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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
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Sociologia Genética: Estudo de todas as transformações ocorridas com as
pessoas.
Valor: Está entre o bem e o mal, o que pode ascender ou rebaixar. Valorar
para cima ou para baixo.
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e) Direito é o conjunto das condições segundo as quais o arbítrio de cada um
pode coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo com uma lei geral de
liberdade (Kant, séc. 18);
f) Direito é a soma das condições da existência social, no seu amplo sentido,
assegurada pelo Estado através da coação (Ihering – séc. 19).
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Direito Privado: É o ramo do direito que regula as relações dos particulares
entre si.
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Realidade Fático Axiólogo Normativa: Considera para a aplicação da sanção
o fato, o valor e a norma. É a tridimencionalidade do direito. As três compõem
a análise jurídica, isto é, fato, valor e norma estão intimamente ligados.
Considerando que:
Quanto à Natureza:
a) Restitutivas: Art. 159 do C.C;
b) Compensatórias: Correção monetária;
c) Repressiva: Sanções penais e multas;
d) Adienientes: Prescrição, inércia, preclusão;
e) Preventivas: Interdito proibitório.
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Constitucionais: São aquelas que condicionam a validade de todas as outras
normas;
Leis Complementares: Têm como função tratar de certas matérias que a
Constituição Federal, entende que devam ser reguladas por normas mais
rígidas que as demais leis de mesma hierarquia. A lei complementar é taxativa
e para a sua aprovação é necessário maioria absoluta – 50% mais um dos
componentes do Congresso ( na Câmara e no Senado);
Leis Ordinárias: São frutos da atividade típica e regular do Poder Legislativo.
Exige-se maioria simples – 50% dos presentes mais um. Ex.: Código Civil, Lei
de Falências etc.;
Leis Delegadas: São elaboradas pelo Presidente da República que solicita
delegação do Congresso Nacional;
Decretos Legislativos: Se prestam a regular matérias relativas as atividades
do Poder Legislativo;
Resoluções: São atos dos entes da administração. Ex.: Resoluções do Banco
Central;
Medidas Provisórias: São aquelas emanadas pelo Presidente da República
(art. 62 da C.F.) para em casos de relevância e urgência;
Decretos Regulamentares: São atos do Poder Executivo baixados para
regulamentar normas de hierarquia superior – Lei 6899/81 que determina a
aplicação de correção monetária;
Outras Normas: São portarias ministeriais e circulares.
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Consolidados: São as que resultam de uma série de leis esparsas que tratava
determinado assunto, regulado de forma ampla. Ex.: Leis do Trabalho – C.L.T.;
Descodificação: A tendência de surgir mais normas e os códigos manterem
apenas os princípios e as regras gerais – Lei 9.656.
Imperativas ou Cogentes: São normas de ordem pública que não podem ser
modificadas pelas partes. Elas proíbem e Obrigam;
Permissivas: São normas de ordem privada que permitem aos particulares
estabelecerem regras por ato de vontade.
Preâmbulo:
a) epígrafe;
b) ementa;
c) considerando.
Corpo Articulado:
a) parte, livro e título;
b) capítulo, seção e artigo;
c) parágrafo inciso e alínea.
Fecho:
a) localidade e data.
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Eficácia: As normas podem retroagir como avançar;
Vigência: Da sua publicação em diante se dá a obrigatoriedade;
Início da Vigência: Após a publicação oficial (DOU – DOE), sendo:
a) imediatamente na data de sua publicação;
b) na data que ela própria determinar;
c) 45 dias após a sua publicação.
Efetividade: Deve ser representada pela norma no seu máximo, as normas
que não alcançam qualquer grau de efetividade caracterizam o desuso;
Desuso: Não aplicação da norma pelo órgão competente (Poder Judiciário).
Pode ocorrer o desuso também pelas parte;
Legitimidade: É o exame da fonte de onde emana a norma. Se a fonte for
legítima, a norma é válida;
Fonte: É aquela constituída pelos representantes do povo. É a exercida pelo
próprio povo;
Jusnaturalistas: Para eles, a fonte legítima é o estado de natureza.
Hierárquico: Para uma norma revogar a outra é necessário que ela esteja, no
mínimo, no mesmo nível hierárquico, ou em plano superior;
Cronológico: A norma jurídica nova revoga a antiga.
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Tácita: A lei nova não declara quais as normas jurídicas revogadas
especificamente, tornando todas as normas incompatíveis com a norma nova
ou quando regular inteiramente a matéria de que trata a norma anterior.
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Norma Inválida: Norma aprovada e promulgada em desacordo com os
ditames estabelecidos no sistema jurídico. A inconstitucionalidade é declarada
pelo Supremo Tribunal Federal e a retirada da eficácia e feita pelo Senado
Federal.
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Atos Formais: São os que têm a forma livre. Todos os acontecimentos da vida
jurídica devem constar em registro. A finalidade é dar conhecimento público do
ato. Ex.: escritura, contrato social etc;
Atos não Formais: São os que não necessitam de assentamento público;
Definir: Precisar o sentido de uma palavra ou revelar o objeto por suas
características essenciais. É feito pelo doutrinador. (juízo externo);
Conceito: É a representação intelectual da realidade, que chama
conhecimento pensante. É fornecido e é a experiência comum das pessoas. As
demais ciências e as junções por ela elaboradas. (juízo interno);
Categoria: É um gênero jurídico que reúne diversas espécies que guardam
afinidade entre si, são:
a) Sociedade civil;
b) Sociedade comercial, S/A e Ltda;
c) Associações;
d) Fundações.
Presunção Simples: Feita por qualquer pessoa e também pelo juiz;
Presunção Legal: Presume-se que o autor tinha conhecimento da lei, pois
ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Presunção Legal Absoluta: Não admite prova em contrário;
Presunção Legal Relativa: Permite prova em contrário até onde o direito
permitir;
Presunção Legal Mista: Em princípio se admite prova em contrário, exceto
mediante determinada forma da lei.
Duração dos Códigos: Devido aos estudos que são despendidos na sua
elaboração, o código tem que ter longa vida. Somente se torna
inadequado/obsoleto, quando deixa de atender as necessidades da sociedade.
Códigos Antigos: Eram elaborados sem lógica e sem estilo, era uma
condensação de costumes. Dentre eles, cabe citação dos seguintes:
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Código de Ur Manu: 2.050 a.C. – O mais antigo e já previa a multa em valor e
penas severas em relação a três coisas: roubo, bebida e jogo;
Código de Hamurabi: 2.000 a.C. – Separou a moral da religião. Regras sobre:
ciúmes, patrimônio, família e salário;
Legislação Mosaíca: 1.200 a.C. – Basicamente os 10 mandamentos inseridos
no Pentateuco. São os livros da bíblia de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio;
Leis das XII Tábuas: Séc. V a.C. – Elaboradas por uma comissão de
jurisconsultos. Surgiu dos conflitos entre patrícios e plebeus, que reivindicavam
equiparação em direitos. Eram claras e concisas, porém, extremamente cruéis;
Código de Manu: Entre II a.C. e II d.C. – Tratava da moral, religião e política.
Foi elaborado por Manu, que é pseudônimo de classe sacerdotal, que
atribuíam a natureza divina;
Alcorão: Séc. VII d.C. – Livro religioso e político dos muçulmanos, ditado pelo
arcanjo Gabriel ao profeta Maomé.
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Axiomas de Lógica Jurídica: O primeiro esboço foi apresentado por Teixeira
de Freitas, continha 4800 artigos e abrangia o código civil e comercial. Não foi
aceito, mas a Argentina o copiou. O segundo foi por Nabuco de Araújo, que
não concluído devido ao seu falecimento. O terceiro foi por Felício dos Santos
e Coelho Rodrigues. Também não aprovado e por fim, o quarto por Clóvis
Bevilaqua, que foi revisado por Rui Barbosa. É a lei 3071.
Dever Jurídico: Direito e dever são coisas correlatas. Dever jurídico significa
cumprir a norma exigida. É sujeição de uma pessoa (devedor) a outra (titular)
que obriga aquela (devedora) a uma prestação desta (titular), que pode exigi-la
no judiciário, em razão de uma norma de caráter geral ou na ocorrência de
certos fatos jurídicos.
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Objetivamente: Procura-se a paz, felicidade, ordem;
Subjetivamente: É um ideal que se busca;
Ordem Jurídica: A ordem jurídica é a disposição da vontade humana no
interesse coletivo, resultando na ordem social que é a sociedade;
Justiça e o Direito: O legislador fixa os critérios da lei para garantir o bem
estar de uma coletividade. Cabe ao poder judiciário garantir o cumprimento da
lei.
Platão: Justiça é o que bom, ou seja, o bem absoluto, definido por Deus nas
escrituras;
Kelsen: Retribuir ao mal, não com o mal, mas com amor;
Gofreddo: O direito como o amor, tem a sua fonte originária no coração dos
homens.
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Irretroatividade da lei: No momento em que a lei penetra no mundo jurídico,
deve atingir apenas os atos praticados na constância da sua vigência.
Conceito de Lei: É a mais importante fonte estatal nos países que adotam o
direito escrito, sendo:
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Hábito e Imitação: Hábito É regulado pela inércia segundo a natureza do
homem, que induz a repetir um ato pela forma conhecida e experimental.
Imitação Corresponde a uma tendência natural do homem, que é copiar direito
costumeiro, também pode ser definido como um conjunto de normas de
conduta social, criadas espontaneamente pelo povo, através do uso reiterado e
uniforme, que gera a certeza de obrigatoriedade, reconhecida e imposta pelo
Estado.
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O desuso deve estar generalizado na área de alcance da lei e por um prazo de
tempo suficiente para gerar no povo o esquecimento da lei.
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Analogia Como Meio de Integração: É o recurso técnico que consiste em
aplicar a uma hipótese não prevista pelo legislador, a solução por ele
apresentada para um outro caso. A doutrina diverge quanto a inclusão da
analogia no rol das Fontes do Direito, contudo, é pressuposto de aplicação da
analogia, quando há a lacuna.
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