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Uma Igreja em Família

TEMPLO CENTRAL
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Presidente: Pr. Lourival Dias Neto
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
“Promovendo o Crescimento Cristão”
Superintendente: Pr. Eliomar Oliveira

PLANO GERAL DE AULAS – EBD/ADS

II - TRIMESTRE 2009
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"Entendes tu o que lês? Como poderei entender, se alguém me não ensinar?” At. 8.30,31 b
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SUPERINTENDÊNCIA

Prezados Professores da Escola Bíblica Dominical – EBD/ADS, a paz do Senhor!

Muito obrigado por caminhar conosco durante o II Trimestre de 2009. Esperamos, com esse Plano de
aulas, contribuir para o enriquecimento de seus conhecimentos. Que Deus possa lhes abençoar e lhes dar
forças para continuar conosco nesta árdua, mas recompensadora tarefa, de semear a “boa semente.”
Contamos sempre com a sua presença em nossas próximas aulas dominicais. Deus abençoe você e toda a
sua família.
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO: 01 – 05 DE ABRIL DE 2009 – SUPERINTENDENTE – EBD/ADS - PR. ELIOMAR OLIVEIRA


TEMA: As riquezas doutrinárias da Epístola aos Gálatas
TEXTO: Gl. 1.1-5

CONTEXTO HISTÓRICO

• Alguns eruditos entendem que a epístola aos Gálatas tenha sido escrita logo depois da primeira viagem
missionária de Paulo, portanto por volta do ano 49 DC, quando esta na cidade de Antioquia na Síria;
• Considerando esta data, a epístola aos Gálatas foi o primeiro livro do novo testamento a ser escrito,
portanto, o livro mais antigo do novo testamento;
• Aos Gálatas é a única epístola que não é endereçada a somente uma igreja, ou cidade, mas a um conjunto de
igrejas em diversas cidades, na região da Galácia;vs. 2;
• A região da Galácia fica na região da Ásia menor, hoje Turquia;
• A epístola é destinada gentios convertidos à fé cristã, visando orientá-los quanto aos ensinos distorcidos de
cristãos judaizantes, que defendia a necessidade da circuncisão.

BREVE ANÁLISE TEXTUAL. Gl. 1.1-5

 Paulo inicia a epístola, sentindo a necessidade de defender sua autoridade apostólica, mesmo não tendo tido
andado com Jesus Cristo durante seu ministério terreno. vs. 1;
 Paulo mostra que não está só, mas que tem irmão que estão com Ele, apoiando e crendo na sua autoridade
apostólica. Vs.2;
 Ele saúda os irmãos com a mesma saudação usada nas outras epístolas, porém com destaque à pessoa de
Jesus Cristo autor da graça salvadora, a quem deve ser dada a toda glória. vs.3-5;
 Paulo destaca ainda a doutrina da GRAÇA de Deus que nos trouxe a salvação por MEIO DE CRISTO, a quem
deve ser dado glória.

INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo, como todos os demais irmãos dos primeiros anos do cristianismo tiveram muitos
desafios, no primeiro momento por estarem levando uma visão ou filosofia de vida nova, embora os judeus tenham
recebidos a promessa da vinda do Messias, estavam firmados na Lei Mosaica, que prescreve a necessidade da
circuncisão do povo hebreu como pacto com Deus.
Agora é ensinado que não é mais necessária a circuncisão do corpo, mais sim do coração, saindo do
radicalismo da lei, para a liberdade da graça em Cristo, levando alguns ao estado de libertinagem.

I -PAULO, UM ESCRITOR ENFÁTICO NA DEFESA DA FÉ: 1.1- Breve histórico acerca de Paulo: -Israelita filho de pai da
tribo de Benjamim, Fp. 3.5; Fariseu, At. 23.6; cidadão romano, pois nasceu na cidade de Tarso, na cilícia, Ásia menor,
hoje Turquia; Educado aos pés de Gamaliel, At.5.33-39; Perseguidor dos Cristãos, At. 8.3; Pregador do evangelho, At.
9.

1.2-Galácia uma região propensa ao paganismo: A da propensão da Galácia ao paganismo tornou-se um campo
fértil para a pregação do evangelho da graça salvadora de Jesus Cristo.
Como é o mundo que vivemos hoje?

1.3 - Paulo um missionário atento: Mesmo sem ter todas as facilidades de comunicação e transporte que temos nos
dias atuais, Paulo estava atendo ao que estava acontecendo nas igrejas e no mundo, convicto da sua salvação e não
media esforços para trabalhar para Deus. Temos convicção de nossa salvação? O que estamos fazendo pela obra de
Deus?
II-A SALVAÇÃO É GARANTIDA PELA LIBERDADE DA GRAÇA

2.1- A eficácia do amor de Cristo: A eficácia do amor de Cristo é demonstrada na sua encarnação, morte na cruz e
ressurreição ao terceiro dia por todos aqueles que crêem em seu nome, Gl.5.6;

2.2- A graça é superior à Lei; A lei serviu como aio, que conduzia os hebreus a Cristo, Gl.3.24-25, que por sua vez é o
cumprimento da promessa e da lei. O que para os gálatas conversos a Cristo parecia contraditório por causa dos
judaizantes. Rm. 2.28-29;

2.3-A carta aos Gálatas auxilia na propagação do evangelho; Por não ter sido escrita a uma igreja somente, mas às
igrejas que estão na região da Galácia, essa epístola serviu a toda aquela região Gl. 1.13,14.

III-A IMPORTÂNCIA DO VERDADEIRO SACRIFÍCIO

3.1- Um novo ato promove uma nova mudança: É difícil para os judeus aceitarem qualquer ensinamento contrário à
Lei Mosaica ou mesmo contra a aliança de Deus estabelecida ainda com Abraão, eles não perceberam a evolução do
pacto. Rm.2.25-28; II Co. 5.17.

3.2- A verdadeira finalidade da lei: Era conduzir o homem a Deus, que pode salvar a todos os pecadores por do filho
Jesus Cristo. Jo.14.6.

3.3- O novo plano do criador apresentado em Gálatas: O Novo pacto em Cristo é prefeito e definitivo, enquanto que a
lei requeria a repetição dos sacrifícios, pois não eram perfeitos. Rm. 8.30.

IV – A EPÍSTOLA AOS GÁLATAS NA IGREJA DE HOJE

4.1- A ênfase das obras da lei não produz a salvação: A epístola aos gálatas não foi escrita como fruto do próprio
entendimento de Paulo, mas foi inspirada pelo próprio Deus para instruir as pessoas na caminhada cristã.
É relativamente comum, ainda nos dias atuais, encontrarmos pessoas que acreditam que por cumprirem os
dez mandamentos não precisam se converter a Cristo. Acreditam que são filhas de Deus por se acharem pessoas boas.
Gl. 3.2,3;

4.2- Todos nós somos descendência de Abraão: O grande destaque da vida de Abraão foi sua fé, o que fez com que
ele obedecesse e seguisse a Deus, o que refuta a prática das boas obras para ser salvo. Somos felizes por termos fé em
Deus, o que nos faz descendentes de Abraão. Gl. 3.9

4.3- Os que permanecem na lei recebem maldição: A grande maldição da humanidade é estar afastada de Deus e
consequentemente de suas bênçãos, como a salvação, proteção, provisão, etc. A lei não conseguiu livrar o homem
dessa maldição, sendo possível somente por Cristo. Gl.3.10

CONCLUSÃO: Os judaizantes não tentaram colocarem preceitos da lei como necessários para a salvação por má fé,
mas por temor e zelo pela mesma. Hoje vivemos debaixo da graça salvadora de Cristo, não podemos deixar que o
pecado venha ser relativizado e demos lugar a libertinagem.

BIBLIOGRAFIA:

Bíblia Sagrada - Plenitude


Revista da Escola Bíblica Dominical – Epístola aos Gálatas
Comentário Bíblico Atos- Novo Testamento
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - Champlin
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PLANEJAMENTO LIÇÃO 02 – 12 DE ABRIL DE 2009 - PR. MOISÉS RIBEIRO


TEMA: “A apostasia causa confusão e divisão na Igreja”
TEXTO ÁUREO: “MAS O ESPÍRITO EXPRESSAMENTE DIZ QUE NOS ÚLTIMOS TEMPOS APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ,
DANDO OUVIDOS A ESPÍRITOS ENGANADORES, E A DOUTRINA DE DEMONIOS”. 1Tm. 4:1

APOSTASIA, só ocorre com quem é crente, (em geral ainda não convertido) que já experimentou os dons do Espírito
Santo, desempenhou funções na igreja, podendo até ser pastor, e resolve por meio de declaração pública ou não,
abandonar a Fé, ou a doutrina que seguia, geralmente baseada nas Sagradas Escrituras e resolve partir para uma
doutrina herética (sem nenhuma base bíblica) ou simplesmente passa a falar mal da igreja que frequentava, do pastor
e/ou dos membros . Portanto, é uma situação que pode atingir a qualquer um que não se mantém vigilante para não
ser cometido desse mal terrível.

A Vinda do Senhor está muito próxima, pois este assunto sobre APOSTASIA, como apresentado pelo Apóstolo Paulo
na sua segunda carta aos Tessalonicenses capitulo 2 .

(1) “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele, nós vos exortamos

(2) a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra,
quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. (3) Ninguém, de nenhum
modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a APOSTASIA e seja revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição, (4)o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a
ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.

Analisando esse texto verificamos que a Apostasia é um sinal que inaugura as ações do Anticristo, personagem que irá
surgir no cenário mundial com a intenção de eliminar a Pessoa de Deus das mentes dos seres humanos, mas como
disse o Apóstolo João, o Espírito desse individuo já atua no meio da igreja, causando a confusão que o comentarista
citou, somos alertados a reconhecer o comportamento daquele que se manifesta com essas características, seja numa
pregação, numa mensagem que lemos na internet ou num livro, algum programa televisivo ou radiofônico. É um
alerta ao povo de Deus, aos sinceros que amam ao Senhor para que em momento algum de suas vidas, deixem-se
levar por espíritos enganadores que volta e meia cruzam nosso caminho.

O comentarista citou no tópico 1.1 que “A apostasia é uma abominação, concordamos com uma observação, mesmo
tendo citado o Apóstolo Pedro, é necessário haver uma distinção entre o QUE SE DESVIA DOS CAMINHOS e AQUELE
QUE SE APOSTATA, o primeiro é capaz de voltar, reconciliar-se, o que a Assembleia de Deus faz muito bem, sempre
convidando para retornar o desviado, baseado no Filho pródigo que é sempre citado (Lc.15:18), mas eu nunca vi e
tenho certeza que jamais hei de ver a volta de um APÓSTATA, porque este se torna um rejeitador da Graça Divina (Hb
6:4,5,6).

No item seguinte, (2) A Bíblia adverte quanto à possibilidade da apostasia; é fato, com inúmeras referencias bíblicas,
mas existem muitos apologistas que se firmam naquela tese de que “uma vez salvo, salvo para sempre” que se
firmaria na hipótese de que aquele que nasce de novo da água e do Espírito, não pode pecar, muito menos deixar a
Graça Salvadora de Jesus, como na versão Almeida Revista e corrigida que cita a passagem de 1Jo 5:18 ...”todo o que é
nascido de Deus não peca ...” que dirá abandonar a fé, tanto que o escritor de Hebreus começa o versículo dizendo
que ...”é impossível que os que já uma vez foram iluminados...”6:4(a). Como entender isto? Simples, há aqueles que
não experimentaram o novo nascimento, embora estejam dentro de igrejas não têm uma real conversão a Cristo, são
aqueles que o Senhor dirá “Não vos conheço” não foram regenerados, mas para aqueles que são verdadeiramente
nascidos, há uma confirmação gloriosa para que não ocorra que o crente venha duvidar de sua salvação, talvez por
alguma falta que tenha cometido, faltas cometemos todos nós, somos por natureza factíveis de erro, mas temos a
garantia do Sangue de Jesus que nos perdoa de todo pecado (1Jo 1:8;7final). Para tanto coloco aqui um tópico do
texto da Bíblia de Estudo Pentecostal pg. 1964 intitulada: “A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO”
2) Temos a certeza da vida eterna quando temos Cristo como Senhor da nossa vida e procuramos sinceramente
guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele
que diz: Eu conheço-O e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer
que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado: nisto conhecemos que estamos
nele” (2.3-5)

De tal sorte, o crente verdadeiro não pode ser vencido pelo mal, porque a cada dia ele medita na Palavra de Deus, ora
e jejua, e se desvia do mal, evitando praticar obras que não condizem com o comportamento daquele que é nascido
de Deus, dando-nos uma grande preocupação sobre a necessidade da obediência a ordem de Jesus “Ide fazei
discípulos, ensinando-os a guardar todas as coisas, mas são muitos que não participam de discipulados, sendo logo
colocados a frente de atividades na igreja, sem terem passado pelos rudimentos da doutrina, podendo ser vítimas em
potencial do maligno na sua caminhada nos caminhos do Senhor.

CONCLUSÃO: Penso que houve um equívoco com o comentário dessa lição que ao invés de apresentar somente o
perigo do apóstata se comunicar com os verdadeiros crentes e serem atingidos, pelo que Paulo advertiu na sua 1ª.
carta aos Coríntios 15:33 “As más conversações corrompem os bons costumes”, mas alertando o perigo do crente se
tornar apóstata, o que não ocorre com a Igreja de Deus, porque Jesus ao dizer que “as portas do inferno não
prevaleceriam contra a igreja” está implícito essa garantia de que os verdadeiros crentes não se deixam levar por seja
lá o que for que tentem enganá-los. Mas o Senhor nos avisou, “vigiai e orai” não podemos descuidar, temos de ser
vigilantes, a liderança tem de se capacitar cada vez mais pra não permitir que pregadores aventureiros usem o púlpito
para transmitir heresias ou falar de coisas que não estão escritas no Livro Sagrado. Deus nos guarde
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PLANEJAMENTO - Lição: 03 - 19 DE ABRIL DE 2009 – Professora Elza Rocha

TEMA: A supremacia de Cristo e o poder da cruz

Objetivos Atividade Inicial Desenvolvimento Atividade Complementar Recursos


(Motivação) (Fixação)
Listar os que estão na Introdução: - Figuras
revista. -Levar para a Explorar dos alunos -
sala de aula o que os desenhos 1 – CRUZ questionamentos
Apresentar a alguns símbolos pode significar para Símbolo de - participação
simbologia da como: uma cruz cada um em relação a maldição e _ Quadro de giz.
cruz. ( sofrimento) um supremacia de Cristo horror
Afirmar que teclado e ao poder da cruz Forma de
Cristo é o único (contexto divulgar
Senhor. histórico social e 1. A cruz era mundialmente:
Mostrar o político da símbolo de JESUS
alcance da cruz e época) e uma ignomínia NAZARENO,
a função da lei. cifra ( 2. Jesus, o REI DOS
simbolizando único e JUDEUS(
música, autêntico hebarico, latim
harmonia) mão Senhor e grego)
( ação) 3. O alcance Meio para
extraordinári perdoar
o da cruz. pecados
4. A mecânica ( segue abaixo)
da lei entre
os judeus.
Amor de Deus personalizado ( Jo . 3: 16) *Crucificação: da vontade de Deus e * Maldade no coração dos homens
revelada: negação do sacrifício de Cristo como suficiente. (Hb. 9: 28) .

2 – JESUS: (4 está incluído aqui)


JESUS: O HOMEM PERFEITO, O PROFETA E O REI JUSTO.

LEI GRAÇA:

Condenado pelo pecado Cristo: único elo entre homem e criador- sacrifício perfeito

Tradições (práticas impostas) O Espírito Santo convence do pecado -

Muleta, cartilha, abandono do culto. Amor – coração contrito, espírito quebrantado, relacionamento com Deus (Sl.51:17, Rm. 12:2 )

Como Jesus tocou: no coração do homem, nas estruturas econômicas, nos valores culturais, no poder político e nos aspectos sociais. 3- O alcance
da cruz: ( fazer um paralelo entre judeus, reforma e contra-reforma

Judeus Contra reforma (Ig, /católica ) Reforma ( evangélicos hoje)

-Invalidar o evangelho Rituais e tradições - Cristo, o sacrifício perfeito,


evangelho da salvação

- Judeus convertidos deturpavam ensinos - Não propaga a cruz como benção - Cruz é o início da redenção
bíblicos e p/ desautorizar o sacrifício de Jesus (
ação do diabo)
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO 4 – 26 DE ABRIL DE 2009 - PROFS. ELIAS LEITE HONÓRIO E ROSANGELA LUNARDI
TEMA: Paulo: um apóstolo aprovado por Deus

INTRODUÇÃO:
A carta de Gálatas nos oferece subsídios suficientes para vivermos de forma livre e responsável pelo mundo.
Estudando a vida do apóstolo Paulo encontramos nele um exemplo de homem dedicado à verdade da Palavra de
Deus, de conduta irrepreensível e aprovado por Deus. Era um verdadeiro servo e ministro do Senhor.
A Mensagem de Paulo Veio de Deus (1:10-24)
# Paulo pregou, não para agradar aos homens mas sim para servir ao Pai e ao Filho (Gl 1:10; 1Co 2:1-5)

# A mensagem de Paulo veio diretamente de Jesus, e não dos homens (1:11-24)


- Ele não recebeu esta palavra de nenhum homem, mas do Senhor (1:11-12)
- Para justificar esta afirmação, ele falou da sua própria história (1:13-24):
* Ele perseguiu a igreja (1:13)
* Ele seguiu e defendeu zelosamente as tradições judaicas (1:14)
* Ele foi chamado por Deus através da aparição de Jesus, para pregar aos gentios (1:15-16)
* Ele não procurou ninguém (incluindo os apóstolos) para o orientar sobre o evangelho, mas foi para Arábia e voltou
para Damasco (1:17). Em Damasco, ele começou a pregar (Atos 9:19-25)
* Paulo subiu a Jerusalém depois de três anos (1:18-24):
• Ele permaneceu lá somente 15 dias (1:18). Não deu tempo para aprender dos apóstolos tudo que ele pregava
• Dos homens de influência na igreja lá, ele viu somente Cefas (Pedro) e Tiago, o irmão de Jesus (1:18-19). Ele não foi
escolhido nem treinado pelos apóstolos
• Por ter ficado pouco tempo, os cristãos da Judéia não o conheciam (1:21-22)
• Os cristãos da Judéia glorificaram a Deus por causa da conversão de Paulo (1:23-24)

Tomando por referência o textos de Galátas 1.10-12 e 1 Coríntios 4.1,2, fez-se algumas considerações.
Em Galátas 1.10 fica evidente que Paulo estada sendo acusado por alguns certos judeus messiânicos de estar
buscando (...) a aprovação humana, neste caso a aprovação dos gentios, por anunciar o evangelho “fácil”, em que não
se exigia que os gentios se tornassem judeus, sendo por essa razão obrigados a observar a Torá da forma como o
judaísmo não messiânico a compromete e também como muitos judeus messiânicos a estavam praticando.
A resposta de Paulo, a princípio, foi demonstrar a dicotomia existente entre se obter a aprovação dos homens e a
aprovação de Deus: não se pode esperar os dois, e o interesse de Paulo estava tão-somente no último (compara com
Rm 2.29). Ou, enfatizando outro aspecto da mesma questão, se o que importava a Paulo era agradar às pessoas, ele
não seria de fato, na verdade nem poderia ser servo do Messias, uma vez que, tanto quanto Deus, o Pai, o Messias
também requer lealdade exclusiva.
Nos versículos 11 e 12, Paulo deixa claro que o seu evangelho não vinha de instrução, nem de tradição, mas de Deus,
através de Cristo.
Paulo era um ministro de Deus. Conceituando-se o ministro, diz-se que é um servo (Sl 103.21; Jo 18.36), empregado
(Rm 13.4), conselheiro, auxiliar (2Sm 8.18), pessoa designada para o ministério (At 26.16), o servo de Cristo que, na
igreja, prega a palavra e administra o batismo, a ceia, etc. (2Co 4.1; Ef 6.21; 1Tm 4.6).
Características de Paulo x características do ministro:
- Conduta irrepreensível: irrepreensível significa correto, perfeito e imaculado.
* O ministro tem que saber governar bem a casa e a igreja (1Tm 3.4,5);
* Não pode ser acusado de nenhuma falta (Fp 2.15);
* Ser obediente aos mandamentos e preceitos de Deus (Lc 1.6; Rm 6.16,17).
- Ser aprovado por Deus:
* O ministro não pode ser motivo de vergonha (2Tm 2.15);
* Deve manejar corretamente a Palavra (2Tm 2.15);
* Tem que ser agradável a Deus e ser aprovado pelos homens (Rm 14.18);
* Tem que ser e parecer aprovado (2Co 13.7);
* Não pode se louvar a si mesmo (2Co 10.18).
- Jamais trair a confiança de Deus:
* O ministro deve buscar edificar a fé e levar a Cristo aqueles que não O conhecem (Rm 15.2);
* Não pode negar sua fé em Jesus Cristo. Quem se desvia é comparado a um cão e porca (2Pe 2.22);
* Não pode ter medo de prisões e tribulações (At 20.23,24);
- O seu testemunho de vida não pode ser aparente:
* Deus não olha a aparência dos homens e nem a aceita (Gl 2.6);
* Deus olha para a atitude do nosso coração (1Sm 16.7);
* O ministro não pode fazer acepção de pessoas (Ef 6.9).

- Busca agradar a Deus:


* O ministro deve amar mais a glória de Deus do que a dos homens (Jo 12.43);
* Os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.8);
* Fazer a vontade de Deus O agrada (1Ts 2.4).
- Ter compromisso com a verdade e com a Palavra de Deus:
* O ministro e o cristão devem ser a favor da verdade (2Co 13.8);
* Ser sempre verdadeiro como Deus é verdadeiro (Rm 3.4);
* Guardar os mandamentos de Deus (1Jo 2.4).
- Ser fiel despenseiro de Deus:
* O ministro deve ser fiel a Deus e a Sua Palavra (1Co 4.1,2);
* Ser responsável em cuidar das coisas de Deus (Tt 1.7);
* Ser administrador dos seus dons (1Pe 4.10);
* Pregar o Evangelho (1Co 9.17).
- Seguir o exemplo de Cristo:
* Ser humilde (Fp 2.5-8);
* Ensinar a Verdade;
* Realizar milagres, curar enfermos e endemoniados;
*Alimentar-se da Palavra de Deus diariamente;
*Comunhão e oração contínua;
*Ter palavras de conforto aos aflitos e feridos;
*Oferecer liberdade aos cativos e oprimidos do pecado.

CONCLUSÃO: O objetivo principal da vida do cristão é agradar a Deus e promover a sua glória. Devemos honrar a Deus
mediante nossa obediência, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de Deus deve ser uma norma
fundamental em nossa vida; o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.
A fidelidade inabalável do apóstolo Paulo a Deus faz dele para sempre, um exemplo de fé, destemor e lealdade a
Deus, ante a intensa oposição e perseguição, e um exemplo de resoluta persistência em opor-se às falsas religiões e
aos falsos profetas.

Paulo era um homem semelhante a nós, contudo, foi um verdadeiro homem de Deus, que não falava para agradar às
multidões, mas como um servo fiel de Deus. E que, possamos dizer como o Apóstolo dos gentios: “Combati o bom
combate, completei a carreira, guardei a fé”.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Bíblia Revista e Corrigida
Bíblia Revista e Atualizada
Bíblia Nova Versão Internacional
Comentário Bíblico Expositivo – W. W. Wiersbe
Comentário Judaico do Novo Testamento
Dicionário da Bíblia de Almeida - SBB
www.estudosdabiblia.net
www.radioboasnovas.net
Revista da EBD – Ed. Betel – Epístola aos Galátas
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO: 5 – 02 DE MAIO DE 2009 - PB. MÁRCIO E DCA. LUCIANA - CONG. BETESDA
TEMA: Paulo combate o legalismo na igreja
TEXTO: Gl 2.3 – 9
OBJETIVOS: Explicar que nenhum homem será justificado pelas suas obras diante de Deus; Comparar o legalismo das igrejas da
Galácia com as igrejas de hoje.

O legalismo diz que só se adquire a salvação e a excelência moral mediante a lei mosaica.
O legalismo defendido por certos judeus cristãos em Roma, ensinava que a justificação era decorrente das obras da Lei
(Rm 3.27-31; Gl 3-4).
Resposta da Palavra de DEUS:"Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei" (Rm 3.20).

ATIVIDADE INICIAL: (motivação) Desenho simbolizando uma igreja, onde serão colocadas palavras referentes à lição
em estudo, ditas pelos alunos com a mediação do professor.
INTRODUÇÃO: Os judeus queriam manter o cristianismo como um ramo do judaísmo, pregando a necessidade da
circuncisão e a salvação pelas obras. Cap. 2:16. Paulo exorta e adverte a Igreja a permanecer fiel ao evangelho e à sã
doutrina pregada pelos apóstolos. “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus
Cristo , temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo, e não pelas obras da lei,
porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2:16.

A palavra "legalismo" ou "legalista" não aparece na Bíblia. Na verdade, trata-se de uma postura doutrinária e
comportamental que valoriza um sistema de regras como necessário para a salvação ou para o crescimento espiritual.
O legalista esquece que a lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por intermédio de
Jesus Cristo (João 1.17).

DESENVOLVIMENTO: Texto de referência: Gl 2.3 – 9

Palavra – chave: Legalismo 1)O legalismo nos torna “assassinos” da graça.


COMENTÁRIO: A lei opõe-se à graça, não no sentido da origem, porque ambas provêm de Deus, mas, sim, no sentido
do efeito, das consequências produzidas: a lei faz abundar o pecado, enquanto que a graça liberta do pecado e o
eliminará por completo quando da glorificação do homem. Por isso, quem quiser viver segundo a lei, ou seja, quem
quiser construir uma vida sobre aparências exteriores, sobre adesão ou conformidade exterior a mandamentos e
regras, fatalmente trará sobre si maldição e condenação, porque tão só angariará condenação e morte, mas, quem
reconhecer seu imerecimento e clamar pela misericórdia divina, este, sim, será alcançado pela graça, que tem o poder
de libertá-lo do pecado.

2) O legalismo nas igrejas da Galácia.


3) O legalismo na igreja de hoje.
O QUE QUEREM OS LEGALISTAS?
Ao igualar justiça com obediência externa a um código de conduta, o legalismo se torna devastador por várias razões:
1. O legalista subestima ou ignora o papel da motivação interior numa ação.
2. O legalista põe o foco no esforço próprio e não na capacitação divina.
3. O legalista estimula o orgulho humano em lugar de valorizar a dependência de Deus.
4. O legalista tende a usar a Bíblia para justificar suas idéias e preferências previamente concebidas.
5. O legalista tende a imaginar que uma pessoa é aceita por Deus em função do seu comportamento, não por causa
do Seu amor.
6. O legalista tende a impor convicções pessoais sobre outras pessoas e a condena se falharem ou não desejarem viver
segundo essas regras.

O legalista, portanto, baseia sua visão de mundo em preceitos legais, em regras e regulamentos, em "isto pode, isto
não-pode". Predominam autoritária e opressivamente (Lucas 11.46; Mateus 23.1-5) expectativas, obrigações, tarefas,
observâncias, rotinas, procedimentos, fórmulas e deveres. Há um forte sentido de obediência à lei, não ao Senhor; a
regras, não a Deus; a padrões externos, não a valores internos. As regras se sobrepõem às pessoas. Ao tempo de
Jesus, uma pessoa que ficasse doente no sábado precisava esperar o pôr-do-sol para ser tratada.
4) A ineficácia do legalismo no plano de salvação.
Certamente os Judeus não entenderam o propósito de Deus ao dar a Lei, lá no Sinai. Nós sabemos que Deus nunca
teve como objetivo salvar o homem através da Lei. Paulo entendeu isto quando afirmou: “... porque, se dada fosse
uma lei que, pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do
pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos
guardados debaixo da lei...”(Gl 3:21-23). Para Deus a Lei não era um fim, ma, apenas, um meio. Ela seria o
instrumento de Deus para revelar sua Graça. Mas, os

Judeus legalistas não entenderam a verdade de Deus e queriam alcançar a Salvação pelas obras da Lei. Paulo, porém,
foi enfático quando afirmou na epistola aos Efésios 2:8-9 que a Salvação não é pelas obras, mas pela Graça: “Pela
Graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se
glorie”.
.
Dentro de um sistema legalista, as pessoas entendem que, ao cumprirem exteriormente o que mandam as regras, há
plena satisfação dos requisitos necessários para a sua justificação, ou seja, crê-se que o homem é capaz de, por si só,
alcançar merecimento para ser salvo. Entretanto, mostra-nos o apóstolo, esta atitude não leva a situação alguma a
não ser a um aumento do pecado. De nada adianta cumprir exteriormente os preceitos da lei se, no interior, o homem
continua a desobedecer a Deus e a se rebelar contra o Senhor. Aliás, a imagem do legalista foi-nos dada pelo Senhor
Jesus que, ao se referir aos maiores legalistas do Seu tempo, os fariseus, disse que eles eram “sepulcros caiados”, que
“… por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt.23:28b).

Obedecer a regulamentos, leis e tradições do cristianismo não é suficiente para sermos salvos. Mesmo que
pudéssemos manter puros os nossos atos, estaríamos condenados, porque nosso coração e nossa mente são
perversos e rebeldes. Como Paulo, não poderemos encontrar alívio na sinagoga ou na igreja se não procurarmos o
próprio Senhor Jesus Cristo para obter a salvação que Ele nos concede gratuitamente. Quando realmente o buscamos,
somos inundados de alívio e gratidão.

CONCLUSÃO: COMO AGEM OS LEGALISTAS?


ARROGÂNCIA. O legalista é orgulhoso da sua condição espiritual, ostentando sua auto-justiça, sempre em busca da
aprovação que não importa: a aprovação dos homens. Suas palavras sempre se resumem numa indisfarçada vaidade
("olha como eu vivo". Lc 15.1-2), em função do imenso gosto pela honra e pelo status, mesmo que termine suas frases
com um "tudo para glória de Deus INTOLERÂNCIA. Por se achar perfeito, o legalista tende a ser intolerante; em nome
do combate àquilo que acha estar errado, pode até brigar e bater. Muitas vezes, sua impaciência resvala para a
hostilidade. O intolerante geralmente muda quando aquilo que sempre condena sucede à sua família.

FANATISMO. O legalista põe a verdade acima do amor. Nada é mais verdadeiro do que a sua verdade, que ele crê ser
a única. Sua visão espiritual nunca inclui; sempre exclui. Sua leitura da Bíblia é cega: ele só vê o que quer ver.

HIPOCRISIA. Para o legalista só uma coisa tem valor: a aparência. Se as aparências estiverem preservadas, tudo estará
bem. O hipócrita não se auto-promove para obter prestígio; no fundo, quer que imaginem que ele não é o que ele é.
O hipócrita não quer, como recomendou Jesus, limpar primeiro o seu interior, para que o exterior pudesse ficar limpo
(Mt 23.26).

BIBLIOGRAFIA: APLICAÇÃO PESSOAL, Bíblia de Estudo. Tradução de João Ferreira de Almeida. CPAD.RJ.
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo. Tradução de João Ferreira de Almeida. CPAD.RJ. Revista trimestral.
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO: LIÇÃO 06 – PR. JOÃO SENA


TEMA: Paulo defende a pureza do evangelho.
TEXTO: Rm 1.16.

INTRODUÇÃO (6 minutos)
Pedro que tinha experimentado a liberdade que há em Cristo, depois da visão em Atos 10.10-35, começou a comer
com os gentios em Antioquia. Quando vieram os judaizantes de Jerusalém, hipocritamente ele deixou de seguir o
princípio dado pelo próprio Deus.

1 – O CRISTÃO DEVE TER COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. (12 MINUTOS)


Pedro que tinha experimentado a liberdade que há em Cristo, depois da visão em Atos 10.10-35, começou a comer
com os gentios em Antioquia. Quando vieram os judaizantes de Jerusalém, hipocritamente ele deixou de seguir o
princípio dado pelo próprio Deus.

a) o Cristão jamais deve fazer brincadeira com a verdade - a-1 – Não devemos nos acomodar na vida cristã; a-2 –
devemos estar em constante crescimento; a-3- Pedro contrariou suas próprias convicções (Gl 2.11-14). A-4 – O cristão
que não tem compromisso com a verdade deve ser repreendido.
b) O Cristão deve prosseguir no conhecimento da verdade – b-1 – até um apóstolo pode falhar; b-2 – a meta do
Cristão é atingir o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.12-14).
c) Nossos fracassos não devem nos impedir de avançar na fé- c-1 – A dissimulação de um líder como Pedro, contagiou
outros cristãos; c-2 – Nosso comportamento não pode ir contra os princípios bíblicos; c-3 – Deus não faz acepção de
pessoas e a única coisa que faz os homens serem diferentes é o novo nascimento (Jo 3, 3-8).

2- O CRISTÃO DEVE PROCURR SEGUIR BONS EXEMPLOS (12 MINUTOS)


O exemplo de Paulo e o exemplo de Pedro: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que
obrigas os gentios a viverem como judeus? (Gl 2-14)

a) O cristão não deve dar margem para o engano – a-1 – Devemos sair em defesa do evangelho, sem buscar uma
posição de destaque; a-2 – A repreensão de Paulo a Pedro na apresentação de todos era para evitar um ambiente de
fofocas e de um ambiente de divisão..

b) O cristão humilde aceita correção – b-1 – Pedro apesar de ser repreendido em público, foi humilde para aceitar a
correção; Pedro não usou a posição para se desculpar ou ser arrogante; b-3 – A repreensão não afetou a vida
espiritual de Pedro.
c) Pedro dá exemplo de humildade e mansidão – c-1 – Das Lições que aprendemos em Gl 2-11-4, a mais importante, é
para que, o Cristão não aceite passivamente ideias e comportamentos que não condizem com a verdade do
evangelho; c-2 – Até mesmos os líderes devem aprender como Pedro, com humildade e servidão.

3 – O EVANGELHO ESTÁ ACIMA DAS INSTITUIÇÕES E DOS HOMENS (12 minutos)

Embora respeitasse muito a Pedro, Paulo não se importou com a exposição dele na Igreja, antes deixou claro que o
evangelho estava acima das instituições e dos homens.

a) A palavra distorcida provoca danos ao evangelho – a-1 – Pessoas se perdem por falta de conhecimento (Os 4.6); a-
2 – alguns pregadores, que se dizem portadores de uma “nova visão ou unção”, se apresentam como neo-
reformadores, acabam trazendo balelas, asneiras e besteira para dentro dos lares e das igrejas (Mt 24.11); 1-3 –
Muitos estão a serviço do inimigo, confundindo a cabeça de muitos (Mt 24.24).
b) Falso obreiros a serviço de Satanás – b-1 – os judaizantes se tornaram forte ameça contra a sã doutrina,
defendendo que a salvação dependia também da lei; b-2 – Assim como em Galácia havia irmãos que acreditavam no
legalismo, hoje temos irmãos que acham necessário seguir rituais da lei como meios necessário para obtenção da da
salvação; b-3 – Sendo líderes fraudulentos que se transfiguram em servos do Senhor, mas que, na verdade, não
passam de falsos obreiros a serviço de Satanás (2Co 11.13-15).
c) Jesus alerta a igreja sobre os emissários do engano – c-1 – os falso profetas eram lobos vestidos de ovelhas (Mt
7.15), c-2 – que realizariam grandes obras a fim de enganar, se possível, até aos escolhidos (Mc 13.22); c-3 – O Senhor
revelará os que não andam segundo a Palavra da Verdade. (Lc 12.2).

4 - A DEFESA DO EVANGELHO DEVE SER INCONDICIONAL (12 MINUTOS)

Barnabé imitando a Pedro também dissimulou. Os dois agiram sob o fermento dos fariseus, que representa as falsas
doutrinas, que divide e colocam em xeque a comunhão da igreja, que causa o esfriamento da igreja de hoje (Mc 8.15).

a) Não devemos aceitar inovação contrárias a Bíblia – a-1 – devemos ter cuidados com os inovadores que se dizem
espirituais e só trazem a divisão; a-2 – devemos ter cuidados com os movimento terapêuticos como se eles fossem
espirituais; a-3 – Esses grupos relembram pecados do passado, que leva a igreja a um declínio espiritual e
consequentemente, ao esvaziamento (Ap 3 1-6)
b) Algumas pessoas não sabem o que querem – b-1 – Muitos vivem um evangelho de facilidades e acabam se
afastando do verdadeiro evangelho, que produz a salvação, que tem a remissão pelo sangue de Cristo, que ninguém
pode negar a sua cruz. .
c) A ireja bíblica combate o pecado e rejeita a heresia – c-1 – A verdadeira igreja se preocupa com o ensinamento da
palavra; c-2 – Sem a verdadeira palavra os crentes são despreparados e incompetentes para enfrentar o inimigo; c-3
quem aprende errado ensina errado e gera-se a cada momento uma nova heresia. Era exatamente com isso que Paulo
se preocupava (2Co 11.2-4).

CONCLUSÃO (6 minutos)
O verdadeiro ensino da palavra e o seu seguimento, com sinceridade, faz a igreja ter compromisso, sem brincadeira,
sem fracasso na fé, produzindo frutos e bons exemplos, aceitando com amor e humildade a correção. A Igreja que
segue verdadeiramente a palavra de Deus, não a pratica distorcidamente, reconhece e separa os bons dos maus
obreiros e dos seus enganos e armadilhas. O verdadeiro seguidor da palavra de Deus, não aceita inovações, sabe o
que realmente quer e rejeita qualquer tipo de heresia.
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO: LIÇÃO Nº 9 – 31 DE MAIO DE 2009 - PR. IRAN COSTA


TEMA:
TEXTO: Gálatas 4:1 a 7
OBJETIVOS: Conscientizar de que o trabalho é um projeto de Deus e não uma conseqüência do pecado; ensinar que a ética é uma
qualidade indispensável para o cristão; e, Orientar que uma conduta cristã inconsistente faz a Palavra de Deus ser desprezada.

OBS. Esse comentário se refere somente a Gálatas 4:1 a 7. Caso algum professor se interesse, na véspera da data
desta aula estará disponível o planejamento de todo o capítulo 4 no sitio: www.amigosdapalavra.com.br.

INTRODUÇÃO: - O versículo 1 inicia assim: “Digo, pois”. Essa expressão indica que o assunto do verso anterior
continua.

- No verso anterior (Gálatas 3:29), Paulo diz que somos descendência de Abraão e herdeiros das promessas que,
segundo Gálatas 3:16, foram feitas à descendência de Abraão, que é Cristo.

- Sendo assim, Paulo continua, em Gálatas 4:1, a discorrer sobre o mesmo assunto: herança da promessa feita à
Abraão, indo até o verso 7.

DESENVOLVIMENTO: - Nos verso 1 e 2, o apóstolo faz uma equiparação. Esclareça essa equiparação.

R – Paulo equipara o menino herdeiro ao servo, dizendo que ambos se encontram debaixo da servidão, seja ao
senhor, ou aos tutores e curadores.

- Paulo inicia o verso 3 dizendo: “Assim também nós”. Essa expressão revela uma comparação. Explique essa
comparação.

R 1 – O apóstolo compara o menino herdeiro e o servo com “nós, quando éramos meninos”, para evidenciar o nosso
estado de servidão “debaixo dos primeiros rudimentos do mundo”

OBS. Essa palavra menino, do verso 3, não se refere a meninos na fé, mas sim à vida anterior à Cristo. Na verdade, se
considerarmos o assunto de Gálatas 3, tudo dá a entender que essa vida anterior à Cristo se refere àqueles que
viveram antes de Cristo, que esperavam pela promessa.

OBS. Parcela significativa dos teólogos entende que esses “rudimentos do mundo” se referem a agentes espirituais,
alguns bons e outros maus, que influenciavam na conduta dos homens. Em outras passagens, Paulo se refere a
principados e potestades. Se, todavia, formos interpretar essa expressão, não ao pé da letra, mas considerando o
contexto, podemos concluir que esses rudimentos do mundo seriam o império da lei. É que, em momento algum dos
capítulos 3 e 4, o apóstolo se refere a esses “agentes espirituais”. Além do que, no verso 3 Paulo continua fazendo a
relação entre o status de herdeiro quando esse ainda se encontra como servo (representando a servidão à lei), e seu
status quando ele já se encontra libertado, por Cristo, do jugo da lei.

- Na parte final do verso 2 o apóstolo diz: “até ao tempo determinado pelo pai”. Existe algo em comum entre essa
expressão e o verso 4 e 5? Explique.

R – Sim, Paulo continua a fazer sua comparação, dessa vez ele compara a época, dizendo que, da mesma forma que o
pai estabelece um tempo para que o herdeiro deixe de estar sob a servidão dos tutores e curadores, assim também
Deus estabeleceu uma época em que os homens iriam deixar a servidão à lei.

- Conforme o verso 4, qual o nome que Paulo deu à época em que essa libertação iria ocorrer? O que significa essa
expressão?

R – Plenitude dos tempos. Significa o fim de uma era e o início de outra. Contextualizando, pode-se dizer que Paulo
estava se referindo ao fim do período de servidão do homem à lei.
- Quanto é que essa época ocorreu?

R – Com a vinda de Cristo

- De acordo com o verso 5, o que acontece com aqueles que são remidos por Cristo?

R – Recebem a adoção de filhos.

OBS. Todos somos filhos de Deus por criação, mas, por adoção, somente aqueles que são remidos por Cristo.

- Segundo os versos 6 e 7, três coisas acontecem com aqueles que recebem a adoção de filhos. Identifique essas
coisas.

R – a) Deus envia aos corações deles o Espírito de seu filho, que chama: “Aba, Pai”;

b) Já não é mais servo;

c) É herdeiro de Deus por Cristo.

CONCLUSÃO: - No verso 7 Paulo conclui sua idéia iniciada em Gálatas 3:6, ao dizer que por Cristo, e não pela lei,
aqueles que são remidos passam a ser herdeiros da promessa de Deus, a salvação.

BIBLIOGRAFIA:

Bíblia Sagrada, Edições Atualizada e Corrigida

Revista da EBD

Guthrie, Donald. Série Cultura Bíblica. Gálatas, Introdução e Comentário. Editora Vida Nova.
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO N° 10 – 7 DE JUNHO DE 2009 - DCA. FÁTIMA NASCIMENTO


Gálatas: A Epístola da Liberdade
TEXTO: Gl 5.1-5.
OBJETIVOS: Mostrar a eficácia da graça de Deus, nos proporcionando liberdade para servir a Cristo; Conscientizar o crente da
amplitude da salvação; e, Mostrar que o legalismo desvaloriza o amor de Deus, e pode nos levar a cair na fé.

INTRODUÇÃO: Esta epístola foi chamada de “Carta Magna da Liberdade Cristã. É o manifesto de Paulo sobre a
justificação pela fé a um povo que está seguindo a teologia opressiva de certos judeus,para combater o falso
evangelho de obras. Especificamente nestes versículos do capítulo 5, Paulo deseja demonstrar a ineficácia e
inoperância da Lei e das obras se dissociada da graça salvífica e do amor de Cristo. E mais, deixa patente o retrocesso
espiritual dos Gálatas, e seu desligamento de Cristo ao insistirem com suas práticas legalistas.

CONTEXTO: Paulo continua falando aos irmãos das igrejas da Galácia, com toda a veemência contra o evangelho de
obras e defendendo o evangelho da fé. A fé que liberta o homem para que usufrua dessa liberdade em Cristo,
produzindo frutos de justiça através de uma vida controlada pelo Espírito. Paulo escreveu esta epístola em resposta
ao relatório de que as igrejas gálatas foram subitamente tomadas por falsos ensinamentos de judaizantes, que
professavam Jesus, mas buscavam colocar os convertidos gentios sob as exigências da lei mosaica.·.

1. A GRAÇA LIBERTA, A LEI ESCRAVIZA.

O jugo do homem é o que tira a liberdade, mas a Lei do Senhor se cumpre na lei do amor. (Gl 5.14)
A liberdade cristã é promovida mediante a graça, o homem deixa de ser escravo do pecado e passa a ser servo do
Deus vivo. O homem precisa também conscientizar-se de que sua culpa seria impagável, não fosse a fidelidade de
Deus em cumprir a sua justiça, mandando que seu Filho fosse punido em nosso lugar. ( 1Co 5 14-21), pois só um Deus
Santo e imaculado é que pode pagar a dívida do pecador. (Cl 2.14)
Por esse alto preço temos liberdade para viver uma vida plena de santidade (1Pe 1.15 e 16) espelhando-nos em
Deus, nosso modelo para nos aproximarmos d’Ele cada vez mais. (Cl 3.1 e 2)

2. OS LEGALISTAS OPÕEM-SE A LIBERDADE CRISTÃ.

Para maior clareza e melhor compreensão, são apresentadas abaixo, de forma resumida, as seguintes definições:
Legalismo: crença de que a Lei deve ser observada para se obter a salvação em detrimento da justificação pela fé. (Gl
5.4).

Segundo define o comentarista, legalista é a pessoa que procura viver por força da lei, mas não propriamente a Lei de
Deus, mas de leis que ele mesmo cria para si, crendo que expressam a vontade de Deus. Por conseguinte, cria uma
série de mandamentos humanos que ele se esforça em cumprir a risca, negligenciando a Lei do Senhor. (Mt 23.23-27).
Além disso, o legalista pode passar uma visão proibitivas de cristianismo para os incrédulos.

Heresia: do gr. “hairesis”, significa: escolha ou tomar para si mesmo., do ponto de vista doutrinário, que não
concorda com o que é considerado ortodoxo, ou seja correto para um grupo. Opinião contrária a uma certa doutrina.
O perigo é que tais opiniões sejam passadas aos crentes sem conhecimento das Escrituras, como fundamento de fé,
causando turbação, confusão e apostasia. ( Tt 1.10).

Costume: na Religião, pode estar ligado às tradições geralmente alicerçadas em leis naturais ou impulsos da
consciência. Tradições de uma cultura local. (Cl 2.20-22)

Dogma: do gr. “dogma”, significa, originalmente, opinião. No aspecto eclesiástico: decretos ou doutrinas cristãs
consideradas autoritárias, oriundas das interpretações das escrituras ou de fontes externas, dadas através de
revelações (como os dogmas católicos por exemplo). Ordenanças da lei judaica (Ef 2.15) ou decretos deliberados em
concílios: (Atos 16.4)
Doutrina: do latim “doctrina” e significa ensino num sentido geral, ou específico como a Doutrina da Salvação. (Mt
11.29)
Não devemos confundir doutrinas com costumes: as doutrinas bíblicas estão contidas em sua palavra, ( Gl 1.8; 1Tim
6.3), ou com doutrina de homens. ( Mc 7.1-8, )

3. A INSISTÊNCIA NOS RITOS DA LEI NOS AFASTA DE CRISTO.

Em seu discurso aos Gálatas, Paulo leva os crentes a ver que quanto mais buscavam confiar em seus próprios esforços
para serem salvos, mais eles perdiam a operação da graça em suas vidas. ( Jo 15.6). Ao voltarem às práticas da lei, os
judaizantes desprezavam por completo o sacrifício vicário de Cristo. A palavra de Deus nos aconselha a deixar as
coisas antigas e avançar adiante para que não percamos o alvo que é Cristo. ( Fp 3.13 e 14). Apesar de terem
experimentado uma nova forma de se relacionar com Deus através de Jesus Cristo, os Gálatas insistiam em se
manterem sob o julgo da lei, não criam que o Filho de Deus era capaz de produzir uma liberdade verdadeira. (Jo 8.36)

4. A LIBERDADE CRISTÃ NÃO É MOTIVO PARA A LIBERTINAGEM

Os crentes da Galácia usavam sua liberdade como bem lhes agradasse, sem levar em consideração os parâmetros
bíblicos para o uso dessa liberdade. (Sl 119.9). O apóstolo Paulo nos ensina-nos que o uso da liberdade deve ser
controlado em função do amor a Deus e ao próximo. (Cl 3.17; Gl 5.13-15). Por outro lado, a permissividade entende
que nada é proibido, e por não acharem limites para sua postura ética muitos cristãos acabam-se entregando a todo
tipo de concupiscência. (1Pe 2.11-17)

CONCLUSÃO: Um alto preço foi pago por Jesus Cristo, Nosso Senhor, para que fôssemos livres de todo o jugo do
pecado. Não sejamos, nem escravos da lei, tampouco liberais. Esforcemo-nos para manter essa valiosa liberdade,
usando-a para servir ao nosso Deus e aos nossos irmãos. (Rm 13.8-10)

OBRAS CONSULTADAS:

Bíblia de Estudo das Profecias – João Ferreira de Almeida – 2a. Edição revista e atualizada. Ed. Atos.
CHAMPLIN, Ph.D. Russel Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Ed. Hagnos.
Revista da Escola Bíblica Dominical n° 71 – Ed. Betel
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PLANEJAMENTO - LIÇÃO 11 –14 JUNHO DE 2009 - PR. SEVERINO SILVA (SEVERO)


TEMA: As obras da carne e os frutos do espírito.
TEXTO: Gl 5-6.26

INTRODUÇÃO: Sendo a carta aos Gálatas a carta magna da igreja, devemos observar com carinho os conceitos e os
conselhos contidos nela. O apóstolo Paulo dá as características do cristão não judaizante, estabelecendo novos
conceitos sobre o que é necessário ao crente para obter a salvação. - O Cristão e a circuncisão. Os judaizantes
argumentavam que as promessas de Deus estendiam-se apenas aos judeus e que os gentios deveriam se circuncidar
antes de poder experimentar completamente a salvação.

- Os cristãos tinham que acrescentar a observância da lei à fé.

- Paulo afirmava que a salvação se alcança pela graça através da fé.

- No versículo 6, a afirmativa é que nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma. Mas a fé, sim.

- No versículo 7, há um reclamo quanto aos que estavam titubeando na fé que haviam aprendido.

- Há um nítido interesse em saber quem são os que estavam desvirtuando-os do evangelho que lhes havia sido
ensinado.

-Esse tipo de gente que gosta de ficar contrapondo ao que é ensinado nunca deixou de existir.

- O versículo 8, deixa clara a irritação de Paulo quanto à facilidade com que os crentes estavam se afastando do
evangelho que lhes havia sido ensinado.

- No versículo 9, o fermento é usado em comparação aos estragos que qualquer novidade traz ao que está
estabelecido.

- O versículo 10 estabelece a condenação aos provocadores de inquietação contra a sã doutrina.

- No versículo 11, Paulo reclama dos judaizantes porque pregava a circuncisão para os judeus e a incircuncisão aos
gentios.

- Fica claro que a Cruz de Cristo ainda é um tema apenas para os gentios.

- No versículo 12, por uma questão de zelo, Paulo sugere até mutilação aos que estão inquietando os gálatas.

- No versículo 13, é estabelecido um contraponto entre os conceitos de liberdade e o apetite da carne.

- No versículo 14, O amor ao próximo é destacado como o resumo de toda a lei.

- No versículo 15, Destaca que um comportamento agressivo entre os irmãos pode levar à destruição uns dos outros.

- As obras da carne.

- No versículo 16, O andar em Espírito afasta os apetites da carne.

- No versículo 17, Fica claro que a carne e o Espírito não caminham juntos quanto aos apetites.

- No versículo 18, destaca que aquele que é guiado pelo Espírito, não se submete à lei.

- Nos versículos 19-21, há uma listagem de obras da carne.

- No versículo 13—22, Há uma lista dos componentes do fruto do Espírito.


- O versículo 23, afirma que quem pratica o fruto do Espírito está tranqüilo quanto à lei.

- O versículo 24, afirma que para que alguém possa estar em Cristo, é necessário ter a carne crucificada juntamente
com suas paixões e concupiscências.

- O versículo 25, Afirma ser impossível andar no Espírito sem também viver no Espírito.

- O versículo 26, Estabelece condições de boa convivência entre os irmãos.

- Alguns pontos a considerar:

1- As obras da carne.

→ Prostituição: Imoralidade sexual.


→ Impureza: Pensamentos carnais.
→ Lascívia: Ações indecentes.
→ Idolatria: Adoração a ídolos.
→ Feitiçaria: Ligado à religião pagã.
→ Inimizades: Comportamento anti-social.
→ Porfias: Brigas.
→ Emulações: Ciumeiras.
→ Iras: Acessos de raiva.
→ Pelejas: Ambições egoístas.
→ Dissensões: Desunião.
→ Heresias: Divisões doutrinárias.
→ Invejas: Querer o que é do outro ou até mesmo destruir o que é do outro.
→ Homicídios: Eliminar os semelhantes.
→ Bebedices: Ingestão de bebidas “fortes”.
→ Glutonaria: Viver para comer e não o contrário.
→ Coisas semelhantes a essas:
Obs.
- É absolutamente impossível juntar tantas qualidades negativas em apenas um fruto.
- Coisas tão ruins são obras. Cada uma isoladamente, podendo haver associação de várias, o que estabelecem
os verdadeiros desastres sociais e esprituais.

2- Fruto do Espírito:

→ Caridade: Amor.
→ Gozo: Alegria.
→ Paz: Tranqüilidade.
→ Longanimidade: Paciência.
→ Benignidade: Delicadeza.
→ Bondade:
→ Fé: Fidelidade.
→ Mansidão: Humildade.
→ Temperança: Domínio próprio.

- As características do fruto do espírito são absolutamente compatíveis com apenas um fruto.

- Quando uma dessas características fica faltando, o fruto está doente.

- Quando o Espírito Santo começa a produzir esse fruto na nossa vida, a nossa dependência perde o seu poder. Com a
alegria e a paz vencemos a dor de nosso passado arruinado. Com o amor, a delicadeza, a bondade, a fidelidade e a
humildade, restabelecemos os nossos relacionamentos com outros e podemos reparar o dano causado.

- Com paciência perseveramos nos tempos difíceis. - Com o domínio próprio lutamos contra a nossa tendência para
recair. - O Espírito de Deus pode suprir todo o necessário para uma recuperação bem-sucedida. Que a graça e a paz do
Senhor Jesus Cristo habite abundantemente em cada um de nós. Produzamos o fruto do espírito para podermos
depender cada vez mais do Senhor.

BIBLIOGRAFIA: - Revista EBD. - BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE. - BÍBLIA DE ETUDO DESPERTAR – NTLH.
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PLANEJAMENTO LIÇÃO 12 - 21 DE JUNHO DE 2009 - CÉLIA GUILARDI


TEMA: A solidariedade fortalece o testemunho da igreja
TEXTO: Gl 6.1-7

1) Atividade inicial

DEFINIR O QUE É SOLIDARIEDADE: Partir do conhecimento dos alunos da classe:

s. f., qualidade do que é solidário; responsabilidade mútua; reciprocidade de interesses e obrigações;

Perguntas para reflexão:

Qual a nossa responsabilidade para com um irmão que peca?

Como não devemos tratar nossos irmãos v 26

Como devemos tratar nossos irmãos v 1-6

2) INTRODUÇÃO:

Solidariedade, onde andas?

A solidariedade é, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor. Solidariedade é
coisa fina e rebuscada. É sentimento nobre. É comum nas grandes tragédias, quando se vê o espírito de
solidariedade impregnado em cada rosto anônimo, em cada gesto esboçado na vã tentativa de poder
reverter tal acontecimento. Ninguém nesse mundo foi tão solidário às pessoas quanto Jesus. Ensinou-nos a
repartir o pão. Mostrou-nos como devemos ser solidários aos mais fracos e oprimidos. E como se isso não
bastasse, atingiu o ponto máximo da solidariedade quando em nosso lugar morreu na cruz. Portanto, foi
Jesus Cristo aquele que melhor encarnou o espírito de solidariedade, durante todo tempo em que veio
pregar o Evangelho entre os homens.

A SOLIDARIEDADE É UMA QUESTÃO DE CARATER

A solidariedade é uma questão de caráter e não apenas de vontade. Somos solidários não apenas porque
queremos ou quando queremos, mas justamente por ser uma questão do nosso caráter, somos solitários a
tempo e fora de tempo. Nos importamos com as outras pessoas em todo tempo, lugar e circunstâncias. A
pessoa solidária é canal de graça e bênção pra vida dos demais, quem é da família e quem é desconhecido,
quem está perto e quem está distante. É um facilitador da vida dos demais...

3) CONTEXTUALIZAÇÃO: Ensinamento falso estava causando divisão entre os discípulos na Galácia.


Estavam atacando um ao outro (5:15) e invejosamente se exaltando uns sobre os outros (5:26), ao invés de
trabalhar juntos para superar batalhas espirituais. Mas, na guerra contra o pecado, precisamos da ajuda um
do outro para encorajamento e força. O último capítulo de Gálatas trata do auxílio entre irmãos e da
responsabilidade pessoal entre cristãos. Fecha com chave de ouro esta que é uma das mais belas epístolas
do Novo Testamento. Sem quebrar a seqüência terminada no capítulo 05, Paulo continua orientando, desta
vez trazendo uma palavra para ocasiões nas qual algum irmão fosse pego em alguma falta (Gl 6.1). Esta
falta parece-nos ligadas com as orientações do capítulo 05, podendo ser a observância da lei como forma
de justificação ou até mesmo a prática das obras da carne. Paulo exorta que seus leitores, a quem julga
espiritual, corrijam os tais com ação persistente, porém, capacitados pelo Espírito Santo, numa atitude de
brandura, pois a restauração de algum irmão ferido ou maculado pelo pecado é um processo que exige
amor e capacitação por Deus. Ao mesmo tempo, Paulo orienta os leitores a guardarem-se, para que não
fossem tentados e caíssem no mesmo erro.

4) Estudo Textual: Gálatas 6:1-18

Levai as Cargas Uns dos Outros

A) A partir daqui, o apóstolo nos traz a mente mais uma vez os ideais da vida cristã genuína: levai as cargas
uns dos outros, e assim cumprireis as leis de Cristo (Gl 6.2). Se um irmão cair no pecado, outro que "anda
no Espírito" (veja 5:16, 22-26) tem a responsabilidade de corrigi-lo (encaminha-lo com espírito de
mansidão), evitando que aquele esteja sobrecarregado pelo erro (6:1; veja Tiago 5:19-20; Judas 22-23).
Ajudando o outro a superar o pecado mostra o amor que cumpre tanto a lei de Moisés como a de Cristo
(6:2; veja 5:14).

Apesar da vida cristã ser individual, observado pelo prisma da responsabilidade, quando analisamos a vida
cristã pelo prisma do relacionamento ela é conjunta, pois somos um só Corpo, e Cristo é o Cabeça (Cl 1.18).
Levar as cargas representa um sentimento de amor para com o irmão, e este versículo está estritamente
ligado ao anterior, isto é, a partir do momento que o irmão fraquejou, suas cargas passam a ser minhas.
Tenho que levar suas dificuldades até ele se fortalecer novamente. Assim como Cristo levou de mim os meu
fardos, assim tenho que fazer por meu irmão. Este princípio é uma das mais gloriosas realidades da
excelência da vida cristã. O amor que não visa os próprios interesses.

B) A pessoa de mente carnal, porém, não ajuda o irmão caído, pois vê a oportunidade para se julgar
superior (6:3; veja Lucas 18:9-14). Paulo avisa que tal auto-julgamento comparativo é vão, porque cada um
será julgado individualmente de acordo com seu próprio desempenho nos seus deveres (6:4-5; veja 2
Coríntios 5:10). Ironicamente, aquele que não ajuda o irmão caído a ficar em pé já se julga como
irresponsável.

Em termos mais gerais, o cristão tem o dever perante Deus para fazer o bem para seus irmãos. O servo de
Deus tem responsabilidade de compartilhar "todas as coisas boas" com aquele que se dedica ao
ensinamento da palavra de Deus (6:6).

C) Com Deus, o que uma pessoa semeia é o que ela ceifará (6:7). A pessoa que desperdiça seus recursos
satisfazendo desejos carnais receberá somente a herança da carne: a corrupção. Porém, aquele que usa
seus recursos para o crescimento espiritual receberá a recompensa do espírito: a vida eterna (6:8-9).

Paulo convida a todos a não cansarem de praticar o bem, pois isto sem dúvida é um dos meios de semear
para o Espírito, pois a bondade é fruto do Espírito (Gl 5.22). A prática do bem é característica da verdadeira
Igreja do Senhor, pois ela ama não somente seus irmãos, mas também aos inimigos, pois assim ensinou
Jesus (Mt 5.43-48). Porém, Paulo inclui aqui um termo importante: devemos fazer o bem a todos, mas
principalmente aos domésticos da fé, isto é, aos nossos irmãos em Cristo. Paulo usa de grande sabedoria
neste incentivo, pois, cuidando bem dos irmãos, não terão dificuldades de serem bons com os não irmãos.
Aleluias!

D) O Israel de Deus (6:11-18). Aqueles na Galácia que exigiam a circuncisão para a salvação não estavam
realmente interessados em ajudar as pessoas ensinadas, nem em guardar eles mesmas à lei de Moisés. Eles
queriam evitar a perseguição pelos judeus (6:12-13; veja 2:11-14; 5:3,14-15). Eles se gloriaram na carne dos
seus "convertidos", e não na cruz de Cristo (6:13-14). Muitos hoje ainda gloriam na carne dos seus
convertidos, usando um evangelho carnal para atrair grandes números de pessoas, ao invés de ensinar a
verdade de Cristo e sofrer a perseguição da cruz (6:14; 2 Timóteo 3:12-13). A verdadeira conversão vem,
não por meios carnais, e sim na circuncisão do coração, para se tornar uma nova criatura (6:15; veja
Colossenses 2:11-15). O "Israel de Deus" são aqueles que andam segundo esta nova criação em Cristo.
Estes não levam as marcas da circuncisão na sua carne, e sim as marcas de Jesus numa vida transformada
(6:16-17; veja 5:22-25; Romanos 2:28-29).

5) CONCLUSÃO
Aqui chegamos à gloriosa conclusão de Gálatas: Mas longe esteja de mim o gloriar-me, senão na cruz de de
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para qual o mundo já está crucificado para mim, e eu para o mundo
(Gl 6.14). Paulo mais uma vez deixa claro o quão dependente da obra de Cristo vivia. Para ele, a mensagem
da cruz era a razão maior de contentamento e alegria. Sem ela, não haveria salvação. Se era causa de
tropeço para os judeus, não deixava ser a maior glória para os que nEle creram, nós, os cristãos. Glórias a
Deus. Aqueles que se gloriam na cruz do Salvador e não temem testemunhar desse sacrifício que mudou a
história da humanidade podem dizer como Paulo que já estão crucificados para o mundo, isto é, estão tão
identificados com o Seu Senhor que o mundo já não tem qualquer reivindicação contra eles.

Pois nem a circuncisão e nem a incircuncisão é coisa alguma dentro da esfera da doutrina cristã, e, na
verdade, a real importância é ser uma nova criatura (Gl 6.15), alguém nascido de novo (Jo 3.5), alguém que
está em Cristo (2 Co 5.17; Gl 3.27,28). Aos que já viveram esta experiência, o apóstolo nos saúda com a Paz
e a Misericórdia (Gl 6.16). E nos chama de Israel de Deus.

Paulo pede que ninguém mais o moleste, isto parece dizer o seguinte para os leitores gálatas: que tudo o
que vocês aprenderam mediante o erro que já cometeram seja o suficiente para não errarem e nem me
amolarem mais. Paulo possuía moral suficiente para esta afirmação, pois carregava consigo as marcas de
Jesus Cristo.

FONTES DE PESQUISA:

http://br.geocities.com/escritorluizmaia/index.htm

www.estudosdabiblia.net/

http://www.ipmanaus.org/boletins/texto_304.htm Pr. José João Mesquita (pr da Igreja Prebiteriana de


Manaus)

http://www.scriptura.hpg.com.br/novo/galatas/gl006a.htm Pr. Sérgio E.G. Fernandes (pr Assembélia de


Deus em Belém)

http://www.lagoinha.com/engine.php?pag=art&secpai=12&sec=54&cat=376&art=12024 - Pra. Ângela


Valadão

Bíblia de Estudo Pentescotal;

Bíblia de aplicação pessoal.

TEXTOS DE APOIO

TEXTO 1

1 - Como nós não devemos tratar os outros (V.26). Não nos deixemos possuir de vanglória (ou “presunção”)
provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros. Este versículo é muito instrutivo porque mostra
que a nossa conduta para com os outros é determinada pela opinião que temos de nós mesmos. Quando
somos “presunçosos”, provocamos os outros e os invejamos.

Primeiro provocamos, isto é, chamamos a outra pessoa para uma competição, queremos mostrar nossa
superioridade.

Segundo, invejamos os outros, seus dons e realizações.

O que o apóstolo diz aqui está inteiramente de acordo com a nossa experiência. De modo geral, nós
adotamos uma dessas duas atitudes para com os outros. Somos motivados por sentimentos de
inferioridade ou superioridade. Se nos consideramos superiores, nós desafiamos para que conheçam nossa
superioridade. Se, por outro lado, nós consideramos os outros superiores a nós, ficamos com inveja. Nos
dois casos a nossa atitude é por causa de “vanglória” ou “convencimento”. Temos uma opinião tão cheia de
fantasias a nosso respeito que não suportamos os rivais.
Muito diferente é aquele amor que é fruto do Espírito, que os cristãos apresentam quando andam no
Espírito.

O verdadeiro relacionamento cristão é governado não pela rivalidade, mas pelo serviço.

2 - Como os cristãos devem tratar os outros (6:2-5)

A dedução básica deste texto é que todos temos “cargas” e que Deus não pretende que carreguemos
sozinhos. Há pessoas que tentam. Acham que é um sinal de fortaleza não aborrecer os outros com seus
fardos, mas isto é um erro. Jesus nos convida a levar nossos fardos e descansar N’Ele. Às vezes não
encontramos descanso, tal o nosso nível de preocupações, como Paulo disse: “em tudo fomos atribulados”;
“lutas por fora e temores por dentro”. Mas ele foi consolado pela chegada do amigo-irmão Tito. “Porém
Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito”.

O conforto de Deus não foi dado por meio de sua oração particular enquanto esperava no Senhor, mas
através da companhia de um amigo e através de boas notícias que este lhe trouxe.

3- Um exemplo de fardos compartilhados.

Paulo nos ensina como praticar este princípio: “Irmãos, se alguém foi surpreendido nalguma falta, vós, que
sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura, e guarda-te para que não sejas também tentado.

Somos chamados a ajudar uns aos outros nas dificuldades, tentações e queda. Devemos corrigir o irmão (ã)
com “espírito de brandura”, ou seja, com mansidão. A palavra “corrigi-o” dá a idéia no original de “por em
ordem” e assim “restaurar a condição anterior”.

Devemos corrigir o irmão e também guardar-nos a nós mesmos para não sermos tentados. Nós sabemos de
nossa inclinação ao pecado, por isso devemos ter mansidão (brandura) com o irmão faltoso. E não só isso,
mas levar com ele a carga, pois assim estaremos mostrando na prática o amor de Cristo.

A idéia de ajudar o irmão a carregar sua carga, é por que ela se tornou muito pesada, mas devemos
carregar o nosso próprio fardo que é leve (V.5).

Que o Senhor nos ajude a levar as cargas uns dos outros.

Pr. José João Mesquita Texto publicado no boletim 304 de 10/11/2002

TEXTO 2

Comentários e Contexto

(1) Gl 6.1, espírito de brandura (ARA), é um termo que em seu original pode ser aplicado tanto ao espírito
humano como ao Espírito de Deus. Paulo poderia escrever de uma forma ambígua que causasse confusão?
Na verdade, ao longo da epístola e dos escritos paulinos o apóstolo sempre observa que o espírito humano
é capacitado pelo Espírito Divino, por isso ele transmite essa idéia de que sendo espirituais, esta separação
torna-se cada vez mais difícil.

(2) Gl 6.6, É provável que nas reuniões doutrinárias da Igreja fossem transmitidas aos crentes uma visão
cristã do AT, as palavras de Jesus, e algo acerca da pregação missionária de Paulo nestas igrejas.

(3) Gl 6.8, semear para carne é viver uma vida alienada à vontado do Espírito Santo, presa com os prazeres
desta vida, com aquilo que os olhos pode, ver, com o terrenal. Esta semente fará nascer corrupção, isto é
morte. Semear para o Espírito é o contrário. É viver uma vida regida pelo Espírito Santo, obedecendo a
Palavra de Deus. Os que assim o fazem colhem para a vida eterna.

(4) Gl 6.16, Israel de Deus, embora alguns creiam que o Israel de Deus seriam os israelitas fiéis, se
analisarmos a doutrina cristã como um todo, sabendo que pela rejeição de Cristo os israelitas agora estão
afastados de Deus, o Israel de Deus sem dúvida nenhuma é a Igreja lavada e remida no sangue de Jesus
Cristo. Aleluias!

(5) Gl 6.17, marca de Cristo, muito além de uma identificação pessoal do apóstolo com Seu Senhor, as
marcas de Cristo diziam respeito as inúmeras cicatrizes que o apóstolo tinha no corpo devido a muitas
perseguições que já sofrera por causa do evangelho.

TEXTO 3

Viva a Palavra

Analise com sinceridade as obras da carne e peça para Deus te purificar delas e fazer frutificar o fruto do
Espírito em Sua vida. Os resultados serão tremendos.

Deus sempre se preocupou com o pobre da Terra, ou melhor, com as pessoas que estivessem passando por
necessidades reais. Em Israel havia pobres, e o Senhor Jesus disse que eles sempre haveriam de existir (Mt
26.11). Entretanto, Deus recomenda que seu povo cuide dos pobres, deixando para eles um pouco da
colheita dos grãos e das frutas que cultivam (Lv 19.10).

O Senhor fala por meio do profeta Isaías a respeito do jejum que realmente lhe agrada: “Porventura não é
também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu,
o cubras, e não te escondas de teu semelhante?" (Is 58.7).

Muitas pessoas acham que servir a Deus é apenas pregar, orar e cantar louvores, mas a verdadeira
adoração está ligada ao serviço mútuo, uns aos outros. Na parábola do “bom samaritano” tanto o
sacerdote quanto o levita estavam ocupados demais com suas obrigações para pararem um pouco e
atenderem ao pobre caído no caminho... (Lc 10.31-32). O elogio ficou para o samaritano, que nem judeu
era... Talvez nunca tivesse participado de um culto no templo, mas ele entendia que servir ao necessitado
era sua obrigação e, com este gesto, agradaria o coração de Deus. É muito significativo que Jesus tenha
vindo ao mundo em um lar pobre e que fosse um trabalhador de mãos calejadas. Ele experimentou a senda
das dificuldades para angariar o pão de cada dia. A vida não foi fácil para Jesus. Ele conheceu as
necessidades dos homens e por isso se compadeceu e abençoou a todos. Em certa ocasião, Jesus mandou
dizer a João Batista que “aos pobres é anunciado o Reino dos Céus” (Mt 11.5). Ele contou a história do
mendigo que morreu e foi para o céu, enquanto o rico de coração duro foi para o tormento eterno (Lc
16.19-31). Sabemos que Deus abençoa e livra os pobres em suas aflições (Sl 72.12-13; 9.12; Is 25.4; Zc 7.9-
10). Isto é maravilhoso, aleluia!

Promessas e princípios sobre nosso relacionamento com os pobres

Cuidar dos pobres é uma ordem de Deus (Dt 15.11). Para o Senhor não há uma pessoa mais importante do
que a outra. Ele ama indistintamente a todos e quer salvar e abençoar a todos (1Tm 2.4). Muitas vezes,
pessoas, que se encontram nas ruas a mendigar o seu pão, estão ali por uma desventura (a perda do
cônjuge, da família, do emprego). E estão à procura de alguém que lhes estenda a mão para levantá-las do
chão... Na parábola do “bom samaritano” (Lc 10.29-37), o Senhor Jesus nos mostra quem é o nosso
próximo: o que está caído à beira do caminho pelo qual nós passamos. Ele nos ensina a amar e a cuidar dos
necessitados em nossa rotina diária (Gl 6.10; 2.10; Tg 2.15-16). Não devemos emprestar com juros ao pobre
(Êx 22.25). Há pessoas que vivem da “desgraça alheia”. Ganham dinheiro emprestando, com juros altos,
aos que estão passando por dificuldades financeiras (Ne 5.7; Sl 15.5). Jesus nos ensina a ter um coração
compassivo e disposto a repartir. No Velho Testamento, Deus proíbe que seu povo empreste com usura
para o pobre. A força do povo estava na distribuição eqüitativa da renda nacional. Veja o que a Bíblia nos
diz sobre a usura: Pv 28.8; Ez 18.8, 13, 17; 22.12.

Quando alguém lhe pedir dinheiro emprestado, sempre que possível dê, ao invés de emprestar. Se puder
dar (de graça) o total do que foi pedido, ótimo; em caso contrário, dê a quantia que você puder. Assim você
estará abençoando (semeando) e sendo abençoado (sobem a Deus ações de graça e palavras de bênção
sobre a sua vida).
Quem dá ao pobre, empresta a Deus (Pv 19.17)

“Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício.” Muitos acham que
esse provérbio seja de domínio popular, mas é a “Palavra de Deus”, aleluia! O Senhor é quem se coloca
como devedor diante do que tem compaixão do pobre. E Ele paga sempre. Deus nunca fica devendo nada a
qualquer pessoa. Ele é um bom pagador, e sempre acerta seus compromissos com "correção monetária
celestial". Procure ver um homem compassivo e de coração bondoso. O Senhor cuida dele e nada deixa que
lhe falte. Podem acontecer provas e tribulações, mas ele o livra e lhe dá a vitória Dar é semear. O que se
semeia não se perde, pelo contrário, multiplica de modo tremendo... Leia os textos e medite: Sl 112; 146.7;
132.15; 37.25; 78.25; Pv 25.21; 30.8; Ec 11.1; Ez 18.16; Dn 4.27.

Os pobres são mais abertos para receber o Evangelho

Os pobres são mais receptivos ao Evangelho do que os ricos. Eles precisam e buscam com humildade, ao
passo que os orgulhosos não se dobram para suplicar as bênçãos do Senhor. “Ouvi, meus amados irmãos:
Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que
prometeu aos que o amam?" (Tg 2.5).Jesus pregava para uma grande multidão de pobres e ensinava a
todos a repartirem o que tivessem, para experimentarem o coração bondoso de Deus. Em Am 4.1, o Senhor
reprova o orgulho de mulheres que não se compadecem dos pobres.

Se não ouvirmos o pobre, Deus não nos ouvirá

A compaixão de Deus deve ser derramada em nossos corações e escoar para o nosso próximo. A Bíblia nos
diz que: “O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.” (Pv
21.13). Sabemos que necessitamos do Senhor para tudo: ele é quem nos dá a vida, a respiração, o
alimento, a inteligência, a liberdade etc. E ele nos usa para abençoar as pessoas. Portanto, permita que
Deus manifeste o seu amor por meio de sua vida, de seus atos, de suas boas obras. Nós damos a medida
para Deus agir em nós. Se ouvirmos o clamor dos aflitos e atendermos, dentro das nossas possibilidades,
ele nos ouvirá e atenderá.

Desafios:

Querido irmão, peça a Deus que lhe dê um coração cheio de amor e compaixão pelas pessoas (compaixão =
“andar no mesmo passo”, isto é, “sentir o que o outro sente”), e ponha esse amor em prática.Prepare
cestas básicas, com os irmãos da célula, e distribuam. Peçam ao Senhor a direção sobre a quem dar. Temos
o nosso serviço da beneficência para onde você pode encaminhar essas cestas básicas.Ensine seus filhos a
repartir. Que separem brinquedos, materiais escolares, roupas para dar aos pobres. Nunca separe coisas
que já não servem mais (roupas rasgadas ou muito velhas, objetos ou móveis estragados). Lembre-se de
que você está dando ao Senhor. Ele sempre nos deu o melhor... Separe sempre algum dinheiro trocado
para dar aos que lhe pedem na rua. Não rejeite as pessoas. Procure amar e falar do amor de Deus a todos.

::Por: Pra. Ângela Valadão

Texto 4

EDUCAR PARA A SOLIDARIEDADE:

UM OLHAR ESPECIAL PARA AS CRIANÇAS ESPECIAIS

________________________________________

Revda. Elizabete Cristina da Costa

Introdução

A realidade humana está marcada por desigualdades e exclusões (social, cultural, religiosa, econômica,
biológica, etc.). Nossa proposta é a de superação dessas desigualdades através da educação para a
solidariedade inspirados na graça e amor de Deus. É a de “Celebrar as Diferenças”!
No entanto, se perguntarmos pela história, ela está repleta de atos insanos praticados pelos humanos:
guerras, assassinatos, jogos de poder, opressão, destruição (dos humanos e da natureza)... A pergunta que
fica, então, é: O ser humano é bom ou mal? Solidariedade é uma característica inata ou construída? A
maioria dos estudiosos da atualidade entende que a solidariedade é construída e que, na verdade, o ser
humano é bem pouco solidário (Kohlberg). Assim, educar para a solidariedade é um dos desafios daqueles
que almejam um mundo melhor, uma vida melhor. Educar para a solidariedade é educar para a esperança.

Quero utilizar o pensamento de Edgar Morin (“Os sete saberes necessários à educação do futuro”), Jung
Mo Sung e Hugo Assmann (Competência e Sensibilidade solidária – educar para a esperança). Esses
autores, no meu entendimento, podem contribuir, em muito, para a educação cristã quando insistem em
temas relacionados à educação para a solidariedade. Sensibilidade, complexidade, corporeidade,
solidariedade são os temas sobre os quais eu gostaria que refletíssemos na perspectiva da educação cristã.
Parece desafiador perceber que o ser humano pode ser bom ou mal, solidário ou não, mas entendo que
educar para a solidariedade, acima de tudo, é educar para a esperança, buscando superar desigualdades.

Educar, para a solidariedade, é trabalhar para a superação das desigualdades e inclusão dos diferentes. É
educar para a condição humana, incomodando e superando a indiferença que esvazia a sensibilidade
solidária, valorizando a corporeidade humana (seja ela qual for), resgatando a dignidade da vida de todo
ser humano.

O ser humano não nasce humano, ele assume a condição humana à medida que convive com outros
humanos, em que é educado. Se um bebê humano for abandonado: isolado, ele morre; com outros
animais, ele assume a forma de viver desse animal. A verdade é que somos humanos, ou nos tornamos
humanos, através da convivência com outro ser humano. Somos seres que nascem inacabados.

Homens e mulheres tornam-se humanos num constante processo de aprendizado marcado por evoluções,
adaptações e construção cultural. A educação contribuirá com a “aprendizagem da compreensão e da
lucidez” e na “a mobilização de todas as aptidões humanas” *1+ para o bem viver. Condições estas que,
segundo Morin, devem ser continuamente regeneradas.

1. A falta de solidariedade na sociedade e o papel da educação cristã

O ser humano é um ser com necessidades, com desejos, com aspirações solidárias [2]. O ser que procura
conhecer a realidade e estabelece modelos que funcionam como filtros da percepção do mundo, mas que
estão suscetíveis às dúvidas e aos erros na busca de sentido para existência. O ser complexo, que vive
numa sociedade complexa [3]onde a lógica da exclusão [4] está presente e marca sua existência, carece do
sentido mais humano da existência, a escola dominical pode contribuir, nesse sentido, educando para a
solidariedade.

O ser humano contemporâneo vive em sociedades regidas por lógicas excludentes, sejam elas econômicas,
sociais ou tecnológicas. Nesse ambiente, que incita a individualidade, a indiferença e a competição, torna-
se difícil ser sensível e solidário. Um dos caminhos que Sung sugere, para quebrar esta insensibilidade, é o
da educação para a solidariedade.

“Mas em um mundo tão complexo, tão contraditório, que não nos dá o sentido humano com tantas
exclusões e tanta violência, é necessário ajudar as pessoas a encontrarem um sentido fundamental para as
suas vidas, um sentido que as humanize, para que não se percam. Isso só é possível se houver sensibilidade
solidária; daí a importância de juntarmos competência e sensibilidade solidária, ou competência e
solidariedade.” *5+

A escola dominical pode colaborar, incluindo, no processo pedagógico, dinâmicas que despertem a
sensibilidade, a habilidade humana da percepção de si mesmo e do outro. A convivência entre os diferentes
pode ajudar, pois só percebemos quem somos em meio o diferente de nós. Lembrando Juan Luis Segundo,
o processo de comunicação somente se concretiza quando somos afetados pela diferença.
Educar também é comunicar, é revelar algo novo, com potencial transformador para mudar o que já existe.
Comunicar a diferença é uma das formas de educar para a sensibilidade solidária. A educação tem uma
função social emancipadora e libertadora, pois o agir pedagógico pode converter à solidariedade.

2.Solidariedade e Corporeidade

Hugo Assmann menciona uma estrutura de valores que ajuda o ser humano a discernir valores e escolher,
tomar decisões. Mas ele, também, lembra os riscos das escolhas que podem contribuir para uma sociedade
melhor ou pior (basta lembrarmos as monstruosidades cometidas já na história humana). Na busca de uma
sociedade onde caibam todos, que supera a exclusão social, Hugo Assmann questiona:

“Qual é, hoje, o topos intra-histórico tangível, no qual ainda sonhamos como possível poder somar
consensos, e dar concretude a nosso horizonte utópico de que a vida é válida, radicalmente? É a dignidade
humana de todos os seres humanos, enquanto humanos, enquanto conceito genérico, ou precisamos ser
mais incisivos, dizendo: é a dignidade inviolável da corporeidade em que se objetiva a vida, e sem a qual
não faz sentido falar do espiritual?” *6+

Trata-se de uma pergunta retórica, que destaca a corporeidade como foco necessário a todo processo
pedagógico que pretenda formar seres humanos sensíveis e solidários, que leve a sério as necessidades e
os desejos humanos. Diante da realidade da corporeidade humana, ainda é possível sonhar e construir um
agir pedagógico que realmente auxiliem o ser humano na sua liberdade de fazer escolhas, de criar e
melhorar sua existência.

Ao falar de corporeidade, Assmann resgata a dimensão integral do ser humano, entendendo que a
solidariedade, ou a conversão à solidariedade, passa pela percepção inteira do ser humano, sem dividi-lo
em pedaços e hierarquizá-los. Ás vezes nosso discurso torna-se cruel, quando, por exemplo, dizemos que os
problemas de uma pessoa com necessidades especiais resolvem-se imediatamente com a salvação de sua
alma, ignorando as dores e limitações de seu corpo.

3.Solidariedade e Corporeidade Especial

A pessoa portadora de deficiência possui limitações, habilidades diferentes que compõem sua
corporeidade especial. Todo o seu ser é afetado por uma forma diferente de ser. Viver em sociedade, em
padrões estabelecidos como normais, torna-se, muitas vezes, difícil e doloroso. Ela é diferente, mas não é
menor ou maior em valor, pois continua sendo pessoa criada e amada por Deus graciosamente. A nós cabe
nos aproximarmos de forma solidária.

Considera-se Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) aquela que apresente, em caráter permanente, perdas
ou reduções de sua estrutura, ou função anatômica, fisiológica, psicológica ou mental, que gerem
incapacidade para certas atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

a)Classificação de Deficiências

As deficiências podem ser congênitas ou adquiridas. As deficiências físicas (motoras) são:

1. Paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores.

2. Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.

3. Monoplegia: Perda total das funções motoras de um só membro (podendo ser superior ou inferior).

4. Monoparesia: Perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser superior ou
inferior).

5. Tetraplegia: Perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores.

6. Triplegia: Perda total das funções motoras em três membros.


7. Triparesia: Perda parcial das funções motoras em três membros.

8. Hemiplegia: Perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

9. Hemiparesia: Perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

b)Paralisia cerebral

Lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central tendo como conseqüência, alterações
psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental. Geralmente os portadores de paralisia cerebral
possuem movimentos involuntários, espasmos musculares repentinos chamados esplasticidade (rigidez) ou
hipotonia (flacidez). A falta de equilíbrio dificulta a deambulação e a capacidade de segurar objetos.

c)Deficiência mental

A deficiência mental refere-se a padrões intelectuais reduzidos, apresentando comprometimentos de nível


leve, moderado, severo ou profundo, e inadequação de comportamento adaptativo, tanto menor quanto
maior for o grau de comprometimento.

d)Deficiência visual

A deficiência visual é a perda ou redução de capacidade visual em ambos os olhos em caráter definitivo,
que não possa ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Existem
também pessoas com visão sub-normal, cujos limites variam com outros fatores, tais como: fusão, visão
cromática, adaptação ao claro e escuro, sensibilidades a contrastes, etc.

e)Deficiência auditiva

A deficiência auditiva inclui disacusias (perda de audição) leves, moderadas, severas e profundas e são
assim classificados: Perda moderada, Perda severa Perda, Profunda.

f)Deficiências múltiplas

Quando a pessoa apresenta conjuntamente duas ou mais deficiências.

4. Sensibilidade solidária ao ser afetado pela diferença

Sensibilizar-se: despertar a percepção, um bom caminho é buscar a convivência – o que está longe não nos
atinge sensivelmente.

Respeitar: é superar o medo e acolher a diferença, aceitando os limites, porém, encorajando a aprender
coisas novas dentro do seu próprio ritmo. Cuidado para não expor ao ridículo. Dar espaço para o outro se
expressar.

Informar-se: diferentes graus de habilidade exigem diferentes abordagens para que a comunicação
realmente aconteça – explorar os sentidos.

Envolver-se: superar a mediocridade e ir além, fazer algo mais... Amar...

Abordar o tema com as crianças: colocando o assunto em pauta...(sensivelmente), indo ao encontro de


pessoas diferentemente capacitadas; promovendo uma convivência solidária; desenvolvendo atividades
cooperativas...

FONTES DE PESQUISA:

http://br.geocities.com/escritorluizmaia/index.htm

www.estudosdabiblia.net/
http://www.ipmanaus.org/boletins/texto_304.htm Pr. José João Mesquita (pr da Igreja Prebiteriana de
Manaus)

http://www.scriptura.hpg.com.br/novo/galatas/gl006a.htm Pr. Sérgio E.G. Fernandes (pr Assembélia de


Deus em Belém)

Bíblia de Estudo Pentescotal;

Bíblia de aplicação pessoal.


Uma Igreja em Família
TEMPLO CENTRAL
Quadra 12 – área especial 04 Sobradinho-DF
CEP: 73010-120 – Fone/Fax (61) 3387-8141
Presidente: Pr. Lourival Dias Neto
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
“Promovendo o Crescimento Cristão”
Superintendente: Pr. Eliomar Oliveira

PLANEJAMENTO: LIÇÃO 13 - MISS. M.EMILIA LAMAR


TEMA: A Centralidade de Cristo e a Suficiência da Cruz”
TEXTO: Gálatas 6.14, 15, 16, 17 e 20
OBJETIVOS: Saber que o mundo significa tudo quanto se opõe a Deus, ao seu reino e a sua justiça;Reiterar que ser crucificado com
Cristo inclui ser crucificado para o mundo; e Lembrar que uma vez identificados com Cristo em sua morte, a competição, a vaidade,
o orgulho e a mesquinhez são substituídos pelo amor.

I – INTRODUÇÃO

Há mil e oitocentos anos atrás, houve um homem que disse gloriar-se na cruz de Cristo. Foi alguém que revirou o
mundo de cabeça para baixo pelas doutrinas que pregava. De todos os homens que já viveram neste mundo, foi ele
quem mais contribuiu para o estabelecimento do Cristianismo. E mesmo assim, foi este homem quem disse aos
Gálatas: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, Gálatas 6.14.

A “cruz de Cristo” deve ser um assunto verdadeiramente importante para que um apóstolo inspirado fale de tal forma
sobre ela. O verdadeiro significado desta expressão. Uma vez reconhecendo o que significa a cruz de Cristo, com a
ajuda de Deus você se tornará capaz de perceber a importância dela para a sua alma.

A palavra cruz, na Bíblia, algumas vezes faz referência à cruz de madeira na qual o Senhor Jesus foi cravado e posto
para morrer, no Calvário. Isto é precisamente o que Paulo tinha em sua mente quando falou aos Filipenses que Cristo
“foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Contudo, esta não era a cruz na qual Paulo se gloriava. Ele
esquivar-se-ia com horror da idéia de gloriar-se em um mero pedaço de madeira.

A cruz, em outras vezes, é atinente às aflições e provações que os crentes atravessam pela causa da religião que
professam, quando seguem a Cristo fielmente. Este é o sentido no qual nosso Senhor usa a palavra, quando diz:
“Aquele que não toma a sua cruz, e segue-me, não é digno de mim” (Mt 10.38). Este também é o sentido no qual
Paulo usa a palavra quando escreve aos Gálatas. Ele conhecia bem esta cruz. Deveras, ele a carregava pacientemente;
no entanto, também não é sobre isto que ele está falando aqui.

Mas a palavra cruz também se refere, em alguns outros lugares da Escritura, à doutrina de que Cristo morreu pelos
pecadores sobre a cruz, - a expiação que Ele fez pelos pecadores, por Seus sofrimentos em favor deles sobre a cruz – o
completo e perfeito sacrifício pelo pecado que Jesus ofereceu quando deu Seu próprio corpo para ser crucificado. Em
suma, este termo, “a cruz”, aponta para Cristo crucificado, o único Salvador. Este é o significado no qual Paulo usa a
expressão, quando fala aos coríntios: “A pregação da cruz é loucura para os que perecem” (1 Co 1.18). E este também
é o significado do que ele escreveu aos Gálatas: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo”. Ele está dizendo simplesmente isto: “Eu não me glorio em nada mais, exceto em Cristo crucificado, como a
salvação de minha alma”.

Jesus Cristo crucificado era a alegria e o deleite, o conforto e a paz, a esperança e a confiança, a fundação e o lugar de
descanso, a arca e o refúgio, o alimento e o remédio da alma de Paulo. Ele não considerava que teria de executar algo
por si mesmo ou padecer por si mesmo. Ele não era mediado por sua própria bondade e nem por sua própria retidão.
Ele amava pensar naquilo que Cristo havia feito, e naquilo que Cristo havia sofrido - a morte de Cristo, a justiça de
Cristo, a expiação de Cristo, o sangue de Cristo, a obra finalizada de Cristo. Nisto, sim, ele se gloriava. Este era o sol de
sua alma.

Este era o assunto que sobre o qual ele amava pregar. O apóstolo Paulo foi um homem que percorreu a terra
proclamando aos pecadores que o Filho de Deus havia derramado o Seu próprio sangue para salvar-lhes. Ele
caminhou por todos os lugares neste mundo falando às pessoas que Jesus Cristo as amava, a ponto de morrer pelos
seus pecados sobre a cruz. Observe como ele diz aos coríntios: “Eu vos entreguei o que primeiro recebi: que Cristo
morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3); “eu me determinei a não saber de qualquer coisa entre vós, a não ser Jesus
Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). Ele – um blasfemo, fariseu perseguidor – havia sido lavado no sangue de Cristo;
de tal modo a não poder deixar de sustentar sua paz sobre este sangue. Por isso ele nunca se cansava de falar da
história da cruz.

Este foi o tema sobre o qual ele amava alongar-se quando escrevia aos crentes. É maravilhoso observar como suas
epístolas geralmente são repletas dos sofrimentos e da morte de Cristo - como elas discorrem sobre "pensamentos
que inspiram e palavras que ardem" sobre o amor e o poder das agonias de Cristo. Seu coração parece cheio deste
assunto: ele discorre sobre isto constantemente e retoma o tema continuamente. É o fio de ouro que perpassa todo
seu ensino doutrinário, e todas as exortações práticas. Ele parece pensar que mesmo para o cristão mais maduro
nunca é demais ouvir sobre a cruz.

Foi sobre isto que ele viveu toda sua vida, desde o tempo de sua conversão. Ele diz aos gálatas: “A vida que agora eu
vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e a si mesmo se deu por mim” (Gl 2.20). O que o faz
tão forte para o labor? O que o faz tão disposto para a obra? O que o faz tão incansável em esforçar-se para salvar
alguns? O que o faz tão perseverante e paciente? Eu vou dizê-lo, qual o segredo disto tudo. Ele sempre se alimentava
pela fé do corpo de Cristo e do sangue de Cristo. Jesus Cristo foi a comida e a bebida de sua alma.

Você pode estar convicto de que Paulo estava correto. Confiar nela, isto é, na cruz de Cristo, - a morte de Cristo sobre
a cruz para fazer a expiação pelos pecadores – é a verdade central ao longo de toda a Bíblia. Esta é a verdade que
encontramos logo ao abrirmos no livro do Gênesis. A semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente - isto
não é outra coisa senão uma profecia de Cristo crucificado. Deveras, esta é a verdade que brilha, por trás do véu, em
toda a lei de Moisés e na história dos judeus. Os sacrifícios diários, o cordeiro pascal, o contínuo derramamento de
sangue no tabernáculo e no templo - tudo isto são sombras do Cristo crucificado. E esta é a verdade que também
vemos ser honrada na visão do céu, antes do fechamento do livro das Revelações: “Então, vi, no meio do trono e dos
quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto”(Ap 5.6). De fato, mesmo em
meio à glória celestial nós encontramos uma visão de Cristo crucificado. Tire a cruz de Cristo, e a Bíblia será um livro
obscuro. Ela seria como os hieróglifos egípcios, sem a chave que interpreta o seu significado – curiosa e maravilhosa,
mas sem qualquer serventia real.

Observe bem. Você pode conhecer uma boa porção da Bíblia. Pode conhecer os contornos das histórias nela contidas,
e até a data dos eventos que a Bíblia descreve, assim como alguém pode conhecer a história da Inglaterra. Você pode
conhecer os nomes dos homens e mulheres nela mencionados, assim como um homem conhece César, Alexandre o
Grande, ou Napoleão. Você pode conhecer vários preceitos da Bíblia, e os admirar, assim como um homem admira
Platão, Aristóteles, ou Sêneca. Mas se você ainda não descobriu que Cristo crucificado é o fundamento de cada livro,
você tem lido a Bíblia até agora de modo muito pouco proveitoso. Sua religião é um céu sem um sol, um arco sem um
fecho, um compasso sem uma agulha, um relógio sem molas ou valores, um candeeiro sem óleo. Ela não o confortará.
Ela não livrará a sua alma do inferno.

Você pode conhecer bastante acerca de Cristo, tendo alguma espécie de conhecimento intelectual. Você pode
conhecer bem quem Ele foi, e onde Ele nasceu, e o que Ele fez. Você pode conhecer Seus milagres, Suas falas, Suas
profecias, e Suas ordenanças. Você pode saber como Ele viveu, como Ele sofreu, e como Ele morreu. Contudo, pode-
se conhecer o poder da cruz de Cristo experimentando-o; deveras - a menos que você saiba e reconheça que aquele
sangue derramado sobre a cruz lavou seus próprios pecados particulares, e a menos que você esteja disposto a
confessar que sua salvação depende inteiramente da obra que Cristo realizou sobre a cruz -, se não for esse o seu
caso, Cristo não lhe será em nada proveitoso. Sim, o mero conhecimento do nome de Cristo jamais o salvará. Você
deve conhecer a Sua cruz e o Seu sangue, ou então acabará morrendo em seus próprios pecados.

Enquanto você viver, tome cuidado com uma religião na qual não se ouve muito da cruz. Você vive em tempos nos
quais a cautela, lamentavelmente, é necessária. Cuidado, eu repito, com uma religião sem a cruz.

Há centenas de lugares de adoração nestes dias, nos quais se encontram quase todas as coisas, exceto a cruz. Há
carvalhos gravados, e pedras esculpidas; há vidros coloridos, e pinturas esplêndidas; há serviços solenes, e uma
constante série de ordenanças; mas a cruz real de Cristo não há. Jesus crucificado não é proclamado no púlpito. O
Cordeiro de Deus não é exaltado, e a salvação mediante a fé n’Ele não é livremente proclamada. E, por conseguinte,
todos estes lugares estão em erro. Acautele-se de tais lugares de adoração. Eles não são apostólicos. Eles não
haveriam de satisfazer a Paulo.

Há milhares de livros religiosos publicados hodiernamente, nos quais se acham quase todas as coisas, exceto a cruz.
Eles são plenos de direcionamentos sobre os sacramentos, e louvores da Igreja; eles abundam em exortações para
uma vida santa, e em regras para a consecução da perfeição; eles apresentam fartura de fontes e cruzes, tanto interna
quanto externamente; mas a cruz real de Cristo é deixada de fora. O Salvador e Seu amor agonizante tampouco são
mencionados, ou o são de um modo anti-escriturístico. E, por conseguinte, todos estes livros são piores do que
imprestáveis. Eles são não apostólicos. Eles jamais satisfariam a Paulo.

Paulo não se gloriava em nada mais, a não ser na cruz. Esforce-se para também ser assim. Coloque Jesus crucificado
sempre diante dos olhos de sua alma. Não ouça qualquer ensino que interponha algo entre você e Ele. Não caia no
antigo erro dos gálatas. Não pense que alguém nestes dias seja melhor guia do que os apóstolos. Não se envergonhe
das antigas veredas, nas quais percorreram homens que foram inspirados pelo Espírito Santo. As igrejas, os ministros
e os sacramentos são todos importantes a seu próprio modo, mas eles não são Cristo crucificado. Não dê a glória de
Cristo a nenhum outro. “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

O que você pensa agora sobre a cruz de Cristo? Eu não posso dizer; mas não posso desejar a você algo melhor do que
isto – que você possa ser capaz de dizer com o apóstolo Paulo, antes de você morrer ou apresentar-se ao Senhor,
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Amém.

Artigo escrito por J.C. Ryle postado no site www.monergismo.com

1. NÃO HÁ CRISTIANISMO SEM CRUZ

Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl.6.14).

a) O que devemos fazer para estarmos crucificados para o mundo?

b) Como, diante de todas as provocações do mundo, podemos agradar a Cristo que morreu por nós?

c) O que devo fazer para “olhar sempre para Cristo” e perder de vista o mundo?

2. O AUTO-SUFICIENTE É INCAPAZ DE COMPREENDER A GRAÇA DE DEUS

A vida agitada de nossos dias leva-nos a nos preocupar com mil e um problemas, a tal ponto de sufocar nossa vida
espiritual. Se Jesus não estiver sempre à vista, qualquer um de nós poderá perceber que se perdeu somente depois de
tudo ter acontecido. Concentremo-nos somente em Jesus e seus princípios de vida.

a) O que devo fazer para permanecer em Cristo?

b) Se estou firmado em Cristo, não posso olhar para trás.

c) Como devo estar apto para receber o amor e o perdão de Cristo?

3. O CRISTÃO CRUCIFICADO POSSUI AS MARCAS DE CRISTO

As marcas do caráter se revelam nas ações. As marcas mais importantes na vida de um ser humano estão descritas
por Paulo em Gl 5.22, a saber: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança”.

a) Como devemos resistir a nós mesmos para Cristo viver em nós?

b) Porque devemos crucificar nossa vontade?

c) O que a morte de Cristo na cruz revela à nossa vida?

4. CRISTO É A EXPRESSÃO MÁXIMA DO FAVOR DE DEUS AOS HOMENS

A graça é a pessoa de Jesus Cristo. A graça e a verdade vieram por meio dEle, trazendo salvação. Não há salvação sem
regeneração. É Deus tirando a nossa vida velha e colocando a vida de Cristo. É o fim da vida controlada pelo pecado e
o início da vida controlada pela graça de Deus.

a) A cruz nos atraiu a Jesus Cristo.


b) A graça reivindica toda a glória e poder a Cristo.

c) Em Cristo, nós usufruirmos as riquezas de sua graça.

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