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C’est comme une relâmpago qui traverse la nuit.

Je ne parle pas d’um orage, ce n’est pas une


chose ordinaire comme ça. Mes mots ont qualque authorite parce que je avait être mangé
pour cette phenomene. Donc je etait dans lui, je etait, même que en part, lui.

En effait, la nuit est traversé pour ça, mais ce n’est pas tel quel une corte que sangra. Non,
c’est autre! Ça

Dans la nuit les Araucárias sont ainda plus belles. Ses silluettes definis
imperam ao redor des vecines, tourjous confusas, retorcidas, espaços. Eu
até poderia pedir para que a leitora me perdoasse pela quantidade de
adjetivos em sequência, no entanto, é nessa abundância descabida
segundo qualquer guia para escritores que encontro mais motivos para
venerar a Araucária. Enquanto as outras árvores podem ser descritas de
tantas maneiras, a Araucária permanece sencilla – essa mistura inventada
de sensível e simples. Quando as vejo, essas outras estão alheias aos meus
dedos escreventes. Elas não se importam e continuam sendo belas,
desgarradas, troncudas, curtas, verdes em mil tonalidades. Mas não a
Araucária. Ela posa para mim, como se soubesse que a descrevo. Não é
aquela pose de modelo, tão obviamente treinada e pronta para emendar
em infinitas outras poses. É menos “alguma coisa” e é mais “algo”. De
pronto sua postura lembra aqueles senhores acostumados com as
fotografias de quartel e que mesmo hoje quando vão aparecer em um foto
corrigem a postura e – a despeito dos “sorria!” – retira agilmente qualquer
riso bobo da face. Assim se erige a Araucária. Robusta, mais graças à altivez
com a qual se firma e menos por causa da constituição, essa um tanto alta
demais e pouco esverdeada até alcançar a copa. Nada disso muda no escuro
da noite, a não ser o fato de que as outras árvores parecem ganhar todo um
novo dicionário de adjetivos (sinistra, emaranhada, lúgubre...). A Araucária
permance, ou melhor, persevera na noite e na minha memória;

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