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Apresentação trabalho (Partes III e IV)

—> Keynes fala que se a remuneração dos fatores produtivos variassem na meus
proporção que a unidade salarial,o nível de preços dependeria uma parte da unidade
salarial e outra do volume de emprego,logo se temos uma variação na quantidade de
moeda sobre a unidade de salário e de emprego,vamos ter uma variação no nível geral
de preços.Para entender isso melhor Keynes faz duas suposições: 1- Os empregados tem
os mesmos recursos e são intercambiáveis em relação a eficiência produtiva e o 2 e que
enquanto houver desemprego existira a rigidez salarial. Então a variação na quantidade
de moeda não tem efeito sobre o nível de preços,porem qualquer aumento da quantidade
de moeda na demanda efetiva faz o volume de emprego aumentar,isso ao longo leva ao
pleno emprego,nesse estado os preços sobem e Keynes enuncia a Teoria Quantitativa da
Moeda: “Enquanto houver desemprego, o emprego variará proporcionalmente a
quantidade de moeda e quando o pleno emprego é alcançado,os preços variarão
proporcionalmente a quantidade de moeda.”Depois disso Keynes enumera problemas que
influem nessa teoria e não podemos esquecer que estes não são independentes,todos
estão relacionados.

(1) A demanda efetiva não variará em proporção a quantidade de moeda.


Isso ocorre porque essa variação é resultante da influencia da taxa de juros e se essa
fosse a única razão para variar poderíamos deriva-la em 3: 1)Curva de preferencia liquida
- O quanto o juros deve baixar para ser bom investir- 2)Curva de eficiência marginal-
Quanto aumenta o investimento e 3)Multiplicador de investimento-Quanto aumenta a
demanda efetiva.Porém é preciso levar em consideração que essas derivadas dependem
também de outras variáveis,por exemplo a Curva de preferencia depende do quanto a
nova moeda será absorvida na circulação de renda e produtos industriais, a Curva de
Eficiência depende da quantidade de moeda nas expectativas monetárias e o
multiplicador do modo que é distribuído a renda adicional.Dessa forma Keynes diz que a
proporção de Demanda Efetiva e quantidade de moeda vai ser chamada de “velocidade-
renda da moeda” ,porém isso não significa nada,uma vez que depende de outros fatores
variáveis e complexos.

(2) Desde que os recursos não são homogêneos,haverá rendimentos decrescentes e não
constantes,a medida que o emprego aumenta gradualmente.
Sobre os rendimentos podemos diferencia-los conforme a remuneração da sua
eficiência.Logo se a remuneração for proporcional a eficiência o rendimento é
constante,mas se for o contrario o custo de trabalho aumenta independente da eficiência
do equipamento.Quando os equipamentos forem homogéneos e se supormos que o custo
marginal for maior por unidade,teremos custos marginais maiores,porém ele é maior que
o custo crescente do trabalho.Logo aumenta os preços com o aumento da produção,com
os salários sendo indiferentes.

(3) Desde que os recursos não são intercambiáveis,a oferta de certos bens tornar-se- a
inelástica apesar de haver recursos desempregados disponíveis para a produção de
outros bens.
Tendo em vista que a oferta não é estritamente elástica,chega um ponto em que a
demanda de certos bens alcançam um nível de ineslaticidade mesmo tendo áreas com
excedentes recursos sem emprego.Logo maior produção levara a pontos de
estrangulamento e aumento de preços ate o nível de desvio da demanda para outras
áreas.Quando a variação é moderada da demanda efetiva no desemprego,aumenta
emprego e em medidas menores o nível de preços.Quando a variação for acentuada
temos estrangulamentos temporários,uma vez que a demanda e maior que a oferta.

(4) A taxa de salários tenderá a subir antes que o pleno emprego seja alcançado.
Os salários sobem antes do pleno emprego,visto que os trabalhadores tendem a
pressionar os empresários por melhores salários quando vê que este tem situação mais
prospera,logo cada aumento na demanda efetiva ira gerar sucessivos aumentos no
salário.Dessa forma alem do ponto critico final do pleno emprego,onde o aumento da
demanda efetiva,aumenta o salário proporcionalmente a elevação dos preços,temos
pontos semi críticos anteriores que a demanda efetiva aumenta os salários nominais,mas
não na proporcionalidade do aumento de preços.

(5) As remunerações dos fatores que entram no custo marginal não variam todos na
mesma proporção.
Supomos antes que as remunerações dos diversos fatores variassem todos na mesma
proporção, o que na verdade não é real, cada remuneração pode ter uma elasticidade
diferente, é o caso do custo marginal de uso(depreciação), assim seria mais correto ao
invés de assumir que esses fatores variam na mesma proporção dos salários, tomar
uma média ponderada das remunerações e dar a ela a denominação de unidade de
custo.

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