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Avaliação Funcional de

Pavimentos
TRP-1001 Infra-Estrutura de
Transportes

Prof. Deividi Pereira


Avaliação Funcional - Objetivos
l Inventariar o pavimento
l Defeitos
l Causas (mecanismos de Ruptura)
l Processos Corretivos
l Inferir sobre a adequação do pavimento
l Conforto
l Segurança
l Estabelecer locais/serviços prioritários (plano
plurianual de investimentos sob restrição
orçamentária)
l Auxiliar no Dimensionamento Estrutural de Reforços
de Pavimentos e medidas corretivas anteriores aos
trabalhos de restauração estrutural
l Fundamental na Gerência de Pavimentos
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Evolução dos Parâmetros
Funcionais
l Ex.: Serventia Fonte: Balbo, 2007

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Levantamentos – Parâmetros
Funcionais
l Avaliação das Condições de Superfície
do Pavimento
l Índice Geral de Grupo (IGG) – Avaliação
Objetiva
l Levantamento Visual Contínuo (LVC) –
Avaliação Objetiva Expedita
l Valor de Serventia Atual (VSA) – Avaliação
Subjetiva – análogo à Serventia

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Levantamentos – Parâmetros
Funcionais
l Avaliação da Irregularidade Longitudinal do
Pavimento – Conforto
l Quociente de Irregularidade (QI) – correlação com
o IRI (International Roughness Index ou Índice
Internacional de Irregularidade)
l Avaliação da Aderência Pneu-Pavimento
(Atrito)
l Mancha de Areia
l Pêndulo Britânico
l Medição Direta
l Skid-Meter
l Mu-Meter

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Índice Geral de Grupo (IGG)

l DNIT 006/2003 – PRO (Avaliação Objetiva da


Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semi-
Rígidos – Procedimentos)
l Validade: Pavimentos com Revestimentos
Asfálticos
l Objetivo
l Determinar o nível de deterioração do pavimento
através da identificação e mensuração dos defeitos
superficiais do pavimento e dos afundamentos nas
trilhas de roda

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF)
l Identificação de
todos os defeitos
dentro da área
l 15% do
pavimento é
inventariado
(pista simples)
l Mede-se os ATR
(Treliça com base
de 1,2m)
l Segmentos
Homogêneos
l iguais
características
l Adequado à
Fase Projeto

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: DNIT 006/2003

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: DNIT 006/2003

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: DNIT 006/2003

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: DNIT 006/2003

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Índice Geral de Grupo (IGG)
Fonte: DNIT 006/2003

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Levantamento Visual Contínuo (LVC)

l Levantamento Contínuo (veíc. ± 40 Km/h)


l Documenta-se os defeitos na fx de rolamento
e acostamento (caso necessário)
l Segmentos subdivididos de Km em Km
l Adequado para Ante-projetos e Gerência de
Pavimentos
l Freqüências/extensão de ocorrência dos
defeitos:
l Alta: >80%
l Média: entre 50 e 80%
l Baixa: <30%

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Levantamento Visual Contínuo (LVC)

l Severidade
l 1: Leve
l 2: Média
l 3: Elevada
l Atribui-se uma nota para o Valor de Serventia Atual do
pavimento (0-5)
l Faz-se registro fotográfico
l Preenche-se Planilhas semelhantes àquelas do IGG
l Registra-se fotograficamente o segmento mais
próximo da característica média do trecho (1Km)

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Valor de Serventia Atual (VSA)
l DNIT 009/2003 – PRO (Avaliação Subjetiva da
Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semi-Rígidos –
Procedimentos)
l Validade: Pavimentos com Revestimentos Asfálticos
(também empregado para Pavimentos de CCP)
l Objetivo
l Avaliar um trecho rodoviário segundo sua capacidade de
oferecer, na opinião subjetiva de usuários,
rios rolamento
suave e confortável
l Avaliadores:
l 5 membros
l 2 veículos de passeio: médio-padrão (idênticos)
l Motorista do veículo não avalia o pavimento
l Necessidade de seleção e qualificação estatística dos
mesmos

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Valor de Serventia Atual (VSA)
l Velocidade: ˜ vel. máx. operacional
l Premissas para avaliação
l Hipótese: necessidade de viajar durante 8h em uma rodovia
com aquelas características
l Sem trocas de percepções entre os avaliadores
l Não executar avaliações em condições climáticas
desfavoráveis (chuva, neblina, ...)
l Desprezar:
l Indicativos visuais de defeitos do pavimento
l Eventuais falhas geométricas no traçado da via
l Futuras evoluções dos mecanismos de degradação do
pavimento
l Resistência à derrapagem
l Recalques de aterros, cruzamentos ferroviários, acessos à
pontes e viadutos, recalques de bueiros

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Valor de Serventia Atual (VSA)

l Formulário de
Avaliação
l VSA do trecho

Fonte: DNIT 009/2003


é igual à
média dos 5
avaliadores

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Valor de Serventia Atual (VSA)

l Peculiaridades Relativas aos


Avaliadores
l Técnicos são mais severos que Leigos ao
avaliarem os pavimentos
l Mulheres são mais rigorosas que Homens

l Estrangeiros (1° Mundo) mais intolerantes


que Brasileiros (Pesquisa do GEIPOT-MT)
l Nos EUA, avaliação idêntica entre veículos
CORSA e VECTRA

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Características Médias dos
Segmentos
l Condição Boa (Poucos Defeitos ; VSA Alto)

Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF) Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF)

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Características Médias dos
Segmentos
l Condição Regular (Alguns Defeitos ; VSA Médio)

Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF) Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF)

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Características Médias dos
Segmentos
l Condição Ruim (Muitos Defeitos ; VSA Baixo)

Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF) Fonte: Notas de Aula Prof. Pugliero (UPF)

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Inventário Automatizado dos
Defeitos de Superfície do Pavimento
l Registro contínuo dos defeitos do pavimento
l Filmagem do pavimento

Fonte: Cibermétrica

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Inventário Automatizado dos
Defeitos de Superfície do Pavimento
l Baixo Custo
l Alta Velocidade

Fonte: Cibermétrica

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Inventário Automatizado dos
Defeitos de Superfície do Pavimento

Fonte: Cibermétrica

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Conceito
l De acordo com DNER PRO 164/94: “é o desvio da superfície
da rodovia, em relação a um plano de referência, que afeta a
dinâmica dos veículos, a qualidade do rolamento e as cargas
dinâmicas sobre a via.”
l Prof. F. Domingues: “é o conjunto dos desvios de sua
superfície, ao longo das trilhas de roda, em relação à
superfície ideal projetada, com características tais que afeta o
movimento dos veículos, a qualidade do rolamento, as cargas
dinâmicas que atuam sobre a via e a drenagem da
superfície.”
l Irregularidades de Interesse
l Comprim. Onda: 0,5 e 50m

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Finalidade
l Alimentar bancos de dados que ajudam gestores a
decidir sobre a intervenção nos pavimentos - Onde,
Quanto e Como. (tanto no âmbito público, quanto
no privado).
l Fiscalizar cumprimento de contratos de execução
ou de concessão, por exemplo (fatores de
pagamento)
l Ajudar na determinação do tipo de intervenção de
manutenção
l Afetam
l Custos Operacionais (Manutenção e consumo de
Combustíveis)
l Emissão de Gases Poluentes
l Sensação de Conforto do Motorista
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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Processos de Obtenção
l Medidores de irregularidade do tipo-resposta
l A partir da década de 1920
l Medem os movimentos da suspensão do veículo
l Resultados dependem da velocidade do veículo
l Não permite a localização das causas de irregularidade

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Processos de Obtenção
l Medidores de perfil:
l Nível-e-mira / Dipstick (estáticos)

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Processos de Obtenção
l Medidores de perfil:
l Medição com perfilômetros inerciais
l Desenvolvido pela GM na década de 1960
l Emprego de Aceleração e um medidor de distância
sem contato

Fonte: Cibermé
Cibermétrica

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Processos de Obtenção
l Medidores de perfil:
l Medição com perfilômetros inerciais
l Benefícios
Podem ser usados na velocidade da via
l

Maior rapidez nos levantamentos


l

Menor interferência com o tráfego


l

A partir destes perfis é possível o cálculo de


l

Índices de Irregularidade
Com 3 ou mais sensores, pode-se aferir os ATR
l

Permite a exata identificação dos pontos de


l

maior irregularidade
Evitar velocidades muito baixas
l

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Processos de Obtenção
l Medidores de perfil:
l Perfilômetro Cibermétrica

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Irregularidade Longitudinal do
Pavimento - Conforto
l Índices
l Quociente de Irregularidade QI [cont/Km]
l International Roughness Index ou Índice
Internacional de Irregularidade) IRI [m/Km]
QI = 13 x IRI
Conceito QI (cont/Km) IRI (m/Km)
Ótimo 13 – 25 1 – 1,9
Bom 25 – 35 1,9 – 2,7
Regular 35 – 45 2,7 – 3,5
Ruim 45 – 60 3,5 – 4,6
Péssimo > 60 > 4,6

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Acidentes – Diversas Causas

Fonte: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Atrito Pneu-Pavimento ó Aderência
l Aderência ó Resistência à Derrapagem
l Estes fatores (pista molhada)
l Reduzem as distâncias de frenagem
l Garantem a dirigibilidade
l Interferem na aderência
l Agregado
l Textura da superfície de rolamento
l Presença de água, neve ou gelo na pista
l Geometria da via
l Tipo de pneu
l Velocidade do veículo
l Tipo de revestimento e método construtivo
l Temperatura do pavimento
l Sistema de freios e de suspensão dos veículos
l Carga de roda
l Presença de óleo, borracha, ... sobre a pista

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Hidroplanagem ou Aquaplanagem
l Zona 1: pneu empurra água formando uma onda (ausência de contato pneu-
pavimento)
l Zona 2: contato parcial entre pneu-pavimento
l Zona 3: teoricamente, sem a presença de água (contato total entre pneu-
pavimento)
l % Áreas é função
l Velocidade do veículo
l Pressão de inflação do pneu
l Textura da superfície do pavimento

Fonte: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Arrasto Hidrodinâmico
l Causa da Hidroplanagem

Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Textura da Superfície de Rolamento


l Variável muito importante
l Texturas de interesse em pavimentação
l Microtextura
l Função da aspereza do agregado (rugosa ou lisa)
l Macrotextura
l Função da graduação da mistura asfáltica (aberta ou
fechada)

Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Textura da Superfície de Rolamento


l Texturas de interesse em pavimentação

Fonte: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Textura da Superfície de Rolamento
l Texturas de interesse em pavimentação

Fonte: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Procedimentos de Mensuração da Aderência


l Mancha de Areia (Macrotextura)
l Preenchimento dos vazios da macrotextura com 25.000mm³ ± 150mm³
de areia (0,15 mm < d < 0,3mm)

Apud:
Apud: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

l Procedimentos de Mensuração da Aderência


l Mancha de Areia (Macrotextura)

Fonte: Aps (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Mancha de Areia (Macrotextura)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Mancha de Areia (Macrotextura)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Mancha de Areia (Macrotextura)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Pêndulo Britânico (Atrito Estático)
l Princípio
l Perda de energia cinética pelo atrito de uma base de
borracha com a superfície molhada do pavimento

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Pêndulo Britânico (Atrito Estático)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Pêndulo Britânico (Atrito Estático)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Pêndulo Britânico (Atrito Estático)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da Aderência
l Mu-Meter (Atrito Dinâmico)
l Muito empregado em Aeroportos (Aeronáutica/INFRAERO)
l Equipamento rebocado
l 3 rodas (1 – mede distância e 2 medem o coef. de atrito)
l Medidas em pavimento seco e molhado (sistema próprio de
irrigação – 1mm de lâmina d’água)
l V = 65 Km/h

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da
Aderência
l Mu-Meter (Atrito Dinâmico)

Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da
Aderência
l Mu-Meter (Atrito Dinâmico) Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança
l Procedimentos de Mensuração da
Aderência
l Mu-Meter (Atrito Dinâmico) Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento - Segurança

Fonte: Sansone (2006)

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Atrito Pneu-Pavimento: Índices

l DNIT 031/2006 – ES: Pavimentos flexíveis -


Concreto asfáltico - Especificação de serviço
l Mancha de Areia
l Altura de Areia (HS): 0,6 a 1,2 mm
l Pêndulo Britânico
l VDR = 45
l Comando da Aeronáutica (IAC-4302:
Requisitos de resistência à Derrapagem para
Pistas de Pouso e Decolagem, 2001)
l Mu-Meter
l Coef. Atrito = 0,5 em segmentos de 100m

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054

l Movimentação de
Congonhas
l Em 2006
l 18,5 mi de
passageiros

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Pistas de Congonhas

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Estatística de Acidentes Aéreos
Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Eventuais problemas na Pista são apenas uma das causas
que corroboram para o acidente
l Área de Toque:
l Desgasta Pavimento
l Reduz atrito pneu-pavimento
l Emborracha superfície (reduzindo capacidade drenante
do “grooving”)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054

l Comando da Aeronáutica (IAC-4302: Requisitos de


resistência à Derrapagem para Pistas de Pouso e
Decolagem, 2001)
l Mu-Meter
l Periodicidade da Medida para Garantir Aderência

Apud: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving
l Função principal – melhorar drenagem superficial
l Secundária – aumentar atrito
l 7,35% Pistas Nacionais possuem Grooving (5/68)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving (Problema – emborrachamento)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving (Limpeza)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving (Limpeza)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054
l Grooving (Antes/Após Limpeza)

Fonte: Sansone (2006)

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Aeroportos – Tragédia de TAM-3054

l Segundo INFRAERO
l Pista não possuía “grooving”
l No entanto, apresentava valores mínimos de atrito
l Pouco antes do acidente, medições realizadas não
indicavam lâmina d’água na pista
l Geralmente, existe um lapso de tempo entre a
pavimentação e a execução das ranhuras
l Imprensa
l Divulgou problemas no Reverso
l Precipitado apontar causas

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