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O Rato (plural: ratos) é uma designação comum para diversos pequenos mamíferos
pertencentes à ordem dos roedores, assim como um nome genérico dado a diversos
mamíferos roedores pertencentes às famílias Muridae, Cricetidae, Heteromyidae, Diatomyidae
e Bathyergidae.
Índice
[esconder]
1 Descrição
2 Reprodução
3 Ratos de laboratório
4 Anatomia gástrica
5 Referências
6 Ligações externas
Caracterizam-se por possuir focinho pontudo, orelhas pequenas e arredondadas, e uma longa
cauda nua ou quase sem pêlos. As espécies mais conhecidas de rato são o Mus musculus, um
típico rato doméstico, Rattus rattus e Rattus norvegicus, por vezes chamados de ratazanas e
que habitam esgotos e córregos. Os ratos também são animais de estimação. Já em ambiente
silvestre, a espécie mais comum é o ratos-do-campo ou rato do mato, espécie importante para
a cadeia alimentar, pois são alimentos de grandes aves como falcões e águias. Os ratos
domésticos possuem comportamentos furtivos, onde podem invadir casas e despensas de
comida. O americano Peromyscus leucopus e o Peromyscus maniculatus vivem em ambiente
não urbano, e são geralmente chamados de camundongos. Esses, assim como outras espécies
comuns de rato como roedores existentes em todo o mundo, também podem habitar
ambientes humanos. Porém, muitos deles são de outro gênero.
Gatos, cães, raposas, corujas, aves de rapina, cobras e até mesmo alguns tipos de artrópodes
são os principais predadores dos ratos, principalmente as selvagens. No entanto, por causa de
sua notável capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente, o rato é um dos mais bem
sucedidos entre o gênero mamíferos na Terra atualmente.
A maioria dos ratos possuem hábitos noturnos; eles compensam suas limitações visuais com
grande senso de audição, e confiam principalmente em seu sentido do olfato para localizar
comida e evitar predadores.[4]
Os ratos são os principais animais usado para testes em laboratórios, seja para teste de
medicações, como pesquisas mais desenvolvidas como células tronco e cardiológicas.[5]
Camundongos fêmeas quando alojadas juntas tendem a não entrar em ciclo estral. Se exposto
a um rato macho ou os feromônios de um rato macho, a maioria das fêmeas vai entrar em cio
em cerca de 72 horas. Esta sincronização do ciclo estral é conhecida como o efeito de Whitten.
A exposição de uma rata recém-criada aos feromônios de um rato macho desconhecido pode
impedir a implantação, um fenômeno conhecido como o efeito Bruce.[7]
O período de gestação média é de 20 dias. Após o parto, cerca de 14–24 horas, o aleitamento
é iniciado. A média de indivíduos em uma ninhada é de 10 a 12 indivíduos.
Há outras razões pelas quais os ratos são usados em pesquisas de laboratório. Ratos são
pequenos, baratos, de fácil manutenção, e podem se reproduzir rapidamente. Várias gerações
de ratos podem ser observadas num período relativamente curto de tempo. Ratos são
geralmente muito dóceis. No entanto, algumas espécies têm sido reconhecidos por ser
bastante temperamental. Camundongos e ratos têm os mesmos órgãos nos mesmos lugares,
apenas de tamanho diferente.
Rato-do-campo.
Os ratos não são capazes de vomitarem, devido o fato de que o vômito exige a ação de
diversos músculos abdominais, do esôfago e do diafragma para expelir o conteúdo do
estômago. Nos ratos a musculatura diafragmática é incapaz de produzir as contrações que
seriam necessárias para exercer pressão sobre o estômago e provocar o vômito. Além de que a
barreira que se situa entre o estômago e o esôfago no rato é rígido o bastante para impedir
que o esôfago possa se contrair. Os ratos também não possuem no cérebro o "centro do
vômito" que nós humanos possuímos. O centro do vômito serve para ligar e coordenar os
nervos e músculos envolvidos no processo. Este sistema coordenado não existe nos ratos. Por
todas essas razões, os ratos também não podem arrotar. Entretanto, os ratos possuem os
sentidos mais desenvolvidos que evitam ingerir uma substância suspeita, outra estratégia é
comer barro, o que ajuda a vincular algumas das toxinas nos alimentos que ingerem para que
eles não podem exercer os seus efeitos nocivos.[8][9]
Referências
1. Ir para cima ↑ Meerburg BG, Singleton GR, Leirs H (2009). «The Year of the Rat ends:
time to fight hunger!». Pest Manag Sci. 65 (4): 351–2. PMID 19206089.
doi:10.1002/ps.1718
2. Ir para cima ↑ Meerburg BG, Singleton GR, Kijlstra A (2009). «Rodent-borne diseases
and their risks for public health». Crit Rev Microbiol. 35 (3): 221–70. PMID 19548807.
doi:10.1080/10408410902989837
4. Ir para cima ↑ «Mice : The Humane Society of the United States». www.hsus.org
5. Ir para cima ↑ Knudson, Mary (14 de maio de 1981). «Hopkins thalidomide research
results in new drug test»
6. Ir para cima ↑ Weber, Jesse N.; Peterson, Brant K.; Hoekstra, Hopi E. (16 de janeiro de
2013). «Discrete genetic modules are responsible for complex burrow evolution in
Peromyscus mice». Nature. 493 (7432): nature11816. doi:10.1038/nature11816 – via
www.nature.com
7. ↑ Ir para: a b c Louisiana Veterinary Medical Association (em inglês)
8. Ir para cima ↑ «É verdade que os ratos não podem vomitar? - Diário de Biologia».
diariodebiologia.com
9. Ir para cima ↑ Por que os ratos não podem vomitar (em inglês)