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Ectoplasma (parapsicologia)

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Ectoplasma (do Grego Ektós: por fora + plasma: molde ou substância), na acepção da
parapsicologia, designa uma espécie de vapor esbranquiçado que sai do Psíquico, mais
freqüentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. É sensível a
determinados impulsos, se exterioriza a partir do corpo de determinados indivíduos com
características especiais(Psíquico), permitindo a materialização de corpos humanos
distintos daquele de onde saiu ou de membros tais como mãos, rostos e bustos
(ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objeto ou coisa
materializada).

Índice
[esconder]
 1 Acepção espírita
 2 Outras Acepções
 3 Referências

 4 Ligações externas

[editar] Acepção espírita

O Ectoplasma é uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo
de um médium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização. O
termo ectoplasma foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, ao
descrever as experiências científicas sobre os fenômenos de materialização produzidos
pela médium Eva Carrière, em Argel, 1903.[1] O professor italiano Imoda, em seu livro
Fotografias de Fantasma, publica uma teoria elaborada a partir das experiências de
ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o
ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustavo Geley,
fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, constatou nas sessões de
materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas
antes da produção dos fenômenos. O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que
realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou
operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar
a emanação do ectoplasma invisível, que ia se acumulando até que fosse empregado por
esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de
efeito físico, tais como a materialização e a levitação, por exemplo.[2]

O ectoplasma é observado como um fenômeno natural mediúnico que produz uma


substância etéria (semi-material) com a propiedade ou possibilidade de adensar-se até
ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob
o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas
características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos. A
produção de ectoplasma, ou ectoplasmia, é um fenômeno já comprovado
cientificamente, testemunhado e fotografado várias vezes enquanto saia da boca ou de
outros orifícios do corpo de médiuns em transe ou já materializado em uma forma
humana. Apesar de muitas dessas fotos, particularmente as do começo do século XX, já
terem sido periciadas e dadas como fraudulentas, muitas outras são incontestáveis, dado
o rigor científico da metodologia usada nas experimentações sobre os fenômenos físicos
que estas fotos registraram. Não bastassem as fotos e os estensos registros literários dos
experimentos já realizados, é um fenômeno que se pode repetir, desde que se disponha
de um médium de efeitos físicos.

[editar] Outras Acepções


O termo ectoplasma, largamente utilizado no cinema em filmes e desenhos animados
onde aparecem fantasmas, ganhou certa popularidade, e teria tido acepções não
necessariamente condizentes com os conceitos defendidos pelo espiritismo ou pela
parapsicologia.

É na Espiritismo, consoante seu desenvolvimento ocorrido no Brasil, entretanto, que o


vocábulo ganhou definições mais específicas, estabelecendo-se conceitualmente como a
substância base para as manifestações físicas decorrentes de fenômenos mediúnicos.

[editar] Referências
1. ↑ História do Espiritismo. Artur Conan Doyle; trad. Júlio de Abreu Filho. Ed.
Pensamento. 1960.
2. ↑ O Espírito e o Tempo - Introdução Antropológica ao Espiritismo. J Herculano
Pires. 9ª ed, pg. 24-25. Editora Paidéia - São Paulo, 2005.

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