termofixos e elastômeros
Ministrante: Odair José Morassi
Químico Industrial com especialização nas áreas de materiais sintéticos e
Garantia da Qualidade de matérias-primas e processos industriais
ojmorassi@hotmail.com
M
i
n
i 1ª Parte – Polímeros Termoplásticos e Termofixos
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1 Odair José Morassi
3 Químico Industrial
Agosto de 2013
Polímero
M
i A palavra polímero é originada do grego, cujo significado é ’’muitas partes’’
n (poli: muitas, mero: partes). Esta denominação foi dada às grandes
moléculas formadas por unidades químicas simples repetitivas. As
i
unidades simples foram definidas como monômeros.
c
u Polimerização
r
s O conjunto de reações através das quais os monômeros reagem entre si,
o formando uma macromolécula polimérica, é chamada polimerização. O
s rendimento, a velocidade de reação e os seus mecanismos dependem de
‐ vários fatores sendo os principais a temperatura, pressão e tempo.
2
0 Exemplo mais comum são os Polissacarídeos.
1
3
Açúcar Amido Celulose
M
i
n
i
c Sacarose
u
r
s
o
s
‐
2
Amido
0
1
Celulose
3
M
i
n Peso molecular
i Polímero (Mn)
c
u Polietileno de Baixa densidade - LDPE 20000 - 40000
r Polietileno de alta densidade – HDPE 20000 – 60000
s
Polipropileno – PP 30000 – 50000
o
s Poliestireno – PS 50000 – 200000
‐ Policloreto de vinila - PVC 40000 – 80000
2
0 Poliamida 66 – PA 66 10000 – 40000
1
3
Termoplásticos
M
PET – Poliéster saturado – Embalagens, carpetes, monofilamento etc.
i
PVC – Policloreto de Viníla – Tubos, Isolação de cabos elétricos, filmes de
n
revestimento
i
PE – Polietileno – Filmes para Embalagens, artigos domésticos.
c
PP – Polipropileno – Filmes para Embalagens, artigos domésticos, indústria
u automobilística.
r ABS – Acrilo Butadieno Estireno-eletrodomésticos, indústria automobilística
s PMMA – Polimetil metacrilato ou Acrílico – Polímero cristalino usado em
o várias aplicações
s PC – Policarbonato – Vidros blindados, Faróis de automóveis, indústria
‐ aeronáutica.
2 PA – Poliamidas – “Nylon” – Plástico de engenharia – Alta resistência
0 mecânica e a temperatura.
1 POM – Poliacetal – “Delrin” – Plástico de engenharia – características
3 lubrificantes
PTFE – Politetrafluoretileno – “Teflon” – Baixas características mecânicas,
elevada resistência térmica e características lubrificantes.
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M Termofixos
i
n
Poliéster Insaturado – Plástico reforçado com fibra de vidro
i
c Epóxi – Plástico reforçado com fibra de vidro
u
r Fenólicas – Adesivos para abrasivos e rebolos, resinas para
s
o fundição, espumas isolante antichama, Bakelite®.
s
‐ Melamínicas – Laminados decorativos, Tintas de alta resistência.
2
Poliuretanos – Espuma isolante, revestimentos anticorrosivos.
0
1 Poli-isocianurato – Espumas isolantes
3
FAMÍLIAS DE POLÍMEROS
M
i POLIOLEFINAS
n
i PE – Polietileno
c
u
r
s
o
s
‐
2 LDPE – Polietileno Baixa Densidade
0 MDPE – Polietileno Média Densidade
HDPE – Polietileno Alta Densidade
1
HMWPE – Polietileno Alto Peso Molecular
3 EVA – Etileno Vinil Acetato
M PP – Polipropileno
i H2C CH
n CH2 CH
i CH3 CH3 n
c Propileno Polipropileno
o C C C C C C
s Isotática H CH 3 H CH3 H CH3
‐
2 H H H CH3 H H
0
C C C C C C
Sindiotática
1
H CH3 H H H CH3
3 H H H CH3 H CH 3
C C C C C C
Atática H CH3 H H H H
APLICAÇÕES
M Por extrusão, o PP pode ser transformado em fibras, filmes, chapas, tubos e
i cabos.
n As fibras são de grande importância na fabricação de cordas, pois apresentam
i baixa densidade, alta tenacidade, boa resistência à abrasão e alta resistência à
c tração.
u Por injeção e sopro são produzidas embalagens diversas e reservatórios.
r Na moldagem por injeção, são produzidos utilidades domésticas, mobiliários,
s brinquedos e artigos para a indústria automobilística, tais como carcaça de
o faróis, caixas de bateria, dobradiças, pedais de acelerador etc.
s Devido a sua excelente resistência à fadiga por flexão, a técnica de dobradiças é
‐ muito aplicada nas tampas de embalagens.
2 Além das aplicações citadas, o PP é muito empregado em artigos hospitalares,
0 por apresentar baixo peso específico e resistência à esterilização em autoclaves.
1 EPM – Propileno Etileno
Outros polímeros derivados do propileno: EPDM – Propileno Etileno dicloropentadieno
3
PB – Polibutileno
PIB – Poliisobutileno
M ESTIRÊNICOS
i
n POLIESTIRENO
i
c
u
r
s
o
s
‐ TIPOS DE POLIESTIRENO
2
O poliestireno é encontrado no mercado em vários
0 tipos de formulações e é aplicado em diversas áreas.
1
3 Poliestireno Standard, Cristal ou Comum
Poliestireno Resistente ao Calor
Poliestireno Resistente ao Impacto
M Propriedades Gerais
i
O poliestireno é um termoplástico rígido, duro e transparente. Devido a seu
n
baixo custo, boa moldabilidade, baixa absorção de umidade, boa
i estabilidade dimensional, boas propriedades de isolação elétrica, fácil
c pigmentação e boa resistência química. É muito usado como material para
u moldagem, por injeção e Vacum formagem, principalmente em descartáveis.
r
As propriedades dos poliestirenos modificados dependem, principalmente,
s
da quantidade de elastômero incorporada, porém, de uma maneira geral,
o pode-se afirmar que as características básicas desses materiais são:
s
‐
2
0
1
3
M Propriedades Gerais
i (...) as características básicas desses materiais são:
n
i • O PSAI possui resistência ao impacto, superior à do PS comum;
c • A resistência à tração e o módulo de elasticidade são menores que no
u PS comum, e o alongamento pode aumentar de 10 - 40%;
r • Devido ao aumento no alongamento, o material melhora sua tendência
s à quebra, embora a área que sofre algum esforço por tensão torna-se
o branca;
s • O PSAI não é cristal ;
‐ • A absorção de umidade aumenta em 2 a 3 vezes;
2 • O material não é estável dimensionalmente, como o cristal;
0 • A resistência térmica diminui (HDT / VICAT)
1
• O PS não possui boa resistência às intempéries e a ação desta é mais
3
acentuada no PSAI.
M
POLIESTIRENO EXPANDIDO – XPS
i
n Os principais processos de obtenção do poliestireno
expandido são:
i
c Polimerização em massa do estireno, com
u azodi-isobutironitrila como iniciador.
r Esse iniciador libera nitrogênio, quando
s decomposto, então a expansão e a
o polimerização ocorrem simultaneamente. Esse
foi o primeiro método e perdeu o seu interesse
s
comercial.
‐
2 Processo Basf - O poliestireno é misturado
com um hidrocarboneto de baixo ponto de
0
ebulição (pentano ou isopentano), sendo
1 polimerizado. O produto é então cortado na
3 forma desejada.
(Continua)
(Continuação)
M
i POLIESTIRENO EXPANDIDO – XPS
n Os principais processos de obtenção do poliestireno
i expandido são:
c Processo Dow - O poliestireno é misturado
u com um hidrocarboneto clorado, de baixo
r ponto de ebulição e extrudado. O solvente
s volatiliza em meio ao material pastoso,
o expandindo o mesmo.
s Processo Pérola - Esse processo é o mais
‐ importante de todos. O estireno é
2 polimerizado em suspensão, o agente de
0 expansão usado é uma fração do petróleo tal
como o n-pentano, que pode ser incorporado
1
antes da polimerização ou usado para
3 impregnar as pérolas sob aquecimento e
pressão, em uma operação de polimerização,
no local da aplicação.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M POLÍMEROS VINÍLICOS
i PVC – Policloreto de Vinila
n
i
CH2 CH
c nH2C CH
u Cl Cl n
r Cloreto de vinila Policloreto de vinila
s
o Os átomos de cloro estão arranjados espacial
s e irregularmente ao longo do esqueleto da
‐ cadeia carbônica. Essa estrutura “atática” dá
2 ao PVC um caráter eminentemente amorfo.
0
1 • Polimerização em emulsão;
3 • Polimerização em suspensão;
• Polimerização em massa;
• Polimerização em solução.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M Propriedades
i Devido à grande diversidade de
n formulações, não se pode generalizar as
i propriedades do PVC. As propriedades
c mecânicas são amplamente modificadas
u pelo teor de plastificante adicionado,
como mostra a tabela.
r
s
o PVC PVC PVC
s Rígido Copolímero Flexível
‐ Densidade (g/m³) 1,4 1,35 1,31
2 Repetência a Tração (MPa) 58 48 19
0
1 Alongamento a ruptura (%) 5 5 300
APLICAÇÕES
M
i O PVC é um polímero extremamente versátil e tem aplicações bastante
n diversas. É usado na construção civil em tubulações, revestimentos e
i esquadrias, e em brinquedos.
c
O PVC flexível é muito utilizado em aplicações de isolamento elétrico no
u revestimento de cabos, em filmes para substituir couro, em mangueiras e em
r filmes para embalagens de alimentos como substituto aos elastômeros
s vulcanizados, porém com menor resistência mecânica e térmica.
o
s O PVC rígido é muito utilizado na indústria química, devido à sua elevada
resistência a produtos corrosivos. Também é amplamente utilizado na
‐
construção civil, por ser muito resistente às intempéries e por ter boa
2 resistência a chamas. É usado em tubulações, esquadrias e revestimentos.
0
1 O PVC também é usado na produção de embalagens para frutas, vegetais,
3 óleos, sucos de frutas, detergentes, produtos cosméticos, brinquedos etc.
M
i ACRÍLICOS
n
i
PMMA – Poli metil metacrilato
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
POLIMERIZAÇÃO DO MONÔMERO
M
i O metilmetacrilato pode ser facilmente polimerizado pelas técnicas de
n polimerização em massa, solução, suspensão e emulsão.
i
Polimerização em massa
c
u Essa técnica de polimerização é a mais empregada na fabricação de
r chapas acrílicas, pelo chamado processo casting.
s
o Polimerização em suspensão
s
‐ Em um processo típico, uma parte de monômero – metilmetacrilato - é
mantido sob agitação em água com 0,2% de peróxido de benzoíla, como
2
catalisador.
0
O produto final se apresenta na forma de pequenas pérolas, que são
1
peneiradas, lavadas e secas. Em seguida, podem ser granuladas e
3 transformadas pelas técnicas convencionais, aplicadas na moldagem de
termoplásticos.
Polimerização em solução
M
i Este processo de polimerização se dá com monômero dissolvido em um
solvente orgânico adequado. Sua maior aplicação é em adesivos e lacas
n
acrílicas.
i
Os solventes mais empregados na polimerização do metilmetacrilato são o
c tolueno, a acetona e o acetato de etila.
u
r Polimerização em emulsão
s
o A polimerização é feita com uma solução de água, emulsificador e um
s catalisador solúvel em água. Em seguida, faz-se a dispersão do monômero,
‐ com agitação e temperatura constantes.
2 Os catalisadores solúveis em água, mais utilizados nesta reação, são o
0 peróxido de hidrogênio (água oxigenada), o persulfato de amônio ou o
1 persulfato de potássio. Os emulsificantes podem ser do tipo aniônico ou não
iônico, sendo este o preferido, por sua maior estabilidade.
3
As emulsões acrílicas assim preparadas são usadas para revestimento de
couro e tecidos, e na fabricação de tintas a base de água – tinta de parede.
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M
i RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E PROPRIEDADES
n
i
c O PMMA é um polímero amorfo e transparente, pois os grupos metila
u e éster, distribuídos aleatoriamente ao longo da cadeia molecular,
r impedem a sua cristalização.
s
o O PMMA é um material duro, rígido e transparente. Além disso, em
relação à maioria dos termoplásticos, apresenta excelente
s
resistência a intempéries. A resistência desse polímero ao impacto
‐ é inferior a muitos outros termoplásticos, tais como acetato de
2 celulose, ABS, policarbonato etc., porém é superior em relação ao
0 poliestireno cristal.
1
3
M
i Na tabela abaixo, as propriedades mecânicas do PMMA
n comparativamente a alguns termoplásticos transparentes:
i
c Propriedades PMMA Acetato de PS Cristal Polissulfona PC
u celulose
r Resistência a Tração 7000 a 2000 a 9000 5000 a 12000 10000 8.000 a 9.000
s (psi)
11000
s Resistência a Flexão
‐ (psi)
2 Resistência a Compressão 12000 a 2000 a 11000 a 13900 12500
18000 36000 16000
0 (psi)
1 Resistência ao Impacto 0,3 a 0,5 5,0 0,25 a 0,40 1,3 12,0 a 17,5
(ft.lb/in)
3
Poliacrilonitrila (PAN)
M A PAN é um polímero obtido a
i partir da polimerização do
n acrilonitrila e suas fibras acrílicas
i são usadas especialmente como
fibra têxtil (geralmente em roupas
c
de inverno).
u
As fibras acrílicas contêm
r
aproximadamente 85% de
s acrilonitrila, os restantes 15%
o são constituídos por
s comonômeros adequados
‐ como o acetato de vinila,
2 ésteres acrílicos ou vinil
0 pirolidona.
1 Outra aplicação importante é na
3 produção de fibras de
carbono, como matéria-prima.
M POLIAMIDAS
i
PA 6.6 – Poliamida 6.6
n
i (Hexametilenodiamina + Ácido Adípico)
c
u
r
s
o
s
‐
2
0 A PA 6,6 é utilizada quando é exigida a alta resistência mecânica, grande rigidez e
1 boa estabilidade sob o calor. É usado para gaiolas de rolamento, como isolantes
3 elétricos, e muitas outras peças técnicas. É também utilizada como fibra em tapetes
e forrações, tecidos técnicos, cordonéis para pneus, correias transportadoras e
mangueiras.
M
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
PA 6 – Poliamida 6
M
i
n
i
c
u
A Poliamida 6 é obtida pela polimerização,
r após a quebra do anel de caprolactana, com
s aquecimento e atmosfera de nitrogênio.
o A Poliamida 6 é utilizada em peças técnicas,
s na indústria automotiva, principalmente em
‐ peças que trabalham sob o capô do motor.
2 É utilizado também como fio de cerdas de
escovas de dentes, suturas cirúrgicas e cordas
0 para instrumentos.
1
Outra aplicação importante é na fabricação de
3 cordas, filamentos e redes para a indústria da
pesca. Outra aplicação é como reforço de
solados de calçados.
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M PA 11- Poliamida 11
i
n A Poliamida 11 é um bioplástico produzido a
i partir do óleo de mamona, sendo o ácido
ricinoleico – 18 carbonos - seu maior
c
constituinte (cerca de 90%).
u Ele é usado em aplicações de alto
r desempenho, tais como linhas de combustível
s automotivo, tubulação de freio, revestimento
anticupim de cabos elétricos, tubos flexíveis
o
para gás e umbilicais, calçados esportivos,
s componentes de dispositivos eletrônicos e
‐ cateteres.
2
0 Tanto a Poliamida 6.10 como a Poliamida 11
são classificados como polímeros
1 bioplásticos, porém não são
3 biodegradáveis.
M PA 12 - Poliamida 12
i
n A Poliamida 12 é um polímero
i semi-cristalino, com características
muito semelhantes a Poliamida 11,
c
porém ligeiramente superiores. De
u todas as poliamidas é a que tem a
r mais baixa absorção de água. As
s aplicações incluem componentes
o de engenharia de precisão e
s componentes que necessitam de
‐ baixa resistência a temperatura.
2
0
1
3
c 6.6 6.10 6 11
u Peso
específico
g/cm³ 1,14 1,09 1,13 1,05
M PET – Polietilenotereftalato
i O Polietilenotereftalato é formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno
glicol. Sua primeira aplicação foi como fibra têxtil (Tergal), revolucionaria na época,
n pois não amassava. As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser
i fabricadas nos Estados Unidos e Canadá na década de 70, quase trinta anos após a
c sua descoberta, e depois de uma cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e
u meio ambiente.
r No começo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas
garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer fibras usadas como enchimento de
s estofados. Suas principais características são:
o • Excelentes brilho e transparência
s • Excelente desempenho organoléptico (sabor e odor)
‐ • Excelente barreira ao oxigênio
2 • Excelente barreira à umidade
0 • Fácil moldagem e impressão
1 • Boas propriedades de impacto
• Alta rigidez, o que permite embalagens mais leves
3
• Baixa contração
• 100% reciclável
M
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M
i POM – Poliacetal / Polioximetileno
n O Poliacetal é um polímero obtido a partir da
i polimerização do formaldeído. Foi descoberto
c em 1859, porém somente em 1956 começou a
ser produzido comercialmente.
u
r
s
o É um material utilizado em aplicações
eletroeletrônica. Sua absorção de umidade
s
é extremamente baixa e isso proporciona
‐ melhor estabilidade dimensional, uma
2 excelente usinabilidade e um bom
0 polimento.
1 Graças a excelente propriedade
3 autolubrificante, suas principais aplicações
são engrenagens, buchas, mancais,
roldanas e outros componentes.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M Fluorpolímeros
i Os fluorpolímeros são compostos com
n presença acentuada de flúor na cadeia
i polimérica. Dos vários polímeros da família o
c que se mais destaca pela inúmeras
aplicações é o Politetrafluoretileno (PTFE)
u
conhecido comercialmente como TEFLON®,
r marca registrada da empresa DuPont .
s
o Descoberto acidentalmente pela DuPont, em
s 1938, só foi explorado comercialmente a
‐ partir de 1946. O PTFE é um polímero
2 similar ao polietileno, onde os átomos de
0 hidrogênio foram substituídos por fluor, daí o
1 nome. O monômero do PTFE é o
tetrafluoretileno cuja formula é:
3
CF2 = CF2
M
i POLÍMEROS TERMOFIXOS
n
i
c UP – Poliéster Instaurado
São obtidas a partir da reação entre um
u glicol e um ácido.
r
s Resina Ortoftálica
o Tipo mais comum e de menor custo.
Aplicações em geral.
s
‐ Resina Isoftálica
2 Mais resistente mecânica e termicamente
0 que o tipo ortoftálico.
1
3
M
i Tereftálica - Maior resistência mecânica, química e térmica.
n
i Vinil éster - Próprio para resistência química.
c
u Bisfenólica - Especialmente indicado para aplicações que exigem
r resistência térmica e química.
s
o
s
‐
2
0
1
3
EP – Epóxi
M
i As resinas epóxi mais comuns comercialmente são produtos de uma reação
n entre epicloridrina e bisfenol-a. As resinas epóxis tem uma infinidade de
aplicações, entre elas o revestimento interno de embalagens de bebidas,
i alimentos e produtos químicos. Placas de circuito impresso, encapsulamentos
c de componentes eletrônicos, pisos industriais e decorativos, tintas
u anticorrosivas, pintura em pó, adesivos estruturais, geradores eólicos,
r transformadores a seco, isoladores, artigos esportivos etc.
s
Os agentes de cura mais comuns são as poliamidas, poliaminoamidas, aminas
o
alifáticas, aminas cicloalifáticas, aminas aromáticas, adutos de aminas,
s anidridos, polimercaptanas e polissulfetos.
‐
2
0
1
3
M
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
Silicones
M
Os Silicones, ou siloxanos ou ainda polissiloxanos, são polímeros mistos de material
i orgânico e inorgânico com a fórmula genérica [R2SiO]n, onde R são grupos
n orgânicos como metil, etil e fenil. Os polímeros obtidos são inertes, inodoros,
i insípidos, resistentes à decomposição pelo calor, água ou agentes oxidantes, além
c de serem bons isolantes elétricos. Apresentam boa resistência a luz ultravioleta, bem
como o ozônio, e também a altas ou baixas temperaturas (-45 a +145°C).
u
r São também usados como impermeabilizantes, lubrificantes e, na medicina, são
s empregados como material básico em alguns tipos de próteses por apresentar
excelente biocompatibilidade. Variando o comprimento da cadeia principal, o tipo dos
o grupamentos laterais e as ligações entre cadeias, dos silicones obtêm-se uma grande
s variedade de propriedades e composições. Podem apresentar a forma líquida ou de
‐ gel.
2
0
1
3
M Silicones
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Resinas Fenólicas
i
n As resinas fenólicas são resultados da reação entre fenóis e
formaldeído. As primeiras experiências datam de 1870 com Bayer,
i
mas os resultados práticos só vieram entre 1905 e 1910 com
c Baekeland, quando surgiu o Bakelite®.
u
r Basicamente as resinas fenólicas se dividem em tipo Novolaca e tipo
s Resólica.
o
s
‐
2
0
1
3
M Aditivos e reforços
i
n Cargas
i
c Geralmente são de origem mineral - calcita, talco, quartzo, dolomita,
u caulim -, na forma de pó fino (Malha 325, 400 ou até micronizado), que
r são adicionadas aos polímeros com o intuito de reduzir o custo, aumentar
a dureza superficial e assim a resistência ao risco.
s
Normalmente o teor não ultrapassa os 30%.
o
s Lubrificantes internos
‐
2 São utilizados para facilitar o fluxo do termoplástico no processo de
0 extrusão e injeção, diminuindo o tempo de processo e também a formação
1 de tensões residuais. São compostos orgânicos e normalmente derivados
da estearina.
3
M Corantes
i
n São materiais utilizados para dar cor aos produtos. Os mais usados
i são óxidos de metais e o “negro de fumo” ou “carbon black”. A função
c principal é conferir ao produto a cor e em alguns casos melhorar a
u resistência a radiação UV (ultravioleta) – cores escuras.
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Reforços
i Fibra de vidro e outros tipos de fibra são utilizadas
n para aumentar os valores de resistência mecânicas
(Resistência a Tração, Resistência ao Impacto). As
i
principais fibras utilizadas são:
c
u • Fibra de Vidro E
r • Fibra de Carbono
• Kevlar
s
• Sistemas híbridos
o
s
‐
2
0
1
3
M Aditivo Antichama
i São materiais utilizados para retardar ou eliminar a característica
n de inflamabilidade dos materiais. Os matérias mais comuns são a
Alumina Hidratada, o Trióxido de Antimônio e compostos
i
orgânicos com base nos halogênios. Estes últimos têm o uso
c controlado em razão da toxicidade.
u
r
Aditivo Anti-UV
s
o São compostos orgânicos
s que agem como agentes
‐ de sacrifício ou como um
“protetor solar”, evitando a
2
degradação do polímero
0 diante da radiação UV.
1 É utilizado principalmente
3 em componentes sujeitos a
exposição solar constante. Caixa de garrafas após 8 anos de uso
PEHD 5700 X
M Extrusora de filmes de PE
i
n
i
c
u
Cabeçote de revestimento de cabos elétricos
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
Extrusora de filmes de PE
M Injeção
i Neste processo, assim como na extrusão, o material é fundido e injetado sob pressão
n em molde metálico bipartido. A própria rosca sem fim age como pistão, injetando o
material no interior da cavidade. Após o resfriamento e solidificação do material, o
i
molde é aberto e a peça fria é destacada.
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Máquinas de Injeção
i
n
i
c
u
r
s
o
s Peças injetadas
‐
2
0
1
3
M
i
n
i
c
u Moldagem por sopro
r O polímero é extrudado na forma de um tubo –
s Parison – e o tubo é então posicionado dentro
o de um molde bipartido. O Parison é então
soprado, tomando o formato do molde. Após o
s resfriamento o molde é aberto e a peça
‐ desmoldada.
2
0 Moldagem por sopro de pré-formado
1 Uma pré-forma é injetada e em seguida
3 aquecida e posicionada em uma sopradora.
Hoje é processo muito comum em razão da
fabricação de embalagens de PET.
M Máquinas Sopradoras
i
n
i
c
u
r
s
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1
3
Peças Sopradas
M
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‐
2
0
1
3
Rotomoldagem
M
i O processo consiste em fundir o
n polímero, na forma de pó, dentro do
i próprio molde sob movimentação
planetária e sob aquecimento. O
c polímero fundido é depositado sobre
u as paredes do molde formando uma
r camada uniforme. Mantendo a
s movimentação, o molde é resfriado,
geralmente com spray de água para
o acelerar o processo, e a peça é então
s desmoldada.
‐
2
0
1
3
M
i Processo de Infusão
n
O processo consiste em impregnar a manta
i de reforço, depositada no molde, com o
c auxílio do vácuo aplicado entre o molde e
u um filme plástico. Este processo é utilizado
em peças grandes e apresenta baixa
r emissão de vapores de monômero de
s estireno.
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s
‐
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1
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M
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1
3
M Filament – Winding
i Este processo consiste em enrolar o
n reforço impregnado com resina poliéster
i catalisada em um mandril metálico. Após
a cura da resina, o tubo formado é
c extraído.
u
r
s
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s
‐
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0
1
3
Pultrusão
M
i O processo de pultrusão consiste em se fazer passar, por um molde
n aquecido, um feixe de fios de reforço impregnados com resina poliéster
i catalisada. A cura da resina se dá na passagem pelo molde aquecido.
c
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0
1
3
M Injeção de Poliuretanos
i A moldagem dos Poliuretanos consiste basicamente na mistura e injeção do
n Poliol e do Isocianato, em molde aberto ou fechado.
i
c Outro processo para os Poliuretanos Integrais – sem expansão – é o Casting,
quando os componentes são misturados e vazados em moldes metálicos e
u levados para estufa aquecida visando completar a cura.
r
s
o
s
‐
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1
3
Processo de moldagem de PU por “caixote”
M Máquina de Injeção de PU
i Agitador do cabeçote – “Abacaxi”
n
i
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3
Moldes para injeção de alta pressão
M
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2
0
1
3 RECICLAGEM
M Reciclagem
i
n A princípio, todos os polímeros termoplásticos são recicláveis.
i
Os pontos críticos deste processo são:
c
u • Coleta
r • Lavagem
s • Separação
o • Grau de degradação dos polímeros
s • Viabilidade econômica de todo o processo
‐
2 Os demais polímeros como os termofixos e elastômeros, são motivos
de estudos para uma reciclagem com vantagens econômicas.
0
1 Termofixos e borracha necessitam de uso de muita energia para a sua
3 reutilização, o que torna muitas vezes o processo economicamente
inviável.
M
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M
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M
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n
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0
1
3
BIBLIOGRAFIA
M
i “Tecnologia dos Polímeros”
n D.C. Milles / J.H.Briston
i
c
“Kunststoffe”
u
Karlheinz Biederbick
r
s
o “Bayer – Polyurethanes”
s Bayer
‐
2 “Rasterelektronenmikroskopísche Untersuchen von Kunststoffschäden”
0 L. Engel – H. Klingele – G. Ehrenstein – H. Schaper
1
3 Fotos diversas
Internet
M
i
n
i
c 2ª Parte - Elastômeros
u
r
s
o
s
‐
2
0
1 Odair José Morassi
3 Químico Industrial
Agosto de 2013
Elastômeros
M
i Os elastômeros têm seu primeiro relato
no século XV, quando da chegada de
n Colombo a América, através do seu
i relato de ter visto nativos jogando com
c uma bola que “...realmente pulava e
ricocheteava...”. Mas, na realidade, os
u povos da América Central já jogavam
r bola por volta de 2000 a.C.. O jogo
s deles era chamado de Tachtli ou PoK-a-
Tok e nos o conhecemos como “jogo de
o la pelota”, pois envolve uma bola de
s borracha desenvolvida pelos olmecas
‐ no Golfo do México.
2 Eles usavam o líquido que vertia da casca machucada de uma árvore - Hevea brasiliensis.
0 O primeiro relato da existência da seringueira no Brasil foi feito em 1736 por Charles de la
Condamine, que descreveu a sua forma de obtenção pelos nativos.
1
3 O uso da borracha natural era limitado por causa da sua deterioração na presença de
oxigênio. Em 1839, Goodyear descobre a vulcanização com o uso do enxofre e, com isto, a
sua resistência ao oxigênio. As duas Guerras mundiais fizeram com que o uso da borracha
aumentasse rapidamente.
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M
i Distribuição do consumo global de elastômeros
n
i
c
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s
o
s
‐
2
0
1
3
NR – Borracha natural
M
i - Classificado como polímero natural
n - Obtido a partir da extração da seiva da seringueira – Hevea brasiliensis
i - A extração até então no sistema extrativista, hoje já é cultivada
c comercialmente
u - Maior consumo em pneus e sistemas de amortecimento – coxins e
r amortecedores
s - Outra aplicação bastante importante é na forma de látex na fabricação de
o luvas cirúrgicas e preservativos
s
‐
2
0
1
3
M
i SBR – Borracha de estireno-butadieno
n Obtida da copolimerização do estireno e butadieno. Aplicações em
i geral sem exigências mecânicas. Alto inchamento em contato com
c óleos e combustíveis. É classificada como de baixo custo.
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
CR – Policloropreno
M
i
O Policloropreno é obtido através da
n polimerização do vinil acetileno clorado.
i Sua principal aplicação é em peças com
c exposição constante a intempéries.
u Possui elevada rigidez dielétrica e
r resistência ao ozônio. Moderada
s resistência a óleos e combustíveis.
o
s
‐
2
0
1
3
M
i
n IIR – Borracha de Isobutileno Isopreno – Borracha butílica
i
c Borracha com baixa permeabilidade a gases. Usada principalmente
u em câmaras de pneus e outras aplicações mais específicas.
r
s
o IR – Borracha de Isopreno
s
‐ Borracha conhecida como “Natural Sintética”, possui características
2 próximas às da borracha natural, mas com comportamento prático
0 ligeiramente diferente. Usada principalmente na forma de látex para
1 aplicações menos exigentes como impregnação de carpetes e
3 tapetes.
M Injeção
i
n Processo semelhante ao de prensagem, porém
i com maior produtividade e melhor acabamento.
Este processo dispensa a preparação de pré-
c
moldados. O equipamento é semelhante aos
u usados na injeção de termoplásticos - com
r exceção aos moldes que são aquecidos - e ao
s canhão refrigerado.
o
s
Enfaixamento
‐
2 Processo de baixa produtividade usado para a
0 fabricação de tubos e mangueiras. Lâminas de
1 massa de borracha são enfaixadas em um
“mandril” metálico com o formato da peça. Em
3 seguida, o conjunto é levado para autoclave
para vulcanização.
M
i BIBLIOGRAFIA
n
i
c “Tecnologia dos Polímeros”
u D.C. Milles / J.H.Briston
r
s
“Curso de Tecnologia da Borracha”
o
Enyo Caetano Grison - Eugenio Hoinacki - José Antonio Barcellos de Mello.
s
‐
2 Fotos diversas
0 Internet
1
3
M
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n
i
c
u
r
s
o Calhas com terminais, para cultivo Hidropônico
s Local de uso = Estufas com cobertura de Filme de PE
‐ Temperatura media local = ( – 4)°C no inverno / 30° verão
2 Esforço mecânico = Flexão ~5kg / m linear
Tensão = Flexão
0
Contato com produtos químico = Solução de nutrientes (Constante)
1 Tempo de vida desejado = 5 anos
3 Nível de segurança = Baixo
Volume de produção = 500 m / dia calha – 40 terminais / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto
M
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s
Dobradiça do capo de motor de caminhão
o Local de uso = Capô do motor
s Temperatura media local = 0°C no inverno / 80°C no verão
‐ Esforço mecânico = Somente quando aberta e durante abertura
2 Tensão = Flexão e tração
Contato com produtos químico = Detergentes fortes, querosene, Óleo
0 Diesel e óleo de motor (esporádicos)
1 Tempo de vida desejado = 10 anos
3 Nível de segurança = Alto
Volume de produção = 80 peças / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto
M
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Antena de automóvel tipo Shark
o Local de uso = Teto do automóvel
s Peça pintada a 80°C
‐ Temperatura media local = 0°C no inverno / 100°C no verão
2 Esforço mecânico = Constante
Tensão = Compressão
0 Contato com produtos químico = Detergente, xampu, cera de polimento.
1 Tempo de vida = 10 anos
3 Nível de segurança = Médio
Volume de produção = 300 peças / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto
M
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u
r Para Lama de caminhão
s Local de uso – Para Lama caminhão
o Peça pintada a 80°C
s Temperatura media local - 0°C no inverno / 60°C no verão
Esforço mecânico - Variável
‐ Tensão- Impacto
2 Contato com produtos químico – Detergente, xampu, cera de conservação,
0 querosene.
1 Tempo de vida – 10 anos
Nível de segurança - Médio
3 Volume de produção – 25 peças / dia
M Análises de identificação
i
n
i Odor e solubilidade
c
u Método totalmente em desuso, mas ainda com uma certa validade.
r Consiste em determinar o tipo de material através do seu odor e da
s solubilidade em determinados solventes baseados em dados conhecidos.
o
s As faltas de praticidade e de segurança impedem o uso desta técnica,
‐ principalmente em razão do desenvolvimento de equipamentos mais
confiáveis e que independem do aspecto pessoal no processo de
2
identificação.
0
1
3
M
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2
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M
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0
1
3
s
‐
2
Pesquisa de blocking e deblocking de
0 isocianato por bisulfeto de sódio
1
3
M Teor de cinzas
i Determina-se com este ensaio o teor de carga
n ou reforço – vidro, através da diferença de
i peso da amostra, antes e após exposição
c durante 3 horas a 550 25 ºC.
u Faz-se uma queima prévia da amostra pesada
em cadinho e em seguida leva-se a mufla
r
aquecida. Com os dados do peso inicial e final,
s calcula-se o percentual de cinzas. Estas cinzas
o podem ser fibra de vidro ou carga mineral, ou
s ambas.
‐
2 Ponto de Fusão
0
1 Determina-se o ponto de fusão de polímeros
cristalinos através de exposição da amostra
3
em banho de óleo aquecido.
M Densidade
i
Relação do peso sobre o volume. Pode ser determinada pelo
n
dimensionamento da amostra quando esta possui uma forma geométrica
i constante – cubo, lâmina, cilindro, esfera perfeita etc. Mas, na maioria das
c vezes, a amostra possui uma forma indefinida e completamente irregular.
u Nestes casos, determina-se o método do peso imerso, onde se usa o
r princípio enunciado por Arquimedes sobre o empuxo.
s A amostra é então pesada a
o seco e depois determina-se o
s seu peso imersa em um líquido
‐ de densidade conhecida.
2
Através das duas massas
0 obtidas, calcula-se o volume e a
1 densidade da amostra.
3
Ensaios de Dureza
M
i Dureza é a característica de um material sólido, que expressa sua
n resistência a deformações permanentes e está diretamente
i relacionada com a força de ligação dos átomos.
c
A dureza pode ser determinada a partir da capacidade de um material
u “riscar” o outro, como na escala de Mohs para os minerais, que é uma
r tabela comparativa que determina o valor 1 para o talco e 10 para o
s diamante. Os principais equipamentos para a determinação de
o polímeros e elastômeros são:
s
‐ Equipamento / Escala Material
2 Dureza Shore 00 Elastômeros expandidos
0 Dureza Shore A Elastômeros e PVC macio
1 Dureza Shore D Polímeros em geral
3 Rockwell Escala L / M / R Polímeros reforçados / Carregados
Barcol Poliéster reforçado
M Durômetro
i Barcol
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
Durômetro
2
Rockwell
0
1
3
Durômetro Shore
M
i
n Ensaios de envelhecimento acelerado
i
c
u • Envelhecimento a seco
r
s
o • Envelhecimento a úmido
s
‐
2 • Envelhecimento a ultravioleta
0
1
3
M Envelhecimento a seco
i
n Ensaio realizado visando verificar o comportamento de um polímero /
i elastômeros, com o envelhecimento em ambiente normalmente seco.
c
O processo é acelerado com exposição da amostra em estufa de ar
u circulante, com temperatura que não cause deformação, geralmente na
r faixa de 60 a 70°C.
s
o O tempo de exposição varia em função de ensaios experimentais e
s normas vigentes, levando-se em conta que as amostras não se
‐ desintegrem a ponto de tornar impossível a determinação da variação
2 das propriedades mecânicas.
0
As principais características geralmente verificadas são a variação de
1
cor, perda de brilho, formação de fissuras superficiais, formação de
3 pegajosidade, exsudação, deformação ou outra alteração.
Envelhecimento a úmido
M
i Ensaio realizado visando verificar o comportamento de um polímero /
n elastômeros, com o envelhecimento em ambiente saturado de umidade.
i O processo é acelerado com exposição da amostra em câmara de umidade,
c com umidade relativa podendo chegar a 95 - 100% com temperatura que não
u cause deformação, e que geralmente está na faixa de 35 a 70°C.
r
s O tempo de exposição varia em função de ensaios experimentais e normas
vigentes, levando-se em conta que as amostras não se desintegrem a ponto de
o tornar impossível a determinação da variação das propriedades mecânicas.
s
‐ As principais características geralmente verificadas são a variação de cor, perda
2 de brilho, formação de fissuras superficiais, formação de pegajosidade,
0 exsudação, deformação ou outra alteração, além de variação na resistência a
tração e alongamento na ruptura, resistência a flexão, resistência ao impacto,
1 dureza e teor de umidade. O ensaio pode ser realizado também com as
3 amostras imersas em água ou outro líquido especial, na temperatura ambiente
ou outra temperatura próxima a ebulição.
M Câmara Úmida
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Envelhecimento a Ultravioleta - UV
i
n Estes ensaios consistem em colocar amostras do material
i expostas a luz ultravioleta durante um determinado tempo, a
c seco e calor, e sob calor e umidade.
u
r A incidência sobre os polímeros e elastômeros provoca
s superficialmente a degradação do material, com a quebra das
o cadeias poliméricas e consequentemente a redução da
s resistência mecânica e alteração da aparência – descoloração e
perda de brilho. Outras alterações podem ocorrer como
‐
exsudação, fissuramento e formação de pegajosidade.
2
0 As principais fontes de luz ultravioleta (UV) são:
1
3 • Sol
• Arco de carbono
• Luz de Xenônio
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp
Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M Xenotest
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Ensaio de Inflamabilidade
i
n Este ensaio tem por objetivo determinar a velocidade de queima de
i polímeros e elastômeros através de padrões constantes. Várias
normas internacionais, cada uma voltada a sua área, normalizam
c
este ensaio, com chama direta sobre a amostra ou com irradiação de
u calor.
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
Inflamabilidade Vertical Inflamabilidade Horizontal
M Resistência ao Ozônio
i
n
Este ensaio tem como objetivo
i verificar o comportamento dos
c elastômeros após alguns anos,
u sob condições normais ou
r condições severas.
s
o A amostra é exposta em câmara
s com ozônio, gerado em célula a
‐ parte, em concentração que gira
em torno de 50 pphm – Parts
2
Per Hundred Million e em
0 temperatura que varia de 35 a
1 70°C. O corpo de prova pode
3 estar distendido ou em estado
normal.
M Resistência ao Ozônio
i
n
i
c
u
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M Microscopia Ótica
i Usada normalmente para se avaliar a
n superfície do material antes ou após o
i ensaio, ou mesmo para a análise de uma
c falha ou fratura. Os microscópios de
u melhor observação são os
estereoscópicos.
r
s
o
s
‐
2
0
1
3
M BIBLIOGRAFIA
i
n “Tecnologia dos Polímeros”
i D.C. Milles / J.H.Briston
c
u “Kunststoffe”
r Karlheinz Biederbick
s
o “Kunststoffe und Elastomere in Kraftfahrzeugen”
s Günter Walter
‐
“Curso de Tecnologia da Borracha”
2
Enyo Caetano Grison - Eugenio Hoinacki - José Antonio Barcellos de Mello.
0
1 “Rasterelektronenmikroskopísche Untersuchen von Kunststoffschäden”
3 L. Engel – H. Klingele – G. Ehrenstein – H. Schaper