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NORMA DNIT 033/2005 - ES

DN I T Pavimentos flexíveis – Concreto


asfáltico reciclado a quente na usina -
Especificação de serviço

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA - Processo: 50.607.014.423/2004-98


ESTRUTURA DE TRANSPORTES Origem: Revis ão da norma DNER- ES 318/97
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de: 11 / 05 / 2005
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA

INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
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Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330 Nº total de
Tel/fax: (0xx21) 3371-5888 Palavras-chave:
páginas
concreto asfáltico, reciclagem, especificação 13

Resumo 4 Condições gerais ....................................................... 3

Este documento define a sistemática a ser empregada 5 Condições específicas ............................................. 4

na execução de camada do pavimento por meio da 6 Manejo ambiental...................................................... 7


confecção de mistura asfáltica reciclada a quente na
7 Inspeção...................................................................... 9
usina utilizando cimento asfáltico, material de
revestimento asfáltico removido de pavimento existente, 8 Critérios de medição................................................. 12
agregados minerais e material de enchimento (filer) e
Índice Geral......................................................................... 13
agente de reciclagem. Estabelece os requisitos
concernentes a material, equipamento, execução e Prefácio
controle da qualidade dos materiais empregados, além
A presente Norm a foi preparada pela Diretoria de
de conformidade, não conformidade e medição dos
Planejamento e Pesquisa, objetivando estabelecer as
serviços.
condições exigíveis para a execução de camada de

Abstract pavimento em mistura asfáltica reciclada a quente em


usina apropriada utilizando ligante asfáltico, material de
This document provides the method of executing the
revestimento removido de pavimento existente,
pavement layer with hot bituminous remixing from a
agregados minerais, material de enchimento (filer) e
plant, making use of binder, asphaltic layer removed
agente de reciclagem. Está formatada de acordo com a
from preexistent pavements, mineral aggregates, and
norma DNIT 001/2002-PRO e cancela e substitui a
filer. It includes the requirements concerning materials,
norma DNER-ES 318/97.
equipment, execution and quality control, as well as the
criteria for acceptance, rejection, and measurement of 1 Objetivo
the services.
Estabelecer os procedimentos a serem empregados no
Sumário processo da reciclagem a quente na usina, de materiais
de revestimento asfálticos dos pavimentos degradados,
Prefácio................................................................................. 1
sua reutilização objetivando reconstituir as
1 Objetivo ........................................................................ 1 características mecânicas originais ou melhorá-las,
2 Referências normativas............................................. 2 atendendo os alinhamentos, greide e seção transversal
do projeto.
3 Definição...................................................................... 3
NORMA DNIT 033/2005 –ES 2

2 Referências normativas g) ASSOCIATION FRANÇAISE DE


NORMALISATION. AFNOR NF P-98-216-7:
Os documentos relacionados neste item serviram de determination de la macrotexture - partie 7:
base à elaboração desta Norma e contêm disposições determination de hauteur au sable. Paris,
que, ao serem citadas no texto, se tornam parte 1999.
integrante desta Norma. As edições apresentadas são
h) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
as que estavam em vigor na data desta publicação,
ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ISA 07:
recomendando-se que sempre sejam consideradas as
impactos da fase de obras rodoviárias –
edições mais recentes, se houver.
causas/ mitigação/ eliminação. In: _____.
a) AMERICAN ASSOCIATION OF STATE Corpo normativo ambiental para
HIGHWAY AND TRANSPORTEATION empreendimentos rodoviários. Rio de
OFFICIALS. T 283-89: resistance of Janeiro, 1996.
compacted bituminous mixture to moisture
i) _____. DNER-EM 204/95: cimentos
induced damage. In: _____. Standard
asfálticos de petróleo: especificação de
specifications for transportation materials
material. Rio de Janeiro: IPR, 1995.
and methods of sampling and testing.
Washington, D.C., 1986. v.2 j) _____. DNER-EM 367/97: material de
enchimento para misturas asfálticas:
b) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND
especificação de material. Rio de Janeiro:
MATERIALS. ASTM D 1754: effect of heat
IPR, 1997.
and air on asphaltic materials ( Thin-Film
Oven Test ): test. In: _____. 1978 annual k) _____. DNER-ME 003/99: material asfáltico
book of ASTM standards. Philadelphia, Pa., – determinação da penetração: método de
1978. ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1999.

c) ______.ASTM D 2872: effect of heat and l) _____. DNER-ME 004/94: material asfáltico
air on a moving film of asphalt ( Rolling – determinação da viscosidade “Saybolt-
Thin-Film Oven Test ): test. In: _____. 1978 Furol” a alta temperatura: método de
annual book of ASTM standards. ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
Philadelphia, Pa., 1978.
m) _____. DNER-ME 035/98: agregados –
d) ______ . ASTM E 303: pavement surface determinação da abrasão “Los Angeles” :
frictional properties using the British método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,
Portable Tester – Surface Frictional 1998.
Properties Using the Britsh Pendulum
n) _____. DNER-ME 043/95: misturas
Tester: test for measuring. In: _____. 1978
asfálticas a quente – ensaio Marshall:
annual book of ASTM standards.
método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,
Philadelphia, Pa., 1978.
1995.
e) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
o) _____. DNER-ME 053/94: misturas
TÉCNICAS. NBR 5847: materiais asfálticos
asfálticas – percentagem de betume:
- determinação da viscosidade absoluta.
método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,
Rio de Janeiro, 2001.
1994.
f) _____. NBR 6560: materiais asfálticos –
p) _____. DNER-ME 054/97: equivalente de
determinação de ponto de amolecimento –
areia: método de ensaio. Rio de Janeiro:
método do anel e bola. Rio de Janeiro,
IPR, 1997.
2000.
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q) _____. DNER-ME 078/94: agregado graúdo aa) _____. DNER-PRO 277/97: metodologia
– adesividade a ligante asfáltico: método de para controle estatístico de obras e
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. serviços: procedimento: Rio de Janeiro:
IPR, 1997.
r) _____. DNER-ME 079/94: agregado -
adesividade a ligante asfáltico: método de bb) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
011/2004-PRO: gestão da qualidade em
s) _____. DNER-ME 083/98: agregados –
obras rodoviárias: procedimento. Rio de
análise granulométrica: método de ensaio.
Janeiro: IPR, 2004.
Rio de Janeiro: IPR, 1998.

t) _____. DNER-ME 086/94: agregados – 3 Definição


determinação do índice de forma: método
de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. Concreto asfáltico reciclado a quente na usina - é a
mistura realizada em usina com características
u) _____. DNER-ME 089/94: agregados –
específicas utilizando-se como agregado o material do
avaliação da durabilidade pelo emprego de
revestimento asfáltico removido a frio do pavimento
soluções de sulfato de sódio ou de
existente, cimento asfáltico e agregados adicionais e, se
magnésio: método de ensaio. Rio de
necessário, material de enchimento (filer) e agente de
Janeiro: IPR, 1994.
reciclagem misturado, espalhado e comprimido à
v) _____. DNER-ME 138/94: misturas quente.
asfálticas – determinação da resistência à
tração por compressão diametral: método 4 Condições gerais

de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.


O concreto asfáltico reciclado em usina pode ser
w) _____. DNER-ME 148/94: material asfáltico empregado como revestimento, base, regularização ou
– determinação dos pontos de fulgor e reforço do pavimento.
combustão ( vaso aberto Cleveland ):
Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto
método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,
desta Especificação, em dias de chuva.
1994.
O concreto asfáltico reciclado a quente na usina
x) _____. DNER-ME 401/99: agregados – somente deve ser fabricado, transportado e aplicado
determinação de índice de degradação de
quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC.
rochas após compactação Marshall com
Todo o carregamento de ligante asfáltico que chegar à
ligante ID ml e sem ligante ID m: método de
obra deve apresentar por parte do fabricante/distribuidor
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1999.
certificado de resultados de análise dos ensaios de
y) _____. DNER-PRO 164/94 – Calibração e caracterização exigidos pela especificação,
controle de sistemas de medidores de correspondente à data de fabricação ou ao dia de
irregularidade de superfície do pavimento carregamento e transporte para o canteiro de serviço, se
(Sistemas Integradores IPR/USP e o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias.
Maysmeter); Deve trazer também indicação clara da sua

z) _____. DNER-PRO 182/94: medição de procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e

irregularidade de superfície de pavimento distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de

com sistemas integradores IPR/USP e obra.

Maysmeter: procedimento. Rio de Janeiro:


IPR, 1994.
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rochas após compactação Marshall, com


5 Condições específicas
ligante ID ML, e sem ligante ID M, cujos valores
tentativas de degradação para julgamento
5.1 Material
da qualidade de rochas destinadas
Os materiais constituintes do concreto asfáltico reciclado ao uso no Concreto Asfáltico são:
a quente na usina são a mistura asfáltica a reciclar ID ML = 5% e ID M = 8%.
extraída do pavimento existente, agregado graúdo,
b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME
agregado miúdo, material de enchimento filer e ligante
086);
asfáltico, os quais devem satisfazer às Normas
c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-
pertinentes, e às Especificações aprovadas pelo DNIT.
ME 89);
5.1.1 Ligante asfáltico adicional
5.1.3.2 Agregado miúdo adicional
O ligante asfáltico adicional pode ser cimento asfáltico
O agregado miúdo adicional pode ser areia, pó-de-pedra
puro ou misturado com agente de reciclagem,
ou mistura de ambos. Suas partículas individuais devem
satisfazendo às especificações do projeto.
ser resis tentes, livres de torrões de argila e de
5.1.2 Agente de reciclagem substâncias nocivas. Deve apresentar:

– equivalente de areia igual ou superior a 55%


Podem ser empregados hidrocarbonetos puros ou
(DNER-ME 054).
misturados com cimento asfáltico de petróleo capazes
de regenerar o ligante da antiga mistura asfáltica à 5.1.3.3 Mistura asfáltica a reciclar
reciclar, restaurando suas caracterís ticas físicas e
químicas iguais ou próximas ao do ligante original, ou de A mistura asfáltica a reciclar é obtida na remoção a
outro tipo de ligante definido no projeto, satisfazendo às quente ou frio da camada asfáltica do pavimento.
Especificações para cimento asfáltico de petróleo do
DNIT. A quantidade adicionada à mistura asfáltica a 5.1.3.4 Material de enchimento (filer)

reciclar deve ser definida no projeto.


Deve ser constituído por materiais minerais finamente
divididos, tais como pó de pedra, cimento Portland, cal
5.1.3 Agregados
extinta, pós-calcários etc; e que atendam à
5.1.3.1 Agregado graúdo adicional especificação DNER-EM 367.

O agregado graúdo adicional pode ser pedra, seixo 5.1.3.5 Melhorador de adesividade
rolado britado ou outro material indicado nas
Especificações complementares. O agregado graúdo Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e
os agregados adicionais (DNER-ME 078 e DNER-ME
deve ser constituído de fragmentos sãos, duráveis,
livres de torrões de argila, e de substâncias nocivas, e 079), pode ser empregado melhorador de adesividade

apresentar as características seguintes: na quantidade fixada no projeto.

A determinação da adesividade deve ser definida pelos


a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a
seguintes ensaios:
50% (DNER-ME 035); admitindo-se
agregados com valores maiores, no caso a) Métodos DNER-ME 078/94 e DNER
de terem apresentado desempenho 079/95, após submeter o ligante asfáltico
satisfatório em utilização anterior; contendo o dope no ensaio RTFOT (ASTM
– D 2872); ou o ensaio ECA(ABNT-MB 425
Nota: Caso o agregado graúdo a ser usado
– ASTM D – 1754);
apresente um índice de desgaste Los
Angeles superior ou igual a 50%, pode ser
usado o Método DNER-ME 401/99 –
Agregado – Determinação de degradação de
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b) Método de ensaio para determinar a a) devem ser observados os valores limites


resistência de misturas asfálticas para as características especificadas no
compactadas , à degradação produzida pela quadro a seguir:
umidade (AASHTO 283/89). Neste caso a
Camada Camada de
razão da resistência à tração por Características
Método de
de Ligação
ensaio
Rolamento (Binder)
compressão diametral estática (CP
Porcentagem de vazios, % DNER -ME 043 3a5 4a6
saturados ÷ CP secos) deve ser superior a
Relação betume/vazios DNER -ME 043 75 – 82 65 – 72
0,7 (DNER-ME 138/94). Estabilidade, mínima, (Kgf) (75 DNER -ME 043 500 500
golpes)
NOTA: CP = corpo de provas, moldados pela Resistência à Tração por
Compressão Diametral DNER -ME 138 0,65 0,65
DNER-ME 043 estática a 25ºC, mínima, MPa

b) as Especificações Complementares
5.2 Composição da mistura
podem fixar outra energia de compactação;

A composição do concreto asfáltico reciclado deve c) as misturas devem atender às


satisfazer aos requisitos do quadro seguinte com as especificações da relação betume/vazios
respectivas tolerâncias no que diz respeito à ou aos mínimos de vazios do
granulometria (DNER-ME 083) e aos percentuais do agregado mineral, dados pela seguinte
ligante asfáltico determinados pelo projeto da mistura. tabela:

Peneira de % em massa, passando VAM – Vazios do Agregado Mineral


malha quadrada

Série Abertura Tamanho Nominal Máximo do agregado


A B C Tolerâncias VAM Mínimo
ASTM (mm) %
# mm
2” 50,8 100 - - -

1 ½” 38,1 95 - 100 100 - ± 7% 1½” 38,1 13

1” 25,4 75 - 100 95 - 100 - ± 7% 1” 25,4 14

¾” 19,1 60 - 90 80 - 100 100 ± 7%


3/4” 19,1 15
½” 12,7 - - 80 - 100 ± 7%
1/2” 12,7 16
3/8” 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 ± 7%
3/8” 9,5 18
N°4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 ± 5%

N°10 2,0 20 - 40 20 - 45 22 - 50 ± 5%

N°40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 ± 5% 5.3 Equipamentos


N°80 0,18 5 - 20 8 - 20 4 - 16 ± 3%

N° 200 0,075 1- 8 3- 8 2 - 10 ± 2% Os equipamentos necessários à execução dos serviços


4,5 - 7,5 serão adequados aos locais de instalação das obras,
4,0 - 7,0 4,5 - 9,0
Camada
Teor de betume Camada Camada
(ml) de ligação de ligação de ± 0,3% atendendo ao que dispõem as especificações para os
e
(Binder) rolamento
rolamento serviços.
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes
inferior a 2/3 da espessura da camada. equipamentos:
No projeto da curva granulométrica, para camada de
a) Depósito para ligante asfáltico;
revestimento, deve ser considerada a segurança do
usuário, especificada no item 7.3 – Condições de Os depósitos para o ligante asfáltico devem

Segurança. possuir dispositivos capazes de aquecer o


ligante nas temperaturas fixadas nesta
As porcentagens de ligante referem -se à mistura de
Norma. Estes dispositivos também devem
agregados, considerada como 100%. Para todos os
evitar qualquer superaquecimento
tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas
localizado. Deve ser instalado um sistema
não deve ser inferior a 4% do total.
de recirculação para o ligante asfáltico, de
modo a garantir a circulação,
desembaraçada e contínua, do depósito ao
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misturador, durante todo o período de de velocidade dos alimentadores dos


operação. A capacidade dos depósitos agregados frios.
deve ser suficiente para, no mínimo, três
e) Caminhões basculantes para transporte da
dias de serviço.
mistura;
b) Fresadora;
Os caminhões, tipo basculante, para o
Equipamento para remoção do pavimento a transporte do concreto asfáltico usinado a
frio. quente, devem ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas, ligeiramente
c) Silos para agregados adicionais e para o
lubrificadas com água e sabão, óleo cru
material removido (fresado) do pavimento;
fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de
Os silos devem ter capacidade total de, no modo a evitar a aderência da mistura à
mínimo, três vezes a capacidade do chapa. A utilização de produtos
misturador e ser divididos em susceptíveis de dissolver o ligante asfáltico
compartimentos, dispostos de modo a (óleo diesel, gasolina etc.) não é permitida.
separar e estocar, adequadamente, as
f) Equipamento para espalhamento e
frações apropriadas do agregado. Cada
acabamento;
compartimento deve possuir dispositivos
adequados de descarga. Deve haver um O equipamento para espalhamento e
silo adequado para o filer, conjugado com acabamento deve ser constituído de
dispositivos para a sua dosagem. pavimentadoras automotrizes, capazes de
espalhar e conformar a mistura no
d) Usina para misturas asfálticas;
alinhamento, cotas e abaulamento
A Usina a ser utilizada será uma usina do definidos no projeto. As acabadoras devem
tipo tambor/secador/misturador, de duas ser equipadas com parafusos sem fim, para
zonas (convecção e radiação), provida de: colocar a mistura exatamente nas faixas, e
coletor de pó, alimentador de “filer”, sistema possuir dispositivos rápidos e eficientes de
de descarga da mistura asfáltica, por direção, além de marchas para a frente e
intermédio de transportador de correia com para trás. As acabadoras devem ser
comporta do tipo “clam -shell” ou equipadas com alisadores e dispositivos
alternativamente, em silos de estocagem. para aquecimento, à temperatura
A usina deve possuir silos de agregados requerida, para a colocação da mistura sem
múltiplos, com pesagem dinâmica e deve irregularidade.
ser assegurada a homogeneidade das
g) Equipamento para compactação;
granulometrias dos diferentes agregados.
O equipamento para a compactação deve
A usina deve possuir ainda uma cabine de
ser constituído por rolo pneumático e rolo
comando e quadros de força. Tais partes
metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório.
devem estar instaladas em recinto fechado,
Os rolos pneumáticos, autopropulsionados ,
com os cabos de força e comandos ligados
devem ser dotados de dispositivos que
em tomadas externas especiais para esta
permitam a calibragem de variação da
aplicação. A operação de pesagem de
pressão dos pneus de 2,5 kgf/cm² a 8,4
agregados e do ligante asfáltico deve ser
kgf/cm² .
semi-automática com leitura instantânea e
O equipamento em operação deve ser
acumuladora , por meio de registros digitais
em “display” de cristal líquido. Devem suficiente para compactar a mistura na

existir potenciômetros para compensação densidade de projeto, enquanto esta se

das massas específicas dos diferentes encontrar em condições de

tipos de ligantes asfálticos e para seleção trabalhabilidade.


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NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser


5.4.6 Distribuição e compactação da mistura
vistoriado antes do início da execução do
serviço de modo a garantir condições A distribuição do concreto asfáltico reciclado deve ser
apropriadas de operação, sem o que, não feita por equipamentos adequados, conforme
deve ser autorizada a sua utilização. especificado no item 5.3.

5.4 Execução Caso ocorram irregularidades na superfície da camada,


estas devem ser sanadas pela adição manual de
5.4.1 Pintura de ligação concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado
por meio de ancinhos e rodos metálicos.
Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução
Após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a
da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter
rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem
havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda
é a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar,
ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra,
temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada
etc., deve ser feita uma pintura de ligação.
caso.

5.4.2 Temperatura do ligante Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão


variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual
A temperatura do cimento asfáltico empregado na deve ser aumentada à medida que a mistura seja
mistura deve ser determinada para cada tipo de ligante, compactada, e, conseqüentemente, suportando
em função da relação temperatura-viscosidade. A pressões mais elevadas.
temperatura conveniente é aquela na qual o cimento
A compactação deve ser iniciada pelos bordos,
asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da
longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da
faixa de 75 a 150 SSF, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004),
pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a
indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a
compactação deve começar sempre do ponto mais
95 SSF. A temperatura do ligante não deve ser inferior a
baixo para o ponto mais alto. Cada passada do rolo
107°C nem exceder a 177°C.
deve ser recoberta na seguinte, de pelo menos metade
da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de
5.4.3 Aquecimento dos agregados
rolagem perdurará até o momento em que seja atingida
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de a compactação especificada.
10°C a 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico, Durante a rolagem não são permitidas mudanças de
sem ultrapassar 177°C. direção e inversões bruscas da marcha, nem
estacionamento do equipamento sobre o revestimento
5.4.4 Produção do concreto asfáltico reciclado
recém – rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas
adequadamente, de modo a evitar a aderência da
A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas
mistura.
apropriadas, conforme anteriormente especificado.

5.4.7 Abertura ao tráfego


5.4.5 Transporte do concreto asfáltico reciclado

Os revestimentos recém –acabados devem ser mantidos


O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da
sem tráfego, até o seu completo resfriamento.
usina ao ponto de aplicação, nos veículos especificados
no item 5.3 quando necessário, para que a mistura seja
6 Manejo ambiental
colocada na pista à temperatura especificada. Cada
carregamento deve ser coberto com lona ou outro Para execução de concreto asfáltico reciclado a quente
material aceitável, com tamanho suficiente para proteger no local são necessários trabalhos envolvendo a
a mis tura. utilização de asfalto e agregados, além da instalação de
usina misturadora.
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Os cuidados a serem observados para fins de c) transporte e estocagem de filer;


preservação do meio ambiente envolvem a produção e
d) transporte, estocagem e aquecimento de
aplicação de agregados, o estoque e operação da usina.
óleo combustível e cimento asfáltico.
NOTA: Devem ser observadas as prescrições
Os agentes e fontes poluidoras, compreendem:
estabelecidas nos Programas Ambientais que
integram o Projeto Básico Ambiental – PBA. Agentes e fontes poluidoras

6.1 Agregados
AGENTE FONTES POLUIDORAS
POLUIDOR
No decorrer do processo de obtenção de agregados de
A principal fonte é o secador rotativo.
pedreiras e areais devem ser considerados os seguintes I. Emissão de partículas Outras fontes são: peneiramento, transferência e
manuseio de agregados, balança, pilhas de estocagem
e tráfego de veículos e vias de acesso.
cuidados principais:
Combustão do óleo: óxido de enxofre, óxido de
Caso utilizado areal comercial, a brita e a areia somente nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.
serão aceitas após apresentação da licença ambiental II. Emissão de gases
Aquecimento de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

de operação da pedreira/areal, cuja cópia deve ser Tanques de estocagem de óleo combustível e de
cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra. As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar
III. Emissões Fugitivas livre, carregament o dos silos frios, vias de tráfego, área
de peneiramento, pesagem e mistura.
Não deve ser permitido a localização da pedreira e das
instalações de britagem em área de preservação NOTA: Emissões Fugitivas - São quaisquer

ambiental. lançamentos ao ambiente, sem passar


primeiro por alguma chaminé ou duto
Planejar adequadamente a exploração da pedreira e do
projetados para corrigir ou controlar seu fluxo.
areal, de modo a minimizar os impactos decorrentes da
exploração e facilitar a recuperação ambiental após o Em função destes agentes devem ser obedecidos os

término das atividades exploratórias. itens 6.3 e 6.4.

Impedir queimadas como forma de desmatamento.


6.3 Quanto à instalação
Seguir as recomendações constantes da DNER-ES
279/97 para os caminhos de serviço. Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente à
uma distancia inferior a 200 m (duzentos metros),
Construir, junto às instalações de britagem, bacias de
medidos a partir da base da chaminé, de residências,
sedimentação para retenção do pó de pedra
hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas
eventualmente produzido em excesso.
asilos, orfanatos creches, clubes esportivos, parques de
6.2 Ligantes asfálticos diversões e outras construções comunitárias.

Definir no projeto executivo, áreas para as instalações


Instalar os depósitos em locais afastados de cursos
industriais, de maneira tal que se consiga o mínimo de
d’água.
agressão ao meio am biente.
Vedar o descarte do refugo de materiais usados na faixa
de domínio áreas onde possam causar prejuízos Atribuir à Executante responsabilidade pela obtenção da
licença de instalação/operação, assim como manter a
ambientais.
usina em condições de funcionamento dentro do
Recuperar a área afetada pelas operações de
prescrito nestas especificações.
construção/execução, imediatamente após a remoção
da usina e dos depósitos e à lim peza de canteiro de 6.4 Operação
obras.
Instalar sistemas de controle de poluição do ar
As operações em usinas asfálticas a quente englobam:
cons tituídos por ciclone e filtro de mangas ou de
a) estocagem, dosagem, peneiramento e
equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos
transporte de agregados frios;
nas legislações vigentes.
b) transporte, peneiramento, estocagem e Apresentar junto com o projeto para obtenção de
pesagem de agregados quentes; licença, resultados de medições em chaminés que
NORMA DNIT 033/2005 –ES 9

comprovem a capacidade do equipamento de controle metodologia indicada pelo DNIT, e satisfazer às


proposto, para atender aos padrões estabelecidos pelo especificações em vigor.
órgão ambiental.
7.1.1 Cimento asfáltico
Dotar os silos de estocagem de agregado frio de
proteção laterais e cobertura, para evitar dispersão das O controle da qualidade do cimento asfáltico consta do
emissões fugitivas durante a operação de
seguinte:
carregamento.
– 01 ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME
Enclausurar a correia transportadora de agregado frio. 003), para todo carregamento que chegar à
Adotar procedimentos de forma que a alimentação do obra;
secador seja feita sem emissão visível para a atmosfera. – 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo
Manter pressão negativa no secador rotativo, enquanto carregamento que chegar à obra (DNER-
a usina estiver em operação, para evitar emissões de ME 148);
partículas na entrada e saída do mesmo. – 01 índice de susceptibilidade térmica para
Dotar o misturador, os silos de agregado quente e as cada 100t, determinado pelos ensaios
peneiras classificatórias de exaustão conectados ao DNER-ME 003 e NBR 6560;
sistema de controle de poluição do ar, para evitar – 01 ensaio de espuma, para todo
emissões de vapores e partículas para a atmosfera. carregamento que chegar à obra;

Fechar os silos de estocagem de massa asfáltica. – 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol”

Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas, (DNER-ME 004), para todo carregamento

de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de que chegar à obra;

veículos não ultrapassem 20% de opacidade. – 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol”


(DNER-ME 004) a diferentes temperaturas,
Dotar os silos de estocagem de filer de sistema próprio
para o estabelecimento da curva
de filtragem a seco.
viscosidade x temperatura, para cada 100t.
Adotar procedimentos operacionais que evitem a
emissão de partículas provenientes dos sistemas de 7.1.2 Agregados
limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem de pó
retidos nas mangas. O controle da qualidade dos agregados consta do

Acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes seguinte:

dos equipamentos de processo. a) Ensaios eventuais


Manter em boas condições de operação todos os Somente quando houver dúvidas ou
equipamentos de processo e de controle. variações quanto à origem e natureza dos
Dotar as chaminés de instalações adequadas para materiais.
realização de medições. – ensaio de desgaste Los Angeles
Substituir o óleo combustível por outra fonte de energia (DNER-ME 035) do agregado graúdo
menos poluidora (gás ou eletricidade) e o adicional;
estabelecimento de barreiras vegetais no local, sempre – ensaio de adesividade dos agregados
que possível. adicionais (DNER-ME 078 e DNER-
ME 079). Se o concreto asfáltico
7 Inspeção
contiver dope também devem ser
executados os ensaios de RTFOT
7.1 Controle dos insumos
(ASTM D-2872) ou ECA (ASTM-D-

Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto 1754) e de degradação produzida pela


Asfáltico Reciclado a Quente na Usina (Insumos) devem umidade (AASHTO-283/89 e DNER-
ser examinados em laboratório, obedecendo a ME 138);
NORMA DNIT 033/2005 –ES 10

– ensaio de índice de forma do granulométrica deve manter-se contínua,


agregado graúdo adicional (DNER-ME enquadrando-se dentro das tolerâncias
086); especificadas no projeto da mistura.

b) Ensaios de rotina c) Controle de temperatura

– 02 ensaios de granulometria dos São efetuadas medidas de temperatura,


agregados adicionais , e de material durante a jornada de 8 horas de trabalho,
fresado, por jornada de 8 horas de da mistura, no momento da saída do
trabalho (DNER-ME 083); misturador.

– 01 ensaio de equivalente de areia do As temperaturas podem apresentar


agregado miúdo adicional, por jornada variações de ± 5ºC das especificadas no
de 8 horas de trabalho (DNER-ME projeto da mistura.
054);
d) Controle das características da mistura
– 01 ensaio de granulometria do
Devem ser realizados ensaios Marshall em
material de enchimento (filer), por
três corpos -de-prova de cada mistura por
jornada de 8 horas de trabalho
jornada de oito horas de trabalho (DNER-
(DNER-ME 083).
ME 043) e também o ensaio de tração por
7.2 Controle da produção compressão diametral a 25°C (DNER-ME
138), em material coletado após a
O controle da produção (Execução) do Concreto passagem da acabadora. Os corpos -de-
Asfáltico deve ser exercido através de coleta de prova devem ser moldados in loco,
amostras, ensaios e determinações feitas de maneira imediatamente antes do início da
aleatória de acordo com o Plano de Amostragem compactação da massa.
Aleatória (vide item 7.4). Os valores de estabilidade, e da resistência
à tração por compressão diametral devem
7.2.1 Controle da usinagem do concreto asfáltico
satisfazer ao especificado.
reciclado a quente

7.2.2 Espalhamento e compactação na pista


a) Controles da quantidade de ligante na
mistura
Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o
Devem ser efetuadas extrações de asfalto, espalhamento da massa imediatamente antes de
de amostras coletadas na pista, logo após iniciada a compactação. Estas temperaturas devem ser
a passagem da acabadora (DNER-ME as indicadas, com uma tolerância de ± 5°C.
053). O controle do grau de compactação - GC da mistura
A porcentagem de ligante na mistura deve asfáltica deve ser feito, medindo-se a densidade
respeitar os limites estabelecidos no projeto aparente de corpos -de-prova extraídos da mistura
da mistura, devendo-se observar a espalhada e compactada na pista, por meio de brocas
tolerância máxima de ± 0,3%. rotativas e comparando-se os valores obtidos com os

Deve ser executada uma determinação, no resultados da densidade aparente de projeto da mistura.

mínimo a cada 700m 2 de pista. Devem ser realizadas determinações em locais


escolhidos, aleatoriamente, durante a jornada de
b) Controle da graduação da mistura de
trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou
agregados
superiores a 101%, em relação à massa específica
Deve ser procedido o ensaio de aparente máxima do projeto da mistura (conforme item
granulometria (DNER-ME 083) da mistura 7.5, alínea "a").
dos agregados resultantes das extrações
As medidas do grau de compactação devem ser
citadas na alínea "a". A curva
efetuadas a cada 700m 2 de pista.
NORMA DNIT 033/2005 –ES 11

7.3 Verificação do produto (ASTM-E 303) e Altura de Areia –


1,20mm = HS = 0,60mm (NF P-98-216-7).
A verificação final da qualidade do revestimento de Os ensaios de controle são realizados em
Concreto Asfáltico (Produto) deve ser exercida através segmentos escolhidos de maneira
das seguintes determinações, executadas de acordo aleatória, na forma definida pelo Plano da
com o Plano de Amostragem Aleatório (vide item 7.4): Qualidade.
a) Espessura da camada
7.4 Plano de Amostragem - Controle Tecnológico
Deve ser medida por ocasião da extração
dos corpos -de-prova na pista, ou pelo O número e a freqüência de determinações
nivelamento, do eixo e dos bordos; antes e correspondentes aos diversos ensaios para o controle
depois do espalhamento e compactação da tecnológico da produção e do produto são estabelecidos
mistura. Admite-se a variação de ± 5% em segundo um Plano de Amostragem aprovado pela
relação às espessuras de projeto. Fiscalização, de acordo com a seguinte tabela de
controle estatístico de resultados (DNER-PRO 277):
b) Alinhamentos
TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL
A verificação do eixo e dos bordos deve ser
feita durante os trabalhos de locação e n 5 6 7 8 9 10 11 12

nivelamento nas diversas seções


K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16
correspondentes às estacas da locação..
0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10
Os desvios verificados não devem exceder ∀

± 5cm. TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL


(continuação)

c) Acabamento da superfície
n 13 14 15 16 17 19 21

Durante a execução deve ser feito em cada


K 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
estaca da locação o controle de
∀ 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
acabamento da superfície do revestimento,
com o auxílio de duas réguas, uma de n = n° de amostras,
k = coeficiente multiplicador,
∀ = risco do Executante
3,00m e outra de 1,20m, colocadas em
ângulo reto e paralelamente ao eixo da 7.5 Condições de Conformidade e Não
estrada, respectivamente. A variação da
Conformidade
superfície, entre dois pontos quaisquer de
contato, não deve exceder a 0,5cm, quando Todos os ensaios de controle e determinações relativos
verificada com qualquer das réguas. à produção e ao produto, realizados de acordo com o

O acabamento longitudinal da superfície Plano de Amostragem citado em 7.4, devem cumprir as

deve ser verificado por aparelhos Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar de

medidores de irregularidade tipo resposta acordo com os seguintes critérios:

devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e a) Quando especificada uma faixa de valores


DNER-PRO 182) ou outro dispositivo mínimos e máximos devem ser verificadas
equivalente para esta finalidade. Neste as seguintes condições:
caso o Quociente de Irregularidade - QI
deve apresentar valor inferior ou igual a 35 X - ks < valor mínimo especificado ou

contagens/km (IRI = 2,7). X + ks > valor máximo de projeto: Não

d) Condições de segurança Conformidade;

O revestimento de concreto asfáltico X - ks = valor mínimo especificado


acabado deve apresentar Valores de
ou X + ks = valor máximo de projeto:
Resistência à Derrapagem - VDR = 45
Conformidade;
quando medido com o Pêndulo Britânico
NORMA DNIT 033/2005 –ES 12

Sendo: Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções


executadas colocarem -no em conformidade com o

X=
∑x i
disposto nesta Norma; caso contrário deve ser rejeitado.
n
8 Critérios de medição

s=
∑ (xi − X ) 2
n −1 Os serviços conformes serão medidos de acordo com
os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos
Onde:
serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as
xi seguintes disposições gerais:
– valores individuais
a) O concreto asfáltico reciclado a quente na
X – média da amostra
usina deve ser medido em toneladas de
s - desvio padrão da amostra. mistura efetivamente aplicada na pista. Não

k - coeficiente tabelado em função do serão motivos de medição: mão-de-obra,

número de determinações. materiais (exceto cimento asfáltico),


transporte da mistura da usina à pista e
n - número de determinações.
encargos quando estiverem incluídos na
b) Quando especificado um valor mínimo a composição do preço unitário;
ser atingido devem ser verificadas as
b) A quantidade de cimento asfáltico aplicada
seguintes condições:
é obtida pela média aritmética dos valores

Se x - ks < valor mínimo especificado: Não medidos na usina, em toneladas;

Conformidade; c) O transporte do cimento asfáltico


efetivamente aplicado deve ser medido
Se x- ks ≥ valor mínimo especificado:
com base na distância entre a refinaria e o
Conformidade.
canteiro de serviço.
Os resultados do controle estatístico serão registrados
d) Nenhuma medição deve ser processada se
em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo
a ela não estiver anexado um relatório de
com a norma DNIT 011/2004-PRO a qual estabelece
controle da qualidade contendo os
que sejam tomadas providências para tratamento das
resultados dos ensaios e determinações
“Não-Conformidades” da Produção e do Produto.
devidamente interpretados, caracterizando
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
a qualidade do serviço executado.
prescrições desta Norma.

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser


corrigido.

_________________ /Índice Geral


NORMA DNIT 033/2005 –ES 13

Índice Geral

Abertura ao tráfego 5.4.7 ......................... 7 Execução 5.4............................ 7

Abstract .................................. 1 Índice Geral ................................. 14

Agente de reciclagem 5.1.2 ......................... 4 Inspeção 7 ............................... 9

Agregado graúdo adicional 5.1.3.1...................... 4 Ligante asfáltico adicional 5.1.1 ........................ 4

Agregado miúdo adicional 5.1.3.2...................... 4 Ligantes asfálticos 6.2............................ 8

Agregados 5.1.3 ......................... 4 Manejo ambiental 6 ............................... 7

Agregados 6.1 ............................ 8 Material de enchimento (filer) 5.1.3.4 ..................... 4

Agregados 7.1.2 ......................... 9 Material 5.1............................ 4

Aquecimento dos agregados 5.4.3 ......................... 7 Melhorador de adesividade 5.1.3.5 ..................... 4

Cimento asfáltico 7.1.1 ......................... 9 Mistura asfáltica a reciclar 5.1.3.3 ..................... 4

Composição da mistura 5.2 ............................ 5 Objetivo 1 ............................... 1

Condições de Conformidade e Operação 6.4............................ 8


Não Conformidade 7.5 ............................ 11
Pintura de ligação 5.4.1 ........................ 7
Condições específicas 5................................ 4
Plano de Amostragem -
Condições gerais 4................................ 3 Controle Tecnológico 7.4............................ 11

Controle da produção 7.2 ............................ 10 Prefácio ................................. 1

Controle da usinagem do concreto Produção do concreto


asfáltico reciclado a quente 7.2.1 ......................... 10 asfáltico reciclado 5.4.4 ........................ 7

Controle dos insumos 7.1 ............................ 9 Quanto à instalação 6.3............................ 8

Critérios de medição 8................................ 12 Referências normativas 2 ............................... 2

Definição 3................................ 3 Resumo ................................. 1

Distribuição e Sumário ................................. 1


compactação da mistura 5.4.6 ......................... 7
Temperatura do ligante 5.4.2 ........................ 7
Equipamentos 5.3 ............................ 5
Transporte do concreto
Espalhamento e asfáltico reciclado 5.4.5 ........................ 7
compactação na pista 7.2.2 ......................... 10
Verificação do produto 7.3............................ 11

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