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ESTUDOS ALEMAES Série coordenada por EDUARDO PORTELLA, EMMANUEL CARNEIRO LEAO ¢ VAMIREH CHACON ona exaogratcn labora. ete abe pense ‘ohmann, Wits ros elope do Dielto 1 / Niklas Lubmann:; tradue glo'de Gustavo Bayer’ — Blo de Janel: Balge FFempo rane, 108, 252 p, (Bboteca Tempo Universitario; n® 78) ‘Tmduio de Rechtssuologie 1 1, Direto — uti 2. Soclologia 1. Titulo i. Bike cpu 940: 30 NIKLAS LUHMANN SOCIOLOGIA DO DIREITO 1 Rio de Janeiro — RJ — 1983 BIBLIOTECA TEMPO UNIVERSITARIO — 75 Coleco dirigida por EDUARDO PORTELLA Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ‘Tradurido do original aleméo Rechtssoziologie | owohit Taschenbuch Verlag Gmbit elnbek bel Hamburg, 1972 Copyright: Westdeutscher Veriag Gmbit Faulbrunnenstr. 18, D-6200-Wiesbaden ‘Tradueio de Gustavo Barz Capa de Avromio Dias ¢ ELizasent Lararerre Programacio textual de Mania DA Constgio’ Rano ‘Todos os direltos reservados EDIGOES TEMPO BRASILEIRO LTDA, Rua Gago Coutinho, 61 —"Tel.: 208:5040 (Caixa Postal 16.099 — CEF 22221 io de Janeiro — Rl — Brasil, SUMARIO, INTRODUGAO I —ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA DO ‘DIREITO IT —A FORMACAO DO DIREITO: BASES DE UMA ‘TEORIA SOCIOLOGICA 1 — Complexidade, contingéncia e a expectativa de expectativas 2. — Bxpectativas cognitivas ¢ normativas 3 — Processamento de apontamentos ‘4 — Institucionalizagio 5 — Identificagao de complexdes de expectativas 6 — Direlto como generalizagio congruente 7 — Direito e forga fica 8 — Estrutura e comportamento divergente 111 — 0 DIREITO COMO ESTRUTURA DA SOCIEDADE, 1 — 0 desenvolvimento do dielto e da sociedade 2 — 0 direito arcaico 3 — 0 direlto das culturas antigas 4 — A positivagéo do direito 12 12 1st 167 122 201 225 INTRODUGKO Toda convivéncia humana € direta ou indiretamente unhadia pelo direito. Como no caso do saber, 0 dreto € um Jato social que em tudo se insinua,¢ do qual & tmposstol se Aabstrair. Sem o iret, nenhuma esferd da vida encontra tum ordenamento socal duradouro; nem a. familia ou @ Co- Imanidade religiosa, nem a pesguisa’cientiica ou @ organi. acho partidaria de orientacoes poitias A convieéncla #0: cial sempre esta pré-jettada a regras normativas que ex: ‘luem ‘outros possfeis ordenamentor, e que prevendem ser Impostor, de forma sufcientomente fetta” Sempre @ i presemaie! tn minima de orienta arans ere ‘que possam variar 0 grau de expliciacdo dis normas de aifeito,« @ sua eetividade em termos de dsterminagda comportamental. ‘sto torna ainda mais surpreendente que esse fato, do Airito pouco ocupe os socidlogos. Nas unioersidades, a "So. lologta do dveito” pouco aparece como discipline, © quando isto ooorre a tarefa de leciondia 6 assumida mals por juris. fas que por socslogas. Falta completamente uma, rélagda entra essa discipline 9 desenvotermento recente de feorias socitdgicns. Tats ligacdes existem mais com a discussdo ba stea das Cléneias juriaieas. as pesqulsas empiricas no cam. po da sociologia do" diveito podem ser contodas nos dedos, 2 em que nos altimor anor 0 interewse tenka aumentado, 4 socltapia do diretto encontrase em dessantagem na com om outras dreas da pesguisa socolopioa, como @ Socoiogia da familia, a soctologia da organiengdo, a socio logia politica, a da extratifcardo e mobiidade socials, ¢ a 1 teorta dos paveis. Serta posivel até mesmo questionar se fxiste uma sovologia socioldgia da direito. A soctologia do Aint 26 podera ser fecundamente desensotsida como aise 1 ade secundaria de juristas, como Hermann Kantorowies ‘ontrapss aos toctdlogas reundas em sew primeiro congresso fatemac Essa fecundidade, povém, nao se exmresson,e-ainda hoje parece tratarse aqui essenciaimente de ma aspiragdo doo jurists, devejoses por wm auciio ra aplicagda de se%- fengas e na faclifagto de fundamentecces, mas faves tamt- bm por uni aconsetnamento poltico-juridieo. or que a sociologia do dirito 6 £40 dificil para 05 80 ciatogon? °Bs eocélogos podem simplesmente remeterse & prépria ciéncia juriicw, sob cujo controle concettuat 0 dirtto de- Senvolveu-se a im nivel de complicado extraordindro. Sem fstudos eapecials penosos nao sera posivel penetvar nessa ‘materia. Quem nao soubesse, por exemplo, o que significa socar a vlldade juridea, aguo negatura, ato admimistra- ico de duplo efeto ele, continuaria sendo um mero dle ante e ndo poderia avalide quettoesjurtdcas, Sem uma come preensdo. para os conceit, co simbotos «68 instruments Ue angumentagao do jurisee ndo seria poesiel progredir fambem em termes. soctoligicos. Coma seria posstve, por exemplo, analiar se @ proveniéneta social de urn Jul2 ine Jiuentie suas sentencas, ce nao se puderavaliar 80 sels arg Inontos sio corretos ov errados, on utitzados de Jorma sg. mifloantemente distorcida, mas ainda sustentavel em tor ‘mos juridios. Uma outra duvida jundamentacse em que 0 direit re ftetese direta ou sndireiamente em todes as esforas da ida, endo, portento, dpctmente tsotivel, em termor empiicas toro um fenémeno especfico. Uma socologta do direto qu pretendesse perecrutor estes ramificacdes ndo 96 precisaria Gheorver o conhecimento juridieocientifico, mas tera. que tonstituirse como” sictologia em sua totatidade ,além iso, servir aos juristas como guicne geral de rniormacoes Scctolspicas ‘Na pratca, orem, essa tareja'¢ irealive Nao é por mera casuatidade que as soviologia especits Dem Sucedidas, como a soctologia da famila, @ socologia da or- ‘anisagao, «tovioiagia politica ¢ atualmente cada ve2 mats Eambém a Sociologia ta eénosa, tem por tema sistemas s- cats demarcadas na priprin realidad! socal. rn OMtr9s ca Son, como no da sociolagia da furentuce on no campo de Des ‘Tusas sobre etralieacoes e mabiidade, estan tadas deli Initagoes do objeto bem operacionelisaes Seimpre que 0 a ‘campo de pesqutsas ndo apresenta critérios clars de demar- ‘agdo, as soctolopas especan sto evadas d situagho erica tie se! conaitvirem como teoria wacilogica geval, ov entao ‘efinnar: Isso ocorreu com @ sociologia do canhecimento em Sua tenfatioa de tematizar a onientagdo cognitica em. ua sociologia expec. O mesma sucede Com @ soctologia do dt reito "em im paraleiomo evjas raades tremos desvendar ~ na mediga em que cla desee Jazer da orientagdo norma Hive como we ont tema de tn stooge erpeia= Atuaimente observase q tendéneia a exguicarse dessas aude de Joma str "nor um Ya expe fiologia do diet uma vejerénca toda especial 20 proprio Aireto. Nem todo inoresso tana toa comeretal ¢ eres Sande em Lerman juriicosocioligicas, taosomente porgie lum escorregdo em wma exeada demasiadamente encerada ppoderasatingir o dever do propritario em garantir segue: ange do trénsito. pico em suas dependencias, gerando ‘astm ‘ima obrigagio de. responsabildade. Pelo ‘ontario, ferta que tratarse de eomporiamentos no Bolo de papéis cmt particular eentrados ¢ relacionados tematieamiente. com. 0 firetto, como reacoes a mudancas leeis,sotetacoes de’ opie ‘oes sobre dterminadae questacs legals, ov siuagSes,e- Imethantes. Com teso porém, e esse é 0 outro aspecto, elit masse o direlto em sua folaidade, em sa complezitade, om fa "fnedo social, om seu cardier basilar onipresente, 40 ‘qual pode-re recorrer enguanto possibidade. O direto dest. frarece da sotoogte do direito” Nesse sentdo apresentom-se iverson possiiidades,algumas das quote comcgam a” dex ‘Seneolver'ae como pontos contrat de xa nova sotalogia do aireito voltoda pare a pesquisa empiviea Uma saida consiste em desviar a ateneao do direto para 0 jurista Com isto‘0 soctsogo volta. thar wm torreno tras he & familiar Partindo de wm eoncello coral da soto. fopia mais recente, cle pode peagiisar 0. papel do jurista esse contezto ete ie depara com diveras configuragden, co. Ino 0 papel do juis, do edvogado, do jurista adminstratoo, {i jurist econtmico, do. procurador. Agu! poderia tates. Sar'a combinacdo dees papele, sua consstenc. pofissi- wat &, om terms mais tetatados, por exemplo, a verifica: > Se cues papets possem tracoi em comin que POsebe len uma interacdo funcional, uma amentcagay de' conf ton uma objetoagda dos eontroles reciprocoss& feora dos ° apis leva ainda @ indagagdo se as expectatives de papéis So" condtenes vines com es cr, @ tnd sobre guais ‘medidas de preceugio e quats estretégias tamentats 50 prestam pare muperar Gontradigoes cite expectaticas de apes, potebiitando, assim, que por exempio wm advogado Eoneiie"srepresentagdo dov ineresses do sew clente com 0 exereicio digno do deta Tass reftexdes fosem parte de pesguisas que véem 0 fix rista como tar prota. Com isto.é ressaltada a questéo da Garreira, iso’ @, a verjieapao de como determinadas.ca7ac- feristicas (proveniencia social, rendimento na formagéo Pro fissonal, dade, comprovagio’ em determinadoe pape, Te ligio, retages poticay, ete) se dstrbuem ao longa do tem BO entre as diversas posigées Mierargulcas, o€ sea: quem, fom quaiscaracteistcas, chega onde? Ou, entao tndaga-se Sobre’ grew de profissionalisogdo desea avidade, por um ado no Hentido da propriedade de um conhecimento inaces- sivel em fermos genericos, ¢ por outro lado na medida em as chances dot decorrentes extejam vinculadas @ ma ica profisional expectfica Peagutcas deste tipo! ndo dependem, em sua abordagem, sua explleagio concetuat ¢ seu método, de um eclarecimen: to previo do proprio dreto e tua fungdo soval Elax podem ser realtzadah nesta mesma forma para 0 caso de madicos, empresirins,tedlogos,soldados, argutetos, ete. A referéneta a tomatica do papel ou da projisato seree Gpenas para 0 re corte de um campo de pesquisa melhor pormenoriado, ¢ para a delerminagao de aigumas condigbes paramétrices — Somo.o problema da morte para 0 madicoe, om outra forma, fara 9 soldado, ou 0 do confito para o furlsta. Os entrain famentos tericos ligam estas pesquisas ndo com a socola- Sia do dieito, mas com a teria tos papets¢ com a sciologta fie profseder:€ de td que eiasrecebem seus tmpulos,¢ para tse destin seus resultados generaledvel, ‘Algo semethante ocorre com sum segundo tipo de exfor os, qe tentam esclarecer 0 comportamento. de pequenos Sripor que ezercem decisbee juriicas, prncipaimente nos ses de colegiadon de jules. As questoes a serem pesquisa. fas e as téenteas sé9 tomadas da pesquisa de pequenos gri- Pot, © i se comprovaram em contestas completamente die- Fenkss (como na soctologia industrial ¢ emt grupos exper Imentats)."Os colegiados apresentam-se coma um “exper. 10 alae bal ea sees acta con am cots bent Seto fae mbtienene grime agen ern focaccia fos ete ws i el de le a aie rn de pi ay “dieters dei si si oat a ae, oat ote pepe ree een tale ee pt len re ae ee. Ieee rr tees nn Nop fae ‘cura-se verificar qual opinido, sustentada’por quate fatores, ore oie, naa ey, ae oi, ss me ee pe oes ee eee nL te porn iit coal doen toe ae ae rman game ee selene oe ee ate fete ps, ore ce ae Srna a tere iene pp ane Be, sro, wo ar ee rae eS be rasa team nate paged ho ea| Feel re none eas wa, cee a, fede ecry o atee e ip aan cele nen at Sie ci eins Fae eg eager Sc Seen metoe cre aes ice ae street fe ees ae Tiga conmrnnt tee een SD deen en Pageants wc Pega ced, ee eo eh seeder ere icc ivcoene eo ei ran cohen eae, ane Pals i fe spar cnn igre gaat gue eget et chil be mms tray ale de in En eat tee geese tne i ones cera, rat cna Riper at a ee u 0 se ax mesmas leis ndo poderiam ter outras conseqiléncias, uma vez vinculadas a determinacoes ou mecanismos de com trole diferentes. isso fiea demonstrado como a propria com: plezidade do direito estabelece estreitos limites @ pesquisa empiriea socilégica 4 diversidade objetiva da tematica ju- Tidica aificuita 0 esforco generalizante, no. mats tipico para 4@ pesquisa socioligioa’ a formacdo de correlacoes @ hipéteses {enéricas sobre complezdes comportamentat ‘Com isso retornamos ao nosso ponto de partida. 0 con- torno do diveito, tide como demasiadamente diftel! nao per- manece de todo estéril na mais recente pesquica juridico- Sociolégica. Ela pode, perfeitamente, dar seus frutos, As pe Gquisas que atualmente se desenoolvem sob tals perspectioas hheterogéneas nao devem ser desencorajadas ou até Interrom- pidas, como. ge fossem descaminnos. Por outro lado é evi ente que elas ndo satisfazem enquanto sociologia do di- Teito. Falta-ihes 0 proprio direito, ¢ com isso falta também @ conerdo interna entre essas diversas abordagens de. pes- Guise." A andlise dos papste profisionats em nada contribua ara a pesquisa de opinides,¢ a pesquisa de optnioes ndo for- hece qualquer hipdtese para a andlise do processo da. deel. Sao judicial. Apenas seria posstoe! tracar algumas grosseiras linhas de tgacdo — como no sentido da hipdtess de que jui- ‘2s eruditos, provenientes de camadas socials mats elevadas, ‘do produzirlam uma jurtsprudéncia que tiveste ressondzcta junto’ @ populacao, ‘Uma integracdo convincente daquelas Dpesquitas empiricas s6 seria Teallatvel atravds da reintrodi- (edo. do direto na sociologia juridica, por melo de uma 80- Giologia do direito ievada a sério. ‘Um tal programa, porém, ndo ultrapassa as difieulda des jd’ mencionadas, mas leva diretamente @ elas. O que im ‘porta, portanto, é ter clareza sobre 0 cerne destas difieulda- des @ encaminhé-as em termes conceituais claros, 2. que ‘do 6 possfoe! uma soluedo simples. 0 'ordenamento juridico, tal como nds 9 conhecemos atualmente, € ma construcdo de alta complesidade estruti ada, Complexidade deve ser entendida au! ¢ no restante esse texto como 1 totalidade das possiilidades de experiin- clas ou aeées, cuja ativacdo permita o estabelecimento. de uma relacdo de sentido — no easo do direito isso slonifiea considerar nao apenas 0 legalmente permitida, mas também fas acces Tepalmente protbidas, sempre que relacionadas ap Aireito de forma sensivel, como, por exemplo, ao se ovulta 2 rem: A complezidade de um campo de possibilidades pode fer grande ou pequena, em termos quantitatios, de diversi- dade ou de interdependéncia. Além disso ela pode ser deses- ‘truturada ow estruturada’ A compleridade totalmente de- sestruturada seria o caso limite da névoa original, do arbi- trio e da iguatdade de todas as posstoitdades. A compleri- dade estrufurada.constitui-se ‘a’ medida em gue as pOssi- Didades se ctuan ou lnitem reciprocamente, Ne Com: estruturada, portanto, surgem problemas de,com- atibilidade e compossibilidade, A atioagdo de uma determi- ‘nada possibiidade diogueia aq’ da outra, mas permite, por outro lado, @ construcao de novas possibitidades que c'pres- ‘Supdem. Desta forma uma contitulgdo de Estado de diet to” exelui mais ou menos efetivamente numerosos modos comportamentais, abrindo porém, e exatamente por 1880, 0 ‘camtmho para outros modor comportamentais, como por exemplo agoes constitucionais que de outra forma nfo se. Flam possiveis, por dependerem da estruturacao (senda con lngentes). Com seo a estrutura pode aumentar a comple: dade de um sistema social no sentido de que, apesar aa limi {agio reotproca das possitilidades, no total dispoerse de mais possibiidades para ‘uma escolha sensata, B exatamente a Grelusdo estralégica de possibilidades que, vista em termos fabutivas, conatitut 2 melo para a coneirucso de ordena- ‘mentor mais elevados, quo ndo podem consentir com lode ‘qualquer possibilidade ‘mas, ezctamente por isso, garantin- do sua heterogencidade, Evldentemente o direito exerce wma fungdo essere, se do decisiva, no alcance de uma compleridade mais alta’e fxtruturada em sistemas sociais. ao. buscar.se, porém, wm instrumental de pesquisa apropriado para. tais sistemas, ‘chocamo-nos como wma clara deficiéncia. Ndo € exagerado ‘epitrar que o desenvolvimnto cientifico encontra-se como {ue estrangulado por um desfiladeiro, perante sistemas com Frovada complesidade estruturada, e que 0 alargamento se~ (guro desse des/ladeiro 26 poderd ser realizado vagarosamen- Fe" teso € valida para qualquer eidncla, mas mais mitidamen- te paras ciéncias sociais!* O repertério de métodos e teorias Ae que dispomos atualmente pressupde mcrosistemas, de baiza ‘complezidade, por exemplo pequenos grupos experimentas, ‘nos guaie apenas powens varldvets estdo correlacionadas, for: hnando defensdvel @ clausula “ceteris-paribus”, ou entdo se re- yore a um grande numero de fatores homogéneos, aleatorla- 18 ‘mente dispersos, que podem ser tratados com métodos esta- tstices — ou seja, sistemas de baiza complesidade extruti- ada, ou de alta complenidade desestraturada. Bm contra. ‘Posicdo, faltam instrumentos para aguele que talvez seja 0 ‘mais importante campo da pesguisa: os macrosistemas alta- ‘Essa stuapto se refiete claramente nos esforgos, antes deserts, de constr uma socilogia empirice do arti, f também explea sua deficiéncta. Com os concetas dp. pa: bel, profssdo, carrera, proceso deisorio,opinigo ow att. ie, @peaguica empirica fizase em mictosatemas extrut aos bu em grandes quantidades homogeneas pouco estr faradas,¢ extluem 0 direito como extrutura de um macro. Estema’complezo. Agora podemos sisuiisar 0 mato. que parece Jorear essa apeda: ele exté localizado mo foe! dified- Inente alteréel do desensoloimento da ciénota, na falta de tim instrumental adequado a macrosistemas complezot ¢ ruturados. © problema ¢ apucado na medida em que os recursos metodaligieos Joram concebidss, eladoradas © bastante aper- Feigoados no contexto dos campos de pesquisa até entdo aces Soci, ow seja'em pequenos sistemas ou grandes quantidades poucd estraturadae. Estes progreszos now recursos metode Eon passa, entdo, a defini? wm nivel de exigeneias tnatin. ‘eed no otto que’ nos inteessa; o dos macro-istomas, Em Formos de comparagio com 0 relerencal do século. XIX, (quando 0s feorias furidteo-toctolipias cldsicas foram for: ‘ruladas, foi considerdvel 0 erescimento atual das exigéncias ‘om terms de referéncia metodologie, precisdo concettual ide vomprobablidade emptrica. Ivo fica express, por ezem- bio, na exigencia de que afirmagbes tebricas sejom “opera. Flonaliavete” — ama esigencia que nao pode ser sataftta por nenhuma das teorias até agora colocadas em aisousséo Ro contesto dos macrovistomas, Ness eirunetoncias, quate Possbiliades ainda restam socioogia do dirtto? "fpossoel, ¢ noe iremos tentar, rstentar © tematsar 0 problema, aparentemente insalivel oo nivel atual da len la, da aita compleridade estruturada, Para a soctlogia do diretta iso slgnifica partir da questén do direto como extre. fara de tm Stem otal Seguindo as consideragbes Dr. “ bas acima esbocadas, a estruura de um sistema socal ter por funcao reqular a complexidade do sistema, Em ultra finalise a complexdadte de um sistema © sempre a comple- dade esiruturaimente possbtivada (contingente), mas por Outro ado também a estutura do sistema depente de Sua complexidade, pols improvdvetsestrutures arlscadas. como 2 'mutabitdade legal do direta, Ja pressupoen uma alia omplextdade do sstema, Sistemas simples tem necessida fles estruturais djerentes de sisters mais complexos, mas tambem possuem menos possibilidades de ergir ¢ mare {er estruiuras relevantes enquanto pressuposios de oUras possbildades estruarais. Socedades somples. por exempta possuem um dirlfo tradictonaimente determinado, conce Bido em termos relatisamente concretos. No decorer do de senvoluimento socel em direqao a compiexidade mats elev. dia, 0 dire tom que abstrir-se crescentemente, fem que fadgiurir uma elastetdade conceltuat-(nterpretatioa para fabranger situagdes heterogéneas, tem que ser modifleavel tira de dectaes, ou sea: tem que lornarse det Post tivo, Nesee sentido Jorma estrutuats © graus de complex dade da socedade coniconar se reiprocamente ‘Desa forma é necesaro vere peagulser 0 dre como cesirutura @.a sociedace come sistema em una relagao de inierdependéncta reeiproca. Essa relagdo possul também tim aspecto temporal alem do materia, tesando. portant, 1c ume! teoria evotucionista da soctedade € do diretto, A re Jerencia a esse teorema quaifiea cncetos,teoras © pesdul- ‘Sas empirieas como jurdico-soctolagtcas. Nesse coniexto. a Consideragdes «sega enconiram su coerenla © Sua Unie dade “zm um primeiro capitulo veremos que esse posctoya- mento ja vinka sendo elaborado nas abordagens cassicas ‘SSebiogta do dveto.e mals claramente te do que poems ‘observar atualmente. Para adquirrmos.¢ espeeificarmos a tase tedriea teremos, entao. que naw volar es um segundo Ciptul, aos mecanismas elenen(ares da frmagao do arto, our sela esclarecer © que se compreendé por norma. © que Jlngao 0 preceta normateo preenche na bide social. Nesse font ents pesalane plies Sc patos © ‘oclolggcas avangam bastante além do normatmente. apre ‘Prue na doutria ds fonts de deto'e na ding en. ire os diferentes tipas de normas juridicax © preuridces. Com base nas clocagaes do problema assim adlqifa, po demos travar, em wm terceiro capitulo, uma viséo panordmica Sobre as linkas bdsicas da evolucao social do desennole- ‘mento do direito. A tinha mestra dessa ands serd a hipd- tese de que a elevacdo da compleridade social ezige ¢ poss bilita modifeagées no arcabouco juriico. Isso leva. d con- cepedo de que a soctedade industria! moderna tem que Ins faurar seu direito como direto positivo, e modificdvel por {n- fermédio de. decisbes. O carater positivo do dieito, estra- nhamente nepligenciado pela sociologia do direito mais an- tiga, terd 0 objeto do quarto capitulo, o qual tambem trata- 1d de probiemas e mecanismos especificos aos ‘modernos Or- denarii arin, ag com de, gurls‘ el, cam pare. pesquisas furidicosocioligicas atuais. Ogu tapitiio trata das. possibilidades, condigdes ¢ difculdades (que a positivacdo do direlto apresenta as alteragoes estrutu- ais na soctedade, 1a medida em que desta forma possamos ‘isuailear as bases e 0 campo de pesguisa da sociologia de lireto, poderemos, finalizando, eZtratr conctusbes sobre 2 ‘muito dleutida relagdo entre a ciéncia do dirtto, @ sociolo- pine a teciologia do direit, 16 NOTAS DA INTRODUCAO onset ns nena scene aia ect hed PE De LAE Seeley Be ee le Gait Ee efor ie kind i Mae EEE eiacvatian ptt Soap Ee np rine ho te eae oe anette ns on wee obtain ad hoe ‘Steitung Richter an Oberlandesgerichten, tbidem p. 260-275. RICH- Hee aa ae cele ce ig ecient a Siac “gaan aur a Sibae a pati eta ee RET is nea ionic cbse RL ls ae a 1 satus in Jury deliberations meric, sztolopcal review n° {stip Tabele“Stmoprancerea soca proses the lend fury PanctionngGienoe/t.igbs SCHOMERT, Glendon. Guanit, tate enagris oj fue! SenanirGieneoe/ Ii, 850 dem, Sua! deeion mating fora logue Lanne, 16 Ice Jeatal beer Ghicage, ise “aem ‘rhe Yaatce! mind, Evanson, 16s, RALVEN, Jol ¢ TANENHAU teas Foonter of just esearch Nov ora, oon Yer ainda os imposly, furtmeties Low nd one temporary problems, ns af tae. 1-270, Socal since approsenes {othe ella pocidaara es feview, nea ip Sti Barina ss prah ane recente ver” ROTTUEU TNE Haber 4a colo sidtorutnen lander Rritache fuss, 36 {8 Idem, Bice th p 0-88 0 alto agpeto oi briIRantemente eiteado em: HOWARD, 4, Woostord"On'the Muay of fuailal choice Fhe gmertean pol: Hal ence reviem m6, [0 fn, w considera iautente {do are mare tim toda a un compleridade € erent, ‘por Srempo em MENDELSON, Wallace ‘The nen-behaviral appfgnch {BSR fade proces The ameriean pottcat selene review St Iteyp "Sted BECKEN. Theodore ts Paldca behavertim and ‘oder sarupragenes Chicago, ith PULLER. Lon {An eterna ‘Since tnd he usin! pros, arora in Tv Ch. por exemple: SHGERSTEDT, Toren. etal, A research i og SRE PORTE, OD 8 Eh Ein Re mri Jouad ey sociology, no Giisse pa h MURPHY, ‘Walter . ¢TANENHAUS, Joseph. Public opinion and the UatigSuaas Supreme Cours Lat et soetely resin, 0% force? eth pa hor ind oe mae ee peo fom aéta seteopian® 10, 1068. Bath ae: pesquisa polendaas rer FOvGonsCk Aet‘beeleaten tgp ser oe Wssnte fen Mecha bis AINSCH Emmet Se REMBINDER: Mentos” Studer the Materialien sur Rechasosoote. Kelner Zatohrft Tar Sonor opie und Sutlnyenatgte ender expeial 1h (90h, 2-38 SP, ec: AUBERT, Vinelm. minige salalo Funktionen det catty: SS RGA REMBINDE op it, ab ‘woh DEUTSCHER, Irwin. Words and deeds, Socal problems, ne ia fun panna veg: QUE, Jee Pe alle of em and soma \UERMANN. ‘Heine Die.sogiale Rechtsrealivat “archi Jar ange ‘unate Sovolopl, n° 4 188, DAD "i" Para eas importante exearecimento ver abaiao, ern 18 2s ig teratara teria eases gnenntramoe (eget. ‘ene a tulerencaghy ere ompleidade desorgantade © ore ‘ede stt que tia serve de prootpo pars o orguniams. Ct WoW GeiabAairey. dg. ‘General ystem’ yheory ened ie tema, n° 1, 192, p. 3-20, Para, um esclareetmento mals dela MASknttag:Singen ‘© LOHMANN, Niles, Fheorte det Geaciuensyt oder Selec Prana, WT, B20 fe Gt: waaVER, Warren. Gelence and coment american sctentist, 08 lous’ p Savas. LEVE-StaAUSS, Claude” Antnroe Dotote ieraeturai: Pass, 188, 9 80. EMEBY, FH The ext thy Seat staan relaivens, 20, YOO, . 08-24 19 — ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA DO DIREITO ‘6 se pode fala de socoiogia do dirito « partir do mo- mento em gue exsta a propria seiologa, ou sea apenas es Ge a segunda metado do século XIX. Bata ndo € apenas wma onsiatacdo evidente, tal qual am Gbvio terminologic, 10 Porgue a sociologia dam eunho todo especial ao intereste Stns no aie, clarumente dita de ato goes ante Hor tradigao europeis ja tinha pensado tobre a relacdo entre Seciedade'e dita ‘Aquela tradigio doutrindsia, de cujo desmoronamento, na virada do\seeulo XVIII 20 séetlo SUX, surpia a ucla: Bia, condi relagao entre soled dei de forma Para ela o direito sempre ja se apresentava. como dado, na essencia das assoelagbes humanas; ele era imanente Sa natures ¢ indissouvelmente enredado com outros tra: (6u caracteristicas da soeiedade, com a proximidade soval {arnizedo) e cor relagdes de hicrarguia"(dominseao), So Mente a” predeterminagto natiral-verdadeira do que’ sea fielto posiuiitava a hberdade concreta em institulyes por ltieas “"e nlo ao contrario, eomo no sentido de que’ 0 Broblema com relagio ao dirito tao sb teria que ser ried através de uma lberdade abstrata e indeterminsda. Para 0 Pencamenio em termes de eireito natal o convvio i so. Hledade humana no delineava. apenas uma normatiidade Stetrata como forma do ever de conteides indies: hadamente engendravels, ou seJa nio Spenas 2 para e sim piles Impreseindibllidade funcional. das normas, nas ‘aga: ‘a, além disso, mormas determinaveig em sn slstanela, que podiam relvindiear para si um surgiento ¢ uma, verdade Por assim dizer naturas. Deeta forma nao se tinha qualquer % vida ao afirmar-se que a sociedade seria ume reiacto de direita, ow até mesmo um eontrator — ma formuaeeo que Renhin eoeiSlogo teria coragem de repel, apeser de toda ‘alorznedo da fungio e a hmprescindbilidade de um onde: Damento juridleo, aga que distinc lca eidente,Ainde assim 0 reito natural je havia preparado a Interpretacdo socoldgien do dieta, emt sua ia fase, como diel tacional, © lao tsatamente com o auflio da categoria do contrato. O oe mem £ abstraldo como sujelto,e 0 contrato tornase a eate- Goria através da qual a dimensio social da vida humana Pode Ser pensada como dlapenivel e como contingent em qual der de suas configuragees, A contingénela das relagoes hue nanas ainda ¢ imaginada em uma forma do dct, mas 20 ‘mesmo tempo sso evolve una fal Faciealidade abstrata, partir da qual qualquer siveto torna-se possivel® Uma. (st Etlugido esse ponto, no 6 mais possiel retornar as erencas do passtdo em formas concretamiente vinculades ao dirlto festa apenas a possilidade de ampliar a tese Go contrato tomo 0 nico mecanteme de redo, no sentido da socieda” de como sistema social esse ¢ 0 caminho da soetlogia Comparanco com o drcito natural, a sociologia ve relagio entre soiedade e dzelte também como 0 inisoluvel, SG que mais strats, ow Se, com um maior espectro de va~ PMagdee, ‘Tarobém a socologia pode aceltar a tese de. que fous sociedade tem que. possi uma ordem Jutidea'* mas hoa tese aeguinte de que, por iso mesmo, certas normas juridicas seriam igualmente Wildes para todas as socieda- fee. No amblto da comparacao histriea © etnogratie, Pas Stbiltada pelas pesguises de séeulo 2X, praticamente nao { posevel Corstatare invarinens normattras, quando su folapenas em abotracoce quase desprovidas de qualquer sen- {iag?o aielto surge, entao, como ama construgao social em Drincipin indlspensevel mas sempre comingente em cada Uichiegdo, “Esme "contiagéneia, exe condicionamento da ‘pedo por outras posibidades, tornase o tema da soctolo fe do eto Glee prmelra vista isto pode parecer uma mera debilita- cio, nha versio mais abstrata da vis européia tradicional Coma ‘essn“sontraco, orem, conquista-se a redeneao do a foo natural, a ibéraego. com relacko A predominagto, de [EER "hoemaa Ge deo de validade.eenévia, © com isco ime petopectva mais dstanclada para com 0 proprio dire. a PPreree eee to. & pura existéncia da sociedadede no mals permite a de- iigho direta da vigencla de determinades normas, pelo coh trifio, drelto e Sociedade tm que ser abarcados ‘intogral- menté, como. varldvels empirieamente pesqulsavels, que & “Eterminads, are poder atatiar, tim determinado direito. Por 1ss0 a soclologla ndo se gente ‘brigada, e sequer autorizada, a compartiinar com a orien tacdo normativa da. vida em sociedade, e a procurar a base de'sua vigencia em normas superiores e principios indubité- vels, pois desta forme, como Emile Durkheim observou quase lronicamente, ela Identificaria nfo a realidade da moral de determinadas fociedades, mat apenas o modo como 0 mora- lista conoebe a mora ‘Ostanclamento com relagéo visio Intrompectira do direfo ¢ sun fundamentagio moral. caractriza t ‘sforco ur, eos dia como as aordagens css @ aso. 0 do diet. Eas se sompreendem como sociologicas der do'a exe distanciamento e & vatiagio da moral a pati de perspetivas Incongruentes.além cisco elas ge delaam e- Tar pels hipdtese de que seria Poulvel adquiie um cone: cmento causal, empificamente fundamentado, sobre 50. tledade ¢ sun relagho com o ait. Ease conbecimento & Srtlculado através de um quadro referencia historco-evolu: Slonista A nogda se evo oferecem pssbieade da Tela” vio, eatin tempering do deo nara uanto proceso, a evolugao € concedida em termos ca ‘SU muy dun respi no seu senda, la 6 pensade airanes de categoras moras, como Progreso. Conesde-e no direlto Sima psig central no desehvlrimento tolal =~ nto oom lim fausa impulslonadora ou planejedn no sentido polltico do desenvolvimento, mas como forma e expresso data. Ho soral corresporidente, Assim, apeenr dus ferences en- {re as veraber insividuns,& posse! reoohecer tes pres: ss comune &soclolopla essen do vito, através das quais {ne diferencia da doatrina do dire natura: 1) © dello titereneiado como estratura normativa da sociedad, coro tum conjunto fatien de vida ee agdo. (O crelto no mals & : 3.2) Diteto.¢ socedade so. concedes como ‘duas yaridvetedependentes entre si, e correagdo em, sug ‘atlagio € concebidn em termor evolicionisas = no 960 2 ee a co a Sera gam coe saa set. Sea ee SARS tame an xocen stole lt ne, tte ata Sane en tteeemeomita tae Tat oe See as age eas et si cs Seana fa frm ue nar nesta lec eye ra ae Se ee naes dl me a ie eet oe cme em cn, i Sam ate tial oat sara etic a ees Gk epee cle Seng a ea ea Se ae reopen pase naotnte Ts eines arson a ae sand itt Re Mrs rage ee gander ee acres soa 5 aoa sees ei emis ane hae suo doi nom ete @ am oi ei co oe oes et ie an ude anol « ne ei, ri iS oege cede aie iene thea oes © ae omens meraie i demerit ig cer ane se pee se lemon eae de acca oe cr me Pee, oa wae series we Sc, deeper rt begeueesidee eas Genoa Gat Pec ag as ct ae oe te hi rl cate he era oe spice once, onde see seats cis See oe ree thre peat gc cents der of may de cemmace Ge osemetmen er enc ae geeropeny etae e, irae eae ae oid elas as aS peptone Pray Sania mei SEER Reh or aoa coe 23 ee oer sre. reas gmat ge foe iat ure dee ere ee SE maleate tn eet ae ie Cet Poe ace aaa ee a se eae i oe eats Saas aS sarpeitese te area ET gh Piney etme ie Sepa oe sommes lee eu oes Heese rae ae, a Aa esteem amma Mate Sree aaa cect agit, Er Bias coment i data dies sate Dae ratte ee har see aie nee, os owt, i ee eaters a cages cnet Pigeen epee ge, Peae , acetae Bed See ae ee cone at ee ee cena ls ey ig ods» So oe Fete cat MED scr att 2 ern ee a aceasta een ee Poorer ey hey ere he fo Hor ei i le fu, ee ee oe et a ga nie ae dso beet Ae Seri ete aria ae Sees epee eps am an sehen ad pr gs dea Be ate ee eee esa BE cote eehey rp am ikke ogee ermorncs a fase can any a aes eae, rece fa eo eee ete oma aie sei gal ny rma cas ie acta a tata eee et emg oan commons aed ances ot ive oe te renee a seam, gto Tere ge SaaS ae eae ee oc cy de status, © status concede a expacidaue Juridica, no a qualquer um, mas sim de forma diferenciada ¢ sempre con- rota para cada tatera de dieltose deveres e para liberdades Geimfadas, que sa disrbuldao através da cifeenciagan de Satus na socledade Assim a estrutura familiar du sociedad, mals tarde a estomenia}, ordena bastante coneretamente, & to mesmo tempo, a danougao de ass © obrigates por exemplo quem pode easar, quem pode eapur, quem pode Riailcer ule nogins ee deve err Be uence: dip —e per isso mesmo ela configura sua realldade nessa cei Poue> & poueo. porém, o desenvolvimento social de sis- temas de complendade mais elevada, e prinelpalmente o a tnento do volume quantitative e. das interdependencias Economia, forearm no sentigo de ‘uma malar mobllsagso das ‘elacdes juridiess, de uma dissoliugdo. de convences-dema- Sadamente compactss, tronsmitidas por tradieo, de vallda- fe anenas Joel, ninda no sentido e dispensar condicdes Sccivestraturais io mais necessarian para a cistiouleaa onrenie de direlios-e-deveren A dominacto™poltca. des prendese Ge antiga ordem Gas familias ¢ inhogens capaci Fendosse, assim, # conceder ao ndividuo uma iberdade © ton mobilidade mais amp. © sus connubit ec commerct tTampliado e, finsimente, etataldo universalmente com ca- fmeidade foridles propria. Ao tinal do sfeulo XVII, com 8 Eisolugio da orem esiamental,o homem, em sua persone Fidade abstrta. tors-se Getentor do direlia, "por que ele 3 tim ser human, e née por ser jude, catolico, protestante emo, tain, ete"""Desta forma’ desaparece a vincule™ Gio da reparticio do dtelto a uma estrutura social! preset fee forma demasiadamente concrete. O novo instrument Eisrivutite denomin-se contrat Na conoepeo berate Sinda, preseupoe spenas tipos elares para feciitagao {api entendimenta entre desconhecides, disposiqoes eon {fe danos mutucs e a previsibilidade do funcionamento 10 Emoito an jurisdigan, Dentro deste parkmetros 8 socindade {ud poderia tolerar ‘fsa formula do erescimento da variabllidade estrutu- ralmente permlssvel € sproprinda também ao movimento Go'etatas no conta h remeto ene etutura sora ¢ onfiguracao conerela do zeto também & enfraquesida pe- IintGrvesienela Ga dxposieo contratoal lie ereravel cot TGrme as situagges. 0 direito néo mals esté tao Imediata 8 Betis ate leon ea ae wae epi taut aoe trae sete oreo Sie ae ee yam bli see rl Par a ues maa, 0 dst. Mee none ero coh ca i SEES, soem ealeptenrmene, clade sere pene deer, puerta SRR Ratatat oe ctl ee irl ede ou ora mal coe pcan et ac sutures covers se gular arena me cer eae sree eran 9 elias late ‘ne ebro 5 meted al, Riosgate Botbereepamacnes,& weak oe a Terie pre Puce, tpn, lena nna Sea aterm ga, prac: sola) ce cope, Amami os rds conta feces Sarees Pee rats Go a oe ig ag ee com frm ora & ora aes une ees, ele Sec fr cm lenlte scl eons os @ Seperate mea melee, Bee Sera g eau com oa errno ogee is eeeceeatts epmentar, ces fncnal A dle fender fevriga, nto ola nies rao cerca ppc inate cemeteries eum, crm cline co Sees, ent fi, acon, eel » especiticacio sulleente dos sistemas parcias, como condl- f2es prévias para a delimllagdo e 0 céleulo de danos. Durk- Teim acredita poder vertcar empiricamente uma tal ree truturngi e a'rclagag entre @ exratira social eo lreito, através da comprovagao de sua, covariacao — relvindieando 4ssim uma Socolopia empiriea do ditto ao nivel do macro. sistema de sociedade ‘Uma vex acolhide o problema da complexidade estrutu- ralmente permissive, esta tambésn pode set vista como a Indagacio central da soiologia do tteto de Durkheim. De- eisivo para Durkheim ¢ 0 tipo de éierenclagio sstematica; & forma do dieltoLoeaizasse nim plano secundario, apesa Ge fortemente vineulada & forma de alferenciaao. Partindo da questdo da iguldacdo de tranagresfes a0 diel, © Bro: biema do airelto¢ captado em um de seus aapeetos central, mas novamente tratado wollateral e, portanto, deflelente- Iente, Realmente as sanches restituivas alo mals varivels, fais especifeamente doseveis,¢ com iso mais adaptavels ‘que sangoes repressivas, na méeida em que permitem 0 Jul amento de cada transgressdo canforme suas consequéncias, hag ease ganno em easleigade e-em permlssiviaade de al- temativas € apenas ‘um dos muitos agpectos que 0 deta tem que apresentar nas sdcledades medermas ‘A conjunglo das formas que o interesse s6iojuraico assume em Marz, Maine © Du7Rheim se baseia na unidade de uma coloengio evolucioniete ainda instficientemente at- tieulada. Ao mesmo tempo ela mostra que cada. interesse teérieo.(e nem sempre apenas tecrco) ‘larela apenas as- pectos parcits,cuja nevessdade de complementarizagao fies Eridente através de comparaggo, Hose quadro néo se altern So continuarmos nessa exploragdo, ehegando a Merz Weber ‘Mendo-e lnilalmente aos fragmentas da obra de Weber pubilcadas sob titulo de “socoiogia do areto",” apesar de oda riqueza de seu detathamento mistoreo,resslta um in- tee aso de onecimeno: a indagackn quanto 8 ra Glonallzagao ‘como. trago fundamental do, desenvolvimen di sociedade europa, principalmente nce tempas modernos Gisdeeneantamento @o mundo", a constituigao do uma re: Gedo mais raclonal/com 0. mid e notadamente 0 exgit GS economia capa to no eet rua con fete suas consegteneas. O dielto tem que ser econstitu Sor abandonando qualidades em principio materiais (estabe- a eo me cnt en, emi o i scree corr coun tegtie fouahince Ea pes ime gates SF sue nl {mene ction on as a a aoe ie sna te rt ah pte oe ana tiatsn atin athe tg th ats atest Sinton wate Sonera eee Seen ala eaaits Sahl tartans Gore guamiee sy oy oes ata uh etsy iat sige el Saba Se rh tye ata ne tar el sere a par ah ea a SR ene: aman fs as etna eee Seca inden el ea eo sl, ie sel tart Seti a econ ana sage ws Goa Piente hante Sag tae fe Na cat aah oem Pare ere PENG at ene Seine Headly surat bd ae ce tints fener ae SER taints fulness se tao aga, tha ea Soes Rane eheaescens SIRES tals pula See nla cen eee aan bene 2 aaa Be teas ene cera feeinanatcntone jonas ee 2% Lagio dos mecanismos de sangSo A reperacto de dans, Tan- btm as andlises de Weber, cuja igueza em matetial coereto ‘Mio pode ser aqui reproduaida, possuem Uma acentungan Unilateral, “comespondente ao interesoe que as orienta, Sendo que, slém dao, seu fundamento teérico Snaueien: tementé detenvolvdo. Faltzthe, prizepalmente, uma. con: ‘epee de raclonaligade social déslacével da aga0 individual Surpreende, portanto, que Talcott Parsons vislumbre & possililiade de revelar tanto em Durkheim quanto em We- ber pontos de referéncin para uma eoriasaciologiea geval ‘ue pode ser earacterizada como uma sociologia do dirito Generallsada, ja que procurs delerminar sistemas sociais Bartir da impreccindiblldade de suas extruturas normativas Por isso vale a. pena rever Durkheim e Weber & partir da Gtiea de Parsons Parsons acentua que as posgdes tebricas anteriores a Durkheim e Weber, na sua totalicade, nao podiam fazer Jus: liga ao cieito, endo que as primeiras basee para tma tedria SSelologiea autdnome cristallaarstla exatamente em torn dese problzma, O ullitarsmo, devido & su posigGo de in- teresse naturaliste-individualist, estaria Incapactiado para Solucionar o problema de "agregasao” de valores socal. A isso Durkneon tela contraposto a tese da Tealidade objetiva Gas normas soclsie Tampovco a sho materalista da soc dade, ou a interprelacio gestation ideografien da histria lenis sido capazts de comprecnder relagso geral entre normas e intereases. A isso Weber contraporia uma analise ‘4a acdo sociale Upos ideas formades comm base nessa and: lise, Bm fmboe os casos tratavase de fecoehecer regula: rmentagio.antecipada da ago através ‘Je normas, emt Te- fluziro cireto ama erdem coereiliva minima, a uma ex: Drestao ioldgica de interesses materia (e poranto Ja eles Iesmos nio ‘regulados. normalivamente, has “assbivaje: ‘dos, ou a um objeto da interpretagto historleohermengu- fica ‘Durkheim no fol além da constatagio de uma realida- de stcial sutGnoma do dever-ser normative, que integra ot- dng socais eiferencladas ¢ determina ngo spenas 0 comm portamento normal, mas também o compertamento iver= ente e ale mesmo o corportamento “andmico™ inclusive 0 Suleidio, Nao ehegou, prinelpalmente, a um conceito mals preciso do direto. Desta fofma a infiuéncia de ‘Durkheim 29 fea com que, especialmente nos autores franceses (e, de for- ‘ma distinta, também no préprio Parsons) 2 soriologia do dt reito e a teoria socioldgiea fuam uma na outa)” ‘A situagio de Weber parece ser diferente, sua sociologin| do direlto assumiu um contorno mais nitido, mas nessa ver So mais delimitada nio absorve a contribuicia tedrica de Weber para uma coneepedo sociologica do direlto* A "so: clologia do direito” de Weber nao @ a sociologia do dlrelta ‘weberiana” Sua conteibuigao especifica localiza-se no e- curso radical a um conceito de acio referido ao sujeito. A ‘agdo soelal nao mals é descrita em termos Ontieas, naturais. featacteristieos, mas definida através do “sentido Intenclo- ‘nado’, 04 sea, compreendida como algo que primeira tem que ser Identifieado pelo sujelto ator. Por ser uma esco- tha do sujeto, tods aeGo é, de inicio, contingente; mas va- rlavel. Desta forma 6 possivel, e necessario. compreender a ‘ordem soeial ndo mals como limtacso de uma lberdade re- ferida a necessidades, mas sim como uma limitacio daquela mesma contingéncia’ da acio, como reduedo que se motiva ‘al propria logo. que um ator referencia o sentido inten- lonalfo de sua aes e um outro ator, fixando-o assim de for- ‘ma compreensivel. Weber responde a0 problema da. eontin- éncia, porém, com o conceita neo-kantiano de cultura, no tontexto da teoria do conhecimento, e, em termos de soclo- fogia, com a concepedo antiga da’ dominacdo; permanece inexplorada ‘a. pessibilidade dese cesenvolver. uma. teoria soeiol6giea do dever-ser normativo exatamente a partir des- quesiaa” Para colocar em movimento um tal desenvolvimento fot necessiria uma aflrmacto singular, estranha: que Durkheir fe Weber, no fundo, represenfariam a mesma teorla,socio- Togha Parsons teve essa lela ¢ ele soube como torndcle fre tifera Nao precisamos julgar agua equivaléncia que Parsons estabelece entre Durtheim e Weber em termos de ‘histrla da elénela, Tmporta que em seu esforgo por compro- var uma fal convergénela, Parsons encontroa motives e ma- ferial suficientes para uma teoria soeiolégiea propria, que transcende o reallema normativa de Durkheim e o subjetl- vismo do sentido de Weber, localizando-se assim. logo de int- cio, em um nivel de abstracso mais elevado. Parsons relaciona a odjetividade do quadro normative a sociedade d ta Durkheim & contingeneia da ago subjeti- 30 8 4 la Weber. Segundo sua tese cenical, os diversos atores, ‘auc podem da> teeta indivigusiimente sabjtive soz flo serge qu eajem atuar ere 8 wha ta taco, tém ge integra as expectativas reiprocas de com. arlaento, © esr tntegracao oenme com 9 feet & est Bilidade de normas dussoris, compreenaivcls © assmilivels De otra for ‘ ra forma seria imposevel superar a “aupla contin: inclu” da determinacto do, sentido da acdo i partir de fois sujeltes e tampouen constitu x “eomplementarsdade™ das rspectivas expectatvan:™ Sendo: astm toda inferaeso uradoma pressupse normas, e sem elas néo constitul um sistema AME onde oe sustenta eson argumentagio? Quais suas conseqiiéncias pare a sociologia do direto® - O argumento é convincente como fundamentag fun clonal dar imprescindibisede: de nora etm asta ao Sinis Ble éportm, Toreademente diatado quande, Pare Girma abainente — apis uma iaeguranga nica” que Sestrulura de sistemas sociale consitunee-de expectaies, hormatives com o que We exclu do esteme Sl as Gr truturay de outros tps. Esse conespedo fore utleacio de ur coneeito de sistema social Fedieido agao reenda 2 formas, cuje uolaterallaade nao mal poder ser eorigiaa fa socolgla, mas apenas tin uma tua abrangente cldgei, de acho. A qusstio Ge Tetcko entre estatares hormativas ¢ outras estaturas (p. ex. eogniivas) & astm, elu na indagasio sonre as rlacSesweiproene entre o iverso si- temas analties paris (cultura, sistema sola, ister de Pesonalidade, organamo do sistema e se80 "essa € tna Keenica de dcsoramento de problemas tipica ein Parsons Desis forma ae possbiteades{mpiiitas no probleme Gn con- tingéncia, no sentido do esinreclmento a famesa expecicn do Geversernormatiso~'e analogamente do drete = 50 fntes obscurceldas que decenvavides ‘Ao Indo da pouco desenvolida sciologia do dirsito que es ila Fedemos eno omit soncnento de ura Supra cesenvolvion soclngia co dielto que coincide om evra dos sistemas sci Tembém nese eoncepeto cee eno ios anos, # tmportanci da rela erie esta, Suna desenvoirmento socal em cujo cotexto ateouioa lim posto central As contribuigsey generates do sce tema Citra através da estaildade de sua fgto de sm a oles: Ao lade de outras agulsigdes evolutivas como a lin- guagem, a escrita, a deminacio buroeratica, a moeda ete, fambém € meneionto o airelto (por exemplo justia poll Hcamente independesite e normas universalisticamente apl caves), mas é exatamente nese contexto que-o desenvolvl- mento Gessas idelas deixam muito a desejar. A visdo geral faqui inteneionada hao sipeva nem sequer aleanga, em ter- mos de preciaio e de eonvencimento, os eonheeimentos pat elals seummuladas desde Marr ‘Para completar nosso panorama gera) temos que retor- nar a um contemporaneo’ de Durkheim ¢ Weber: Eugen Ehrlich, Ehrlich civide com as juristas progressistas da sua época a convicedo na invufleneia de uma jurlspradéncla uramente conecitual que pretensamente aereditaria poder Seeidir sobre qualquer questo Juridica através da. dedueso lgiea a partir cle urs completo sistema. conceltual regula- tivo. 24 st dispunha das primeiras experiéneias com a socie- dade Industrializada tornando claro que se impunham a0 - relto necessidades de absorcdo de problemas complexos e de eonstante adequiacho As mudancas socials, ex quals ilo mais Doderlam ser supridas com os recursos exepéticos da analise Conecituel. Para Ehriteh, que vivia em Bukowina, essa expe- Fiéneia era menos tipiea que para outras representantes da jurlsprudéneia soeiolofiea™ Ap contrario de outros juristas ome Rudolf von Ihering, Phitipo Heck ou Roscoe Pound, ‘que se satlsfatiam com una eléncla Juridica sociologizante due destacasse os interestes na interprelagio das normas.” Ehrlich procura, em sua "Fundamentacdo da sociologia do direito” (1013) fundamentar a propria elénela Juridica na Sociologia do direito, Para ele o diteito €a organizacéo fat {0 comportamento em corporacdes socias; ele surge na vi Social, € dal a acentuacio loeallza-se na propria sociedade, fem sias mudaneas fations. O direito formulado por jurls- tis em eonceitos e preceltos,e ainda mals o direto estatuido pelo Estado sio um fendmeno secundario, derivado e det Glentemente verballzado. A aplicacdo do direito dos juristas fou do dirvito estatal, em easa de duvidas, tem que Tecorrer fo direito Tatieamente vivenciado, ao diteito elementar da Soctedade, "Tal avanco alarmou juristas mas no tmpressionou es- Peclalmente os sockdlogos, Em termos socioldgiens € evidente {Que o direito € direlto da socledade ¢ com ela se modifi. A artir dat nao é possivel erigir uma trinchelra de contraposl- 32 ‘io 20 diteito dos juristas ou a0 direito estatal que, como formacdes juridias, so sao compreensiveis no contexto so- cial —e nunca fora dete. Aguilo que Ehrich trata @ partir fo anguto superado de uma separagdo entre Estado e socie- fade €, na verdade, uma diferenciagao de papéls e sistemas tna sotiedade. A Intengao selobgica de Ehriich, sua pesquisa bre os “fates suridicos” da vida goclal préjuticica, perma- necem insufiicntes em termos tedrcas e relativamente in- fratieras; e seu conceito. de. direito.permancee abscuro.* For outro lado o exame da ilizagio juridica de nogdes dog- Indtleas e da questionével autonomia da especalidade ju Fldiea" fornece Interessantes estlareelmentos sobre PTODI=- yas dessa diferenclago de papéls; eas team que set com- Flementadae por estides correlates tobre sua funeao social, ‘Suns conseqiéneias e sobre as razbes de sua imprescindlbi- Tidade pars o comando do diet de sociedades complexas "A itonomia relativa e a dindmica propria da lingua gem téentea jure, 2 questio de seu dlrecionamento pelo Iepisiativo, tla especificidade funcional, sus abertura ¢om relaeao a influénelas solais, seu valor como poder nas ma0s de delerminados grupos, suas necessidades aispéndios em {ermos de trabaito, tempo, dinheiro e inteligenci, as possl billdades de sua raclonelaacao e automacto — todos esses feriam problemas sociologicamente interessantes. “Mesto assim auase nao podemos registrar nesses areas progressos {ue ultrapassem as colocagdes de Bhrlich significativamente ‘Um maior impacto ¢ causado apenas pelo desenvolvimento ts doginitieafuridiea comparativa, evidenciando o papel fos institutes do dielto, des prinlpios Juridices, das normas, das regras de argumentacdo ele, em sua fancio como for. {nas sistemicas de encaminhaménto de problemas.” Nese Contento tteoria do direlto desemboca em um estilo funcional fe abstraedo que mina a utllzagao “ingenua” da dogmatica furdien. ‘Mas de onde extrat a dogmatica jurdlen seus problemas? Certa ver a “Revista de direito privado estran- foro € intemacional” passou essa tarefa para a sociologia dp divelto: ela seria'a “lnguagem original” da comparacso Juridica" Mas ‘a "Revista de direto privado estrangeiro © Infernaciona no ¢ ie por soelloges. “Agora Ja, podemos.desenvotver. conclusivamente algu- sas eatacteristicas correntes das abordagens eldssicas & s0- Tloogin a9 direio, © dello nao é determinado por sl prO- palo Sura partir de normas ou Prineipios superiores, mas Por 3 sua referéneta & sociedade. Essa referéncla no ¢ interpreta- 4da-no sentido tradicional de uma bierarquia de tontes do airelto isto 6, a sccledade no substitut'o diceto natural, se bom gue o jurista Ehrlich aproxima-se perigosamente esse raciosinio — mas é compreendida como uma ci ‘Go tutta a modifieagdes evaluivas, e que pode ser veri ada empiricamente como tmoa Telagdo de causa ¢ efeto. A fvolugao'¢ sempre concebida como evacio da complexidade Soci (ou pelo menos suposta nao explicitamente), podendo Scent a papel olka ds comuniadcs tins fa passagem para a diferenlaeio funcional, da. complexi- ate'do modern processo econémico, ou das condigoes de comportamento objeivo-racional em eseata mundial. O di feito surge ento como elemento eodeterminante e codeter- Iinado fesse processo de desenvolvimento, Ele 0 fomenia fo adaptarse a suas necesaidades, Essas necessidades, po- rém, apontam para uma maior complexidade ¢ variabilidade Social: a socedade torna-se mais rien em possibilidades: com {sso seu direlto tem que ser estruturalmente compativel com tim mimero malor de possivelssituagdes e eventos. Certamente essa linha bésica de raclocinio, que teria permitido uma sintese, ndo representava a teoria da socolo- Bia clissca do. direio, mas" sim um panode-fundo Udo Some anto-eridente frente ao qual fora explludas aver Sas teorias, as quals se aproximam mats ot menos daquelas {dias basis. Bm termes de um esclareelmento suficlente- mente abstrato da relacio entre es desenvolvimentos da 8o- Cidade e do diteto fallava, tanto na teoria social quanto ‘ha teoria do divelto, 0 instrumental conceitual apropriado, ‘Dat resultaram as andlises parcial jé expostas e qu, basea~ as em pontas de referencia diferentes, eclareciam aspectos isolados! mas nunca a totalidade do fendmeno juridleo con- ‘emporiineo. Evidencla-se especialmente o fato de ter passe- fo quate que desspercebido aquele fendmena que earacter faa, mats que qualquer outro, o direlto da socledade Indus. {lal moderna: a posttiidade’ do diveto.” Pela primeira ver ha histérla mundiat-a modifieacSo do direto, pela lee'sta- fo desde 0 séeulo XIX, torna-se parts inteprante imanente Sp’ mririg diet, € irataén como questo de rolina cor- fente: dieito passa a str visto como em principio modi- Flve nase tadsformacio ccoreu praichnente mn Oar lelo to surgimenta éa soclologia do dre. # a sccllogia do direto delxou-a de lado — stja tratando a legisiagdo, em se Marz, como mstrumento da dominagio de classe, quase Jgnarando-a como em Durkheim,” vendo-a, como em Weber © Ehrlich, sob a perspeetiva dos tribunals ou das insthnelas de aplicagéo do direlto, ou até mesmo como em Parsons, vendo ‘2 sutonomia do sistema juridieo (ou seja 0 opasto da, post- tividade politicamente conduzida) como a conquista evolu- tiva decisva. A soclologia do airetto tem um relaelonamento Indiferente, trio, quando néo sbertamente inamlstoso para com @ legistacao." Satistazla-se com a demoligfo da tese Ju- ‘idiea, mal interpretada, da onipotencla do legislador (que, hho raciocinlo juridiea, apenas deveria aflrmar que s6 con- Aigoes legalmente fxadas na leglslagdo poderiam fundamen- tar objegoes contra a vigenela de les). Até hoje nfo existe rnenhuma abordagem dina de registro no sentido de uma teorla soclolégica da pasitividade do dirieto. O debate sobre 6 positiviema fol relegado 0s Juristas, em cujas mios ele Snevitavelmente limitowse a préblematiea Juridica imanente das bases legitimadoras do direlto postive Os motives desse fracasso da sociologia cléssica do di- reito frente a esse que poderla ter sido seu problema mais Inportante e atual estée & mao. Eles locallzam-se na ipsufl clanela de suas bases teori2as, no estagio de desenvalvimen- to da teoria socal entio dlsponivel. Se cla tivesse formulado problems da adaptacio do direlto & crescente complexida- fe da socledade, entao ela teria podido reconhecer a functo fa inevitabilidade da pesitivagéo do drelto. Para tanto, po- tem, Taltavam as bates, e is0 em dois sentides. ‘Por um lado ni estavam, e ainda nio esto esclarecidos cs processas elementares da formagio do dire, o sentido {do dever ser, a fungao do direito como componente da estru- fura de sistemas sorials Consideragdes em termos da teoria fe sistemas, como as que desenvolveremos no. préximo ca- pitulo, levam tmediatamente « questdes descontecidas para Bi Soclologia cldssica do alrelto, cuja construgdo altamente Complexa s6 se totn visivel com o recurso a um Instrumen- Tal eonceitvel mais abstrato e a novas pesquisas sobre acto. fexpectativa, interagdo e formagdo de sistemas, Por outro lado exatamente go mesmo tempo que a socio- logia do dinette surgia, a tearia social entrava numa fase de Uetinjo. Spencer cali ex deserédito. A analogia entre so- ledade e organismo até entdo elsica na Europa ¢ reaviv Gq biologleamente no séeulo XIX, tornou-se controversa 38 Essa controversia, porém, foi conduzida a partic das trin= ccheiras erradas e, ainda mais, de forma tio infella que seu Ponto central até ‘hoje permanece obseuro. Ble localizase ‘iio na rejeigdo de analogias no apropriadas — como entre 4 elreulacao da moeda e a cifculacso sanglinea, ou entre rime e doenca do eorpo soelal. Ele loealiza-se nao 36 no fato ‘de que a metéfora do organismo social nao faz jus & alta ‘varlabiidade de sistemas socials — p. ex ‘nko permitindo ‘que se compreenda a pesitividade do direite. Decisvo 6, ssn Sim, que 0 organismo sempre fol compreendido como um toas tiv, compasto de partes vivas, ou seja que o todo ¢ as partes pessulam sua unidade na 2ida.” Taso, porém, signiti- fa: também a sncledade era vista como um todo vivo, fom Dpsto por partes vivas — ou seja de homens conerelas. Nisso Se baseava a plausibllidade e o humanismo das antigas flo- Soflagsoelalse juridicas da Buropa, isto é, no fato delas ten tarem compreender a soctedade e seu tito referencando- se ao homem concreto ‘Hsia abordagem evidenclou-se para a socilogia como in- suficlente, como demasiadamente conereta. So a. sociologis pretende ser uma clénela que procede de forma analitica ustrats, ela sO pode ter um intereste seleivo com relagéo ‘a0 homem eonereto, ¢ isso a partir daqueles problemas que fe coloeam a0 nivel do sistema social 'E ¢ exatamente ar fsso que cla inicialmente difcuttou para si mesma a pene- ‘ragdo hos fendmenos socledade e difelto. A nova soclviogla cde Stmmels ¢ von Wies, com sua inteneao de proceder anall- Ucamente e com rigor’ conceltual, parecia poder prestindir {do conceito de sociedade, ou pelo’ menos poder reduai-lo a jum emaranhado de Telagées sociais. 0 interesse na abstra- ‘edo dirigiase mais a métodos e eonceltos aplicavels a todas ‘38 relagbes sotiais, ¢ esse direcionamento da abstracio no lovava a afirmagies sobre o sistema social abrangente — a soeledade global. Também por razses metodologieas a pes- Quisa frutifera trabalhava em termos mlcrosociologleos. A Unica publicaedo nova relevante da sociologia do direito, os “Estudos preliminares para. uma sociologia do direilo” de ‘Theodor Geiger, também deriva seu vigor da tentativa de andamentar a soctologia do direlto como pesquisa empiriea de relacdes causals mediatizadas por normas. Mas recentes ‘eonsideraedes no campo da teoria da evoluedo parecem o- vYamente abrir ae possibilidades de fetorar-se ap tema clis- ico da soctologia Wo direto: a relacao entre sociedade di- 6 reito. Esse ponto retomaremos no tereciro capitulo. Somente 22 juncao desses dois Angulos — consideragdes pretiminares fm termos de toorla de sistemas e de teorla socal, sobre a formac#o do direito-¢ & modificagao do direito a0 iongo do Aesenvolvimento social — desbrava para a socilogia do dl- Yello & petspectra de poder apreender a positiidade do ” [NOTAS DO 1° CAPETULO SfarUtepit arene fr Recnis — and Socaphtoopnie n° 8 ‘finds: RITTER, Joachim. Metephystt.w cnc hin &fodetae nk ¢ nace mata gue um conta de see "bem? Ge Woueh. chrisian. ‘Gradstice des Natur ond WVoteerrechts Halle, 04 ‘pun ralegidade do “allo Dares, Spupertyel e tnal- sansa or aueaver vein €p tema: de "Wists, Berman Sore ene see ee Ga cura quo ve sa podae um cane male exo a cen pau So uae acctadte ‘ies rts ‘eltitada cba pre sSatest concen pena Ratton © Cs ‘es mus Suooormas luca propramente etn Vet © ss GRIG egal’ 2a do areas a Ge DOREREIA, Sm De ie ition Go erat st Pa 4 uine whntita dn socig do diet” 6 6 tstratvg nese ieee abtanc, Pa expe a eralada ver REAPS, Bulaettcattuge der Meesteaeogse aevsekt fr Perptenonae ‘echinucrenthat, 48,10, pth TIMARKEPY Hachtan Beetroot ine‘Soclph of lew Cambria 1038. Bre ieee ng nr of lig or FCKE, tinulty ond onange, Nova torque, 1st, p. tee ae 77x" prema nto verfeaéae_ qo, e+ contre, sera saaee, Rian, po toa, Gulla" udnap® zee Binds hoje-t teria mafnista e se Intodus até mesmo em formula Sa ald tttman ty por mie FAN ta Woks Pare a posiglo de MAINE no contexto da hitéria das iséiss sabre evoiutdo@ aosledadey cf. BURROW, 3. Bvoiution and voce. ‘Cambridge, 1085, pst 38 +n tn mm en ot ne she amg te a ecatey podem ser encontndor aia REHBINDER, Mandred. etats, SoS Soars ae aes te xx eu gen ea guuetaal Som nceni Wet core WF. Grunainien er ee nee en wes aes Seems hy vane pia gene eee ee eS “2 Cf, DURKHEDM, op, cit, especialmente p. 177s. Le eS TT Lice engi Eine a ee ee can ocessinenio de tras pom da Teleranca fabeementa ‘para a formagio do dirclte. Bm DURKHEIM e fundemenagao imi i re a a en re aia SoE ee th tc tee wa rteria a Saat Seria ara 0 tratamento espeeltico da sotologia do direto er, do mesmo Be kas Gee a er rae re sei noses RR ae saree te BYE para Comettirin robeé easad Ropdincis ver TERS, ee aati es es cammen cies ashe are ans capi ne edie Sa Seat Be Pe Soe Eee at Seceioonaredtt nes tee Sua Sees 2 ioe ee ae pie ee cee ia ECHO OP: eee empiticosocotonicos eo) en terme urllco™ 0 Para detatnes vor o item 2 do préximo capitulo, saucy Wrgpingatense as ormusin Mls am, Pansoxs, TARR SILLS! Bdvard Al touure'@ enoralthcony of arom comroaBa tt, PARSONS/SHILLS, op it p18: *. he FHedade’ du expéetatvac,tnvitaly possesses In certain aapests @ homnative sipnijicance for others” toe incl B $5, PANGONG, Tat. Darin’ conten to Emile" Duveheim, fu-tor" Colambar/oWe, 1p, "y a’ 2 rhe Structure of a‘nclety, or any human octal eaten consists én is ot imply vnftunced dy ‘patterns of normative enitare hich ore Itiutomatced im the tociel sytem’ and Taternaced though ob ‘hl indentice cops) tw the personae of I Ind dual members i °Ct.) PARSONS, Taleo, Evolutionary unvertle in-sonnty Ameria soniologial review, ne 2, 164, p 39°35. Idem. Stee lationary and comparatioe perspectives Engeiond Cts, te, dem The tatem of mederm soccticn. Engelewoos Chis, 10 Boreas or lms ¢ Jura snereanoe contemporigeot Semin W cardora, a 3 CL, EDELMANN, Johan. Die Bntwotiung der Ineresenfare~ ‘pradena, Bad Hamburp/Berin/2urige, 1981 TRechtessologie duren Eugen Den, Manired. Bie Boyrandutg® Pratik. Berm, 187 3g mals otivel 6 a tentative (Grundiegung, op. et, p. 138 ap ae fetal a Seidl OOS: oid Sor w= ‘umn’ nogao Tefltada eInenlsads pelos Justa’ Por” sua inspreiat. ‘CE prncipeimente a obra inaceba: EHRLICH, Eugen. Dle eblenche” Rechatindung" eat Grand. des Rechiastsen, Sherings Janrbicher {uF ale Dopmatit des bargercher Rechts n° &1 1h Di10. Ver fambem, do mesmo autar’ Die furisticene Logik xbin: Fen, 018 "so Ct. BSSER, Joset_Grundente und Horm in der rchterichen ‘ordain der ProcvechtsTabingen, 558 "(Cts DROBNIO, Urch, Rectvergishang und Redhusxa- logis Zetohrfe fur auslendisches und internationals Drivaeeht epee i Se eae a irate itn Me a sien noe amnnonrs moun pte Ie etecenta gut “ao pe Wala do ater ho sete ele Eee Seis Ree eigen a Sh SMS Besos 40 mente". (Grundiinien der Phiorophie des Rechts, § 211) Essa tor- uae dinge conretamente conta a auvida de Batiey ‘ut, bara Hegel ponvidade aa lef ainda G80 mplecta post Sbutade cottente fon ‘aferacios a : an" Lson DUGUTT (Water 1 dott objectif Ia Tot povtv. Paris, 100), fentou_deseneotver ‘una teria do irl. porto « Parle de soeologa do'Durkhelm, mas ¢ mal sucedido eepecatnente bo eo 49 Tenomene da pontvigade, Para ele 0 ates pastive ¢ edlatamente renante a sles secat De forma seme Ihante arguments CRUET, Jean La vie du dott et Pmpuissance des lotr Pati 1008 ae ‘st BHRLICH arzumenta. com reapeito a0, avan legals estaa do dito dor jut: Si aie user 8 que io ete ‘efncionado, mes de qualquer forma no & um fendmeno satire” Gruategung, op. elt, P30 eee ‘5 Rue conclio de organism, como base da analogia, 6 ex: pilctamlentesado, por exemple, em WORMS, René Orpuniome. et occ Pais, 198, Copennague, 147 a 1M — A FORMAGAO Do DIREITO: ‘BASES DE UMA TEORIA SOCIOLOGICA enum das socioloias do areto até hoje apreents- das icapr de aprotunarse ah ties dy dr. Fo. ‘demos chegar rapldamente a sia visio geral sobre 0 que fo feo neste seid © deve ser prsspeeto como uh Gus lidade experimentada, vivenciavel mar no mais detalbada- ‘mente analiivel coin 0. ata" basen da vida Juridica’ om isso. biogutiase. de imedsato 0 acess fe indagacdex Shale tleas ao‘aivel tético. Resta ainda a possibile da Deaqulsa dos divers tipos de elacbes sodas, indagandosse Ende e rn quais contentes clas ocorrem, Partido eo. habito Imeramentelitico,o qual segue-se sem qualquer sensacio de fnigencia ou obrgatoriedade € possvel deslacar 0 uso 0 ontume como um comportamento estimado e.valorizado, fuja, Obrigatoriedade torna-ee manifesta. por" oeasiio transgressbes; podese distinguir ainda as regras morais em termot de expectativas anteciptéras formuladas normatie amen, aravés das quas impéese como norma tami a Sensagio da obrgatoriedade intema; finalmente separace © direto, definido por caracteristions especiaimente Tima: fonds —atraves da exsténcia de pepés eapecals que. des ‘dem of confitas de forma imposiiva ou atiavés da dspos! {ho ao eatabelecimento de sarees no caso de transgressoes, ‘ou pea eombinagdo de amas as caracterstcss” io te pode negar que tal tipologia das normas & em Drinepio covets efornece um certo grau de erento, Mas fla nao va além oe clasilcagSes ineapnaes de desvendar & Interdependénela funcional ereiagi, em termos de decen Yolvimento, entre diferentes tipos,e musto menos sua fe- Jncgo com sutras extruturas cognitivas, com a difereeiges0 soci, ele A tipologia forga a supasigio de condigses "ie 2 suis” em sociedades areaicas* Hla levanta a questo de que Gvetstume seria algo completamente olferente nas soccda: des som & com ait, Come teri da formagio do diets fo sentido do seu surgimento a partir do uso © do costume, {at ipeogia € insutiente, em expecal no contexte tant Em termos de base do cancels do arelto, ein perma de finiges formals — p. exo direito seria" uma vivencl. 60 dever ser com determinada ‘caracteriatiensadicionls ‘stm, porém, conseguir justiiegan teorcamente, ie qusermos fr mals aq fundo teremos,prmnelr9 que analisar'gfato do dever ser No € sutctente apens sceltar fo.dever cer de todas as normas eomo tim dado bésico co a! felt, gu sup lo come uma qualidade, no mals Gein, 03 fexperifneia ilea, Pote-se, and, indagat quanto ao sentido {do dever ser, ou mals presaamente quanta & sun funedo. O ‘Qe afirma, tse simbolo do dever ser? Quai o sigalicado de due experdneis e prinlpalmente expettativasselann expe: Fimentedas com essa qualidade do sever ser? Soo quale er. funstincias Que essa qualifeacdo & escola, © para gut? ‘Quats temas sto assim refrgados? B qoals os comportamen- ‘tos dai decorrentes? - = i Tndagagées dese tipo, que provocam a andiise da expe rimentagdo e 0 seu simbailme) alo faslmente caracteriea- das como "psisolpcas" © derse forma menospremadas* Bite ann groseiro mal-entenaldo, atualmente Faro encontrar ‘hag efrelas socials ui redusionalismo peeslgicos Seus re- Dresentantes aeredltan que a. pslologia, como cinta 60 Sompertamento Individual, poder tingir teoris com um tau de abstracdo mals eletado gue no caso de socllogla io 6 peresbido, porém, que-a pslelogia, da mesma forma ‘Que a Hoclotopta’ Cuma clneln de sistemas allamente come loka. Por obtr lado novos desenvolvimentas ta paleologa, 4 peicologia social ha socllogin exeluem a possfbiidade de separacig ontiea total entse as objets dessa dlsetoinas St prex. entre individuo esocedade, ou entre 0 experimen: dale agin feo significaia « transposiedo da nopio dea ‘gant em reiacho auicreta com seu melo ambiente, r= fadamente,« personalidedes (como objeto da palcologia) ou E tistemas socal (camo objeto da sociloga) "No lugar ise fo devese partir de umeampo da opto e a experienta sem Socata partir de onde se constitien as persnalldades f sistemas sorals como diferentes eatruragoes de same lexbes de sentido tas mesmas experiéncla'e agio’ Tio) a 6 ioe ae a coal ern ey ms nurs de tole humanos) estabelece a separagio de personalidades e siste- amano, cabernet eae mate cogs ia sims rein, eine amp ¢ cea dso ¢ Sere Mie aaa ae ae eee ree epee cae eerie ou to epee oa aE ou Serenade a a cre ural come loge, ous aut ale 2 ccontas eles a, ea eae, Smee ae oe ap engl uae tonal A mer cece stn co meme tempo pré-psicolégico e pré-sociolégico, no qual tém que ser scape ee ¢ pelle, aa au Socata ie eer aoe ceca alee Soprano ace iors ermal uae ee et oie nga earn, Hz cle greens cnebereg ceees aas Site Aeee Socmentote ¢ psoas, toe sik gt epee, alone « tes Or Srraide de rdameate sue tats pb ace oo neces i cdepament ay ltl ey re, 0 aE a a Paget gees eee Se meee eee ingen mene Senta a eae nie ele So eed eres dee apo oe perl, a pen a cn aa ae aca ema een case aa ree ESP cobelosomprnne cones pris ecparete ¢ reams pts oe me rte de eo spe tember esri_ oes sca geass faites ce atten a hae sg lcm ies eras Te a Ee gen aren sh ays a caregeee tr eet cee aia x sulin on slr pete Taint mes at potions me regen oan as ences snot “ carga a localizada ¢ atenuada pela formacio de estruturas de expectatvas, Iso também oeorre (2) através da cieren cinco entre esiraturas cognitives e normativas de expecta: tivasdependendo 2c no caso de desapontamento est pre- sta sua assimilaggo ou nao. Expect i mantidas apestr da nto satisfaggo. Dat seus problemas ¢ suas condigdes de esfablimedo estarem vinculados (3) 20 Ajustamento de desapontamentos, que assogura a. ostabil- dade no tempo, no sentido de estabelecer a condigées de continuidade de expectativa, AD lado dessas condigdestempo- fais € necessirio eonsderar as conaigdessoclas e materials da generalizacdo de expectativas, As primeiras (4) s80 ais futidas no eontexto ao tema da institulonalizacz, e a8 2. fundas (6) no da identifieagio de complexdes de expectatl Yas. Toso partir dessas pesgsas. prévias Sera possivel (6) cetinir e descrever a foneéo do dlgeto como eohgruen- Ae, ott sla, como generalincéo de extruturas de expectativas ‘cerentes em todas as dimensées. Com relaego a essa fngo0 {G) pede ser exelaresido em que medida o drelto depende do poser Hisico sob diferentes eancigdes socioeatrutarais Oca Ditto encerra-se (2) com cansideragdes tobe & Telagio entre esiratura e 0 eomportamento divergente 1 — Complexidade, contingéncia e a expectativa de expectativas (© homer vive em um mundo constitu sensoriamen- te, cuja televinels to €inequiocamente definda,ataves 6 set onganismo, Detta forma o mundo apresenta 20,0. Shem wna moltiieéade ge possves experience t s¢Oe im contrapecieao a se lmkado potential em termoy ds Deteepeio, asimllaeéo de informaagdo, e-agfo atual © conse Eente” Cada experinelaconereta:apresenta um conteido fridente que semete a outras pcsbitdades que s80 a0 mes. ‘mo fempo compiexase comtingentes. Com complenidade que Temoy der die sempre exstem male posiidades €o que Se pote reaisar Por contingencta entendemos ofato de que 4 Deosiondades apontaden paras demas experénets po. div er rnin daw experadan o sie gue ex Inde apie’ pode ser engancsa por Teferirae & algo inextente, fnutinel, ou a algo que apa tomadas as medioes neces furiag para a experienla conereta (Por exemplo,indose 80 “ ponto determinedo), nao mais 1é esté. Bm termos priticos, complexidade significa selecio forgada, e contingéncia sig: nifiea perigo de desapontamento e necessidade de assumir-se scot, Sobre essa situagdo existenclal desenvolvem-se estrutu ras corespondentes*de sseimiagio da experiéncla, que iMonem controls 5 Guplo problema da complenidade © a conga Corte promi Gt Sxperineacis 20 comportamento, que murs bom reeultado felt, ‘kp nfeizagas cnstituindo sistemas, establizando-se ela: fivamente frente a dessponiamentas. Blas garantem ume corta independénela da experimentacio com respeito a Ir- frestoes momentaneas, tmpulsosInstintivos, exeltagSes e sa- ‘Esfagbes, fecitando aisim uma selecgo cortinuada tambérn no tango do tempo, endo em vista um Horizonte de possi. Higades ampliado e mas rioo em allemativas, As eomprova- fies e as amtintagdesImediatas sho em parte substtuldas por {chicas de abstfagao de regras confirmadamente dels, ede seleyao de formas adequades de experimentacio e de auto Gericegscs A ease nivel do comportamento seletivo podem Ser formiadas ¢ establizadas expectativas com relagao <0 fnundo eircundante. Seu efeito seletivo € ao mesmo tempo Thentavel e-vantajoso, motivando assim a retencao de tals ‘Struturas, mesmo frente a desapontamentos: nao se desiste de expecttiva por um camino soldo e vidvel sO por se ter excorregado ma vex! ‘Ka experimentagio a complexidade e a contingtnela de coutras. posiblidades.aparecem estruturalmente Imobilia- Gas con “o mundo”, € as formas comprovadas de selecso SOativamente hmune @desapontamentar aparece como 0 fentido, cua Mentidade pode se apreenida — por exemplo tomo eelsas, homens, eventos, simboles,palavras, coneltos, formas. Nelis se ansoram as expectaiivas Neste mundo com Dlexo, contingente, mag mesmo assim estrataralmente con- [ecturévelexstem: alem dos demas eentidos posse, our05 omens que se inderem no campo de minha visio como um “alter ego", como fontes eucldénticas da experimentacdo € a. agao originals. A partir dai introdur-se no mundo am flemento de perturbacko, e taowomente assim que se co0s- fitsi plenamente a complexidade e a contingencia. As pos- Siidades atuallzadas por outros homens também se apre Sentam « mim, também sie minbas possblligades. A pro- Peledade, por exempio, 6 tem sentido como defese neste can phn mye soit mt oo Se ea fe ita taney moi Sa Com isso adquiro a chance de absorver as perspectivas dos cats PUR Stott ee wr tit sergio de cute Panta ie ion sear a aris Shana an Srey We neti eae Hie Seams eae ps a ES on crn aa Sele inet en oe eet Sense © Soe ere ne sai oii ts te pas Sioataie ea momo aerate oeocina game Secrets tori pets ae Sermon raises Kenai Seeman hala: Sie Meals ceo ma ead ES, RINE Pasar agate feltele rin is ct rietc ae Cee tina cae a cena Tt ogc singe stems etry sgatane 2 Sues ae ae rs Sint Eee ania geht eared quam Cvcirerantia Sie Gh SAAR Gunes acne ie Pipe Seon coer ret ee Sono Sine eit eat ieee a Sede in eres a re Ss Sapa nate "sate nC 2 Peedi orate caste, Sa eben duties dace fave ot erie ya Sees oni te nin Sonim Oe eatin ot Re hota emcee hata ie Biss aha aria ng ean eatin ietrgoteete Se Sioa Ga Seater aeetannirenaet Ser Sabet Meaias sara See pet eae a eee a posta fer um expectation sobre a expectatica que o outro Fem acta Sob as condigbes da dupta contingzncn, portanto, todo experimentar tod agi social poss umna dupia Te Vania: uma ao nivel das expectativas Imedintas de com- Portamento, ng satisfaedo ow no. desapontamento. dagullo foe ae expefa do vuttos'a outra em termos de avaliagbo do ‘Xgnitcado do comportamento proprio em relacdo & expecte- luva do outro. Na area de integracio entre ees dos planos cue dove ser locallnda a funpho do nomativo = assim também do aielto. ‘Quem pode ter expectativas sobre as expectativas de ou- tras "quetn, por exemplo, pode prever econsiderar quando lm romance’ erisalizara‘expectativas matsimonials, ede {quem serio essas expectativas — pode ter um acess Sale ‘Heo em posibilidades ao seu mundo elreundante, e-apesar also viver mais livre de desapontaments, Ele pode superar ‘bcomlexidade ea contingénela mais elevadas, em umn nivel fats absrato. Ele pode, se nfo for demasiademente atrupa- Iado por motives proprios, realizar internamente as ade- {uacdes comportaméntais necessriag, ou seja-quase sem co- fhunieaeso. Ble nao presisn exoorse'¢ flxarse verbaimente ‘Novia verbaltzagdes desnceescdias & um momento esse" Gat do tato socal’ e ele economiza tempo, conseetin’n, portato, comviver com outros em sistemas’ soclls muito Mialy coinplexos e_sberton em lermos de eomportamento, Hie & capas de retervar ce procesas de comurteacao, morose decades {ovis exigem ‘autowxplisactes demasiedamen'e Somorometedaras), para pouow, pontos importantes de eon fifo, e escolher sobre. que se falara ia convivencia eovia! cotidiana tals austamentos no ranifestes sho experados como igo dbvio e fundamental. 0 ute forma com aue o Indlviduo € caper de partiipar ewes ajustamentos carscteriam-no como membro dem certo erupo. ¢\delerminam pareiaimente. seu status. social hun capneldade de imporse’Desta forma condur-se nio s® & Ccoveraego, mas também of confitos "A estrutura de ex- pectatvas€ finals fundamental ainda que Oma eventual con Emden. condusindo assim as mudaneas entre comporta- rentos amistosos ou inamistoroa) na medida em gue se perm ove o outro vela a reiacdo como amistasa ou inamlsto- ba aco ave’ trato seta x6 € pouavelatraves a exDer. {ativa de expetativa, pols ele nso ¢ apenas a satefacto de expectalivas thelas tay significa um comportamento atra- vés do qual A se representa como aquele que B necesita fomo pafetiro, para que ele (B) pasa ser aquele que le gos- tatia de representar renta a A, Esse comportanenta sf pode ser adotado por quem pode esperar expectatias. Mas tam- im os contig ‘origitameae obo Teslvidos no nivel da expectativa de expectativas — e ndo porque A experiments lum comportamento inamistoso por perte de B, reagindo en- tio; tambem nto porque A espera am comportamento ina- rnisioso de B, antetipando-ie entio: mas pore A espera que spere sua iniminade, definindo dai ¢ comportamento de B como Inamistoo,o que permite a A ser ao mesmo tempo Inimigo e 220 inimigo, Sm Qnimigo inoeente, que 26 existe fenquanto expoctativa de A sobre'ss expecatias de By tO hando-se porem etlpado ao seallzar ead Yer m0 iit ‘ade no seu compurtamento, ‘Aposar desse ema do Teflexo social da experimentario, da reprocidade das perspestivas e da importanela constitu: {iva de tu com relagdo 40 eu, poder ser encontrado at# no Jaeatimo lem, 25 atuatmente Inlca-se 9 escarecmento Ga construcso lnivincada das estruturas de expestativas nnvivio coligiano.™ as alusbes a0 longo do parderato ante- ‘or ddo apenas uma fraca need tnlelal do grau de compe- $idade ‘ave esse submundo. doo. simples comportamento fotdiano apresenta, necesdro considrar ainda que exis {em um tresro, um quarto, e utos plance da rellecvda- Ge, ou soja expectativas sobre expectatlvas de expectaivas.. Eric tao com rela a una mulipdade de temas, fem. {ea uima rulliplicidade de pessoas, ¢ com uma relevancla onstaniemente’ em aiferaghoeonforme cada stuacsa Sxempliieando, € spenas no tercero nel da Teflexivdade fue se consegue considerar no trato socal, nao 56.0 autoes- osigao montentanea do outro, mas também suas eerteras Em fermes de expeetativas Se, por extmplo, uma talher Sempre serve no sew marido comida fea no Jantar e espera ue 0 seu mari espere isto eae marido, pot seu lado. tem dhe eoporar esse expestativa de expectativas — de outra forma ele ni. peresberia que so, deslar inesperadamente Iitm nope quent ele nao 6 causaria um incOmodo, mas tame ‘bm ‘ehtraqueceria a sepuranca das. expeciativas’ de. sia Thutber eo Telagto a ele proprio, podendo finalmente che- far a mr novo equilib, ho qual ele teria que esperar em Sim mulher expecta’ el como atguém wauntaro © imprevisve 9 © fato de que as expectatives se sobrepéem, formando conjtnias. imperserataveis do relelges, pode ter sua. Tale ha casualidade dos contatos humanas. A Tungéo da comple Zisnge desses estuturas ea ge aumenlar « compledade des litera tes esol aumenar 0 ambio an ex Sincia e da agus expectavess de forma « adequar-se a um undo gompleso, com multiplas situagoes © exigencion ins: Tavels’ Com iso," entantoysobrecarfga-se'a eapacidade, {atualmente detérminada, de estibelecmenta de onentagtes congrucntes. Na experimentacio eorrente do cotiiano Im possivel acompanar tals estruturas de expeetativas fata Peoneretamente, ou seja fixe-las ¢ controls consctente mente —e lato om considerar que frequentemente se est Tuite cansad, desinteressado ou dstraito, ou simpiesmente com fome, sede, pressa'™ A adaptacan social da Tefleniade das expectativas ainda pode ger possivel em sistemas socials [pequenos ¢constantes, em famillas e grupos de amigos. "as Frculdades traaleonaie ou em pequenas Uunldades m'listes (e iso pelo menos no contexto de situagder- problems), a2 to ao de crescente complenidade dos sstomas socials, ou zo sctimulo de situncSe-probiema cm sstemay solals m= js neceseira aenago Ge rede. simpliicagbs,abran- Uamientos, que poderdo ter a forma fisea oa socal "ar €recessario porate, com a compleeiade e a referén- cia, muta das expectativa. também eumentam a comple. ‘Edadb esto de ero, Poo engenare na interpetcio lo que o outro espera de mim. e desapontécloy exata ote ur poocurar_preencher a expectatva experaca Mas ‘Gmbern ‘sua expectativa pode ser irealisticn, pode ser torre ou erradamente sundeta como sendo snveaistica © Portanto irrealizavel, ste, ete. Pode haver concordancia ew Fao nas expectativas, mas tambem podese esperar. ceva ‘erradamente. que haja concardincla ou ni podese tet fT expectativa corsets ou ervada do pareiro como almuém que fspera correts ou erradamente, eoneerdar ono com nostas ‘Glpectativas, ec, ete. Pura sma andise cent ifien 0 Dro- ‘else de interact dos sistemas que o condizem sere I Dresendivel uma diseearGo. precisa desseslversos olanos [as dlcresdnclas tossivels ds estratéelas dal decorrentes no sentido da imterpretacdo defensiva e do comportamento ae conzite* Naturaiment, isp rio. pode ser realizado na ‘ida coidiana. Portanto, as simolificegdes, nevitoves na Irusea de orteneapo, precisam estar, ao mesmo tempo, imu- 50 ‘lzadas contra o rtco do err. Bas precisa, em outras pa- lavas,” poder. preeneher sua funcdo estruturaiante. kts tesmo quando interoretam erradamente a relidade cu as expectatlvas sobre a realldade. sos 5, Sitemas priquicos paresem apoiar suas simplifica es principalmente na ercunstanclas de que @ expectativa fobre expectativas atheiag pode (e-em grande parte alt pre- isa) ser conduzida como questao interna 0 prOpHO seo. (ou tela, como Feagao as suas prépriaa candies. A consi: tencia do sistema préprio e seus problemas toreamse en!ao brtncipos seletivos mas ou mende neatiives eexperase do Outro ‘que suas expectalivas coperadas fortalegam, eno pervurbem a identidade do sistema prope Tals expecta. Kivas sobre expectativas fodem, como ausiio de esquema- tizagées interpreativas altameste flexivels, ser pratieamen- te tmunlzadas contra a reutagdo através da expocttiva fd- tlca e do comportamento do outro. Na medida em que ess Imurieagzo de resultado, produs-ce, para a satieagao de ne- cessdadts psiqueas, a equivalinea funcional entre @ auto. faracterizando e se carackerisagbes do outro: tanto faz per. feber ast mesmo ou ao outro como agreasio, por ambos os faminhos chegacse A descarga (aerengio) daa tenses poke Gulcas através do comportamento inamistoso. Os palcslogos Chamam uma tal orlentagio de projeedo. Evigentemente 0 gran de proximidade 4 reaiidade das atsimilagoes projetivas fa experlmentacto esta fortemente relacionada & amputude, Arie em temativay, hr capaidae’ de absrato, ot Selah coppisdade dy sbiema gun corepondnts A Drojecdo torna-se patolgcs na medida em que o sistema Friguico introducd demasiadetente’ pouca ‘complexicede Dropria na relacdo com seu mundo social elreundante ‘Tratae de uma hipétese saudavel, presumir que aqul se encontvam os riscos € as disfunceespaiqueas peculares EX cxpeetaiva sobre expectativas, podendose tamber st ue a experimentagdo projetivamuitas Yes assume a for- fh ort, Mares Geta gu een para & teoria psioldgien da personatidade, % qual ue Sore fukelo ea normatiidade da expetaton no contexto Ga coasttulgdo de uma personalidad autoconstente, A so- Stologia do veto poderia, quando muito Ineresar-ae em indagar se, ¢em quais clrcunstanelas, seria. peesvel separar sae condigdes e esses mecanismos elquicos daqueles da En tslabinagd de normas, alviando asi delta do exert tio de fungbes de superagua do medo.” (xfs i any oto et de, return ies estebilzam enpectatvas objeltas,vigentes, peas qu Tad psoas se orentam. As expectativas podem ser yexba Iipnade ns forma do dever se, tas tambm poder estar 0co- Hinges na formminagooe gualtaivas, delimiagoes da agi, Regras de cuidado, e- O'importante € que se consiga ume HBinidengio surgees de Uma relugdo feneralizante. "Ho Finb de Sistas: doungos entre 11-¢ 1230 horas" — essa oe andnima e impesoal, ou ela tem uma vlldede in- ‘ependente de quem eapera Ou no espera Ela @esiavel no {ehpo, aplictvel de domingo a demingo stm neceslar cer Htcngded renovadas, cela objetivamente tio abstata que Doe forpatibiza as expetativa retproces de vistater e Tistedar ‘com uma mais ou menos grande amplitude de Tnodos,comportamentais, Ela ndo serve apenas, "nem mes- Ino prinelpaments, para lariat or comporiamentos prev Tiel" quem saber se alguem wird e quem valtars? — fas tambem para regular a expectativa sobre expectaivay abe eaudado nessa Teer, que Pode fazer villas (nes tho qué so para delzar win cartdode-visias); pode-se expe- Je dur cordportamento correspondente por parte dos visa ds ou eto menos esperar que cles experem essa expects- ties de expectativas ~ ou sela que eles nao perguntem 20 Imensagsie que tar um cartdode-visttas 0-que iso sign Tice gue les lo vejam © mensagelro como o propia Ws thsi gue ees nio Tagan o menage bust 0 wistante dnente dito, e assim por dant err araenge de tals sinters regutivas do sentido nfo € captada Plenamente se pavirmos, e esa é a compreensao frptominante, apenas da visio” da. expectativa,comoort Brin, em detorrenela consentrarmonos na-questio da Frrnatia‘do"comportamento. conforme hs expetalias, Essa aneko tem seu centro de gravidage no plano reflexivo da ex: Dcaton bre expects, vlando gu seguranea em Teo de expectativas, & qual se seoue, apenas secunda: ‘amerte, a seguranga sobre comportamento proprio @ 8 Drevisbidade Uo comportamento aikelo. © muito importane Te para a comprecnsao do direto, ter uma visin clara dessa dlicrenea Taso porgue a semuranca na expectativa sobre ex: pectatvas, deja ca sleanada por meio ae estrateias para. mente pelguicns ou por norman socas, € uma base Spe cindivel de todas as interagées, € muito mais importante que 4 sequrance mua satiatagan de expectativan ae Sinteses “comportamentais anonitigadas_evitam, nor maimente, até memo a pereepedo do entrelagamento de ex. Pectativas’conereian, Blas funconam como ‘ume. espéle de formula curta simblea para a ntegracdo de expectativas conerelas, A orlentagdo a partir da regra dlspensa a orienta: (ie parr ds epetativan a aa all di, oreo ie eros da expeetativa, ou pelo menas 0 Ted, iso porque, fracas & regra, pode ser suposto que aguele que diverge age Erradamente, qe a alscrepancia se origina, portante, nko Gia expectativa (propria) efrada, mas da agdo (einen) tra: fa, ‘Nessa medida a reqraalivia a conseleneia ‘no contexto da complexidade e da contingeneia. Mas € tambem necesi- Ho aheorver a relaao Inver Naexperinentacio ¢ no com” portamento faticos sempre se pode escaper de tais Tegra, hha medida em que ce esteja em condigoes de eaperar core {amente, em fertos ftieos © coretas, expectativas ou expec: {ativas Sobre expoctativas, Ness easo a Tegra pode ser nova: mente rettocedida ao nivel de ume edequagée conereta em termes de expectativa, © 0 enlendimento mutuo fomece base’ para ‘um compertamento que altere, modiligue, of tansgeida a norma, A flerbiidade da estratura normative simples de peatienas sdtemas socials reside easencialments nesta, possiblidade de estabeleeer concordanelas easulstieas raivetgencias em comum.” A vigencia de normas funda. ‘nents na immpossibilidade fatien de realizar iso em todos Ge momentos e para todas at expectativas de todas a8 pes. Soas, Dessa forma, a vigtnela de normas reside em ultima lise na complexidade e na contingencia do campo da ex: PerimentagSo, ande 85 Feduigdesexercem sua fUNgio. — Expectativas cognitiv A referéncia & complexidade ¢ & contingéneia no imbito da experimentacio acrescenta &s expectativas coneretas — fem especial as abstragces que as Tegulam e Integram — 4 funcio de ume estrufura, Ate agora ullizamos essa concep- (a de ectrutura sem malores eselarecimentos e precisamos, ortanto, especifies-a-conceitualmente ‘Em geral a estrutura é definida por uma propriedade, {sto é, por oma constihela relativa, #550 nfo esta errado, © normativas 53 amas 6 imprecise improdutivo, pols obstrul 0 aceao & mais IMeresarte intagagio nese tomtesto" porque exe’ cons {Unclas reativas 480 necestirias? Como fretendemoe ar Aero acomo a cata quastio,definimos eestrutura através da in tungao de foralecmmeito Ca seleUvigade, na medida cm fie ela potslbita a dupla tletiidade. Em um mundo eon. {ituido fensoriimente, e portanio allamente ‘complexo ¢ ontigente, fornace ‘vantajso, eae meso. imprest: die, teterit og everss passe 4 Slegdo unt aos outros NO Droctao cotidlano de eomunicagio liso ocoreinlclatmen- {ena motida em que alguem eacolne uma comunicagao en {fe divers oulras comnlcgbes passives © 0 seu dentine. trio trate o que fol comune nko tas como selego, mas sim como fato, ou como premissa de suas proprias selecdes, fu soja, incorporando a excolha do outro no resultado de se- {cqio prévla® iso atlia 0. ndivduo em grande peste do same proprio das allemairas, Aa extruturs poteulaizam ‘le eto alitiante na medion que evabelecem a referer ins de ima gelego a oulra. Attavés de ‘um ato de opcto, fgermmente ndo peeebido como tal a esruturas sestinger S"impto da posnbldade de ope’es, Em termes inediatcs Sh dito opr ie anaorany'o Inigo em paves a amplgao em redugdo, Na medida em que a oe. Rue ¢ apcada sobre ela mesma. a earutara a" duplc, tenciandos, © meinor exempo dso ¢ « lnguagen cue, "lige" dos signilados pomivels, permite'aelconn sépldn “igo” dos significados posivel, pemmite'a ccolha rapid, fuente e cocrente dn verbalizagao eorrespondente Tnicatnente ag eatrusuras Aurgem "ho proceso de co- sunleagao-na medida em que se parte de supesigser em co- ‘um, ou seja nfo em decorréncia da eomunleaeso intencio- ‘ade seu antigo.” Dal eas se configurarem ge forma, n= Dreisa e nao compromeledora. Sua seletividade prope per Tanece latente, ¢-¢ exatamente isto que. at ansegura. De Inedisio sua cipacidade de redugio consist no abscureat ‘into de etimatoes. so toma, deatessrn 8 expt Geo a supmigoes estrutorllantes das quae se Pare, Mex {no quinds as esirutaras ado Incotestavelmente acclias na ign 'cotidian, e no sto sprecndidas como desisbes selll= ‘as, a sali’ socologen tem que captar, em sew conesito de estrutura.a seletivdade e com lca tambem © questions: ‘esto da auto-videncia de tosas a estruturas, fomecendo ‘lm ma descrip dn reallaade Com um grat: de compl 5 apio ¢ de rqueza em alterativas maior que 0 pereebigo Dor squeles que nels yivem. B toaomente sobre o'pancde- ino! otra ponbicades que as ett poten or. nae tema e probleme ‘A eslratua de selegdo continua sendo scletiva, mesma quanto ela no € relia conslentemente, quando € im. Plesmente vivencata. Existem outras possibiidades, © eas ‘Se apresenlam ao osorretemn dssapontamentos de expectay ‘Gran nessa posiblldade do desapontamento e nfo ha Te- gilaridade a sttistapdo que se evidencia a refercla ge tina expecta ae A5"extratures sediment, ‘como expectvels, um recorte mals delimitado das posslb dhs ‘Besa forta elas io elgunotas com reopelto a eal ‘ompiexidade do mundo, permanecendo, ex desorénel, ex postts ace desapontamentas. assim eng transformam 0: Erecarga permanente da compiexgade no problema da &x Derimentagao eventual do dampontamento, contra o.qual Diode ser feito algo conereto. Do Angulo do tsterna plates, Bortanto, posemes tambim der: ela Tolan onto” om feo todas as extruturas conte imanentemente o problema do desapontamento ~~ isso ndo-#6 no sentido de lima inoifieléneia (temporaria) do conneetmento, ou de una Taldade do nomem (que infelmente sempre vols & se ta: hifesta), mas sin no sentido de una expecieagta de pro- biemas, fealizada justamente pein estsutura, lo sition ‘We a avalagdo. da adequagso" de estruturas sempre. deve insideraro problema do desapontamento™ A racionalzaglo de estruturas,portanto, nvolve a dasagem da relago entre tina compleridede sustentgvel e carga suportave de dense ontamentos. A estabilzagdo de extrufarns contém mo ape- Ras o esboro cocrente do sen perfil o reconhesimento de Jel aturss ou o esiabeeeimento. Ge normas ~~ mas tam ‘bém'a dlsponiildade de mesantemos” para o_encamlnh ‘nto de decanontamentas — tal como um sevigo de man Tengo © repares da estrutura ‘Fee devendeneia Ge estruturas que tém que ser consis tentes,continuando, porém, sensivels a dtsapoatansentos, foreaa aceltacto de Fiscoe” Expesialmente em Un mundo fom erescentecomolexidnde ¢ eontinaancla leo poder con Ghai nm nivel Insustentavel de tensdes ©” problemas, de Srentaedo,easo o slstema social da soctedate como ‘un todo ‘Mo apresentante dng Doeblidades contravine de reacko 8 ecapontarnentos de expectativas. Meso quands oe deme. 55, ontamentos se tornam vsivels ¢ tém que ser inseridos na Visio de Teaidade como objeto da experimentacao,” ainda Este allerativa de modiicncko da expeciaiva desapon- tada, adaptando-a a reaiidade decepelonante, ou entio ss. tentar a expeeativa, © seguir @ vida protestando contra @ Fealidade decepeionante, Dependendo de qual dessas erie faguee predomina, podeinos falar de expectativas copnitioas ‘ou normatoas ‘Nessa cepedo_(Inconvenctonal), a diferenciaggo entre o coghitiv © « notmativo nao ¢ defitida em termes seman ficos oa pragmatias, nom reevenclada aos sistemas afm: lUvor que as fundamentam ou 4 contradigao entre afi soe: informativas e ditetivas"" — mas sim ein termos fu Sonal, tendo em vista @ soluedo de um determinado pro. blema,'Ela sponta para o tipo de antecipagi da. absorcao de desaponiamentat, sendo assim capaz de forneeer Uma ontribuigda essenelal para 0 esclareeimento dos mecanis- fag elementares de formagao do dirlto. Ao nivel cogaitivo Sho experimentadas ¢ tratadas as expectativas que, nb cas0 {de desapontamentos, ado adaptadas f realidade- Nas expec- {ativas normativas eorre 0 contrario: elas nao sao abando. Hadas se aiguémn as transgride. No caso de esperar-se uma ynova seeretarig, por exerapio @sitaseao contém componen- tes de expectativas cognltivas e tambéra normativas. Que fia feja Jovem, bonita, loura, s6 se pode esperar, qliando Muito, ao nivel cognitivo, nesse sentido é necesaria a adap facio no cazo de desapontamentos, nao fazendo questao de ‘abeto Touro, exigindo que os eabelss tejam tngldos, eto. Por Gutro lado éapera-se normativamente que ela apresente de- ferminadas capacidades de trabalho. Osorrendo desaponta- mento neste ponto, ndo se fem a sensteio de que a expec {atiga estava errads, A expectativa é mantida, ea diserepan- cia ¢ etribuida no ator. Dessa forma as expectalvas eogni- tas tio caacteseadas yor uma nem sempre conscience Aispsigto de assimilagao em termes de aprendizado, € 38 xpectatiras normativas: ap contrari, caracterizase pe Selerminagdo em nao assimllar 0s desapontamentos, © €as9 {i desapontamento 6 previsto como pestvel — & sabldo que fo 'mundo € compleso’e contingents, e que, portanto, 08 ‘outros podem agi de forma Inesperaia —~ maw de antemso Iso € considerado irelevante para a expectativa, Mas essa Inreevdncia nao esta fandamentada ‘na experimentacao.na- tural" como no-caso de se saber que una easa permancee- 56 1. de pé mesmo que outa soja demollda ~ ela se baseia em Process de nestezagao embolea, pos una expectatva fm sh ou soja como expectativa propaamente dita alo v8 indiferentemente sua sttisapao ou sey desapontamento ‘Sendo assim, aa norinas'aGo ezpectatinas de comporta- mento estabticadge em termes contrafatices Se sentido. iin‘ incondeoanidade de gn vite a meth avem que a vigenca € experimentega,¢ fortanto tamer, intitle “nopendentemente Ga slteto Tick ou nao da norma.'O sinboio do sdever ser" expressa Prine Siainente' a epee deen vigtnea conten, oem ‘olocar em diccuseso extn propria qualidade "al edo’ 0 fentidoe'a inglo a0 devel sees * do ace dis neta em Femos contrat, o sent io dever ser ndo € menos Tatco que'e de set Tole expec. tativa € Taien, sje a su salistacho ou ho seu desaposta mento o fatigp abrange 0 normative, A contraposigin con caso de se querer contrapor ser humano e mulhres, uma manobra cofeetual que nesse caso € prejudicial Oy mune Tes, e naduele ao ver ser. O opasto adequado 20 normal te fo ¢ falco, mas sin 0 sogmtivo, 86 € posivel optarse erenerente enife easy Saas entasdes com tsps fo tratamento de desapontamentar, © ule entre 0 ftlco © "normative, ‘alm sso 6 importante nfo extapolar imedlatamente dessa diferenciagdo entee expoctativas copnitivas © norma livas, posilandese uma oposiedo primeira, objliva ou Tog fa entve sere dever set, mas aim compreendertnilalmen- {ea tunelo de propria aferencagdo, Hla coloea i dspoat Go. duas eatratogay, cferentes mia’ mesmo asim funelo- Samente equivalents, para a sequéncia da vida apés dena pontamentos Podese‘assintiar oa nfo" Ambes as posi Eades podem ajudar na superasso de situagoes de desapon- famentos, preenchendo aut, apesar das orientabes. con itariag, mesma funcdo. O sucesso esta baseado no fato de quem mesina funcdo ¢ pivenchida nda 8 por compestamen- {bp “semelnanter tab por comboramentos iretamente pastes sso facta o eneontro de uma soo para qual. ther caro de desapontamento, Dependendo da relerinets da Expectateae das chances de realize, pode-se optar por si ‘Slutentagao ou pela Fesincia a ein st Como auxitio dean dterenclagio a soledade pode ajus- tar um compromlaso entre ts newesidades de adaptacao & Teatideds o de constancla das expectativas, Bia instuciona- lisa cogntivamente expectativas comportamentals, isto ‘aio censtrard seus membres Por uma aGaptacto da expecta: firs &realdade da agao, se predominar 9 intereae na adap- {aqlo, ia deslocaré€artieulard as expectaivas ao nivel aor- rativo quando forem vitals © seguranga © a integracto s0- il ds expectativas Devido a essa dupa estratégin pode ser redurido o rsco de desapontamentos &m todas as estruturas, transpondo- fommas previamente extabeleidas de encaminbamenta” dos problemas, essa forina torna-se sunlentével 0 alto nivel de Eomplenidade e-contingencia. Deas consideraches podemos fntrlr uma importante hipsese, que desenvoiveemos nas Proaimos eaptulo: com a ereseente compleidade da socle ade erescern tami os isco estrutarais, que tom qUe set Drevenidos através de uma maior diferenlagdo entre as ex- pectativas cognitivase a8 normativa. A separacao entre se? 2"Gever ser, ou entre verdnde e direio nko ¢ estratura Jo fnuindo dada a priors, mas una aqulsigao da_evlucto. “sso porgue’ temas que partir da suposiqio de qu, ink claumente, as expectaivas copniivas e narmativas se apr: fentam indeterminadamente entremeadas, tanto no conkex: to das exptetativas elementares como em socledades primi tfvas pare aquele que eapera no existe nenbuma obrgacto strata no sentido de que ele se comprometa, de antemlo © fem qualquer caso, com im ou o outro estlo de expectativa ‘reatuaiy desporcamentos podem ser sompensades por ex Destativas de cunho tiple altamente provavel, mas. no fem exeegdes © que ndo levam a sensagbes de refutacto di feta no caso de feapontamentas olados" justamente 0 {atorda dferenciagdo entre 0 cognitiv © 0 normativo so ser determlanada s partir do’ caso do desapontamento. que faz om que exisa un amplo campo de expectativas raramente Gecapontadas, em cujo contexto tra tal deciséo previa. € Steeneccesria! Que nes eonversas cotidlanss se mantenha lima certa distancia — ou tela que o parcel nto tente Ianter uma conversagio a 100 miro de distancia, nem se ‘ponte a8 centimeront so €eaperad de forma a fe quase inconscente, sem seer lmaginarae & possi ‘idaas'de um Sosapentamento. Chango uit outro exe, fda mesma forma ay exlgencias de previo no contexto das 38 contatos cotldtanos tamblm fe sepulam por si broprias, de forma a que aun bom dia nfo se retrugue que dy ate Shanda, gue sntaa? Finalmente, multas ages, se berm dhs pctv so to aboudas que sia posbiidade uta fase o Alc da extiudo'notmtivn eotslente™ Por iso Fecmo inumerdveyttangtes Gbian_do convo cotsiano ssumem agoela forma ae expectativas dime, Indeindas fom reagio a denpontaoentos, Alan, exiiem desapont- Sento, alm dag experatvan commporamentas no catido taut que inion so expermentador ‘46 camo s- tapos "ou carcteisties”pecoats “negatias, ¢pontars ‘peas eecundariaments no" entdo deum potencat mals eX taenoeincerto de avergenela‘comportamental: spre: Gia eairanha,aujeira,doenga, dete Tins, le Saturaizente, nemo ifo grat mn aute-edéncia nem o etlo indeterminaio’ dou expectatis excl efeiva Senta’ qualquer dsspontamenta, © desapontamento. pode Biide idr'h fomagdo de notmas stver oe normatingte STpstelors Atom 8 conctntin gu mio €posivel aba SPs deca expecta tomnando-ce neceasla sige: SEG, Gon tomportamento carrenpondente Basa 6 forma Ae pensar osurdimento do aiseta& pari de cetpontamen- {PE nals pen, pom, enoonrne Ursa alge er 0 Snpovlamento.despontador em teas entrtamente Tate teeromo perturagto,ilandoso como exes, “ormall sect Beg de tepelgto de Conluirae por sun Ine THatlidade-s"N nos ambiente” cultural, por exemsi, Tek tepm Manet autores de que no fede Ceiat Se'pesenea de Ouse pssons, mas sim spree Scene oped sn ser que dsterminadan shuns © Permlaes vagem de trem) outens plans sempre PermulsVeum tema, cu pelo tmenoe dase impressto a" Apepr a transgenes vena deca rego tise, APT oiancin mas apenas fasem como due 0 © aaa ene a tn comporlamente eta, anb- se ee Pe ecpra no & normateadaTambety no Rite eka ple eal se tena que mantero ux de ete ne nares foe responder coeretemente © no, por SEER Cue ereSacchdo a tpn sobre as horas com CUR Men gue Seve edovndst Trane de SSS eee como eagles, malentenlans, ere serdns no caso de sepetiges, como Ineapaciéede SI te cca Hormnatnager, Tas sm normaizgte 50 4 perturbagio & descartada através de sus “cxplesgdo", ou fnlao ela ¢ tornada expectavel Nos casos erateas de rept tidas'transgresoder. graves, opine Uipleamente pela. caida da declereedo do ator desapontador como doente meatal’ exeluindo-e assim da combnidade das’ sujetes’ numanos, Stas experimentagaes, suas expeciativas e suas vot Ge ‘mundo. zo demonstra que tanspressies as expectaivas nesta tera ftequentemente 80 tatedas’comy transeres 5005 Verdade, como ineapacidade para reeonhecer © mundo Sim stoma nit de que nfo se diferenea os estos Cog. atlto e normativo das expects, 2 splat 0 tetaenta 0 devo eno comport mento patolgetca 08 ate pleopaien, presupoe um alfa grat de auto-evidéncla e de ilferenciagdo das buses das expec: {ativas. A reacto toma tpleaments como referéncia trans. ‘recedes claras contra as Teqras da ineragdo face face of fienada, cule rutura por um lado € rare, pols tarna'se ime. fiataménte manifesta, ¢ por outro lado é grave, pols choca fs presentes e aban seu Feferencal de agdo um lp de Getto que por assim dizer, & cometido 209 as vistas 49 pro- Dro purge na prisd, e” por iio parece ser de antemto Trsuro. Sobre ese fundo eFlgem-se singalares superposigoes a psgulatria e da moral, eujo perfil foi bem delineado no Sontento norte-amerienno. Na medida em que o tretamento Fulquldtrico € humantaado e propagado parece tornarse poste! inelule Sma pareela eada ver maior du toral com: Portamental colidana na esfera das expeetativas, onde 0 Eomporlamento divergente pode ser eferido a perturbacoes internas™ A explosvidade simbdlica do eomportamento di vergente nao & desativada pela difamaco moral, mas siz Totele fer tratado como extepelonaimeste invotuntaro, Pilcando-o asin a a mesmo e'a autos, 'sexpenifeidade dns expectativas comportamentals mals protndaa nfo & apropriadamenteeaptadn pela sociologia 0 Arete, atraves das convencionais tipoiogias das novinas ‘Nao ae trata deforma alguma eum simples habit fatico Gcearacteristion dessa eat elementar de expectativa cont Sote'nio na sua faticidage ¢ tambem no em trata-se de lima conveneio sem sangées, mas sim em sia diferencia Go, sentido de que os componentes cognitivos enorme: tives das expectativas formam uma Uunidade coesa Alera Aso &:possivel mencionar cinco outras earscteritias que aiferenclam entre aa normas e esse nivel prosnarmative de exccatis (1) ast i oxen i oa gm SR uf tga coat tte ae 2a ee le io ae See eens Cr Be te ee Seem et camer eee ie Nae SRE regents arma ea Pt SoMa Step Sco a car OE Pit heretic Seam forma uote oa ean eens srs nro sree Ge tin ea Snide a aim re pao, pan ¢ seal ate mo at gain a A ee, Se abe raat eee oes ole ean ge eae pert cael retin an ale tee A eee eee oe 1 ta ue niall de implemen de nr sy ceo ede Pay eee, alae is oe, te ae cn) eae fe Se ei Secereacs ea as ate teed cote, ie ee i, ae ana al ley enue cone de ura eae ie eee ae ee ae eres le al dusts do gue ne mene tormaliaco/tnc, iment) ¢ sacs aut 0 lees actaiastaenlene ae eet sents mca ul ee oe Rapp ene ep oe ae te up meer cn, oe ae ie eis era ee ce Pe Seat go on ce ote ois oie uae oe amar inant, anc ena at Seto Sle as ce omnis ot Siete arte a peers os a ogi aoe malice, doe ide, Se a oie ee ae in acne eae me Se ea an oe oes Se one cen Se er A tac soe ri ora Inlet ee cope patie dices cranes oe eee oe ete eee a at Pectivel também o que néo 6 evldente, Onde a protegdo da fridtncia inenste of nao ¢ sufiiente torna-se presen vel esperar também os desapontamentos,impondorse entaa 4 fixagao antecipada da foriaa de reagio no caso de sta ccorténela: assilandovas ou nAo. & tdosomente nessa es fora dag expectativas nao wsto-evidentes que surge ume dle enelagao entre expectativas cogmitivas ¢ normativas, essa Giferilagio conno que substi a auto-evdenel. Certamnente ov aces dessa estratégla ao altos — dema- sladamente altos para todos es sistemas socials mals simples, ja que signitica ter que decir do antemao sobre a manu: Tengo ot o sbandono de expsctativas desapontadas, sem tum maior eonheeimento da sitaseso fuvura, seus Gelaihes foneretas, os comportamentos possieis e as chances de con- Senso. A feparacio entre expectativas cognitivas © normal Yas exige due ease risco soja deslocado pare o interior da ‘strutura de expectativas, onde ele emerge A consciencia € S controlado, Trata-se no mals de lidar simplesmente cor luma “natureza™ concretamente Impenetravel,indetermina- amente complexa, enganosamente movedica, mas. de des focar 0 dus probiema de complexidade e da. eontingéncia, pra o interio? da propria estrutura de expectativas, que @ parfls dai ¢obrignda a sustenta-lo na forma do uma eantra ficao. Bm termos de uma expectativa cognttiva isso sigalt- ea 0 recuo a suposigdes hipotétias sobre a Tealidade, passl Seis de revsto, na forma tnstitueonalizaga no conceto. de Yerdade das ciénclas contemportneas, Em termes de uma txpectativa normativa, por outo lado, iso sigaficao reeuo & tha projecdo contrafatiea. como a exemplarmente feallads ‘traves do direto gurantido pelo Estado, No caso de expec: {ativas cognltivas essa dlfereneiacio exige medidas que per mllam a real assimllacto de situagées de desapontamento, banante rapidamente «em sentdor nlidamente spontados, Jarno caso de expectativas normativas ela exige que em st fuacées de desapantamento sla possiel a demonstracdo a sustentapio da expectativa, © principio implicto em ambot (8 casos sustenta 0 avango de uma evolugio, ¢ significa © fhento du ietade intend xt decry vas, qe se torna, assim, mais adequada ao mundo, “idm dio forinameee, tanto na ester das expectativas cognitivas quanto na das nofmativas,estrategias de minim dagbes de rkces, No Ambito das expestalvas commitivas per Sistea possbiidade de que desapontamentos nag lam asi- rallades, Com relagéo as expectativas normativas existem possblidades. de assimilagdo, A minimlzagao do Tis, por- Tanto, 6 obtiaa airaves ds sum momento estranho so edlo da expectativa, através da introdugio encoberta da posibi- lidade do comportamento opasto. A solueio do preblema re- Side na admlssao ce uma eontradigto, que deve. Persistir ome tay de forma latent ‘Mesto quando se tem expectativas cognltivas, oa sa, quando se esteja dsposto A aasimilagao, nem todo desapor- {mento Teva. adaptacto, fm geal busease fnilalmente potg em expllaroer ed hoe eet hipdtees adslonals, que ‘anlém a oxpecttiva interpretam © desapontamento #0 mo excecko. Especialmente aqutlas expectatias comprova- dhs © eepran ma etre cogitva hho sto sbendonadas do fapidamente assim. eaquema regra exeeyio, a concep: gio de desdobramentos normals ¢ irregulares, ‘eaitida.n cone frucio de uma complicada visio de tundo, sustentada por hipotesss baneas abstratas -quase levetutave, garancem lm alfo-erau de imunioagdo perante desapontamenics tam him no chs de expeclativas Cognitivas® Mesto n> contes- {o das tlnclas eontempordneas, especialmente voltadas para © proteio do conheeimento, que.se apresentam em prinepio fom hipotétcase abertas is necuigades de revs, € quae Se lponivel fazer desaber, a partir de experimentadiea ert teas boladas, areas mais amples da estriture cogrtive que regula as exetativas nots = ‘No senido inverse, tambm as expectativas pormativas info tstdo atadas A ua proclamada resséncia b asim: Gio, A posiblidade de perseeranca interna de expectaivas Fepetidamente Gessponfadas tem seus limites. As placas de {ctaconamento prluido cerca pits cares Darke a3. am por io ‘mais proveear expestativas normatras, tas aod cogntivas:olkase para ver se ha algum pollelal por perio, Aico acrestentacse que a elastildade da formulagao Eevsigtimas sormas permits proceaimentos adaptativos — for exemplo no, caso’ do {do diseutido aperfelooamento da Teglslagdg através da juveprasencla, ast, portante, mes- were fielo, uma aeimlagto apéerla, © has socledades Thule eomploxas com aiteto positivo temas até mesmo mi Tanas Tegas do dire, asimlaceo egttimada. ara‘ leuém. pres & logiea, tals contradigSes poderso ser petunitlores& bloguear be racosinlo, © soeilogo, No indo. deve recomecet qu elas favorecem o equi ins. es xn ete nan Sl te pee i ue dsecee eat aces eet as eaten ie Roma tnemenre meee shee tiereecey mean i mares ae Sati. antat suomi ibe ina eee ree ee He Seok spa datjeenree Ein cee eee eres ona sk noavaeiaa att Semmens pement oe He ee a a qc ees cake eae sence Severe mee ee Eespilte senite ae. tena, Lie Se Neaiton et hans Mee Sai ees Dee SER Sets See ic ee phicrams we oa oe ei siemens Sree Ee eutectic Sh eats maton D enmates crs ie guineas teat eae Scie ea rea nae ten para eadarecer plonamente esas posibiidades de combina: aos timresncat es oe Fie atncmr eee ts See meninacn cara dha Sen uum Seeders aden ie To en rt spin ow ge deer oe ot Sirah mane fae crm Ste Gee eta path on whenen rime eecu Beare edie arte CBee iis et hoacerm mca ec st, psn ti ae eR aE Some rr Se ee SBROR Gus cra adopt at Annotate mia a sat Shrnetrate hates me as Sef es 2 ute i aa SpoSian ae Talat pt te tee ees ‘Sak naan ha nh hae SSE Cee ona dn SLO Sue mie ae mre ane Sect ne trad ti a See Lan crane anges EES Riis Gaerne Se Siestliihacls a, erent Selite i en hafta’ eae ape soagke EN oar ene ete cote «sre tip areata Ss es ca re ty dct ne PE inet vague ede ral poe ai cet aa Sanat is SE ee Sn en, ou 0 gett oc we cama ce ce aman (eather Bend Se oi aie tate ya ints Ua eh oe ee Ptah Sane Sols Cees ap Sueno cs Er atin eteaer or er os Eee Peri li to nas mat memeienges eat te Mathes Sere healt Tinie dein eee Tee ey ptt ae ole ack 65 As consideragdes até aqui desenvolidas jé revelam um campo bastante compleno de prema da formagao do relto, que evidenciam 0 carter relativamente simples da foneeptio dogmnaticn que fandamenta a vgéncla ce normas través de nowmag superiores. No Togar Ye uma tal funda Imentagéo por meio de uma hlerarguia de fontes do direlto Temoroe dante da fundamentagto através de proceso: Te Fexves da expectativa de expectatives, que. permitem uma Aijerencagso ‘entre expectalivascognitivas 'e normativag ppdendo, assim, por melo de diferentes constelacbes, faze Jur @ ekigéncias'as mals diferenciadas, Com iss, pore, Apenas esbogamas © ponto departs para a compreensio ag process de formato do dirlt. Uma expectalva nor- Inatizada e inabalavel frente a. deespobes 4 Inielaimente, Apenas Uma projesio, um projeto subjetivo. ‘Temos, entao ae observar mals detalhadamente estes mecanismos de pro: fessamento das deciates, que tio rupostos nas. proecoes ‘ormativas,separando-non assim, da caera das eotrauras fe expectaiivas em Principio copnitivas, culo egtuto mais ‘protuindado eaberia'& socotogia do conheclmento. = Processamento de apontamentos Estruturas seletivas do expectativas, que reduzam a complexidade e a contingéncla sio uma necessidade vital por isso que a nao setistacso de expoctativas se torna um problema. Ela pode surpreender negativa ou pesitivamente “Mem dalguer caso ela também questiona & expectative latinglda, independentemente do seu efeito particular. A sie tuacio néo 6 mesma que antes. Agora torna-se Inegavel- mente evidente que a expectativa era apenas uma expecta tive, Mermo tratande-se de ama surpresa positiva, por exem- plo-ao roecber-se um presente inesperado, cla tem seu lado Incdmodo, Ela ameaca a continuidade das expeciativas de ‘modo pouco relacionado com os prejuizos ou as vantagens Gletivas do evento concteto, Ela ameaca anular a lta Ye~ ‘Qutor da expectativa estabilizada, fazer reaparecer 2 com Dlexidade das possibilidades e a contingéncia do poder atuar Aiferentement#, desacreditar a histrla das expectalivas ddas comprobacées acumuladas, Desapontamentos leva. a0 incerto, Bsse aspecto do problema nin se delxa resolver por uma compensagao de custes oul beneficias caso a caso. Se a 68 cexpectativa no pode ser modificada ou substitulda por no- as seguraneas, € cla mesma que precisa ser reconstitulda hho seu nivel funcional generalisado, através de processos imbolicos de exposigio das expectativas e de tratamento do evento desapontador ‘A repercussa0 do desapontamento de expectativas nor- rativas, extravacando os eacos individual demonsta-se através da forga da reacio® O desapontamento estimula. & atividade, ele iio pode ser simplesmente acelto. A. exper Ientacag do desagontado.adquite uma colaboragio em0- clonal; freqiintemente ela ¢ "ats mesmo transmitida a0 fsloma orginco © desencla procs peli. cape Cialmente em casos de Tefreamento de posPiidades de acto Ele co exita, Para atenuar a presuiy 420 mobllmdes mesa: nismos psigulcos, quando no orginlees. Seu actonamento, por outro lado, nao pode ser ignorado no sistema social. O Etamento do’ eeapomtainents nfo ‘pode ser dando scar. 4 apenas dos mecanismas individuals de excitagto e tran ‘{llzagdo. Existe 0 duplo penigo de que o desapantad, de- Mido exeltacko, aja de forma imprevisive, que cle, para Salvar uma expectativa, desaponte mnitas outras expecta- tivas, ol seja, ele mais problemas que soluciona; ou que fle, no calor da exeltacio, perea o autocontrole, esquecen- do-se de si mesmo, interrompendo a continuidede e-a confia. biidade de sue suto-xpesiedo, arriseando, por causa de luma expeciaiva, ientidade social da sua, personalidade. Hdieularieando-se ¢ inflingindo sh mesmo danos lerepars ‘els. E por laso que o sistema social tem que orientar ea halizar 0: proctaamento. de_desapontamentos de expectate vas —e feso ndo a6. para lmpor efieazmente expectativas cormétas’(p. ex. normas juridieas), mas sim pare criat @ possibilidade de expectativas contrafaties, que se anteci ema desapontamentos, ou seja: normativas, Aquele que fspera tem que ser preparado e apetrechado para 0 caso de fe defrotar com uta reaigade dleerepante, De out forma fle nao poderia ter a coragem de esperar normativa e pers. EEnlemeBte a ennatisagae-e-0 erefecmento de desaponta- Thenton fase parte da esabllzacto de estruturas, ih dstineao eonvencional entre norma e sancio enco- bre gesa relacto elementar da consoldacto de expectativas ome procesaamento. de desapontamentos, Nio basta. def Sie dcterminadas normas, p.e% juries, por melo da amet Gu de sangbes, mas & neversario considerar-se que a exper a rmentagio normativa 36 se constitu a partir da preciso de Possves comporlamentos no caso de desapontamentes, resis que seja_determsinavel se, ¢ quando, Sera. Posse! Inantet as expeetativas frente a’ desipontamentes. sino hho caso de desapontamentos a expeciativa ainda deve poder Ser inanifestadar Ela deve permenecer intacta enquanth ele- ‘ento da autorinagem do desaponiado e enqsanto base de Seu comportamente subseqoente, nfo devend cer devearta ‘ca simplesmente como erfo, como engeno cognitio, como Sngenuldade TeicwarizanteBia tem que encontrar, apesat Ge tudo, um lugar e wim sentido no tundo; precisa poder iti, Blas posivel com determin mute Elo Sota HMuitas transgressSes as normas sio superadas, ou des pidas de suas implicagses simblleas, apenas por serem igno- Todas. Isso ocorre tanto Tos pequenoe contexios®, quanto hos tials abrangentes”" Base (goorar tem om vista EO cS Talos masa noma, tle protege contra informagées, ier repunies que a quesionan protege aquele que se desa- Ponta do obrigapao de reagit Baa proteran ests baseada na Efcunstinela de que as hormas se‘enrafam em comunica hese ndo em fates ‘quando © desis se apresenta tio abertamente, ao ponto de no mats poder ser Hgmorade, of quando a siiuagso. de {tereey no permite o conlaio do silencio, surger n0vas hecesidades de cooperacuo, Hssas podem ser clasifieadas mr dois grupos, dependeido se dla respelto a experiinclas ura agdes daquele que se desaponla, Ble preci poder cone Stcraimerpctar ¢explear¢ dsapotarento fa fo, precisa ter h dspoaigo comporlamentosalterativs, ata. we als de pon expen contiatace ce Vigo Ga expectativa ndo correspondida “G'proprio fato de que'0 comportainento desapontadar & sentido como um desvio,eonflema a norma. 1ss0 pot tratar- Se'agui de uma ruodaldade de imputagdo da coerepancia fifo era‘ expectativa que estava efrada, mas sim’ acto {Que fo era ou entao ncomum no se trata de eslare- {Ef am erro, mas de questionar 0 comportamento, Dessa for sna a horns J esta salva, e aguele que a rome esta quase {ue perdidn,Apesar_da“dzerepancis ter sido iualmente ited tor ames es Tados de forma gue an Gveracto ppuramente causal nao permiliia rigorosamente nenfuuma Fmputacao, um entendiniento previo ao nivel da expectativa cy de expectativas permite que se estabelega uma imputacio Univoea, crland‘arim ‘up bace Para #2 agOes, apontand a diregio a ser segulda em cada caso. Os jurisias tendem, entao,'aInterpretr a base da impatagio como ura “capa Gidace™" da vilima —"como eapaeldade furides, impute Gide, capacidade geray euipavldade, ete. — de tal forma uo a stleedo apareca como se fose determinada pela pro- Fria villma, € nao a partir da expectativa. A norm perint- fice norms, ea "eadaa do desspontamento reside no e0M- portamento divergent. ‘Desa forma do apenas sola, ndividualiza-s, perso- naliza-se 0 aeonteelmento, mas-a0 mesmo tempo é forneel- fo um ponto de referencia para uma explcagaa do desapon- famento. As explieagbes de desapontamentos Um a fungao de’ acomedar no mundo o desopontamento que se tomou Inegavel enquanta fafo, ie tem aus ser infegrado aos fatos conhecidos, tomando-se, asin, compreensivel ~~ poly 368° ode capraem terms con atc em sung sein, Endo absolutamente, por prineipl A’ expla, porém, hho pode lesar a noms” Por iso tn deve distancia’ @ con: {eciniento desapontator da exjectativa A expectativa © 0 fcontecimento tem que ser shnbolicamente isolados de tal forma que o teontedimento nao possu afetar a expectatva, flo colocando em questéo sua continuldade. Os pontas de ‘ata que se prestam nese sentido, pouco tém a ver com a Taplleacées centificamente verificdvels, pol elas no devem fandamentar a Tegularidade, a sontingeneia clrcunstancist ahvexpctabiliade, mas sin 0 opssto — sua exceploal: ‘Uma posibilidade de tals explleacées de desapontamen tos conasle em alributr o ineldente a uma atuagdo de for fas sobrenatumis, deserevendoo comp fetal. como

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