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Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 5.

novembro/2012

Denário

Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil


The General Grand Chapter of
Filiado a
Royal Arch Masons, International
Moedas
Do tempo de Herodes em diante, o dinheiro era
contado pelos parâmetros romanos. Os nomes gregos e
semíticos ainda eram usados, e a grande variedade de
moedas em circulação gerava muitos negócios para os
cambistas.

rasil
do B
A unidade básica era o denário de prata, igual à
dracma grega, salário de todo um dia de trabalho.

Arco
Na Judéia as maiores moedas de cobre foram emitidas
por Herodes Antipas.
Real
Herodes e seus filhos e os governadores romanos
s do
cunhavam moedas que na maioria valiam o mesmo que um
açon

quadrante, ou seja, um sessenta e quatro avos de um


denário. Esse era “o último centavo” que tinha de ser pago
de M

em Mateus 5.26.
ítulo

Entre as muitas moedinhas de bronze cunhadas por


Herodes, o Grande, este tipo é comum. No anverso vê-se
Cap

uma âncora com as palavras “do Rei Herodes”, e no


reverso, duas cornucópias com um bastão de mensageiro
nde

no meio.
Gra
remo
Sup

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Câmbio (moedas)

OURO: 25 denários = 1 áureo - Este áureo foi emitido por


Augusto em Éfeso, por volta de 20 a.C.

PRATA: 4 dracmas = 1 estáter - Uma moeda de prata de


quatro dracmas (siclo) de Sidom, 31-30 a.C.
(grego) ou 1 siclo (judaico)

PRATA: 4 sestércios = 1 denário (romano) ou 1 dracma


(grega)

A moeda perdida da parábola de Lucas 15.8.9 era uma


dracma ou denário.

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Salário Diário = 1 Denário

Um bom salário diário de um trabalhador na Palestina


era um denário, a moeda romana de prata. Tinha o mesmo
valor da dracma grega. Uma ou outra dessas era a moeda
perdida que a mulher procurava na parábola de Lucas 15.8-
10. Era também a metade do tributo que todo homem
judeu recolhia anualmente ao Templo. Embora um denário

rasil
fosse o salário de um dia, o trabalhador não ganhava 365
denários por ano, pois nada recebiam nos sábados e

do B
feriados.

Arco
A parábola de Jesus sobre os trabalhadores na vinha
que receberam todos a mesma paga, um denário, ao final

Real
do dia, supõe que eram homens que buscavam emprego – e
alguns talvez não encontrassem trabalho todo dia (Mateus
s do
20.1-16).
açon

Não é de admirar que aleijados que não conseguiam


de M

trabalho muitas vezes virassem mendigos.


ítulo

Se um trabalhador morria, sua viúva podia ver-se em


graves dificuldades. Sozinha (caso seus pais também
Cap

tivessem morrido), talvez sem parentes próximos nem


filhos adultos e pouca ou nenhuma propriedade, ela não
nde

teria renda nenhuma. Em toda a Bíblia, a viúva é marcada


Gra

como um dos membros mais frágeis da sociedade. A


história que narra a ressurreição do filho da viúva de Naim,
remo

operada por Jesus, revela o estado de desespero em que ela


fora abandonada pela morte do rapaz (Lucas 7.11-15).
Sup

O trabalhador podia receber um denário de prata


como pagamento, mas para as necessidades diárias o
trocava por moedas menores. Seriam peças de bronze

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cunhadas pelos reis, sacerdotes judeus no século I a.C., por
Herodes e seus filhos, e pelos governadores romanos. Cada
denário valia 64 dessas moedinhas. Seu nome latino,
quadrante, foi tomado de empréstimo pelo grego e pelo
hebraico.

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do B
Arco
Real
s do
açon
de M

Mas não eram essas ainda as menores moedas nos


bolsos das pessoas. O lepto valia meio quadrante – uma
ítulo

moeda fina e minúscula emitida pelos reis judeus e por


Herodes. Seu valor era muito pequeno; um denário valia
Cap

128 delas.
nde

Além do tributo do Templo, as pessoas faziam outras


Gra

doações em dinheiro.
remo

O pátio tinha caixas de coleta para recebê-las.


Sup

Enquanto os fiéis chegavam e faziam suas ofertas,


Jesus os observava. Ele notou uma viúva e chamou atenção
para o valor da sua oferta (Marcos 12.42-44; Lucas 21.2-4).
Ela dera algo mais valioso que os outros, disse Jesus. Dera
tudo o que tinha: dois leptos, um sessenta e quatro avos do
salário de um dia!

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Moeda de prata usada em taxa para o templo é encontrada em
Jerusalém
(Jurastes devolver a Marca de um Irmão junto com seu preço...)

rasil
do B
Arco
Real
s do
Os judeus no Antigo Testamento pagavam uma taxa
de meio shekel (moeda que em nossas traduções é
açon

chamada siclo) para ajudar na manutenção do templo. Uma


de M

moeda tal como aquela usada para pagar essa contribuição


foi encontrada recentemente nas escavações que estão
sendo realizadas próximas à área da explanada do templo,
ítulo

na Cidade de Davi. Essas escavações são dirigidas por Eli


Shukron, representante das Autoridades Israelense para as
Cap

Antiguidades,e,pelo,professor,Ronny,Reich,,da.Universida-
nde

de,de,Haifa.
Gra

O arqueólogo
O arqueólogo Elique
Eli diz diz“como
que “como
hoje, hoje,
quandoquando às vezes
às vezes
moedas dos
caem moedas dosnossos
nossosbolsos
bolsose entram
e entramnasnas caixas
caixas dosdos
remo

canais de
de água
água para
para aa chuva
chuva abertas
abertas nas
nas estradas
estradas de
de nossas
nossas
Sup

assimtambém
cidades, assim tambémaconteceu
aconteceu háhá cerca
cerca de 2000
de 2000 mil mil
atrás: alguém
anos atrás: alguémestava
estavaindo
indopara
para o Templo
o Templo e aemoeda
a moeda
com aa qual
qualpretendia
pretendiasaldar
saldara sua dívida
a sua comcom
dívida o Templo
o Templo
acabou caindo dentro
caindo do canal
dentro doda drenagem.”
canal da drenagem.”

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A origem da obrigação de pagar essa taxa se encontra
em Exodus 30,11-16: Disse mais o Senhor a Moisés: Quando
fizeres o alistamento dos filhos de Israel para sua
enumeração, cada um deles dará ao Senhor o resgate da
sua alma, quando os alistares; para que não haja entre eles
praga alguma por ocasião do alistamento. Dará cada um,
ao ser alistado, meio siclo, segundo o siclo do santuário (este
siclo é de vinte jeiras); meio siclo é a oferta ao Senhor. Todo

rasil
aquele que for alistado, de vinte anos para cima, dará a

do B
oferta do Senhor. O rico não dará mais, nem o pobre dará
menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do
Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas. E

Arco
tomarás o dinheiro da expiação dos filhos de Israel, e o
designarás para o serviço da tenda da revelação, para que
Real
sirva de memorial a favor dos filhos de Israel diante do
Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas.
s do
açon

Durante a construção do templo, todo judeu devia dar


sua doação de meio shekel para contribuir com a obra. Essa
de M

soma permitiu que todo judeu pudesse contribuir com a


construção do templo. Depois da construção, o povo
ítulo

continuou a dar a sua contribuição com o propósito de


comprar os sacrifícios públicos e suprir as necessidades do
Cap

templo. A coleta acontecia todo ano a partir do primeiro


dia do mês de Adar e terminava no primeiro dia do mês de
nde

Nissan.
Gra

A moeda encontrada pesa 13 gramas e tem de uma


remo

parte a rosto de Melqart, o deus chefe da cidade de Tiro, e


de outra parte temos uma imagem de uma águia. A moeda
Sup

provavelmente foi cunhada no ano 22 depois de Cristo.

Apesar da importância da taxa pagada ao templo, até


hoje foram encontradas apenas outras 7 moedas como esta
nas escavações em Jerusalém.

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As Moedas dos Tempos Bíblicos

rasil
do B
Arco
As primeiras moedas de curso nas transações

Real
comerciais, foram lançadas pelos gregos e por outros
povos da Ásia Menor, dentro da esfera da influência grega.
s do
Os estáteres feitos de uma liga de ouro com prata,
açon

chamada eléctron, foram cunhadas na Lídia da Ásia Menor,


e as moedas de prata, na Egina em 700 a 650 a.C. Na parte
de M

restante da Ásia ocidental e no Egito, não havia moedas de


cunho oficial. Dava-se ouro, ou prata em barras,
ítulo

arrecadadas de outros objetos de uso, do mesmo metal,


talvez com valor estipulado nas permutas comerciais,
Cap

Josué 7:21.
nde

Nestas transações o que valia não era tanto o que se


Gra

achava marcado más sim o peso do objeto e a qualidade do


metal Gen. 23:16; 43:21. Para verificação dos valores,
remo

recorria-se a uma avaliação. O Shekel dos tempos antigos


não era moeda que tivesse cunho oficial estampado,
Sup

consistia de certo peso (shekel) de prata. Os pesos


formavam uma série na denominação do talento, maneh,
shekel, gerah e beka ou meio shekel.

A Dário Histaspes, 521-486 a.C., se atribui a


introdução das moedas cunhadas, na Pérsia (Heródoto
4.166), por meio das quais os judeus se familiarizaram com

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as moedas. Os daricos ou soldos, Esdras 2:69, eram
moedas de ouro maciço, tendo, de um lado, a figura do rei
ajoelhado, segurando um arco e uma flecha.

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do B
Arco
(darico de ouro)

Real
No verso, via-se um quadrado irregular, que parecia
s do
representar a forma de metal que servia para cunhagem, e
açon

tinha o valor de 5 dólares.


de M

Depois da queda do império persa, sistema monetário


da Grécia foi adotado na Palestina e o dinheiro passou a ser
ítulo

representado pelos talentos e pelas dracmas (reg. Nos


livros apócrifos de I Mac.11:28 e II Mac. 4:19).
Cap
nde
Gra
remo
Sup

(meio shekel verso ano 1º)

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No ano 141-140 a.C. Simão Macabeu conseguiu o
privilégio de cunhar moedas com a sua efígie (I Mac. 15:6)
e pôs em circulação shekels e meios shekels de prata e
talvez subdivisões desta moeda em meios, quartos e sextos
de cobre. As moedas de prata tinham uma taça de cobre no
obverso com a data por cima e a legenda: “shekel” ou
“meio shekel” de Israel, e no reverso um ramo com flores e
em torno às palavras “Jerusalém a Santa”.

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do B
Arco
Real
s do
açon

(meio shekel ano 2º)


de M
ítulo
Cap
nde
Gra

A pequena moeda de cobre de João Hircano tem no


remo

obverso, dentro de uma cercadura de oliveira a inscrição:


Jeoanã sumo sacerdote, chefe e amigo dos judeus e no
Sup

reverso, um símbolo grego: duas corcunópias unidas pela


base e entre elas uma romã.

Herodes, o Grande, e seus sucessores até Herodes


Agripa II, emitiram moedas de cobre somente com as
legendas em grego. Contudo, as moedas gregas

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continuaram a circular juntamente com as judaicas. Estas
moedas consistiam de dracmas e tetradacmas. A dracma de
prata (Luc. 15:8), no tempo de Herodes, o Grande, e os
procuradores do Império, equivalia a um denário romano e
valia cerca de 16 centavos de um dólar; o estáter de prata
ou tetradracma (Mat. 17:27), cunhados pelas cidades grega
da Síria e da Fenícia valiam cerca de 66 centavos do dólar,
que logo depois foi diminuindo.

rasil
do B
Arco
Real
s do
(Moeda de cobre de Herodes Antipas)
açon

O lépton (Luc. 12:59), pequena moeda de cobre


de M

diferente, do sistema grego, era a moeda de menor valor


em circulação; valia 1/8 de centavo e era a metade de um
ítulo

quadrante (Marc. 12:42). O nome tem o sentido de


pequeno. Por ser uma moeda judaica, só ela podia entrar
Cap

na caixa das esmolas do templo. Parece que era a moeda de


cobre que João Hircano ou algum outro dos principais
nde

macabeus havia posto em circulação. O didracma, que


Gra

corresponde à metade de um shekel (Mat. 17:23), não


estava em circulação, ou era pouco usado na Palestina. O
remo

talento, corrente entre os judeus, (I Mac. 11:28-livro


apócrifo histórico-; Mat. 18:24) era o talento da Ática que
Sup

Alexandre havia estabelecido como padrão monetário em


todo o Império, conservando sempre a mesma supremacia.
Não era moeda cunhada, e sim, dinheiro de contador,
dividido em 60 minas, ou 6.000 dracmas (I Mac. 14:24; Luc.
19:13-25).

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Esta moeda sofreu grande depreciação, quando a
dracma baixou de 67,5 grãos para 55, ou 16 centavos no
princípio do governo dos Césares.

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do B
Arco
Real
(denário com a efígie de Tibério)
s do
Com o advento do governo romano na Palestina, o
dinheiro romano também passou a circular ali. O denário
açon

(Mat. 18:28), que figuradamente traduz dinheiros, era


moeda de prata. No tempo do Império trazia
de M

invariavelmente no obverso o busto do soberano reinante


ou algum membro da família imperial. Desde o tempo de
ítulo

Augusto até Nero, o denário padrão pesava 60 grãos,


equivalente a 17 centavos. Era esse o tributo que os judeus
Cap

pagavam em dinheiro ao tesouro do Império (Mat. 22:19). O


assarion, asse em Mateus 10:29; Luc. 12:6, nome grego
nde

vindo do latim as, era pequena moeda de cobre, cujo valor,


Gra

foi reduzido a 1/16 do denário, cerca de 1 centavo no ano


217 a. C., o quadrante traduzido centavo (Mat. 5:26; Marc.
remo

12:42), era a quarta parte de um asse, ou ¼ de centavo.


Os procuradores romanos da Judéia também se
Sup

acostumaram a cunhar moedas. Empregavam para isso o


cobre em nome da família imperial e com a legenda em
caracteres gregos.

Na gravura acima vê se o nome Tiberius Claudius Caeser


Germanicus escritos em grego à margem, tendo no

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centro, dois ramos de palmeira cruzados com a data “Ano
14” entre elas. O reverso contém o nome da mulher do
imperador, Júlia Agripina. Esta moeda é do tempo do
procurador Félix, A.D. 54. A moeda de ouro, corrente na
Palestina, durante o período do N.T. era o denárius áureo,
geralmente denominado aureus (Antig. 14.8,5), que valia 25
denarius de prata.

A cunhagem nacional de Israel reviveu no tempo de

rasil
Eleazar, sacerdote e do príncipe Simão, durante a primeira

do B
revolta (a.C. 66-70). Os shekels de prata e os quartos de
shekel e as moedas de cobre de vários padrões com antigas

Arco
inscrições hebraicas, entraram em circulação. O shekel de
Simão tinha no obverso uma palmeira com a legenda

Real
“Simão, príncipe de Israel”, e no reverso, uma videira com
a inscrição: “Ano um da redenção de Israel.” Quando se deu
a sufocação da revolta e a tomada de Jerusalém, o governo
s do
romano mandou cunhar moedas com a imagem e o nome
açon

do imperador Vespasiano no obverso, e uma mulher cativa


debaixo de uma palmeira com a inscrição “Judeia cativa”
de M

no reverso.
ítulo
Cap
nde
Gra

(Moeda de prata de Vespasiano,


remo

Comemorando a tomada de Jerusalém)


Sup

(shekel de Barcochebas)

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Herodes Agripa II, rei da parte da Galiléia e da região
oriental, continuou a circular moedas de cobre depois da
queda de Jerusalém, tendo o busto do imperador com o seu
nome e seus títulos no obverso, e no reverso, um anjo,
representando a vitória, erguendo um coroa e sustentando
um ramo da palmeira, com a legenda “Ano 26 do rei
Agripa.” Durante a segunda revolta, chefiada por
Barcochebas, A.D. 32-135, continuaram a circular os
shekels e os quartos de shekels de prata e de cobre com as

rasil
antigas inscrições hebraicas, contendo no obverso um
templo tetrastilo, talvez uma representação convencional

do B
da porta especiosa do templo de Jerusalém, tendo ao lado a
palavra Simão, e por cima uma estrela, alusão ao

Arco
sobrenome do chefe Barcochebas, filho da estrela. A fim de
obterem quartos de shekel, cunhavam-se de novo denarius

Real
romanos, (Shekel de barcochebas) que por este tempo
tinham valor muito aproximado ao quarto de shekel, a fim
s do
de substituí-los sem grande inconveniência.
açon
de M
ítulo
Cap

(moeda de cobre Herodes Agripa II)


nde
Gra

PS.: Para finalizar: Peço-vos agora que me empresteis um


siclo, pelo que vos ofereço minha Marca como penhor.
remo
Sup

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A Experiência
que completa
a educação do
Mestre Maçom
João Guilherme da Cruz Ribeiro

Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil


Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT
Fontes:
O Óbulo da Viúva - Alan Millard - Descoberta dos Templos Bíblicos - Ed. Vida SP.

http://prjoseiadrn.blogspot.com.br/2012/05/as-moedas-dos-tempos-biblicos.html

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