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Música na palestina

A Palestina era localizada entre o mar mediterrâneo fazendo fronteira no


norte do Líbano. Não se tem muita informação sobre a música na palestina,
mais se encontram relatos textuais da música na bíblia, são mencionados
salmos, e alguns instrumentos como cordas (normalmente pinçadas, como o
kinnor e o nevel) sopros de madeira e metal (flautas, cornes), percussão
(cimbalos, pandeiros, tambores, chocalhos) e acima de todos esses, a voz.
A música era usada em diversas situações como festas reuniões
familiares eventos religiosos e até em guerras.
A música na palestina teve muitas influências de civilizações vizinhas como
Assíria, Fenícia e Egito, sendo o Egito um dos mais influentes para os povos da
região por possuírem um sistema musical complexo e rico.
A música dos levitas, o responsável pela música do templo nos tempos
bíblicos tinha como principal apoio a religiosidade e dela, principalmente, os
Salmos.
Haviam alguns tipos de música com a Cantilação - quando partes da
Bíblia eram cantadas ou entoadas, Antifonia - assim como a poesia hebraica,
essa forma se baseada em paralelismo, e podia acontecer tanto entre dois
coros alternantes ou por um solista com o coro, e que atingiu o seu pico no
começo da era cristã. É o primórdio do coro que viria a se desenvolver nos
séculos seguintes.
Hinos – onde havia um solista, o "cantor", ou por grupos. Eram
organizados livremente, por não existir um método de notação, e consistam em
diversos motivos melódicos com variações conectados uns aos outros.
Orquestra - templos possuiam um grupo de instrumentos para os atos
religiosos.
Após a destruição do Segundo Templo (em 70DC), as sinagogas se
espalharam pela Europa, trazendo consigo a tradição dos cantos, padrões
melódicos e práticas de paralelismo vocal, que unidas às tradições herdadas
pela música grega e síria deram origem ao que viria a ser a música católica.

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