São Paulo
Fevereiro/2018
UAM - Estruturas de Concreto Armado
Sumário
1 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ......................................................................................... 11
1.1 Massa Específica ................................................................................................................ 11
1.2 Propriedades Mecânicas ..................................................................................................... 11
1.2.1 Resistência a Compressão ........................................................................................... 11
1.2.2 Resistência a tração ...................................................................................................... 12
1.2.3 Resistência a tração na compressão diametral (spliting test) ....................................... 13
1.2.4 Ensaio de tração na flexão ............................................................................................ 14
1.2.5 Relação aproximadas obtidas através dos ensaios ...................................................... 15
1.2.6 Módulo de Elasticidade ................................................................................................. 16
1.2.7 Coeficiente de Poisson e módulo de Elasticidade Transversal .................................... 18
2 AÇOS ............................................................................................................................................. 20
2.1 Aços de Armadura Passiva ................................................................................................. 20
2.2 Características das Barras .................................................................................................. 20
2.2.1 Massa Específica .......................................................................................................... 20
2.2.2 Módulo de Elasticidade – Es ......................................................................................... 20
2.3 Valores de coeficiente de aderência ................................................................................... 21
3 CARGAS NAS EDIFICAÇÕES ......................................................................................................22
3.1 Nomenclatura das Cargas................................................................................................... 22
3.2 Cargas Permanentes .......................................................................................................... 22
3.2.1 Peso Próprio .................................................................................................................. 22
3.3 Ações Variáveis ................................................................................................................... 25
3.3.1 Ações variáveis diretas.................................................................................................. 25
3.3.2 Cargas acidentais previstas para o uso da construção ................................................ 25
3.3.3 Cargas Móveis............................................................................................................... 25
3.3.4 Ação do Vento ............................................................................................................... 27
3.3.5 Ação da água (Item 11.4.1.3 – NBR-6118/14 ) ............................................................. 27
3.3.6 Ações variáveis durante a construção (Item 11.4.1.4 – NBR-6118/14 ) ....................... 27
3.4 Ações Variáveis Indiretas .................................................................................................... 27
3.4.1 Variações uniforme de temperatura (item 11.4.2.1 - NBR-6118/14) ........................... 27
3.4.2 Variações não uniformes de temperatura ..................................................................... 28
3.4.3 Ações dinâmicas ........................................................................................................... 28
3.5 Materiais .............................................................................................................................. 28
4 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS ........................................................................................... 32
4.1 Classe de agressividade ambiental, cobrimento e qualidade do concreto ......................... 33
5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO ........................................................................................................... 35
5.1 Lajes .................................................................................................................................... 35
5.1.1 Vão efetivos ................................................................................................................... 35
5.1.2 Altura útil para lajes ....................................................................................................... 36
5.1.3 Pré-dimensionamento das lajes .................................................................................... 36
5.1.4 Altura útil para lajes em balanço ................................................................................... 37
5.1.5 Cálculo da altura (h) da laje .......................................................................................... 37
5.1.6 Espessuras Mínimas ..................................................................................................... 38
5.2 Vigas .................................................................................................................................... 38
Lista de Figuras
Fig. 1.1 - Curva de Gauss para a resistência do concreto à compressão ............................................ 12
Fig. 1.2 - Ensaio à tração Direta............................................................................................................ 13
Fig. 1.3 – Ensaio de tração por compressão diametral ........................................................................ 13
Fig. 1.4 - Mecanismos de ensaio para tração na flexão ....................................................................... 14
Fig. 1.5 - Ruptura fora do terço médio .................................................................................................. 15
Fig. 1.6 - Módulo de deformação tangente inicial (Eci).......................................................................... 17
Fig. 1.7 – Deformações longitudinais e transversais ............................................................................ 18
Fig. 3.1 - Peso próprio considerado para 1m² de laje ........................................................................... 22
Fig. 3.2 - Camadas de revestimento do Piso ........................................................................................ 23
Fig. 3.3 - Altura da alvenaria ................................................................................................................. 24
Fig. 3.4 - Enchimento de laje rebaixada ................................................................................................ 25
Fig. 5.1 - Vão efetivo ou teórico ............................................................................................................ 35
Fig. 5.2 - Vão efetivo ou teórico ............................................................................................................ 39
Fig. 5.3 - Áreas de influência dos pilares .............................................................................................. 40
Fig. 6.1 - Gráfico Momento x Curvatura correlacionado com os estádios. ........................................... 50
Fig. 6.2 - Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio I) ........................................................ 51
Fig. 6.3 - Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio II) ....................................................... 51
Fig. 6.4 - Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio III) ...................................................... 52
Fig. 7.1 - Simplificação - Linearização das tensões de compressão no concreto ................................ 57
Fig. 7.2 - Largura da mesa colaborante ................................................................................................ 70
Fig. 7.3 – Largura efetiva com abertura ................................................................................................ 70
Fig. 8.1 - Treliça Clássica de Mörsch-Ritter .......................................................................................... 71
Fig. 8.2 - Modelo I e Modelo II de cálculo ............................................................................................. 71
Fig. 8.3 - Espaçamentos Smáx e Stmáx .................................................................................................... 75
Fig. 8.4 - Viga apoiada diretamente e Viga apoiada indiretamente ...................................................... 77
Fig. 8.5 - Distribuição das Armaduras de Suspensão ........................................................................... 78
Fig. 9.1 - Situações de boa e má aderência ......................................................................................... 79
Fig. 9.2 - Aderência por atrito ................................................................................................................ 80
Fig. 9.3 – Aderência por meio de dispositivos Mecânicos - 1 ............................................................. 80
Fig. 9.4 - Ancoragem no concreto ......................................................................................................... 80
Fig. 9.5 - Ancoragem com barras transversais soldadas ...................................................................... 82
Fig. 9.6 - Diâmetros de dobramento ..................................................................................................... 83
Fig. 9.7 - Diâmetros de dobramento para estribos................................................................................ 84
Fig. 9.8 - Exemplos de dobras de estribos para barras de ɸ 6,3 e ɸ8mm ............................................ 84
Fig. 9.9 - Emenda por traspasse - Barras de alta aderência (CA-50)................................................... 85
Fig. 9.10 - Emenda por traspasse - Barras Lisas (CA-25) .................................................................... 85
Fig. 9.11 - Consideração de emendas por traspasse na mesma seção............................................... 86
Fig. 9.12 – Etapas de prensagem com uma barras (esquerda) e duas barras (direita) ....................... 87
Fig. 9.13 - Barra devidamente prensada ............................................................................................... 88
Fig. 9.14 - Vista luva em corte, mostrando a prensagem e o pino rosqueado ..................................... 88
Fig. 9.15 – Luvas embutidas em barras dentro do concreto ................................................................. 88
Fig. 9.16 – Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo diagrama resistente ............... 90
Fig. 11.1 - Laje armada em uma só direção ....................................................................................... 103
Fig. 11.2 - Laje armada em duas direções.......................................................................................... 103
Fig. 11.3 - Vão efetivo ou teórico ........................................................................................................ 104
Fig. 11.4 - Representação dos tipos de apoio .................................................................................... 106
Fig. 11.5 - Viga de borda como apoio simples para laje ..................................................................... 107
Fig. 11.6 - Laje em balanço engastada na viga de apoio ................................................................... 107
Fig. 11.7 - Lajes adjacentes com espessuras muito diferentes .......................................................... 107
Fig. 11.8 - Momento elástico na continuidade das lajes decorrente dos momentos fletores negativos
diferentes ............................................................................................................................................. 108
Fig. 11.9 - Caso específico de vinculação .......................................................................................... 108
Fig. 11.10 - Definição das áreas de influência de carga para cálculo das reações de apoio nas vigas de
borda das lajes armadas em duas direções ....................................................................................... 110
Fig. 11.11 - Momentos fletores em lajes armadas em uma direção ................................................... 113
Fig. 11.12 – Laje armada em uma direção sobre apoio simples e carregamento uniforme ............... 113
Fig. 11.13 - Laje armada em uma direção sobre apoio simples ......................................................... 114
Fig. 11.14 - Laje armada em uma direção biengastada e carregamento uniforme ............................ 114
Fig. 11.15 -Laje em balanço armada em uma direção ....................................................................... 115
Fig. 11.16 - Laje armada em uma direção com as bordas livres ........................................................ 115
Fig. 11.17 – Comprimento de ancoragem necessário ........................................................................ 122
Fig. 12.1 - Vão efetivo ou teórico ........................................................................................................ 124
Fig. 12.2 - Disposição das Armaduras de Pele ................................................................................... 127
Fig. 12.3 - Alocação das barras na seção transversal da viga ........................................................... 127
Fig. 13.1 - Momentos de 1º ordem dos Pilares ................................................................................... 133
Fig. 13.2 - Momentos de 2º ordem dos Pilares ................................................................................... 134
Fig. 13.3 - Proteção contra a flambagem da barras............................................................................ 137
Lista de tabelas
1 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO
A NBR-6118/14, explicita no item 1.2, que a norma se aplica a concretos normais com
massa específica seca maior do que 2000 kg/m³ não excedendo 2800 kg/m³, do grupo I de
resistência (C20 a C50), e do grupo II de resistência (C55 a C90), conforme classificação da
ABNT NBR 8953.
Porém, para efeito de cálculo, a NBR-6118/14, considera para concreto simples o valor
de 2400 kg/m³ e para concreto armado 2500 kg/m³. Quando conhecida a massa específica
do concreto simples, pode-se adotar como a massa do concreto armado, a massa específica
do concreto simples acrescida de 100 kg/m³ a 150 kg/m³.
Através da curva de Gauss, podemos extrair dois valores de suma importância: fcm
sendo a resistência média a compressão, e o fck como a resistência característica.
Sendo fcm é a media aritmética dos valores de fc para um conjunto de corpos-de-prova
ensaiados, podemos determinar a resistência característica por meio da fórmula:
A resistência a tração indireta fct.sup e a resistência à tração na flexão fct,f , devem ser
obtidos em ensaios realizados segundo as ABNT NBR 7222 e ABNT NBR 1214,
respectivamente. Neste ensaio é aplicada uma carga de tração axial, até a ruptura, em corpos
de prova de concreto simples. A central é retangular, medindo 9 cm por 15 cm, e as
extremidades são quadradas de lado 15cm.
2. F
f ,
πdl
Onde:
f , é a resistência à a tração por compressão diametral, em MPa;
F é a força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N);
d é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm);
l é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).
Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste não superior a 5%
de , calcular a resistência de tração na flexão pela expressão:
3. F. a
f ,
b. d
Onde:
f , é a resistência de tração a flexão, expressa em megapascals (MPa);
F é a força registrada pela maquina de ensaio, expressa em newtons (N);
é a dimensão do vão entre os apoios, expressa em milímetros (mm);
b é a largura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);
d é a altura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);
a é a distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente
ao apoio mais próximo, em milímetros (mm). Ver Fig. 1.5.
f , 1,3. f ,
f , 0,3. f
- Para concretos de classes C55 até C90
f , 2,12. ln. 1 0,11. f
Sendo:
E α .E
Sendo:
f
αi 0,8 0,2 . 1,0
80
αi 0,85 0,86 0,88 0,89 0,90 0,91 0,93 0,95 0,98 1,00 1,00
Os módulos de elasticidade em uma idade menor que 28 dias pode ser avaliado pelas
expressões a seguir, substituindo fck por fcj:
,
E t . E , para os concretos com fck de 20 MPa a 45 MPa;
,
E t .E , para os concretos com fck de 50 MPa a 90 MPa;
Onde:
E t é a estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 dias e 28
dias.
f t é a resistência a compressão do concreto na idade em que se pretende estimar o
módulo de elasticidade, em megapascal (MPa).
De forma geral, pode-se admitir que o módulo de elasticidade transversal seja igual a:
E
G
2. 1 υ
E E E
G → →
2. 1 0,2 2. 1,2 2,4
2 AÇOS
2.1 Aços de Armadura Passiva
Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela
ABNT NBR 7480, com valor característico da resistência ao escoamento nas categorias CA-
25, CA-50 e CA-60. Os diâmetros e seções transversais nominais devem ser os estabelecidos
pela NBR-7480, conforme apresentado na Tab. 2.1.
Área da Seção
Massa Máxima variação
Barras Área da Seção utilizadas para Perímetro
Nominal permitida para a
(mm) (cm²) projeto (cm)
kg/m massa nominal
(cm²)
Massa Área da
Fios Máxima variação permitida Perímetro
Nominal Seção
(mm) para a massa nominal (cm)
kg/m (cm²)
O peso próprio nas edificações é ligado diretamente ao peso específicos dos materiais
(Tab. 3.2), sendo desta forma todos calculados de acordo com o volume do material x peso
específico. Porém as composições das cargas variam de acordo com cada elemento a ser
dimensionado, sendo que alguns carregamentos serão por m², e outros por metro linear.
3.2.1.1 Lajes
O peso próprio das lajes, é formado pelo peso do concreto armado formado pela laje
maciça. Em sua grande maioria, as lajes maciças possuem espessura constante, desta forma
suas cargas são distribuídas na área da laje, e para um metro quadrado de laje pode ser
calculado da seguinte forma:
.
Sendo:
g peso próprio da laje, em kN/m²;
γ peso específico do concreto, sendo 25 kN/m³ para concreto armado, conforme
item 1.1.
h altura da laje, em metros (m).
3.2.1.2 Vigas
. . .
g . e γ e γ ⋯ e γ
Vale ressaltar que pode haver revestimento apenas na parte superior, ou apenas na
parte inferior, ou ainda em ambos. Em casos específicos de revestimento, tais como
impermeabilizações, deve-se consultar o fabricante para informações mais precisas.
3.2.1.4 Alvenaria
As alvenarias estão são essenciais para a vedação de nossas edificações, sendo estas
preferencialmente alocadas sob as vigas. Para a determinação das cargas lineares de
alvenaria, temos:
g . . .
ou
g . . .
g . .γ .
As ações variáveis diretas são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o
uso da construção, pela ação do vento e da água, respeitando as prescrições feitas por
normas específicas.
Estas ações também são conhecidas como trem-tipo, sendo caracterizadas pelo
arranjo de cargas pontuais ( ) e cargas uniformente distribuídas ( ), sobre os elementos
estruturais. A NBR-7188/13 no item 5, especifica os coeficientes para as cargas móveis como:
. . .
. . .
Onde:
As cargas moveis características, definidas no item 3.3.3, devem ser ajustadas pelo
coeficiente do número de faixas no tabuleiro, conforme descrito abaixo:
1 0,05. 2 0,9
Os esforços das cargas móveis devem ser majorados na região das juntas estruturais
e extremidades da obra. Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância
horizontal, normal a junta, inferior a 5,0m para cada lado da junta ou descontinuidade
estrutural, deve ser dimensionadas com os esforços das cargas móveis majoradas pelo
coeficiente de impacto adicional, conform definido abaixo:
As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida
pela verificação da obra pronta devem ser incluídas no projeto de verificações das fases
construtivas mais significativas e sua influência na fase final.
A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da estrutura
já executada e as estruturas provisórias auxiliares com seus respectivos pesos próprios. Além
disso devem ser consideradas as cargas acidentais de execução.
A escolha de um valor entre esses dois limites pode ser feita considerando-se 50% da
diferença entre as temperaturas médias de verão e inverno, no local da obra.
3.5 Materiais
Materiais aparente
(kN/m³)
Arenito 26
Basalto 30
1 Rochas Gnaisse 30
Granito 28
Mármore e Calcáreo 28
Blocos de argamassa 22
Cimento Amianto 20
Lajotas Cerâmicas 18
2 Blocos Artificiais
Tijolos Furados 13
Tijolos Maciços 18
Tijolos Sílico-calcáreos 20
Argamassa de cal, cimento e areia 19
Argamassa de cimento e areia 21
3 Revestimentos e concretos Argamassa de gesso 12,5
Concreto Simples 24
Concreto Armado 25
Pinho, Cedro 5
Louro, imbuia, pau óleo 6,5
4 Madeiras
Guajuvirá, guatambu, grápia 8
Angico, cabriúva, ipê róseo 10
Aço 78,5
Aluminio e Ligas 28
Bronze 85
Chumbo 114
5 Metais Cobre 89
Ferro Fundido 72,5
Estanho 74
Latão 85
Zinco 72
Alcatrão 12
Asfalto 13
Borracha 17
6 Materiais Diversos
Papel 15
Plástico em folhas 21
Vidro Plano 26
1 Arquibancadas 4
A mesma carga da peça com a qual se comunicam -
2 Balcões Corrimãos - Horizontal 0,8 kN/m
- Vertical 2 kN
Escritórios e banheiros 2
3 Bancos
Salas de diretoria e gerência 1,5
Sala de Leitura 2,5
Sala para depósitos de livros 4
4 Bibliotecas Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou
kN/m²
por metro de altura observado, porém o valor mínimo de 6
(incluindo o peso da maquinas) a ser determinada em cada caso
5 Casa de Maquinas
porém com valor mínimo de
7,5
Plateia de Assentos fixos 3
6 Cinemas Estúdio e plateia com assentos móveis 4
Banheiro 2
Sala de Refeições e de assembleia com assentos fixos 3
Sala de assembleia com assentos móveis 4
7 Clubes
Salão de danças e salão de esportes 5
Sala de bilhar e banheiro 2
Com acesso ao público 3
8 Corredores
Sem acesso ao público 2
Cozinhas não
9 residenciais
A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3
A ser determinada em cada caso e na falta de valores
10 Depósitos experimentais determinar o peso total através do pesos -
apresentados na tabela 6
Edifícios Dormitórios, salas, cozinhas, e banheiro 1,5
11 Residenciais Despensa, área de serviço e lavanderia 2
Com acesso ao público 3
12 Escadas
Sem acesso ao público 2,5
Anfiteatro com assentos fixos 3
13 Escolas Corredor e sala de aula 3
Outras salas 2
14 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2
15 Forros Sem acesso a pessoas 0,5
16 Galerias de arte A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3
17 Galerias de Lojas A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3
Garagens e Para veículos de passageiros ou semelhantes com carga máxima
18 Estacionamentos de 25 kN por veículo.
3
Ginásio de
19 Esportes
5
Dormitórios, enfermarias, sala de recuperação, sala de cirurgia,
sala de raio x, e banheiro
2
20 Hospitais
Corredor 3
Incluindo equipamentos, a ser determinado em cada caso, porém
21 Laboratórios
com o mínimo
3
22 Lavanderias Incluindo equipamentos 3
Em sua grande maioria, a estruturas de concreto são definidas como estruturas de grande
durabilidade, porém a sua durabilidade ao longo dos anos depende de uma série de fatores
para que este conceito esteja correto.
O concreto pode ser dividido em três categorias:
a) Concreto armado: as tensões de tração são transferidas para as armaduras passivas,
sendo o concreto encarregado de todas as tensões de compressão. A resistência a
tração do concreto é desprezada;
b) Concreto simples ou não armado: as tensões de tração atuantes na estrutura ou
elemento estrutural, são inferiores à resistência a tração do concreto, não havendo a
necessidade da utilização de armadura;
c) Concreto protendido: armaduras ativas são utilizadas para anular as tensões de
tração do concreto.
Cada tipo de concreto é analisado de forma diferente, cabendo ao engenheiro projetá-la
de forma durável, verificando todos os estados limites de serviço.
O concreto por ser menos suscetível as degradações ao meio que o aço, o concreto entra
para envolver as barras e proteger o aço de agentes externos. Conforme RELVAS (2015),
para os aços entrarem em processo de corrosão, já é suficiente o simples contato com a
umidade e o oxigênio (oxidação/corrosão). O material concreto, pela sua constituição básica
de cimento Portland, areia, brita e água, é naturalmente alcalino, criando um meio protetivo
para a armadura, contra a sua corrosão. Para que isto ocorra, os agregados que compõem o
concreto devem estar livres de agentes químicos/contaminantes/agressivos, que interfiram
nas características do concreto.
O concreto por sua vez, não é um solido perfeito, apresenta poros após a evaporação da
água presente na argamassa, ganhando uma porosidade dependendo de sua composição
(agua/cimento), desta forma sujeita a efeitos de capilaridade, permeabilidade. Esta
porosidade apresentada, possibilita a penetração de agentes agressivos que podem vir a
atingir as armaduras provocando sua deterioração.
A NBR-6118/14, com base nesta filosofia, estabelece critérios mais rigorosos para a
espessura mínima de envolvimento das armaduras (Cmin), denominado cobrimento. Estes
critérios ficam separados em quatro classes de agressividade ambiental, determinando
requisitos mínimos de cobrimento, resistência e relação de adição de água (a/c).
Classificação geral do
Classe de Agressividade Risco de deterioração
Agressividade tipo de Ambiente para
Ambiental da estrutura
efeito de projeto
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana a,b Pequeno
a
Marinha
III Forte Grande
Industrial a,b
Industrial a,c
IV Muito Forte Elevado
Respingos de Maré
a Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade ambiental mais branda (uma classe
acima) para ambiente internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de
apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa
e pintura.
b Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras e regiões de
clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de
chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
c Ambiente quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em industrias
de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Tab. 4.3 - Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o cobrimento nominal para
c=10mm
Laje b 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto Armado
Elementos
Estruturais em 30 40 50
contato com Solo d
Concreto Laje 25 30 40 50
Protendido a Viga/Pilar 30 35 45 55
a Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve
respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como
pisos de elevado desempenho, piso cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela,
podem ser substituídas pelas indicações abaixo, respeitando o cobrimento nominal ≥ 15mm.
a) cnom ≥ barra;
b) cnom ≥ feixe = n = √
c) cnom ≥ 0,5 bainha
c Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, com reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes químicos e
intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d Nos trechos de pilares em contato com solo junto com elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45mm.
5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
5.1 Lajes
Os vãos efetivos (Lef), também conhecido como vão teórico (L), das lajes nas direções
principais para cálculo, são determinados conforme a seguir, considerando que os apoios são
suficientemente rígidos quanto a translação vertical (NBR-6118/14 – Item 14.7.2.2).
L = l0 + a1 + a2:
a1
Menor entre os dois valores
0,3.h
.
a2
É muito comum em lajes que se utilize os eixos das vigas como vão efetivo, porém em
alguns casos onde as vigas de borda apresentam uma largura excessiva, ou lajes que
engastam em maciços de concreto, pode-se realizar as considerações apresentadas acima.
A altura útil das lajes pode ser estimada conforme equação abaixo:
∑ Leng
d L. 0,028 0,006.
U
U Perímetro da laje
∑ Leng Somatória dos comprimentos de lados engastados da laje
L Lx
0,67.Ly Menor entre os dois valores
forma:
forma:
Desta forma podemos dizer que a altura útil da laje (d), varia de a , sendo o L
, ,
d 2. L . 0,028
∅
h d c (Laje Armada em uma Direção)
Nesta fase de projeto, iremos estimar um diâmetro de barra, sendo que adota-se
ø=10mm por uma questão de praticidade nos cálculos.
Vale notar que estas espessuras são mínimas, sendo que as espessuras finais vão
depender da classe de agressividade ambiental (CAA), sendo desta forma os cobrimentos (C)
que irão definir a espessura final. Como podemos notar na Tab. 4.3, os cobrimentos nominais
variam de acordo com a classe de agressividade ambiental, podendo chegar até a 45mm.
Estes cobrimentos impactam diretamente nas espessuras das lajes, onde as alturas finais
devem permitir uma boa acomodação das barras dentro do concreto, bem como se faz
necessária a verificação das flechas imediatas e progressivas.
5.2 Vigas
5.2.1 Vão teórico
Vão livre (l0) é a distância entre as faces dos apoios. O vão efetivo (lef), também
conhecido como vão teórico (l), pode ser calculado por:
L = l0 + a1 + a2:
a1
Menor entre os dois valores
0,3.h
.
a2
No entanto, é usual adotar o vão teórico como sendo, simplesmente, a distância entre
os eixos dos apoios. Este modelo acaba se tornando mais utilizados quando temos vigas
engastadas em pilares parede, que possuem dimensões muito grandes.
Nas vigas em balanço, vão livre é a distância entre a extremidade livre e a face externa
do apoio, e o vão teórico é a distância até o centro do apoio.
As vigas não devem apresentar largura menor que 12cm. Esse limite pode ser
reduzido, respeitando-se um mínimo absoluto de 10cm em casos excepcionais, sendo
obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições (item 13.2.2 da NBR6118, 2014):
- alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros
elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e coberturas
estabelecidos nessa Norma;
- lançamento e vibração do concreto de acordo com a NBR-14931/04 – Execução de
Estruturas de Concreto - Procedimento. Sempre que possível, a largura das vigas deve ser
adotada de maneira que elas fiquem embutidas nas paredes.
Porém, nos casos de grandes vãos ou de tramos muito carregados, pode ser
necessário adotar larguras maiores. Nesses casos, procura-se atenuar o impacto na
arquitetura do edifício.
De forma grosseira, podemos estimar as alturas das vigas conforme a seguir:
- tramos intermediários: hest= l0/12
5.3 Pilares
O pré-dimensionamento dos pilares deve ser previsto para suportar todas as cargas
verticais da edificação, e junto com as vigas, formar pórticos de contraventamento capazes
de resistir aos esforços horizontais, em sua grande maioria causada por pressões dinâmicas
de ventos. Para isso, deve-se separar cada pilar por áreas de influência, desta forma
estimando suas cargas atuantes.
De uma maneira simplificada, podemos considerar que a metade de cada vão efetivo
entre pilares forma sua área de influência, e todas cargas contidas nesta área de influência é
resistida pelo pilar em questão, conforme apresentado na Fig. 5.3.
As cargas atuantes em cada uma das áreas de influência dos pilares, são compostas
de todas cargas permanentes e variáveis atuantes na região. Desta forma, deveríamos
contabilizar os pesos próprios das vigas, lajes, revestimentos, alvenaria e a sobrecarga
atuante conforme a utilização da edificação.
Para exemplo hachurado na Fig. 5.3, teríamos:
F PP PP PP . PP . Sobrecarga
O método simplificado considera que todo o carregamento que está dentro da área de
influência é uma carga uniformemente distribuída, podendo ser utilizada uma carga padrão.
Neste processo, a somatória de cargas permanentes (peso próprio da estrutura, revestimento,
alvenaria), e cargas acidentais (sobrecarga de utilização) é uma carga média .
Para a utilização de fins residenciais e comerciais, podemos adotar uma carga de
F F. A . N 0,7
Para a determinação das dimensões do pilar, devemos adotar uma tensão admissível
com relação a capacidade de compressão máxima do concreto, conforme equação abaixo:
f
σ .
2
Sendo:
1,4
Sabendo-se que , podemos estimar as dimensões do pilar (bxh) fixando uma das
→ →
2 2 .
Onde:
é a carga total atuante na área de influência, multiplicada pelo número de andares,
sendo 0,7 a carga relativa a caixa d’água, ou seja, 70% do pavimento tipo;
. é a tensão admissível do concreto para o pré-dimensionamento, expressa em kN/cm²;
é a resistência de cálculo do concreto, expressa em kN/cm²;
é a maior dimensão do pilar, expressa em cm;
é a menor dimensão do pilar, expressa em cm;
Este método apresenta uma consideração muito errônea das alvenaria presentes nas
áreas de influência, apresentado números muito elevados em grandes áreas, e muito pequeno
em pequenas áreas, ou ainda considerando em áreas que nem possuem alvenarias. Porém,
de qualquer forma, pode-se utilizar como uma estimativa rápida.
. . . / ² ;
. . . . / ² ;
. . . .
/ ² ;
. . . .
/ ² ;
Tab. 5.1 – Exemplo de composição de cargas para cada área de influência de pilar
A . . F N Ftotal σ . b h
Pilares
(m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (andares) (kN) (kN/cm²) (cm) (cm)
P.X
Fonte: Autor
6 Estados Limites
A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos
seguintes estados-limites últimos:
- Perda de equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido.
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, devido
às solicitações normais tangenciais;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
considerando os efeitos de segunda ordem;
- Colapso progressivo;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
considerando a exposição ao fogo, conforme ABNT NBR 15200;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, considerando ações sísmicas, de
acordo com a ABNT NBR 15421.
Um carregamento é definido pela combinação das ações que têm probabilidade não
desprezíveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante período pré-
estabelecido.
A combinação das ações deve ser feita de forma que possam ser determinados os
efeitos mas desfavoráveis para a estrutura; a verificação da segurança em relação aos
estados-limites últimos e aos estados-limites de serviço deve ser realizada em função de
combinações últimas e de serviço respectivamente.
Ações
D F G T D F D F
Normais 1,4a 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais de
1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
Construção
Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0
onde:
D é desfavorável, F é favorável, G representa as cargas variáveis em geral e T é a temperatura
a Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, como o peso próprio das estruturas,
especialmente pré-moldadas, esse coeficiente pode ser reduzido para 1,3.
ᵞf2
Ações
Ψ0 Ψ1 a Ψ2
Variação uniforme de
Temperatura temperatura em relação à média 0,6 0,5 0,3
anual local
a Para valores de Ψ1 relativos a pontes e principalmente para problemas de fadiga, ver seção 23 da
NBR-6118/14.
b Edifícios residenciais
c Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos.
Combinações
Ultimas Descrição Cálculo das Solicitações
(ELU)
Esgotamento da
capacidade
resistente para
elementos
γ γ
estruturais de
concreto armado
Esgotamento da
capacidade Deve ser considerada, quando necessário, a força de protensão
Normais resistente para como carregamento externo com os valores Pkmáx e Pkmín para a
elementos força desfavorável e favorável, respectivamente, conforme definido
estruturais de na seção 9 da NBR-6118/14
concreto protendido
Perda de Equilíbrio
como corpo Rígido
, , onde:
Especiais ou
de construção γ γ
b
Excepcionais b γ γ
são as demais ações variáveis instabilizantes, consideradas com seu valor reduzido;
é o valor característico mínimo da ação variável estabilizante que acompanha obrigatória-
, mente uma ação variável instabilizante;
a No caso geral, devem ser consideradas inclusive combinações onde o efeito favorável das cargas permanentes seja
reduzido pela consideração de γ 1,0. No caso de estruturas usuais de edifícios, essas combinações que
consideram γ reduzido (1,0) não precisam ser consideradas.
b Quando ou atuarem em tempo muito pequeno ou tiverem probabilidade de ocorrência muito baixa,
pode ser substituído por . Este pode ser o caso para ações sísmicas e situação de incêndio.
c) raras: ocorrem algumas vezes durante o período de vida da estrutura, e sua consideração
pode ser necessária na verificação do estado-limite de formação de fissuras.
Combinações
de Serviço Descrição Cálculo das Solicitações
(ELS)
Combinações
Nas combinações quase permanente de
quase serviço, todas as ações variáveis são
Permanente de consideradas com seus valores quase , Σ , ,
serviço permanentes
(CQP)
Nas combinações frequentes de serviço, a
Combinações ação variável principal Fq1 é tomada com o
frequentes de seu valor frequente , e todas as , Σ , , ,
serviço demais ações variáveis são tomadas com
(CF) seus valores quase permanentes
Onde:
“Os valores característicos das resistências são os que, em um lote de material, têm
uma determinada probabilidade de serem ultrapassados, no sentido desfavorável da
segurança.
Usualmente é de interesse a resistência inferior , , cujo o valor é menor que a
resistência média , embora as vezes haja interesse na resistência superior , , cujo o
valor é maior que .
Para efeitos desta norma, a resistência característica inferior é admitida como sendo o
valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser atingido pelos elementos de um dado
lote de material. (NBR 6118/14 – Item 12.2)”.
Nesse caso, o controle da resistência à compressão do concreto deve ser feito aos
28 dias, de forma a confirmar o valor de adotado no projeto:
≅ .
1 28
Onde:
Essa verificação deve ser feita aos dias, para as cargas aplicadas até essa data.
No caso, o controle de resistências à compressão do concreto deve ser feito em duas
datas, aos dias e aos 28 dias, de forma a confirmar os valores de e adotados no
projeto.
Para a execução dos elementos estruturais nos quais sejam previstas condições
desfavoráveis (por exemplo, más condições de transporte, ou adensamento manual, ou
concretagem deficiente por concentração de armadura), o coeficiente deve ser multiplicado
por 1,1.
6.6 Estádios
6.6.1 Estádio I
No estádio I pode-se dizer que a peça se comporta como um material elástico linear,
respeitando a lei de hook, onde as tensões normais que surgem são de baixa magnitude e
desta forma o concreto conseguindo resistir aos esforços de tração. Desta forma podemos
definir em duas etapas:
- Estádio 1a M<Mr0
Comportamento elástico linear, com resistência a tração (f ) menor que as
forças de tração na peça
- Estádio 1b Mr0<M<Mrn
A fibra tracionada do concreto atinge a resistência a tração do concreto (f ),
dando início a plastificação do concreto e sua fissuração progressiva, não resultando em um
digrama linear;
6.6.2 Estádio 2
6.6.3 Estádio 3
6.7.2 Domínio 2b
A Deformação do concreto para o sub-domínio 2b varia de 2,0 a 3,5%0
0,0035 0,01
x d x
0,0035 d x 0,01x
0,0035d 0,0035x 0,01x
0,0035d 0,0135x
0,0035
d x
0,0135
0,259d x - x 0,259d ou
x
0,259
d
De maneira geral, podemos utilizar apenas o Domínio 2a e 2b, apenas como domínio 2, da
maneira que a NBR-6118/14 classifica.
6.7.3 Domínio 3
, , ,
εyd 0,00103 εyd 0,00207 εyd 0,00248
21000 21000 21000
6.7.4 Domínio 4
6.7.5 Domínio 4a
6.7.6 Domínio 5
- αc.fcd
- αc = 0,85, para fck≤ 50 MPa;
- αc = 0,85*(1-(fck-50)/200), para fck > 50 MPa
αc.fcd
λ.X
0,5x
c
c.fcd
y=x
y=x
x
Rcd=c.bw.x.fcd
d-0,5x
d
Mu
Md
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Equilíbrio
Forças
Onde:
x altura da linha neutra;
λ profundidade da linha neutra conforme fck;
αc efeito Rüsch para cada fck;
d altura útil;
As área de aço;
σsd tensão atuante no aço;
Rsd força de tração no aço;
bw largura da peça e/ou elemento;
Rcd esforço resistente de cálculo no concreto;
fcd tensão máxima de cálculo do concreto;
Isolando X:
α . . . . . 0,5. .
. . 0,5. .
α . .
. . . 0,5. .
α . .
. . 0,5. . . 1
α . .
0,5. . . .
α . .
a= 0,5.
b= .
c=
. .
√ 4
2
d. λ λ 4.0,5. .
. .
2.0,5.
. .
d. λ λ
. .
1,0.
. .
d. λ λ
. .
. .
d. λ λ
. .
d 1 2.
1 .d .
α . . .
d d. λ 2.
1
α . .
d d 2.
1
α . .
Isolando
d
1 1 1
0,5. α . .
d
1 1 1
0,5. α . .
Utilizando a opção válida x'', pois apresenta a linha neutra dentro da seção calculada.
d
1 1 Eq. 3
0,5. α . .
Eq.4
. , . .
0,4.x
c
x .fcd
x
x
Rcd=0,85.bw.0,8.x.fcd
Rcd=0,68.bw.x.fcd
d-0,4.x
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Onde:
x altura da linha neutra em cm;
d altura útil em cm;
As área de aço cm²;
σsd tensão atuante no aço em kN/cm²;
Rsd força de tração no aço em kN;
bw largura da peça e/ou elemento em cm;
Rcd esforço resistente de cálculo no concreto em kN;
fcd tensão máxima de cálculo do concreto em kN/cm²;
d
1 1
0,8 0,5.0,85. .
1,25. 1 1 Eq.7
, . .
. , . , .
Eq.8
. , .
0,68.b.x.fcd = As.σsd
55 1,270. 1 1
0,414. . . 0,394.
60 1,290. 1 1
0,404. . . 0,388.
65 1,311. 1 1
0,393. . . 0,381.
70 1,333. 1 1
0,383. . . 0,375.
75 1,356. 1 1
0,372. . . 0,369.
80 1,379. 1 1
0,361. . . 0,362.
85 1,403. 1 1
0,351. . . 0,356.
90 1,428. 1 1
0,340. . . 0,350.
Esses limites podem ser alterados se forem utilizados detalhes especiais de armaduras,
como, por exemplo, os que produzem confinamento nessas regiões.
Conforme item 17.2.3 da NBR-6118/14, preconiza que em vigas, para se garantir boas
condições de dutilidade, deve-se respeitar a posição da linha neutra (x/d) conforme
demonstrado acima, sendo necessária a adoção de uma armadura de compressão (armadura
dupla). A introdução da armadura de compressão para garantir o atendimento de valores
menores da posição da linha neutra (x), que estejam no domínio 2 ou 3, não conduz a
elementos estruturais com ruptura frágil. A ruptura frágil está associada a posições da linha
neutra no domínio 4, com ou sem armadura de compressão.
0,4.x
c
.fcd
d'
d'
R'sd
d
x
As' As'
x
Rcd=0,85.bw.0,8.x.fcd + As'.s'
Rcd=0,68.bw.x.fcd + As'.s'
d-0,4.x
d
d-d'
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Equilíbrio de Momentos
Mu Rcd d 0,4x R′sd d d
Mu 0,68. b . x. f d 0,4x A ’. σ ’ d d Eq.11
Mu A . f d 0,4x A . f d d
Tendo como limite de ductilidade 0,45 para fck≤50MPa, estabelecido pelo item
14.6.4.3 da NBR-6118/14, temos:
M A . f d 0,4.0,45. d
Mu A . f d 0,4.0,45. d A . f d d Eq.13
∆M .f d d
Assim fica conhecida a parcela do momento resistente para 0,45.d (M ), determinando desta
forma o momento residual (∆ ):
M
A Eq.14
. d 0,4. x
∆M
A Eq.15
. d d
c ε ε
0,45. d 0,45. d d
0,45.d-d' d'
ε . 0,45. d d
d
As' As'
d
' ε
s
0,45. d
d
bw
Encurtamento Alongamento
σ′ sd σ′ sd
E → ε σ ε′ s . Es
E 21000 kN cm
∆M
A
σ . d d
∆M
A Armadura Superior Eq.17
σ . d d
x
c
bf .fcd
1 Rcfd=0,85.fcd.bf.0,8.X
x
hf
Rcfd=0,68.fcd.bf.X
d-0,4.X
d
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Quando a compressão se apresenta apenas na mesa, ou seja, hf > 0,8.X, a seção deve ser
calculada como retangular conforme figura acima, sendo determinada conforme a seguir:
Utilizando-se a equação 19, obtemos a mesma formulação utilizada para seção retangular,
utilizando-se apenas a mesa como área comprimida. Ao invés de utilizarmos o , utiliza-se o
como largura comprimida, resultado:
1,25. 1 1 Eq.21
, . .
Eq.22
. , .
1 1 Rcfd=0,85.fcd(bf -bw).hf
hf
x
2
x
Rcwd=bw.0,8.x.0,85.fcd
Rcwd=0,68.bw.x.fcd
d-0,5.hf
d
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Desta forma, se a altura comprimida for menor ou igual a espessura da laje (hf), tem-se uma
seção retangular de armadura simples, devendo ser dimensionada com largura comprimida
igual a bf. Porém quando a altura comprimida (y=0,8.x) for maior que hf, a forma da zona
comprimida tem forma de “T”, devendo ser feita conforme figura acima e equações a seguir:
Mu Md M M
M R . d h ⁄2 M 0,85. fcd bf bw . hf . d h ⁄2
M R . d 0,4 x M 0,68. fcd . bw . x. d 0,4 x
Desta forma, o residual de momento é absorvido pela parte 2, que esta é uma seção
retangular bw, por d, portanto devendo ser calculado da seguinte forma:
M Md M
M
x 1,25. d 1 1
0,425. b . d fcd
R A . fyd R R
R R
A
fyd
Mcwd
M As2 . f . d 0,4 x A
fyd . d 0,4 x
Sendo:
A A A
0,5. 0,1.
0,1.
Vsd ≤ Vrd2
Vsd é a força solicitante de cálculo, neste caso com os fatores de ponderação ᵞf.Vsd;
Vrd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à a ruína da biela; no modelo I
Vrd 0,27. α . fcd. bw. d
Onde:
Vrd3 é a força cortante resistente de cálculo, relativa a ruína por tração diagonal;
Vc é a parcela de força cortante absolvida por mecanismos complementares ao
de treliça (resistência ao cisalhamento da seção sem armadura transversal);
V é a parcela de força absorvida pela armadura transversal;
V V Vc
a) Cálculo de Vc
V 0,6. f .b .d
, .
, ,
f ver item 1.2.2
Onde:
Vc Vc 1 2. Vc na flexo-compressão.
,
A A Vsw
Vsw . 0,9. d. f . senα cosα →
s s 0,9. d. f . senα cosα
Onde:
A é a área da seção transversal dos estribos;
s é o espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal do
elemento estrutural;
α é a inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do elemento
estrutural, podendo-se tomar 45º ≤ α ≤ 90º;
b largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção;
f é a resistência de cálculo ao escoamento do aço da armadura transversal,
não excedendo 435 MPa;
M é o valor do momento fletor que anula a tensão normal de compressão na
borda da seção (tracionada por M , ), provocada pelas forças normais
de diversas origens concomitantes com V , sendo essa tensão calculada
com valores de 1,0; os momentos correspondentes a essas forças
normais não podem ser considerados no cálculo da tensão, pois são
considerados M .
M , é o momento fletor de calculo máximo no trecho em análise, que pode ser
tomado como o de maior valor no semitramo considerado;
,
. 1
2. ,
Onde:
, para , | |
0,5 , no caso geral;
0,2 , para estribos inclinados a 45º.
Onde:
f é a resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal;
f , resistência média à tração do concreto, ver item 1.2.2;
A b .f , . senα
0,2
S f
Os estribos para forças cortantes devem ser fechados através de um ramo horizontal,
envolvendo as barras da armadura longitudinal de tração, e ancorados na face oposta.
Quando esta face também puder estar tracionada, o estribo deve ter o ramo horizontal nessa
região, ou complementado por meio de barra adicional.
O espaçamento mínimo entre estribos, medido do eixo longitudinal do elemento
estrutural, deve ser suficiente para permitir a passagem do vibrador, garantindo um bom
adensamento da massa. O espaçamento máximo deve atender às seguintes condições:
O espaçamento transversal entre ramos sucessivos da armadura constituída por estribos não
pode exceder os seguintes valores:
Outras condições devem ser respeitadas quanto ao diâmetro dos estribos, conforme item:
- t ≥ 5mm;
- t ≥ 4,2, para quando os estribos são formados por telas soldadas, desde de que
respeite todas as condições de corrosão da armadura;
- t ≤ bw/10
- Barras de CA-25 não devem possuir > 12mm.
Vsd ≤ Vrd2
Vsd é a força solicitante de cálculo, neste caso com os fatores de ponderação ᵞf.Vsd;
Vrd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à a ruína da biela; no modelo II
Vrd 0,54. α . fcd. bw. d. sen
V Vc V
Onde:
Vrd3 é a força cortante resistente de cálculo, relativa a ruína por tração diagonal;
Vc é a parcela de força cortante absolvida por mecanismos complementares ao
de treliça (resistência ao cisalhamento da seção sem armadura transversal);
V é a parcela de força absorvida pela armadura transversal;
V V Vc
d) Cálculo de Vc1
Onde:
Vc Vc 1 2. Vc na flexo-compressão.
,
Para valores intermediários entre Vc1= Vc0 e Vc1= 0, deve-se interpolar linearmente,
conforme ilustrado na Fig. 8.2 - Modelo I e Modelo II de cálculo.
V V
V V .
V V
A
Vsw . 0,9. d. f . cotg α cotg θ . sen α
s
Isolando , obtemos:
Vsw A
0,9. d. f . cotg α cotg θ . sen α s
Onde:
A á a área da seção transversal dos estribos;
s é o espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal do elemento
estrutural;
α é a inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do elemento
estrutural, podendo-se tomar 45º ≤ α ≤ 90º;
θ é o ângulo da biela de compressão variando entre 30º ≤ θ ≤ 45º
b largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção;
f é a resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal;
0,5.
Onde:
Em geral as vigas ficam apoiada em pilares. Neste caso diz-se que os pilares constituem
apoios do tipo direto. Porém em muitos casos, as vigas podem se apoiar em vigas, desta
forma constituindo apoios indiretos.
9 DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1 Aderência
f η .η .η .f
Sendo:
,
f ver item 1.2.2.
lb. π. d. f A .f
.
Sendo A , obtemos:
π. d
lb. π. d. f .f
4
Simplificando, temos:
d f
lb .
4 f
ou
∅ fyd
lb . 25
4 fbd
Tab. 9.1 - Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-50 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,249 0,174 0,289 0,202 0,326 0,228 0,361 0,253 0,395 0,276 0,427 0,299 0,458 0,321
Barra (mm) / lb (ø) 44 ø 62 ø 38 ø 54 ø 33 ø 48 ø 30 ø 43 ø 28 ø 39 ø 25 ø 36 ø 25 ø 34 ø
6,3 28 39 24 34 21 30 19 27 17 25 16 23 16 21
8 35 50 30 43 27 38 24 34 22 31 20 29 20 27
10 44 62 38 54 33 48 30 43 28 39 25 36 25 34
12,5 55 78 47 67 42 60 38 54 34 49 31 45 31 42
16 70 100 60 86 53 76 48 69 44 63 40 58 40 54
20 87 125 75 108 67 95 60 86 55 79 50 73 50 68
22 96 137 83 118 73 105 66 95 61 87 55 80 55 75
25 109 156 94 135 83 119 75 107 69 98 63 91 63 85
32 140 200 121 172 107 152 96 138 88 126 80 116 80 108
6,3 31 44 27 38 24 34 21 30 20 28 18 26 17 24
8 39 56 34 48 30 43 27 39 25 35 23 33 21 31
10 49 70 42 61 38 54 34 48 31 44 29 41 27 38
12,5 61 88 53 76 47 67 42 60 39 55 36 51 33 48
16 79 112 68 97 60 86 54 77 50 71 46 65 43 61
20 98 140 85 121 75 107 68 97 62 89 57 82 53 76
22 108 155 93 133 83 118 74 106 68 97 63 90 59 84
25 123 176 106 151 94 134 85 121 77 111 72 102 67 95
32 157 225 136 194 120 172 108 155 99 142 92 131 85 122
BA – Boa Aderência
MA – Má Aderência
Fonte: Autor (2017)
9.2.4 Ganchos das armaduras de tração e Diâmetros dos pinos de dobramento das
barras
Os diâmetros internos da curvatura dos ganchos das armaduras longitudinais de tração deve
ser pelo menos igual ao estabelecido na tabela
2Ø
4
Ø
8Ø
D D D
Ø
l1 l1 l1
5 Øt
5
>5
Ø m
>5cm
t
c
>7cm
10 Øt
Dt Dt Dt
Ø
Ø
l1 l1 l1
1,57 2,00
5c
5c
m
m
Ri=0,945 Ri=0,945 Ri=1,20 Ri=1,20
8cm
7cm
Ø6,3
Ø6,3
Ø8,0
Ø8,0
15
5
2,
3,
l1 l1 l1 l1
Ø8
Ø6,3
Ø6,3
Ø8
9.3 EMENDAS
9.3.1 Tipos
forma a garantir a locação das barras, estas podem ser amarradas com arames recosidos
para manter a posição durante a concretagem.
l α .l , l , í
l l , l , í
Fig. 9.12 – Etapas de prensagem com uma barras (esquerda) e duas barras (direita)
Fonte: RUDLOFF, Catálogo de Emendas (2011)
Os métodos de montagem são variados, sendo avaliado a cada caso. Muito utilizadas
no concreto pré-moldado, deixando desta forma a montagem pronta para ser realizada, sem
a necessidade de solda de campo, que muitas vezes não se apresentam de forma adequada.
- por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais, cada uma deles
com comprimento não inferior a 5Ø, afastados de no mínimo 5Ø;
Fig. 9.16 – Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo diagrama resistente
1º Passo
Dividir o diagrama de momentos fletores no estado limite ultimo (Md), pela quantidade
de barras pré-estabelecidas no dimensionamento à flexão.
2º Passo
Traçar o diagrama de momentos deslocados ( ), conforme item 8.2.2 c), e estender
as barras até o encontro do diagrama.
3º Passo
Para determinar o comprimento da barra 1, deve-se prolongar a barra 2 10ø além do
ponto B, inserir o comprimento de l , a partir do ponto A, determinando l , conforme item
9.2.3. Compara-se a projeção de 10ø além do ponto B, com l , , adotando-se a maior
dimensão entre os dois pontos.
4º Passo
Após a determinação da barra 1, adota-se o mesmo procedimento para a barras 2,
prolongando-se 10ø além do ponto B, que agora é referente a barra 3. Compara-se as
dimensões entre l , e 10ø da barras 3, a adota-se a maior dimensão.
5º Passo
Com a barras 1 e 2 com os comprimentos definidos, determinar a barra 3 e 4 com os
mesmos procedimentos.
Barra 3
Barra 4
F .V N
d
Onde:
F
A ,
f
α. f . I
M
y
Sendo:
α 1,2 para seções T ou duplo T;
α 1,3 para seções I ou T invertido;
α 1,5 para seções retangulares.
Onde:
, .
F , em kN/cm², para estado limite de deformação excessiva;
, .
f , em kN/cm², para estado limite de formação de fissura;
Conforme descrito por PINHEIRO (2006), os elementos de concreto armado por serem
formados por dois materiais diferentes – concreto e aço - com propriedades diferentes, é
necessário homogeneizar a seção para determinados cálculos. Essa homogeneização é feita
substituindo-se a área de aço por uma correspondente de concreto, obtida a partir da área de
aço As, multiplicando-a por α E ⁄E .
xII/3
c
XII c=Ecs. c
XII
Rc
d-XII/3
d
d-XII
Md,ser
As As Rs=As.si
s
bw
Encurtamento Alongamento
.
. → .
.
. . . . .
→
2 2 . .
Onde:
.
. → . .
3
. . . .
. .
2
. .
. .
2 . .
Adotando-se:
E
α
E
.
.α .
2
.
.α .
2
2. .α .
2. .α .
0
2. .α . 2. .α .
2. .α
2. .α .
√ 4
2
. . . . . . .
4.1.
2.1
. . . . .
2. .α 4.
2. 2
. . . .
2. .α 1 .
.
2. 2
2. .α 2. .α 2. .
. 1
2. 2. .α
.α 2. .
1 1. 1
.α
A .α 2. b. d
x 1 1
b A .α
Sendo:
b. x
I A . α d x
3
10.4 Deformação
10.4.1 Flechas Imediata em lajes e vigas de concreto armado
M M
EI , E .I 1 .I E .I
M M
Onde:
M é o momento de fissuração do elemento estrutural, cujo o valor deve ser reduzido pela
metade no caso de utilização de barras lisas;
E é o módulo de elasticidade secante do concreto, conforme item 1.2.6.
∆ξ
α
1 50ρ
As
ρ
bd
∆ξ ξ t ξ t
ξ é o coeficiente em função do tempo, que pode ser obtido diretamente na Tab. 10.1, ou
ser obtido pelas expressões a seguir:
Tempo (t)
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≥70
meses
Coeficiente
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
A flecha final deve ser obtida através da multiplicação da flecha imediata por 1 ,
conforme a seguir:
a a. 1 α
d
Rotação dos elementos que suportam a parede
e
é a altura total do edifício e o desnível entre dois pavimentos vizinhos
f
Esse limite aplica-se ao deslocamento lateral entre dois pavimentos consecutivos, devido à atuação de ações
horizontais. Não podem ser incluídos ao deslocamentos devidos a deformações axiais no pilares. O limite também se
aplica ao deslocamento vertical relativo das extremidades de lintéis conectados a duas paredes de contraventamento,
quando representa o comprimento do lintel.
g
O valor refere-se à distância entre pilar externo e o primeiro pilar interno.
∅ σ 3σ
w
12,5η E f
∅ σ 4
w 45
12,5η E ρ
10.5.1 Determinação de
. e . .
O momento em estádio II pode ser escrito da seguinte forma, sendo determinado o a tensão
atuante para a armadura pré-determinada :
c
Equilíbrio de momento:
xII/3
c=Ecs . c
, .
3
XII
Rc
, . .
3
d-XII/3
d
d-XII
M d,ser
.
Encurtamento Alongamento
Os limites são estimados, sendo que em determinados casos podem ser adotados
limites de abertura de fissura menores, como em presença de água ou regiões de
agressividade marítima, podendo ser adotado limites de 0,1mm.
11 LAJES
11.1 Introdução
Ao longo deste item, serão estudas lajes maciças, sendo esta a laje mais utilizada na
construção civil.
As lajes maciças retangulares apoiadas em suas quatro bordas, são as lajes mais
comumente utilizadas no concreto armado.
11.2 Definição
De acordo com BASTOS (2015), lajes são classificadas como elementos planos
bidimensionais, que são aqueles onde duas dimensões de mesma grandeza, o comprimento
e a largura, são da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a terceira dimensão, a
espessura. As lajes também são chamadas de elementos de superfície, ou placas.
As lajes têm por finalidade receber a maior parte das ações verticais de uma estrutura
e transmiti-las para as vigas. Estas ações podem ser causadas por pessoas, móveis,
maquinários, equipamentos, etc, variando de acordo com o uso e/ou finalidade da edificação.
Em sua grande maioria, estas ações são perpendiculares ao plano da laje, podendo ser
distribuídas por área (sobrecarga), linearmente distribuídas (paredes), ou forças concentradas
(equipamentos pendurados ou pilares conectados diretamente nas lajes).
Estas ações são normalmente distribuídas para os bordos das lajes, porém podem ser
distribuídas diretamente para os pilares, conhecidas como lajes lisas. As lajes lisas podem
apresentar problemas de punção, devido à alta concentração de cargas em apenas um ponto
da laje.
As lajes armadas em uma direção, são aquelas que apresentam uma proporção entre
o lado maior ( ), e o lado menor ( ) é maior que 2, podendo ser transcrito como:
λ 2
As lajes armadas em duas direções, são aquelas onde a proporção entre o lado maior
( ), e o lado menor ( ) é menor ou igual a 2, podendo ser transcrito como:
λ 2
Os vãos efetivos (Lef), também conhecido como vão teórico (L), das lajes nas direções
principais para cálculo, são determinados conforme a seguir, considerando que os apoios são
suficientemente rígidos quanto a translação vertical (NBR-6118/14 – Item 14.7.2.2).
L = l0 + a1 + a2:
a1
Menor entre os dois valores
0,3.h
a2
Menor entre os dois valores
0,3.h
É muito comum em lajes que se utilize os eixos das vigas como vão efetivo, porém em
alguns casos onde as vigas de borda apresentam uma largura excessiva, ou lajes que
engastam em maciços de concreto, pode-se realizar as considerações apresentadas acima.
∅
h d c (Laje Armada em uma Direção)
Nesta fase de projeto, iremos estimar um diâmetro de barra, sendo que adota-se
ø=10mm por uma questão de praticidade nos cálculos.
Vale notar que estas espessuras são mínimas, sendo que as espessuras finais vão
depender da classe de agressividade ambiental (CAA), sendo desta forma os cobrimentos (C)
irão definir a espessura final. Como podemos notar na Tabela 9, os cobrimentos nominais
variam de acordo com a classe de agressividade ambiental, podendo chegar até a 45mm.
Estes cobrimentos impactam diretamente nas espessuras das lajes, onde as alturas finais
devem permitir uma boa acomodação das barras dentro do concreto, bem como se faz
necessária a verificação das flechas imediatas e progressivas.
1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45
Onde:
γ 1,95 0,05. h
h é a altura da laje, expressa em centímetros (cm).
NOTA O coeficiente deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nas lajes em
balanço, quando de seu dimensionamento.
11.4 Vinculação
Esta etapa consiste em determinar as vinculações das bordas de apoio da laje, sendo
separadas basicamente em três tipo: borda livre, borda simplesmente apoiadas e borda
engastada.
As lajes com bordas de apoios simples surgem onde não existem ou não se admite
continuidade da laje com outras lajes vizinhas. O apoio pode ser uma parede ou uma viga
de concreto.
No caso de vigas de concreto de dimensões usuais, estas não possuem rigidez a torção
suficiente para não impedir a rotação, deformando-se, e acompanhando pequenas
rotações da laje, o que acaba adquirindo a concepção teórica do apoio simples.
O engaste perfeito surge no caso de lajes em balanço, como marquises e varandas, etc.
É considerado também nas bordas onde há continuidade entre duas lajes vizinhas.
Quando duas lajes contínuas possuem espessuras muito diferentes, como mostrado
na Fig. 11.7, pode ser mais coerente considerar a laje L2, engastada na L1, porém a lajes L1
de maior espessura apenas apoiada na borda comum entre as lajes.
c) Engaste Elástico
Fig. 11.8 - Momento elástico na continuidade das lajes decorrente dos momentos fletores negativos
diferentes
Fonte: BASTOS (2015)
Pode ocorrer, por exemplo, uma borda com uma parte engastada e a outra apoiada, como
mostrado na Fig. 11.9, uma possível aproximação pode ser realizada conforme
Tab. 11.2 - Critério para bordas parcialmente engastada e/ou parcialmente apoiada
Assim como no cálculo dos momentos fletores e flechas, as reações das lajes nas
bordas, as lajes serão analisadas em função de serem armadas em uma ou em duas direções.
No caso das lajes armadas em uma direção, as reações de apoio são determinadas
conforme uma viga suposta de b=100cm. Para as lajes armadas em duas direções, elas
podem ser determinadas conforme o método das áreas, conforme item 11.5.1.
Fig. 11.10 - Definição das áreas de influência de carga para cálculo das reações de apoio nas vigas de
borda das lajes armadas em duas direções
Fonte: BASTOS (2015)
As reações das lajes nas vigas podem ser determinadas de acordo com a seguinte
expressão:
.
Onde:
reação da laje referente a área indicada, em kN/m;
carga distribuída uniformemente, em kN/m²;
área de influência para a referida viga, em m²;
vão efetivo da viga a ser carregada, em metros (m).
As reações das lajes nas vigas podem ser determinadas conforme tabela 25, sendo
determinada da seguinte forma:
.
10
Onde:
A seguir, nas figuras Fig. 11.12, Fig. 11.13 e Fig. 11.14, são apresentados o três casos
de possíveis vinculações quando são considerados apoios simples e engastes perfeitos. São
indicadas as equações de cálculo para os momentos fletores e flechas imediatas, para
carregamentos uniformemente distribuídos.
Fig. 11.12 – Laje armada em uma direção sobre apoio simples e carregamento uniforme
Fonte: BASTOS (2015)
As lajes em balanço, tais como lajes de varandas e marquises, são casos de lajes
armadas em uma direção, que devem ser calculadas como vigas em balanço com largura
constantes de um metro (100 cm), e no sentido da menor vão.
Reação:
.
Momento:
.
2
Os momentos fletores e as flechas das lajes são determinados de acordo com o tipo de
comportamento da laje. No caso das lajes armadas em uma direção, sendo a maior parte de
seus esforços solicitantes trabalhem na menor direção da laje, esta será calculada como uma
viga. As lajes armadas em duas direções, por apresentarem esforços significativos nas duas
direções, podem ser aplicadas diferentes teorias, como a Teoria da Elasticidade e das
Charneiras plásticas.
As lajes armadas em duas direções, apoiadas nos quatro lados, possuem processos
mais complexos para a obtenção dos esforços solicitantes quando comparado aos métodos
para as lajes armadas em uma direção.
Para o caso desta apostila, serão utilizadas as tabelas de Czerny, sendo utilizadas
para as lajes apoiadas nas quatro bordas, com carregamentos uniformemente distribuídos
sobre elas. Para a obtenção dos esforços, serão utilizadas as seguintes equações:
. .
′
.
. .
. .
′
Sendo:
′
0,6 → 0,8. ′
′
′ ,com ′ ′
′ ′ ′
0,6 →
′ 2
O dimensionamento à flexão deverá ser realizado conforme item 7 desta apostila, sendo
tomado:
100 , sendo dimensionado para o momento balanceado para uma faixa de 100cm.
- Para qualquer f :
d d
1 1 → 1 1
0,5. α . . 0,5. α . 100.
. 0,5. .
- Para f 50MPa:
1,25. 1 1 → 1,25. 1 1
0,425. . 0,425.100.
. 0,4.
Sobre a armadura máxima, a NBR 6118 (17.3.5.2.4) diz que “A soma das armaduras
de tração e de compressão (As + A’s) não pode ter valor maior que 4 % Ac , calculada na região
fora da zona de emendas, devendo ser garantidas as condições de ductilidade requeridas em
14.6.4.3.”
A A′ 4% A
sem continuidade
Armaduras
positivas de lajes
0,67 í 0,67 í 0,5. í í 0,5. 0,5. í
armadas nas duas
direções
e
. .
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
11.10 Força cortante em laje e Elementos Lineares com (item 19.4.1 da NBR-
6118/14)
11.10.1 Lajes sem armadura para força cortante
V V
Onde:
τ 0,25. f
f .
f γ
A resistência dos estribos pode ser considerada com os seguintes valores máximos,
sendo permitida a interpolação linear:
11.11 Flechas
As flechas elásticas nas lajes podem ser determinadas em lajes armadas em uma
direção conforme item 11.3.1.1, e lajes armadas em duas direções de acordo com o item
11.7.1.
Para as flechas imediatas, devem ser determinadas conforme item 10.4.1 caso a seção
em análise tenho ultrapassado o momento de fissuração determinado conforme item 10.1.
A flecha total da laje deverá estar de acordo com as flechas limites descritos no item
10.4.3, e devem ser comparadas com as fechas diferidas conforme item 10.4.2.
12 VIGAS
12.1 Vão teórico
Vão livre (l0) é a distância entre as faces dos apoios. O vão efetivo (lef), também
conhecido como vão teórico (l), pode ser calculado por:
L = l0 + a1 + a2:
a1
Menor entre os dois valores
0,3.h
.
a2
No entanto, é usual adotar o vão teórico como sendo, simplesmente, a distância entre
os eixos dos apoios. Este modelo acaba se tornando mais utilizados quando temos vigas
engastadas em pilares parede, que possuem dimensões muito grandes.
Nas vigas em balanço, vão livre é a distância entre a extremidade livre e a face externa
do apoio, e o vão teórico é a distância até o centro do apoio.
12.2 Dimensionamentos
12.2.1 Dimensionamento à Flexão
O dimensionamento à flexão deverá ser realizado conforme item 7 desta apostila, sendo
tomado como:
- Para qualquer f :
d d
1 1 → 1 1
0,5. α . . 0,5. α . b .
. 0,5. .
- Para f 50MPa:
1,25. 1 1 → 1,25. 1 1
0,425. . 0,425. b .
. 0,4.
Sobre a armadura máxima, a NBR 6118 (17.3.5.2.4) diz que “A soma das armaduras
de tração e de compressão (As + A’s) não pode ter valor maior que 4 % Ac , calculada na região
fora da zona de emendas, devendo ser garantidas as condições de ductilidade requeridas em
14.6.4.3.”
A A′ 4% A
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
A correta disposição das armaduras se faz necessária que não haja problema de
concretagem (“bicheiras”), e tenha espaço suficiente para a correta vibração do concreto,
preenchendo do espaço que se deseja concretar.
Na figura 60, é mostrado os espaços mínimos recomendados para alocação das barras.
≥1 av
ah av 1 1
≥ 2,0cm ≥
≥ 1,2 dagregado 2,0cm ah 2,0cm
- b ≥ l0/50
- b ≥ βfl.h
Onde:
b é a largura da zona comprimida;
h é a altura total da viga;
l0 é o comprimento do flange comprimido, medido entre os suportes que garantam o
contraventamento lateral;
βfl é o coeficiente que depende da forma da viga (ver Tab. 12.2)
0,40
0,20
12.6 Flechas
As flechas elásticas nas lajes podem ser determinadas em lajes armadas em uma
direção conforme item 11.3.1.1, e lajes armadas em duas direções de acordo com o item
11.7.1.
Para as flechas imediatas, devem ser determinadas conforme item 10.4.1 caso a seção
em análise tenho ultrapassado o momento de fissuração determinado conforme item 10.1.
A flecha total da laje deverá estar de acordo com as flechas limites descritos no item
10.4.3, e devem ser comparadas com as fechas diferidas conforme item 10.4.2
13 PILARES
13.1 Dimensões Mínima
Para condições onde haja a necessidade de se executar pilares com largura ( ) menor
que 19 cm, deve adotar o coeficiente como ponderação adicional conforme equação abaixo
ou como demonstrado na Tab. 13.1.
1,95 0,05
(cm) 19 18 17 16 15 14 13 12
, . 0,015 0,03.
1,5 cm de excentricidade
Sendo:
é o comprimento de flambagem;
é o raio de giração da seção, podendo ser em x e em y;
.
e .
12
Simplificando, temos:
.
→ → →
12. . 12 √12 3,46
→ 3,46.
,
25 12,5
onde 35 90
1,0
Para pilares biapoiados e em balanço com momentos menores que o momento mínimo
estabelecido em :
1,0
Quadro 13.1 - Consideração da esbeltez ( ) para a necessidade de determinação dos efeitos de 2º ordem
e limites dos métodos de dimensionamento
0 35 90 140 200
Consideração dos efeitos de 2º ordem
Consideração de Fluência
Método Geral
Mhbase Mhbase
h h
M2 M2
M2 M2
0,6.Le
0,4.Le
h h
Neste método estima-se que a curvatura do pilar seja senoidal, onde temos a
excentricidade em função da curvatura:
, 1
.
,
10 ,
1 0,005 0,005
. 0,5
Onde:
O momento total máximo na seção considerada do pilar deve ser calculado pela
seguinte expressão:
, . , . ,
, 1
, . , . .
10 ,
Podendo ser escrito da seguinte forma, caso respeite a condição de ser menor que
0,005⁄ :
, 0,005
, . , .
10 . 0,5
O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração no momento
da 1º ordem pela expressão.
. ,
,
1
⁄
,
. 32 1 5.
.
5. ,
. ,
. , ,
. , ,
0 , . 5. , . . ,
320 ,
. , . . , ,
√ 4
,
2
, í 0,15 0,004.
, á 0,08.
.
. .
, .
.
. .
,
14 ANEXO A - RESUMOS
14.1 Pré-Dimensionamento
14.1.1 Lajes
∑ Leng
d L. 0,028 0,006.
U
U Perímetro da laje
∑ Leng Somatória dos comprimentos de lados engastados da laje
L Lx
0,67.Ly Menor entre os dois valores
14.2 Flexão
Valores de λ e αc
fck (MPa) λ 1/λ αc
≤ 50 0,8000 1,250 0,8500
55 0,7875 1,270 0,8287
60 0,7750 1,290 0,8075
65 0,7625 1,311 0,7862
70 0,7500 1,333 0,7650
75 0,7375 1,356 0,7437
80 0,7250 1,379 0,7225
85 0,7125 1,403 0,7012
90 0,7000 1,428 0,6800
d
1 1
0,5. α . .
Determinação do As - Geral
. 0,5. λ.
1,25. d 1 1
0,425. .
Determinação do As
. 0,4.
b) Cálculo de Vc
V 0,6. f .b .d
- t ≥ 5mm;
- t ≥ 4,2, para quando os estribos são formados por telas soldadas, desde de que
respeite todas as condições de corrosão da armadura;
- t ≤ bw/10
- Barras de CA-25 não devem possuir > 12mm.
2,20
> 1,30
>
2,
5
Ri=1,57 Ri=1,57
Ri=1,57
>5
> 7,2
Ø6,3
Ø6,3
Ø6,3
3,15 3,15 3,15
7,0
5,3
5
3,
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 8,0
2,8
> 1,60
>
3,
2
Ri=2,0 Ri=2,0
> 6,5
Ri=2,0
> 9,3
9,0
Ø8
Ø8
Ø8
6,8
5
4,
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 10,0
3,5
> 2,0
>
4,
0
Ri=2,5 Ri=2,5
> 8,0
Ri=2,5
> 11,5
Ø10
Ø10
11
8,3
5
5,
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 12,5
4,4
> 2,5
>
5,
0
Ri=3,12 Ri=3,12
> 10
Ri=3,12
> 14,4
Ø12,5
Ø12,5
Ø12,5
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 16
5,6
= 3,5
>
6,
5
Ri=4,0 Ri=4,00
> 13
Ri=4,00
Ø16
Ø16
18
5
13,
9
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 20
10
> 4,0
>
8,
0
Ri=8,0 Ri=8,0
> 16
Ri=8,00
Ø20
Ø20
32
24
16
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 22
11
> 4,5
>
9
Ri=9,0 Ri=9,0
> 18
Ri=9,0
Ø22
Ø22
36
27
18
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 25
12,5
> 5,0
>
10
Ri=10,0 Ri=10,0
> 20
Ri=10,0
Ø25
Ø25
40
30
20
l1 l1 l1
1,57 2,00
5c
5c
m
m
Ri=0,945 Ri=0,945 Ri=1,20 Ri=1,20
8cm
7cm
Ø6,3
Ø6,3
Ø8,0
Ø8,0
1,89 1,89 2,40 2,40
4,7
3,7
15
5
2,
3,
l1 l1 l1 l1
Ø6,3
Ø8
Ø6,3
Ø8
Ø6,3 Ø6,3 Ø8,0 Ø8,0
2,5 4,37
6,
5c
5c
m
m
Ri=1,50 Ri=1,50 Ri=3,125 Ri=3,125
12,5cm
10cm
Ø12,5
Ø12,5
3,00 3,00 6,25 6,25
Ø10
Ø10
3
6,0
10,
90
0
4,
6,
l1 l1 l1 l1
Ø10
Ø12,5
Ø10
Ø12,5
∅ fyd
lb . 25
4 fbd
Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-50 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,249 0,174 0,289 0,202 0,326 0,228 0,361 0,253 0,395 0,276 0,427 0,299 0,458 0,321
Barra (mm) / lb (ø) 44 ø 62 ø 38 ø 54 ø 33 ø 48 ø 30 ø 43 ø 28 ø 39 ø 25 ø 36 ø 25 ø 34 ø
6,3 28 39 24 34 21 30 19 27 17 25 16 23 16 21
8 35 50 30 43 27 38 24 34 22 31 20 29 20 27
10 44 62 38 54 33 48 30 43 28 39 25 36 25 34
12,5 55 78 47 67 42 60 38 54 34 49 31 45 31 42
16 70 100 60 86 53 76 48 69 44 63 40 58 40 54
20 87 125 75 108 67 95 60 86 55 79 50 73 50 68
22 96 137 83 118 73 105 66 95 61 87 55 80 55 75
25 109 156 94 135 83 119 75 107 69 98 63 91 63 85
32 140 200 121 172 107 152 96 138 88 126 80 116 80 108
Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-25 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,111 0,077 0,128 0,090 0,145 0,101 0,160 0,112 0,175 0,123 0,190 0,133 0,204 0,143
Barra (mm) / lb (ø) 49 ø 70 ø 42 ø 61 ø 38 ø 54 ø 34 ø 48 ø 31 ø 44 ø 29 ø 41 ø 27 ø 38 ø
6,3 31 44 27 38 24 34 21 30 20 28 18 26 17 24
8 39 56 34 48 30 43 27 39 25 35 23 33 21 31
10 49 70 42 61 38 54 34 48 31 44 29 41 27 38
12,5 61 88 53 76 47 67 42 60 39 55 36 51 33 48
16 79 112 68 97 60 86 54 77 50 71 46 65 43 61
20 98 140 85 121 75 107 68 97 62 89 57 82 53 76
22 108 155 93 133 83 118 74 106 68 97 63 90 59 84
25 123 176 106 151 94 134 85 121 77 111 72 102 67 95
32 157 225 136 194 120 172 108 155 99 142 92 131 85 122
BA – Boa Aderência
MA – Má Aderência
A,
l , α. lb l ,
A,
14.6 Tabelas
14.6.1 Tabela de Reação
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT - NBR-8953/15 – Concreto para Fins Estruturais - Classificação pela Massa específica,
BASTOS, Paulo S. dos Santos. Estruturas de Concreto I. Notas de Aula. Bauru, UNESP. 2015.
2006.
RELVAS, Fernando. Material de Apoio a Aula - Concreto 1. São Paulo, UAM, 2015.