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SISTEMA DE MONITORAMENTO DA

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Trabalho de Conclusão de Curso

Engenharia Eletrônica

Suzana Araújo de Almeida


Orientador: Prof. Dr. Gustavo de Oliveira Cavalcanti
ii

Universidade de Pernambuco
Escola Politécnica de Pernambuco
Graduação em Engenharia Eletrônica

SUZANA ARAÚJO DE ALMEIDA

SISTEMA DE MONITORAMENTO DA
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do diploma de


Bacharela em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica de Pernambuco –
Universidade de Pernambuco.

Recife, dezembro de 2014.


iii
iv
v

Este trabalho é dedicado à Neide Adelina.


vi

Agradecimentos
A Deus, pоr tеr mе dado saúde е força pаrа superar аs dificuldades.

À Neide Adelina de Almeida, minha mãe, sem a qual nada seria possível na
minha vida.

Às minhas irmãs, Suyenne e Simone, por lembrar que somos incapazes de


romper os laços afetuosos que nos une.

Ao meu pai Josibias Araújo de Almeida, que muito fez por suas filhas.

Ao Professor Gustavo de Oliveira Cavalcanti, meu orientador, por me


apresentar ao maravilhoso mundo do Eletromagnetismo.

Aos amigos, João Paulo, Ericka Salgueiro, Silvandro Pedrozo, Hugo Moreira,
Rosiane Lopes, Nicholas Amadeus, João Erasmo, Denise Gomes, Daniela Lima e
Hugo Moreira por mostrarem que a união faz a força.

Ao professor Marcílio, que muito me orientou durante a vida acadêmica.


Orientador, professor, coordenador e amigo.

Ao professor Roberto Lessa, pelas ótimas aulas de cálculo.

Ao professor Márcio lima, pelas lindas aulas de Pcom.

Aos amigos da GVT, Bruno Cunha, Elisangela Nunes, Rose Alexandre, João
Neto e Alessandra Carvalho. Pelo apoio e torcida durante o período da monografia.

Um agradecimento especial ao meu amor Carlos Eduardo, que tanto me


apoiou nos momentos de dificuldades.
vii

Resumo da Monografia apresentada ao curso de Engenharia Elétrica da


Escola Politécnica de Pernambuco.

SISTEMA DE MONITORAMENTO DA
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Suzana Araújo de Almeida

12/2014

Orientador: Professor Dr. Gustavo de Oliveira Cavalcanti

Área de Concentração: Automação e Sistemas Embarcados

Número de Páginas: 33

Resumo

Neste trabalho foi desenvolvido um Sistema de Medição e Monitoramento dos níveis


da Radiação UV. O objetivo principal desse sistema é acompanhar a variação dos
níveis UV ao longo do dia. E através dessas medições o sistema informar, por meio
do display LCD, o momento de risco para a população. O Sistema foi desenvolvido
para ser alocado em locais de maior exposição aos raios UV para os seres
humanos, locais como praias, piscinas e quadra de esportes. E dessa maneira
manter a população informada e segura na exposição aos níveis de radiação UV.
Nos casos analisados foi possível notar os melhores horários para se manter seguro
evitando assim os prejuízos provocados por essa radiação.

Palavras-chave: Arduino, Sistemas Embarcados, Radiação Ultravioleta, Sensor


UV.
viii

Abstract

In this work, was developed a system for measurement and monitoring the levels of
UV Radiation. The main purpose of this system is to monitor the UV levels change
throughout the day. And through these measurements the system inform, through the
display of the LCD display, the moment of risk for the population. The system was
developed to be allocated in places of greater UV exposure for humans, places such
as beaches, swimming pools and sports court. And in that way keep the population
informed and safely on exposure to UV Radiation levels. In the analyzed cases was
possible to note the best times for safe keeping thereby avoiding the damage caused
by this radiation.

Keywords: Arduino, Embedded Systems, Ultraviolet Radiation, UV Sensor.


ix

Sumário

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ......................................................................... 1

CAPÍTULO 2 – RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA .................................................. 3

2.1 Grandezas, Unidade e Espectro ............................................................. 4

2.1.2 Espectro ........................................................................................... 4

2.1.3 Classificação da Radiação Ultravioleta ............................................. 5

2.2 Medições: Índice de Radiação Ultravioleta (IUV) .................................... 8

2.3 Consequências da Radiação Ultravioleta .............................................. 13

2.3.1 Benefícios ....................................................................................... 14

2.3.2 Prejuízos ......................................................................................... 14

2.3.3 Consequências da Radiação Ultravioleta sobre a Pele .................. 15

2.3.4 Consequências da Radiação Ultravioleta sobre os Olhos .............. 16

CAPÍTULO 3 – SISTEMA DE MONITORAMENTO DA RADIAÇÃO


ULTRAVIOLETA ....................................................................................................... 17

3.1 Projeto ................................................................................................... 17

3.2 Arduino .................................................................................................. 18

3.3 Sensor UVM30A.................................................................................... 20

3.4 Display LCD 16x2.................................................................................. 23

3.5 Montagem e programação do projeto ................................................... 25

CAPÍTULO 4 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS ........................................... 30

4.1 Estudo de Caso 1: Radiação ao ar livre. ............................................... 30

4.2 Estudo de Caso 2: Radiação em ambiente fechado ............................. 32

CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO ......................................................................... 33

5.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................... 33


x

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 34

ANEXO A – DATA SHEET UVM-30A ............................................................. 39

ANEXO B – IDE DO ARDUINO ...................................................................... 41

ANEXO C – CÓDIGO DO PROJETO ............................................................. 42


xi

Índice de Figuras
Figura 1. Espectro Eletromagnético. [10]. ............................................................... 4

Figura 2. Concentração da radiação UV [15]. ......................................................... 7

Figura 3. Categoria da Radiação UV [19]. .............................................................. 8

Figura 4. Tempo máximo em minutos para a exposição aos IUV [20]. ................... 9

Figura 5. IUV tabela de referência [21]. ................................................................ 10

Figura 6. Índice UV. Fonte Clima Tempo [25]. ...................................................... 12

Figura 7. Hardwares utilizados no sistema de monitoramento [36]. ..................... 17

Figura 8. Pinagem Arduino Leonardo [40]. ........................................................... 19

Figura 9. Kit para instalação Arduino [41]. ............................................................ 19

Figura 10. Esquemático do Sensor UV – UVM30A [45]. ..................................... 20

Figura 11. Sensor de UV – UVM30A [46]. ........................................................... 21

Figura 12. Sensor de UV – UVM30A. Ângulo de incidência da luz solar [47]. ..... 21

Figura 13. Valores de referência sensor UV [49]. ................................................ 22

Figura 14. Display LCD 16X2 [50]. ...................................................................... 23

Figura 15. Pinagem display LCD 16X2 [51]. ........................................................ 23

Figura 16. Esquemático do projeto [54]. .............................................................. 25

Figura 17. Foto da montagem do projeto [55]. .................................................... 26

Figura 18. Exemplo de como aparecem os valores no display [60]..................... 29

Figura 19. Resultado da análise do índice de UV [61]. ........................................ 31

Figura 20. Luz Negra Ouro Lux [62]. ................................................................... 32

Figura 21. Gráfico da Luz Negra [63]. ................................................................. 32


xii

Índice de Tabelas
Tabela 1: Intervalo Espectral da R-UV [13]................................................................. 6

Tabela 2: Efeitos da radiação UV sobre o olho humano [34]. ................................... 16

Tabela 3: Pinagem do Arduino com o display [52].................................................... 24

Tabela 4: Pinagem Arduino com o Sensor de UV [53]. ............................................ 24


xiii

Tabela de Símbolos e Siglas


UV – ULTRAVIOLETA

LCD – LIQUID CRISTAL DISPLAY

UVA – ULTRAVIOLETA A

UVB – ULTRAVIOLETA B

UVC – ULTRAVIOLETA C

R-UV – RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

CIE – INTERNACIONAL COMISSION ON ILLUMINATION

IUV – ÍNDICE ULTRAVIOLETA

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

PNUMA – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE

USB – UNIVERSAL SERIAL BUS

A/D – ANALÓGICO/DIGITAL

AC/DC – ALTERNATING CURRENT/DIRECT CURRENT

TTL – TRANSITOR –TRANSISTOR LOGIC

CDC – CONNECTED DEVICE CLASS

LED – LIGHT EMITTER DIODE


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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

A radiação emitida pelo sol é composta por diversas ondas eletromagnéticas,


tais com infravermelho, microondas, radiação ultravioleta, entre outras [1]. Cada uma
das ondas citadas tem um valor de comprimento de onda diferente, uma das
características mais importante que a onda apresenta é a capacidade do transporte
de energia [2], essa característica será explicada com mais detalhes neste trabalho.
A radiação UV tem um papel significante na biosfera terrestre trazendo benefício e
também alguns danos ao seres vivos, devendo ser tomada medida de precaução
para evitar a má exposição aos raios ultavioletas, e consequentemente absorver os
níveis saudáveis de radiação. O sistema de monitoramento desenvolvido mede a
quantidade de radiação emitida pelo sol no momento da medição, e o valor é
mostrado no display. Com esse resultado é possível verificar em que nível de
exposição o indivíduo se encontra, baseado na escala de Indíce ultravioleta, tal
escala será mostrada no Capítulo 2.

O filtro que protege a terra da radiação ultravioleta é o Ozônio, porém estudos


mostraram que existem buracos nessa camada provocados pela poluição, medidas
já foram tomadas para conter o avanço desses buracos, foi assinado o protoco de
Montreal na década de 80 com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes
[3]. Até 2020 teremos no Brasil um aumento de 38% de novos casos de câncer [4],
dentre outros a exposição solar é um dos fatores apontados que deve contribuir com
o aumento de casos de câncer nas próximas décadas. O que também vai gerar um
aumento no custo com tratamentos para essas enfermidades. O tipo de interação
das ondas eletromagnéticas com os átomos do nosso corpo é predominantemente a
excitação, que pode ser ionizante ou não ionizante, no caso da radiação ultravioleta,
cuja faixa de comprimento de onda vai de 100 a 400nm, está no limite entre a
radiação ionizante e a não-ionizante, conforme foi descrito no Capítulo 2.

Utilizando a plataforma de programação do Arduino, sensores e display LCD,


foi projetado e construído um sistema que realiza o monitoramento dos níveis dos
raios UV, que eventualmente poderá ser usado como informativo para utilização da
população.
2

Desse modo, o objetivo da presente monografia é descrever e analisar o


desenvolvimento do projeto de um sistema de medição e monitoramento por meio de
estudos de casos criados ao ar livre e em locais fechados. Além disso, deve-se
trazer um resultado satisfatório para que seja possível instalar um sistema desse tipo
em qualquer ambiente que seja necessário o monitoramento dos níveis de radiação
UV. Atualmente os índices UV não são tão divulgados como acontece com a
previsão do tempo, a informação não está de fácil acesso como a temperatura que
fica exposta em visores instalados em ambientes urbanos. Se a população tiver a
necessidade de saber essa informação, terá que pesquisar em sites específicos de
metereologia.

Esta monografia é subdividida em cinco capítulos. O Capítulo1 é a introdução


no qual se descreve os itens apresentados na monografia. O Capítulo 2 em que é
desenvolvido o tema da radiação UV, tais como sua definição, classificação,
prejuízos e benefícios dos raios UV. No Capítulo 3 foi abordado o desenvolvimento
do projeto e equipamentos utilizados para que fosse possível a realização do
sistema de monitoramento, definição sobre a plataforma de programação e
hardware. No Capítulo 4 estão apresentados os resultados dos testes realizados em
ambiente externo e interno, com luz natural e artificial, respectivamente. Os
resultados são mostrados por meio dos gráficos dos resultados dos testes. No
Capítulo 5 está apresentada a conclusão a partir dos testes realizados. E em futuros
trabalhos apresentam-se as melhorias que poderão ser implantadas na ferramenta
desenvolvida, a fim de obter resultados mais precisos no sistema de monitoramento.
3

CAPÍTULO 2 – RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

A radiação ultravioleta foi descoberta em 1801, pelo físico alemão Johann


Wilhelm Ritter (1776-1810) [5]. Está situada entre 100nm e 400nm de comprimento
de onda no espectro eletromagnético [6], corresponde a 7% da energia enviada pelo
sol [7]. A onda tem como uma de suas características o transporte de energia, tal
energia pode ser explicada pela equação de Albert Einstein (1879-1955), a partir de
seus estudos, foi deduzido que a energia da partícula em função da frequência é
conforme descrito na equação (1).

(1)

Em que h é a constante de plank e f é a freqüência da onda eletromagnética.


A frequência pode ser definida conforme equação (2).

(2)

Pela equação (2) é a velocidade da luz no vácuo e pode-se então verificar


que, quanto menor o comprimento de onda, definido por , maior é a freqüência e
consequentemente maior é a energia transportada pela onda [8].

Com a equação (1) é possível quantizar a energia que o fóton carrega.


Dependendo da quantidade de energia a radiação pode ser classificada como
ionizante ou não ionizante. A radiação quando em contato com os objetos pode
arrancar um elétron da molécula, e isso só acontece se tiver energia suficiente,
quando não se tem a energia suficiente para arrancar o elétron a radiação é dita não
ionizante. Mesmo não arrancando o elétron a radiação interage com o elétron
deixando mais excitado, essa excitação provoca uma alteração na molécula, o que
torna a radiação, mesmo não classificada como ionizante, uma ameaça para a
saúde [9].
4

2.1 Grandezas, Unidade e Espectro

Para melhor entender os Raios Ultravioletas é necessário analisar como os


raios se comportam fisicamente em contato com a atmosfera terrestre. E para um
melhor entendimento é necesário a análise do espectro eletromagnético, sua
medidas e grandezas.

2.1.2 Espectro

A Figura 1 mostra o espectro eletromagnético desde as freqüências


extremamente baixas até os raios cósmicos. Cada uma das faixas apresentadas na
Figura 1 possui uma aplicação na engenharia, como por exemplo, a faixa de
microondas amplamente utilizada nos enlaces de comunicação das operadoras de
telefonia.

Da Figura 1 também se pode dizer que o comprimento de onda diminui da


esqueda para a direita, e a freqüência aumenta nesse mesmo sentido. Quando a
frequência aumenta a energia da radiação também aumenta, conforme explicado no
início do capítulo 2.

Figura 1. Espectro Eletromagnético. [10].

Pelo espectro é possível perceber que a radiação ultravioleta é a radiação


eletromagnética que está cituada na faixa dos invisíveis e com os menores
comprimentos de onda do espectro óptico entre 100 nm e 400 nm, ao se calcular a
5

energia dos raios ultravioletas ficou comprovado que se trata de uma radiação não
ionizante por não ter capacidade de arrancar elétrons da matéria, e que a radiação
eletromagnética ultravioleta se concentra na região de fronteira entre os raios
Ionizantes e não Ionizantes [11].

2.1.3 Classificação da Radiação Ultravioleta

A radiação UV é classificada como toda a radiação com comprimento de onda


entre 100nm e 400nm, conforme visto no início do capítulo 2. Esses intervalos
sofrem algumas alterações de nome e de limite de comprimento de onda e essas
regiões receberam as denominaçõe especiais e foram divididas em três: UVA para a
faixa entre 400 - 315nm, UVB para 315 - 280nm e UVC para 280 - 100nm. Mais
detalhes sobre a classificação da radiação UV é visto na Tabela 1 e Figura 2. Na
Tabela 1 é possível identificar as características de cada uma das faixas de
radiação. Também conhecida como radiação germicida, por ser capaz de destruir os
germes, a radiação UVC chega pouco ou nada até a superfície, esse tipo de
radiação é fortemente absorvido pelo ozônio. A radiação UVB é absorvida pelo
ozônio em grande parte dos seus raios, mas ainda assim consegue atingir a
superfície terrestre. A radiação UVB também é conhecida como luz eritematogênica,
pois causa a queimadura na pele. E por último a radiação UVA, esse tipo de
radiação chega livremente na biosfera, essa radiação é muito utilizada na chamada
luz negra. [12]
6

Tabela 1: Intervalo Espectral da R-UV [13].

Intervalo
Radiação Característica
Espectral (nm)

Completamente absorvida pelo oxigênio (O2) e ozônio (O3)


UV-C 100 – 280 estratosférico e, portanto, não atinge a superfície terrestre. É
utilizada na esterilização de água e materiais cirúrgicos.

Fortemente absorvida pela camada de ozônio (O3) da atmosfera


terrestre. É prejudicial à saúde humana, podendo causar
UV-B 280 – 320
queimaduras e, em longo prazo, pode dar origem a um câncer
de pele.

Chega normalmente à superfície terrestre, não sendo absorvida


eficientemente por nenhum dos constituintes atmosféricos,
entre eles o O3 estratosférico. É importante para sintetizar a
UV-A 320 – 400
vitamina D no organismo. Porém, o excesso de exposição pode
causar queimaduras e, em longo prazo, causa o envelhecimento
precoce.

A Figura 2 ilustra a escala de emissão da energia emitida pelo Sol e pode-se


identificar da seguinte forma:

 A região denominada de espectro visível de energia concentra 44% da


energia ultravioleta emitida;
 A radiação ultravioleta detém apenas 7% dessa energia;
 Entre os comprimentos de onda de 700nm a 1500nm concentra 37% e
é denominada como radiação infravermelha;
 Com 11% da energia do espectro está a radiação;
 Acima da região doas raios infravermelhos tem-se 1% da radiação
emitida, são as microondas e ondas de rádio [14].
7

Figura 2. Concentração da radiação na atmosfera UV [15].


8

2.2 Medições: Índice de Radiação Ultravioleta (IUV)

O Índice de Radiação Ultravioleta (IUV) é resultado da ação dos raios UV


quando em contato com a pele humana, ou seja, mede a intensidade do dano que a
pele irá sofrer, caso entre em contato com esse tipo de radiação [16].

O nível UV foi medido pela primeira vez no Canadá [17] e posteriormente


utilizada em outros países. Foi verificado que é preciso levar em consideração
aspectos como latitude, posição geográfica, entre outros aspectos que serão
verificados adiante. O índice de radiação ultravioleta deve ser sempre apresentado
para uma situação de céu claro com ausência de nuvens, respeitando tal condição
na maioria dos resultados, esse índice irá representa a máxima intensidade de
radiação [18]. Os resultados obtidos pelo cálculo do IUV estão de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), baseado nisso foi criada então uma tabela,
conforme Figura 3. Esse Índice é apresentado como um número inteiro em que é
possível verificar a categoria de casa nível do UV, esses valores representam o
resultado da interação da pele com os raios, e cada nível indica uma intensidade de
radiação. O tempo de exposição ao sol também é vista na figura 5, o tempo é
mostrado em minutos, esse tempo representa o quanto que o indivíduo pode
permanecer no sol sem sofrer queimaduras. A previsão da incidência da radiação
ultravioleta é de grande importância para a prevenção quanto aos danos à saúde. A
partir da escala de índices UV é possível obter uma adequada exposição ao sol com
efetiva segurança.

Figura 3. Categoria da Radiação UV [19].


9

Figura 4. Tempo máximo em minutos para a exposição aos IUV [20].

A Figura 5 mostra os cuidados que se deve tomar de acordo com os níveis de


radiação, como exemplo, as faixas de 8 a 10 do IUV, crianças não devem estar
expostas ao ar livre, e os adultos devem se protejer com chapéu, óculos, guarda sol,
protetor solar e evitar a exposição direta aos raios UV.
10

Figura 5. IUV tabela de referência [21].

Foi desenvolvido um modelo computacional, que será descrito a seguir, para


o cálculo do índice UV, e para esse cálculo faz-se necessário a consideração de
alguns elementos tais como:

 A concentração de Ozônio, que é filtro principal responsável pela


absorção do UV, a distribuição do ozônio na atmosfera terrestre é feita
verticalmente [22]. Mais detalhes sobre a camada de ozônio será vista
na sessão 2.3.
 Altitude da superfície, pois a quantidade da energia ultravioleta
aumenta com a altitude do local, quanto mais alta é a localidade, maior
a quantidade de energia ultravioleta naquela superfície.
 A hora do dia é muito importante, pois até 30% do total de energia UV
no verão chega até a superfície terrestre até o meio-dia (entre 11h e
13h), por volta de 70 a 80% entre as 9h e 15h.
 A estação do ano é um dos parâmetros mais importantes também, pois
a quantidade de energia por área, chamada de irradiância, sofre uma
elevação de cerca de 25% no verão e diminui de 30% no inverno, em
relação aos outros períodos, primavera/outono.
 Tipo de superfície. Cada tipo de superfícies possui características de
reflexão diferentes em relação aos raios UV. A neve é a superfície que
reflete fortemente os raios ultravioletas chegando a mais de 80%. A
areia pode refletir até 30% da radiação. Os raios nas áreas urbanas
11

podem refletir entre 3 e 5%. Dessa forma a quantidade de energia UV


fica aumentada quando atinge um objeto que esteja sob essas
condições de superfície [23].

Calculando o IUV

Para que fosse possível dimensionar o dano causado pela radiação UV na


pele humana, foi desenvolvido um modelo computacional que pudesse calcular esse
efeito da radiação UV quando em contato com a pele. Os resultados desses cálculos
foram chamados de irradiâncias espectrais que pode ser definido como quantidade
de energia por unidade de área e por comprimento de onda (W/m²/nm). Então foi
possível afirmar que 1 IUV equivale a 25 mW/m² de energia. Esse valor foi calculado
considerando os elementos de entrada mencionados no parágrafo anterior. A
expressão foi formulada segundo a norma da CIE (International Commission on
Illumination), e foi denominada como Espectro de Ação Eritêmica. Assim o IUV é
definido conforme a fórmula (3).

(3)

 Irradiância espectral em superfície [W/m²/nm], no intervalo de

comprimento de onda a ser considerado;

 É o espectro de ação eritêmica;

 C É a constante de conversão equivalente a 40 W/m² [24].


12

Formas de medição

Atualmente existem satélites e dispositivos eletrônicos (relógios, tablets) com


tecnologia capaz de medir o nível UV. Sites de metereologia chegam a indicar o
nível de radiação e seus pontos de extremo, como por exemplo, o site
http://www.climatempo.com.br/uv/259/recife.

Figura 6. Índice UV. Fonte Clima Tempo [25].


13

2.3 Consequências da Radiação Ultravioleta

O ozônio é um dos gases que compõem a atmosfera da terrestre e faz parte


da proteção da biosfera contra os efeitos dos raios ultravioletas. Essa região
denominada camada de Ozônio é uma frágil camada que envolve a terra,
protegendo os seres vivos das radiações solares, que são nocivas em níveis
elevados. Em função da altitude em que se encontra, essa camada tem diferente
papeis de acordo com sua distribuição vertical, a quantidade de ozônio decresce em
torno de 1% para cada quilômetro de altitude ao passo que a quantidade de energia
UV incidente aumenta de 6% para cada quilômetro de altitude [26]. Curiosamente o
ozônio é criado a partir de interações entre a radiação ultravioleta com a molécula de
oxigênio, dessa interação ocorre uma quebra em dois átomos de oxigênio (O). O
átomo de oxigênio então se une a outra molécula de oxigênio (O2), e o produto final
é o Ozônio (O3), essas interações ocorrem ao nível da estratosfera. [27].

Desde o final dos anos 70 a camada de Ozônio vinha se degradando cada


vez mais. O avanço tecnológico/industrial e científico da raça humana trouxe consigo
a poluição. Com esse progresso veio a liberção das substâncias poluentes (Metano,
óxidos nitrosos, CO2, etc.) que são lançadas na atmosfera, a presença de aerossóis
e a liberação dos chamados CFCs (clorofluorcarbonetos), tais substâncias são
usadadas em sprays e geladeiras, são os principais causadoras da degradação da
camada protetora dos raios ultravioletas. Com tanta poluição foi preciso na década
de 80 uma ação para eliminar gradualmente algumas dessas substancias poluentes
de produtos utilizados em latas de refrigerante, aparelhos de ar condicionado e
aeressol, por exemplo. Só foi possível os cientistas confirmaram uma melhora
significativa da recuperação da camada de ozônio após 35 anos de pesquisa e
observação. No dia 16 de setembro comemora-se o Dia Internacional de
Preservação da Camada de Ozônio [28].
14

2.3.1 Benefícios

Ao contrário do que se pensa a radiação ultravioleta traz bastante benefício


quando recebida em doses controladas. Dentre muitos benefícios podemos citar:

 A radiação UVA ajuda na sintetização da vitamina D, ajudando a evitar


o raquitismo e diminuir o efeito da osteoporose, conforme já
mencionado na Tabela 1;
 A radiação UVC age como uma luz germicida capaz de destruir vírus e
bactérias, conforme dito na Tabela 1;
 Previne a diabetes tipo 2;
 Previne alguns tipos de câncer tais como câncer de próstata, mama e
intestino.
 Antidrepressivo;
 Fortalece o sistema imunológico;
 Regula a pressão arterial [29].

2.3.2 Prejuízos

Alguns dos danos causados pelos raios UV já são bastante conhecidos,


porém a importância que se dá, por parte da população, a esses danos não é muito
considerável, estudos realizados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) informa que 150 mil novos casos de doenças relacionadas com
os raios UV que ocorrem no mundo, doenças como cegueira e câncer, esses dados
estão relacionados com a porcentagem de cada 1% de perda da camada de ozônio
[30]. Também foi divulgado um relatório em 2009 pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) que 60 mil pessoas por ano morrem de doenças provocadas pela
radiação solar [31]. O problema começa quando esses raios atravessam em grandes
quantidades pelo buraco da camada de Ozônio e a incidência deles se tornam mais
intensas na Terra. A agricultura também sofre alteração com os altos níveis de
radiação a morfologia das plantas fica comprometida, alterando as suas
características naturais.
15

2.3.3 Consequências da Radiação Ultravioleta sobre a Pele

O câncer de pele é um dos assuntos que se tem falado constantemente em


televisão e revistas e está entre os mais frequentes no Brasil, 25% dos tumores
malignos diagnósticados são de câncer desse tipo [32]. É recomendado evitar uma
má exposição aos raios UV nos primeiros 20 anos de vida, principalmente, pois é
nesta fase em que o risco de desenvolvimento de câncer de pele aumenta, pois é
uma fase em que a pele está mais vulnerável aos efeitos nocivos do sol. O sol reage
de maneiras diferentes de acordo com a maturidade da pele alterando a forma de
como os raios UV gera resultados para o corpo.

A pele desenvolve respostas de acordo com o grau de exposição do indivíduo


à radiação UV, foi feito um estudo e desenvolvida duas classificações, são elas:
imediatas/agudas ou de longo prazo/crônicas. As lesões imediatas são aquelas que
surgem e desaparecem com rapidez:

 Queimaduras;
 Bronzeamento;
 Produção de vitamina D.

As lesões crônicas são aquelas que têm aparecimento em longo prazo e que
permanecem reagindo por um longo tempo.

 Fotoenvelhecimento;
 Câncer de pele.

Essas lesões se diferem, principalmente, ao histórico de exposição do


indivíduo aos raios UVA e UVB, já que o tipo B é a radiação que mais fornece perigo
e chega a contribuir de 80 a 85% nos casos de queimadura da pele, ela chega a ser
1000 vezes mais prejudicial em relação à radiação UVA [33].
16

2.3.4 Consequências da Radiação Ultravioleta sobre os Olhos

Conforme dito na seção anterior há efeitos que ocorrem decorrentes da


radiação UV, que podem ser de curto e de longo prazo na pele, nos olhos não é
diferente. Varias pesquisas foram feitas, a princípio em coelhos, já que não é
possível realizar em humanos esse tipo de teste em laboratório, e comprovaram que
o excesso de exposição à luz, quanto mais brilhante for, maiores são os danos
causados na região dos olhos. O dano chega a ser irreversível dependendo da
intensidade e do tempo de exposição aos raios UV. Mesmo não tendo evidências
laboratoriais estudos clínicos trouxeram respostas de que há uma ligação entre
degerenerações ocular com a exposição ao sol. A população em geral não
percebeu, ou não estão se preocupando, que além da pele os olhos também são
muito afetados pela radiação ultravioleta. Na Tabela 2 é possível verificar o espectro
relacionado com o tipo de dano que podem ser causados pela radiação UV

Tabela 2: Efeitos da radiação UV sobre o olho humano [34].

Tecido
Espectro Local de absorção Tipo de dano
afetado
Fotoquímico: fotoqueratite e
UV-C/UV-B Córnea Epitélio
opacidades na córnea
UV-B/UV-A Cristalino Núcleo Fotoquímico: Catarata

Os danos causados aos olhos podem ser divididos em dois tipos distintos de
acordo com a forma de exposição:

 Exposições de curta duração e intensas quantidades de radiação: O dano é


classificado como agudo e se apresentam na córnea. Tal exposição pode
acarretar em conjutivite ou fotoqueratite.
 Exposições de longa duração e baixas intensidades de radiação: O dano
ocorre no o cristalino e a retina. Pode produzir doenças irreversíveis ou
doenças as quais o indivíduo tenha que se submeter à cirurgia, como
exemplo a catarata [35].
17

CAPÍTULO 3 – SISTEMA DE MONITORAMENTO DA


RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Neste capítulo será abordado um método de medição e monitoramento dos


níveis de radição UV, para ser utilizado em ambientes fechados e abertos. Tendo
como objetivo alertar a população contra os problemas supracitados, como forma de
obter uma vida mais saudável e reduzir os gastos em tratamento com respectivas
doenças causadas pela má exposição a fontes de radiação UV. A plataforma de
programação utilizada será o Arduino em conjunto com a protoboard, sensor de UV
e um display.

3.1 Projeto

Toda a programação do projeto será realizada no IDE do Arduino, em que o


programa desenvolvido com seu conjunto de instrucões, será carregado para o
hardware, e então executará essas instruções, interagindo com o que estiver
conectado a ele, neste caso protoboad, display LCD e sensor, conforme Figura 6.

Figura 7. Hardwares utilizados no sistema de monitoramento [36].


18

3.2 Arduino

O Arduino é originário da Itália. Foi criado em 2005 com o objetivo de oferecer


uma plataforma open source de baixo custo e de fácil manuseio por qualquer
indivíduo, de amadores a profissionais, que esteja interessado em criar aplicativos
que possibilitem a criação de gadgets capazes de interagir com o ambiente externo.
São os fundadores do Arduino: Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe,
Gianluca Martino e David Mellis [37] [38].

O Arduino Leonardo é uma placa que tem 20 pinos I/O (entrada/saída) digital
(dos quais 7 podem ser usados como saídas de PWM e 12 como entradas
analógicas), uma conexão micro USB. É possível verificar a pinagem na Figura 7.
Possui um microcontolador baseado no ATmega32u4, cujo data sheet pode ser
verificado no endereço: http://www.atmel.com/images/7766s.pdf. A conexão da
alimentação é feita por um cabo USB a um computador ou ligá-lo com uma bateria
ou adaptador AC-DC. Diferencia-se de outras placas Arduino de variantes anteriores
porque tem em sua arquitetura um microcontrolador de 8 bits da Atmel com o
periférico USB, dessa forma não é necessário um segundo microcontrolador
exclusivo para programação. Com essa diferença na sua arquitetura o Leonardo é
capaz de ser notado para um computador, como um mouse ou teclado, além de uma
porta COM serial (CDC) virtual [39].
19

Figura 8. Pinagem Arduino Leonardo [40].

Instalando o arduino

O kit necessário na instalação é apenas a placa e o cabo USB da Figura 8.

Figura 9. Kit para instalação Arduino [41].

Na página oficial do dispositivo se encontra o software do drive:


http://arduino.cc/en/Main/Software. Fazendo o download de um dos links abaixo:
Windows Installer, Windows ZIP file (for non-administrator install)

Mais detalhes da instalação pode ser encontrato na página oficial do


dispositivo http://arduino.cc/.

Software Arduino:

A interface de programação com o Arduino pode ser feita com a IDE do


Arduino, um software livre no qual é escrito o código na linguagem que o Arduino
compreende (baseada na linguagem C/C++). Ao iniciar o IDE do Arduino será
carregada uma interface de programação, local onde será escrito o programa, mais
detalhes da IDE no anexo A. Caso esteja utilizando Windows ou Linux, pode haver
algumas pequenas diferenças, mas a IDE é basicamente a mesma,
independentemente do sistema operacional utilizado. [42].
20

O Leonardo tem uma série de facilidades para se comunicar com um


computador, outro Arduino ou outros microcontroladores. O ATmega32U4 fornece
uma comunicação serial TTL (5V), e (CDC) sobre o USB e aparece como uma porta
COM virtual de software no computador. O RX e TX LEDs na placa piscarão quando
a transmissão de dados for iniciada através da conexão do USB para o computador
[43].

3.3 Sensor UVM30A

O Sensor utilizado no projeto é o UVM30A da Figura 11 e esquemático do


sensor verfica-se na Figura 10. O Material de base do sensor é o semicondutor
Nitreto de Gálio, , esse material vem sendo bastante utilizado na eletrônica
moderna, por ser possível surportar até 10 vezes mais voltagem que o silício. Esse
material tem como uma de suas características a capacidade de absrover o
comprimento de onda dos raios ultravioleta. O ângulo de absorção dos raios
incidentes do sensor é de 30°, conforme se verifica na Figura 10 [44].

Na figura 10 verifica-se o fotodiodo de material citado no parágrafo anterior


em conjunto com o amplificador operacional, em que é possível verificar a pinagem
do sensor, vcc, terra e out. O data sheet se encontra no anexo B

Figura 10. Esquemático do Sensor UV – UVM30A [45].


21

Figura 11. Sensor de UV – UVM30A [46].

Especificações:

Tensão de funcionamento: DC 3-5V;


Tensão de saída: DC 0-1V;
Detecção do comprimento de onda de UV : 200-370nm.

Figura 12. Sensor de UV – UVM30A. Ângulo de incidência da luz solar [47].

O sensor tem 3 pinos: 1 Vcc, 2 output (saída analógica) e 3 terra, ilustrado na


Figura 11. O sensor utiliza como referências os valores analógicos da Figura 13.
Para o projeto foram adotados os valores analógicos dessa tabela, visto que, na
22

placa do Arduino existem entradas para sinais analógicos, tais valores são enviados
pelo sensor para o Arduino, e de acordo com a tabela são escritos na saída do
dispaly, os valores são correspondentes ao Índice UV. As entradas analógicas estão
ligadas a um conversor A/D do ATmega32u4. A resolução do Arduino é de 10 bits, a
transformação desses valores analógicos podem assumir valores de 0 a 1023 o que
corresponde internamente de 0V a 5V respectivamente. Essa faixa indicada na
Figura 13 corresponde aos valores A/D para o nível de radiação no momento da
medição do sensor [48].

Figura 13. Valores de referência sensor UV [49].


23

3.4 Display LCD 16x2

Para visualização dos resultados informados pelo programa do sensor UV, foi
utilizado um display LCD de 14 pinos 16x2 (16 colunas por 2 linhas) da Figura 13.
São 14 pinos cuja funcionalidade é descrita na Figura 14.

Figura 14. Display LCD 16X2 [50].

Figura 15. Pinagem display LCD 16X2 [51].


24

Pinagem:

O esquema de como foi feita a ligação e quais pinos foram utilizados para a
conexão do hardware (display, sensor e o Arduino) é mostrado na Tabela 3 e 4.

Tabela 3: Pinagem do Arduino com o display [52].

Pinagem
Display Arduino
14 2
13 3
12 4
11 5
1 Terra
2 Vcc
3 Potenciômetro
4 11
5 Terra
6 10

Tabela 4: Pinagem Arduino com o Sensor de UV [53].

Pinagem
Sensor UV Arduino
Vcc 2
Out A0
Terra 5
25

3.5 Montagem e programação do projeto

Nas imagens a seguir são informados os detalhes da montagem, na Figura 16


tem-se o esquemático em que é possível verificar a montagem de acordo com os
pinos do Arduino, Display e sensor UV, conforme Tabelas 3 e 4 da seção 3.4, que
foram utilizados na montagem do sistema de monitoramento. No detalhe da imagem
verifica-se que para o controle do brilho do LCD foi utilizado um divisor de tensão,
mas tembém pode ser utilizado um potenciômetro. A alimentação (5 v) do sistema foi
feita via porta USB na conexão entre o notebook e a porta micro USB do arduino. A
Figura 17 é a foto do sistema montado com a utilização da protoboard.

Figura 16. Esquemático do projeto [54].


26

Figura 17. Foto da montagem do projeto [55].

Biblioteca do Arduino

A biblioteca do Arduino é um conjunto de funções que foram anteriormente


criadas para que fosse possível o funcionamento de um determinado dispositivo,
não sendo necessário criar comandos do zero para utilização de periféricos já
comumente utilizados. O uso de bibliotecas facilita a programação de dispositivos
periféricos ao ser adicionado no Arduino. Segue uma descrição da blibioteca
utilizada no projeto.

 
27

 analogRead()

Faz a leitura do pino analógico informado entre parênteses. As entradas


analógicas estão ligadas a um conversor AD do ATmega32u4. A resolução do
Arduino é de 10 bits, as transformações desses valores analógicos podem assumir
valores de 0 a 1023 o que correspondem internamente ao intervalo de 0V a 5V
respectivamente [56].

 LiquidCrystal()

Cria uma variável do tipo LiquidCrystal, esse comando inclui biblioteca de


funções para manipulação do display LCD, que habilita o configuracao dos pinos de
saida para o display (RW, E, bit3, //bit2, bit1, bit0), a habilitação dos pinos é feita
com a numeração informada entre parênteses[57].

 setCursor()

Define o local onde será escrito o texto que foi informado pelo programa para
ser exibido no LCD, por exmeplo: lcdsetCursor(coluna, linha) [58].

 print()

Escreve o valor da variável no local informado pelo setCursor(). Por exemplo:


lcd.print("Nivel: "), esse comando escreve no LCD a palavra “Nivel” na posição
informada pelo setCursor() [59].

.
28

Fuxograma

Programa Princial

Lê dado de entrada

Faixa de valores

Display
Display
Faixa de valores

S
Baixo Display

S
Moderado Display

Alto Display

S
Display
Muito Alto

S
Extremo Display
29

Código

O código utilizado no programa encontra-se no anexo C, conforme a


biblioteca já mencionada. E na Figura 18 um exemplo de como a informação
aparece no display no momento da medição, conforme os parâmetros de referência
mencionados na Figura 13 da seção 3.3. As referências da linguagem utilizada
também podem ser acessadas no endereço virtual do site oficial do Arduino:
http://arduino.cc/en/Reference/HomePage.

Figura 18. Exemplo de como aparecem os valores no display [60].


30

CAPÍTULO 4 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS

Foram realizados testes com dois cenários distintos, cenário um, ao ar livre e
cenário dois, com a Luz Negra em ambiente fechado. O objetivo dos testes é de
validar o sistema de monitoramento como uma ferramenta de informação para a
população, e que seja de fácil acesso, pois munido de informação o indivíduo pode
escolher o melhor horário para melhor se expor aos raios, melhorando assim a sua
qualidade de vida.

4.1 Estudo de Caso 1: Radiação ao ar livre.

As medições foram realizadas em um dia de sol, com algumas nuvens. Os


testes foram realizados durante 5 minutos de cada hora, considerando o intervalo
das 8h00min00ss as 16h00min00s do dia 14/11/2014. Como a cobertura de nuvens
é algo muito dinâmico e inconstante, vamos ter que considerar a sua variação, dessa
forma então, os dados utilizados para a geração do gráfico foram os valores de pico,
pois o IUV é sempre apresentado para uma condição de céu claro, isto é, para dias
com ausência de nuvens que, na maioria dos casos, representa a máxima
intensidade de radiação.Nestatas condiões na Figura 19 pode-se verificar que as
11h00min00s teve o valor do IUV Extremo, porém durante o monitoramento também
houve o valor mínimo de 13 (valor de conversão A/D) o que corresponde na tabela
de IUV como índice baixo. A estação do ano é a primavera e os testes foram
realizados em um local onde o tipo de superfície era a areia. Nos testes realizados o
sensor estava na posição horizontal e o sensor não acompanha o movimento solar.
Tais valores encontrados podem ser confrotados com valores informados pelo site
do Clima Tempo, mencionado no Capítulo 2, esses valores estão corentes com os
valores informados pelo site citado.
31

Figura 19. Resultado da análise do índice de UV [61].

Conforme resultado, é possível verificar que ocorre uma elevação dos


níveis UV até próximo ao meio dia e decai continuamente. Seguindo esse
resultado o melhor horário para a exposição solar seria por volta das
10h30min00s e após as 14h00min00s. Os valores considerados foram os valores
de pico de cada coleta de 5min/hora, não considerando o movimento solar.

O Sistema de Monitoramento alocado em locais públicos, como praias,


piscinas e quadra de esportes, seria de grande utilidade, pois no visor da tela do
display LCD do Sistema de Monitoramento desenvolvido, é informado o nível e a
faixa entre Baixo e Extremo. Munido dessa informação e com correta orientação
mencionada nas Figura 4 e 5 da Seção 2.2, a população poderá se equipar de
maneira correta e se expor ao sol de uma forma mais restrita com o objetivo de
minimizar possíveis riscos de um dano causado pela radiação UV.
32

4.2 Estudo de Caso 2: Radiação em ambiente fechado

As medições foram realizads em ambiente fechado, no horário da manhã das


11h00min0s as 12h00min00s do dia 15/11/2014. A única fonte UV era a Luz Negra.
Foi utilizada a lâmpada de 20W Ourolux da Figura 20.

Figura 20. Luz Negra Ouro Lux [62].

O resultado encontrado foi de Baixo índice UV enquanto a lâmpada afastada


de uma distância de aproximadamente meio metro do sensor, chegando ao pico de
2 (valor de conversão A/D). Mesmo diminuindo essa distância o pico ficou em 15
(valor de conversão A/D) permanecendo no nível Baixo, conforme Figura 15. Pode-
se dizer, com base nos testes, que no caso da luz negra, a UVA emitida por essa
lâmpada não causa mal à saúde.

Figura 21. Gráfico da Luz Negra [63].


33

CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO

Este trabalho apresentou uma abordagem baseada na plataforma Arduino


para medição dos níveis UV, utilizando sensor e display LCD. Foi possível então
criar um método de monitoramento que tornará a informação sobre os IUV acessível
para a população, com a instalação dos medidores em locais públicos como
quadras, praias e piscinas. A população munida da informação poderá se protejer de
forma adequada, evitando assim doenças futuras.

Foi possível constatar no primeiro teste ao ar livre que, a partir dos níveis de
Radiação Ultravioleta, será possível verificar em qual faixa de UV o indivíduo está
exposto em determinado momento do dia, e qual o melhor momento para essa
exposição. No segundo teste confirmou-se que a luz negra não traz danos à saúde,
e pode ser utilizada em ambientes fechados, sem riscos.

Pode-se concluir que o sistema foi desenvolvido com sucesso. E futuramente,


após a realização de mais testes e com aprimoramento da ferramenta, pode chegar
a ser uma aliada na prevenção das doenças provocadas pelos raios UV.

5.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

As seguintes atividades são propostas para futuros trabalhos:

 Realizar mais experimentos de análise dos raios UV em diferentes estações


do ano.
 Utilizar uma sirene/alarme, para alertar a população quando os níveis dos
raios UV se tornem nocivos à saúde.
 Armazenar os dados em memória para que seja possível gerar gráficos
comparativos para cada estação do ano.
 Utilizar o MPPT (Maximum power point tracking) utilizando o método
Perturba e Observa (P&O), com o objetivo do sensor acompanhar o
movimento do sol, e fazer medições mais acertivas.
34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[10] - EXPLICATORIUM, O espectro eletromagnético. Disponível em <


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[11] - OKUNO, E. ; VILELA, A. C; 2005. Radiação Ultravioleta: características e


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[13] - BRASIL, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: <
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35

[14] - BRASIL, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: <
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36

[27] – PESQUISA sobre efeito estufa numa visão interdisciplinar: Física. Biologia e
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[29] - ULTRAVIOLETA, Raios. Os Mistérios da Radiação Solar: Benefícios dos Raios


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[32] - BRASIL, Instituto Nacional de Câncer. Tipos de câncer: Pele Melanoma.


Disponível em: < http://goo.gl/qUuEcr>. Acessado em 09/11/2014.

[33] - BRASIL, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: <
http://goo.gl/rTuPhN>. Acessado em: 09/11/2014.

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[35] - BRASIL, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: <
http://goo.gl/rTuPhN>. Acessado em: 09/11/2014.

[36] - Elaborado pela autora.

[37] – SOARES, Karla.Techtudo, O que é o Arduino e o que pode ser feito com ele?
2013. Disponível em: <http://goo.gl/z9Y3Rn>. Acessado em 10/12/2014.

[38] – CRÉDITOS Arduino. Disponível em: < http://goo.gl/eTqZVP>. Acessado em:


10/12/2014.

[39]-SOUZA, Fábio. Arduino Leonardo. 2014. Disponível em < http://goo.gl/Sdfe3l>.


Acessado em 15/11/2014.

[40] – ARDUINO e Cia. 2014. Disponível em: < http://goo.gl/tkcGWH>. Acessado em:
10/12/2014.

[41] – ARDUINO Leonardo. Disponível em:< http://goo.gl/2j36bn>. Acessado em:


10/12/2014.
37

[42] - SOARES, Karla.Techtudo, O que é o Arduino e o que pode ser feito com ele?
2013. Disponível em: <http://goo.gl/z9Y3Rn>. Acessado em 10/12/2014.

[43] - SOUZA, Fábio. Arduino Leonardo. 2014. Disponível em < http://goo.gl/Sdfe3l>.


Acessado em 15/11/2014.

[44] – INMESOL Power Solution. O nitreto de gálio: firme candidato para a eletrónica
moderna. 2013. Disponível em:< http://goo.gl/1bVDdg >. Acessado em: 10/12/2014.

[45] – DFROBOT. Disponível em:< http://goo.gl/jZFJnn>. Acessado em 10/12/2014.

[46] – Elaborado pela autora.

[47] – DFROBOT. Disponível em:< http://goo.gl/HvnBhs >. Acessado em 10/12/2014.

[48] – SOUZA, Fábio. Embarcados. Arduino entradas analógicas.2013. Disponível


em:< http://goo.gl/JvFwbx>. Acessado em 10/12/2014.

[49] – THE Turtles Bay project. Disponível em:< http://goo.gl/23wQ7R>. Acessado


em: 10/12/2014.

[50] – Elaborado pela autora.

[51] – SCRIBD. Tutorial LCD 4 vias. 2009. Disponível em: < http://goo.gl/7aqrDF>.
Acessado em: 12/12/2014.

[52] – Elaborado pela autora.

[53] – Elaborado pela autora.

[54] – Elaborado pela autora.

[55] – Elaborado pela autora

[56] – ARDUINO. analogReference(). Disponível em: < http://goo.gl/jpa9Cr >.


Acessado em: 10/12/2014.

[57] – ARDUINO. LiquidCristal(). Disponível em: < http://goo.gl/7yvxsO >. Acessado


em: 10/12/2014.

[58] ARDUINO. setCursor(). Disponível em: < http://goo.gl/0G2Inf >. Acessado em:
10/12/2014.

[59] ARDUINO. print(). Disponível em: < http://goo.gl/zIvbln >. Acessado em:
10/12/2014.
38

[60] – Elaborado pela autora.

[62] – Elaborado pela autora.

[63] – Elaborado pela autora.


39

ANEXO A – DATA SHEET UVM-30A


40
41

ANEXO B – IDE DO ARDUINO

1. Caixa de texto
2. Botões de acesso rápido;
3. A barra de menus;
4. A caixa de mensagens;
5. Monitor da porta serial

3
2 5

4
42

ANEXO C – CÓDIGO DO PROJETO

#include <LiquidCrystal.h> //inclui biblioteca de funções para


manipulação do display LCD
LiquidCrystal lcd(11, 10, 5, 4, 3, 2); //configuracão dos pinos de
saída para o display (RW, E, bit3, //bit2, bit1, bit0)
int sensor_valoruv; // define uma variável tipo inteira

// **** funcao de inicio ****

void setup()
{
lcd.begin(16,2); // inicializa o display 16x2
lcd.print("Radiac.: "); // escreve no display a partir da
coluna 0, linha 0
lcd.setCursor (1,1); //posiciona o cursor na linha 0, coluna 1
lcd.print("Nivel: "); //escreve a partir da posicao anterior do
cursor

// **** funcao de loop infinito ****

void loop() {
sensor_valoruv = analogRead(A0); // faz a leitura analogica no
pino A0 e guarda o valor na variável

lcd.setCursor( 13, 0); // posiciona o cursor na coluna 13, linha 0


lcd.print(sensor_valoruv, DEC); //escreve o valor da variável no
display no formato decimal
delay(5000) //aguarda 5 segundos

// **** testes de intervalos de valores do sensor UV ****


43

if (sensor_valoruv >= 0 & sensor_valoruv <= 65){


lcd.setCursor( 10, 0);
lcd.write("Baixo");

if (sensor_valoruv >= 0 & sensor_valoruv <= 11){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("0 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);

if (sensor_valoruv >= 11 & sensor_valoruv <= 47){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("1 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}

if (sensor_valoruv >= 47 & sensor_valoruv <= 65){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("2 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
}

if (sensor_valoruv >= 66 & sensor_valoruv <= 124){

lcd.setCursor( 10, 0);


lcd.write("Moderado");

if (sensor_valoruv >= 66 & sensor_valoruv <= 83){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("3 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);

}
if (sensor_valoruv >= 84 & sensor_valoruv <= 103){
lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("4 ");
44

lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
if (sensor_valoruv >= 104 & sensor_valoruv <= 124){
lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("5 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);

}
}

if (sensor_valoruv >= 125 & sensor_valoruv <= 162){

lcd.setCursor( 10, 0);


lcd.write("Alto");

if (sensor_valoruv >= 125 & sensor_valoruv <= 142){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("6 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
if (sensor_valoruv >= 143 & sensor_valoruv <= 162){
lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("7 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
}

if (sensor_valoruv >= 163 & sensor_valoruv <= 221){

lcd.setCursor( 10, 0);


lcd.write("Muito Alto");

if (sensor_valoruv >= 163 & sensor_valoruv <= 180){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("8");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
if (sensor_valoruv >= 181 & sensor_valoruv <= 200){
45

lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("9");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
if (sensor_valoruv >= 201 & sensor_valoruv <= 221){
lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("10 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
}

if (sensor_valoruv >= 222 & sensor_valoruv <= 240){

lcd.setCursor( 10, 0);


lcd.write("Extremo");

if (sensor_valoruv >= 222 & sensor_valoruv <= 240){


lcd.setCursor( 8, 1);
lcd.write("11 ");
lcd.print(sensor_valoruv, DEC);
}
}

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