processo eletrônico
AVALIAÇÃO DE PÁ CARREGADEIRA
VALOR DA PÁ CARREGADEIRA
CATERPILLAR, MODELO 992 C, ANO 1991 .................................... R$
614.509,14
em fevereiro de 2014
SUMÁRIO
1 Condições preliminares
2 Dados da carregadeira
3 Vistoria
4 Métodos e critérios
5 Determinação do valor
6 Conclusão
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1 CONDIÇÕES PRELIMINARES
Visa o presente laudo avaliar uma pá carregadeira de propriedade da requerida,
penhorada neste processo. Anteriormente, foi realizada uma avaliação por oficial de
justiça (art. 680 do CPC), e a requerida, não concordando com a avaliação, requereu
avaliação por técnico especializado para determinar o real valor (art. 683 do CPC).
2 DADOS DA CARREGADEIRA
A requerida é proprietária da pá carregadeira marca Caterpillar, modelo 992 C,
usada, ano 1991 (fotos 01 a 08 do Anexo I). O catálogo com descrição completa da
carregadeira está às fls. 350 a 381, deste processo.
3 VISTORIA
Na data de 12/02/2014, às 14:00, foi realizada
a vistoria da pá carregadeira nas instalações da
requerida. Estavam presentes este avaliador, o
preposto da requerida e o operador Francisco
Duarte, funcionário da requerida.
A pá carregadeira marca Caterpillar, modelo 992 C, número de série
8888888.888.88 está em estado de conservação “E” e 50% de vida útil, segundo a tabela
de depreciação Ross-Heidecke (Tabela 01). O motor possui 50.780 horas de
funcionamento.
Durante o exame da carregadeira, foram realizados testes de movimentação e carga
compatíveis com operações normais.
A Tabela de Depreciação Ross-Heideck, abaixo, é consagrada pelo uso no meio da
engenharia de avaliações. Ela pode ser utilizada como coeficiente para depreciar imóveis
ou, ainda, máquinas e equipamentos.
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Tabela 01 – Tabela Ross-Heideck
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Comparativo Direto é o mais respeitável entre outros disponíveis, quando possível sua
utilização com eficácia, conforme acontece nesta avaliação.
Essa alternativa de metodologia de avaliação obedece à NBR 14653-5 - Avaliação
de bens Parte 2: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral e foi
escolhida em função, basicamente, da natureza do bem avaliando, da finalidade da
avaliação e da disponibilidade, qualidade e quantidade de informações colhidas no
mercado. No presente laudo, foi aplicado o denominado tratamento por fatores para o
perfeito efeito de comparação – o mais avançado possível, tendo em vista o número de
carregadeiras pesquisadas disponíveis.
4.3 Tratamento por fatores
O método utilizado para avaliação da carregadeira por tratamento por fatores baseia-
se na comparação de dados de mercado através do Método Comparativo Direto de Dados
de Mercado, utilizando fatores de homogeneização.
Devido ao número de elementos pesquisados na avaliação da carregadeira, suas
características e atributos, foi utilizado tratamento por fatores, a fim de tornar os
elementos pesquisados de acordo com a situação paradigma.
No tratamento de fatores, as características e os atributos dos dados pesquisados,
que exercem influência na formação dos preços e, consequentemente, no valor do bem
avaliado, devem ser ponderados, por motivos de homogeneização.
Assim, é condição fundamental para a aplicação do Método Comparativo Direto de
Dados de Mercado a existência de um conjunto de dados que possa ser tomado como
amostra de elementos do mercado de veículos pesados em questão, os quais são
homogeneizados (tratamento de fatores).
Após os dados serem homogeneizados, eles são testados a fim de ser verificada sua
confiabilidade.
4.4 Vistoria da carregadeira a avaliar
A vistoria da carregadeira avalianda visa permitir ao avaliador conhecê-la, da melhor
maneira possível, assim como o contexto a que pertence, de forma a orientar a coleta de
dados (elementos). É uma das primeiras atividades da avaliação; nela, é feito o
levantamento preliminar de dados e informações da carregadeira.
São constatadas no bem, através de observações do avaliador, as condições que o
influenciam na determinação do valor, ou seja, serão notados por ele os atributos que
conferem valor à carregadeira.
O avaliador definirá metodologia e composição do laudo de avaliação em função da
análise dos resultados da vistoria do bem a avaliar e daqueles similares pesquisados
(elementos pesquisados).
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A vistoria da carregadeira a avaliar define as características das que devem ser
procuradas naquelas ofertadas ou negociadas, em data próxima desta avaliação, que
venha, então, a representar de forma confiável o mercado.
4.5 Pesquisa de Mercado
É a principal componente do processo avaliatório, pois através dela será formado o
conjunto de elementos pesquisados e obtidas as informações básicas, que permitirão a
identificação e a seleção das variáveis a serem utilizadas na avaliação.
Quando desejamos determinar o valor de um bem avaliando pelo Método
Comparativo com tratamento por fatores ou com inferência estatística, obtemos um valor
médio do conjunto dos elementos pesquisados.
O levantamento de dados na pesquisa constitui a base do processo avaliatório. Nesta
etapa, o avaliador investiga o mercado com maior profundidade, coleta dados e
informações confiáveis, preferencialmente a respeito de negociações realizadas e ofertas
contemporâneas à data de referência da avaliação, com características como, por
exemplo, ano de fabricação, número de horas de funcionamento da carregadeira e estado
de conservação.
Assim, quanto aos aspectos qualitativos para avaliação por tratamento de fatores,
descrita no item 4.3, acima, na fase de coleta de dados:
a) foram buscados dados de mercado (elementos) com atributos mais semelhantes
possíveis aos do bem avaliando;
b) foram identificadas as fontes de informação, com o objetivo de aumentar a
confiabilidade dos dados de mercado;
c) foram identificadas e descritas as características relevantes dos dados de mercado
coletados;
d) foram buscados dados de mercado contemporâneos com a data de referência da
avaliação.
4.6 Tratamento de fatores dos elementos pesquisados – homogeneização
4.6.1 Preliminares
Os elementos pesquisados se constituem de carregadeiras, as quais possuem
características intrínsecas e extrínsecas similares às da avalianda, tratadas para obter-se
um valor aproximado de venda, caso possuíssem as características quantitativas
analisadas, idênticas às da carregadeira avalianda.
Assim, para a avaliação da carregadeira foi utilizado método comparativo direto com
homogeneização por fatores, conforme descrito na Norma Brasileira NBR-14653-2 (não
há correspondência na NBR-14653-5). Segundo esse método, o bem é avaliado por
comparação com carregadeiras de características semelhantes, cujos valores são ajustados
com fatores que tornam a amostra homogênea.
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Do conjunto das análises dos atributos do bem a avaliar e dos pesquisados, feitas
durante as pesquisas de mercado e em vistorias realizadas, o avaliador decidiu considerar
os atributos fonte de informação, ano de fabricação e estado de conservação na formação
do valor. O preço homogeneizado de cada elemento será resultado da aplicação de todos
os fatores de homogeneização.
Após a referida homogeneização, devem ser utilizados critérios estatísticos
consagrados de eliminação de dados discrepantes, com vistas ao saneamento da amostra.
Nesse laudo, utilizaremos o Critério de Chauvenet.
4.6.2 Tipos de fatores
4.6.2.1 Fator-fonte
É a relação média entre o valor transacionado e o valor ofertado, observada no
mercado de veículos pesados do qual faz parte o bem avaliando. Sabemos que a
carregadeira ofertada em lojas especializadas, classificados e na internet ou em outros
meios, em média, pode ser reduzido para uma efetiva transação por um valor cerca de
10% menor. É a isso que se refere o fator-fonte: é supor-se que as carregadeiras
pesquisadas teriam um valor, na realidade, de 90% do valor ofertado. O fator-fonte é
conhecido também como fator-elasticidade.
Normalmente, a margem de negociação em uma transação é de 10% sobre o valor.
A margem de negociação deve ser observada pelo avaliador na região em que ocorrerá a
avaliação, a fim de que ele possa utilizar um coeficiente próximo àquela realidade. Então,
para um bem ofertado, no nosso caso: Fator elasticidade = 0,9
Elementos pesquisados que são negócios realizados: Fator elasticidade = 1,0.
4.6.2.2 Fator ano de fabricação
O ano de fabricação da carregadeira é considerado no mercado. Dessa forma, para
efeito de se comparar carregadeiras com anos de fabricação diferentes, fica-se obrigado a
instituir o fator ano de fabricação para efeito de homogeneização.
Nessa avaliação, a diferença de um ano tem uma diferença percentual de 5,0% a
mais ou a menos em relação à carregadeira avaliada; porém, essa percentagem vai irá
variar de carregadeira para carregadeira e será determinada pelos estudos e/ou experiência
do avaliador.
4.6.2.3 Fator depreciação
O estado de conservação da carregadeira e o número de horas de seu
funcionamento são decisivos na formação do valor do bem, sendo necessário aplicarmos
o fator depreciação, a fim de compararmos carregadeiras com estado de conservação e
número de horas de funcionamento diferentes.
- Modelo para determinar o fator depreciação (Fd1)
Fd1 = Cdea
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Cde1
onde:
Fd1 = fator depreciação da carregadeira pesquisada 01
Cdea = depreciação da carregadeira avaliada
Cde1 = depreciação da máquina pesquisada 01
- Modelo para determinar o coeficiente de depreciação (Cde)
Cde = coeficiente de depreciação
It = índice retirado da Tabela Ross-Heidecke para o estado e a vida útil,
determinado pelo avaliador (Tabela 01)
Cde = 100 - It
100
4.7 Modelo de cálculo de homogeneização
Como exemplo, segue a fórmula de homogeneização do Elemento 01,
Vh1 = Fe x Fa1 x Fd1 x Vtn1
onde:
Vh1 = valor homogeneizado do Elemento 01
Fe1 = fator elasticidade
Fa1 = fator ano de fabricação
Fd1 = fator depreciação
Vtn1 = valor ofertado
4.8 Saneamento da amostra pelo Critério Chauvenet
Feito o tratamento por fatores dos elementos pesquisados que compõem a amostra,
onde os valores unitários foram homogeneizados, levados todos a uma situação
paradigma, já poderíamos, então, fazer uma média dos valores unitários para chegarmos
ao valor da carregadeira avalianda. Entretanto, podemos aprimorar um pouco mais a
avaliação.
Desse modo, antes de estabelecermos qualquer média, devemos eliminar possíveis
valores unitários que estejam discrepantes em função dos demais.
O caminho para se atingir o objetivo de sanearmos a amostra de elementos
pesquisados homogeneizados será o Critério Chauvenet, universalmente aceito pelos
avaliadores.
4.9 Avaliação depois de obter amostra saneada
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Ao obter-se o valor da média dos elementos pesquisados e homogeneizados e retirar-
se da amostra aqueles não confiáveis, o avaliador já poderia determinar o valor da
carregadeira avalianda.
Todavia, o avaliador, conforme exposto no item anterior, poderá aprimorar o
resultado final da avaliação, escolhendo uma forma de calcular o valor dentro de um
campo de arbítrio.
4.10 Campo de arbítrio
Segundo os melhores conceitos de avaliações, o avaliador poderá se decidir por
outro valor que não seja a média aritmética simples, no interior de um determinado
intervalo.
O avaliador pode escolher o valor no intervalo compreendido entre o valor máximo
e mínimo dos preços unitários homogeneizados efetivamente utilizados no tratamento,
chamado campo de arbítrio, limitado a 10% em torno do valor calculado. Segundo essa
norma, caso não seja adotado o valor calculado, o avaliador deve justificar sua escolha.
Uma forma de calcularmos o valor do bem dentro do campo de arbítrio é fazendo a
média ponderada dos elementos interiores a ele.
Outra forma é escolher um valor que seja a média de valores de carregadeiras
pesquisadas, de negócios efetivamente realizados dentro do campo de arbítrio.
4.11 Cálculo do campo de arbítrio
Se for utilizada a média ponderada dos elementos interiores ao campo de arbítrio,
pode-se fixar o valor unitário que estará, obviamente, dentro do campo de arbítrio.
Para assim proceder, primeiro, devemos obter o campo de arbítrio a partir do rol
homogeneizado e saneado. Depois, dividimos em três partes iguais, chamadas classes,
onde verificando quantas vezes cada classe tem um elemento; essas as quantidades
obtidas serão os fatores de ponderação. O resultado da média ponderada será o valor
unitário do bem avaliando.
A fim de definirmos o campo de arbítrio, devemos aplicar a fórmula
𝑠
𝑋̅ ± 𝑡 ,
(𝑛 − 1)0,5
onde t será obtido da Tabela t Student, de dupla entrada, partindo-se do número dos
graus de liberdade e da confiança desejada, para se obter p.
Na sequência, aparece a Tabela 02, com a coluna t 0,90, para avaliar bens.
G P G P G P G P
L L L L
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1 3,07 6 1,44 11 1,36 16 1,33
8 0 3 7
Grau
III II I
Pontos 10 6 4
mínimos
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Dessa forma, o engenheiro de avaliações deve enquadrar seu trabalho em cada item
da Tabela 4. A soma dos pontos obtidos nos quatro itens deve ser utilizada para conferir
o grau de fundamentação conforme a Tabela 03, segundo o item 9.4 da NBR-14653-5.
Tabela 04 — Pontuação para classificação das avaliações quanto ao grau de fundamentação
Descrição Graus
III II I
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condições de fornecimento devem
fornecimento devem estar relatadas no
estar documentadas laudo.
no laudo.
Descrição Grau
I II III
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motor com 50.780 horas de
funcionamento.
O catálogo com a descrição
completa da carregadeira está às fls.
350 a 381 deste processo.
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Vida útil: 54
Estado de conservação: “D”
Depreciação: 55,6
Fator elasticidade: 0,9
Elemento 04
Carregadeira em oferta
Fonte de informação: Máquinas Duall – Av. Bandeirantes 888, Palmas, fone: (63)
8888 8888
Data: 13 de fevereiro de 2014
Valor: R$ 800.000,00
Ano de fabricação: 1991
Horímetro: 30.010
Vida útil: 54
Estado de conservação: “D”
Depreciação: 46,3
Fator elasticidade: 0,90
Elemento 05
Negócio realizado
Fonte de informação: comprador Ricardo Agolin - fone: (63) 9999 9999
Data: 13 de fevereiro de 2014
Valor: R$ 630.000,00
Ano de fabricação: 1991
Horímetro: 50.564
Vida útil: 54
Estado de conservação: “D”
Depreciação: 46,3
Fator elasticidade: 1,0
5.2 Tratamento por fatores (homogeneização)
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Elasticidade de Fabricação Depreciação (R$) Homogeneizada
d = I 𝑋̅ – xi I
d = desvio
Xi = elemento suspeito
d = I 654.917,83 - 604.875,60 I
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d = 50.042,23
𝑑 50.042,23
= 90.704,57
𝑠
𝑑
= 0,55
𝑠
𝑑
Comparando = 0,55 com o da tabela 09, para n = 5, como é menor que o
𝑠
valor tabelado: Elemento CONFIÁVEL
Para n = 5 valor crítico d/s = 1,65 Para n = 13 valor crítico d/s = 2,05
Para n = 6 valor crítico d/s = 1,73 Para n = 14 valor crítico d/s = 2,10
Para n = 7 valor crítico d/s = 1,80 Para n = 15 valor crítico d/s = 2,12
Para n = 8 valor crítico d/s = 1,86 Para n = 16 valor crítico d/s = 2,16
Para n = 9 valor crítico d/s = 1,92 Para n = 17 valor crítico d/s = 2,18
Para n = 10 valor crítico d/s = 1,96 Para n = 18 valor crítico d/s = 2,20
Para n = 11 valor crítico d/s = 1,98 Para n = 19 valor crítico d/s = 2,23
Para n = 12 valor crítico d/s = 2,03 Para n = 20 valor crítico d/s = 2,24
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X3 = 617.220,00
X4 = 625.975,56
̅
𝑋 = 614.509,14
A = I 625.975,56 - 604.875,60 I
A = 21.099,96
s = 9.170,32
9.170,32
cv =
614.509,14
cv = 0,01
- Verificação da confiabilidade do elemento X1 = 625.975,56
d = I 𝑋̅ – xi I
d = desvio
Xi = elemento suspeito
d = I 625.975,56 – 614.509,14 I
d = 11.466,42
𝑑 11.466,42
=
𝑠 9.170,32
𝑑
= 1,25
𝑠
𝑑
Comparando = 1,25 com o da tabela 09, para n = 5, como é menor que o
𝑠
valor tabelado: Elemento CONFIÁVEL
5.4 Campo de arbítrio
Definição do campo de arbítrio
𝑠
Limite inferior = 𝑋̅ − 𝑡 (𝑛−1)0,5
𝑠
Limite superior = 𝑋̅ + 𝑡 (𝑛−1)0,5
A Tabela 02, com a coluna t 0,90, para avaliar o bem, onde t será obtido da Tabela t
Student, de dupla entrada, partindo-se do número dos graus de liberdade e da confiança
desejada, para se obter p.
Quanto ao intervalo de confiança, a Tabela t Student tem diversos tabelamentos para
p, Sendo recomendável o intervalo de confiança máximo de 80 %, o que indica, na tabela,
a adoção da coluna t 0,90, para avaliar bens (10% para casa ao??? lado, na parte
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indesejável da curva de distribuição). A probabilidade fica assegurada em 90 % (assume-
se erro de 10%).
Para amostragens n < 30, sugere-se a adoção da Distribuição Contínua de
Probabilidade “t” de Student. Nela, a área subentendida pela curva é igual a 1 e a constante
v = n -1 é denominada número de graus de liberdade. Graus de liberdade correspondem
ao número n de observações independentes da amostra menos k dos parâmetros
populacionais.
No caso da estatística que define a distribuição de Student, o número de observações
independentes da amostragem é igual a n, do qual se calculam 𝑋̅ e s. Como a média
aritmética da população deve ser avaliada: k = 1, e, assim, v = n-1. A distribuição t de
Student está tabelada em tabela de dupla entrada, partindo-se do número dos Graus de
Liberdade e da confiança desejada. É recomendável o intervalo de confiança de 80 %, o
que indica, na tabela, a adoção da coluna t 0,90, para avaliar imóveis bens (10% para casa
ao??? lado, na parte indesejável da curva de distribuição). A probabilidade fica
assegurada em 90 % (assume-se erro de 10%).
Aplicando-se a fórmula ao rol homogeneizado e saneado
9.170,32
Limites do intervalo de confiança = 614.509,14 + 1,440 (5−1)0,5
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Critério para avaliar produções vegetais 5
TOTAL 81
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6 CONCLUSÃO
O valor da pá carregadeira Caterpillar, modelo 992 C, ano 1991, é de R$ 614.509,14
(seiscentos e quatorze mil, quinhentos e nove reais e quatorze centavos).
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Vai o presente laudo no formato digital PDF, em catorze páginas. Acompanham
dois anexos, conforme relação, ainda neste mesmo arquivo PDF.
Anexo I – Fotos (oito)
Anexo II – Planilhas
MIGUEL LABOSQUINI
Eng. Mecânico CREA 777.7777
Filiado ao IBAPE-MT
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