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SINDICATO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO ESTADO

DA PARAÍBA

APRESENTAÇÃO

CONSIDERANDO a necessidade de instituir, no âmbito do ESTADO DA


PARAÍBA, através de norma interna, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores
técnicos administrativos deste ente federativo, tendo em vista que este Plano possibilitará a
sistematização de critérios mais justos e equitativos na classificação dos cargos e descrição das
atribuições, bem como na remuneração de cada função exercida pelo quadro de servidores do
ESTADO DA PARAÍBA.
Além de que este plano corrigirá eventuais distorções em relação a estrutura
dos cargos, carreira e salários, e visando instituir uma forma equilibrada para que os servidores
desempenhem com competência, eficiência e responsabilidade ética e técnica suas atribuições
funcionais, levaram este Sindicato dos Técnicos Administrativos do Estado da Paraíba a
apresentar ao plenário desta Assembleia Legislativa o presente plano de cargos, carreiras e
remuneração.
O presente Plano, tem por objetivo geral estabelecer critérios legais que
possibilitem uma maior produtividade, levando em consideração o ajuste e integralização do seu
funcionamento, ao se definir uma política salarial uniforme e justa, bem como as corretas
atribuições das atividades concernentes aos cargos respectivos, o que contribuirá, sobremaneira
para o cumprimento das atribuições da classe.

1. OBJETIVO
1.1. Como instrumento gerencial de administração de Recursos Humanos, este plano deve ajustar e
integrar, de forma ordenada, o funcionamento de cargos, carreiras e remunerações;
1.2. Organizar e normatizar as relações do Estado com seus servidores no que concerne aos cargos,
carreiras e remunerações;
1.3. Definir as atribuições e responsabilidades dos servidores;
1.4. Buscar o equilíbrio salarial internamente, e com o mercado;

1.5. Permitir uma maior flexibilidade ao Recursos Humanos, mediante possibilidade de maior
movimentação para operacionalização das atividades inerentes àquele setor;
1.6. Preservar os interesses da organização e do pessoal;
1.7. Definir critérios para fixação e administração de uma política salarial.

2. ESTRUTURA GERAL:
2.1 - O plano de cargos, carreiras e remunerações dos técnicos administrativos do Estado, foi
estruturado obedecendo aos requisitos de legalidade preconizados na Constituição Federal.
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Neste norte, submeto o presente anteprojeto de lei a fim de que essa Assembleia
Legislativa apoie nossa causa, e consignem o presente projeto ao crivo do Governador do Estado da
Paraíba.

João Pessoa, ____ de __________________ de 2018

NATALUAN DE CARVALHO SANTOS


PRESIDENTE

Sindicato dos Técnicos Administrativos da Administração Direta e Indireta do Estado da Paraíba


SINDICATO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO ESTADO
DA PARAÍBA

ANTEPROJETO DE LEI

PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E


REMUNERAÇÕES DOS TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS DO ESTADO DA
PARAÍBA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no exercício de suas atribuições legais e


regimentais.

R E S O L V E:

APROVAR O PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO DOS TÉCNICOS


ADMINISTRATIVOS DO ESTADO DA PARAÍBA, que será integrado pelos seguintes grupos ocupacionais
discriminados abaixo, e normatizados por esta Resolução e seus anexos:

TÍTULO I
DO PLANO DE CARREIRAS E REMUNERAÇÃO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica estruturado no âmbito do Governo do Estado da Paraíba, o Plano de Carreiras e


Remuneração do cargo de Técnico Administrativo.

Art. 2º São princípios, diretrizes e objetivos deste Plano:

I – Possibilitar a manutenção do equilíbrio da remuneração, mediante processos de classificação


e avaliação de desempenho por critérios de equidade e justiça, compatíveis com o grau de complexidade
e responsabilidade das atribuições e tarefas inerentes à atividade docente.

II – Viabilizar o planejamento do crescimento funcional com base no delineamento de classes e


níveis
III - remuneração condigna dos profissionais em efetivo exercício;

IV - condições adequadas de trabalho.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei entende-se por:


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I – carreira - conjunto de cargos de mesma natureza funcional escalonados segundo a hierarquia


do serviço, a complexidade das tarefas e do nível de responsabilidade que estabelece a linha de progressão
e promoção funcional do servidor;

II – cargo - conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que


são cometidas a um servidor;

III - cargo efetivo – conjunto de deveres, responsabilidades e atribuições cometidas ao servidor


cujo provimento decorre de aprovação em concurso público e submetido ao regime jurídico estatutário;

IV - cargo em comissão – posto de trabalho provido em confiança, caracterizado pela


confiabilidade que deve merecer seu ocupante e pelo poder de mando e representação de órgão, entidade
ou unidade organizacional da administração pública municipal, com atribuições e responsabilidades de
direção, gerência, chefia e assessoramento;

V - categoria funcional - denominação de cargo de carreira, correspondente a um ofício,


profissão, ocupação ou conjunto de atribuições;

VI - classe – graduação ascendente do cargo, determinante da promoção horizontal;

VII – função - conjunto de atribuições de mesma natureza profissional identificado pela profissão,
ocupação ou ofício com mesma denominação, complexidade de atribuições e tarefas, responsabilidades e
condições de trabalho;

VIII - nível – a posição do profissional dentro da classe, que permite identificar a situação do
ocupante na estrutura hierárquica e de remuneração da carreira;

IX – vencimento – a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em
lei;

X – interstício – o lapso temporal estabelecido como mínimo necessário para que o servidor se
habilite à progressão.

Art. 4º As atribuições gerais do cargo de Técnico Administrativo são as dispostas na Lei Estadual
nº ________.

Art. 5º A jornada de trabalho dos integrante do Plano que trata o art. 1º desta Lei é de quarenta
horas semanais, ressalvadas as hipóteses previstas em legislação específica.

CAPÍTULO II
DO INGRESSO NAS CARREIRAS E DO CONCURSO PÚBLICO
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Seção I
Do Concurso Público

Art. 6º O recrutamento para ingresso no cargo efetivo de que trata o art. 1º processar-se-á
mediante divulgação do edital de abertura de concurso público no Diário Oficial, no qual serão estabelecidos
os prazos de inscrição, o período de validade do concurso, as condições de participação, os requisitos para
provimento, as atribuições básicas e as modalidades e etapas da seleção.

§1º O edital de abertura do concurso público divulgará, além de outras informações específicas
dos cargos e funções em recrutamento, os conteúdos programáticos das provas escritas, os requisitos para
candidatos portadores de necessidades especiais e aqueles que deverão ser comprovados na posse, bem
como as vagas oferecidas e a formação de cadastro reserva.

§2º O ingresso nas Carreiras de que trata o caput deste artigo dar-se-á no padrão inicial da
classe.

§3º São requisitos para ingresso nas Carreiras referidas no caput, dentre outros a serem
estabelecidos em ato do Chefe do Executivo, o diploma de conclusão de ensino médio ou equivalente.

Art. 7º. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, contados da data de sua
homologação, podendo ser prorrogado uma única vez, por período igual ao fixado no edital.

Seção II
Do Provimento no Cargo

Art. 8º. O ingresso no quadro de pessoal do Poder Executivo, para ocupar cargo de provimento
efetivo do presente Plano de Carreiras e Remuneração, ocorrerá após aprovação em concurso público e
dar-se-á, exclusivamente, na posição inicial da categoria funcional, mediante comprovação, em especial,
dos seguintes requisitos:

I - ter nacionalidade brasileira;

II - possuir idade mínima de dezoito;

III - ter formação escolar para a função e habilitação profissional, na forma da legislação que
trata de profissões regulamentadas;

IV - estar em gozo dos direitos políticos;

V - estar quite com as obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, as militares;

VI - gozar de boa saúde e possuir aptidão física e psíquica para exercer as tarefas da função,
verificado pela perícia médica oficial.
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§ 1º As atribuições da função pode justificar a exigência de outros requisitos, desde que


estabelecidos em Lei.

§ 2º A comprovação dos requisitos de escolaridade previstos neste artigo será feita quando da
convocação para posse, decorrente da aprovação em concurso público, sendo eliminado o candidato que
deixar de apresentar o correspondente documento comprobatório.

Art. 9º Fica reservado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 5% (cinco por cento)
dos cargos de Técnico Administrativo.

Seção III
Do Estágio Probatório

Art. 10 O candidato empossado, ao entrar no exercício do cargo efetivo, passará a cumprir


estágio probatório, sendo avaliado nesse período em relação ao seu desempenho e comportamento, como
condição para adquirir estabilidade no serviço público estadual.

§ 1º Durante o estágio probatório o servidor poderá ser convocado, de conformidade com a


organização da carreira que integrar, para realizar cursos de capacitação para a função, cujos resultados
serão utilizados na sua avaliação de desempenho.

§ 2º Terão repercussão, no período do estágio probatório, os motivos das ausências ao trabalho,


em especial, os afastamentos para tratamento de saúde, em vista da necessidade de revalidação do
atendimento do requisito destacado no inciso VI do antigo anterior.

Art. 11 Durante o período de estágio probatório o servidor não poderá deixar de exercer as
atribuições do cargo ou função, salvo para ocupar cargo em comissão ou função de confiança no âmbito
do Poder Executivo e em situações previstas no Estatuto dos Servidores Municipais.

Art. 12 O resultado da avaliação do servidor em estágio probatório deverá ser concluído e


publicado últimos quatro meses desse período, sob pena de confirmação do servidor no cargo, salvo
quando houver período de afastamento que implicou na suspensão do efetivo exercício.

Art. 13 O servidor que não preencher os requisitos necessários, obtendo avaliações que
apontarem desempenho insuficiente, será exonerado do cargo, sendo-lhe dada a oportunidade do
contraditório e da ampla defesa em procedimento administrativo, na forma que dispuser o regulamento
específico.

CAPÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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Seção I
Das Disposições Preliminares

Art. 14 O desenvolvimento profissional dos integrantes da carreira que compõe o Plano de


Carreiras e Remuneração, terá por finalidade proporcionar aos servidores oportunidades de crescimento
pessoal e funcional, por meio de movimentação na carreira e de concessão de incentivos ao
aperfeiçoamento e à capacitação profissional, visando:

I - criar identidade entre o potencial profissional do servidor e o nível de desempenho esperado


e demonstrado no exercício do cargo/função;

II - recompensar a competência profissional demonstrada no desempenho das respectivas


atribuições, considerando as responsabilidades e a complexidade das tarefas;

III - oferecer oportunidades para elevação na carreira e no cargo, proporcionando:

a) apoio à participação em cursos de capacitação para qualificação e aperfeiçoamento na


execução de atribuições do cargo/função, mediante o pagamento de taxas de inscrição ou mensalidade de
cursos ou eventos técnicos e/ou a concessão de licença remunerada para estudo;

b) redução da carga horária diária, por prazo determinado, com a redução proporcional da
remuneração ou mediante compensação de carga horária, para frequentar curso de formação regular,
capacitação profissional ou pós-graduação, no horário de expediente.

Art. 15 A movimentação dos servidores na respectiva carreira, como medida de efetivação das
ações de desenvolvimento profissional, dar-se-á mediante:

I - promoção horizontal - movimentação, pelo critério de antiguidade, de uma classe ou referência


para a imediatamente seguinte;

II - promoção vertical - movimentação de um nível para a posição imediatamente seguinte, pelos


critérios de antiguidade ou merecimento;

Parágrafo Único - A movimentação por antiguidade tem por fundamento o reconhecimento da


incorporação continuada de conhecimentos técnicos, acumulados pela experiência profissional adquirida
no exercício de atribuições do cargo/função.

Art. 16 Será habilitado à progressão funcional o servidor estável que:

I – não esteja em estágio probatório;


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II – não possuir pena de suspensão registrada em sua ficha funcional no período das 02 (duas)
últimas progressões;

III – não ter, durante o período das 02 (duas) ultimas progressões, mais de 15 (quinze) faltas não
abonadas.

Seção II
Progressão por reconhecimento e valorização

Art. 17 As Classes que compõem a Progressão por Reconhecimento e Valorização, estrutura-


se em linha horizontal de acesso, identificadas por letras maiúsculas de A a G, respeitando o interstício
mínimo de 05 (cinco) anos entre as classes.

§1º A presente progressão se dará de forma automática, independente de requerimento do


servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo.

§2º A cada Classe progredida, o servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo obterá
acréscimo de 5% (cinco por cento) em seus vencimentos, conforme anexo desta Lei.

Seção III
Progressão por qualificação profissional

Art. 18 Os Níveis que compõem a Progressão por Qualificação Profissional da Carreira de


Técnico Administrativo, estruturam-se em linha vertical de acesso, identificados por números romanos
maiúsculos, da seguinte forma:

I – Nível I – inicial, segundo critérios para ingresso no cargo;

II – Nível II - Apresentação de Certificado de conclusão de Curso de Graduação;

III – Nível III - Apresentação de Certificado de conclusão de Curso de Pós Graduação Lato
Sensu, de curso de especialização na área de sua formação;

IV – Nível IV - Apresentação de Certificado de conclusão de Curso de Pós Graduação, em nível


de Mestrado, reconhecido pelo Ministério da Educação, de curso de especialização na área de sua
formação;

V – Nível V – Apresentação de Certificado de conclusão de Curso de Pós Graduação, em nível


de Doutorado, reconhecido pelo Ministério da Educação, de curso de especialização na área de sua
formação;

§1º A cada Nível progredido, o servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo obterá
acréscimo de 10% (dez por cento) em seus vencimentos, conforme anexo desta Lei.
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§2º O servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo, iniciará sua carreira na posição
inicial da categoria funcional, Nível I, podendo pleitear seu reenquadramento após 01 (um) ano do término
de seu estágio probatório.

§3º O servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo poderá ascender 01 (um) nível por
vez, devendo respeitar interstício de 03 (três) anos entre último reenquadramento concedido e a nova
solicitação.

§4º O servidor concursado e nomeado após a aprovação deste Plano, só poderá progredir após
o período probatório.

Art. 19 É vedada a concessão de progressão vertical ou horizontal ao servidor em estágio


probatório, sendo assegurada a contagem do tempo de serviço para fins de posicionamento n a etapa ou
no nível correspondente após o término do estágio, salvo na hipótese de avaliação de desempenho
insuficiente

CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO

Art. 20 Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias


permanentes ou temporárias estabelecidas em lei.

§1º O Poder Executivo publicará anualmente os valores da remuneração dos cargos, conforme
dispõe o art. 39, §6º da Constituição Federal, sendo reajustado em conformidade com as alterações
previstas neste plano, índices oficiais e/ou acordo celebrado entre a autoridade pública competente e o
sindicato da categoria.

§2º O servidor integrante do cargo de Técnico Administrativo gozará de irredutibilidade dos


vencimentos, conforme disposto no inciso XV do art. 37 da Constituição Federal.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES

CAPÍTULO I
DAS FÉRIAS

Art. 21 Fica assegurado, o direito ao gozo de 30 (trinta) dias de férias anuais.


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Parágrafo Único. Para o servidor lotada em Unidade Escolar, a seu critério, o mesmo poderá
gozar suas férias no período de recesso escolar, este, nunca inferior a quantitativo de dias disposto no
caput.

CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS E DOS AFASTAMENTOS

Art. 22 Além das licenças e afastamentos a que fazem jus todos os servidores públicos do
Estado da Paraíba, ao Técnico Administrativo poderá ser concedida:

I - licenças para frequentar cursos de formação ou capacitação profissional;

II - concessão de licença para participação em congressos e eventos similares, de natureza


profissional ou sindical, para os quais houver sido indicado pela categoria ou pela entidade sindical;

III – paternidade, com prazo de 10 (dez) dias;

IV – licença maternidade a servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção
de criança, pelo período de:
a) 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 01 (um) ano de idade;
b) 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 01 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
c) 40 (quarenta) dias, se a criança tiver 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade.

§1º Fica assegurado, na forma da legislação em vigor, o afastamento para participar da Diretoria
Executiva da entidade de representação, sem prejuízo aos seus vencimentos.

§2º No caso de ocorrência de aborto, comprovado por atestado médico, terá a servidora um
repouso remunerado de 03 (três) semanas.

§3º Fica assegurado a licença paternidade, no prazo estipulado na presente Lei, ao servidor que
adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

Art. 23 A concessão da licença para frequentar cursos de formação importa no compromisso do


profissional, ao seu retorno, permanecer, obrigatoriamente, no Governo do Estado, por tempo igual ao da
licença, sob pena de ressarcimento dos dispêndios efetuados.

§ 1º Apresentação de relatório sobre as atividades desenvolvidas durante o curso, bem como


dissertação ou tese, quando couber.

§ 2º Qualquer outra licença, exceto para tratamento de saúde, somente será concedida após o
tempo referido no caput deste artigo.
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Art. 24 As concessões de licença para qualificação dependerão da disponibilidade orçamentária


prevista para efeito de não comprometimento dos índices de responsabilidade fiscal previstos em lei.

DA APOSENTADORIA

Art. 25 A aposentadoria para os Técnicos Administrativos do Governo do Estado da Paraíba dar-


se-á mediante requerimento ou compulsoriamente, observada a legislação geral e específica pertinente.

Art. 26 Os servidores aposentados gozarão dos mesmos direitos dos servidores da ativa,
inclusive serão alcançados pelos efeitos deste plano, no que couber.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 27 O servidor que, na data de publicação desta lei, possuir habilitação superior àquela
exigida para o respectivo cargo, nos termos do Anexo I, será promovido para a classe subsequente de seu
cargo, atendido o disposto na presente Lei.

Art. 28 Dentro de 180 (cento e oitenta) dias a contar da vigência desta Lei, o Governador do
Estado regulamentará, por ato próprio, a progressão e a promoção.

Art. 29 São partes integrantes desta Lei o ANEXO I.

Art. 30 As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta do orçamento próprio
do Poder Executivo, suplementadas se necessário.

Art. 31 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação


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ANEXO I

5 10 15 20 25 30 35
I II III IV V VI VII
MÉDIO A R$ 1.457,37 R$ 1.530,24 R$ 1.606,75 R$ 1.687,09 R$ 1.771,44 R$ 1.860,01 R$ 1.953,02
GRAD B R$ 1.603,11 R$ 1.683,26 R$ 1.767,43 R$ 1.855,80 R$ 1.948,59 R$ 2.046,02 R$ 2.148,32
CLASSE

POS GRAD C R$ 1.763,42 R$ 1.851,59 R$ 1.944,17 R$ 2.041,38 R$ 2.143,45 R$ 2.250,62 R$ 2.363,15


MEST D R$ 1.939,76 R$ 2.036,75 R$ 2.138,58 R$ 2.245,51 R$ 2.357,79 R$ 2.475,68 R$ 2.599,46
DOUT E R$ 2.133,74 R$ 2.240,42 R$ 2.352,44 R$ 2.470,07 R$ 2.593,57 R$ 2.723,25 R$ 2.859,41

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