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Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
Presidente de Portugal
Presidente de Portugal
Bernardino 6 de Agosto de
1.ª vez; mandato
Luís Partido 1915 -
3.º interrompido
Machado Democrático 5 de Dezembro de
por golpe de Estado
Guimarães 1917
Bernardino 11 de Dezembro
2.ª vez; mandato
Luís Partido de 1925 -
8.º interrompido
Machado Democrático 31 de Maio de
por golpe de Estado
Guimarães 1926
Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser
destituído pela revolução militar de 28 de maio de 1926, que instiuirá a Ditadura Militar
e abrirá caminho à instauração do Estado Novo.
Presidente de Portugal
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
Presidente de Portugal
presidente
substituto[2],
João do Canto e Partido Nacional 16 de Dezembro
destinado a
Castro Republicano de 1918 -
5.º terminar
Silva Antunes («Partido 5 de Outubro de
o mandato
Júnior Sidonista») 1919
presidencial
iniciado em 1915
João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior (Lisboa, 19 de Maio de 1862 - Lisboa,
14 de Março de 1934) foi oficial da Marinha e quinto Presidente da República
Portuguesa, entre 16 de Dezembro de 1918 e 5 de Outubro de 1919.
Casou em 1892 com Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manoel Torres
de Aboim, também de Lisboa, de quem teve três filhos, deixando geração até hoje.
único presidente
Partido Republicano 5 de Outubro da
António José de Evolucionista de 1919 - I República a
6.º
Almeida (depois Partido Liberal 5 de Outubro cumprir
Republicano) de 1923 integralmente o
mandato
Profissão: Médico
6 de Outubro de o presidente-
Manuel Teixeira Partido 1923 - escritor;
7.º
Gomes Democrático 11 de Dezembro resignou ao
de 1925 mandato
Filho de José Libânio Gomes e Maria da Glória Teixeira Gomes, foi educado pelos pais,
até entrar no Colégio de São Luís Gonzaga, em Portimão. Aos dez anos foi enviado para
o Seminário Maior de Coimbra e posteriormente matriculou-se em Medicina, na
Universidade de Coimbra. Cedo desistiu do curso, contrariando a vontade do pai. Muda-
se então para Lisboa, onde pertence ao círculo intelectual de Fialho de Almeida e João
de Deus. Mais tarde, conhecerá outros vultos importantes da cultura literária da época,
como Marcelino Mesquita, Gomes Leal e António Nobre.
O apoio do pai, que decide continuar a custear a vida boémia do filho, permite a
Teixeira Gomes desenvolver uma forte tendência para as artes, nomeadamente na
literatura, não deixando contudo de admirar a escultura e a pintura, tornando-se amigo
de mestres como Columbano Bordalo Pinheiro ou Marques de Oliveira.
Depois de se reconciliar com a família, viaja pela Europa, Norte de África e Próximo
Oriente, em representação comercial para negociar os produtos agrícolas produzidos
pelas propriedades do pai (frutos secos, nomeadamente amêndoa e figo) o que alarga
consideravelmente os seus horizontes culturais.
Presidente de Portugal
militar,
31 de Maio de
José Mendes revoltoso;
1926 -
9.º Cabeçadas nenhum derrubado
17 de Junho de
Júnior por um contra-
1926
golpe de Estado
Presidente de Portugal
Partido: Nenhum
Profissão: Almirante
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
17 de Junho
militar, revoltoso; derrubado
Manuel de Oliveira de 1926 -
10.º nenhum por um contra-golpe de
Gomes da Costa 9 de Julho de
Estado
1926
Enquanto político, foi o líder que a direita conservadora encontrou para liderar a
Revolução de 28 de Maio de 1926, com início em Braga (isto após a morte do general
Alves Roçadas, que deveria ter sido o seu chefe).
Não assumiu de início o poder, que foi confiado a Mendes Cabeçadas, o líder da
revolução em Lisboa; como os revolucionários julgassem a atitude deste um pouco
frouxa, Gomes da Costa viria, após sucessivas reuniões conspirativas mantidas no
quartel-general de Sacavém, a alcançar o poder, após um golpe ocorrido em 17 de Junho
de 1926.
Presidente de Portugal
Mandato: 19 de junho de 1926 - 9 de julho de 1926
Primeiro-ministro de Portugal
Partido: Independente (até 1917 e 1918 - 1929), Partido Centrista Republicano (1917 - 1918)
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
Presidente de Portugal
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-
geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano.
Recebe por estas acções em 1917, aos 23 anos, a Cruz de Guerra e é feito Cavaleiro da
Ordem Militar da Torre e Espada. Segundo reza o louvor: «Em Newala mostrou grande
valor militar e coragem fazendo fogo com uma metralhadora do fortim, serviço que não
lhe competia, expondo-se e arriscando a sua vida, porque o inimigo não poupava a sua
posição...»
Casou em 1917 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos
Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto
aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente-
coronel da Força Aérea, e comandante de aviação comercial.
Faz o levantamento aéreo de Goa, Damão e Diu (1929) e ainda o 1.º voo de Correio
aéreo Goa-Bombaim-Goa num avião monomotor De Havilland DH-80A "Puss Moth"
(em 1930).
Nesse mesmo ano, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete
do governador-geral da Índia.
De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que
volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do
distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente, sendo
mesmo encarregado do Governo-Geral da Índia em 1936, a título interino, cargo que
desempenha até 1938.
Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos
Militares com funções docentes.
Em 1951 é nomeado comandante da terceira Região Militar, cargo que acumula com as
funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares.
Nesse mesmo ano, pouco após a morte de Carmona, é indigitado pela União Nacional
como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a a 21 de Julho de 1951.
(interinamente, a presidência da república foi assumida por Salazar).
Apesar de ter sido julgado um candidato capaz de suscitar consensos, cedo viria a
revelar a sua frieza nas relações com o Presidente do Conselho e a demonstrar até, uma
certa simpatia pelos oposicionistas. Por isso mesmo, não foi proposto para um segundo
mandato presidencial.
Depois de retirado da política activa, foi feito Marechal da Força Aérea; ao mesmo
tempo, manteve sempre os contactos com os líderes da Oposição, e esteve associado ao
golpe de Botelho Moniz, em Abril de 1961.
Veio a falecer em Agosto de 1964, aos 70 anos, durante a noite, em situação pouco clara
(enfarte de miocárdio?).
Presidente de Portugal
Profissão: Militar
Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972. O 25 de Abril encontrou-o a meio do seu
terceiro mandato (que se deveria prolongar até 1979). Foi então demitido do cargo e
expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu
para o exílio no Brasil.[2]
A 18 de Setembro de 1987, Américo Tomás morreu numa clínica em Cascais, após uma
cirurgia, com 92 anos.
Presidente de Portugal
Profissão: Almirante
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
Estudou no Colégio Militar em Lisboa entre 1920 e 1928. Em 1939, tornou-se ajudante
de campo do comando da Guarda Nacional Republicana.
Germanófilo, em 1941 partiu para a frente russa como observador das movimentações
da Wehrmacht no início do cerco a Leninegrado, onde já se encontravam voluntários
portugueses incorporados na Blaue Division.
Presidente de Portugal
Mandato: 15 de Maio até
30 de Setembro de 1974
Profissão: Militar
Partido
Posição Presidente Mandato Notas
Político
30 de Setembro
Francisco da Costa de 1974 - militar; nomeado após
15.º nenhum
Gomes 13 de Julho de a demissão do predecessor
1976
Presidente de Portugal
Partido: nenhum
António dos Santos Ramalho Eanes, GCol TE GCC, (Alcains - Castelo Branco, 25 de
Janeiro de 1935) é um oficial militar e ex-político português. Foi o primeiro presidente
da República democraticamente eleito após a revolução de 1974.
Ramalho Eanes nasceu em Alcains, concelho de Castelo Branco numa família humilde.
Filho de Manuel dos Santos Eanes e Maria do Rosário Ramalho. A formação tem início
em 1942, quando entra para o Liceu de Castelo Branco.
Segue a carreira das armas entrando para o exército em 1952, estudando tácticas
militares (Escola do Exército, de 1952 a 1956; Estágio CIOE-Curso de Instrução de
Operações Especiais, em 1962; instrutor de Acção Psicológica no Instituto de Altos
Estudos Militares, em 1962). Frequenta, aínda, o Instituto Superior de Psicologia,
durante três anos.
No exército, Ramalho Eanes segue a arma de Infantaria. Serve na Guerra Colonial onde
combateu na Índia Portuguesa, Macau, Moçambique, Guiné-Bissau e Angola.
Nomeado General de quatro estrelas em 24 de Maio de 1978, passou à reserva, por sua
iniciativa, em Março de 1986. É, actualmente, Conselheiro de Estado e presidente do
Conselho de Curadores do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Presidente de Portugal
Profissão: militar
primeiro presidente
Partido Socialista 9 de Março de civil
Mário Alberto
(suspendeu a filiação 1986 - democraticamente
17.º Nobre Lopes
partidária 9 de Março de eleito
Soares
enquanto presidente) 1996 em mais de meio
século
Mário Alberto Nobre Lopes Soares GCol TE GCC • GColL (Lisboa, 7 de Dezembro de
1924) é um político português.
Aquando do seu exílio em França, foi Chargé de Cours nas universidades de Paris VIII
(Vincennes) e Paris IV (Sorbonne), e igualmente Professor Associado na Faculdade de
Letras da Universidade da Alta Bretanha, em Rennes, de que é hoje Doutor Honoris
Causa.
Durante o período revolucionário que ficou conhecido como PREC foi o principal líder
civil do campo democrático, tendo conduzido o Partido Socialista à vitória nas eleições
para a Assembleia Constituinte de 1975.
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, de Maio de 1974 a Março de 1975, e um dos
impulsionadores da independência das colónias portuguesas, tendo sido responsável por
parte desse processo.
Presidente da República entre 1986 e 1996 (1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991,
2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996).
Foi, em 2005, aos oitenta anos, o segundo candidato - após Jerónimo de Sousa pelo PCP
- a assumir a candidatura à Presidência da República (o que seria um inédito terceiro
mandato) após algumas crispações no PS, principalmente com o seu amigo de longa
data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro
lugar, com 14% dos votos.
Primeiro-ministro de Portugal
Primeiro-ministro de Portugal
9 de Março de
Jorge Fernando
Partido 1996 -
18.º Branco de
Socialista 9 de Março de
Sampaio
2006
Jorge Sampaio iniciou a sua carreira política na altura em que era estudante na
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Esteve envolvido na contestação ao
regime Salazarista e foi líder da associação académica da faculdade (AAFDL) entre
1960 e 1961. Após a sua graduação em 1961, Jorge Sampaio iniciou uma carreira
notável como advogado, muitas vezes envolvido na defesa de prisioneiros políticos.
Após a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, Jorge Sampaio foi fundador do
Movimento de Esquerda Socialista (MES), mas abandonou o projecto pouco depois. Em
1978 aderiu ao PS, o Partido Socialista, onde permanece até hoje. A sua primeira eleição
como deputado por Lisboa na Assembleia da República foi em 1979. Entre este ano e
1984, foi membro da Comissão Europeia para os Direitos Humanos, onde desempenhou
um trabalho importante nessas matérias.
Entre 1986 e 1987, foi presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista. Em 1989
foi eleito presidente do partido, um posto que deteve até 1991. Também em 1989, Jorge
Sampaio foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido reeleito em
1993.
Como presidente, a sua acção destaca-se nos aspectos sociais e culturais. As suas
intervenções presidenciais foram reunidas nos livros Portugueses I, II, III, IV, V e VI.
No domínio económico, impulsionou a criação da COTEC Portugal. Na cena política
internacional, Sampaio foi um importante contribuidor para a tomada de consciência da
causa pela Independência de Timor-Leste.
Jorge Sampaio é casado e tem dois filhos. No programa Os Grandes Portugueses, Jorge
Sampaio obteve o 80.º lugar.
Presidente de Portugal
primeiro presidente
Partido Social-
Aníbal da área
Democrata
António 9 de Março de ideológica do centro-
19.º (suspendeu a filiação
Cavaco 2006 direita
partidária
Silva eleito após o 25 de
enquanto presidente)
Abril
Percurso Académico
Entrada na Política
Com a vitória da Aliança Democrática, foi convidado a exercer funções como Ministro
das Finanças e Plano (1980-1981) do VI Governo Constitucional. Porém, após a morte
de Francisco Sá Carneiro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão,
abdicando também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito. Em Fevereiro de
1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano
(órgão que antecedeu o Conselho Económico e Social), e que dava pareceres sobre as
Grandes Opções do Plano.
Militante do Partido Social Democrata desde a sua fundação, vai ao VIII Congresso
onde encabeça uma lista candidata ao Conselho Nacional. No mesmo ano é eleito
presidente da Assembleia Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do PSD.
Primeiro Ministro
Após dez anos como Primeiro-Ministro, Aníbal Cavaco Silva coloca-se de fora das
eleições legislativas desse mesmo ano, e afasta-se da liderança do PSD, entretanto
assumida por Fernando Nogueira. A derrota do PSD em 1995, pelo PS de António
Guterres, levam-no a anunciar uma candidatura à Presidência da República.
Personificando uma alternativa não socialista, defronta-se com Jorge Sampaio, e sai
derrotado (com 46,09%, contra 53,91% dos votos). Nos anos seguintes, volta ao Banco
de Portugal e à docência universitária. Mantém, todavia, uma marcante participação
cívica, nomeadamente através de intervenções em colóquios e artigos na imprensa
escrita.
Presidência da República
Quadro síntese
Mandato Mandato
# Nome Partido
Inic. Fim
00 Joaquim Teófilo Fernandes Braga 1910-10-05 1911-08-24 Republicano[5]
Manuel José de Arriaga Brum da
01 1911-08-24 1915-05-25 Republicano
Silveira e Peyrelongue
02 Joaquim Teófilo Fernandes Braga 1915-05-29 1915-08-05 Democratico
Bernardino Luís Machado
03 1915-08-06 1917-12-05 Democratico
Guimarães
Sidónio Bernardino Cardoso da
04 1918-04-28 1918-12-28 National Republicano
Silva Pais
João do Canto e Castro da Silva
05 1918-12-14 1919-10-05 National Republicano
Antunes
Evolucionista
06 António José de Almeida 1919-10-05 1923-10-05
Republicano
07 Manuel Teixeira Gomes 1923-10-06 1925-12-11 Democratico
Bernardino Luís Machado
08 1925-12-11 1926-05-31 Democratico
Guimarães
09 José Mendes Cabeçadas Júnior 1926-05-31 1926-06-17 Militar
Manuel de Oliveira Gomes da
10 1926-06-17 1926-07-09 Militar
Costa
11 António Óscar Fragoso Carmona 1926-07-09 1951-04-18 Militar
00 António de Oliveira Salazar 1951-04-18 1951-07-21 União Nacional[6]
12 Francisco Higino Craveiro Lopes 1951-07-21 1958-08-09 União Nacional Militar
Américo de Deus Rodrigues
13 1958-08-09 1974-04-25 União Nacional Militar
Tomás
António Sebastião Ribeiro de
14 1974-04-25 1974-09-30 Militar[7]
Spínola
15 Francisco da Costa Gomes 1974-09-30 1976-07-13 Militar
António dos Santos Ramalho
16 1976-07-14 1986-03-09 Militar (depois PRD)
Eanes
Mário Alberto Nobre Lopes
17 1986-03-09 1996-03-09 Socialista
Soares
Jorge Fernando Branco de
18 1996-03-09 2006-03-09 Socialista
Sampaio
19 Aníbal António Cavaco Silva 2006-03-09 2011-03-09 Social Democrata