MODULO
CONTEÚDO DO MÓDULO
1 - INTRODUÇÃO 4
2 - PAREDES DE VEDAÇÃO 5
2.1 - FUNÇÕES DAS PAREDES DE VEDAÇÃO 5
2.2 - PAREDES VEDAÇÃO FEITAS COM BLOCOS CERÂMICOS OU
BLOCOS DE CONCRETO 6
2.2.1 - MATERIAIS COMPONENTES 6
2.2.2 - PROJETO DE ALVENARIA 10
2.2.3 - ALGUMAS PARTICULARIDADES CONSTRUTIVAS 54
2.2.4 - EXECUÇÃO DA ALVENARIA 61
2.3 - OUTRAS ALTERNATIVAS PARA PAREDES DE VEDAÇÃO 67
2.3.1 - PAINÉIS DE GESSO 67
2.3.2 - BLOCO DE GESSO 69
2.3.3 - BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTO-CLAVADO 71
2.4 - COMPARATIVO ENTRE ALTERNATIVAS 72
3 - FUNÇÕES E PROPRIEDADES DOS REVESTIMENTOS
j.
DE ARGAMASSA 01
3.1 - FUNÇÕES 01
3.2 - PROPRIEDADES 02
3.2.1 - ADERÊNCIA 02
3.2.2 - RESISTÊNCIA MECÂNICA 04
3.2.3 - CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES 06
3.2.4 - PERMEABILIDADE À ÁGUA 09
3.2.5 - PROPRIEDADES DA SUPERFÍCIE 90
3.2.6 - DURABILIDADE 91
3.2.6 - EFICIÊNCIA 94
4 - ARGAMASSAS 95
4.1 - MATERIAIS COMPONENTES 95
4.2 - DOSAGEM DE ARGAMASSAS 126
4.3 - TRAÇOS DE REFERÊNCIA.... 131
4.4 - EXEMPLO DE CÁLCULO DE TRAÇO DE ARGAMASSA 134
4.5 - PRODUÇÃO DE ARGAMASSA EM CANTEIRO DE OBRA 142
4.6 - ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS 150
5 - CHAPISCO 153
5.1 - FUNÇÕES DO CHAPISCO 153
5.2 - REQUISITOS DO CHAPISCO 154
5.3-DOSAGEM 154
5.4 - APLICAÇÃO 154
6 - CONTRAPISO INTERNO DE EDIFÍCIOS NÃO INDUSTRIAIS 156
6.1 - METODOLOGIA DE DOSAGEM DE ARGAMASSA PARA
CONTRAPISO 156
6.1.1 - PARÂMETROS DE DOSAGEM 157
6.1.2 - DEFINIÇÃO DOS TRAÇOS 150
6.1.3 - PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DA DOSAGEM
RACIONAL 159
6.1.4 - EXEMPLO DE CÁLCULO DA DOSAGEM RACIONAL DA
ARGAMASSA 159
6.2 - PROJETO DE CONTRAPISO 160
6.3 - EXECUÇÃO DO CONTRAPISO 161
6.3.1 - PARA A PRODUÇÃO DO CONTRAPISO SERÃO NECESSÁRIAS
AS FERRAMENTAS LISTADAS A SEGUIR: 161
6.3.2 - PROCEDIMENTO DE PRODUÇÃO 163
7 - EMBOÇO INTERNO EM MASSA ÚNICA - EMBOÇO PAULISTA 175
7.1 - ABRANGÊNCIA 175
7.2- PREPARO DA BASE 175
7.3 - CRONOGRAMA DE SERVIÇOS 175
7.4 - DIRETRIZES DE EXECUÇÃO 176
7.5 - REBOCO INTERNO 6MM..... 103
0 - REVESTIMENTO INTERNO EM GESSO 104
0.1 - INTRODUÇÃO 104
0.2 - PROPRIEDADES DO REVESTIMENTO DE GESSO 105
0.3 - INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE O GESSO DE CONSTRUÇÃO .106
0.4- CARACTERÍSTICAS DO GESSO NACIONAL 100
0.5- CRONOGRAMA 191
0.6 - CONSUMOS PARA APLICAÇÃO MANUAL 191
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1 - INTRODUÇÃO
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2 - PAREDES DE VEDAÇÃO
As alvenarias de vedação, isto é, aquelas que não são projetadas para resisti-
rem a cargas verticais além daquelas resultantes do seu peso próprio e de pequenas
cargas de ocupação, destinam-se ao preenchimento de espaços entre componentes
da estrutura (pilares, vigas e lajes), podendo ser empregadas na fachada da obra
(paredes externas) ou na criação dos espaços internos (divisórias internas). A função
dessas paredes, todavia, transcende em muito a simples divisão de espaços, desem-
penhando elas papel importante na isolação térmica e acústica dos ambientes, na
segurança física dos usuários em casos de incêndio, na estanqueidade à água da
obra e, às vezes, até mesmo no contraventamento da estrutura ou parte dela.
As principais funções das paredes de vedação resumem-se em:
• Resistir às cargas de ventos e/ou outros efeitos (alvenaria estrutural), às
solicitações das tentativas de intrusão, sem que a segurança de seus ocu-
pantes seja prejudicada.
• Resistir a impactos sem manifestar sinais de ruínas.
• Resistir à ação do fogo, não contribuir para o início de incêndio nem para a
propagação da chama nem para a produção de gases tóxicos.
BLOCOS CERÂMICOS
Os blocos cerâmicos de vedação são fabricados com argila e conformados
por extrusão, possuindo ranhuras nas suas faces laterais que propiciam melhor ade-
rência com a argamassa de assentamento ou de revestimento; esses blocos são fa-
bricados com dimensões padronizadas, indicadas na Tabela 2.1, geralmente com fu-
ros circulares ("tijolos baianos") ou com furos retangulares, conforme ilustrado na Fi-
gura 2.1.
15 x 2 0 x 10 90
15x20x20 140 190 190
15 x 2 0 x 3 0 290
15x20x40 390
20 x 20 x 10 90
20 x 20 x 20 190 190 190
20 x 20 x 30 290
20 x 20 x 40 390
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Figura 2.1 - Tipos mais correntes de blocos de vedação
• empenamento: < 3 mm
BLOCOS DE CONCRETO
As dimensões reais que os blocos modulares e submodulares devem atender
2.2.2.1 - INTRODUÇÃO
Os métodos empregados no processo construtivo convencional para a execu-
ção de alvenarias de vedação, contrapisos e revestimentos de paredes assentam-se
em bases bastante artesanais com deficiente fiscalização dos serviços, organização
e padronização do processo de produção. Normalmente, os procedimentos adotados
nos canteiros limitam-se à reprodução de práticas correntes na construção civil, que,
no entanto, carecem de confirmação técnica quanto à sua pertinência. Por outro lado,
os projetos enviados a estas obras não favorecem a reversão deste quadro, apre-
sentando um nível de detalhamento construtivo insuficiente à consecução de um pro-
duto de qualidade assegurada além de conterem incorreções que, não raro, somente
são evidenciadas no momento da execução.
São considerados como auxiliares todos os projetos que forneçam dados para
• projeto de arquitetura;
• projeto estrutural;
• projeto de impermeabilização.
2.2.2.3 - PADRONIZAÇÃO ESTRUTURAL/ARQUITETÔNICA
Quanto maior for a padronização da estrutura de concreto (como largura da
viga, espessuras de laje, etc.) e de alguns itens da arquitetura (como pé direito; es-
quadrias) maior a facilidade em:
BLOCO CERÂMICO
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§8
BLOCO DE CONCRETO
Dimensionamente, os blocos de concreto apresentam uma uniformidade muito
superior a dos blocos cerâmicos, viabilizando a execução de alvenarias de melhor
qualidade quanto ao prumo, esquadro e alinhamento.
Além do bloco comum é também fabricado o meio bloco, que permite a exe-
cução de alvenaria de junta de amarração sem a necessidade do corte do bloco na
obra. Outra particularidade são os blocos tipo "U" (canaleta), que facilitam a execução
de cintas, vergas e contra-vergas, quando moldados in loco.
Ocorre, no entanto, que devido à própria simplicidade de fabricação dos blo-
cos, existem no mercado uma infinidade de firmas que não detêm a tecnologia para a
produção de blocos de boa qualidade (muitas vezes, é utilizado pouco cimento), o
que afeta a confiabilidade deste produto.
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Figura 2.4 - Exemplo de "família" alternativa para blocos de concreto
VERGA
ABERTURA
71 .
."tOTlTRA -
VJLfl.GA
O dimensionamento das vergas e contra-vergas deverá ser tal que atenda aos
valores indicados na tabela 2.3 abaixo:
Tabela 2.3 - Dimensionamento de Vergas e Contra-Vergas
Largura dos vãos L < 90 90 < L < 180 < L 90 < L < L > 60 < L á 150 150 < L < 300
Comprimento da QQ QQ C < 800 Cá 600 QQ C< 600 < C< 600 <
Parede (C) 600 C< 600 C<
100 c 80Ü
vigas)
** Sob alvenaria ou sob vigas. Vãos superiores a 3 m exigem análise especí-
fica.
*** Dimensões do apoio válidas para paredes sobre vigas. Vãos menores de
60 cm não necessitam de contraverga. Contravergas em paredes e vãos de
dimensões superiores aos limites devem ter análise específica.
**** Distância entre os apoios da viga que suporta a parede.
2.596
2 547 2.5-17
. 2.352 . 2.352
. . 2.206
—— 2.157 2.157 2.157
i
. . 1377 1.377 .^rrrST 1.377 N
Altura do Bloco = 1 8 7 mm
Junta Horizontal = 8,0 m m
Figura 2.6 - Detalhe Genérico Modulação Vertical para Piso a Piso de 2,80 m
1157
í - —
86 940
1 131 1
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T
, 86 J 1157
,20 5 3 6 5 20 20^5 1107 .5 2 0
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86 940 131
Corte - A Corte - B
Laje. (Teto)
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I. i 1 : 1 Detalhe
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• * Laje (piso)
940
Figura 2.7 - Detalhe Genérico Verga sobre Vão de Porta Pronta 80 x 210 cm
(parede 8,6 cm)
20 91 20 2712
n,, U
131 2450 131
Vista Lateral Vista Frontal
20 91 20 20 2672 20
20 20
ff
25 81 25 2450 25 81 25
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Corte A Corte B
, Laje (Teto)
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Detalhe
20 91 20
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Corte A Corte B
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B l56i30.
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Corte A Corte B
Vista Frontal
œ 7*- Fiada ,
CV.I 55
5» Fiada G2
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G3 G3
Detalhe
L a j e (piso) O h s . . Todas as cotas e i n m i n
As c o n t r a - w r g a s C V , I - 5 5 são para v ã o de janelas
sob vigas de 5 5 c m .
Vista Vão da Janela
Figura 2.10 - Detalhe Genérico Verga para Vãos de Janelas sob Vigas de 55 cm
(parede 13,1 cm) - Pé Direito H=2,80 m
Desenvolvimento S/C Ltda
658
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86 466
f- -86 -f
Vista Lateral Vista Frontal
658
Corte - A Corte - B
. Lajp (Teto)
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2 12* Fiada 1 G3 G3
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6« Fiada |
5 l Rada G3 G3
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Laie (pi
Figura 2.11 - Detalhe Genérico Verga para Vão de Janela 40 x 60 sem Contra-
Vergas (parede 13,1 cm) - Pé Direito H=2,8Q m
131 858
86 686
88
I I
Vista Lateral Vista Frontal
658
91 .20 5 5
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Corte - A Corte - B
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L a j e (piso)
Detalhe
Vista Vão da Porta
O l i s . ' Todas as rotas em m m
Para janelas interna? serão usadas apenas contra-vergas CV.I-60
(Vãos sob paredes)
Figura 2.12 - Detalhe Genérico Verga para Vão de Janela 60 x 60 com Contra-
Vergas (parede 13,1 cm) - Pé Direito H=2,80 m
OUTRAS PEÇAS PRÉ-MOLDADAS
Diversas outras peças pré-moldadas podem ser utilizadas nas paredes, a
exemplo de:
• quadros de distribuição de luz (QDL), conforme exemplo ilustrado nas figuras 2.13
e 2.14
A W '«O ( 200
'»I
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Planta
Vista Frontal
Detalhe 1
( ai'.iJela K-ifil.»],,
üpo SKS G50 " M
A.;o ICI0/1020
Corte A
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Argamasso Knihoço
/ [ _ Argamassa
Aiy.nn.ivs.1 ( :ol.iiilo í * Encaboçamcnlo
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Detalhe 2
QDL
L a j e (piso)
Vista P a r e d e / Q D L
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BLOCO COM UMA CAIXA BLOCO COM DUAS CAIXAS BLOCO COM UMA CAIXA BLOCO COM UMA CAIXA
METÁLICA 2x4*. METÁLICAS 2 x 4 " METÁLICA 4x4". METÁLICA 3 x 3 "
BLOCO COM UMA CAIXA BLOCO COM UMA CURVA BLOCO COM UMA MEIO B U X O COM UMA
METÁLICA 2 * 4 " E UMA PVC 0 3 / 4 " (BENGALA). PASSAGEM 0E TUBO PVC CAIXA METÁLICA 2 x 4 " E
CURVA PVC 0 3 / 4 * 0 50mm. UMA CURVA PVC 03/4".
A - PLANTA DE MARCAÇÃO
• Planta chave.
Para sua elaboração observar as seguintes diretrizes:
A.1 - POSICIONAMENTO DAS PAREDES
© As paredes externas e internas sob vigas deverão ser posicionadas divi-
dindo a sobra da largura do bloco (em relação à largura da viga) para os
dois lados. Caso o bloco apresente largura igual ou inferior a da viga, nas
paredes externas alinhar pela face externa da viga;
• Para a locação das paredes empregar cotas acumuladas a partir dos mes-
mos eixos que foram utilizados para executar a estrutura (ver Módulo 4 -
Produção de Estruturas). Entende-se por cota acumulada a medida da
distância entre a linha de eixo e a face da parede do bloco (ver figura 2.21);
• Nas linhas de cotas deverão constar setas indicando a que lado da parede
se refere a cota acumulada. Esta deverá ser de preferência a lateral da pa-
rede que o operário irá utilizar como alinhamento para esticar as linhas du-
rante a execução da marcação;
o Os números das cotas deverão estar próximo das paredes aos quais se
referem, evitahdo assim que o operário perca tempo localizando as medi-
das;
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M/
336,7 120,5
O O
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PAREDE EXTERNA
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Ex:2 Ex:3
|74/84/94 y .63 174/84/94 |P5
I 1ü1 P3
G P3 PZ
Jee
A.4-JUNTAS VERTICAIS
nos pilares, ou seja, entre o pilar e o último bloco e entre o último e o pe-
núltimo bloco (fig. 2.24). Caso o projeto seja modular, estas folgas deverão
resultar quando da execução da parede, diminuindo-se a largura das juntas
verticais dos demais blocos.
® Para paredes onde não há pilares e/ou houver a necessidade de mais uma
junta vertical de argamassa para absorver a sobra de espaço, esta junta
deverá estar localizada pela ordem, ao lado de vãos de portas e depois nos
encontros de paredes.
P23 G3
pi
1 03
1 03
P3 B P3 P3 1 G3 03 03
22 FIADA 22 FIADA 22 FIADA
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P23 G1
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P3 IPü B PI r
12 FIADA 12 FIADA 12 FIADA
BENGALA PASSAGEM
G3 1 'iG3 GÏ G5 Ga G3 G3
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BENGALA
B - PLANTA DE AMARRAÇÃO
ex:i EX: 2
P3
PS G3
P3 G5 G1
P3 pi pi R?
j P3 | P3 | P3 | P3 ] P3 G3 n | p3 63 P- 1 P3 I
FIADA DE FIADA DE FIADA DE FIADA DE
MARCAÇÃO AMARRAÇÃO MARCAÇÃO AMARRAÇÃO
• Não se deve cotar os vãos a partir de pilares, pois os mesmos podem so-
frer uma abertura durante a concretagem, o que altera a posição destes
vãos com relação às prumadas para contramarcos.
/
• Nos espaços para as cotas dos vãos, além das medidas deve-se descrever
à que se refere os mesmos, e sob as linhas de cotas acrescentar os círcu-
los para conferência destes vãos durante a execução, pelos encarregados
ou mestres.
63' ITT
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MÍNIMO 10 cm
Ex:l Ex:2
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G3 1 40/60 1
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NA 2 » FIAOA NA 6 » FIAOA
re o desenho.
1 9 1 |37(QDL)j
G3 1 = 1\ j i
G3 — i G3
• Todos os furos a serem executados nas lajes para passagens de ralos, tu-
bos de esgotos, água fria, águas pluviais e outros, deverão aparecer loca-
dos com cotas individuais na planta de amarração (fig. 2.34).
ex: 1
>132
O—o
132.
B ' i C
132
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gv, t ov //
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y/ G 3
GÎ a BLOCOS GRAUTEAOOS
162 vj 216 vj.
y/5\
• Indicar os blocos das últimas fiadas, quando estes forem blocos menores
assentado deitados. Quando a última fiada for composta por blocos nor-
mais (inteiros), estes deverão aparecer com fundo uma vez que sem fun-
dos não há possibilidade de fazer o aperto da parede com argamassa.
Ex: 1
EL
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C - DETALHES DE ELEVAÇÃO
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LAJE (TETO)
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L A J E (PISO)
- CORTE - — VISTA —
PAREDE TS.lcm COM PAREDE 13.1 cm COM PAREDE B . 6 c m COM PAREDE 8 . 6 cm COM
ACABAMENTO EM PINTURA. ACAB. EM A Z U L E J O . ACAB. EM AZULEJO. ACAB. EM PINTURA.
que ser totalmente grauteada. Os blocos que circulam esta tubulação deve-
2.44).
LAJE(TETO)
tre paredes e estrutura, previsto no projeto estrutural. São registradas três possibili-
dades:
51 :3
s. ' a
por estruturas muito deformáveis, ou ainda, constituídas por componentes muito sus-
obra;
3£
Ex:l
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IDI •O5
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O
(\J
FIADA DA MARCAÇAO
pecificada;
• a última fiada, caso se utilize blocos de concreto, deverá ser feita com blo-
co com fundo ou encher parcialmente os furos com argamassa, de modo a
garantir 100% da largura do bloco como área de aperto com a estrutura;
• fixar as paredes provisoriamente com cunhas de madeira;
• manter o local permanentemente limpo.
cima para baixo, com intervalo mínimo de 24 horas entre eles. Se possível
diferença que esta argamassa não será amolentada com água pura, e sim
com mistura (Rhodopás 012 DC: água) na proporção de 1:5. Também de-
va;
Nas juntas verticais entre chapas utilizam-se fitas e gessos especiais para ga-
rantir o acabamento e o não surgimento de fissuras, conforme recomendações dos
fabricantes.
1. Chapa -esp.: I 2 . 5 m m x l , 2 0 m (120 c m )
2. M o n t a n t e - Aço galvanizado - 40120 m m o u 60/20 mm
3. Guia " U " - Aço galvanizado
4. Parafuso GN 2 5
5. Fita kraft
6. Gesso
li! « <<\
\ \ \ \
Parede-*-Batente
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/ t: 4
Elevação A
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CHAWl
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1—• 1:
CUA
I U DE AÇO v ! j S
MONTANTE DE AÇ
O i \
o
!.t -V
t 1 || | H | |
(unção de topo
No Brasil, este sistema está sendo produzido pela Lafarge, grupo francês que
adquiriu recentemente a fábrica da Gypsum do Nordeste S.A., no município de Petro-
lina - PE. Outras empresas fabricam as chapas na América Latina, a exemplo da
Durlock na Argentina.
2.3.2-BLOCO DE GESSO
Um ponto que também deve ser levado em conta quando da decisão do tipo
de bloco a empregar é que o bloco sílico calcáreo é fabricado somente por uma em-
presa no mercado brasileiro, restringindo, assim, o poder de negociação quanto ao
preço do produto.
• Painel de Gesso;
• Bloco de Concreto;
• Bloco Cerâmico;
, sistema de montagem.
^ ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ' ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ^ ) ) ) ) ) ; . ) ) ) ) ) ) ) ) ) } ) } ; ) .)
Desempenho Térmico • sistema apresenta bom • em condições de inverno • em condições de inverno • apresenta melhor desem-
desempenho, e permite apresenta pior desempe- apresenta melhor desem- penho que os blocos de
ser dimensionado ao va- nho que parede similar de penho que parede similar concreto e cerâmico.
lor especificado para a bloco cerâmico; de bloco de concreto;
parede. • Parede com bloco de • Parede com bloco de
14cm, revestida, possui 14cm, revestida, possui
resistência térmica resistência térmica
R-0,20 (m2K/W); R~0,30 (m2K/W);
• Em condições de verão
esta desvantagem pode V
Manutençao peio Usuá- • o sistema facilita detectar • situação hoje normal- • situação hoje nor- h situação similar às al-
eventuais ocorrências de mente vivida pelo usuá- malmente vivida pelo venarias de blocos.
rio
problemas (como vaza- rio. Apresenta dificuldade usuário. Apresenta
mentos) e facilita a recons- e transtornos quando ne- dificuldade e transtor-
tituição da parede. cessita de manutenção. nos quando necessita
• maior facilidade na altera- de manutenção.
ção do lay-out interno.
Equipamentos f Ferra- • sistemas exige o uso de • sistemas exige o uso de • sistemas exige o uso • sistemas exige o uso
mentas ferramentas específicas, ferramentas específicas, de ferramentas espe- de ferramentas especí-
porém sem sofisticações e porém sem custos ex- cíficas, porém sem ficas, porém sem cus-
custos expressivos; pressivos; custos expressivos; tos expressivos; '
• não exige equipamentos • ideal utilizar sistema de • ideal utilizar sistema • ideal utilizar sistema de
especiais para o transporte paletização para movi- de paletização para paletização para mo-
vertical na obra. Necessita mentação horizontal e movimentação hori- vimentação horizontal
o uso da torre de guincho vertical e reduzir custos zontal e vertical e re- e vertical e reduzir
normalmente disponíveis com quebras de material duzir custos com custos com quebras de
nos canteiros. e com mão de obra. quebras de material e material e com mão de
com mão de obra. obra.
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Custo da Parede Pronta num cálculo simplista o elemento bloco de con- estimamos apresentar o custo para este sistema,
para Receber as Demãos deve resultar no sistema creto é mais caro que o custo até 10% acima à mantido o preço e a pro-
mais caro pôr m2 de pa- bloco cerâmico, mas de- solução com bloco de dutividade declarados
de Pintura. rede pronta. Cabe solici- vido sua qualidade di- concreto. pelo fornecedor, deverá
tar uma proposta para o mensional, resultando estar da mesma ordem de
custo do projeto e para o numa baixa espessura de grandeza do custo da pa-
custo de execução. Muito revestimento, e melhor rede de bloco de concre-
cuidado ao comparar com otimização junto as ins- to.
o custo dos demais sis- talações elétricas, pode a qualidade desta parede
temas em questão pois os incorrer num custo da pa- permite optar por revesti-
mesmos têm uma série rede final até 10% inferior mento argamassado de
de custos, normalmente à parede de bloco cerâ- pequena espessura
elevados, que não cos- mico. Esta referência de- (~6mm) ou camada de ~
tumam ser considerados verá ser confirmada para 3mm de gesso liso.
neste tipo de análise. os materiais e preços (da
mão de obra e materiais)
praticados.
a qualidade desta parede
permite optar por reves-
timento argamassado de
pequena espessura
(~6mm) ou camada de ~
3mm de gesso liso
FUNÇÕESE PROPRIEDADE^
DOS REVESTIMENTOS DE •
ARGAMASSAS
Os revestimentos argamassados convencionais, para cumprir adequadamente
as suas funções, devem possuir características que sejam compatíveis com as condi-
ções a que estarão expostos, com as condições de execução, com a natureza da
base, com as especificações de desempenho, com o acabamento final previsto, etc.
Para o domínio da tecnologia de execução de revestimentos de argamassa é
necessário conhecerem-se conceitos relativos às argamassas, às propriedades dos
revestimentos e as características das bases de aplicação.
3.2 - PROPRIEDADES
3.2.1 - ADERÊNCIA
ção e expansão dos revestimentos por efeito de umidade, são exemplos de solicita-
ções que exigem resistência mecânica dos revestimentos, pois geram tensões inter-
material.
Nas primeiras idades do revestimento, tão logo a argamassa é aplicada, por
efeito de sucção inicia-se um processo de movimentação da nata e da água de
amassamento para a base. Pode ocorrer também perda de umidade para o meio
ambiente em função das condições de vento, temperatura e umidade relativa.
A perda de umidade desencadeia um movimento de retração, gerando ten-
sões internas de tração. O revestimento pode ou não ter capacidade de resistir a es-
sas movimentações, o que regula o grau de fissuração nas primeiras idades. As fis-
suras de retração de secagem apresentam configuração geralmente poliédrica ou
unidirecional, regularmente espaçadas.
O grau de fissuração é função dos seguintes parâmetros:
a) teor e natureza dos aglomerantes: deveriam, para diminuir o potencial de
fissuração, ser de baixa a média reatividade pois, nos revestimentos endu-
recidos a resistência a tração, sendo elevada, diminui sua capacidade de
deformação;
b) teor e natureza dos agregados: a granulometria deve ser contínua e com o
teor adequadó de finos, uma vez que o excesso destes irá aumentar o
consumo de água de amassamento e com isto, induzir a uma maiorVetra-
ção de secagem do revestimento. A recomendação da granulometria contí-
nua prende-se ao fato de que, gerando um menor volume de vazios no
agregado, menor será o volume de pasta, e por conseqüência menor a re-
tração. O mesmo raciocínio se aplica para o aumento do teor de agregado
no traço, sem prejuízo da trabalhabilidade, que também deve diminuir o
volume de pasta e os efeitos da retração de secagem do revestimento;
c) capacidade de absorção de água da base: as condições ambientais e ca-
pacidade de retenção de água da argamassa podem regular a perda de
umidade do revestimento durante seu endurecimento e desenvolvimento
inicial de resistência à tração;
E = fta/Eta
cidade de absorver deformações dos revestimentos: aumento da relação "f u /E„\ que
A fissuração dos revestimentos é uma situação que deve ser evitada, uma vez
que a capacidade de aderência pode ficar comprometida no entorno da região fissu-
rada. As tensões tangenciais surgem na interface base/revestimento próximo as fis-
suras, podendo ultrapassar o limite de resistência ao cisalhamento da interface, pos-
sibilitando o descolamento do revestimento, Além disso, as fissuras podem compro-
meter as estanqueidade dos revestimentos, sua durabilidade e o acabamento final
previsto.
A avaliação tecnológica da capacidade de deformação dos revestimentos
também é assunto de desenvolvimento ainda restrito. Alguns estudos foram feitos em
painéis de alvenaria revestidos e submetidos à compressão na região da alvenaria.
Mede-se durante o ensaio as deformações da base e do revestimento, registrando-se
ainda o surgimento de fissuras e o deslocamento do revestimento.
3.2.6-DURABILIDADE
i
Composição gra-
Fissuras mapeadas de retração de secagem
nulométrica exces-
sivamente fina
- Torrões de argila
Desagregação, vesículas (com matéria orgânica)
(2)
Hidratação retar- Vesículas
dada do óxido de
cálcio
BSggSSgg B BXS BB 1
= 1
SSBTSSSSSSSSS3 I, '. 3BB I 3 "í* SSSS=gaSg=S3SS3g I »88 SBSBg3 I ,' 1
,'• 1.. SXSSO
O desempenho dos materiais de acabamento, dos sistema de vedação e a
estética da obra como um todo dependem da durabilidade dos revestimentos, o que
demanda decisões coordenadas e controles de qualidade a nível de todas as etapas
do processo construtivo.
A avaliação tecnológica da durabilidade dos revestimentos pode ser realizada
através de ensaios acelerados de envelhecimento. Feitos em câmaras climatizadas,
representam na maioria das vezes condições de exposição bem mais severas do que
as reais sendo, por isto, de difícil correlação com a vida útil dos revestimentos. Acre-
dita-se que a melhor forma de se estudar a durabilidade de revestimentos seja atra-
vés de pesquisa de campo sistematizadas que considerem as reais condições de
execução dos serviços e de exposição dos revestimentos
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3.2.6- EFICIÊNCIA
ARGAMASSAS
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4 - ARGAMASSAS
A - CIMENTO
Para se fazer argamassas com capacidade para resistir à ação da água, é ne-
cessário um aglomerante hidráulico, isto é, um aglomerante que endureça devido a
uma reação química com a água; e depois de endurecido, seja formado por substân-
cias em sua maior parte insolúveis em água. Os aglomerantes hidráulicos para uso
em alvenarias correntes, disponíveis no Mercado Brasileiro, são os Cimentos Portland
e os Cimentos de Alvenaria.
TIPOS DE CIMENTO
Há quem imagine, por causa do nome, que o melhor tipo de cimento a empre-
gar em alvenarias deva ser o cimento de alvenaria. Isso pode ou não pode ser verda-
de dependendo das circunstâncias. E fica fácil entender os porquês discorrendo um
pouco sobre os cimentos portland.
CIMENTOS PORTLAND
gipsita em pequenas proporções (cerca de 5%). A maior parte dos cimentos portland
sita. Essas adições podem ser escórias granuladas de alto-forno, pozolanas ou mate-
riais carbonáticos. Não estão normalizados cimentos brasileiros com adição conjunta
em função das adições e de seus teores, bem como em razão de certas propriedades
requeridas.
Com tantos tipos de cimento, como escolher o mais adequado?
Em verdade, os mais encontráveis na praça são os mais comuns (CPS, CPE
ou CPZ) os AF e os POZ. Também são esses os que você mais deverá empregar.
MRS e ARS são casos particulares do CPS sem adições com propriedades especifi-
cas. Todos esses tipos podem ser usados em alvenaria, mas é conveniente saber.
De alto-forno AF 30 a 65 35 a 70 - -
Pozolânico POZ 60 a 85 15 a 40 -
É útil saber o significado dos ensaios de cimento. Em primeiro lugar, por que
vários deles são optativos e como optar sem conhecer? Em segundo lugar, os resul-
tados dos ensaios ajudam a prever o comportamento dos cimentos e escolher entre
uma marca e outra. É bom, em suma, usar os ensaios não só para aceitar ou rejeitar
segundo a norma.
FINURA
TEMPOS DE PEGA
Não confunda pega com endurecimento do cimento: costuma-se chamar de
endurecimento o conjunto dos fenômenos que resultam na rigidez da pasta, inclusive
e principalmente aqueles que produzem as resistências mecânicas elevadas às ida-
des de serviço; já a pega consiste em fenômenos físico-químicos iniciais, ligados à
hidratação do cimento nas primeiras horas após contato com a água (ver Tabela 4.2).
O início da pega procura retratar a primeira modificação sensível nas proprie-
dades da pasta. Evidentemente, o tempo de início da pega depende da sensibilidade
do aparelho e do método empregado para determiná-lo. No Brasil, usa-se o aparelho
de Vicat, e convencionou-se chamar assim o tempo decorrido, após a preparação de
uma pasta de consistência-padrão com o cimento, para que uma agulha-padrão pe-
netre 39 mm em um recif)iente-padrão com 40 mm de profundidade, cheio da pasta.
Já o fim da pega (ensaio optativo) procura retratar a condição em que avpasta
fica indeformável a pequenas cargas: algo como resistir a alguém pisando na superfí-
cie de um concreto ou tentando cravar a unha na superfície de uma argamassa. Pela
agulha de Vicat, o tempo de fim da pega é aquele após o qual a agulha deixa de fa-
zer marcas na superfície da pasta Cimento com tempo de início da pega mais eleva-
dos permitem maior demora entre a mistura e o emprego de argamassas. Importante:
a temperatura ambiente também influi nessa demora, mas o ensaio da pega é feito
em condições-padrão de temperatura e umidade. Assim, não se pode dizer que o
tempo de início da pega é o tempo de trabalhabilidade disponível, mas sim que am-
bos guardam relação de dependência entre si. Evite demorar mais do que a metade
do tempo de início da pega entre a mistura com água e o emprego de sua argamas-
sa.
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as partes (a)(b)
Tempo de pega (minutos) Mínimo início 60 60 60 60 60 90
(b> (b) o (b) (b)
NBR-7215 Máximo início 600 600 600 » 720 600 1440o"
Estabilidade-expansão máxima A quente 5 5 5 5(b) 10
(mm) NBR-7215 A frio 5(b) 5 5(b) 5(b)
- -
NBR-7215
Retenção de água mínima (%) - - - - 40
CE-18:01-11-002
Ar Incorporado Mínimo (%) - - - - 10
CE-18:01-11-002 Máximo (%) - - - - 20
(a) O IPT sugere o índice de 160 mm; a norma não especifica índice mínimo
(b) Determinação opcional
EXPANSIBILIDADE
Há casos de problemas de fabricação (felizmente não freqüentes), onde pode
ocorrer a presença de CaO e MgO não combinados. Esses óxidos reagem com a
água formando hidróxidos de volume bem maior que o original. Essa expansão pode
causar tensões internas nas argamassas, capazes de comprometer sua integridade.
O ensaio de expansibilidade "Le Chatelier" consiste em medir, com auxílio de agulhas
multiplicadoras de deslocamento, o aumento ocorrido no perímetro de um cilindro de
pasta de cimento submetido a condições padronizadas de hidratação. O ensaio é
feito a quente (condições aceleradas) e a frio (condições ambientes e tempo de uma
semana). Se ocorre a presença de CaO ou MgO não combinados, que são materiais
expansivos prejudiciais à mistura, as agulhas se abrirão. A ocorrência de casos como
esse tem sido rara (ver Tabela 4.2).
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Esse parâmetro é considerado o mais importante na caracterização do ci-
mento. A resistência aos 28 dias serve para determinar a classe do cimento (25, 32
ou 40 impresso na sacaria, indicando resistência mínima de 25, 32 ou 40 MPa aos 28
dias, respectivamente) (ver Tabelas 4.2 e 4.3).
A resistência à compressão do cimento é medida em corpos-de-prova de ar-
gamassa normal feita com areia normal brasileira, no traço em massa 1 de cimento: 3
de areia: 0,48 de água, curada em condições padronizadas.
Esse ensaio praticamente fora "banido" das normas brasileiras, mas recente-
mente tem sido reconhecido como essencial para se verificar a qualidade de um ci-
mento. Trata-se da medida do espalhamento (índice de consistência) de um tronco
de cone de argamassa normal, após colocação sobre um prato horizontal que sofre
quedas repetidas de altura padronizada. Quanto maior o índice de consistência, mais
fluida e/ou menos coesa é a argamassa. Pode-se prever que cimentos com elevados
índices de consistência darão argamassas com menor água requerida para obter tra-
balhabilidade, ou menor óonsumo de cimento por metro cúbico.
RETENÇÃO DE ÁGUA
das conceitualmente no item "Cal" e "Adições de solo", junto com as desses materiais
O cimento portland é um dos poucos produtos nacionais que tem uma "marca
de conformidade". Entretanto, dentre vários cimentos com essa marca, quase sempre
Embora outros tipos de cimento não tenham, nas normas, menção à cònsis-
tência, sugere-se fazer o mesmo tipo de acordo, nesse particular, em caso de utilizá-
los.
comparativa para
decidir qual é me-
lhor
>
Nota: Os índices de consistência dos dois cimentos devem ser determinados num mesmo
B - CAL
A cal é um aglomerante aéreo, devido ao fato de que seu endurecimento se
dá por secagem e reação com o ar, diferentemente do cimento, que é um aglome-
rante hidráulico e endurece por reação com a água.
No mercado é mais fácil se encontrar a cal hidratada, mas também existe a
cal virgem, que para ser usada tem de ser obrigatoriamente transformada em cal hi-
dratada, num processo chamado extinção ou hidratação, que veremos adiante.
CALCINAÇÃO
CaC0 3 A . CaO + C0 2
900
(calcário) (cal virgem) (gás carbônico)
HIDRATACAO OU EXTINÇÃO:
CARBONATACÃO (ENDURECIMENTO):
Os sacos de cal indicam se a cal é do tipo "E" (cálcica, com teor de MgO livre
controlado) ou do tipo "C" (magnesiana ou dolomítica, com teor de MgO livre não
controlado).
Você poderá trabalhar com argamassas não estruturais cujo único aglome-
rante seja a cal. Ela foi empregada em alvenarias que vêm atravessando muitos sé-
culos de vida útil, muito antes de se utilizar o atual cimento portland. Mas atualmente
o maior emprego da cal em alvenaria se dá por causa de sua elevada finura (grãos
CaO e MgO são os óxidos fundamentais da cal. Não os confunda com CaO e
MgO livres na análise de cal hidratada, que veremos em seguida. Em uma análise
química de cal hidratada você recebe um resultado, por exemplo, de CaO, mas a
substância química a que o resultado se refere inclui Ca(OH)2 ou Ca0.H 2 0, ou seja,
CaO combinado. É de se esperar elevados teores de CaO e MgO, quer em cales vir-
gens, quer hidratadas. '
CaO e MgO livres são as substâncias básicas da cal virgem e, portanto, não
devem estar presentes numa cal hidratada. Em presença de água, acontece uma re-
ação como a de extinção da cal, com aumento de volume e possíveis efeitos danosos
a argamassas ou grautes.
Norma de especificação
NBR 7175 da ABNT (°)
Determinação Método de ensaio Valor exigido
Resíduo de extinção (cal vir- NBR-6473 mínimo de 12%
gem)
Finura (cal hidratada) NBR - 9289 máximo 0,5% (0,6mm)
máximo 15% (0,075mm)
Estabilidade (cal hidratada) NBR - 9205 pipocamento negativo
Retenção de água (cal hidra- NBR - 9290 (a) mínimo 110
tada)
Plasticidade (cal hidratada) NBR - 9206 mínimo 110
Capacidade de incorporação NBR - 9207 mínimo 2,5 (areia/cal)
de areia em relação à cal (em
massa)
CaO e MgO NBR - 6473 mínimo 88%
CaO e MgO livres (cal hidra- NBR - 6473 máximo 10% (b)
tada)
co2 NBR - 6473 máximo 5% (fábrica)
máximo 7% (depósito)
(a) Para cimentos de alvenaria, o método é prescrito pela CE -18:01-11-002
(b) Não exigido para cales "tipo C" (Magnesianas).
(c) A NBR - 7175 deixou de especificar cales virgens. Entretanto, as antigas especificações
para cales virgens parecem-nos ainda válidas.
Na seção Teste a Teste da Revista Téchne n. 5, (jul./ago. 93) são apresenta-
dos resultados de ensaios físicos e químicos feito pelo IPT em 16 marcas de cal. Es-
tes resultados estão transcritos nas tabelas 4.5 e 4.6, apresentadas a seguir.
Tabela 4.5 - Ensaios físicos
Fora da especificação
Extinguindo cal rápida: adicione cal à água e não água à cal; a água deve ser
suficiente para cobrir, inicialmente, toda a cal. Observe constantemente toda a opera-
mente o conjunto e adicione água até cessar o desprendimento. Não tenha receio de
colocar água demais com esse tipo de cal. A água, nesse caso, também atua como
trabalho.
Extinguindo cal média: adicione água à cal, porém, use água em quantidade
inicial suficiente para submergir parcialmente todo o material sólido. Se houver des-
prendimento de calor, mexa a mistura e vá adicionando, aos poucos, a água neces-
sária, para evitar desprendimento de vapor ou para evitar que a mistura fique seca e
"farinhenta". Nesse caso, você não pode colocar água de menos - (o calor aumenta-
ria muito) e nem demais -(a reação ficaria muito lenta).
Extinguindo cal lenta: adicione água à cal, umedecendo-a completamente.
Deixe-a assim na caixa até que a reação se inicie, adicione apenas a água necessá-
ria, um pouco por vez, tendo cuidado para não resfriar a massa com a água adicio-
nada. Não mexa a mistura enquanto não terminar, praticamente, a extinção.
UMIDADE
Se você pretende fazer uma argamassa bem controlada não poderá deixar de
levar em conta a umidade presente na areia. É que se o proporcionamento dos mate-
riais for em peso, você precisará saber qual é o peso da água que praticamente sem-
pre acompanha o agregado miúdo; para levá-la em conta ao pesar esse agregado
(você terá que pesar a mais). Por outro lado, você colocará menos água para que o
fator água/cimento não se altere, e descontará da água total aquela que já está pre-
sente no agregado. A umidade pode ser medida na obra com o emprego de um apa-
relho denominado "Speedy Moisture Tester" ou por secagem forçada com controle da
perda de peso (queima com álcool, aquecimento do agregado em frigideira, estufa
etc.). Se você mede os tnateriais em volume, o conhecimento da umidade e do in-
chamento são importantes. Veja a seguir.
INCHAMENTO
GRANULOMETRIA
MASSA ESPECÍFICA
Normalmente chama-se assim a massa do agregado por unidade de volume
intrínseca dos grãos, isto é, sem levar em conta os vazios entre eles. Sua utilidade é
para quando você quiser avaliar a massa específica da sua argamassa, os consumos
de constituintes, o teor dé ar incorporado na mistura, etc.
Isso não quer dizer que seja impossível empregar estes últimos; apenas eles
implicam normalmente maior necessidade de aglomerante, encarecendo a mistura. A
forma dos grãos é determinada apenas em agregados graúdos, através da média
das relações entre as dimensões máxima e mínima de vários grãos em uma amostra,
empregando paquímetro.
MATERIAIS PULVERULENTOS
A presença de finos em excesso acarreta a necessidade de muita água para a
obtenção de trabalhabilidade. Para não haver diminuição na resistência mecânica, é
preciso aumentar o consumo de cimento, de modo que, quando o teor de pulveru-
lentos é alto, torna-se necessário consumir mais cimento para a obtenção da mesma
resistência mecânica, em relação a uma mistura com baixo teor de pulverulentos.
MATÉRIA ORGÂNICA
Durante a obra, mesmo que você tenha estocado todo o agregado miúdo a
empregar, este poderá sofrer uma variação muito importante na umidade (lembre-se
do que já foi visto sobre umidade e inchamento) em função de uma eventual exposi-
ção às intempéries, que quase sempre ocorrem. A umidade traz consigo duas impli-
cações: a) é preciso descontar a água que o agregado carrega da água que se colo-
ca na mistura; b) se a medida dos agregados estiver sendo feita em volume, este tem
de variar em função do inchamento relativo à umidade que o agregado apresentar.
Alguns construtores empregam recipientes (caixotes) de volume variável em função
da umidade; outros preferem trabalhar com o agregado miúdo sempre acima da umi-
dade crítica, como já vimos.
Tabela 4.7 - Condições exigíveis para agregados segundo a NBR - 7211 (antiga
EB-4)
Exigências
Determinação Método Agregado miúdo
Granulometria NBR-7217 dentro da faixa granulo-
métrica da norma
Módulo de finura NBR-7217 não deve variar mais de
0,2
Materiais pulverulentos (%) NBR-7219 < 5,0%
Argila em torrões (%) NBR-7218 <1,5%
Materiais carbonosos (%) ASTM-C-123 ou < 1,0%
CE-18:02-11-003 da ABNT
Matéria orgânica (ppm) NBR-7220 < 300 ppm
como taguá, arenoso, massara, piçarra, salmourão, areia de goma, barro, etc.
Estes materiais conferem grande plasticidade à argamassa no estado fresco,
mas tem pouco poder aglomerante; além disso, apresentam movimentações higros-
cópicas muito acentuadas.
Várias são as cidades que consomem este tipo de produto, a exemplo do Rio
de Janeiro, Vitória, bem como muitas cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste,
dentre outras.
SOLO FINO
Solo fino são solos sedimentares com minerais já completamente decompos-
tos, que não guardam o aspecto da rocha matriz, sendo, em geral, argilosos, quando
residuais e de granulometria mais variada, quando transportados. O solo fino benefi-
ciado é aquele que retirado da jazida é submetido a processo mínimo de beneficia-
mento, incluindo secagem (parcial ou total), trituração de torrões e acondicionamento
em sacos fechados, com massa definida, sendo entregues nas obras com razoável
uniformidade. Para o uso deste material é muito importante realizar investigações
prévias para sua aprovação, a exemplo de:
• massa unitária
• resíduo na peneira 0,075mm
SAIBRO
ses, com minerais parcialmente decompostos, sendo arenosos ou siltosos, com baixo
E - ADITIVOS
Os aditivos são produtos adicionados à argamassa em pequena quantidade,
com a finalidade de melhorar uma ou mais propriedades, no estado fresco e/ou endu-
recido.
Um aditivo hoje muito comum no mercado para uso em argamassa é o dito
"substituto da cal". Este aditivo age formando microbolhas de ar estáveis, homogene-
amente distribuídas na argamassa, conferindo-lhe melhor trabalhabilidade, redução
do consumo de água e outras propriedades no estado endurecido. Normalmente são
produtos orgânicos, compostos de resina de origem vegetal.
Para o emprego deste material deve-se tomar muitos cuidados, pois diversos
fabricantes recomendanh a simples substituição da cal pelo aditivo, mantendo-se a
relação cimento : areia e, portanto, a ordem de grandeza do consumo de cimento por
m3 de argamassa. A maioria dos fabricantes anexa junto a seus folhetos técnicos
certificados de ensaios feitos por laboratórios idôneos, mas que exigem um certo co-
nhecimento na análise e interpretação, de modo a que não se cometam erros. Já ve-
rificamos ensaios comparativos entre argamassas preparadas com aditivo incorpora-
dor e com cal, onde esta última tratava-se de uma "cal" com baixo grau de pureza
(soma dos óxidos totais ->• CaO + MgO muito abaixo do limite mínimo de norma).
Na "realidade" a comparação foi entre argamassa com aditivo e com "finos de solo".
Uma avaliação comparativa do desempenho de argamassa de cimento com aditi-
vo feita pelo IPT permitiu a obtenção das seguintes conclusões:
valente;
do teor do cimento.
Esta aparente falta de preocupação com as argamassas fez com que os mé-
todos de dosagem não fossem pesquisados e divulgados como os de concreto.
Hoje já dispomos de metodologias de dosagem com divulgação nos meios
técnicos, inclusive com cursos específicos (a exemplo de patrocinado pela ABCP).
4.4);
OBS: quanto melhor a óal utilizada, maiores poderão ser as relações (areia : cal),
a adotar neste passo.
de 16 horas.
6 o P a s s o - determinar a umidade e a massa unitária das 3 argamassas intermediá-
rias (Al), calculando o consumo de cal por m3 de Al.
7 o PaSSO - calcular a relação (cimento: argamassa intermediária) para o traço de
referência.
8 o PaSSO - preparar a argamassa final para os três traços de argamassa intermedi-
ária, mantendo constante a relação (cimento:AI) calculada no T Passo; a água a ser
adicionada deverá ser determinada com auxílio de pedreiro experiente, deixando a
argamassa na consistência ideal de aplicação. Determinar a umidade e a massa es-
pecífica das 3 argamassas finais (AF).
9 o PaSSO - aplicar, com auxílio de pedreiro experiente, as três argamassas sobre a
mesma base (parede), avaliando:
• trabalhabilidade da argamassa fresca (plasticidade, consistência, retenção
de água, exsudação de água, coesão interna, adesão);
• na argamassa'endurecida, após 7 dias da sua aplicação, o índice de fissu-
ração superficial.
10° Passo - decidir pela melhor relação (cal: areia) a ser adotada, escolhendo a de me-
nor consumo de cal e que tenha atendido às avaliações feitas no passo n. 9. Caso nenhu-
ma delas tenha atendido vedar novos traços de AI aumentando ou diminuindo a relação
(areia : cal) em função dos resultados já obtidos.
11° PaSSO - confirmar se a relação (cimento : Al) definida no 7o Passo resulta em
argamassa endurecida com propriedades que atendam aos limites fixados para as
exigências a que estará submetida, a exemplo de: a) resistência de aderência a tra-
ção e; b) resistência superficial ao risco (para as argamassas de revestimento).
12° PaSSO - caso as resistências obtidas não atendam ou excedam em excesso os
limites especificados abaixo ajustar traço aumentando ou diminuindo o consumo de
cimento. Para se ganhar tempo, após a definição da relação (areia : cal) ideal (10°
Passo), já podem ser produzidos três traços de argamassas com consumo de ci-
mento diferentes antes de proceder ao 11° P a s s o . Em todos os traços a ser produ-
zidos determinar a massa específica da argamassa fresca e a sua umidade.
- considerar as seguintes resistências de aderência para fins de dosagem e controle
de execução do revestimento argamassado (segundo CE ABNT 2:02.17.002) (aos 28
dias de idade):
• para revestimentos de teto: > 0,3 MPa, com 80% dos resultados su-
periores a 0,2 MPa
• para revestimentos externos de parede e interno de base para ce-
râmica ou laminados: > 0,25 MPa, com 80% dos resultados superio-
res a 0,20 MPa
• para revestimento interno de parede, tipo emboço de base para
pintura: > 0,20 MPa, com 80% dos resultados superiores a 0,15
MPa.
13° PaSSO - definido o traço da argamassa (Al e AF), fazer os cálculos para a pro-
dução no canteiro (dimehsionamento das padiolas) e dos consumos por m3 de arga-
massa.
Grupo de argamassa Pasta de cal Cal hidratada Cimento Gesso estu- Areia
(C)
Grupo I Argamassa 1 - 1,5 a 4
de cal - 1 . 2 a 4,5
de cimento e cal 2 1 9 a 11
de cimento
(A) Para determinação posterior do traço deve-se admitir, na pasta de cal, um teor de
(n°)
cal areia úmida cal areia seca
n° 1 (*) 1 5 1 10
n°2 1 5,5 1 11
n° 3 1 4,5 1 9
-
CcalAI (em volume) ~. M ^2 - - — 255 Mm
3
H*) 1 327
2 1 358
3 1 298
x = 83,4 litros - para um saco de cimento (50 kg = 41,7 litros) devemos colocar um
volume de argamassa intermediária que contenha 83,4 litros de cal.
2 22
3 23
9 o © 10° Passo: foram preparadas e aplicadas por pedreiro experiente, nas con-
dições da obra, as três argamassas, sendo feitas as avaliações na argamassa fresca
e endurecida, conforme já exposto no método. Supondo que a AF n° 1 foi a que
apresentou as condições ideais na avaliação, define-se a relação (cal : areia) a ser
adotada no traço:
da)
adotada
(dm3)
areia)/(cimento)
em massa
Traço = 10,2
a) Argamassa Intermediária
2,00x1000 , , 3.
Cc= 7 ' t = 165 kg/m
6
(l + 0,82 + 8,20)xl,21
• cimento 165kg/m3AF
• cal - 165x0,82 135kg/m3AF
• areia úmida - 165 x 8.20 x 1.30 1.213litros/m3AF
1,45
• água 165x2,10 346 litros/m3AF
OBS: pode parecer estranho eu necessitar de 1,2m3 de areia úmida para produzir
1,0m3 de argamassa, mas está correto. Isto deve-se ao fenômeno do inchamento da
areia, que ocorre quando ela está estocada úmida (com umidade de ~ 5 % a areia
deste estudo simulado apresenta inchamento de 30%).
• escala 1:50
• altura do dosador de água =3,10m.
® altura da caçamba levantada = 3,00m.
X MOTO«
•
CABO
OPERADOR
• escala 1:50
• é possível prever o motor e o operador em posição perpendicular a maior
dimensão da torre.
• a lateral menor permitirá regular o volume da caixa (os traços serão otimi-
zados de modo a se empregar um número mínimo de dimensões de cai-
xas);
• fixadas sobre carrinhos de mão;
• uma das laterais apresentará inclinação para facilitar a descarga dos mate-
riais (conforme modelo proposto a seguir).
QUADRO DE ARGAMASSAS
AREIA ARG. I N T E R -
TIPO DE AREIA
CIMENTO CAL MEDIA AQUA
ARGAMASSA FINA MEDIARIA
QR08SA
Intermediaria Cal
(cal*areia) 30
CP II E
Gointrapiso 32 21
Reboco
Interno
CP II E
3 2 25
22
Reboco SP II E
Externo 12
CP II E
Alvenaria 32
28
• a cal;
• o restante da areia.
OBS: A colocação direta da cal na cuba da betoneira e a prévia mistura com a
água apresenta bons resultados (neste caso somente a areia é colocada na caçam-
ba).
- Para a argamassa final
• duas ou três caixas de areia ou de argamassa intermediária, para cobrir o
fundo da caçamba;
• finos de solo (quando for o caso);
• cimento;
• o restante da areia ou da argamassa intermediária.
OBS: 1) Para argamassas de consistência "farofa" este tempo deverá ser diminuído,
p) Quando se utilizar cal, a argamassa intermediária (cal + areia) será preparada com
antecedência mínima de 16h antes de seu emprego e não será previsto estoque
para período superior a dois dias de consumo (para evitar perda de umidade, en-
rijecimento e a formação de grumos). Serão preparadas duas baias em local co-
berto para a estocagem da argamassa intermediária.
origem a um produto que utiliza apenas parte do potencial que a cal possui em me-
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5 - CHAPISCO
5.3 - DOSAGEM
5.4 - APLICAÇÃO
A aplicação do chapisco pode ser feita com rolo de espuma para pintura textu-
rada. Neste caso, a solução de amolentamento da mistura será uma solução aquosa
à base de PVA, na proporção recomendada pelo fabricante da cola.
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CONTRAPISO INTERNO DE .
EDIFÍCIOS NÃO INDUSTRIAIS"
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— i i — ii -
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6 - CONTRAPÍSO INTERNO DE EDIFÍCIOS NÃO INDUSTRIAIS
SO
Em uma fase posterior, após a avaliação dos resultados obtidos com a im-
plantação da tecnologia de produção de contrapiso em canteiros de obra, o consumo
de cimento poderá ser reestabelecido em função do conjunto de condicionantes,
sendo que para os edifícios residenciais convencionais é possível chegar a 200
kg/m1.
Quando este limite não for obedecido deve-se recalcular o traço de argamas-
sa obtendo-se uma nova composição, adequada às características dos materiais em-
pregados.
2050
Cc = 230 = 7 T7 T =>q = 7,10
( i + < 7 X 1 + o , i o )
50-7,10-1,07 3
Vah
nh — = 317 dm
1,20
Cobo Cabo
Ponlalel»
pf^jyPl
Tábye 30 » 30
Pontaltles
Pont ol efe» 7,5 * Í 5
7,5 x 7,5
Cabo B
• acabamento superficial.
PREPARO DA BASE
Antes da demarcação dos níveis, pré-definidos no projeto (etapa de reprojeto),
deverá ser observado o seguinte procedimento:
P1 - Limpeza do local: os ambientes deverão ser completamente limpos, retirando-se
entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos à base, podendo-se utili-
zar para isto o picão, a vanga ou ponteira e a marreta. Além disto, a base deverá es-
tar isenta de pó e de outras partículas soltas, que podem ser eliminadas varrendo-se
com vassoura dura. Quando na superfície da base existir óleo, graxa, cola, tinta ou
produtos químicos, deve-se providenciar a sua completa remoção. Os procedimentos
de limpeza da base estão ilustrados nas figuras 6.3. e 6.4.
(a) (b)
Figura 8.3 - Remoção de detritos aderidos à laje: (a) utilizando-se uma vamga ou
ponteira; (b) utilizando-se picão e marreta
para isto o nível de mangueira como ilustra a figura 6.6, observando-se que para o
P6 - Polvilhamento de cimento para que forme uma nata, a fim de garantir a aderên-
cia da argamassa de assentamento das taliscas à base, pois essa argamassa ficará
(a) (b)
Figura 6.7 - Preparo da base para assentamento das taliscas: (a) limpeza do lo-
cal, utilizando-se uma broxa; (b) polvilhamento de cimento sobre o
local, previamente umedeeido, para a formação da nata de cimento.
A argamassa para o assentamento das taliscas deverá ser produzida com ca-
dência mínima de dois dias à execução do contrapiso, por uma equipe de operários
devidamente treinada para esta atividade, o que permite maior produtividade e quali-
dade ao serviço executado.
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(a) (b)
Figura 6.9 - Execução da ponte de aderência entre o contrapiso e a base: (a)
polvilhamento de cimento sobre a superfície previamente molhada,
em quantidade aproximada de 0,5kg/m2 de superfície; (b) espalha-
mento do cimento com a formação de uma nata.
P10 - Após o preparo da camada de aderência, deve-se preencher uma faixa no ali-
nhamento das taliscas com a argamassa de contrapiso, de maneira a sobrepor o ní-
vel das mesmas, utilizando-se a enxada para o seu espalhamento, conforme mostra
a figura 6.10 (a).
P11 - Utilizando-se o soquete, referenciado no item 6, deve-se compactar, com ener-
gia, a camada de argamassa contra a base, conforme mostra a figura 6.10 (b).
(a) (b)
Figura 6.10 - Execução das mestras: (a) espalhamento da argamassa de contra-
piso entre duas taliscas, após o preparo da camada de aderência;
(b) compactação enérgica da argamassa na região da mestra, de
modo a obter um contrapiso de elevada capacidade e no nível es-
tabelecido.
P15 - Espalhada a argamassa, a camada deve ser compactada com energia, empre-
gando-se o soquete referenciado no item 6.3.1 (figura 6.11 b). Se após a compacta-
ção, a camada ficar abaixo do nível das mestras deve-se acrescentar imediatamente
mais argamassa compactando novamente.
P16 - Na seqüência, inicia-se o sarrafeamento de toda a superfície empregando-se a
régua metálica apoiada sobre as mestras em movimentos de vaivém, "cortando" a
superfície da argamassá até que seja atingido o nível das mestras, em toda a exten-
são do cômodo (figura 6.11 c).
(a) (b)
(c)
Figura 6.11 - execução da camada de contrapiso: (a) espalhamento da argamas-
sa, após a execução da camada de aderência e das mestras; (b)
compactação enérgica da camada utilizando-se soquete de base
30x30 cm e peso aproximado de 10 kg; (c) sarrafeamento da ca-
mada de contrapiso entre duas mestras, com régua metálica.
i
ACABAMENTO SUPERFICIAL
A superfície do contrapiso pode receber diferentes acabamentos, em função
das características dos revestimentos a serem empregados e do trânsito a que fica-
rão submetidos antes de receberem o revestimento. Os procedimentos para a execu-
ção dos acabamentos comumente utilizados estão apresentados a seguir.
P17 - Após o sarrafeamento com a régua metálica deve-se executar o acabamento
DESEMPENADO. Em função da umidade de aplicação da argamassa e do tempo
decorrido entre a sua aplicação e o desempeno, pode ser necessário borrifar água
sobre a superfície do contrapiso para facilitar a operação de desempeno. Este aca-
bamento é indicado nos casos em que serão utilizados revestimentos fixados com
dispositivos ou com argamassas adesivas (a exemplo de piso cerâmico).
durante um período mínimo de três dias, sendo que decorrido este prazo
• a cura poderá ser feita sob as condições ambientes, uma vez que se tratam
vas;
de madeira.
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7 - EMBOÇO INTERNO EM MASSA ÚNICA - EMBOÇO PAULISTA
7.1 - ABRANGÊNCIA
UMEDECIMENTO PRÉVIO
Geralmente, é desnecessário umedecer as superfícies de alvenaria para exe-
cução dos revestimentos, exceto em casos excepcionais com clima excessivamente
quente e seco.
O umedecimento é desaconselhável quando a base for de alvenaria de bloco
de concreto, principalmente em paredes externas.
A prática de regular a absorção de água da argamassa pela alvenaria pode
ser compensada pela utilização de argamassa que possuem boa capacidade de re-
tenção de água.
DEFINIÇÃO DE REFERÊNCIAS DO PLANO DE REVESTIMENTO
O plano de revestimento a ser criado deve resultar com a angularidade pre-
vista no projeto arquitetônico, em relação aos revestimentos contíguos de parede,
teto e piso.
O caso mais geral é a execução de revestimentos sobre paredes e tetos con-
vencionais, com planos ortogonais entre si.
A definição de referências para revestimentos sobre bases curvas, inclinadas
ou que formem ângulos não ortogonais aos planos contíguos não difere, na sua es-
sência, das prescrições que seguem, visto que, em geral, sempre há pelo menos dois
planos contíguos ortogonais. De qualquer forma, é necessário um estudo do projeto
arquitetônico considerado para o estabelecimento de procedimentos específicos.
Nas paredes e tetos convencionais, o plano de revestimento a ser criado deve
ser ortogonal aos planos contíguos, estar em prumo ou em nível, conforme o caso, e
obedecer aos limites de espessura prescritos, que são de 10 a 50mm.
As exigências de ortogonalidade, prumo e nível assumem importância ainda
maior quando o acabamento final especificado for revestimento cerâmico. Visto que
tal revestimento demonstra mais facilmente possíveis erros cometidos.
que se descreve a seguir, poderá ser misturada com a argamassa existente na mas-
seira, desde que recolhida o mais rápido possível, e que esteja dentro do intervalo de
modo seqüencial, em trechos contínuos. Estes trechos devem estar delimitados por
duas mestras, por marco de referência e mestra contígua ou tão somente por marcos
das aberturas, desde que sirvam de referência correta para a definição do plano a ser
obtido.
A primeira etapa ou "cheia" deve secar por período não inferior a 16 horas,
sendo compactada com a colher de pedreiro após ser projetado sobre a base, au-
lher de pedreiro procurando deixar uma irregularidade superficial para otimizar a ade-
b) o nível de fissuração aceitável para este tipo de revestimento pode ser um pouco
maior, no caso emboço de paredes internas, desde que não comprometa sua ade-
rência com a base.
7.5 - REBOCO INTERNO 6MM
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8 - REVESTIMENTO INTERNO EM GESSO
8.1 - INTRODUÇÃO
POSITIVAS
• têm elevada aderência aos substratos citados, exceto se a superfície esti-
ver contaminada por desmoldantes, poeira, bolor;
• dispensam prazos prolongados de cura para um acabamento posterior,
sendo necessário apenas aguardar a sua secagem, em geral de uma a du-
as semanas, em função da umidade relativa ambiente;
• facilitam acabamentos decorativos, devido à sua cor branca e textura muito
lisa. No caso de pintura, podem dispensar massa corrida, se corretamente
executados;
• têm baixa massa específica (da ordem de 1.050kg/m3), o que pode reduzir
a carga nominal permanente de edifícios;
NEGATIVAS
• não podem contribuir para a fixação de dispositivos de carga suspensa,
nas paredes onde são aplicados, ao contrário dos revestimentos de maior
espessura e com agregado miúdo quartzoso, na sua formulação. Isso deve
ser considerado em projetos com alvenarias de blocos com paredes muito
finas ou de baixa resistência;
• gesso pode reagir com o cimento Portland, em presença de umidade. Por
isso, os revestimentos de gesso não devem ser aplicados sobre base de
concreto ou revestimentos à base de cimento em prazo inferior a um mês
de idade, nem sobre base que esteja em contato permanente com umidade
ou, ainda, sobre pinturas desse aglomerante;
• são bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em
edifícios com má ventilação e insolação. O sistema de pintura deve ser cri-
teriosamente selecionado (por recomendação expressa do fabricante da
tinta e, se não for obtida essa orientação, sugere-se adotar tintas permeá-
veis à base de cal, para minimizar problemas de aderência). Deve também
haver garantia de estanqueidade à água de paredes externas, para a apli-
cação de revestimento de gesso na face interna, pois se houver umidade
de infiltração ou ascendente do solo, o revestimento irá mofar e deteriorar-
se progressivamente. O isolamento térmico de paredes deve também ser
homogêneo, para evitar o aparecimento de bolor em zonas frias ou úmidas
da parede;
OBTENÇÃO
O gesso de construção é obtido, em geral, pela calcinação do gipso - uma ro-
cha constituída essencialmente pelo mineral gipsita, que é o sulfato de cálcio diidra-
tado (CaS04.2H20). O hemidrato (CaS04.0,5H20) é o seu constituinte essencial e,
uma vez misturado com água, regenera o diidrato (CaS04.2H20), cuja cristalização é
responsável pelo endurecimento e pela resistência mecânica da pasta. Anidritas
(CaS04) também podem estar presentes no material e, dependendo da temperatura
de sua formação, podem ser bastante reativas com a água ou de hidratação mais
lenta, interferindo na pega e em outras propriedades do gesso de construção.
TIPOS
No exterior, a família dos gessos destinados à construção civil é muito mais
ampla do que no Brasil e há diversos tipos, e muitos fazem uso de aditivos ou adi-
ções para melhorar ou acentuar cèrtas propriedades do material. Os dados seguintes
referem-se à classificação e especificação do gesso na França, país onde seu con-
sumo é elevado:
a) quanto à finura
• gesso grosso para regularização de superfícies;
• gesso fino para camadas de acabamento do revestimento ou para
revestimentos de fina espessura;
b) quanto ao modo de aplicação do revestimento:
• gesso para aplicação manual (de uso comum no Brasil);
• gesso para projeção mecânica, ou seja, para aplicação por jatea-
mento sobre a superfície a revestir;
c) quanto ao tempo de pega para a pasta fresca (tempo de emprego):
• gesso rápido: fim de pega = 15 min (NF-B-12302/70);
• gesso lento: início de pega > 3 min, fim de pega < 45 min (NF-B-
12301/63);
• gesso comum;
Entretanto, a maior parte das amostras ensaiadas não seria hoje aprovada
quanto aos critérios de pega do gesso para revestimento, apresentando pega muito
mais rápida. Uma das propriedades mais importantes do gesso, a pega deve ser
sempre controlada pelo construtor ou empreiteiro, tanto por diminuir a produtividade
do oficial gesseiro (condiciona o preparo da pasta a pequenos volumes), como por
aumentar o desperdício de material em obra.
Tabela 8.1
O período de execução dos revestimentos de gesso deve ser tal que o acabamento
final seja aplicado atendendo aos seguintes prazos mínimos:
• 14 dias para pinturas permeáveis, por exemplo com látex à base de PVA
ou de base acrílica, salvo instruções contrárias do fabricante da tinta;
• 30 dias para papel de parede ou pinturas menos permeáveis, salvo instru-
ções contrárias do respectivo fabricante.
ção de revestimento de gesso. O número de peças deverá ser compatível com o ta-
manho da equipe.
Caixote para preparo da
pasta (dimensões
Internas aproximadas
0,30 m x 0,40 mx 0,60 m,
com volume interno
superiora 100 L)
Desempenadelra em
chapa de PVC reforçado
(tubo <úe esgoto 0 = 6",
esp. 4 mm, dimensões
aproximadas O,BO ou
0,60 x 0,25 m)
Desempenadelra de
aço de cinco cravos
Carril, carrinho,
guião ou pente
Colher de pedreiro
Cantoneiras de
alumínio nos
comprimentos (2,5;
2,0; 1,5; 1,0; 0,8 m)
Espátula
• escarificar a superfície com o carrinho, se a textura da base for muito lisa e absor-
vente;
• aplicar com rolo de espessura ou broxa uma solução aquosa de cola à base de
PVA, proporção 1:5 (em volume). A aplicação dessa solução deve ser feita no ato
da aplicação do revestimento, de modo que a solução esteja ainda fresca ou em
secagem, quando do espalhamento da pasta de gesso;
• determinar resistência de aderência, a fim de confirmar a eficiência do tratamento.
8.8.4- LIMPEZA
mento de gesso, deve ser feita por ferramentas comuns e na primeira fase do serviço
A remoção dos resíduos minerais, poeira ou eflorescência deve ser feita por
auxílio de jato d'água sob pressão. Resíduos orgânicos devem ser removidos com
jato d'água quente, sob pressão, detergente ou solução de limpeza similar. Na dúvida
Bolor ou mofo devem ser removidos por escovação (escova de fios duros)
com solução de fosfato trissódico (30 g Na3PC>4, em 1 litro de água) ou com solução
a saturação completa da base, com água limpa, a fim de evitar a penetração do pro-
duto na base, em profundidade. Após a limpeza da base, espere a sua secagem por
Todas as partes metálicas que entrarão em contato com o gesso devem ter
8.8.6- UMEDECIMENTO
Para a aplicação de revestimento de gesso, o único tipo de base que deve ser
umedecida são revestimentos de argamassa, se isso for necessário, pelas suas ca-
racterísticas de sucção ou de secagem da pasta. Não umedeça alvenarias de blocos
de concreto, de blocos silicocalcários ou blocos cerâmicos, sob pena de gerar movi-
mentação da alvenaria e, conseqüentemente, fissuras no revestimento de gesso.
TEMPERATURA AMBIENTE
O revestimento de gesso só deve ser executado sob temperatura ambiente
entre 2°C e 35°C. Como o gesso endurecido se desidrata lentamente com o calor, a
pasta não deve ser aplicada sobre superfícies com temperatura acima de 35°C.
PREPARO DA PASTA
O volume de pasta a ser produzido deve ser controlado para um consumo em
prazo máximo de 40 minutos, devido à pega rápida do gesso. Sabe-se, por exemplo,
que o gesseiro não pode revestir planos completos de teto ou parede em uma só
operação de preparo da pasta. Quando se trata de um oficial gesseiro experiente, o
volume preparado a cada vez é, em geral, da ordem de 45 litros, equivalente ao uso
de um saco comercial.
QUANTIDADE DE ÁGUA DE AMASSAMENTO
A pasta de gesso para revestimento de paredes e tetos deve ser preparada
com uma quantidade de água compreendida entre 60% e 80% da massa de gesso
seco, dependendo da sua finura. Para gesso fino, a quantidade de água varia entre
70% e 80%; a pasta é mais fluida e é própria para acabamento do revestimento. A
quantidade de água utilizada no amassamento é muito maior do que aquela que o
gesso precisa para a sua hidratação. A água excedente evapora e confere porosida-
de ao revestimento, o que aumenta a sua capacidade de deformação. Por outro lado,
o excesso de água na pasta pode produzir:
• ligeiro retardamento na pega e endurecimento do revestimento;
PROCEDIMENTO DE MISTURA
Coloque água no recipiente a ser usado até um nível compatível com o volu-
me de pasta desejado, e depois polvilhe manualmente o gesso sobre a água. Realize
essa operação de maneira progressiva, para que todo o pó seja disperso e molhado,
evitando a formação de grumos. O gesso pode ser polvilhado até aflorar na superfície
uma fina camada do aglomerante, que logo umedeça, ou ainda de modo que resulte
uma fina película de água na superfície da pasta. Em pastas de menor relação
água/gesso, resulta um excesso razoável de gesso seco sobre a pasta. Depois de
concluído o polvilhamento do gesso sobre a água, espere cerca de 8 a 10 minutos
para que as partículas de hemidrato absorvam água, e a suspensão passe do estado
líquido a um estado fluido consistente.
Após o repouso inicial, agite parte da pasta com a colher de pedreiro, numa
das metades do recipiente, para acelerar a sua pega. Aguarde mais 3 a 5 minutos,
para o repouso final da pasta e até que adquira consistência adequada para ser apli-
cada com boa aderência e sem escorrer sobre a base. Neste ponto, a pasta é sufici-
entemente consistente (aspecto cremoso) para manter-se por si mesma na desem-
penadeira. O prazo total para preparo dessa pasta varia entre 10 e 15 minutos. Na
outra metadae do caixote, o restante da pasta deve ficar em repouso, sem agitação,
para ter pega mais lenta, reservada para ser empregada como camada de acaba-
mento do revestimento.
SARRAFEAMENTO
Concluído o espalhamento e antes de a pega estar muito avançada, o gessei-
ro verifica a planeza da última camada aplicada e, com uma régua de alumínio, faz o
seu sarrafeamento. Para esta operação, o gesseiro usa uma régua de 1 m a 2 m de
comprimento, cortando os excessos grosseiros de pasta, a fim de dar ao revesti-
mento um plano medianamente regular, que irá receber os retoques, raspagens e a
camada final de acabamento de pasta.
RETOQUE E RASPAGEM
Nesta etapa, são corrigidos os defeitos localizados de planeza do revesti-
mento, de modo a eliminar desníveis superiores a 1 mm. Então, com a colher de pe-
dreiro e a desempenadeira de aço, os vazios são preenchidos com a pasta que está
em curso de pega no caixote (restante da porção inicialmente usada) e os excessos
retirados. O revestimento deve estar bastante duro para que essa operação seja bem
realizada. O objetivo é fazer desaparecer ondulações e rebarbas grosseiras.
ACABAMENTO
Consiste na aplicação de uma camada fina de pasta fluida sobre a última ca-
mada de espalhamento, que já deve estar bem endurecida. A camada de acaba-
mento final é feita com espessura de 1mm a 10mm, conforme a habilidade do gessei-
ro em regularizar as camadas de espalhamento anteriores. Para tanto, utiliza a de-
sempenadeira de aço e faz uso da porção de pasta que estava em repouso no cai-
xote, submersa sob uma película de água. Esta porção, não tendo sido inicialmente
misturada, tem o seu tempo de pega mais lento. A pressão de aplicação da pasta de
acabamento é tal que esta elimina os riscos superficiais e outras pequenas depres-
sões ainda remanescentes da operação anterior, ficando o acabamento final com-
pletamente liso e brilhante.
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TRINCAS EM ALVENARIAS.
DE VEDAÇÃO
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9 - TRINCAS EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
9.1.1 -INTRODUÇÃO
Caso A
Caso C
Figura 9.5 - Fissuras em alvenarias de vedação devido à excessiva deformabili-
dade de vigas e lajes: diferentes configurações em função da magni-
tude das flechas desenvolvidas
Em paredes de vedação com presença de aberturas, em função, sobretudo,
de sua localização, também poderão ocorrer fissuras com diferentes formas, confor-
me representado na figura 9.6.
As flechas que se desenvolvem nas vigas ou lajes em balanço podem, da
mesma maneira, provocar o aparecimento de fissuras inclinadas nas alvenarias de
vedação; nesse caso, a fissuração (figura 9.7) novamente é acompanhada por desta-
camentos entre alvenaria e a estrutura.
solução acima poderá ser adotada em parte ou no todo ou, ainda, ser complementa-
da ou totalmente alterada.
EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO 7
• •
• ©
• «
10 - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
10.1) Qual o procedimento que você adotaria para recuperar uma parede em que
vamento superior), sabendo que a obra possui dois anos de concluída e a investiga-
10.3) Os dados abaixo resultam de um estudo de argamassa que foi realizado por um
laboratório especializado.
-cal 1,8
- areia (h = 5,5%) 7,5
Vh
Coeficiente Inchamento = — = 1,28
Vs
Umidade crítica = hcrit = 3,0%
Umidade de uso na obra = h = 5,5%
PERGUNTA-SE
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11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS