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EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
(Sv Fundos Reg/2ª RM/1934)
(JUL / 2007)
ÍNDICE
ASSUNTO PÁGINA
1ª Parte – CONFORMIDADE CONTÁBIL
Registro da Conformidade Contábil Mensal 3
3. Soluções de Consutas
b. Orientações
1) Publicação de Contratos na Imprensa Oficial 6
.
c. Mensagem COMUNICA 9
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
(Sv Fundos Reg/2ª RM/1934)
1) Custos
Maior Valor de Referência e Despesa de Pequeno Vulto
(Msg SIAFI 2007/0775599, da DCONT)
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4 Subchefe 2ª ICFEx
ASSUNTO: MSG 107-S/3 DCONT - MAIOR VALOR REF (MVR) E DESP PEQ
A. POR MEIO DO INCISO 111, DO ART.3°, DA LEI N°8.177, DE 01 MAR 91, FOI
EXTINTO O MVR; E
-COMPRAS E SERVIÇOS:
0,25% ALÍNEA -A-INCISO 11 ART 23................................R$ 200,00
2. DESCARGA DE MATERIAL
-DESCARGA DE MATERIAL:
LETRA B) NR 1 E B) DO NR 2 DO § 1°
ART 88 DO R-3: 0,25% ALÍNEA – A-
INCISO 11 ART 23 (LEI8. 666/93).........................................R$ 200,00
- COMPRAS E SERVIÇOS:
ATÉ 5% DA ALÍNEA - A-INCISO 11...................................R$ 4.000,00
3. Soluções de Consultas
a. Assessoria Jurídica de Brigadas
b. Adicional de Habilitação
ONDE ENCONTRAR:
- Anexo B
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6 Subchefe 2ª ICFEx
b. Orientações
a. Mensagem SIAFI 0584027-SEF, pág 344 das Orientações Básicas do TCU sobre
Licitações e Contratos-Edição 2006;
“...Para se ter uma idéia da situação provocada pela ressalva ao art. 26 inserida no art. 61
pela Lei nº 8.883/94, vamos imaginar uma situação bastante factível que irá demonstrar qua a tese do
embargante e dos doutrinadores provoca uma inconsistência intrínseca no normativo em questão.
Suponhamos que a administração realize uma licitação na modalidade convite, com valor de R$
100.000,00. Tratando-se de um procedimento formal, a administração observará todos os passos do
processo, tornando-os públicos com a divulgação do edital (quadro de avisos, jornais de licitação,
convites propriamente ditos), com a publicação do aviso da homologação e adjudicação da licitação e
com a publicação do extrato do contrato decorrente. Caso a mesma repartição celebre um contrato com
uma empresa de informática, por exemplo, no valor de R$ 100 milhões (mil vezes o valor do primeiro),
essa contratação enquadra-se na situação de inexigibilidade, bastará, segundo entendimento literal do §
único do art. 61, a publicação do aviso de ratificação da inexigibilidade para que o ato seja eficaz e
considere atendido o princípio da publicidade. Não devemos esquecer que os contratos da espécies
podem receber diversos termos aditivos, os quais, nessa linha de interpretação, também não precisarão
ser divulgados mediante a publicação de seus extratos. Nessa hipótese, teríamos uma série de dispêndios
sem divulgação alguma.” (os grifos são nossos).
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8 Subchefe 2ª ICFEx
“...Nesse sentido, propomos que o Tribunal de Contas da União, nos termos do art. 80,
inciso III, de seu Regimento Interno, expeça Decisão normativa sobre a matéria, esclarecendo as
empresas e pessoas sujeitas a sua jurisdição que a publicação dos extratos de contratos oriundos de
processos de contratação direta (dispensa ou inexigibilidade de licitação) estará dispensada no caso de
contratos com valor global até limite previsto para as compras na modalidade Convite (R$ 80.000,00),
art. 23, inciso II, alínea “a” da Lei nº 8.443/92, desde que o Aviso de ratificação da contratação direta
tenha sido adequadamente publicado, sendo obrigatória nos demais casos.” (os grifos são nossos)
“As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 ( cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.”
4. Outrossim informo a V. Exa que após o estudo das normas acima e considerando-se o
uso dos sistemas SIASG/SICON e SIRE, o parecer desta ICFEx é o seguinte:
c. Mensagens COMUNICA
Obs: Os documentos acima relacionados devem estar arquivados em ordem cronológica, com o
visto do OD e do chefe da seção interessada.
2) Que por meio do inciso III, do art 3º, da Lei nº 8.177, de 01 Mar 91, foi extinto o MVR e em
substituição a Administração Pública passou a utilizar o equivalente a 0,25% (zero, vinte e cinco por
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cento) do valor previsto no inciso II, do art. 24, da Lei 8.666/93, atualmente correspondente a R$ 200,00
(duzentos reais)? Anexo D
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Fernando José Lourenço – Ten Cel
Subchefe da 2ª ICFEx
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ANEXO A
1. Versa o presente expediente sobre atribuições das assessorias jurídicas das Brigadas
situadas nas áreas dos Comandos Regionais.
7. Dessa forma, feliz foi o legislador, ao estabelecer na Lei 8.666, de 1993, que substituiu
o Decreto Lei 2.300, de 1986, que os mencionados documentos seriam examinados por assessoria
jurídica da Administração, de acordo com a redação dada ao parágrafo único do art. 38 pela Lei 8.883,
de 08 Jun 1994. De acordo com o magistério de JOSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR (in Comentários à
Lei das Licitações e Contratações da Administração Pública, 3ª ed. Renovar, Rio de Janeiro, p.246), a
medida veio em socorro dos entes públicos desprovidos de órgãos competentes na matéria. Isso
significa que a intenção do legislador, ao prever a competência das assessorias jurídicas da
Administração, foi de tornar mais eficiente e célere os procedimentos relativos às licitações, sem
descuidar da necessária análise técnico-jurídica. A descentralização, aliás, foi uma maneira bem-vinda
para que a Administração, como um todo pudesse atingir melhores níveis no tocante ao emprego de
recursos públicos, favorecendo a competitividade e a economicidade, cumprindo, assim, o estipulado no
caput do art. 37 da Constituição Federal.
9. Isso posto, entende esta Secretaria que as assessorias das brigadas detêm competência
para emitir pareceres jurídicos sobre a área de licitações, contratos, convênios, termos aditivos, assuntos
patrimoniais, incluindo aqueles firmados junto a organizações civis de saúde e profissionais de saúde
autônomos, tanto a respeito de si própria, como também em relação das organizações militares que lhes
são subordinadas. Nesses termos remeto-vos o presente expediente para conhecimento e providências
julgadas cabíveis.
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Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA
Subsecretário de Economia e Finanças
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ANEXO B
PARECER Nº 019/AJ/SEF Brasília, 14 de fevereiro de 2007.
3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
4. RELATÓRIO
b. Em 28 Fev 05, a atual 2º Ten Cont ANA CLÁUDIA BATISTA FREITAS foi convocada
para o Estágio de Serviço Técnico (EST) no Parque Regional de Manutenção da 12ª Região Militar (Pq
R Mnt/12), tendo concluído a 1ª fase do mesmo em 01 Abr 05. Em seguida, a militar viria a realizar a 2ª
fase do EST na 12ª ICFEx, entre 04 Abr 05 e 28 Fev 06.
e. Nesse sentido, considerou a ICFEx que não existiriam dúvidas quanto ao direito da militar
em receber o adicional de habilitação no índice de 16% (dezesseis por cento). A questão, na verdade,
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diria respeito ao momento em que a mesma passara a fazer jus a esse percentual. Citando a legislação
pertinente, entendeu a Setorial que a verba deveria ser paga a contar da data do término da 1ª fase do
EST, já que a 2ª fase seria considerada apenas para o efeito de aplicação dos conhecimentos.
5. APRECIAÇÃO
b. Quanto ao momento a partir do qual passa o militar a fazer jus ao percentual pleiteado,
também a SEF já se manifestou, nos termos do Parecer 031/AJ/SEF, de 12 Ago05, in verbis:
c. Isso significa que, concluído o Curso com êxito, cabe ao militar apresentar o respectivo
diploma ou certificado de conclusão à organização militar a que estiver vinculado. Esta, de acordo com
o que estipula a Portaria 045-DGP, de 2000, procederá à verificação da validade e autenticidade desse
documento e, caso confirmado, publicará em Boletim Interno o fato. Desse modo, o militar
concludente passará a fazer jus ao adicional de habilitação respectivo a contar da data de
apresentação do diploma (ou do certificado de conclusão) e não a partir da data em que a comissão de
verificação ou a sindicância, se necessária, lograram comprovar a validade do mesmo. Tampouco valerá
a data de conclusão efetiva do curso, mas sim, como dissemos, a data de apresentação do documento que
comprova a conclusão exitosa do curso.
d. No caso de oficiais que passem a integrar a Força Terrestre e que já possuam cursos de
pós-graduação, no entanto, a regra geral acima deve ser relativizada. Com efeito, não é possível pagar-
lhes a especialização antes da formação como militares, ainda que os mesmos apresentem, no primeiro
dia do Estágio respectivo, o diploma equivalente ao avanço acadêmico. É afirmar: somente depois de
superada a fase de formação militar é que esses oficiais passarão a fazer jus ao adicional de habilitação
de acordo com a graduação que possuem.
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g. Vale dizer, portanto, que o EST se prolonga por doze meses, em fases distintas que
permitem ao estagiário, respectivamente, adaptar-se à vida militar e aplicar os conhecimentos técnico-
profissionais, cumprindo, assim, sua destinação principal. Em outras palavras, é por intermédio do EST,
como um todo, incluídas as duas fases, que o estagiário estará apto a bem desempenhar suas funções,
isto é, somente após ultrapassadas as fases de adaptabilidade e aplicação de conhecimentos. Deve-se
afirmar, por isso, que a fase de formação militar do futuro Oficial Técnico Temporário somente estará
finda com a conclusão, por inteiro, do EST, o que inclui, obrigatoriamente, o cumprimento das duas
fases previstas: adaptação e aplicação.
h. Com tais argumentações a iluminar o caso sob exame, tem-se que, ao ser convocada para
realizar o EST, a oficial em questão já era detentora do curso de pós-graduação em Auditoria Contábil.
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16 Subchefe 2ª ICFEx
Em princípio, pois, a militar somente faria jus ao adicional equivalente à especialização a contar do
momento em que apresentasse o diploma (ou o certificado de conclusão) respectivo, desde que
comprovada a veracidade e a validade do mesmo.
i. Contudo, é de se ponderar que essa oficial apresentara seu diploma ainda durante a
primeira fase do EST. Nesse caso, comprovada a veracidade e a validade de tal documento, o mesmo
somente passaria a ensejar o pagamento do adicional de habilitação respectivo depois de superado todo
o período de formação da militar, ou seja, depois de ultrapassadas ambas as fases do EST (doze meses).
l. Ou seja, o EST não possui duas fases por acaso. Quis o legislador afirmar que o militar
somente estará apto à prorrogação do tempo de serviço se lograr passar pelas duas etapas que compõem
o Estágio. Se assim não fosse, poderíamos argumentar que o direito à prorrogação do tempo de serviço
nasceria pela mera conclusão da primeira fase do EST, o que tampouco nos parece aceitável. O referido
estágio destina-se, em verdade, a avaliar se o militar se encontra adaptado à vida da caserna e, ainda, se é
capaz de aplicar seus conhecimentos em favor do Exército.
m. Inevitável, pois, é afirmar que a conclusão do EST significa o término de suas duas fases
constituintes, consideradas, por isso, indissociáveis. Nesse diapasão, a formação do militar – aqui
abrangidos os Oficiais Técnico-Temporários –, somente restará finda quando da consumação, por
completo de ambas as fases do Estágio respectivo.
n. Para que o direito nasça, indispensável é que todos os pressupostos para tanto sejam
verificados. Para que o ato jurídico em tela seja considerado perfeito, ensejando assim o surgimento do
direito, é mandatário que as condições prévias para seu gozo se façam presentes. Vale dizer: na ausência
de um dos antecedentes imperativos, o direito não se aperfeiçoará. Equivale a afirmar que, uma vez que
a norma legal estipula que o Estágio de Serviço Técnico constitui-se de duas fases, somente quando do
cumprimento de ambas é que o mesmo estará completo. Nessa senda, somente quando as duas fases do
EST estiverem superadas é que a formação do militar Oficial Técnico-Temporário poderá ser
considerada finalizada, possibilitando, assim, que o mesmo faça jus ao adicional de habilitação de
acordo com sua graduação acadêmica.
6. CONCLUSÃO -
Isso posto, é de se afirmar que o militar Oficial Técnico-Temporário fará jus ao adicional de
habilitação, de acordo com sua graduação acadêmica, a contar do momento em que apresentar prova de
conclusão do curso respectivo (diploma ou certificado), o qual deverá ser devidamente verificado
segundo as normas pertinentes. No entanto, a percepção do direito aludido somente se configurará uma
vez vencido, por completo, o Estágio de Serviço Técnico, isto é, depois de ultrapassadas as duas fases
do mesmo.
É o Parecer.
S.M.J.
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17 Subchefe 2ª ICFEx
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GUSTAVO CASTRO ARAUJO – 1º Ten QCO - Direito
Adjunto da Assessoria Jurídica/SEF
De Acordo:
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VALTER DE CARVALHO SIMÕES JUNIOR – Cel R/1
Chefe da Assessoria Jurídica /SEF
7. DECISÃO –
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Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA
Subsecretário de Economia e Finanças”
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18 Subchefe 2ª ICFEx
ANEXO C
Art. 1º Aprovar as Normas que têm por finalidade regular a execução dos procedimentos
a serem adotados pelas Unidades Gestoras (UG), no encaminhamento de Pedidos de Informações e de
Consultas à Secretaria de Economia e Finanças (SEF).
Art. 8º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data da sua publicação.
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19 Subchefe 2ª ICFEx
ANEXO D
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
A/2 - SEF
LIMITES DE LICITAÇÃO
DE DE
PREÇOS PREÇOS
LIMITES DIVERSOS
DESCARGA DE MATERIAL
VULTO
COMPRAS E SERVIÇOS ATÉ 5% DA ALÍNEA "A" INCISO 11 R$ 4.000,00
VALORES ESTABELECIDOS PELA LEI N° 8.666, DE 21 JUN 93, COM SUAS ALTERAÇÕES.