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ANDRÉ REIS

RACIOCÍNIO
LÓGICO
TEORIA
107 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS

¾ Teoria e Seleção das Questões:


Î Prof. André Reis

¾ Organização e Diagramação:
Î Mariane dos Reis

1ª Edição
OUT − 2012

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou pro-
cesso. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
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SUMÁRIO
1. ESTRUTURAS LÓGICAS / OPERAÇÕES LÓGICAS ........................................................................ 05
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 17

2. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .............................................................................................................. 24


Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 26

3. RACIOCÍNIO VERBAL....................................................................................................................... 29
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 30

4. RACIOCÍNIO MATEMÁTICO ............................................................................................................. 31


Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 49

GABARITOS ....................................................................................................................................... 56
Raciocínio Lógico Teoria e Questões por Tópicos Prof. André Reis

RACIOCÍNIO LÓGICO
RACIOCÍNIO LÓGICO- QUANTITATIVO: Esta prova tem o objetivo de medir a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica
de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as
condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Nenhum conhecimento mais profundo de lógica formal ou matemática será
necessário para resolver as questões.

Baseado no conteúdo programático pedido no edital e nas questões das provas de concursos realizadas pela
FCC, referente à disciplina de Raciocínio Lógico-Quantitativo, enumeramos, a seguir, os pontos mais relevantes, vi-
sando facilitar e orientar os estudos dos candidatos. Vamos trabalhar!

1 ESTRUTURAS LÓGICAS / OPERAÇÕES LÓGICAS.

1 − Introdução à Lógica Argumentativa Proposição Simples e Composta


Uma proposição é considerada simples quando não
Proposições contem qualquer outra proposição como sua compo-
nente. Uma proposição simples não pode ser subdividi-
Para a lógica matemática, uma proposição repre- da em outras proposições.
senta uma sentença em forma de palavras ou símbolos,
Na prática, a proposição simples não apresenta co-
que exprime uma ideia, à qual poderemos atribuir ape- nectivos lógicos do tipo: “e”, “ou”, “se...entao...” e “se, e
nas dois valores: verdadeiro ou falso. somente se”.

Apenas às sentenças declarativas poderemos atri- Se uma proposição não for simples será chamada
buir tais valores. Assim, as sentenças interrogativas e ex- composta. As proposições compostas contêm como su-
as componentes, proposições simples.
plicativas não serão consideradas proposições.
Exemplos:
Exemplos:
f Ana viaja ou Luís compra um livro.
f João corre todos os dias.
f Carla vai a Roma e Pedro vai à França.
f O número 10 é par.
f Se corro então fico cansado
f Todos os homens trabalham. f Um número é par se e somente se for múlti-
f Paulo comprou um livro. plo de 2.
f Ana mora em São Paulo.
Todos esses exemplos são proposições compostas pois
f 2 é um número par. existem conectivos lógicos ligando proposições simples.
Esses conectivos estão negritados.
¾ Não são proposições
f Onde você mora? Sentenças Abertas
f Que susto!
f Preste atenção! São sentenças nas quais aparecem variáveis. Substi-
tuindo valores nessas variáveis, transformamos uma sen-
f x é maior que y.
tença aberta em uma proposição.
f Faça uma redação.
f Escreva uma poesia. Exemplo:
f Qual é o número que somado com 3 é igual
De um modo geral não são proposições, sentenças a 10?
interrogativas, imperativas, interjeições e expressões com
Solução: x + 3 = 10 é a interpretação lógica do pro-
variáveis.
blema. Substituindo x por 7, a sentença aberta assume o
valor verdadeiro. Substituindo x por 8, a sentença aberta
Note que para uma dada proposição necessariamente
assume um valor falso. Note que substituindo em x trans-
devemos associar um e apenas um valor lógico: verdadeiro formamos uma sentença aberta em uma proposição.
ou falso. Caso você não consiga associar esse valor, a
sentença pode até exprimir uma ideia, mas não é con- De um modo geral, as expressões interpretadas por
siderada uma proposição. variáveis são sentenças abertas.

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Exemplos: A disjunção “p ou q” pode ser escrita como: p ∨ q:
f x+ y é um número positivo Silvana fala espanhol ou Silvana fala alemão.

f x é menor que y Para que uma disjunção lógica seja verdadeira,


f 2x + 3y = 10 basta que pelo menos uma de suas componentes seja
verdadeira.

Conectivos Lógicos Essa definição equivale a dizer que uma disjunção


só será falsa quando todas as suas componentes foram
Vimos que proposições consideradas simples são quan- falsas.
do não apresentam conectivos em sua composição. Já as
proposições compostas apresentam tais conectivos. Por- Resumindo essa definição em uma tabela-verdade,
tanto, os conectivos são elementos que transformam as para duas proposições simples teremos:
proposições simples em compostas. Assim como na ma-
temática básica, podemos definir as quatro operações fun- p q p ∨ q
damentais, na lógica podemos trabalhar com quatro co-
v v v
nectivos fundamentais.
v f v
Conectivo “e” (conjunção lógica) f v v

Duas ou mais premissas ligadas por esse conectivo f f f


caracteriza a chamada conjunção lógica.
Conectivo “se...entao...” (condicional)
Exemplo:
f Considere as premissas simples: Duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
p. Alfredo comprou um carro. “se...então...”representa uma condicional. A condicional
se p então q pode ser simbolicamente representada por
q: Inês comprou um livro.
p → q.
A composição Alfredo comprou um carro e Inês
comprou um livro é uma conjunção, cuja representação p → q lê-se: se p então q
é p ∧ q.
Obs: podemos ler também como p implica em q.
p ∧ q lê-se: p e q
A proposição p é chamada condição e a proposição q
é chamada conseqüente. Podemos ainda afirmar que
Uma proposição composta por conjunção lógica é “p é suficiente para q” e “q é necessário para p”. Essas
verdadeira quanto todas suas componentes são verdadeiras. duas últimas afirmações serão detalhadas mais adiante.
Se pelo menos uma das componentes for falsa, então Para que uma condicional seja falsa é necessário que a
toda a proposição é falsa. Por duas proposições simples condição seja verdadeira e a conseqüência seja falsa.
podemos resumir as possibilidades na seguinte tabela- Resumindo em uma tabela-verdade para duas premissas p
verdade: e q temos:

p Q p ∧ q P Q p → q
v V v v V v
v F f v F f
f v f f V v
f f f f F v

Conectivo “ou” (disjunção lógica) Observe que uma condicional só é falsa em uma
situação, caso contrário é verdadeira.
Duas ou mais premissas ligadas pelo conectivo
“ou” caracteriza a chamada disjunção lógica cujo sím- Conectivo “se, e somente se” (bicondicional)
bolo é “ ∨ ”.
Denominamos bicondicional a proposição composta
p ∨ q lê-se: p ou q por duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
“se e somente se”

Exemplo: A bicondicional “p se, e somente se q” é representada


f Considere as proposições simples: simbolicamente por p ↔ q.
p: Silvana fala espanhol.
q: Silvana fala alemão. p ↔ q lê-se p e somente se q

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Exemplo:
Exercícios Propostos
f p: x é um número par.
f q: x é um múltiplo de 2. 1. As sentenças abaixo podem ser abertas ou declarativas.
f p ↔ q: x é um número par se e semente se x é Faça a classificação:
um múltiplo de 2.
a) A terra gira.
Como o próprio nome e representação simbólica b) x + 4 = 10.
sugerem, uma bicondicional pode ser escrita como duas c) x > y.
condicionais: d) Luis fala italiano.
e) Pedro pilota motos.
p → q “se p então q” e q → p “se q então p”.
Soluções:
Uma bicondicional é verdadeira quando p e q têm a) premissa
o mesmo valor lógico, isto é, ambas verdadeiras ou am-
b) aberta
bas falsas.
c) aberta
O quadro de tabela-verdade resume a definição d) premissa
dada. e) premissa

p Q p ↔q 2. Complete as lacunas fazendo a negação da premissa:


v V v
a) Se é verdade que Luis mente então não é verdade
v F f que ______________________________
f V f b) Se é verdade que os homens são imortais, não é
f f v verdade que _________________________
c) Se não é verdade que os cavalos não voam então
Note que, para valores iguais de p e q a bicondicio- é verdade que________________________
nal é verdadeira.
Soluções:

Negação de Premissas a) Luis não mente


b) Os homens são mortais
Como primeira definição de uma negação lógica c) Os cavalos voam
de uma premissa p, podemos entender como a troca
do valor lógico de p. Sendo assim, se p for verdadeira 3. Considere as premissas:
sua negação será falsa e se p for falsa sua negação será p: Luis estuda Matemática.
verdadeira.
q: Luis estuda Lógica.
Dada uma premissa p, sua negação pode ser feita: r: Luis passa no concurso
f “não é verdade que p”.
Determine as proposições compostas:
f “não p”.
f “é falsa que p”
a) p → (q ∧ r)
A negação de p será representada simbolicamente
Solução:
por ~p.
Se Luis estuda Matemática então estuda Lógica e
~p lê-se: não p passa no concurso

b) (~p ∧ ~q) → ~r
O quadro tabela-verdade para a negação de uma
premissa será:
Solução:
Se Luis não estuda Matemática e não estuda Lógica
p ~p
então não passa no concurso
v f
c) r ↔ (p ∨ q)
f v
Solução
Se p for verdadeira sua negação é falsa e se p for Luis passa no concurso se, e somente se, estuda Ma-
falsa sua negação é verdadeira. temática ou estuda lógica

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2. Todo A é B e nenhum C é A.
Proposições Categóricas
Solução: Observe que não foi dada relação alguma
entre os conjuntos E c B. então temos as possíveis re-
Introdução presentações:

É estudado na Teoria dos conjuntos que os diagramas


de Venn-Euler facilitam a compreensão das relações en- Nenhum C é B
tre dois conjuntos distintos. Para fixar recordes que um
conjunto A pode ser representado por:

Algum C é B

Onde U representa o conjunto universo.


Todo C é B
Na lógica de argumentação, esses diagramas são
úteis na representação de proposições como:

• Todo A é B ⎫

• Algum A é B ⎬ Proposições Nas três possibilidades foram satisfeitas as condições
⎪ categóricas iniciais: Todo A é B e nenhum C é A. para que uma
• Nenhum A é B ⎭
conclusão seja necessariamente verdadeira, ela deve
Essas proposições são simbolicamente representadas satisfazer a essas três representações.
por:
3. Todo A é B e nem todo C é B mas algum C é A.

Solução: A representação da proposição é:


Todo A é B

Algum A é B

4. Dado que rodo A é R e nenhum G é A, segue ne-


cessariamente que:

a) Algum R não é G.
b) Nenhum G é r.
Nenhum A é B c) Todo G é R.
d) Algum G não é R.
e) Todo R é A.

Exemplos: Solução: a primeira ideia para resolver esse tipo de


questão é representar as possibilidades dos diagramas.
1. Todo A é B e nenhum C é B.
1)
Solução: A proposição composta pode ser representada
por: Algum G é R

2)

Algum G é R

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3)
Para uma implicação lógica:
Todo G é R
Negando a condição, nada podemos concluir
para a conseqüência.

A→B
Para que uma conclusão seja sempre válida, ela ~A → ?
deve satisfazer todas as possíveis representações. Ob-
serve que a conclusão Algum R não é G satisfaz as 3
possibilidades e portanto, é a resposta da questão. Vamos analisar a implicação: Se João canta então
Maria dorme.
Equivalente da Implicação Lógica
“Se João não canta então...” nada podemos afir-
A proposição categórica “todo A é B” é equivalente a mar para a conseqüência, pois a condição foi negada.
dizer que A implica em B. Representando simbolicamente. É importante observar que a maior parte das pessoas a-
firmaria: “Se João não canta então Maria não dorme”.

→ A→B Porém, pelo exposto anteriormente a afirmação está


← ERRADA. Então guarde que: negando a condição, nada
podemos afirmar para a conseqüência.
equivalente
Voltando ao exemplo dos paulistas e brasileiros fa-
remos agora mais uma indagação: é possível que um
cidadão não seja brasileiro e seja paulista? Resposta:
Para entender essa equivalência, vamos tomar um Não!
exemplo pratico: considere A o conjunto dos paulistas e
B o conjunto dos brasileiros. É claro que uma pessoa não pode ser paulista sem
que ela seja brasileira. Em termos matemáticos podemos
Todo paulista é brasileiro escrever: um elemento que não pertence a B com cer-
teza não pertence a A.

Se um elemento não pertencer


a B, com certeza não pertence
a A.

é equivalente a dizer que se é paulista é brasileiro.


A → B (A implica em B).
Portanto, se A implica em B, a negação de B implica
Esse exemplo é muito útil e sugere algumas conseqüências na negação de A.
de uma implicação. A afirmação recíproca “todo brasileiro
é paulista” é evidentemente falsa, pois um cidadão bra-
sileiro não é necessariamente paulista. Conclusão: A→B
~B → ~ Ã
Se A implica em B, não necessariamente B implica em A

Outra questão que poderia ser formulada è a se- Vamos analisar a implicação:
guinte: um cidadão não paulista é brasileiro ou não?
Depende! Se João canta então Maria dorme.

Temos não paulistas brasileiros e não brasileiros. Em


“Se Maria não dorme então João não canta”.
termos matemáticos podemos escrever: um elemento
que não pertence a A pode ou não pertencer a B
Observe que negando a conseqüência temos de
Se um elemento não pertence negar a condição conforme foi exposto acima.
a A, não podemos ter certeza
se lê pertence ou não a B.

A→B

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Para podermos resolver questões mais abrangentes
Exercícios Propostos na argumentação lógica vamos abordar neste tópico a
negação de proposições compostas, categóricas e outros
1. Ou Celso viaja ou Maria estuda. Se Maria estuda en- tipos de sentenças.
tão Carla vai ao cinema. Se Carla vai ao cinema então
o Brasil fica na Europa. Ora, o Brasil não fica na Europa.
Quais são as conclusões?
Negação da Conjunção ( ∧ )
Solução: Podemos resumir através dos símbolos lógicos. Regra de negação:

Celso ∨ Maria estuda. ~(p ∧ q) ↔ ~p ∨ ~q


Maria estuda → Carla vai ao cinema.
Carla vai ao cinema → o Brasil fica na Europa.
A simbologia acima apresenta que a negação
Dado: o Brasil não fica na Europa utilizaremos a teoria:
da proposição composta p e q é feita por ~p ou ~q
A → B então ~B → ~A.
Exemplos:
Sendo assim, a 1ª conclusão é que Carla não vai ao ci-
nema. Voltando à 1ª implicação concluímos que Maria
a) R: João anda e Maria dorme.
não estuda. Na disjunção lógica, pelo menos uma pre-
~R: João não anda ou Maria não dorme.
missa deve ser verdadeira. Como Maria não estuda en-
tão Celso viaja.
b) Q: Pedro canta e Luis lê.
1) Carla não vai ao cinema. ~Q:Pedro não canta ou Luis não lê
2) Maria não estuda.
3) Celso viaja. Obs: O conectivo “e” é substituído pelo conectivo “ou”.

2. Se o jardim tem flores o galo canta, mas se o jardim Negação da disjunção ( ∨ )


não tem flores o quintal fica sem abelhas. Mas o quintal
está cheio de abelhas. Quais são as conclusões? Regra de negação

Solução: ~p(p ∨ q) ↔ p ∧ ~q
Jardim tem flores → galo canta.
Jardim não tem flores → quintal sem abelha.
A simbologia acima representa que a negação da
composição “p implica em q” é feita por p e ~q.
Como o quintal está cheio de abelhas, foi negada a
conseqüência na 2ª implicação. Exemplos:
A→B
~B → ~A a) R: Carlos é alto ou Dado é magro.
~R: Carlos não é alto e Dado não é magro.
Então, a 1ª conclusão é que o jardim tem flores. Voltan-
do à 1ª implicação temos se o jardim tem flores o galo b) Q: Ernesto canta ou Flávia dorme.
canta. ~Q: Ernesto não canta e Flávia não dorme.
1) O jardim tem flores.
Obs: O conectivo “ou” é substituído pelo conectivo “e”
2) O galo canta.

3. Quando o dia amanhece João sai para trabalhar.


Negação da Implicação
Dado que o dia não amanheceu, qual é a conclusão?
Regra da negação
Solução: nenhuma. A condição foi negada. Vimos na
teoria que, caso a condição seja negada, nada pode- ~(p → q) ↔ p ∧ ~q
mos concluir.
A simbologia acima representa que a negação da
Negação composição “p implica em q” é feita por p e ~q.

Exemplos:
Na primeira parte da introdução à lógica de ar-
gumentação vimos que a negação de uma premissa p a) R: Se Bernardo tem um livro então Carla tem uma
tem como conseqüência a troca de valor lógico de p. flor.
Para retomar as ideias recorde a tabela-verdade. ~R: Bernardo tem um livro e Carla não tem uma flor.

P ~p b) S: Se Luis dança Maria chora.


~S: Luis dança e Maria não chora.
V f
A negação é feita ligando as proposições p e ~q pelo
F v
conectivo “e”.

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Para fixar melhor esta ideia de negação de uma c) S: Alguns políticos são honestos.
implicação, podemos imaginar a representação em di- ~S:Nenhum político é honesto.
agramas.
d) Q: nenhum filósofo é trabalhador.
A → B é o mesmo que
~Q: Algum filósofo é trabalhador.

2. Se Júlio e Paulo mentiram então Nestor comprou um


livro. Mas Nestor não comprou um livro. Qual é a conclu-
são?

Negar A → B significa dizer que tem um elemento Solução:


de A que não pertence a B. Em símbolos: Júlio mentiu e Paulo mentiu → Nestor comprou um livro.
x∈Aex ∉B A negação da conseqüência implica na negação
da condição. Portanto: Júlio disse a verdade ou Pedro
Negação da Bicondicional disse a verdade'.

Regra de negação: 3. Se é verdade que Bia canta toda vez que Luíza canta,
então não é verdade que:
~(p ↔ q) ↔ (~p ∧ q) ∨ (p ∧ ~q)
a) Bia não canta.
Podemos interpretar a negação da bicondicional b) Se Bia não canta Luiza não canta.
da seguinte forma: (~p e q) ou (p ∧ ~q). c) Luíza canta.
d) Luiza canta e Bia não canta.
Exemplos:
Solução: Letra D.
a) R: x é par se e somente se x é múltiplo de 2. Bia canta toda vez que Luiza canta significa que:
~R: x não é par e é múltiplo de 2 ou x é par e não é Luiza canta → Bia canta.
múltiplo de 2.
Não é verdade a negação dessa implicação.
b) S: Carlos canta se e somente se Luis viaja. Luíza canta e Bia não canta.
~S: Carlos não canta e Luis viaja ou Carlos canta e
Luis não viaja. Obs: ~(~p) ↔ p

Obs: são as negações das duas condicionais que po- Se p é verdade, então não é verdade a negação de p.
demos transformar a bicondicional.
Argumento
Negação das Proposições Categóricas.
É considerado um argumento, toda afirmação que
• Todo A é B. é conseqüência de uma seqüência finita de proposições.
Negação: existe pelo menos um A que não é B. Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q é representado por P1, P2, P3, ..., Pn Q
• Algum A é B.
Negação: nenhum A é B. Lê-se: “Que decorre de P1, P2, ..., Pn” ou “P1, P2, P3, ...,
Pn acarretam em Q”, etc.
• Nenhum A é B.
Negação: Algum A é B. Silogismos
Não podemos nos esquecer de que, basicamente, São argumentos formados por duas premissas e uma
negar uma premissa verdadeira significa torná-la falsa, e conclusão.
negar uma premissa falsa significa torná-la verdadeira.
Exemplo: Sabe-se que x = 3 ou x =2.
Exercícios Propostos Mas x ≠ 3, logo x = 2.

1. Negar as proposições: Esse tipo de silogismo é chamado disjuntivo. Dado


que A ou B sabemos que uma delas, pelo menos, deve
a) p: A terra gira. ocorrer. Se A não ocorre significa que ocorre B. Se B não
~p: A Terra não gira. ocorre então A ocorre. Representamos um silogismo dis-
juntivo por:
b) R: Todos os homens são poetas.
~R: Existe pelo menos um homem que não é poeta. (A ∨ B) ∧ ~A → B ou (A ∨ B) ∧ ~B → A

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Podemos ler a representação anterior da seguinte
forma: “A ou B e não A então B”. O que significa dada a
Exercícios Propostos
ocorrência de A ou B quando A não ocorre necessariamente
1. André, Beto e Caio trocam acusações:
B deve ocorrer ou quando B não ocorre. A deve ocorrer.
André diz: Beto mente.
Há um outro tipo de silogismo chamado hipotético.
Beto diz: Caio mente.
Simbolicamente ele pode ser representado por:
Caio diz: André e Beto mentem.

p→q Baseando nessas acusações, é correto afirmar que:


q→r
a) André e Beto mente.
p→r b) André diz a verdade.
c) Apenas Caio diz a verdade.
d) Apenas André mente.
Se p implica em q e q implica em r, então p implica
e) André e Caio mentem.
em r.
Solução:
A Validade do Argumento Fazendo a 1ª suposição “André diz a verdade”.
• Se a afirmação de André é verdadeira então Beto
Um argumento é válido se, e somente se, a conclusão mente, ou seja, Caio diz a verdade.
for verdadeira toda vez que as premissas forem verda-
• Se Caio diz a verdade então André e Beto mentem.
deiras. Um argumento de premissas P1, P2, ... Pn e conclu-
Contradição!! Observe que na suposição feita André diz
são q é válida se a implicação (P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn) → Q a verdade e Beto mente.
for verdadeira.
2ª suposição: Beto diz a verdade
O argumento não válido é chamado sofisma ou fa- • Se Beto diz a verdade, André está mentindo.
lácia. Um argumento só é sofismo quando premissas
• Se Beto diz a verdade, Caio está mentindo.
verdadeiras acarretam em outra conclusão falsa. Em
qualquer outra situação, o argumento é válido. Observe que realmente Caio mente quando afirma que
Beto e André mentem, pois Beto diz a verdade.
Exemplo
Não há contradição
Dado que x = 2 e y = 3. Concluímos que x + y é um
número par. Resposta: André e Caio mentem.

Solução: Se x = 2 e y = 3 são verdadeiras, x + y = 5 2. Tenho 3 pastas A, B e C.Uma delas é preta, a outra


que é ímpar. É um sofisma. Partindo de premissas verda- marrom e a terceira marfim, não necessariamente nesta
deiras a conclusão deve ser verdadeira. ordem. Sabendo que apenas uma das declarações é
verdadeira:

Argumentos que envolvem Verdades e Mentiras A é preta


B não é preta
Neste tópico apresentaremos várias argumentações C não é marfim
que apresentam os vocábulos “verdades” e “mentiras”.
Na realidade, cada situação apresenta algum raciocínio Então qual é a cor de cada uma das pastas?
inerente ao problema. De um modo geral, devemos
conduzir as soluções por duas ideias centrais: Solução:

• Podemos atribuir a quem pertence a verdade 1ª suposição: é verdade que “A é preta”.


ou mentira fazendo suposições.
• Já chegamos a uma contradição pois B não é preta
• Em cada suposição não podemos encontrar con- também é uma verdade.
tradições. Caso seja encontrada alguma con-
tradição, então a suposição inicial feira, está 2ª suposição: é verdade que “B não é preta”.
equivocada. Devemos escolher outra suposição • Neste caso B pode ser marrom ou marfim. Construí-
para conduzir o problema. mos então o quadro abaixo.
B = marrom
Não existe uma regra que resolva todas as situações.
C = marfim
Devemos ler o enunciado com a maior atenção possível,
A = preta
usar as duas ideias centrais apresentadas e muito bom
B = marfim
senso.
C = marfim
A = marrom

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• Observe que na suposição, “C não é marfim” é fal-
sa, pois existe apenas uma verdade. No primeiro
Problemas sobre Correlacionamento
quadro concluímos que A é preta. Contradição!
São problemas nos quais são dadas informações ar-
bitrárias envolvendo: pessoas, lugares, objetos ou even-
Se A fosse preta existiram duas verdades. No segun-
tos fictícios.
do quadro também há contradição.

O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os


3ª suposição: É verdade que “C não é marfim”
dados dessas informações.
• Neste caso C pose ser preta ou marrom.
C = preto Dito de outra forma, quando o exercício lhe pedir
B = preta que identifique "quem usou o quê, quando, com quem,
A=? de que cor etc.
C = marrom
B = preta
A = marfim
Exercício Proposto
• O última quadro não apresenta contradições pois 1. (Agente Administrativo/2010-FCC) Três Agentes Admi-
na suposição de que apenas “C não é marfim” é nistrativos - Almir, Noronha e Creuza - trabalham no De-
verdadeira, concluímos que B é preta donde a úni- partamento Nacional de Obras Contra as Secas: um, no
ca possibilidade é: setor de atendimento ao público, outro no setor de com-
pras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que:
A = marfim
B = preta • Esses Agentes estão lotados no Ceará, em Per-
C = marrom nambuco e na Bahia;
• Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha
3. Antônio, Beto, Carlos e Daniel trocam acusações sobre no setor de compras;
quem quebrou a vidraça do vizinho quando estavam jo- • Creuza trabalha no almoxarifado;
gando bola:
• O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de
compras.
Antônio afirma: Beto é o culpado
Beto afirma: Carlos é o culpado Com base nessas informações, é correto afirmar que o
Carlos afirma: Danilo é inocente Agente lotado no Ceará e o Agente que trabalha no
Danilo afirma: Antonio é inocente. setor de atendimento ao público são, respectivamente,

a) Almir e Noronha.
Se existir apenas uma verdade nestas declarações po-
b) Creuza e Noronha.
demos concluir que:
c) Noronha e Creuza.
d) Creuza e Almir.
a) Apenas Antônio é culpado.
e) Noronha e Almir.
b) Beto e Carlos são os culpados.
c) Apenas Carlos é inocente.
Solução:
d) Antônio ou Danilo são os culpados.
e) Danilo e Carlos são inocentes. Primeiro Passo: preparação da tabela principal.
Será construída, como meio de facilitação visual pa-
Solução: Observe que se Beto fosse culpado ou Carlos
ra a resolução desse tipo de problema, a seguinte tabe-
culpado, então teria mais de um culpado, pois existe
la dita principal.
apenas uma verdade nas declarações. Assim:
São três grupos de informações: Agente, Local de
1ª suposição: Carlos disse a verdade. Então todos os ou- Trabalho e Lotação.
tros estão mentindo; pelo enunciado da questão. Escolha um deles e coloque cada um de seus elemen-
Beto culpado (M) tos em uma linha. Neste exercício, escolhemos os Agentes
(Almir, Noronha e Creuza) como grupo de referência ini-
Carlos culpado (M)
cial.
Danilo inocente (V)
Antônio inocente (M)
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Concluímos que Antônio é o culpado.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia

2ª suposição: Danilo disse a verdade. Fazendo a mesma Almir


análise anterior, concluímos que Danilo é o culpado. Noronha

Creuza

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Segundo Passo: construção da tabela-gabarito. Marque um "S" na tabela principal, na célula
Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas comum a Creuza e "Almoxarifado", e "N" das
em alguns casos ela é fundamental para que você en- demais células correspondentes a esse "S".
xergue informações que ficam meio escondidas na ta-
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
bela principal.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
Haverá também ocasiões em que ela lhe permitirá
conclusões sobre um determinado elemento. É o caso, Almir N
por exemplo, de serem quatro possibilidade e você notar Noronha N
que três já estão preenchidas na tabela-gabarito. Nesse
Creuza N N S
caso, você perceberá que só resta uma alternativa para
a célula não-preenchida.
Após as informações "1" e "2" a nova tabela princi-
Um outro ponto que deve ser ressaltado é que as
pal será dada por:
duas tabelas se complementam para visualização das
informações. Por isso, a tabela-gabarito deve ser usada LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
durante o preenchimento da tabela principal, e não de-
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
pois.
Almir N N N
A primeira linha de cabeçalho será preenchida com os
nomes dos grupos. Nas outras linhas, serão colocados os Noronha N
elementos do grupo de referência inicial na tabela princi- Creuza N N S
pal (no nosso exemplo, o grupo de Agentes).
Pela tabela acima, percebemos que Almir tra-
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO balha no setor de "Atendimento", pois foi a única
Almir alternativa que ficou de "Local de Trabalho" pa-
ra ele. Assim, teremos a tabela principal e tabela-
Noronha
gabarito a seguir:
Creuza
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Terceiro Passo: início do preenchimento das tabelas (prin- Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
cipal e gabarito) com as informações mais óbvias do pro-
Almir S N N N
blema, aquelas que não deixam margem a nenhuma dú-
vida. Noronha N N

Em nosso exercício: Creuza N N S

Retire os elementos do enunciado e preencha a tabe-


la principal com "S" (Sim) ou "N" (Não), de acordo com as AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO
informações fornecidas. Ao encontrar um "S" em uma célu-
Almir Atendimento
la, preencha o restante da linha e da coluna com "N".
Noronha
Imediatamente marcado um "S", preencha a tabela-
gabarito com a informação quando possível. Creuza Almoxarifado

1. Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha


Pela tabela principal acima, percebemos que
no setor de compras;
Noronha trabalha no setor de "Compras", pois foi
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO a única alternativa que ficou de "Local de Tra-
balho" para ele. Assim, teremos a tabela principal
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
e tabela-gabarito a seguir:
Almir N N
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Noronha

Creuza Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia

Almir S N N N
2. Creuza trabalha no almoxarifado; Noronha N S N

Registre essa informação imediatamente na ta- Creuza N N S


bela-gabarito:

AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO

Almir Almir Atendimento

Noronha Noronha Compras

Creuza Almoxarifado Creuza Almoxarifado

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3. O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de
compras.
Tautologias, Contingências e Contradições
Pelas informações da tabela principal acima, con-
cluímos que o Agente lotado no Ceará, que tra-
Tautologia
balha no setor de Compras é Noronha.
Denomina-se tautologia a proposição que é sempre
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO verdadeira. A tabela-verdade de uma tautologia contém
em sua última coluna apenas valores lógicos verdadeiros.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia

Almir S N N N N
Contingência
Noronha N S N S N N

Creuza N N S N Denomina-se contingência a proposição composta


que pode ser verdadeira ou falsa. A tabela-verdade de
Registre essa informação imediatamente na ta- uma contingência contém, em sua última coluna valores
bela-gabarito: lógicos verdadeiros ou falsos.
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO

Almir Atendimento Contradição


Noronha Compras Ceará
Denomina-se contradição a proposição que é sem-
Creuza Almoxarifado pre falsa. A tabela-verdade de uma contradição con-
tém, em sua última coluna, apenas valores lógicos falsos.
Diante das novas informações a tabela principal
será dada por:
Exemplo
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
1. Vamos verificar se a proposição composta abaixo é
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia uma tautologia, contingência ou contradição.
Almir S N N N N

Noronha N S N S N N
Se João canta então João canta ou Maria compra
um livro
Creuza N N S N

Vamos denominar p: João canta e q: Maria compra


Conclusões finais baseadas na tabela acima: um livro. Então a proposição composta pode ser des-
a) Almir está lotado em "Pernambuco", pois foi a crita como:
única alternativa que ficou de "Estados de Lota-
ção" para ele; p → (p ∨ q)

b) Creuza está lotado na "Bahia", pois foi a única al- Construindo um quadro de possibilidades
ternativa que ficou de "Estados de Lotação" para
ela;
p q p ∨ q p → (p ∨ q)
Assim as tabelas finais (principal e gabarito) serão as
v v v v
seguintes:
v f v v
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
f v v v
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
f f f v
Almir S N N N S N

Noronha N S N S N N • A última coluna da tabela apresenta apenas


Creuza N N S N N S valores verdadeira, portanto trata-se de uma
TAUTOLOGIA.

AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO


• Note que construímos todas as possibilidades para
Almir Atendimento Pernambuco p e q. Em seguida, analisamos a tabela verdade
Noronha Compras Ceará
da disjunção p ∨ q. E finalmente a tabela-verdade
da implicação p → (p ∨ q)
Creuza Almoxarifado Bahia

Assim o Agente lotado no Ceará e o Agente que tra-


balha no setor de atendimento ao público são respecti-
vamente: Noronha e Almir.
Gabarito: Letra "e"

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2. Demonstrar que a proposição p ∨ (p ∧ ~q) é uma Observe que é suficiente ser paulista para ser brasi-
contingência. leiro, mas não é necessário ser paulista para ser brasilei-
ro, ou seja, basta ser paulista para ser brasileiro, mas não
Solução: construindo a tabela verdade
precisa ser paulista para ser brasileiro, pois existem brasi-
q ~q (p ∧ ~q) p ∨ (p ∧ ~q) leiros que não são paulistas. Dessa forma, podemos es-
p
crever P → B, onde P é suficiente para B, mas não neces-
v v f f v sário. Agora observe que é necessário ser brasileiro para
v f v v v ser paulista, mas não é suficiente. Afirmamos que é neces-
sário pois se um elemento “estiver fora” do conjunto B en-
f v f f f
tão ele “está fora” de A. Para as conclusões finais, observe
f f v f f que não basta se brasileiro para ser paulista.

A construção foi feira por etapas: Condição Suficiente


1ª) As possibilidades para p e q (1ª coluna)
2ª) Na 2ª coluna a tabela de negação de q. Se A é suficiente para B temos que:
3ª) Na 3ª coluna a operação entre parênteses (p ∧ ~q). • A → B (A implica em B).
4ª) Na 4ª coluna o resultado final. • Todo A é B

3. Se Paulo e Luís viajam então Paulo viaja.


(representação em forma de
Solução: Fazendo p: Paulo viaja e q: Luís viaja, a conjunto)
proposição pode ser escrita como: (p ∧ q) → p

Construindo a seqüência da tabela-verdade

p q p ∧q (p ∧ q) → p
v v V v • A ocorrência de A acarreta na ocorrência de B.

v f F v
Condição Necessária
f v F v
f F F v Se B é necessária para A:
• A→B
É uma tautologia.
• Todo A é B

Condição Suficiente, Condição Necessária, Con-


dição Necessária e Suficiente
Vamos abordar neste tópico a relação que existe
entre conjuntos e operadores lógicos. De uma forma em
geral, a lógica matemática se preocupa em conectar
ideias e tirar conclusões a partir destas. Quando abordamos
situações em geral, temos condições impostas para tais.
Essas condições muitas vezes são suficientes para desencadear Condição Necessária e Suficiente
um processo de conclusões ou ainda necessárias para
que as conclusões possam surgir. Se A é necessária e suficiente para B, então:
• A ↔ B (equivalência lógica)
Para ilustrar, vamos abordar uma situação cotidiana e,
a partir dela faremos as definições matemáticas. Volte- • Todo A é B e todo B é A.
mos a um exemplo inicial: considere a afirmação: todo • A=B
paulista é brasileiro.

Representando em forma de conjuntos.

P: conjunto dos paulistas.


B: conjunto dos brasileiros.
• Se A ocorre então B também ocorre.
• Se A não ocorre então B não ocorre.

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Exemplos: 3. Toda vez que Ana vai ao parque Bia fica triste. En-
tão, Bia não ficar triste é condição suficiente para:
1. Considere que A é necessária para B e é suficiente a) Ana ir ao parque.
para C. Considere ainda que C é necessária e sufi- b) Ana não ir ao parque
ciente para D. Assim, quando D não ocorre tiramos c) Não podemos concluir.
quais conclusões?
Solução:
Solução: o primeiro passo para a solução é escrever
Ana vai ao parque → Bia fica triste.
o problema em forma de operações lógicas:
Escrevendo a equivalente:
B →A • A é necessário para B Bia não fica triste → Ana não vai ao parque.
A→C • A é suficiente para C
C→D • C é necessária e suficiente para D • Bia não ficar triste é suficiente para Ana não ir
ao parque .
• Quando D não ocorre, são conclusões:
1) C não ocorre. Alternativa "B"
2) A não ocorre 4. (ESAF) O rei ir à caça é condição necessária para a
3) B não ocorre duquesa sair do castelo, e é condição suficiente pa-
ra a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde
Recorde que: encontrar a princesa é condição necessária e suficiente
P→q para o barão sorrir e, é condição necessária para a
duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Quais as
~q → ~p
conclusões?
A não ocorrência de q acarreta na não ocorrência
Solução: A questão apresentava as alternativas pos-
de p.
síveis dentre as conclusões que vamos tirar. O primei-
ro passo seria utilizar as operações lógicas:
2. O gato miar é condição suficiente para o pássaro
cantar. Quando o pássaro não canta concluímos que:
Duque sair do castelo → rei ir á caça.
a) O gato mia.
Rei ir à caça → duquesa ir ao jardim.
b) O gato não mia.
Conde encontrar a princesa ↔ barão sorrir.
c) Não podemos tirar conclusões.
Duquesa ir ao jardim → conde encontrar a princesa.
Solução: gato miar → pássaro cantar. Dado que: o barão não sorriu, temos as conclusões:
1) O conde não encontra a princesa.
Quando o pássaro não canta concluímos que o ga- 2) A duquesa não foi a jardim.
to não mia.
3) O rei não foi a caça.
Alternativa "B". 4) O duque não saiu do castelo.

QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS

Estruturas Lógicas
1. [Anal. Jud.-(Espec. Anal. Sist.)-(CAT)-(T1)-TJ-RJ/2012-FCC].(Q.33) O Congresso Triangular de determinada especiali-
dade médica ocorre anualmente em uma dentre três cidades: Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou São Paulo. Existem
duas regras para definir a sede do Congresso Triangular de determinado ano:

− uma mesma cidade não pode sediar o congresso em dois anos consecutivos;
− em qualquer período de cinco anos consecutivos, uma mesma cidade não pode sediar mais do que duas edições
do congresso.

Em 2007, a cidade de Belo Horizonte sediou o Congresso Triangular que, em 2012, ocorrerá no Rio de Janeiro. Em
2009, ele não aconteceu no Rio de Janeiro. Apenas com essas informações, pode-se concluir que, em 2010, o Con-
gresso Triangular

a) certamente ocorreu no Rio de Janeiro.


b) certamente ocorreu em Belo Horizonte.
c) pode ter ocorrido no Rio de Janeiro ou em Belo Horizonte.
d) certamente ocorreu em São Paulo.
e) pode ter ocorrido no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

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2. [Téc. Bancário III-(Ár. Inform.)-(Desenv.)-(CA01)-(T1)- 4. [Auditor-Fiscal Trib. Munic. I-(Gestão Trib.)-(P1)-(CA01)-
BANESE/2012-FCC].(Q.38) A tabela a seguir mostra a si- (T1)-Pref. Munic.-SP/2012-FCC].(Q.49) As letras A, B, C, D,
tuação dos quatro primeiros colocados em um campe- E, F, G e H deverão ser distribuídas pelos oito quadrados
onato de futebol faltando uma rodada para o seu tér- da figura abaixo, de modo que em cada quadrado seja
mino. escrita uma única letra e todas as letras sejam escritas
uma única vez. Duas letras que ocupem posições con-
secutivas no alfabeto (por exemplo, A e B, ou ainda, F e
Colocação Equipe Pontos Número de Vitórias G) não poderão ser escritas em quadrados ligados por
1ª A 74 23 uma linha.

2ª B 73 21
3ª C 72 21
4ª D 68 20

Na última rodada, acontecerão os seguintes jogos:

Equipe A x Equipe B Equipe C x Equipe D

O campeão será o time que tiver conquistado o maior


número de pontos no campeonato. Em caso de empate
nesse critério, o campeão é aquele com o maior núme-
ro de vitórias. Em cada jogo, uma equipe ganha 3 pon-
tos em caso de vitória, 1 ponto em caso de empate e 0
ponto em caso de derrota. Em relação às chances de
cada equipe sagrar-se campeã, considere as afirmati-
vas abaixo. Nessas condições, para que o problema possa ser resol-
vido, no quadrado destacado pelo sombreado
I. Se a equipe A vencer ou empatar sua partida, será a
campeã. Caso contrário, não leva o título. a) poderá ser escrita a letra A ou a letra H.
b) poderá ser escrita a letra B ou a letra G.
II. Se a equipe B vencer sua partida, será a campeã. Ca- c) poderá ser escrita a letra C ou a letra F.
so contrário, não leva o título. d) deverá, necessariamente, ser escrita a letra A.
III. Se a equipe C vencer sua partida e as equipes A e B e) deverá, necessariamente, ser escrita a letra D.
empatarem seu jogo, C será a campeã. Caso contrário,
não leva o título. 5. [Auditor-Fiscal Trib. Munic. I-(Gestão Trib.)-(P1)-(CA01)-
(T1)-Pref. Munic.-SP/2012-FCC].(Q.50) Para a prova final
Está correto o que se afirma em de um concurso de televisão, serão colocadas 20 caixas
no palco, numeradas de 1 a 20. Em cada caixa, haverá
a) I e II, apenas. uma pista diferente, que ajudará a desvendar o enigma
b) II e III, apenas. da noite. Um a um, os 20 concorrentes serão sorteados
c) II, apenas. para ter acesso às pistas, de acordo com a seguinte re-
d) III, apenas. gra:
e) I, II e III.
− o 1º sorteado lerá as pistas das caixas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20,
3. [Auditor-Fiscal Trib. Munic. I-(Gestão Trib.)-(P1)-(CA01)-
(T1)-Pref. Munic.-SP/2012-FCC].(Q.48) Arlete e Salete são − o 2º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 2, 4, 6, 8,
irmãs gêmeas idênticas, mas com uma característica 10, 12, 14, 16, 18 e 20,
bem diferente: uma delas só fala a verdade e a outra − o 3º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 3, 6, 9,
sempre mente. Certo dia, um rapaz que não sabia qual 12, 15 e 18,
das duas era a mentirosa perguntou a uma delas: "Arlete − o 4º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 4, 8, 12,
é mentirosa?". A moça prontamente respondeu: "Sim". 16 e 20,
Analisando somente a resposta dada, o rapaz pôde − o 5º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 5, 10, 15
concluir que havia se dirigido a e 20,
− o 6º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 6, 12 e
a) Arlete, e que ela era a irmã mentirosa. 18, e assim sucessivamente, até o 20º sorteado, que só
b) Arlete, e que ela não era a irmã mentirosa. lerá a pista da caixa 20.
c) Arlete, mas não pôde decidir se ela era a irmã menti-
rosa. Algumas pistas serão lidas por um número par de con-
d) Salete, e que ela não era a irmã mentirosa. correntes e as demais serão lidas por um número ímpar
e) Salete, mas não pôde decidir se ela era a irmã menti- de concorrentes. A quantidade de pistas lidas por um
rosa. número ímpar de concorrentes é

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a) 4. 9. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.21)
b) 5. Durante um almoço, três amigas escreveram, ao mesmo
c) 7. tempo, as seguintes frases em seus respectivos diários:
d) 8.
e) 10. Paula → Hoje é sexta-feira e ontem foi domingo, mas
amanhã será quarta-feira.
6. [Assist. Adm. Jr.-(C34)-(T1)-METRÔ-SP/2012-FCC].(Q.40) Júlia → Ontem foi segunda-feira, mas amanhã será terça.
Três técnicos da Cia. do Metropolitano de São Paulo − Luíza → Hoje é terça-feira, mas ontem foi quinta.
Aurélio, Dante e Jorge − trabalham nas Linhas 1, 2 e 3,
onde atuam nas áreas Administrativa, de Manutenção e Apesar de as frases serem inconsistentes como um todo,
de Segurança, não respectivamente. Considere as se- cada amiga registrou exatamente uma informação cor-
reta em seu diário. Desse modo, o almoço ocorreu numa
guintes informações:
a) segunda-feira.
− Jorge trabalha na área de Segurança; b) terça-feira.
− o que trabalha na Linha 1 atua na área de Manuten- c) quarta-feira.
ção; d) quinta-feira.
e) sexta-feira.
− Aurélio não trabalha na Linha 3 e não trabalha na á-
rea Administrativa.
10. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.23)
De acordo com as regras do campeonato mundial de
Com base nessas informações, é correto afirmar que o certa modalidade, o troféu é de posse transitória, isto é,
técnico que trabalha na Linha 1 e aquele que atua na a seleção vencedora de uma edição do campeonato
área Administrativa são, respectivamente, manterá o troféu em seu poder apenas até a próxima edi-
ção, quando ele será transferido à nova campeã. So-
a) Aurélio e Jorge. mente quando uma seleção vencer, no total, cinco edi-
b) Aurélio e Dante. ções do torneio, ela terá direito à posse definitiva do tro-
c) Jorge e Dante. féu. Se todos os títulos desse campeonato ficarem restri-
d) Jorge e Aurélio. tos a apenas quatro seleções diferentes, então o núme-
e) Dante e Jorge. ro máximo de edições que deverão ser disputadas até
que uma das quatro conquiste a posse definitiva do tro-
féu é igual a
7. [Ag. Fiscal. Financ.-(CAF)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.22)
Um homem e uma mulher estão postados de costas um a) 6.
para o outro. O homem voltado para o SUL e a mulher b) 16.
para o NORTE. A mulher caminha 5 metros para o NOR- c) 17.
TE, gira e caminha 10 metros para o OESTE, gira e cami- d) 20.
nha 15 metros para o SUL, gira e caminha 20 metros para e) 21.
o LESTE. O homem caminha 10 metros para o SUL, gira e
caminha 20 metros para o LESTE, gira e caminha 30 me- Instruções: Para responder às questões de números 11 e
tros para o NORTE, gira e caminha 40 metros para o OES- 12, considere as informações a seguir.
TE. A partir dessas informações, a distância entre a reta
No jogo do "liga-pontos", dois jogadores, de maneira alter-
que representa a trajetória LESTE, da mulher, e a reta
nada, vão unindo os pontos de uma malha quadricula-
que representa a trajetória OESTE, do homem, é, em me-
da por meio de linhas retas horizontais ou verticais. Cada
tros, igual a linha deve ligar dois pontos adjacentes da malha, como
exemplificado na figura, em que já foram traçadas sete
a) 10. linhas retas.
b) 20.
c) 30.
d) 35.
e) 40.

8. [Ag. Fiscal. Financ.-(CAF)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.30)


O sábio sabe que nem tudo sabe. O tolo sabe menos do
que o sábio sabe. Então, a partir dessas afirmações, é
verdade que

a) Os tolos nada sabem.


b) Alguns tolos sabem mais do que todos os sábios.
c) O tolo sabe tudo o que sabe.
d) O tolo pode saber que nem tudo sabe.
e) O sábio não sabe o que o tolo sabe. Quando um quadrado pequeno da malha é cercado
por quatro linhas retas, diz-se que uma casa foi fechada.

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11. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.24) 13. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.26)
Considere uma malha quadriculada que possua n linhas Para escolher a roupa que irá vestir em uma entrevista de
emprego, Estela precisa decidir entre uma camisa bran-
e n colunas de pontos, como mostrado na figura.
ca e uma vermelha, entre uma calça azul e uma preta e
entre um par de sapatos preto e outro azul. Quatro ami-
gas de Estela deram as seguintes sugestões:

Amiga 1 → Se usar a calça azul, então vá com os sapa-


tos azuis.
Amiga 2 → Se vestir a calça preta, então não use a ca-
misa branca.
Amiga 3 → Se optar pela camisa branca, então calce os
sapatos pretos.
Amiga 4 → Se escolher a camisa vermelha, então vá
com a calça azul.

Sabendo que Estela acatou as sugestões das quatro a-


migas, conclui-se que ela vestiu

a) a camisa branca com a calça e os sapatos azuis.


b) a camisa branca com a calça e os sapatos pretos.
c) a camisa vermelha com a calça e os sapatos azuis.
O número total de casas que podem ser fechadas nessa d) a camisa vermelha com a calça e os sapatos pretos.
malha é dado por e) a camisa vermelha com a calça azul e os sapatos pretos.

14. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.28)


a) (n −1) × (n − 1).
Em uma empresa, todo diretor tem direito a plano de saúde
b) n × n. executivo e metade dos funcionários do setor de vendas
c) (n + 1) × (n + 1). também tem esse direito. Além disso, todos os funcioná-
n n rios do setor de vendas usam carro da frota da empresa
d) × .
2 2 para trabalhar. Sabendo que nenhum funcionário dessa
⎛n ⎞ ⎛n ⎞ empresa pode se tornar diretor se não falar inglês, con-
e) ⎜ + 1⎟ × ⎜ + 1⎟ clui-se que, necessariamente,
⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠
a) algum funcionário da empresa que usa carro da frota
12. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.25) tem direito a plano de saúde executivo.
Em uma malha quadriculada de 16 pontos como a da b) todo funcionário dessa empresa que fala inglês tem
figura, o número máximo de linhas que podem ser dese- direito a plano de saúde executivo.
nhadas simultaneamente sem que nenhuma casa seja c) no setor de vendas dessa empresa existe pelo menos
um funcionário que é diretor.
fechada é igual a
d) existem diretores nessa empresa que usam carro da
frota para trabalhar.
e) pelo menos 50% dos funcionários do setor de vendas
dessa empresa não falam inglês.

15. [Aux. Fiscal. Financ.II-(CAU)-(T1)-TCE-SP/2012-FCC].(Q.30)


Leia a manchete a seguir.

Cada uma das 32 seleções que participarão da Copa


do Mundo de 2014 terá de escolher uma única dentre as
12 cidades sedes para se concentrar ao longo de todo o
torneio.

Considerando o conteúdo da manchete, conclui-se que,


necessariamente,

a) algumas cidades serão escolhidas por duas e outras


a) 16.
por três seleções.
b) 17. b) todas as cidades sedes terão de receber pelo menos
c) 18. uma seleção.
d) 19. c) alguma cidade sede não será escolhida por nenhuma
e) 20. das 32 seleções.
d) pelo menos uma cidade sede será escolhida por mais
de duas seleções.
e) nenhuma cidade sede poderá receber mais do que
três seleções.

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GABARITOS (107 QUESTÕES)

1 ESTRUTURA LÓGICAS / OPERAÇÕES LÓGICAS.


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
C A E B A B C D B C A D C A D E D C D C E C A D
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
A C A C A D E E A E D

2 RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C B E C D C B C A E C D D B E B D E D

3 RACIOCÍNIO VERBAL
1 2 3 4 5 6 7 8
D E A C C D D A

4 RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
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