POSTERIOR AO ENUNCIADO VINCULANTE

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