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Instituição essencial à justiça

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA _____


VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAPETINGA.

ZILDA RODRIGUES DE SOUSA LIMA, brasileira, casada, doméstica,


filha de João Rodrigues de Sousa e Ivani Pereira dos Santos, portadora do RG de nº
5.561.845 e inscrita no CPF sob o nº 373.567.395-34, Trav. 05 Pedro Lima, n°42, Bairro
Vila Riachão, Itapetinga/BA Tel.: (77) 8103-8344, assistidos pela Defensoria Pública do
Estado da Bahia, por intermédio de um dos seus membros (conforme art. 128, XI da Lei
Complementar 80/94, e na Lei Estadual 26/06, devendo ser intimada pessoalmente,
contando-se-lhe em dobro todos os prazos processuais), com endereço na Rua Coronel
Belizário Ferraz, nº 137, Centro, Itapetinga/BA, vem, perante Vossa Excelência propor

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

em face de AILTON VIEIRA LIMA, brasileiro, casado, filho de Rodrigo Vieira de Jesus
e Anita Maria de Jesus, domiciliado na Rua Beira Rio º126, Bairro Clodoaldo Costa,
Itapetinga/Ba, com supedâneo na Emenda Constitucional nº 66, que alterou § 6º, do art.
226 da CF/88, bem como na legislação civil e processual civil em vigor, e baseado nos
fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.

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DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, requer a concessão do benefício da justiça gratuita, com


base no artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, e na Lei nº 1.060/1950, uma vez
que não possui condições financeiras que lhe permita arcar com as custas do processo e
os honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, bastando,
tão somente, conforme estipula o caput do artigo 4º da citada lei ordinária, a simples
afirmação de tal situação na petição inicial.

DO CASAMENTO

O casal contraiu matrimônio no dia 14 de maio de 1983, sob o regime de


comunhão parcial de bens, conforme comprova a certidão de casamento em anexo.
Sucede que, em virtude do término da afetividade recíproca, eis que estão separados de
fato há aproximadamente 01 (um) ano e 3(três) meses, a autora deseja dissolver o
vínculo matrimonial.

DOS FILHOS

Os Divorciandos possuem 6 (seis) seis filhos, todos maiores e capazes.

DOS REQUISITOS DO DIVÓRCIO


Declara a Divorcianda que não deseja mais manter a sociedade conjugal,
que é de sua espontânea vontade, livre de qualquer coação, sugestão ou induzimento, o
seguinte:

1.- que não há possibilidade de reconciliação;

2 - que o divórcio que ora requer preserva os interesses dos cônjuges e não
prejudica o interesse de terceiros.

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DA PENSÃO ALIMENTÍCIA

A Divorcianda não pretende fazer pedido de pensão em seu favor, uma vez
que não tem necessidade de nenhuma ajuda por parte do divorciando.

DOS BENS

Não foram constituídos bens durante o casamento, de modo que não há o


que partilhar.

DO NOME DE SOLTEIRA

A divorcianda deseja retornar a utilizar o nome de solteira, qual seja,


ZILDA RODRIGUES DE SOUSA.

DOS PEDIDOS

Assim, atendidos os requisitos legais, nos termos da Emenda


Constitucional nº 66, que alterou § 6º, do art. 226 da CF/88, bem como outros
dispositivos normativos, requer:

1. a concessão do benefício da justiça gratuita;


2. a citação do Divorciando, no endereço declinado anteriormente, para, querendo,
contestar os termos desta petição inicial;
3. que seja o pedido julgado procedente, determinando a dissolução do vínculo
conjugal entre os divorciandos e, por conseguinte, que passem a ter o estado
civil de divorciados, devendo, ainda, ser expedido mandado de averbação para o
Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, de Bandeira do Colênia - BA, a
fim de que proceda com as medidas de praxe, consignando que a Divorcianda

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retornará a utilizar seu nome de solteira, qual seja, ZILDA RODRIGUES DE
SOUSA;
4. a intimação pessoal do Membro do Ministério Público para intervir no feito;

5. a condenação do Divorciando ao pagamento das custas processuais e honorários


advocatícios de sucumbência, este último no importe de 20% (vinte por cento)
sobre o valor da causa, devendo ser revertido em favor da Defensoria Pública do
Estado da Bahia, ex vi o artigo 6º, inciso II1, da Lei Complementar Estadual nº
26/2006 (Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado da Bahia).

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito


permitido, especialmente a declaração aqui prestada e demais meios probatórios que se
fizerem necessários ao andamento e julgamento do feito, tudo, de logo, requerido.

Atribui à causa o valor de R$ 724,00 (setecentos e vinte e quatro reais)

Nesses termos, pede deferimento.

Itapetinga-Bahia, 20 de maio de 2014.

ANDREZA PRISCILA PEREIRA


Defensora Pública

Artigo 6º - Constituem receitas da Defensoria Pública do Estado da Bahia: II - os honorários


advocatícios, em razão da aplicação do princípio da sucumbência, nas ações em que qualquer dos seus
representantes tiver atuado, exceto com relação às pessoas jurídicas de direito público da administração
direta e indireta;

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