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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
(Sv Fundos Reg/2ª RM/1934)

BOLETIM INFORMATIVO N.º 06

(JUL / 2007)

FALE COM A 2ª ICFEx

Correio Eletrônico: 2icfex@acessabrasil.com.br


Telefones:
Chefe: 0XX 11 6915-6704 RITEX: 826-6704
Seç Ap Tec Trn: 0XX 11 6915-6706 RITEX: 826-6706
Seç Aud Fisc: 0XX 11 6915-6708 RITEX: 826-6708
Seç Cont: 0XX 11 6915-6707 RITEX: 826-6707
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2ª ICFEx Continuação do BInfo n 06, de 04 Jul de 2007
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2 Subchefe 2ª ICFEx

ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA
1ª Parte – CONFORMIDADE CONTÁBIL
Registro da Conformidade Contábil Mensal 3

2ª Parte - INFORMAÇÕES SOBRE APROVAÇÃO DE TOMADA DE CONTAS


1. Tomada de Contas Anual
Regulares 3

2. Tomada de Contas Especial 3


Nada a considerar
3ª Parte – ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
1. Modificações de Rotinas de Trabalho
a. Execução Contábil
1) Custos 3

2. Recomendações sobre Prazos 3


Nada a considerar

3. Soluções de Consutas

a. Assessoria Jurídica de Brigadas 5


b. Adicional de Habilitação 5

4. Atualização da Legislação, das Normas, dos Sistemas Corporativos e das


Orientações para as UG

a. Legislação e Atos Normativos 6

b. Orientações
1) Publicação de Contratos na Imprensa Oficial 6
.
c. Mensagem COMUNICA 9

4ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS

Informações do tipo “você sabia? ” 9

Anexo A – Assessoria Jurídica das Brigadas 11


Anexo B – Adicional de Habilitação 13
Anexo C – Portaria 004-SEF, de 06 Nov 2002 18
Anexo D – Limites de Licitação e outros 19
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3 Subchefe 2ª ICFEx

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
(Sv Fundos Reg/2ª RM/1934)

1ª PARTE – Conformidade Contábil

Registro da Conformidade Contábil – “Jul/2007”

Em cumprimento às disposições da Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro


Nacional (CCONT/STN), que regulam os prazos, os procedimentos, as atribuições e as responsabilidades para a
realização da conformidade contábil das Unidades Gestoras (UG) vinculadas, esta Inspetoria registrou, no SIAFI,
a conformidade contábil para certificar os registros contábeis efetuados em função da entrada de dados no
Sistema, no mês de junho de 2007, de todas as UG, SEM RESTRIÇÕES.

2ª PARTE – Informações sobre Aprovação de Tomada de Contas

1. Tomadas de Contas Anuais


- Nada a considerar.

2. Tomadas de Contas Especiais


- Nada a considerar.

3ª PARTE – Orientação Técnica

1. Modificação de Rotina de Trabalho


a. Execução Contábil

1) Custos
Maior Valor de Referência e Despesa de Pequeno Vulto
(Msg SIAFI 2007/0775599, da DCONT)
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“DO: DIRETOR DE CONTABILIDADE


AO: SR CH DE ICFEX

ASSUNTO: MSG 107-S/3 DCONT - MAIOR VALOR REF (MVR) E DESP PEQ

1.VERSA A PRESENTE MENSAGEM SOBRE O INDEXADOR SUBSTITUTO DO


MAIOR VALOR DE REFERÊNCIA E DE DESPESA DE PEQUENO VULTO.

2.COM A FINALIDADE DE DIRIMIR DÚVIDAS SUSCITADAS POR ALGUMAS


UNIDADES GESTORAS(UG) DO COMANDO DO EXÉRCITO, ESTA DIRETORIA APÒS
CONSULTAR A ASSESSORIA 2/SEF SOB O ASPECTO TÉCNICO-NORMATIVO DO ASSUNTO
EM TELA, ESCLARECE O QUE SE SEGUE:

A. POR MEIO DO INCISO 111, DO ART.3°, DA LEI N°8.177, DE 01 MAR 91, FOI
EXTINTO O MVR; E

B. EM SUBSTITUIÇÃO AO SUPRACITADO INDEXADOR DA ECONOMIA, A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PASSOU A UTILIZAR O EQUIVALENTE A 0,25% (ZERO, VINTE
E CINCO POR CENTO) DO VALOR PREVISTO NO INCISO 11, DO ART. 24, DA LEI 8.666/93
ATUALMENTE CORRESPONDENTE A R$ 200,00 (DUZENTOS REAIS), CONFORME ABAIXO:

1.DESPESAS DE PEQUENO VULTO SUJEITAS A RELACIONAMENTO (CADA


DESPESA)

-OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:


0,25%ALÍNEA -A- INCISO I ART 23..................................R$ 375,00

-COMPRAS E SERVIÇOS:
0,25% ALÍNEA -A-INCISO 11 ART 23................................R$ 200,00

2. DESCARGA DE MATERIAL

-DESCARGA DE MATERIAL:
LETRA B) NR 1 E B) DO NR 2 DO § 1°
ART 88 DO R-3: 0,25% ALÍNEA – A-
INCISO 11 ART 23 (LEI8. 666/93).........................................R$ 200,00

3. LIMITES PAR CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS PARA DESPESAS DE


PEQUENO VULTO

- COMPRAS E SERVIÇOS:
ATÉ 5% DA ALÍNEA - A-INCISO 11...................................R$ 4.000,00

- OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:


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5 Subchefe 2ª ICFEx

ATÉ 5% DA ALÍNEA - A-INCISO I.......................................R$ 7.500,00


(VALORES ESTABELECIDOS PELA LEI 8.666, DE 21 JUN93, COM SUAS
ALTERAÇÕES. )

3.EM CONSEQUÊNCIA, SOLICITO A ESSA CHEFIA DIVULGAR TEOR DA


PRESENTE MENSAGEM AS SUAS UG VINCULADAS.

BRASILIA-DF, 14 DE JUNHO DE 2007.

JOSE ORLANDO RIBEIRO CARDOSO – CEL


RESPONDENDO PELA DIRETORIA DE CONTABILIDADE”

2. Recomendações sobre Prazos


- Nada a considerar.

3. Soluções de Consultas
a. Assessoria Jurídica de Brigadas

UG de Origem Documento de Resposta


9ª ICFEx Of nº 138 – Asse Jur – 07 (A1/SEF), de 25 junho de
2007
ASSUNTO RESUMIDO DA CONSULTA:
Questionamento sobre como proceder diante da existência de divergência de interpretações
acerca da Assessoria de Brigadas. Se seriam competentes para emissão de pareceres jurídicos sobre a
área de licitações, contratos, convênios, termos aditivos, assuntos patrimoniais, incluindo aqueles
firmados junto a organizações civis de saúde e profissionais de saúde autônomos restrito ao âmbito
da própria Brigada, isto é, para si próprias ou se seriam competentes para desempenhar tais
atribuições em relação às organizações militares a elas subordinadas.
ONDE ENCONTRAR:
- Anexo A

b. Adicional de Habilitação

UG de Origem Documento de Resposta


12ª ICFEx PARECER nº 19/AJ/SEF, de 14 fevereiro de 2007
ASSUNTO RESUMIDO DA CONSULTA:
Verificar o momento a partir do qual oficial técnico-temporário com curso de pós-graduação
lato sensu passa a fazer jus ao adicional de habilitação respectivo.

ONDE ENCONTRAR:
- Anexo B
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6 Subchefe 2ª ICFEx

1. Atualização da Legislação, das Normas, dos Sistemas Corporativos e das


Orientações para as UG
a. Legislação e Atos Normativos

Assunto Onde Encontrar Observações


SÚMULA Nº 249 – É dispensada a reposição de
importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, Of nº 327/07 - Dil-
por servidores ativos e inativos, e pensionistas em SAPes/ D Aud
virtude de erro escusável de interpretação de lei por CIRCULAR, de 11 Jun Tomar conhecimento.
parte do órgão /entidade, ou por parte da autoridade 07; e DOU de 11 Mai
legalmente investida em função de orientação e 2007.
supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato
administrativo e do caráter alimentar das parcelas
salariais.” (em vigor)
Com a publicação do Ajuste SINIEF nº 1/07, no
DOU de 4/4/07, ficou disciplinada a regra geral para
utilização da carta de correção que será admitida
desde que o erro não esteja relacionado com:
a) as variáveis que determinam o valor do imposto
tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de DOE 10/05/2007 Tomar conhecimento
preço, quantidade, valor da operação ou da
prestação;
b) a correção de dados cadastrais que implique
mudança do remetente ou do destinatário;
c) a data de emissão de saída.
DECRETO Nº 51.801, DE 09 DE MAIO DE 2007

b. Orientações

1) Publicação de contratos na Imprensa Oficial - Transcrição

“Porto Alegre, RS, 11 de maio de 2007


Of nº 0299/S3-FC
Do Chefe da 3ª Inspetoria de Contabilidade e
Finanças do Exército

Ao Sr Subsecretário de Economia e Finanças

Assunto: Publicação de contratos na Imprensa


Oficial

Ref: Msg SIAFI nº 2007/0584027-A/2-SEF, de 03


Mai 2007, dessa Secretaria
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1. Versa o presente expediente sobre publicação de contratos na Imprensa Oficial.

2. Informo a V. Exa que a mensagem da referência gerou algumas dúvidas entre os


integrantes desta Setorial Contábil conforme estudo realizado considerando-se as normas abaixo
indicadas.

3. Extratos de normas estudadas:

a. Mensagem SIAFI 0584027-SEF, pág 344 das Orientações Básicas do TCU sobre
Licitações e Contratos-Edição 2006;

“EM CASOS ESPECÍFICOS DE CONTRATAÇÃO DIRETA (ART 26 DA LEI 8.666,


DE 1993), A LEI DETERMINA QUE HAJA PUBLICAÇÃO DO ATO DE RATIFICAÇÃO DE
DISPENSA OU DE INEXIGIBILIDADE, PARA QUE ESSAS CONTRATAÇÕES TENHAM
EFICÁCIA, ANTES DA CONTRATAÇÃO. NÃO É NECESSÁRIA A PUBLICAÇÃO DO EXTRATO
DECORRENTE, PARA QUE NÃO HAJA DUAS PUBLICAÇÕES SEGUIDAS A RESPEITO DO
MESMO ASSUNTO E GASTO DESNECESSÁRIO DE RECURSOS”.

b. Acórdão TCU 663/2003 – Plenário de 11 Jun 2003.

“...Assim, a ressalva constante da parte final do § único do art. 61 da Lei nº 8.666/93


deve ser interpretada como referindo-se somente a contratos de pequena monta, dando, com isso, sentido
ao conjunto da Lei e harmonizando os seus dispositivos. Esse valor, a nosso ver, deve ser aquele
utilizado como limite máximo para a modalidade de convite, em atenção, aí sim, aos princípios da
economicidade e da razoabilidade. Nesses casos, a publicação do aviso de ratificação das dispensa ou
inexigibilidade, indicando o objeto do contrato, o nome do futuro contrato, o valor do contrato e o seu
prazo de vigência, será suficiente para o cumprimento do princípio da publicidade e a eficácia do ato”.

“...Para se ter uma idéia da situação provocada pela ressalva ao art. 26 inserida no art. 61
pela Lei nº 8.883/94, vamos imaginar uma situação bastante factível que irá demonstrar qua a tese do
embargante e dos doutrinadores provoca uma inconsistência intrínseca no normativo em questão.
Suponhamos que a administração realize uma licitação na modalidade convite, com valor de R$
100.000,00. Tratando-se de um procedimento formal, a administração observará todos os passos do
processo, tornando-os públicos com a divulgação do edital (quadro de avisos, jornais de licitação,
convites propriamente ditos), com a publicação do aviso da homologação e adjudicação da licitação e
com a publicação do extrato do contrato decorrente. Caso a mesma repartição celebre um contrato com
uma empresa de informática, por exemplo, no valor de R$ 100 milhões (mil vezes o valor do primeiro),
essa contratação enquadra-se na situação de inexigibilidade, bastará, segundo entendimento literal do §
único do art. 61, a publicação do aviso de ratificação da inexigibilidade para que o ato seja eficaz e
considere atendido o princípio da publicidade. Não devemos esquecer que os contratos da espécies
podem receber diversos termos aditivos, os quais, nessa linha de interpretação, também não precisarão
ser divulgados mediante a publicação de seus extratos. Nessa hipótese, teríamos uma série de dispêndios
sem divulgação alguma.” (os grifos são nossos).
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“...Nesse sentido, propomos que o Tribunal de Contas da União, nos termos do art. 80,
inciso III, de seu Regimento Interno, expeça Decisão normativa sobre a matéria, esclarecendo as
empresas e pessoas sujeitas a sua jurisdição que a publicação dos extratos de contratos oriundos de
processos de contratação direta (dispensa ou inexigibilidade de licitação) estará dispensada no caso de
contratos com valor global até limite previsto para as compras na modalidade Convite (R$ 80.000,00),
art. 23, inciso II, alínea “a” da Lei nº 8.443/92, desde que o Aviso de ratificação da contratação direta
tenha sido adequadamente publicado, sendo obrigatória nos demais casos.” (os grifos são nossos)

c. Art. 61 da Lei 86676/93;


“Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes , a
finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da
inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus
aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada
pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de
vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art.
26 desta Lei.”

d. Art. 26 da Lei 8666/93;

“As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 ( cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.”

e. Lei 11.439/2007-LDO, em seu artigo 2, § 2º;

“Art. 21. Os órgãos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade


Social deverão disponibilizar no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG
informações referentes aos contratos e aos convênios firmados, com a identificação das respectivas
categorias de programação.

§ No âmbito dos convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com


órgãos ou entidades de direito público e privado, o concedente deverá manter atualizados os dados
referentes à execução física e financeira dos contratos , celebrados pelo convenente, cujo valor seja
superior ao imite estabelecido no art. 23, inciso I, alínea a, da Lei nº 8.666, de 1993, podendo a referida
atualização ser delegada ao convenente.” (os grifos são nossos)

4. Outrossim informo a V. Exa que após o estudo das normas acima e considerando-se o
uso dos sistemas SIASG/SICON e SIRE, o parecer desta ICFEx é o seguinte:

a. Embora a mensagem da referência admita o entendimento de que está dispensada a


publicação de extratos de contratos decorrentes de dispensa ou inexigibilidade de licitação, esta
Inspetoria entende que isto só é aplicável aos contratos de pequeno valor, conforme o acórdão 663/2003
do TCU, número 3.b acima;
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b. O registro do acompanhamento do contrato no SICON/CRONOGRAMA é


obrigatório conforme a LDO 2006, número 3.e. Acima;

c. Há necessidade de adequação do SICON/CRONOGRAMA ao acórdão 663/2003-


YCU, pois ao se registrar um CRONOGRAMA no SICON este sistema publica automaticamente o
extrato do contrato no DOU.

d. Também que, o SIRE/DGP exige para descentralização de recursos, dentre outras


informações, os dados referentes ao SIASG/SICON.

5. Em face do acima exposto, solicito a V. Exa a possibilidade de mandar esclarecer a


esta Setorial Contábil, para que possamos orientar corretamente as nossas Unidades Gestoras vinculadas,
as dúvidas a seguir:

a. se o nosso parecer, constante no número 4. acima, está de acordo com o


posicionamento dessa Secretaria;

b. se o SIASG/SICON/CRONOGRAMA está adequado à decisão 663/2003-TCU ou


poderão ser feitas gestões junto aos responsáveis pelo SIASG para que seja feita tal adequação.

NILSON RIBEIRO PEDROSO – Cel Int


Chefe da 3ª ICFEx”

(Do Of nº 081-A/2 – CIRCULAR/SEF, de 19 de junho de 2007)

c. Mensagens COMUNICA

QUADRO DE MENSAGENS COMUNICA SIAFI E SIASG, PARA ARQUIVO NA UG.

Mensagem Expedidor Assunto


2007/0835414 2ª ICFEx Solicitação de Obras e Sv de Engenharia
2007/0781440 2ª ICFEx Maior Valor de Referencia e Despesa de Pequeno Vulto

Obs: Os documentos acima relacionados devem estar arquivados em ordem cronológica, com o
visto do OD e do chefe da seção interessada.

4ª PARTE – Assuntos Gerais

1. Informações do Tipo “Você sabia...?”


1) Que encontra-se em pleno vigor a Portaria n° 004-SEF, de 6 de novembro de 2002? Anexo C

2) Que por meio do inciso III, do art 3º, da Lei nº 8.177, de 01 Mar 91, foi extinto o MVR e em
substituição a Administração Pública passou a utilizar o equivalente a 0,25% (zero, vinte e cinco por
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cento) do valor previsto no inciso II, do art. 24, da Lei 8.666/93, atualmente correspondente a R$ 200,00
(duzentos reais)? Anexo D

Robinson dos Santos Santiago – Ten Cel


Chefe da 2ª ICFEx

Confere com o original

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Fernando José Lourenço – Ten Cel
Subchefe da 2ª ICFEx
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ANEXO A

Brasília, 25 de junho de 2007.


Of nº 138 – Asse Jur – 07 (A1/SEF)
Do Subsecretário de Economia e Finanças
Ao Sr Chefe da 9ª ICFEx
Assunto: assessorias jurídicas de Brigadas
Ref: Of nº 332-S/1, de 11 Jun 07

1. Versa o presente expediente sobre atribuições das assessorias jurídicas das Brigadas
situadas nas áreas dos Comandos Regionais.

2. Informa essa Setorial sobre a existência de divergência de interpretações acerca do


tema em epígrafe. Com efeito, aponta essa ICFEx que, de acordo com expedientes oriundos desta
Secretaria, as assessorias jurídicas das Brigadas seriam competentes para emissão de pareceres jurídicos
sobre a área de licitações, contratos, convênios, termos aditivos, assuntos patrimoniais, incluindo
aqueles firmados junto a organizações civis de saúde e profissionais de saúde autônomos. Essa
competência, contudo, seria restrito ao âmbito da própria Brigada, isto é, para si próprias. Na opinião
dessa Inspetoria, as assessorias jurídicas das Brigadas não seriam competentes para desempenhar tais
atribuições em relação às organizações militares a elas subordinadas.

3. Esse entendimento, ressalta, colide frontalmente com a inferência que a Assessoria


Jurídica da 9ª RM realizou a partir dos expedientes deste Órgão de Direção Setorial. De acordo com a
Asse Jur daquele Grande Comando, as assessorias jurídicas das Brigadas seriam, sim, competentes para
desempenhar as atribuições acima descritas, também, em relação às OM subordinadas. Dessa maneira,
em face da dissonância existente, foi o assunto encaminhado a esta Secretaria, visando à solução da
controvérsia.

4. O fundamento legal para que as Brigadas possam examinar instrumentos atinentes à a


área de licitações, contratos, convênios, termos aditivos, assuntos patrimoniais, incluindo aqueles
firmados junto a organizações civis de saúde e profissionais de saúde autônomos, já foi analisado por
esta Secretaria em diversas oportunidades, conforme aponta essa Setorial Contábil. Em linhas gerais, se
dispuserem as Brigadas de assessoria jurídica prevista em Quadro de Organização, poderão os oficiais
de direito nela lotados, conforme Quadro de Cargos Previstos, desempenhar tais atividades. Trata-se, em
suma, de aplicação do previsto no parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666, de 21 jun 1993:

5. É importante levar em consideração o disposto no art. 31 das Instruções Gerais para a


Realização de Licitações e Contratos no Ministério do Exército (IG12-02), aprovadas pela Portaria
Ministerial nº 305, de 24 Maio 1995:
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12 Subchefe 2ª ICFEx

6. A interpretação que se deve empregar a esses dispositivos é sistemática. O Decreto-Lei


2.300, de 1986, diploma que anteriormente disciplinava a realização de licitações na Administração
Pública determinava, a esse respeito, que “as minutas dos editais de licitação, bem como dos contratos,
acordos, convênios ou ajustes, devem ser previamente examinadas pelo órgão competente da Advocacia
Consultiva da União”. Se vigorasse tal comando ainda hoje, todos os documentos atinentes ao tema
teriam de ser remetidos à Advocacia-Geral da União, o que fatalmente geraria transtornos à
Administração, comprometendo a celeridade necessária para tais procedimentos.

7. Dessa forma, feliz foi o legislador, ao estabelecer na Lei 8.666, de 1993, que substituiu
o Decreto Lei 2.300, de 1986, que os mencionados documentos seriam examinados por assessoria
jurídica da Administração, de acordo com a redação dada ao parágrafo único do art. 38 pela Lei 8.883,
de 08 Jun 1994. De acordo com o magistério de JOSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR (in Comentários à
Lei das Licitações e Contratações da Administração Pública, 3ª ed. Renovar, Rio de Janeiro, p.246), a
medida veio em socorro dos entes públicos desprovidos de órgãos competentes na matéria. Isso
significa que a intenção do legislador, ao prever a competência das assessorias jurídicas da
Administração, foi de tornar mais eficiente e célere os procedimentos relativos às licitações, sem
descuidar da necessária análise técnico-jurídica. A descentralização, aliás, foi uma maneira bem-vinda
para que a Administração, como um todo pudesse atingir melhores níveis no tocante ao emprego de
recursos públicos, favorecendo a competitividade e a economicidade, cumprindo, assim, o estipulado no
caput do art. 37 da Constituição Federal.

8. Diante dessa idéia de desconcentração de competências, há que se ponderar que as


assessorias jurídicas de brigadas detêm, sim, as atribuições para analisar documentos acerca de licitações
e contratos, inclusive das OM que lhes são respectivamente subordinadas. Do contrário, todos os
processos relativos a esse assunto deveriam ser remetidos às assessorias jurídicas das Regiões Militares,
abarrotando-as com documentos dessa natureza, comprometendo a celeridade necessária no trato desse
tipo de assunto. Ao atribuir tais incumbências às assessorias jurídicas das Brigadas, que são diversas
dentro de uma mesma Região Militar, estar-se-á contribuindo para com a eficiência do serviço prestado,
cumprindo o que determina o parágrafo único do art. 38 da Lei de Licitações. Dessa maneira, a
interpretação que se deve empregar em relação ao art. 31 das IG 12-02 deve ser extensiva e conforme o
diploma legal que lhe fornece amparo: se a UG não dispuser de Assessoria Jurídica, submeterá as
minutas de editais e de contratos à apreciação da Brigada que lhe enquadre.

9. Isso posto, entende esta Secretaria que as assessorias das brigadas detêm competência
para emitir pareceres jurídicos sobre a área de licitações, contratos, convênios, termos aditivos, assuntos
patrimoniais, incluindo aqueles firmados junto a organizações civis de saúde e profissionais de saúde
autônomos, tanto a respeito de si própria, como também em relação das organizações militares que lhes
são subordinadas. Nesses termos remeto-vos o presente expediente para conhecimento e providências
julgadas cabíveis.

_____________________________________
Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA
Subsecretário de Economia e Finanças
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ANEXO B
PARECER Nº 019/AJ/SEF Brasília, 14 de fevereiro de 2007.

1. EMENTA – adicional de habilitação; termo inicial de percepção; conclusão; boletim


interno; publicação; veracidade; formação; necessidade.

2. OBJETO – verificar o momento a partir do qual oficial técnico-temporário com curso de


pós-graduação lato sensu passa a fazer jus ao adicional de habilitação respectivo.

3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE

a. Medida Provisória 2.215-10, de 31 Ago 01 – Dispõe sobre a reestruturação da


remuneração dos militares das Forças Armadas
b. Decreto 4.307, de 18 Jul 02 - Regulamenta a Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de
agosto de 01
c. Decreto 4.502, de 09 Dez 02 – Aprova o Regulamento para o Corpo de Oficiais da
Reserva do Exército (RCORE – R-68)
d. Portaria 045-DGP, de 16 Ago 2000 – Aprova as Normas para Cadastramento de Cursos,
Estágio e Credenciamento Lingüístico
e. Portaria 051-EME, de 10 Jul 02 – Aprova as Diretrizes Gerais para Reconhecimento e
Cadastramento de Cursos e Estágios no Exército Brasileiro

4. RELATÓRIO

a. Trata-se de questão remetida pela 12ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército


(12ª ICFEx), acerca de militar a ela própria vinculada.

b. Em 28 Fev 05, a atual 2º Ten Cont ANA CLÁUDIA BATISTA FREITAS foi convocada
para o Estágio de Serviço Técnico (EST) no Parque Regional de Manutenção da 12ª Região Militar (Pq
R Mnt/12), tendo concluído a 1ª fase do mesmo em 01 Abr 05. Em seguida, a militar viria a realizar a 2ª
fase do EST na 12ª ICFEx, entre 04 Abr 05 e 28 Fev 06.

c. Entretanto, a referida oficial concluíra, em 2002, o curso de pós-graduação lato sensu de


Auditoria Contábil, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Em vista disso, vem agora
requerer o saque do adicional de habilitação equivalente a 16% (dezesseis por cento – especialização),
incluindo os valores retroativos, a título de exercícios anteriores.

d. Pronunciando-se a respeito, a Setorial Contábil apontou que o referido curso possui


código correspondente na Portaria 020-EME, de 01 Mar 1993, e ainda, que a militar vem aplicando os
conhecimentos auferidos em prol do Exército. O diploma, assevera a Inspetoria, também foi
devidamente verificado como verdadeiro, de acordo com Portaria 045-DGP, de 16 Ago 2000.

e. Nesse sentido, considerou a ICFEx que não existiriam dúvidas quanto ao direito da militar
em receber o adicional de habilitação no índice de 16% (dezesseis por cento). A questão, na verdade,
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diria respeito ao momento em que a mesma passara a fazer jus a esse percentual. Citando a legislação
pertinente, entendeu a Setorial que a verba deveria ser paga a contar da data do término da 1ª fase do
EST, já que a 2ª fase seria considerada apenas para o efeito de aplicação dos conhecimentos.

f. De todo modo, o assunto veio a exame por parte desta Secretaria.

5. APRECIAÇÃO

a. Dúvidas não mais existem quanto ao direito à percepção do adicional de habilitação em


16% (dezesseis por cento) por parte daqueles que, concludentes exitosos de cursos de pós-graduação
lato sensu, aplicam os conhecimentos auferidos em favor do Exército, em áreas correspondentes às suas
atuações e formação. De fato, são diversos os Pareceres desta Secretaria nesse sentido, razão pela qual
nos abstemos de citar linhas fartas sobre a matéria. Em todo caso, vide Of nº 186-Asse Jur-06 (A1/SEF),
de 22 Set 06, conforme citado por essa Inspetoria, bem como o Parecer 007/AJ/SEF, de 16 Jan 07, assim
como o Parecer 016/AJ/SEF, de 12 Fev 07, mais recentes.

b. Quanto ao momento a partir do qual passa o militar a fazer jus ao percentual pleiteado,
também a SEF já se manifestou, nos termos do Parecer 031/AJ/SEF, de 12 Ago05, in verbis:

“Isso posto, é de se afirmar que o momento em que o


militar passa a fazer jus ao adicional relativo ao curso concluído recai,
necessariamente, na ocasião em que se comprova, documentalmente essa
conclusão. Ou seja, o momento de conclusão efetiva não pode ser levado
em consideração para fins de percepção do adicional de habilitação
respectivo. Vale dizer: somente após a entrega do Certificado e a
conseqüente comprovação de validade do mesmo, por meio de publicação
em Boletim Interno, é que o curso concluído ensejará o pagamento do
referido adicional. É de se concordar, nesse sentido, com o entendimento
exarado pela 5ª ICFEx.”

c. Isso significa que, concluído o Curso com êxito, cabe ao militar apresentar o respectivo
diploma ou certificado de conclusão à organização militar a que estiver vinculado. Esta, de acordo com
o que estipula a Portaria 045-DGP, de 2000, procederá à verificação da validade e autenticidade desse
documento e, caso confirmado, publicará em Boletim Interno o fato. Desse modo, o militar
concludente passará a fazer jus ao adicional de habilitação respectivo a contar da data de
apresentação do diploma (ou do certificado de conclusão) e não a partir da data em que a comissão de
verificação ou a sindicância, se necessária, lograram comprovar a validade do mesmo. Tampouco valerá
a data de conclusão efetiva do curso, mas sim, como dissemos, a data de apresentação do documento que
comprova a conclusão exitosa do curso.

d. No caso de oficiais que passem a integrar a Força Terrestre e que já possuam cursos de
pós-graduação, no entanto, a regra geral acima deve ser relativizada. Com efeito, não é possível pagar-
lhes a especialização antes da formação como militares, ainda que os mesmos apresentem, no primeiro
dia do Estágio respectivo, o diploma equivalente ao avanço acadêmico. É afirmar: somente depois de
superada a fase de formação militar é que esses oficiais passarão a fazer jus ao adicional de habilitação
de acordo com a graduação que possuem.
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e. No que tange aos Oficiais Técnico-Temporários, é preciso, então, compreender a


amplitude do Estágio de Serviço Técnico, para que seja possível aferir o momento em que a formação
militar dos mesmos se conclui. Com efeito, deve-se buscar as respostas para tanto no Regulamento para
o Corpo de Oficiais da Reserva (RCORE – R68), aprovado pelo Decreto 4.502, de 09 Dez 02. Quanto ao
EST, dispõe o art. 19 desse diploma:

Art. 19. O EST poderá ser realizado, em caráter voluntário, por


aspirantes-a-oficial e oficiais R/2, por reservistas de 1ª ou 2ª
categorias, por homens dispensados de prestar o Serviço Militar
Inicial e por mulheres, todos integrantes de categorias
profissionais de nível superior de interesse do Exército, exceto
MFDV, e se destina a:
(...)
II - adaptar os estagiários à vida militar ou readaptar os
aspirantes a oficial e oficiais R/2 convocados às novas funções;
III - proporcionar aos estagiários condições para aplicação de
seus conhecimentos técnico-profissionais nas OM;
(...)

f. Do dispositivo acima é possível extrair-se que, dentre os objetivos do EST, insere-se a


adaptação dos estagiários à vida militar, além da aplicação de seus conhecimentos. Ou seja, o Estágio,
como um todo, apresenta metas bem definidas, entre as quais: adaptação à vida militar e aplicação de
conhecimentos. Por isso, divide-se o EST em duas fases bastante distintas, conforme estabelece o §1º do
mesmo art. 19:

§ 1º O EST terá a duração de doze meses e será dividido em


duas fases:

I - a primeira, destinada à instrução técnico-militar, com duração


de quarenta e cinco dias, e realizada, obrigatoriamente, em
OFOR ou unidade de tropa; e
II - a segunda, destinada à aplicação de conhecimentos técnico-
profissionais

e realizada nas OM para as quais foram convocados.

g. Vale dizer, portanto, que o EST se prolonga por doze meses, em fases distintas que
permitem ao estagiário, respectivamente, adaptar-se à vida militar e aplicar os conhecimentos técnico-
profissionais, cumprindo, assim, sua destinação principal. Em outras palavras, é por intermédio do EST,
como um todo, incluídas as duas fases, que o estagiário estará apto a bem desempenhar suas funções,
isto é, somente após ultrapassadas as fases de adaptabilidade e aplicação de conhecimentos. Deve-se
afirmar, por isso, que a fase de formação militar do futuro Oficial Técnico Temporário somente estará
finda com a conclusão, por inteiro, do EST, o que inclui, obrigatoriamente, o cumprimento das duas
fases previstas: adaptação e aplicação.

h. Com tais argumentações a iluminar o caso sob exame, tem-se que, ao ser convocada para
realizar o EST, a oficial em questão já era detentora do curso de pós-graduação em Auditoria Contábil.
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Em princípio, pois, a militar somente faria jus ao adicional equivalente à especialização a contar do
momento em que apresentasse o diploma (ou o certificado de conclusão) respectivo, desde que
comprovada a veracidade e a validade do mesmo.

i. Contudo, é de se ponderar que essa oficial apresentara seu diploma ainda durante a
primeira fase do EST. Nesse caso, comprovada a veracidade e a validade de tal documento, o mesmo
somente passaria a ensejar o pagamento do adicional de habilitação respectivo depois de superado todo
o período de formação da militar, ou seja, depois de ultrapassadas ambas as fases do EST (doze meses).

j. Se opinássemos que a especialização pudesse ser paga já durante a 2ª fase do EST,


estaríamos, na verdade, emitindo um entendimento de que qualquer militar poderia receber os valores
pecuniários equivalentes a qualquer curso durante a realização do mesmo, o que não seria razoável.
Deve-se, pois, concluir por completo o pressuposto necessário para que o direito se configure.

l. Ou seja, o EST não possui duas fases por acaso. Quis o legislador afirmar que o militar
somente estará apto à prorrogação do tempo de serviço se lograr passar pelas duas etapas que compõem
o Estágio. Se assim não fosse, poderíamos argumentar que o direito à prorrogação do tempo de serviço
nasceria pela mera conclusão da primeira fase do EST, o que tampouco nos parece aceitável. O referido
estágio destina-se, em verdade, a avaliar se o militar se encontra adaptado à vida da caserna e, ainda, se é
capaz de aplicar seus conhecimentos em favor do Exército.

m. Inevitável, pois, é afirmar que a conclusão do EST significa o término de suas duas fases
constituintes, consideradas, por isso, indissociáveis. Nesse diapasão, a formação do militar – aqui
abrangidos os Oficiais Técnico-Temporários –, somente restará finda quando da consumação, por
completo de ambas as fases do Estágio respectivo.

n. Para que o direito nasça, indispensável é que todos os pressupostos para tanto sejam
verificados. Para que o ato jurídico em tela seja considerado perfeito, ensejando assim o surgimento do
direito, é mandatário que as condições prévias para seu gozo se façam presentes. Vale dizer: na ausência
de um dos antecedentes imperativos, o direito não se aperfeiçoará. Equivale a afirmar que, uma vez que
a norma legal estipula que o Estágio de Serviço Técnico constitui-se de duas fases, somente quando do
cumprimento de ambas é que o mesmo estará completo. Nessa senda, somente quando as duas fases do
EST estiverem superadas é que a formação do militar Oficial Técnico-Temporário poderá ser
considerada finalizada, possibilitando, assim, que o mesmo faça jus ao adicional de habilitação de
acordo com sua graduação acadêmica.

6. CONCLUSÃO -

Isso posto, é de se afirmar que o militar Oficial Técnico-Temporário fará jus ao adicional de
habilitação, de acordo com sua graduação acadêmica, a contar do momento em que apresentar prova de
conclusão do curso respectivo (diploma ou certificado), o qual deverá ser devidamente verificado
segundo as normas pertinentes. No entanto, a percepção do direito aludido somente se configurará uma
vez vencido, por completo, o Estágio de Serviço Técnico, isto é, depois de ultrapassadas as duas fases
do mesmo.

É o Parecer.
S.M.J.
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________________________________________________
GUSTAVO CASTRO ARAUJO – 1º Ten QCO - Direito
Adjunto da Assessoria Jurídica/SEF

De Acordo:
_________________________________________________
VALTER DE CARVALHO SIMÕES JUNIOR – Cel R/1
Chefe da Assessoria Jurídica /SEF

7. DECISÃO –
___________________________________
Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA
Subsecretário de Economia e Finanças”
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ANEXO C

PORTARIA N ° 004-SEF, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2002

Aprova as Normas para a Realização e Tramitação de


Pedidos de Informações e de Consultas à Secretaria de
Economia e Finanças.

O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso das atribuições que lhe


confere o Art.132, inciso I, das “Instruções Gerais para a Correspondência, as Publicações e os Atos
Administrativos no Âmbito do Exército (IG 10-42)”, aprovadas pela Portaria no 041, de 18 de fevereiro
de 2002, do Comandante do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas que têm por finalidade regular a execução dos procedimentos
a serem adotados pelas Unidades Gestoras (UG), no encaminhamento de Pedidos de Informações e de
Consultas à Secretaria de Economia e Finanças (SEF).

Art. 2º Uniformizar os procedimentos das UG e das Inspetorias de Contabilidade e


Finanças do Exército (ICFEx) que se referem à realização dos Pedidos de Informações e de Consultas
dirigidos à SEF.
Art. 3º Os Pedidos de Informações e de Consultas das UG, que se referem à matéria
inserida na Legislação Econômico-Financeira e de Controle Interno, deverão ser encaminhados à SEF
por intermédio das respectivas ICFEx, às quais as UG estão vinculadas.

Art. 4º Os Pedidos de Informações e de Consultas, referentes aos assuntos que já tenham


sido objeto de solução pela SEF, não deverão ser encaminhados, sendo respondidos pelas próprias
ICFEx.

Art. 5º As Consultas serão sempre formuladas em documentos específicos, contendo


informações abrangendo o assunto, a legislação pertinente, o estudo comparativo das razões favoráveis à
tese da Consulta e/ou dos motivos que lhes são contrários, além do entendimento da questão em estudo,
pela UG ou pela ICFEx, conforme o caso.

Art. 6º Os casos omissos serão solucionados pelo Secretário de Economia e Finanças.

Art. 7º Revogar a Portaria n° 010-SEF, de 25 de setembro de 1995.

Art. 8º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data da sua publicação.
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19 Subchefe 2ª ICFEx

ANEXO D
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS

LIMITES DE LICITAÇÃO E OUTROS, ESTABELECIDOS NA LEI N° 8.666/93

A/2 - SEF
LIMITES DE LICITAÇÃO

COMPRAS E SERVIÇOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

DISPENSA CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA DISPENSA CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA

DE DE
PREÇOS PREÇOS

VÁLIDO PARA O PERÍODO DE 14 MAR 97 A 27 MAI 98

ATÉ: DE: DE: DE: ATÉ: DE: DE: DE:


1.927,52 1.927,53 38.550,50 618.807,85 7.710,10 7.710,11 154.201,97 1.542.019,60
ATÉ ATÉ EM DIANTE ATÉ ATÉ EM
1 38.550,49 618.807,84 154.201,96 1.542.019,59 DIANTE

VÁLIDO PARA O PERÍODO DE 28 MAI 98 EM DIANTE

ATÉ: DE: DE: DE: ATÉ: DE: DE: DE:


8.000,00 8.000,01 80.000,01 650.000,01 ] 5.000,00 15.000,01 150.000,01 1.500.000,01
ATÉ A EM ATÉ ATÉ EM
80.000,00 650.000,00 DIANTE 150.000,00 1.500.000,00 DIANTE

LIMITES DIVERSOS

DESPESAS DE PEQUENO VULTO SUJEITAS A RELACIONAMENTO (CADA DESPESA)

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA 0,25% ALÍNEA "A" INCISO I ART 23 R$ 375,00


COMPRAS E SERVIÇOS 0,25% ALÍNEA "A" INCISO 11 ART 23 R$ 200,00

DESCARGA DE MATERIAL

DESCARGA DE MATERIAL – LETRA b) NR 1 e b) do NR 2. DO § 1º ART 88 DO R-3: R$ 200,00


0,25% ALÍNEA "A" INCISO 11 ART 23 (Lei 8.666/93).

LIMITES PARA CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS PARA DESPESAS DE PEQUENO

VULTO
COMPRAS E SERVIÇOS ATÉ 5% DA ALÍNEA "A" INCISO 11 R$ 4.000,00

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA ATÉ 5% DA ALÍNEA "A" INCISO I R$ 7.500,00

VALORES ESTABELECIDOS PELA LEI N° 8.666, DE 21 JUN 93, COM SUAS ALTERAÇÕES.

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