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Ecologia Humana _nos Relacionamentos 24horas Sd te Pano Uy Sandoval Barretto Copyright © 2008 — Todos os direitos reservados a: Sandoval Cloves Barretto ISBN: 978-85-7893-006-6 12 Edicdo Setembro 2008 Direitos exclusivos para Lingua Portuguesa cedidos a Biblioteca24horas, Seven System Internacional Ltda. Rua Luis Coelho 320/32 Cerqueira César Sao Paulo — SP — Brasil CEP 01309-000 (41) 3259-4224 leitor@biblioteca24horas.com Vendas: www.biblioteca24horas.com Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do contetido deste livro podera ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja ele impresso, digital, audio ou visual sem a expressa autorizagéo por escrito da Biblioteca24horas ob penas criminais e agées civis. Ecologia Humana nos Relacionamentos Sumario Introdugao Ww CAPITULO 1 - Quem sou eu e quem s4o os outros 15 Estados de Ego ....... 16 Os Mistérios da Mente 18 Patologias Estruturais 24 Analise Funcional 25 Patologias Funcionais 30 Egograma 34 CAPITULO 2 - Comunicagao ~ realidade e fantasia 39 Transagoes 40 CAPITULO 3 - A magia do contato Tipos de Caricias Bateria de Caricias 56 Leis de Economia de Garicias 58 Leis de Abundancia de Caricias 62 Dinamica 63 CAPITULO 4 - A janela pela qual eu vejo.9 mundo 67 Posigdes Existenciais 68 CAPITULO 5 - Emogées : 75 Emogées Auténticas X Disfarces 79 Distarces e Posigoes Existenciais 80 CAPITULO 6 - Tempo de viver 83 Tempograma 88 CAPITULO 7 - Jogos psicologicos 91 Principais Jogos Psicolégicos 95 Inventario de atitudes familiares 104 CAPITULO 8 - Ecologicamente humanos 109 Ecologia Humana Condigao X Posigao Causa e Efeito Ténus Emocionais Fomes Basicas ... vee Mente Causa X Mente Efeito Habilidade Catastrofes para o Ser Humano Bibliografia Sandoval Barretto pag ee pian? ‘www.biblioteca2shoras.com 10 Material com direito Ecologia Humana nos Relacionamentos Introdugao Todos nds temos necessidade de um pouco de magia. Todos nés fantasiamos que haveré algum tipo de exploséo e que sairemos do outro lado da fumaga ja transformados no heréi mais bonito, forte, rico e amado. Mas sera que, na vida real, podemos transformar nossos relacionamentos como que num passe de magica? Eu, particularmente, nao acredito em formulas magicas para se estabelecer relacionamentos ideais. Imagine, por exemplo, um atleta que acredita que anabolizantes irao resolver todos os seus problemas, sem efeitos colaterais, que ele nao precisara desenvolver maiores esforgos para ter um corpo forte e bem modelado... Talvez ele até obtenha alguns resultados a curto prazo, mas o que acontece depois? Eu acredito que um relacionamento 6 um processo e, como tal, deve ser construido a cada momento, com dedicagao e vigilancia. De modo geral, nds respondemos aos estimulos do aqui-e- agora com as mesmas emogées do la-e-entao. Se, por exemplo, quando é6ramos criangas nossos pais, tios, avés — figuras representativas de autoridade — na maioria das vezes em que nos chamavam era para repreender ou castigar e, nesses momentos, sentiamos medo ou raiva, hoje, quando somos chamados por nosso chefe, gerente ou diretor - figuras representativas de autoridade - vivenciamos as mesmas sensagées de medo, raiva, dor na barriga, voz trémula, maos suando ete. Pensamentos e emogées sao retro-alimentadores. Isto quer dizer, na pratica, que pensamentos geram emogées ~ se vocé pensar em algo agradavel, a emogao gerada sera de alegria; se pensar algo desagradavel, a emogao sera de raiva ou tristeza — e as emogées, por sua vez, influenciam os pensamentos. Como tanto os pensamentos quanto as emogées sdo determinantes no comportamento, podemos afirmar que a forma como nos relacionamos foi determinada (ou influenciada) desde a nossa inféncia. Isto acontece por causa da Mente Efeito, mecanismo que criamos para nos proteger da dor ou dos perigos decorrentes dos acontecimentos traumaticos ocorridos na nossa infancia, que, infelizmente, nao foi desligado, e continua nos “protegendo” de um perigo que, na grande maioria das vezes, nao mais existe. 11 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Quem sou eu e quem s&o os outros Imagine a seguinte situagao: Vocé esta sd, a noite, acampando com uma barraca em uma praia isolada. E uma noite de tempestade, com chuva e trovées. Vocé esta dormindo e de repente acorda, com alguém chamando o seu nome insistentemente. Qual foi a primeira coisa que Ihe veio a mente? Anote mentalmente qual foi a primeira idéia, palavra ou emogao que Ihe ocorreu. Imagine agora esta outra situagao: Vocé esta passeando pela avenida mais movimentada de sua cidade. De repente, surge a sua frente uma mulher muito bonita, completamente nua. E desta vez, no que vocé pensou? Novamente, observe qual foi a primeira coisa (idéia, palavra, emog&o) que Ihe velo a mente ao imaginar a situagdo acima. Qualquer que tenha sido a resposta que vocé deu para cada uma destas situagdes, ela estard obrigatoriamente incluida em uma destas trés categorias: Nive! | — Juizo de Valor Nive! Il — Racional Nivel Ill — Emocional Diante de qualquer estimulo que se nos oferega o mundo externo, nés invariavelmente reagimos com um destes trés niveis de resposta: aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos elogios. Se a resposta era considerada inadequada, éramos punidos com criticas, castigos etc. Tudo isto esta gravado em nossa mente, como demonstrado nas experiéncias de Penfield, e se constitui em um banco de dados (memoria). No momento presente (aqui-e-agora), diante de um estimulo, os trés Estados de Ego (Pai, Adulto ¢ Crianga) consultam esse banco de dados, em busca da melhor resposta. Essa melhor resposta esta dentre aquelas ‘premiadas” no |a-e-entao Vamos exemplificar isto: Pedrinho, com cinco anos de idade, espera o pai chegar em casa para comentar sua nova descoberta: - Pai, eu vio ‘pirulito’ da Aninha, é diferente do meu. © pai responde, constrangido: - O qué? Quem Ihe ensinou a fazer essa coisa feia? Nao quero mais ouvir vooé falando nisso! Fazendo a diagramagao: No la-e-entao: ——> aN * a savere 2uja1" Pai de Pedrinho Pedrinho No Estado de Ego Pai, Pedrinho gravou como um pai reage quando 0 filho fala de sexo e, no Estado de Ego Crianga, gravou a emogao/sensagao (medo/constrangimento) que ele teve ao interagir com o pai. 19 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Pai e Crianga exclusores: aqui a pessoa tem dificuldade de lidar com a realidade; nos casos mais graves, ocorre a psicose, onde a pessoa vivencia os dialogos internos (Pai x Crianga), vivendo em um mundo & parte, sem contato com o mundo externo. A excluséo ocorre em niveis: pode ocorrer desde uma exclusdo leve até uma mais grave, que caracteriza uma personalidade altamente comprometida. Em algum nivel a exclusdo esta presente em todos nos. Por exemplo, quando estou envolvido em uma discussao e procuro de forma veemente ou alterada provar que tenho razdo, estou atuando com o Pai Exclusor. Contaminacao A contaminagao ocorre quando valores do Pai ou da Crianga invadem 0 Adulto, que nao os avalia, aceitando-os como dados da realidade, respondendo aos estimulos do mundo externo a partir dos mesmos. Contaminagao do Adulto pelo Pai: quando isto acontece, a pessoa atua com preconceitos, defendendo os mesmos com argumentos pseudocientificos. Exemplo: “Esta provado que os homens s&o mais inteligentes do que as mulheres. Pouquissimas mulheres conseguem alcangar cargos importantes, como a presidéncia de emoresas, a presidéncia do pais etc’. E claro que esta afirmagao nao leva em conta a sociedade machista que poucas oportunidades oferece as mulheres. Contaminagao do Adulto pela Crianga: quando isto acontece, a pessoa atua com supersticdes Exemplo: “Eu sabia que nao me sairia bem nesse concurso, vim fazer a prova sem estar vestido com minha camisa da sorte...”. Ou seja, aqui a pessoa no se preparou adequadamente para a prova e se justifica colocando a culpa na sorte. CEO) CO 23 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Ao perceber isto, os pais tomam o brinquedo, brigam com ela e dizem: “Vou guardar este brinquedo e so vou devolvé-lo quando vocé aprender a brincar sem destruir!” — E la se vai a curiosidade... A crianga quando vai visitar a casa de amigos ou familiares, ndo sé aceita quando lhe oferecem brinquedos, balas ou biscoitos, como pede o que quer. Nesses momentos, os pais a repreendem, as vezes castigando com beliscdes ou puxdes de orelha, enquanto dizem ao seu ouvido: “Que coisa feia! Eu nao ja Ihe falei que é feio pedir! Vé devolver!" — E la se vai a espontaneidade. EHnR (Ecologia Humana nos Relacionamentos) Nos temos 0 direito de pedir o que queremos, tantas vezes quantas forem necessarias. Mas sempre devemos pedir como se fora a primeira vez. Nés sé nao temos o direito de supor que, pelo simples fato de pedir, 0 outro é obrigado a dar, nem podemos transformar nosso pedido numa reclamagao de necessidade. Nés também nao somos obrigados a dar, se nao quisermos, sé porque o outro pediu. Crianga adaptada Para viver em sociedade, precisamos nos adaptar as normas regras estabelecidas. Este é 0 papel da Crianga Adaptada. Quando paramos em um sinal vermelho, estamos na Crianga Adaptada; quando declaramos o Imposto de Renda, estamos na Crianga Adaptada A Crianga Adaptada subdivide-se em Submissa e Rebelde. A Crianga Adaptada Submissa 6 aquela que acata as normas da sociedade. Ja a Crianca Adaptada Rebelde, como o préprio nome ja diz, é a que vai contra algumas dessas normas. Quando nos indignamos e nos mobilizamos para lutar contra uma Lei injusta que esta sendo votada na Camara de Vereadores ou Deputados, estamos na Crianga Rebelde 2 — Em segunda instancia, os Estados de Ego funcionam de forma positiva e negativa, como abaixo demonstrado: aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Bloqueio entre a Crianga e o Adulto: Um exemplo tipico 6 0 da mulher que vai para a rua com uma roupa que deixa em evidéncia o seu corpo bonito, andando de forma exuberante e provocativa (a Crianga bem sedutora), e reage indignada quando um homem a_ paquera, dizendo: “Nao sei o que ha com esses ( homens...!" Labilidade de Humor Pp Ocorre quando existe um afrouxamento das membranas que regulam a energia entre os Estados de Ego. Assim, a pessoa passa A rapidamente de um estado para outro, sem se dar conta. Cc Exemplo: Uma pessoa com cargo de chefia descobre que um subordinado fez 0 seu trabalho com desatencao, causando prejuizos, e reage assim: “Vocé foi irresponsavel! Bem que me disseram que nao se podia confiar em vocé! (Pai Critico). Porque vocé fez isto? (Adulto). Parece que vocé nao gosta de mim e quer me prejudicar (Crianga)”, A esta altura do campeonato, vocé ja deve estar perguntando: “qual é 0 melhor Estado de Ego para se usar?”. A resposta depende da situac&o que se esta vivendo. Por exemplo no ambiente de trabalho, o Estado de Ego que mais deve aparecer é 0 Adulto. E claro que o Pai deve estar presente com o senso do dever e a Crianga com a energia e a alegria para que o trabalho seja executado com prazer, mas sempre sob o comando do Adulto Outro exemplo: em uma festa, uma pessoa com Estado de Ego Pai no comando da personalidade, ou vai para a cozinha ajudar a lavar os pratos (Salvador) ou vai ficar o tempo todo julgando e criticando os outros (Perseguidor): “Olha sé aqueles dois dangando. Que pouca vergonhal E aquele coroa nao se toca!”. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos também atua muito com o Pai Nutritivo (neste caso o Salvador, porque ele tem dificuldade de dizer néo) e a Crianga adaptada (submissa negativa, face a mesma dificuldade de dizer nao). Construimos, entao, as duas colunas: com a altura de 23 (determinada intuitivamente) para o Pai Nutritivo e 22 para a Crianga Adaptada (também determinada intuitivamente). Por ultimo, construimos a coluna do Pai Critico, que também sera pequena, em fungao da dificuldade de Binho dizer nao (dar limites para os outros), que consideraremos (intuitivamente) com a altura de 10. E, assim, concluimos 0 Egograma de Binho: 30 25 20 15 10 5 PC PN A CL CA Convengao PC Pai Critico PN Pai Nutritive A Adulto cL Crianga Livre CA = Crianga Adaptada John Dusay (1972) postulou a Hipétese da Constancia. De acordo com essa hipdétese, a energia psiquica permanece sempre a mesma. Isto transforma o Egograma em um instrumento muito Util para o processo de mudanga, pois, quando uma pessoa aumentar a energia em determinado Estado de Ego, automaticamente estara reduzindo a energia em outro ou outros. Verificando 0 Egograma acima, podemos perceber que o que Binho precisa, no seu processo de mudanga, é, inicialmente descontaminar o seu Adulto (somente com o Adulto contaminado uma pessoa atua no circuito de salvaga&o dos outros, sem se permitir divers4o e prazer). Descontamina-se o Adulto lendo 35 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos 2 Comunicagao: Realidade e Fantasia No capitulo anterior nés percorremos um caminho que mostrou a estrutura e o funcionamento da personalidade na visio da Andalise Transacional, com algumas consideracées adicionais a partir da Ecologia Humana. Tivemos, assim, a oportunidade de obter informagées que nos ajudam a responder duas questdes existenciais: quem sou eu e quem sdo os outros que me rodeiam? Este capitulo tem a finalidade de buscar informagées sobre a maneira pela qual nos comunicamos em nossos relacionamentos, oferecendo opgées para melhorar essa comunicagao Ja descobrimos que aquilo que orgulhosamente nds chamamos de “eu” nao passa de um punhado de gravacées multissensoriais, contendo vivéncias e técnicas de adaptagao e sobrevivéncia. Entao, diante de um estimulo do mundo externo (interagéo com outras pessoas, por exemplo) ou do mundo interno (fome, sede etc), nds consultamos os arquivos internos (do Pai e da Crianga) em busca da maneira mais "recomendavel” para responder ao estimulo. Com isto, nés podemos afirmar que toda conduta humana comeca com os didlogos internos. Quem deflagra 0 didlogo interno 6 0 Pequeno Professor que, diante do estimulo, vai sempre consultar 0 Pai Exemplo: Um gerente chama um empregado e solicita que ele faga um levantamento de dados sobre o seu setor. Automaticamente (e de forma inconsciente) 0 empregado entra no didlogo interno (o Pequeno Professor consultando o Pai) 39 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Contra-transferencial - quando um dos participantes transfere a fragilidade para o outro. Diante do estimulo, sente-se inseguro, e atua a partir do Pai Critico, querendo com isto, transferir a inseguranga, a fragilidade para o outro. Vamos utilizar 0 mesmo exemplo anterior, para facilitar o entendimento: R es P A A C E: Recebi 0 seu relatério. R: Quem vocé pensa que é (0 Adulto apenas para me criticar!? informou ter recebido o (insegura, a pessoa de relatério, sem efetuar forma inconsciente, qualquer julgamento) procura transferir a inseguranga para o outro) Queixa mutua — Quando uma pessoa se queixa para outra de uma situacéo que esta vivendo (Crianca para Pai), implicitamente solicitando ajuda, e esta responde também comegando a se queixar de sua vida (também transaciona de Crianga para Pai, implicitamente pedindo ajuda). Esta 6 uma transagao que acontece com muitos casais. Um dos parceiros chega em casa muito cansado @ se dirige ao outro, falando do seu dia dificil, indiretamente pedindo apoio ou colo (Crianga pedindo protegdo ao Pai). O outro também comega a se queixar e fala que também teve um dia terrivel (Crianga pedindo protecao ao Pai). Nenhum dos dois tem o Pai Nutritivo desenvolvido o suficiente para dar colo, nutrigéo ou apoio ao outro. Em um caso como este, se a situagdo perdurar sem que um dos parceiros ou ambos se modifiquem, o relacionamento nao se mantera. 43 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Segunda Lei da Comunicagado: quando a transagéo é cruzada, a comunicagao se interrompe (interrompe de vez ou continua com algo diferente). 2 - Quanto ao numero de mensagens contidas no estimulo e/ ou na resposta a) Ulteriores — quando existe mais de uma mensagem no estimulo, na resposta ou em ambos. Existe a mensagem social, partindo do Adulto, que serve como “cortina de fumaga”, com o objetivo de encobrir a mensagem psicoldgica (ulterior), implicita (por baixo dos panos), que tem origem na Crianga ou no Pai Exemplo: Um palestrante esta realizando uma conferéncia sobre relacionamento. Sentada a primeira fila esta uma moga bonita, chamada Flavia. Ele se vira para ela e diz: — Flavia, percebo que vocé esta muito interessada no tema desta palestra, e isto me agrada muito. Se vocé quiser esperar o término da palestra, eu lhe fornecerei maiores informagées e bibliografia para vocé se aprofundar.. O estimulo no nivel social (para distrair 0 Adulto), refere-se ao interesse de Flavia pela palestra. O estimulo psicolégico (ulterior, que tem origem na Crianga Livre), refere-se ao interesse do palestrante por Flavia. Flavia pode “morder a isca”, aceitando o convite (neste caso teriamos também duas mensagens na_ resposta), ou simplesmente dizer: “Eu agradego, mas tenho um compromisso logo mais", respondendo somente ao nivel social (rejeitando o convite por baixo dos panos) Eis a diagramacao: Estimulo Social (ES): Fique até Resposta Social (RS): depois da palestra e Ihe passarei Obrigado, mas jA tenho uma bibliografia sobre o assunto. compromisso. 47 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos errados, fantasia esta da qual devemos nos libertar, se quisermos realmente estabelecer relacionamentos saudaveis. As ferramentas que este livro oferece, tanto servem para acusar os outros ("vocé esta agindo com o Pai Critico!”; “vocé esta usando uma transagao contra-transferencial, eu li no livro!” etc), ou para cada um se perceber e perceber as suas falhas, da mesma forma que uma faca serve para cortar alimentos ou para ferir uma pessoa. A escolha é de cada um. Normalmente a nossa atuagéo, em termos de mudangas, consiste em procurar mudar os outros com quem nos relacionamos. Isto, ilusoriamente, parece muito mais facil do que admitir as nossas préprias falhas e, a partir dai, processar a mudanga. Repetindo, cada pessoa az as suas préprias escolhas. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Tipos de Caricias As caricias podem ser: 1 - Quanto 4 emogao que convidam a sentir: Positivas — despertam emogées agradaveis (um elogio, um abrago, um beijo, um cumprimento afavel, etc). Negativas — despertam emogdes desagradaveis (uma ofensa, uma critica destrutiva, um tapa, um pontapé...). 2 — Quanto ao meio de transmissao (podem ser positivas ou negativas) : Fisicas - um beijo, um abrago, um aperto de mao, um tapa, um soco Verbais - um elogio, um cumprimento, uma critica, um xingamento. Gestuais — um aceno de mao, um gesto obsceno. Simb6licas — uma flor, uma carta, uma carta anénima. 3 - Quanto a sua adequagao: Adequadas — aumentam o bem estar a longo-prazo (um elogio sincero, uma critica justa feita de forma suave, que possibilita a pessoa perceber e corrigir a sua falha, um abraco carinhoso no momento apropriado). Inadequadas — produzem mal-estar a curto ou longo-prazo (um falso elogio ou bajulagao, um beijo na boca dado no momento errado ou pela pessoa errada, uma piada no meio de uma reuniao séria) Em sua grande maioria, os homens se abragam dando tapas nas costas um do outro; nessa agdo vamos identificar uma caricia inadequada: aquilo que poderia ser uma caricia positiva & feita de forma inadequada, porque cada um vai dar pancadas nas costas do outro, como se estivessem a dizer: nés estamos nos abragando, mas somos “machos” (preconceito machista, que nao permite que dois homens se abracem). Outro exemplo nos é fornecido pelo aperto de mo: existem pessoas que apertam a nossa mao como se a quisessem esmagar; outras o fazem tao frouxamente, que causam mal-estar. 4 — Pela condig&o para dar ou receber (podem ser positivas ou negativas) Condicionais — quando existe uma condiga&o para dar ou receber. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos 8 Ecologicamente Humanos Circulo dos 99 Existe uma estéria captada na Internet e de autor desconhecido, que tala de um rei muito triste que tinha um pajem que era muito feliz. Todas as manhas, 0 pajem chegava com o desjejum do seu amo, sempre rindo @ cantarolando alegres cangées. O sorriso sempre desenhado em seu rosto, e a atitude para com a vida sempre serena e alegre. Um dia o rei mandou chama-lo e perguntou qual era o segredo da sua alegria, ao que o pajem respondeu:que nenhum segredo existia O rei insistiu, dizendo para o pajem nao mentir, pois ele ja tinha mandado muita gente para 0 calabougo por ofensas menores do que a mentira dele. © pajem disse que nao estava mentindo e que realmente nao havia segredo para a sua alegria. Disse que ele gostava do trabalho que fazia, que tinha direito a comida, a casa para morar, a roupas e ainda recebia um salario O rei mandou-o embora e mandou chamar o mais sabio dos seus conselheiros, e, quando este chegou, perguntou-Ihe qual era o segredo da felicidade do pajem, que vivia em uma casa que nao Ihe pertencia, usava roupas de terceira mao e se alimentava dos restos dos cortesaos. O conselheiro respondeu que o pajem era feliz porque nao havia entrado no circulo dos 99 O rei perguntou se 0 que fazia o pajem feliz era 0 fato dele nao ter entrado nesse tal circulo. O conselheiro respondeu que nao, que 0 fato dele nao ter entrado no circulo dos 99 é 0 que nao o fazia infeliz. © rei quis saber como era que isso funcionava e o sdbio Ihe disse que para uma melhor compreensao seria necessario que fizesse uma demonstragéo pratica. Se o rei concordasse em abrir mao de um bom pajem e de 99 moedas de ouro, ele poderia fazer o mesmo entrar no circulo dos 99 © rei concordou e o conselheiro combinou com ele que mandasse colocar 99 moedas de ouro em um saco, que A noitinha passaria la para irem juntos a casa do pajem Assim foi.feito. Naquela noite 0 sabio buscou o rei e, juntos, foram até os patios do palacio. Esconderam-se proximos a casa do pajem e 1é aguardaram 0 primeiro sinal. Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o s4bio pegou a bolsa, atando A mesma uim bilhete que dizia: "Este tesouro é teu. Eo prémio 109 Sandoval Barretto por ser um bom homem. Aproveite e nao conte a ninguém como encontrou esta bolsa” Foi até a porta da casinha do pajem, deixou Ié a bolsa, deu trés batidas e correu para esconder-se. Quando o pajem abriu a porta, 0 sabio e o rei espiavam por entre as arvores para verem © que aconteceria. © pajem abriu a porta e ja ia fecha-la ao nao ver ninguém, quando viu a bolsa. Apanhou a mesma, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metalico, apertou-a contra o peito e rapidamente entrou e fechou a porta O tei e 0 sabio se aproximaram entao da janela para presenciar a cena. O pajem havia despejado todo o contetido da bolsa sobre a mesa, deixando somente a vela para iluminar. Era uma montanha de moedas de ouro! Ele, que nunca havia tocado em uma dessas, de repente tinha um monte delas. Fascinado, ele tocava as moedas, acariciave, e comegou a fazer pilhas de dez moedas cada uma, e comegou a contar quanto possuia: 10, 20, 30, 40, 50... até que formou a tiltima pilha... 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa primeiro, buscando uma moeda a mais, logo 0 chao e finalmente a bolsa. "Nao pode ser” ~ pensou. Pés a ditima pilha ao lado das outras 9 e notou que realmente esta era mais baixa. = Esté faltando uma! - gritou Uma vez mais procurou por todos os cantos, mas nao encontrou © que achava estar faltando... Sobre a mesa, como que zombando dele, uma montanha resplandecia e Ihe fazia lembrar que havia SOMENTE 99 moedas. A partir daquele momento, 0 pajem. preocupado e revoltado, comegou a fazer planos para conquistar a moeda que lhe faltava. O rei 2 o sabio que espiavam pela janela viram que a cara do pajem j4 nao era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido, Sua alegria havia desaparecido O rei que havia compreendido o que estava acontecendo com o pajem, voltou para o palacio com o conselheiro Nao demorou muito para que o rei dispensasse o pajem, que se tornara triste e mal-humorado. Eu, vocé, e a grande maioria dos seres humanos fomos educados na psicologia de que sempre falta algo para estarmos completos, @ somenie completos podemos gozar do que temos Portanto, nos ensinaram que a Felicidade deve esperar até a nossa vida estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo, a idéia volta ao inicio e nunca se pode desfrutar plenamente da vida. 110 Sandoval Barretto Ecologia Humana A Ecologia Humana foi criada por Dr. Juan J. Tapia, psiquiatra argentino, com uma enorme massa de dados oriundos de sua propria experiéncia enquanto psicoterapeuta, e outros obtidos de diversas teorias, como: Psicologia Profunda de Jung, PNL, Aprendizagem Acelerativa, Analise Transacional, Fisica Qu4ntica, Teoria Holotrépica da Mente e outras, formando um verdadeiro arsenal de tecnologia aplicavel ao desenvolvimento da ética individual, com uma visao educacional, organizacional e psicoterapéutica, usando todos os meios de comunicagao disponiveis. A Ecologia Humana é uma teoria sobre a convivéncia, a ética e a condigéo humana. E um conhecimento aplicavel ao servico da supervivéncia do Ser, através de um treinamento sistematico. Ela compreende um conjunto de teorias e técnicas auto- aplicdveis, e funciona como um virus de computador, que atua fazendo desmoronar a estrutura dos programas que nos limitam e nos incapacitam a alcangarmos a realizagaéo enquanto seres humanos (para quem quiser se aprofundar no assunto, fornecemos indicagao de livros na bibliografia. Enderego do site do Dr. Juan Tapia, sobre Ecologia Humana: www.ecologiahumana.net)” Entao, esse virus (EH) atua no sentido de desmanchar as estruturas do Script ou Mente Efeito (neurose / psicose), que abordaremos mais adiante. Neste capitulo apresentaremos alguns dos _principais conceitos da Ecologia Humana e convidamos o leitor a ir aplicando na sua vida cada conceito desenvolvido, pois como ja foi dito, a Ecologia Humana é uma ferramenta educacional auto- aplicavel. Além disso, em Ecologia Humana dizemos que todo conhecimento que nao pudermos transformar em massa (aplicar em nossa propria vida) 6 lixo e deve ser descartado. Por ser uma ferramenta educacional auto-aplicavel, ela pode suscitar “resisténcias” & compreensao, porque implica em mudangas, e toda mudanga gera inseguranga e resisténcia. Como ja dissemos, aquilo que nés chamamos orgulhosamente de “au” ndo passa de um punhado de técnicas de adaptagdo e sobrevivéncia; em fungao disto, qualquer mudanca nesse “eu”, consciente ou inconscientemente, traz junto a nogao de perigo, porque estara suprimindo ou modificando algumas dessas técnicas de sobrevivéncia. 112 Sandoval Barretto E se 0 que aconteceu foi um erro cometido pela propria pessoa, ela vai ficar dando voltas em torno do acontecido, procurando desesperadamente oculta-lo dos outros, para que eles nao percebam a sua imperfeigdo, a sua fragilidade. Quando aceitamos nosso erro, nossa imperfeicao, nossa fragilidade e, em vez de esconder nos o tornamos plblico, comecamos a trilhar 0 caminho da Ecologia Humana. Repetindo © que dissemos no capitulo anterior, quanto menos tivermos a esconder dos outros, menos poder os outros terao sobre nés. —, na questéo de relacionamento, seja ele afetivo, social, familiar ou profissional, 6 importante compreendermos que nao podemos pautar nossa conduta no que as pessoas dizem, e sim no que elas fazem. Se o que elas dizem 6 coerente que o que fazem, étimo. Se n&o, devemos levar em consideragdo o que fazem Espaco e Territério Para nos realizarmos enquanto seres humanos, para satisfazermos nossas fomes basicas, para alcancarmos a SUPERVIVENCIA, que € 0 objetivo basico da Ecologia Humana, nés nos movemos em uma dimensdo que por um lado tem MASSA e por outro tem ENERGIA. Essa dimensao se divide em dois aspectos: ao aspecto que esta conformado por massa, chamamos TERRITORIO. Ao que esté conformado por energia, chamamos ESPAGO. Espago Energia 114 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Ecologia Humana nos Relacionamentos Habilidade Uma coisa a que temos que ficar atentos 6 a habilidade; atentos a qual é a nossa habilidade e como a estamos usando Habilidade 6 a capacidade treinada de alguém conseguir atingir com éxito um determinado objetivo Isto significa que toda habilidade no ser humano é€ produto de um aprendizado e, portanto, adquirido somente através da experiéncia. Signitica, também, que pode ser a capacidade de deixar de fazer algo com sucesso, de fracassar, por ser esse 0 objetivo Uma pessoa pode ter habilidade para entrar lentamente em uma depressao, para ter total incapacidade de ganhar dinheiro ou para nao conseguir manter uma relagdo que funcione. Um individuo do tipo fracassado tem grande habilidade em fazer com que as coisas nao funcionem. Quando sentimos pena e pensamos que ele nao teve opgdes na vida, corremos 0 risco de entrar no campo de sua influéncia e nos colocarmos em efeito das desgragas que Ihe acontecem. Se olharmos atentamente a nossa volta, encontraremos pessoas que, em diferentes graus, acreditam que devem ser ajudadas em seus dramaticos e gigantescos problemas. Situam- se em um nivel inferior, nao se dispoem a mudancas e pressionam os outros para que as ajudem a qualquer custo, solicitando companhia, necessitando de dinheiro ou manifestando doengas. Esse nivel em que estas pessoas se situam é 0 nivel do DEVEM CONTRIBUIR COMIGO e quem ai se coloca tem um controle energético poderoso: maneja sua decisao de nao mudar e leva as pessoas com as quais se relaciona a se sentirem na obrigagdo de ajudar, queiram ou n&o, mesmo quando ja tenham prometido a si mesmas ter sido ‘aquela a Ultima vez Essas pessoas se colocam no fundo do poco para exercer esse poder de nao fazer qualquer mudanga. De onde estao, comegam a impor a amigos e companheiros que as banquem como estao. O “brejo emocional” onde se encontram suga toda a energia a sua volta, sem dar nada em troca e, por mais que as pessoas usem de forga e afeto para tira-las desse lugar, nada conseguem, nada mudam Quando alguém desce a esse nivel, relaciona-se com os demais de tal forma, que estes nao tém outra opgao sendo aceitar seus poderosos “nao me exijam”, “nao me amolem’, “nao 131 aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.

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