Áries – 21/03 a 19/04

Aroma: Canela - Planeta: Marte

Pedra: Granada
Elemento: Fogo
Gêmeos – 21/05 a 20/06
Aroma: Lavanda - Planeta: Mercúrio
Pedra: Olho de tigre
Elemento: Ar
Touro – 20/04 a 20/05
Aroma: Beijoim - Planeta: Vênus
Pedra: Quartzo rosa
Elemento: Terra
Câncer – 21/06 a 22/07
Aroma: Cânfora - Planeta: Lua
Pedra: Pedra da Lua
Elemento: Água
Leão – 23/07 a 22/08
Aroma: Cravo - Planeta: Sol
Pedra: Citrino
Elemento: Fogo
Virgem – 23/08 a 22/09
Aroma: Alfazema - Planeta: Mercúrio
Pedra: Lápis lazúli
Elemento: Terra
Libra – 23/09 a 22/10
Aroma: Verbena - Planeta: Vênus
Pedra: Ametrino
Elemento: Ar
Escorpião – 23/10 a 21/11
Aroma: Patchouli - Planeta: Plutão
Pedra: Ágata
Elemento: Água
Sagitário – 22/11 a 22/12
Aroma: Cedro - Planeta: Júpiter
Pedra: Lápis Sodalita
Elemento: Fogo
Virgem – 22/12 a 20/01
Aroma: Mirra - Planeta: Saturno
Pedra: Hematita
Elemento: Terra
Aquário – 21/01 a 18/02
Aroma: Lírio - Planeta: Urano
Pedra: Ágata azul
Elemento: Ar
Peixes – 19/02 a 20/03
Aroma: Violet - Planeta: Netuno
Pedra: Ametista
Elemento: Água
•A interpretação da obra
A hora da estrela, torna
visível o uso de alguns
recursos estilísticos que
fogem dos modelos
padronizados pelo meio
literário.
O experimentalismo na
narrativa extrapola os
padrões do gênero,
assimilando
outras formas de
linguagem.
A narrativa não se
resume apenas na
história de uma
personagem, mas inclui
a história do narrador e
de sua escrita. Tem-se,
portanto, histórias
encaixadas que são
narradas
simultaneamente.
A linearidade é entendida
como essencial nessa
narrativa. O narrador
segue uma seqüência
temporal, cuidando para
que não haja qualquer
adiantamento do
final, pois o fim do relato
será também o fim da
vida de sua personagem
e de sua própria.
O momento da morte de
Macabéa releva ironia
misturada a lirismo. O
erro da cartomante que
prevê felicidade para a
moça já marcada pela
 má sorte é descrito de
modo irônico. A ironia
marca tipicamente a vida
da nordestina, como se
sua história não pudesse
ser contada sem alguma
graça e humor, embora
que trágica na maior
parte das vezes.

O retrato de Macabéa é
dado por Rodrigo sem
um aprofundamento
na psicologia da
personagem. A ausência
de uma análise
psicológica pode ser
justificada pelo fato de
Macabéa não ter
consciência de simesma,
o que apenas ocorrerá
na hora de sua morte.
O trabalho com a
linguagem na obra,
sobretudo com
a metalinguagem, deixa
exposto o processo da
escrita, da criação
do narrador e da
personagem. A autora,
pela voz de um autor
ficcional justifica a
linguagem, comenta
aquilo que ainda será
narrado e mesmo aquilo
que não será.
Se a tendência moderna
é o distanciamento do
autor, Clarice inova por
não se distanciar.
Inversamente, busca
 uma fusão total com
o narrador, evidenciando
por meio da
metalinguagem as
tensões que envolvem o
momento de produção
artística.