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INTRODUGAO A TEORIA DO CRESCIMENTO ECONOMICO Charles |. Jones versity \ wa SUMARIO merken x 114 DADOSDE-CRESCIMENTO ECONOMICOEDESENVOLVIMENTO 3 12 OUTROS“FATOSCONSAGRADOS” 10 21 MODELOBASICODESOLOW 17 211 Odiagrama deSolow 22 213 Proprinderdotadowacantio 26 214 Cracineiosconiaionomoddo singles 2b 221 Oppiicode Solow com cologa3t 222 Asslntoparacesido ston 33 AAVALIAGAODO MODELD DESOLOW 36 [DECOMPOSICAO DO CRESCIMENTOE REDUGAO peacicios oo 31 OMODELO DESOLOW COMCAPITALHUMANO ot 112 CONVERGENCIA E EXPLICAGAO DAS DIFERENGAS 33 AEVOLUCAODADDSTHIBUKCAODA RENDA 59 XERCICIOS «2 Iwrnoauhe A eons 90 exescatwo Leondmico OQUEETECNOLOGIA 6s [ARCONOMIADASIDEIAS 66 REVOLUGAOINDUSTRIAL 72 DADOS ACERCADASIDEIAS 7% RESUMO 7 ERCICIOS 7% fe oe 813. utc compart: Um amen permanent na pripsto 52 ABCONOMIADOMODELO 92 523 Omtordeponson 9 sa raDOTMA AAPENDICE Solu para apap de PAD) 18 NERCICIOS 104 NN 5 61 MODEORASCO 105 62 ANAUSEDOESTADOESTACIONARIO 08 63 TRANSFERENCIA DETECNOLOGIA 11 (64 EXTENDENDO ASDIFERENCASNASTAXASDECRESCIMENTO 112 eRciCIos 14 72 DETERAINANTESDEF ti8 74 QUEIVVESTIMENTOS FAZER? 121 75 EVIDENCIAEMPIRICA 121 suvanio 27 MILAGRESEDESASTRESDE-CRESCIMENTO. 27 PNT TEI [RL MODELOSIMPLESDECRESCIMENTOENDOGENO:OMODELO“AK™ 134 {82 INTUIGAOEOUTROS MODELOSDECRESCIMINTO 16, 84 AVALIACAO DOS MODELOS DECRESCIMENTOENDOGENO 140, 85 OQUEECRESCIMENTO ENDOGENO? 162 ByERCICIOS 18 ENTENDENDO 0 CRESCIENTO ECON mn 91, FORQUESOMOSTAORICOSEELESTAOPOBRES? 14 $2 QUALEOMOTORDOCRESCIMENTO FCONOMICO? 145 42 COMOENTENDEROSMILAGRES DOCRESCMENTO? 146 $4 CONCLUSIO. 167 AL DERWADAS 18 ALI Quiléosigniinde de 188 12 Oqueétnadecresinsts? 10 ‘A13 Tana de ceineno elaine tus 150 ‘Ate ALegvemusvaractopercentual 152 Az INTBGRACAO 155 A2E Una cegraimporinte dingo 184 |A3 FQUAGOESDIFERENCIAISSIMPLES 1st ASI furoscomposes 197 AA MAXIMIZACAODEUMAFUNGAO 158 XERCICIOS a o rm ‘BBLUDGRARIA 168 red v0 PREFACIO E citi superestimar aimportincia do crescimento econdmico, O aumento ddemais de dez vezesna renda dos Estados Unidas no limo século results. do do crescimento econdmico, Este também explica por que as rendas dos Estados Unidos e da Furopa Ocidental sio pelo menes trina vezes maiores que renda de muitos pats da Africa subsaarians. Noss entendimento clo crescimento econdmico melhoro significative mente nos ultimos quinze anos. Desde meados da década de 1980, 0 eres ‘mento tem sido um dos campos de pesquisa mais tives da teria econdmica, Contudo, embora desempenhern um papel no discurso académicoe a for :magio superioe, os avangos da pesquisa nfo chegaram aos ives de ensino de graduagao. Essa negligencia Se deve, em pare, ao fato de que esses ava {9s tém sido discatides principalmente em publics académicas.O rest {ado éum acimulo de publicagSesfascinantes mas altamente tecnica, reple- {as de matematie, a lingagem moderna da economia, [Eat lio traduz esas contbuigbes em linguager mais acessvel. As per cxpgies fundamentals das toras do crescimento,antigase modertas, S30 ex plcadas com énfase na economia em vex de na matematice, N30 € neces "um conhecmento de matemitic alm do esleulo ensinado pela matora das faculdadese universidades:o primeiro semestre, Mais ainda, amaior parte da _matemalica necesiria €apresentada com o modelo de Solow, no Capitulo 23 andlise das capitlos seguintes apenas reutiliza essasferramentas) Ete lio nos cursos de crescimentoecondmico em nivel de graduse «lo, bem eomones cursos de macroeconoma, macroeconomiaavangada ede ‘serwelvimento econdmico- Os alunos de graduagio podem consiers-lo tam- ‘Bém um recurso valiono para. acompanhamento dos tatamentos mais avan- ‘gadosencontrados nos artigos ténicosoigiaiseem outras fonts de consul {a. Finalmente espero que meus colegas verham a descobrir uma ou mais pet- ‘epybes; sem dvida,aprendi muitone proceso de preparacao dos orginal sl tre eee ns Sone St ts ns Sou muito rato a Robert Baro, Susanto Basu, Sunny Jones, Michael Kre men Paul Romer Xoviee Sala Martin, Bobby Sinclat, Terry Teo, John Wil Tins e Alwyn Young pelo incentive e pelos comentiios fltos as primelras ‘rades do tabalho. Tamim agradeso 8 National Science Foundation pela Boles CAREER (SBR.9510076), que me possibilitou ensinarcrescimento eo ‘omico em cursos de graduacio, CHARLES, Joes Stanford University Verio de 1997 INTRODUGAO: FATOS DO aA “Osertosdecorrentes da aust de fats sho muito mals ‘umeoaoec mais daradoures do que aques que reel tam eum recon infndado a tespeito de dadon ver CHARLES BABBAGE, citado om Rosenberg (1984). 7. -Eumequvoco lena undamentar uma eri penser sondern serine a gue determi 9 ie 1 ALBERT EDSTEN, tad em Hetseberg (1971p. 3 ‘urante uma palestta proferida no encontro anual de 1989 da American Economie Association, o renomado historacorecondmico David S. Landes dew i sua intervengio.arespeito da quest2o fundamental do crescimento edo ‘desenvolvimenta econémio otitlo “Por que somos 3 Fcos cles to po- bres?" Esta antiga pergunta tem preocupado os economistas hi ssculos A ‘questo fascinow tanto os economists cescos, que ets no tal da famoso ttatado de Adam Smith An Inguiry into the Nature and Cases of the Wealth of Nations. fia previsio equivocada de Thomas Malthus, no inicio do século XIX, acerea das perspectivasfuturas do crescimento econdmico que Levou 3 ‘scplina a ser reconhecia pelo epiteto de “iénca igure” ‘G exame madera desst tema pelos macrosconomistas data dos anos 1880 eda publicagho de dois artigos famosos de Robert Solow co Mascac- setts Institute of Technology. Astoria de Solow ajudaram aeaclaecer op pel da acumulagio de capita sco e destacaram a importincla do Progresso 4 wwrnanucio A roma oo cHescimENTO ECONOMIER kno como 0 motor fundamental do creimentosconbmio sustentade. Dara os ano bee anor exes now aon 157), oe doce ites ccd oreacet® Cond por motives etn pecs ‘ions investigatotconcedatadang teoloicaemmodedos™ To ni dos amo 580, o abo desenledo por Paul Rome por oho apa Univeniade de Chicago reacendc einer dos mace {roma plocescnenin sonics ao descas economia ds ia ‘co cplel humane. Trend prio dos novos sano na era da conc scale imps, Romer spent aoe macoscoramiser a economia da ‘Ecologi’Sepuindo eta evolu tdricyo aba empiric devine [Showin como tober Bre da area Unversity, omega ust Garcimarasteoyasdcescnono Tanto aeons quasoo tkalhoeap {> colina dxprtandoontere profusion ns ane 190, Gobi destino cenplcar explore edema re doc sents ron Esa cepa una nada empelgate, ra qual ch ‘Erumrcmos visa an gue congusaram o Pro Nobel evs {eu tempol portant. vo tenta ona sce pena fc perta eos res que enum apenas co crlcdsenon cs de soon rive culos A shordagem dete ero Gseelhante duel pln pels tsa 30 cetido an stenoin da conan. Ast como cs conor oa. Sims no podem ence expertncasconlaia qu sos mare {eds quinics Ports sstoncmia proce aan uma soca de ‘hoervae eters gor niuencat mauanerte, it cher: pla neti tas egalicassrencontom rbldae no mundo de cena mae Ta Algalos &afstameounvero pares ety por de mado ear ‘Scat -prpor dematesad nine into en ha tora tes do Dipang er empl lees cna cpa cote ar con ere oe “A mesmalnieracieniedbtervagoc era sda pra organiza ‘20 Nase primal delinosene at rps ego cp ‘loch av cuscimento cao desenvolvimento Gusto sto 8 psf x gulps shoes pubs pobre A qu wloaade ces pls nets pabre? restate do vo cnstinido da ors que explicate set ‘che Nas intas pgs questo nee esr dcaranos mato ‘spa Sexperini de pes invidun enor mato mp 5a ins suit oe ue contribu prs i in Moss Abramov Kenmth Aro ‘Daid Can Thling Reopms Sinan Sarnct Rehard Neto. Wilt Noro "aan Pp Karshl yan Sheena TrevnSwan, rum) Uznmaw Cat von We “omer 90 fee aos dic ap dese toe destin dpa {Gletorcom emesis mais eangion percent no cli bao eee eee ee Speers oes cro mom erin pt rn ie ae ore weet cence terete eee tine a ae ae eran a eens eae sere elec re orn ann eee eee seer: can 1.1 DADOS DE CAESIMENTO ECONOWICOE DESENVOLVIMENTO ‘mundo éformado por economias de todas as formasetamanhos. Hi os pa ‘ses muito cose his muito pobres.Algumas economiascresem rapida- mente eoutrassimplesmente nao erescem. Por im, muitas economiss — na verdade, a malora se situam entre os dois extremos. Ao pensar em ces ‘mento ¢ desenvolvimento econémices, ¢ Ut eomocarconsiderando 0s 380s fextremos:os rico, os pobrese aqueles que se movem rapidamente entre eles (Orestante deste capitulo apresenta a evidénciaempiica os Taos” — assoc dda a esas categoras. As questOes mais importantes docresimento edo de> fenvolvimento se manifestaraonaturalmente or "O Quadro 11 apresenta alguns dados bssico sobre crescimento edesen- volvimentoem dezesset pases, Concentraremosnossa expose dos dacs ra renda per capita em ver de enfaizarinformagoes como expectativa de ida, mortalidace infantil ow outros indicadores de qualidade de vida. A Principal raze desse enfoque€ que as eons que desenvolveremos nos pro- ximos eapitules sero formuladasem termos de rendape capita. Mats ainda, 3526 uma "esttisticasinttica” i acerca donivelde desenvolvimento eco rémico no sentido de que ests altamentecorelacionada com outros indica: dors de qualidade de vida® Interpretaremos 6 Quadro 1.1 no contexto de alguns “faos", a comesar o primeira ATO # 1 #44 uma grande variagio entre as rendas per capita das ‘economias. Os palses mals pobre im rendas per cpta que sho ine ‘ores a 5% da renda per eapite dos pases mate recs Se pg Sey Malt ren per, is Ma or York ‘hos dee ato foam exponen out In Vr epee La (88 ¢ Romer Pies Ripa, Tose Twameas vow opi 190 webster, paricesgio "aruslse necaranos iemUss) ""i0a0.” ymie-o- crscmonio, pars dupes: emuss) Stra 80 Yoepan om iio ca ei " nso 06 23 2 Renourise 13723 2876700 20 Es ‘chine ise 78 za 2 ia 122 a0 20 25 Zmoebre 182495 zat Usa ne za “amagrs de easement Ho Vonenele 6070 7a68 06 198 ar 52 oho ‘Meas ton rostvos 1 ado on dre Ga ES. Aenea resonata vrata rics awn eS pee niece A primeira segio do Quadro I. registra o produto intemobruto (PIB) per ‘capita em 198, bem como outros dados, dos EUA e de Vries autos paises “rcos".Os Estados Unidos eramo pais mais rico domundoem 1990,com um PIB per capita de USSI8.073 (em dolares de 1985), xe distancavam dos de ‘mais por um monfante significatvo~ em paises como apace Alemanha Oct dental o PIB eo em torn con USS 200, Esser mimeros si, & primeira vista, surpreendentes, Multes vezes sel ‘nos jornais que os Estados Unidos estio tendo atris de outron paises, ‘como Japao © Alemanha, em termos de ronda per capita, Ess noticias de Jomais podem, contudo, se enganadoras, porque em gral sto usadas axes {de cimbio de mercado. O PIB dos EUA é medio ett délares enguanto PIB do Japio ¢ calculado em ienes. Como converter ene em dolar s fim de [poder fazer a comparacao? Uma manta ¢ublzar as taxas de cambio vi {entes Por exemplo, cm janeiro de 197, a taxa decimbio ene/darera de ‘erea de 120 ienes por dalar.Todavia, as taxa de edmbio podem ser extre: Imamente votes. Pouco mais de mano antes, ataxa de cambiocra de ape ‘nas 100 enes por dla. Qual dessas tas 6a “correta”? Obviamente, tes ‘cofha é muito importante 3 100 ienes por lac 0 Japio parecer 20% mats flea do que 120 lenes por délar Em vez de confarem taxas de cimbio prevalecetes para fazer compara: _fesintemacionais de PI, os economistas tentam avaliar valor real dura Imoeda em termos da sua capacidade de comprar produtos semelhantes. O ‘resultado dessefator de conversso &chamado, as Vezes, de taxa de cimbie ‘sjustada pela paridade do poder de compro, Por exemple a revista Economist ‘Public um relatrio anual de paridade do poder de roca (PPC) com base no [rego de um sanduiche Big Mc, da rede de lanconetes McDonald's, Se um BigMaccusta 2 délares nos Estados Unidos e300 nes noJap0, nto a taxa de cimbio calealada segundo a PPC baseada no Big Mac ¢ de 150 enes por lar Estendendo a aplicagio desse metodo a um conjunto de diferentes bens, os economists constoem uma tra de cimbio que pode ser aplicada 20 PIB. Fssesclculossugerem que uma taxa de 150 ene por dolar ¢ umn ‘mero melhor do que as taxascortentes de 100 a 120 jee por dar” 'A segunda coluna do Quadro 1.1 registra um dado relaclonado 40 ante tor PIB real por trabalhadior, em 199. A diferenga entre as duns colunas {std no denominador: primeira divide o PIB de um pate pela popula i teira,enquanto a segunda o divide apenas pela mio-de-obra. Aterceira coi- na apresenta a participagio da mioste-obra a razio entee fora de taba tho e a populagso~ para mostrar a relacSo entre as das primeira colunas ‘Observe que, embora ivessem, em 1990 um PIB per capte pareida, Jape &Alemanha Ocidental apresenavam um PIB por trabalhador bem diferente ‘A taxa de partcipagio da mo-de-abra é muito maiselevada no Japao do que nos outros pases industrilizados. ‘Qual das colunas deveriamos utilizar para compararniveis de desen- volvimento? 4 resposta esta pergunta que estamos fazendo,Talver 0 PIS er capita seja uma medida de bemestar mais geral, porque nos diz qual 0 ‘montante de produto disponivel, por pessoa, para ser consumidoinvestido ‘ouempregado dealguma outa manetra Por outto lado, oP por tabalha- ‘dor nes dia mais a respite da produtividade da mlo-de-obra. Ness senti- 4o, a primeira coluna pode se considerada um indicador de bery-estar, en- (quanto. segunda seria uma medida de produlividade. Essa parece ser una {eepretasao razodvel dos dados, mas tembém possivel argumentar eo PB por trabathador €uma medida de bem-estar As pessoas que nlo et80 Incluils oficaimente na forga de trabatho podem estar dedicadas 3 "pro dione lar” ou podem trabalhar na economia subterrinea, Nealuma des Sneatvidades¢levada em conta no caleulo do PIB e nesse caso, 0 produto Siero dividido pelo inumo de trabalho contabilizado pode masta ‘nals acarado paras comparacbes de bemestar. Neste INE, empregare- ‘mos com frequncia a expressio “renda er capita” como uma medida René Flea de ber estar, mesmo ao falar de PIB por trabalhador, seo contexto for ‘oud e“momentakrGe wath A cent o mentme “lo” de wabbo Bresso twcpoligic ¢ gum sent so longo do tempo. Por qu? Porque o montane deinvestimento que {sifsendo feo € superar a neces pars manter constants as80 Cp taltecnlogin. Isto sors verdadero a6 que <¥= (n+ gr dE no ponto enue economia enza no exado extacionrioecresce ao Ingo de a tbria de crescimento equilibrado, * aa 122.2 A solagéo para o estado estaiontio No estado estacionario, a razdo produto-teenologla ¢ determinada pela fur «fo de produ e pela condicto k= 0. Resolvendo pars, verficamos que ‘Gal Sulbstuindo na fangto de produto cbtemos “lint gra Para ver quais so as implicagdes para o produto por trbathador,rees: creveremas a squagdocomna a ve ‘onde observamos expictamente que ye A sto dependentes do tempo: Da fequagio (213) coneluimos que o produto por tabathador 20 Longo data tia de crescimento equiliorado & determinado pela tecnologia, pela (2a de investimento e pela taxa de crescimenta popuacional Par 0 caso espe cial de = 0¢ Ay » 1 ~isto¢,em que nao ha Progresso teenologico- essere sultado ¢ identico aquee obtido na Seq30 21 ‘Un resultado interessante aparece na equacio (2.13) que sed discutida {em mais pormenores no Exericio 2,20 fim do capitlo. E que as variagbes na ta de investimento ot na taxa ce crescimento populacionalaetamo nivel de produ por tabathador no longo prazo, mas no afetam a taxa decresel= ‘mento de longo prazo co proto por trabalhador Para ver isso mais lart- ‘ment, vamos recorrera um exemple simples Tagine uma economia qu inieialmente se encontre no estado estacions- ro com uma taxa de investimenta des © que a aumenta permanentement= para.’ (em decorrénca, por exemplo, de um subsdio permanente ao invest- nento).O gitico de Solow para essa mudanga na politica econmica€ spe entado na Figura 210, eos resultados si bastante semelhantes 208 do caso temaque nio hi progress tecnoldgico. A va7do capita-texnologi nici Fo {nvestimento supera o montantenecessiio para manter a Tazdo captal-tc nologia constant, de modo que comoca a erescer FIGUEA 7.10 GRAfco DE soioW com paogaEssOTeenoLAsico. Para visualizar os efeitos sobre o crescimento,reescreva a euasio (212) sLovetetes E observe que /F igual! Figura 211 stra a dinimica da transigio implica ra eqeagso, Como mostra grafico, o mento na taxa de invest toparasaumentn toca de cessnnfo tempraramenteenuanto a econo. min tansta para novo esta etaionsria, "Uma vee que ¢econstant, ‘crescimento male sSpida dek oo longo datraeiria de rans implica gus © produto por tabathador aumenta mais vecomente do uc «tenolopi {V/y>3-Ocomportamenta da taxa de cescmento do produto por trabalha- Ao ao longo da tempo spare na Figura 212 ‘AFigura 213 acumala ox felts sobre o cresimento pars mostrar o que ‘conte a0 nivel fem logaritna) do prods por trabalho no Tongo'do tempo. Antes da mudanga na politica econdmica, o produto por rabathador ‘std crescendo 2 taxa constante g, de modo que ologartme de produto por {rabathador aumentalinarmente..No momento da mudanga na politic, 0 produto por trabulhador comesa a crescer mals répido. Esse crescimento, ras veloe continua temporariamente até que a raz3o produloecnologia [inj sew ovo estado estaciondrio, Nesse panto fetescimento stoma ase fivel de longo prazo,§ FHGUNA 2.1) UM AUMENTO NA TAXA DE NVESTANNTO: NAMAEA DA TRANSIGAD, guna 2.12. 670 DE UM AUMENTO WA TAKA DEMWESTIMENTO SOBRE 0 caESCIMENT, Este exercco ilustra dois pontos importantes. Primeio, no madelo Solow, as mudangas.na politica umentam as taxas de cresciment mas spe ras temporariamente, 26 longo da tajetéia de ransgao rumo 20 novo ex Ao estaclonsio sto, as mudancasde politica no em fea de crscinenton Jongo prazo. Segundo, as mudaagas na politica podem te ets sabe o el Isto 6, ma mudanga de poltica permanente pode aumnentar (os diminsic) permanentemente 0 nivel do prod per capt, FGURA T.15 FTO OE uy AUMENTO NA TAKA DE MESTINENTOSORRE Y 2.3 AUALAGAO D0 MoDELO DES ‘Como o modelo de Solow responde is questies-chave do crescimento do ‘desenvolvimento? Primeio, o movelo de Solow recor s difercnas nas ta 1asdeinvestimento enas taxasdecescimento popslacionale(tlvez) dasdi- ferengas exdgenas na tecnologia para expicrdiferencas nas rendas po api fn: Por que somos ta cos eles io pobres? De acordo como modelo de So low, € porque investimas mais temos menorestnas de resimento popula clonal! que os permite acumilr mais capital por trabalhadore, asim, a mentar a produtividade da mioeobra. No proxlmo eapitlo, tataemos ‘dessa hipotese com mais atengo e veremos se ela firmemente respaldada por dads de vriospafses de tod o mundo, Segundo, por que as economias registrar, no modelo de Solow, crescl- mento sustentado? A resposta esti no progress teenoligico, Coma vines) anteriormente, sem progressotecologicoocrescimento per caplaaeabatd ‘dida em que comecazem a manifestar-se os retornos decescentes 20 cP fal, Contudo,o progress tenologico pode compensa a tondéncia decinan| te do produto marginal do capital eno longo prazo, os paises crescem 3 ta do progressoteenolgico, Como, enti, o mde de Solow expe as dlerencas nas texas decresc. mento enve paises A pris vets, pode parecer quo modelo de Slow ‘ao coneug expicday exe rcorendo a dferengs(bo-mendeadas) Program’ lecoliyica. Todavis, © posivel encontrar oma expicagio mals Pichrecorendo tndmien da tanciao Viens sis cremplos de como a Simms da tno pose prt ope eran tents Wels de longo prozo or exemple una economia com urna rezio apr {Sikccnologainfector ao nivel de longo prazo cece rapidamente sa ‘Shgaroniel deseu cad estaciondro. lo pode sadarsexplica or que fakes como Japéo.e Aleman, qe vitam seus etogues de capital sere estado pela Segunda Cucra Mundial cesceram mats rapidamente gue te Estados Unidos nos ins dena anos Ou podera exper porque ima economia que surncta sua taxa de twestmento crescers rapicamente “uuanto fara tance para sma rao produto-tenologa mals elevada oh explicagi pode fanconar bem par poise como Corea do Sel Cingae ae faiwan Suastanas de investinentoaumentaram significative a partir de 1980, como mostra a Fgura 218, Contado,» explieacio pode nso [anconar fo em para uma econemiacomoade ong Kong, Esse po dea. Glin levats una questo interessante om paises podem resco porn tertementea ova cierenfes? Esta questo sera vista em ais profndigade routes cptlon GUNA 2.14 raxas ne wvesn@MENTO DE ALGUNS 00S PAISES DE MOUSTRALIZAAD recente 24 DECOMPOSIGAD BO CRESCIMENTO E ADUCAD DA PROBUTIVIOADE ‘Vimos no modelo de Solow que o crescimento sustentado ocorre apenas a ppresenga do progresto temolgico. Sem isso, 2 acumlagio de eapal entra za fase dos rendimentos decrescentes. Contud, com o progressotecnolg (2, ax melhoras na tecnologia compensa contingamente os efeitos dos Fe tomos decrescentes sobre a acumulagio de capital. Em conseqincia, a pro- ddutividade do trabalho aummenta tanto direamtente, devido as melhorias te: nologicas, quanto indiretamente, devido 3 acumulagio de capital adiconal ‘que exeas melhorias tomam posivel Em 1957, Solow publicou outa artigo, “Technical Change and the Aggre- gate Production Function”, no qual apresenta um simples exerico de de- ‘omposgio do crescimento do produto em aumento do capital, aumento da ‘muo-de-cbra c aumento da madanca tecnoldgica. Essa “decompongso do ‘rescimento” se niia postiland ma fungSo se produc coma y= BKLS, conde Bum termo de produtvidade Hickenevtro" Tiandoslogaritmos | erivando essa fungio de produgb,oblém-se a frm siglo do crescimente: teak sa-abed eck ue ces: ata equacio diz que cresimento do produto ¢iguala uma média pon- ‘era de crescimento do capital edo trabalho mats taxa de crescimento de B. Esse term final, 8/8, &conhecio como cesciments da produtedade fle os fates x crescent da produto maliftori Solow, bern como o- ‘ommistas como Edward Denison e Dae Jorgenson, que seguiram a aborda {gem de Solow, utiizaram esa equagSo para entender as causas do crescl- ‘mento do produto Uslzando dados elativos a produto, captale trabalho eescolhendo sm valorde = 1/3 para epeesentara participasi0 do capital na rend dos fat rs, 0 Quadro 21 apresenta um cielo simples de decomposigo do cresei- ‘mento. ultia linha do quad revela que ocrescimenta do PIB nos EUA, ‘de 19601880, fi, em méda, de 3.1% ao ano. Pouco menos de um ponto per centual dessecrescimento fo devido& acumulagio de capital, 12% decor sda expansio da forga de trabalho eo restante 1% permanceinexplicad "pede conde cei deems prea selo crescimento dos insumes da funcdo de producso, Dada a maneira come ealculo felt, os economistas donaminamt esse 1.1% de “residwo” ou mes. tno de “medida da nessa ignorancia. Uma inerpretagso dese temo do {Feacimento da produtividate total dos fatores (PTE) ¢ que ele representa ‘mudangs tecnologica: observe que, em termos da fungto de produsao da Squacie (7), B= A'-*, Eseaintepretagio seré aprofundada er capitlon posterior, 2 ‘QUADRO 2.1 DECOMPOSICAO DO CRESCIMENTO DOS ESTADOS UNIDOS Coreg taxa de recinena do ‘© Quadro 2:1 também mostra como o crescimento do PIB de seus com Ponentes muddou a0 longo do tempo nos EUA. Um ds importantes fatoscon- Sagrados que o quadro apresenta équea diminuigio do ritmo decrescimento 44a produtividade ocorrew nos anos 1970. Altima coluna mostra que o> ‘mento no PIB por tabalhador (ou produtividade da mao-de-obra) sore ‘uma redugio drastica nos anes 1970 para 04% ao ano, aps o rapido cresc- ‘mento de 22% ao ano na década de 1960. Durante os anos 1980 vericouse ‘uma recuperago parcial para 15%. Qualia origem dessa resi do res ‘mento? O crescimento do estoque de capital fo rlatvamente constant nos twins anos consderados, aumentando até um pouco nos anos 1970. fora de trabalho cresceu igeramente mais pido na década de 1970, tendendo.a ‘eduziro PIB por tabalhador, mas o principal culpado da redugio no ritmo de crescimento da produtividade foi um substancia decliio na taxa de ces ‘limento da PTF. Por alguma razio, 0 "resid fot muito menor nos anos 1970 do que nos ance 1960 « nao volt: para o patamar anterior nos anos 1980: 0 grosso da redugao no ritmo de crescimenta da produtividade pode Seratribuidoa “medica da nose ignordnca”,Reducsosemelhante no cres- ‘mento da produtividade ocorreu nos demals paises avangados mas ou me- ‘os no mesmo periodo, arias explicages foram dadas para a redugio no ritmo de erescimento da produtividede, Por exemplo,o substancial aumento nos pregos da ener- gis em 1973 e 1979. Um problema dessa explicacao & que, em termos reas, ‘9s pregos da encrgia eram inferiore, em fins dos anos 1960, 20 que inham Sido antes dos chogues do petrleo. Outzaexplicacio pode envolver a mu ‘danca na composigao da forga de trabalho ou o deslocamento setorial na economia da industria de transformacio (onde # produtividede da mio- fdeabra tende a ser mais alta) para o: servigos (onde a produtividade da io-do-obra frequentemente bai). Essa explicaclo ¢ apoiada por ev dncia recentes de que nos anes 19800 crescimento da produtividade ocor eu na industria de tansformagio. E possvel que uma reduclo no ritmo das despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&eD) em fins dos anes 1970 tenha também conteibuido para a menor produtividade. Ou talvez © que eva ser explcado no si os anos 170.1980, mas. as 1950 e 1960: nes fe periodo ocrescimenta pode ter so article temporariamente alto nos anos que se seguiram a Segunda Guerra Mundial, porque o setor privado passou a empregar lecnolopiascradas para a guerfa, Finalmente talvez om alguma iroia, varios econemistas apontam para a evolu da tecno= Jogia da informario associada ao uso difundido dos computadores. De acordo com essa hipétese,o crescimento se tornou temporariamente mais Tento enquonto a economia se adaptava aos métodos de produgio de alta tecnologia e um boom de produtividade aponta no herizonte® Contudo, © ‘culdadoso estudo da redugio no ritmo de creseimento da produtvidade ‘nfo conceguiu apresentar uma explicagao exata” ’A decomposigi do crescimento também fi empregada pare anaisor © 0. El Uma redux de incstinents, Imagine que ocongresto dos EUA prove ums lei que desestimale a poupancs eo investment, como eh ‘nag d sngiotebutra pare meestiento cord 1990, Como ‘esulade suponha quea tava Ge nveatimentocaiapermanentemente de paras” Anise esa midangs de politn no modelo de Solve com pro- reso térc,sopondoque seconamiaseencotreinkdaimente no etalo Ersconaro. Represents grfcamente a evolu do (ogantma natural 4o) proto por abalhador a longo do tempo, comesern a madara pola, Fac um gic semethane para taxa de rescimento do prods {Spor trabsthador A manga da pots red: permanenteentco el toa lua de cncimeta do prods por taba? 24. Importo deren. Imagine que o Congreso dos EUA decid ang um i= posto de rend sobrea ends do trabalho edo capital. Em verde reer eLerrk- Yrosconsamidoresrebersa (0 ~rjel#(0=r)K= (I=. Par finde do estado estacondso, moste as conseqaéncia deste impos para prodito por tabalhador no caro en longo prazo. 4 O mand ci mais répido, Supona que haja um aumento permanente na taxa de progressoteenoldgica de moda que g subs para Represent Braficamente a taxa de crescimento de produto por trabathader aolon~ [Bodo tempo. Assegure-se de dar atengo especial dingmica da rensi- 80, 5. Podemos poupardemais? © consumo & igual 20 produto menos oinvesti- ‘mentorc™ (1 sy. No context do modelo de Slow sem progresso teeno- logo, qual éa taxa de poupanga que manimiza 0 consumo por tabalha- dor no estado estaciondrio? Mostre esse panto em um grafico de Solow. CCerifique-se de tragar no grafico fungio de produsio ede mostrar 0 consumae a poupangae uma linha indiativado produto marpinal docs pital por tratalhador:Podemos poupar demas? 6 Solow (1956 versus Solow 1957). No modelo de Slow, com g=0, consi dere uma melbora ocoride em um tico period no nivel de ecnlo ia, Especticamente suponha que log A aument desma unde Se. (Observe que Taso sipifica que oil tecoldgic guase debra: pata sermos exatos aumento deur ator 27, que Co aloe eprosins do dee.) e . (0) A partir da equasio (213) de quanto sumentaréo produto por taba ‘hddorno longo preza? ee (@)A partir da equacio (214), decomponha ocrescimento apresentado neste exercco, Quanto do aumento no produte por tsbulhados de, corre de uma mudanga no capital por tabalhador e quanto édevide tmudanga na produtividade total dos ators? (0 Em que sentido o resultado da decomposigio do cescimento fits no item (b) era um quadroenganador dese experinente? APLICACOES EMPIRICAS DOS ST ea ee TAT NSTAY ste copitulo trata de vrias apliaghes do modo de Solow e seus desce- dents, que aghiporemos sab a fubrea "modelos neoclissicos de cescimen to", Na primeira sto do capitulo, desenvolveremos um das principals des ‘endentes do move de Solow, uma extensio que incorpora o capital Ruma ro. Em seguida examinaremos 0 “ajustamento” do modelo. Ate que pont 0 ‘modelo neoclssico de crescimento explica or que alguns paises si rcos © ‘tres pobres? No segunda socio dacapitul, veremosas previsdes do modelo fem relagio is taxas de crescimento e talaromes da presengs, ou da fall, de “convergincis” nos dados. Finalmente, a terceirasegao do capitulo funde a lscussto dos aves de renda em diferentes passes coma literatura da conver [gincia e apresnta a evolu Futura da dstribugio de renda no mundo, 221 0 MoDeLO DE SOLOW COM CAPITAL HUMAND Em 1992, € publicado “a Contribution t the Empirics of Economic Growth”, ‘um importante artigo de Gregory Mankiw, David Romer e David Weil que Valin as implicagtes empiricas do modelo deSolow econclui que cle apresen- ta um bom desempenho. Observaram, ent, queo“austamento” do modelo \poderia ser melhorado ao inclu capital humano-istoe, aoreconhecer que a mio de-obrade diferentes economlas tom diferentesnivese instragio qu lifcagio. Ampliaromodelo de Solow paraincluio capital humane ou 0 taba- lho qualificado € bastante simples, como veremos a seguie™ Imagine que 0 produto, Y, de uma economia éobtide por uma combin- fo de capt fio, Kyede trabalho qualfcado,H, de acorde com ima fa Fhe Cobb-Douglas Com retornasconstantes YyeR(anys, on conde A representa tecnologia qumentadora de trabalho que cresce a uma ta exogena, As pestoas essa economia, acumnulam capital humano dedicando tem po ao aprendizado de novas habilidades em vez de wabalher. Denotemos Eom fragiode tempo que as pessoas dedicam a0 aprendizado de habll ‘dades,ecomo La quantdacede tabalho em eral) usadona producdo” Vi mos spor ques mio-de-obrando-qualifcada quests aprendendo hablida ‘des durante o tempo era trabalho qualificndo 1 de acordo com mL, 62) ‘onde ¢ uma constante positiva que apresentaremos em breve. Observe que fseue0,enlio HL ~islog, toda amie-de-obra¢ndo-qualfcada. Com ote _mento de ma unidade de trabalho nso-qualficado aumenta as uinidades fetivas de forca de trabalho qualiicada H.Para observar a magnitude dsse ‘aumento, ire ologaritmo e derive» eqagSo(3.2) para ver que logit 63) ota equagso implica que um pequeno aumento de w aumenta H de y% (ou, mais constament, y= 100) 0 fat de que oe esto 80 proporcionais ‘Ocepital fico ¢ nomelado ivestndoce parte do produto cm ver de ‘consul, como no Capitulo 2 ‘spec importa, Ost nore cnsderam gue um eanams cul pil ua ‘Moots epi sing mo dona Agu sare (98) ‘ged oe eng cede nie eo re TObeeveque ee reprise popuaioteal dasconamie ete ofa dolwamotebato feevmons cet dado perl ah Sine Klenow (0990) oP cen eta formulae no conten do crescent ecndencs Kayak, oy ‘onde 56a taxa de investimentocem capital fsicoed éa taxa constantede de _ ‘Resolvemos este modelo usando as mesmas ténicas empregadas no Ca pitulo2, Prmeir,representamos a3 varidvesdivididas polo estoque de ta- Batho nio-quoliicado, L, por leas minusculas ereesereveros Fungio de produgio em termos de produto por trabalhado yamine es) ‘Observe que =2™".Como os agentes decidem quanto tempo dedicar& aqusigto de qualifcagSes em verde rabalhar? Da smesma fowma que Supo- [mos que as pessoas Poupam investem uma fragio constant de stare, imaginaremos que « € uma constant dada exogenamente ‘Ofato de que xj constante signifi qe a fungdo de produgsona equa ‘80 (3.5) é muito semelhante Aquela empregada no Capitulo 2 Em especial, Solongode uma trjetria de ctescimento equilbrado, y ek crescerio 9 ma taxa constante, ga taxa de progressoteenoldgico. ‘Comoe Capitulo 2, o modelo resolvido corsderando-eas"variveses- tacioniae" que to constants 30 longo da trajetra de cescimento equa do, Recor ue a varvelsestacinatias si termes comoy/ A. Aqui ua ver (quel constants, posiemios definr as varsvesestacondrasdividindo por A [Representando as ariveis estacionris pelo ta equagio (5) implica que yeFe 68 _que,em esséncia, 60 mesmo que a equasio (2.1). Seguindo oreciocinio do Capitulo2, a equacio da acumulagio decapital pode ser excrila em terms de varisveis estaconsias como Faag-(nt gtk on (Observe que, em termos de variveis estacionarias, esse modelo ¢ identi oso que}s resolvemosno Capitulo? Isiog ab equagoes (3.6) (37) sa0idé- teas equagdes 2.11) (2.12) It significa que todos os resultadosapresen- tados no Capitulo 2.em relagio A dinimiea do modelo de Solow se apicam ‘agai Acrescentar capital mano comma izes aqui no muda aestrutura Disica do modelo, lta ao tera no Capt? Os valores dee 7 no estado estacionéro so encontradosfazendo-sF O.0que resulta em ised E Substituindo essa condicio pa fungho de produsio na equasio (36) em» ‘contramos 0 Valor da razio produto-teologi, J, no estado estacionsro 4 : fates Reescrevend isto em termes de produto por trabalhador,obtemos onic mn . ‘onde incluimos explicitamente! para lembrar quas varGvels esto rescen- 4020 longo do tempo, Es dima quia vue expan frida plo modelo de Slow ampliado para as a25es plas quas alguns paises 50 rico © outros pobre, ‘Alguns pases so rcos porgue ttm altas tats deinvestimento em capital ‘sco, despendem uma pareea considerivel de tempo acimlando habilids dest= 2) baixas tanas de crescimento populaconale altos nivel de ecno- Togia. Maisainda, no estado estacionatioo produto pr capita cresce taxa do progresio tecnoldgico, stl como no mello de Solow original ‘Como é que esse modelo funciona empircamente em termor de explicasio das razdes da rqueza eda pobreza dos pases? Como ay rendas esto crscon™ ‘do ao longo de tempo, ¢ ul analisar 0 modelo em termos de reds relatos. Se deinitmos a renda yer apt em relagio aos Estados Unidos como sendo vis entio, partindo da equagio (38), as rendas rel ar 69 conde o “chapé" (»)usado para denotar a varidvel em rlagio 9 seu valor para os EUA ex = 74g rd_Ooserve contude que, a menos que todos 0 pa ses esejam crescendo & mesma taxa, nem mesmo 2s rendasrelatvas set80 onotantes. stg, seo Reino Unido eos BUA estverem crescendo ataxas ie ferentes, ent30 Ye /¥, 20 Ser constant ‘Para ques renday relatives seam constantesmo estado estacionsro, preci samos adbtar a hiptese de que g sj 0 mesino em todos 0 paises isto que ‘taxa de progreso tcnolgico de todos os passes ja idea. primeira vis ta isso parece contradizer tm dos ates estlizadcs Fundamentais do Capital To de que as taxes de cescimento variam substancialmente ete um as © outro. Trataremos da tecnologia bom mais pormoncrizadamente nes PrS- thos capituls, por enquanto,dbserve que, seg varia entre os pases, tO o “hint de renda” entre paises acabaré por se tomar infinite Isso nao parece plausivel se cescimento é movido puramente pea tecnologia. As teenolog [Sspoder fair através das fronteras tecnologias por meio do camercio inter ‘ational, ot de publicages centficas oda migrasaade centstaseengene- rox. Porta ser mais plausvel imaginar que a trarsferéncla de tecnologia im esis que ate os pes mais pores fguem muito para tr, ema mania de Interpelaressaallrmagio ¢queas taxasdecescimento da tecnologia, 30.98 rmesinas nos diferentes paises. Formalizaremen ese aumento no Capitola 6 Eniretanto, serve que de medo algum estamos postulando que os nies tec nologics so os mesmos de fat, as diferengas na tecnologia provavelmente texplcam em boo parte porque alguns paises so mais cos do que outos. "Tedavia, cameos imaginando por que os paises cresceram ataxas od ferentes nos limos trina anos se tm 2 mesma taxa decrescimentoteenalé- fica, Poderia parecer queo modelo Solow nao pode responder aessa ind acho, mas, na verdade, ele oferee uma boa resposta qu seri vsta na prOxi> {a seo. Primeir, contudo, voltemos & perguntabasica quanto ao austa- mento do modelo de Solow aos dados. ‘Obtendo estimativas das variiveise pardmetzos da equagso (39) pode- ‘mos examinar 0 “sjustamento” do modelo neocissieo de crescimento: em termos empiricos, como 0 modelo explica por que alguns paises s20rcos & jutros pobres? ‘A Figura 3.1 compara os niveisvigentes de PIB por trabalhador em 1990 «omosnivels projetados pela equasio (3.9), Para ocileulo daequagio, consi- ‘deramos quea pariclpacso docaptal fisico é dev = 1/3. Fstaecolhase jus- ta bem 2 abservagio de que a parcels do PIB coresponclente 3 remneragio docapital decerca de 1/3. Consderamos 1 comosendos média da escolar. sade da forea de trabalho (em anos) esupomos quey =0,10.Fste valor impli- ‘aque cadaano deescolaridade representa um aumentode 1%nosalério do ltabalhador um mimero bastante coerente com a evidencasintemacionais em relagio aos retamos 8 escolaridade* Além disso, sipomos que ¢ + 5 Veron 056 pare mares dts. Obvere gue asepremtago de smo aoe laa afc co a cs re era re fnivdrdosetyonendecclrdns ls dude vate gue spleens ‘Sannorma svlor ey prporoonalimants ef praros gnats, (9.075 para tots os paises voltaremos, em capitulosseguints, hipstese de (ques igual em todos os pases e nose encontram dads confisvels para d fos diferentes pales Finalmente, spomos que o nivel tecnico, Ae 0 Icsmo entre os pafes. Ox sj, nos impomis uma seta Uitagie a0 ver ‘omo.o modelo funciona sem introduaie diferengas a tecnologia. Em breve “bandonaremos esa hipstese Os dados usados nese exerci esto listados fo ApendiceB deste Livro. FIGURA 2.1 “AWUsTAMENTO" Do WoDELONEDCLASS~CO DE CRESCMENTO, 180, senmogyeil “he ” a [Ainda que sem levar em conta as diferengas de toenologia, o modelo neo- lassico consegue descreveradistribuigso de renda per capa entre os pases ‘bastante bem: Pats como Estados Unidos e Nova Zalandia si bastante > ‘05 como prevé o modelo, A principal alha do modelo ~isto¥, a ignoréncia das dferengasna tecnologia ~ poe ser vista nos afastamentos da linha de {raus na Fgura 3.10 madelo prove que os paises mais pobres deveriam ser als coe do ques. ‘Como podemos incorporar os nivels de tecnologia vigentes a cileu~ 1o2 Umm metodo simples usa a fangio de produgio para calcularonivel de ‘A para cada economia. Por exemplo, resolvendo a equacio (3.5) para A obtemos Com os dads de PIB por tabalhador, capital por tabathadore escolar dade, de cada pai, podemos usar essa equagao para estimar os nives de A, Incorporaada esses nveis tecnolgicos (aleulados para o ano de 1990) 3 ‘equagio 3.9), melhoramosconsideravelmenteoajustemento do modelo neo ‘ssico, como mostra a Figura 32: agora os paises se stuam muito proximos Ga linha de45 graus. A implicagio clara. Pases como Uganda e Mogambi- {queso pabres porque tim Balas taxas de investimento ede escolaridade € Balnos niveis temoldgicos. Passes como os da Organizasio para a Coope ‘so Econdmica eo Desenvolvimento OCDE) si ios porque tm altos valo Fes para exes determinantes THGURA 3.2 -ALUSTAMENTO" WURPONANDO DFERENGAS 0 TENOLOGA, 190. (© Quadro 3.1 oferece uma visio mais prmenorizada dos dads eda vidn- ‘ss As dus primesrascolunas do qundro registra co vlorescorete Pret {dodo IB por tabalhador em relago 20s EUA. Confinmand os esulads spre. entaosra Figura 32, 01veo prove deforma ampla, uae pases serdo ree (quae serdo pobres. En especial 0 movelo faz uma boa distingao ere pases {ome Estados Unis, Alemanba e Franca e pases como inci e Uganda ‘Uma abservagao mais atenta das estimativas de A apmesentaga no Qua {dro3.1 revela algo interessante bors osnivels de estjam allamentecor. relacionados com osniveis de renda, a correlacionio perils Notadamente, afees como Franca Hong Kong tim esimativas mut allas de A. Esta cer: ‘ado nos leva a uma afrmacio impostanteestimativas de A caluladas desea manera 880 como os residios da decomposigi do cesclmento:incorporam {quasquerdiferencasina producio no explicadas pelos insimos, Por exemplo, ‘Rio temos controle sobre as diferengas de qualidade dos sistemas edacacionae ‘doe diferentes pases, de modo que ess diferengas estar inluas emt [Nesse sentido, pareceria mais adequad referr-s esas estiaivas como a ives de produtividade total dos latores do que como nivestecnologics © ‘QUADRO 3.1 DADOS E PROJEGOES D0 MODELO NEOCLAS rm Deon OPI gy ma ‘ao co ox0 gona 1am ‘ona Oaseal 080 aga as nom 102 081 toa 8s 0006 076 oa oss oase as 0005 18 a aye 0s) a7 _a002 1.0 036 aso orah a7 aor ast 008 a0 ase 30am 030 207 oe oss 26 ase 070 008 aga 00% 18 a 035 He rons esto) 095 7500 125 Corsa oo oa aso ome 74 ao12 07 ‘Ness anova ee sessment fool ereseram mss pre poe ima eer nena desea ke ‘Ver Hate Jones (1906, qu extadan eal steamer ns ice ‘© modelo deSolow é muito ben-sucedido no que sereerea facltar nos so entendimento em relago 8 apa varia na Figueza das nagbes. Palses {queinvestem una grande parcela de seus recursos em capital fsieo ena a ‘nulagio de quaifeagoes #40 cos. Pats que usam esses insumas de modo prodativo 20 ricos. Os pases que falham em algum desses pontos sofrem {Eormespondent edugio na renda-Obviamente, uma cosa que 0 model de Solow ndo faz €ajudar-nes a entender por que alguns paises investem mais sdoqque outros ep que alguns paises atingem ives de tecnologia ou de pr ‘dutividade mais elevados.O tratamento dessas questoes€ 0 objetivo do Ca pitulo7- Como uma previa, as respostasetaoetretamenteligadas as poli fase inctituiges do govero, 52 CONVERGENCIA€EXPICAGAD DAS DFERENGAS HAS TAXAS DE CRESCIMENTO {6 tratamosatentamente da capacidade do modelo neoclssica de explicar di ferengas nos nveis de renda entre economias, mas qual oseudesempenhona cexplicago das diferencas nas tas de crescimento? Uma hipétese aventada por histriadores econémicos com Aleksander Gerschenkron (1952) ¢ Moses ‘Abramowitz (1986) & que, pelo menos em cerlas cixcunstancas, os paises “atrasados”tediem a crescer mais pide que os pases rcos, afi de echar lato entre os dois grupos. Fae endmeno de superagso¢ denominadacon= ‘ergencinPorrazies vias, as questdeseativas& convergéncia im estado ro centro de muitos dos taballosempircos sobre o crescmento. Docuen tamos:ne Captalo | asenorme dferengas de nivel de renda pe pita ene paises: a pesss tipica nos Fstalos Unidos gasta em dez dias oequivaente fenclaanual de uma pessoa ipica da Etdpia. A questo da convergéncia pro- «ura descobir se ess enormesdiferengas fam menores com o tempo. ‘Uma das razbes importantes para a convergencla seria atansferéncia de tecnologia, mas o modelo neoclssico de crescimento apresenta outa expli- cagio para fendmeno que Vamos anaisar nesta seg. Primi, conto, ‘vgjamos a evidéncia histrica sobre a convergéncia, ‘Willam Baumol (1986), atent ds andlises dos historladaresecondmicos, {oi um dos primeiros economistss a apresentar evidenciasestatistcas do- ‘cumentando a convergéneia entre alguns paises falta de convergéncia et ‘re outros. A primeira evidéncia apresentada por Baumol ilustrada na Figs 1233, que representa graficamenteo PIB per capt (em escalalogaritaics) ‘para vias economias ndustralizadas no perfodo de 18701994. Oestreta ‘mento do hato entre paises ¢evidente na figura. £ interessante mencionat {quesem 187, “lider” em termes de PIB er capa era a Austria (0 apare ‘ena figura), O Reino Unido tina o segundo PI per capita mais levado e reconhecido como o centro industrial do mundo oeidenal Em fins secu) 5 Estados Unidos sinha ultapassado' Austra ce Reino Unido ps sraneceram “dere” dee cro 1 FIBURA 3.3 Pe pe cars, 70.1098, [A Figura 3.4revelaa eapacidade da hipstese da convergéncla de explicar 3 que alguns paises cresceram rapido © tos de maneira mais lea 20 ‘do ultimo scculo,Ogrice pla o PI per entail deur pats em ea taxa de crescimento do pais entre 1885 € 1994, A figura revela uma, relacio negativaentreasdansvarivels: pases como a Australia eo Re ald, que eram relativamente ricosem 1885, cresceram mais entamente, fenguanto patses como oJapio, que cram relativamente pobres, resceram a uma maior velocade. A hupétese da eonvengéncia parece expicar adequa- ‘damente as dierensas nas txas de cresclmento, pelo menos nessa ames se paises industralizados” "As Figuras 3.33.6 plotam as taxas de crescimento versus oPIBinicialna (OCDE e no mundo pars operiago 1960-90, Figura 35 mostea quea hips tese da convergencia funciona muito bem para explicar as taas de crest ‘mente dos patses da OCDE no period considerado, Antes, porém, de de- 5 rao De ong as uma importers ase rad. Ver ose m0 ‘ha docu clarar que a hipstese éum suceso, observe que a Figura .6mosira que ahi URA3.5-cowvenstuciA NA OCDE. 180-0. plese da convergéncia nao consegueexplicr diferengas em tanas decree ‘imento no mundo como um todo. Baumol também registrou ofato: quan ‘doe consideram grandes amostras de pases, no parece que 0s Paes ur “Z| bres estejam crescendo mais répido que os paises rcos. Os pases pobres ‘os ea ‘pesto “reduzindo ohiato” existentenas rendas per capa. (Record guy {© Quadro 1, no Capitulo 1, sustenta esa hipstese) ate ae FIGURA 3.6 Texas Oe CHESCIVENTO VERSUS PPE CATA INCLAL, 185-1006, cok we ons os ors ws ee a rosacea oa ALTA DE CONWEAGENGIA NO MUNDO 186080, weep rene | ea or que, eno, vemos convergecia ene algun conjuntos de patses| on me smas uma ate deconvergéncin entreos pases detadoo mundo? O modelo ao reoclssco de eescimentosugere sma expicagao importante para eta - Constatato : ‘Corsiderea principal equaco diferencia do modelo ncoclissco de res - cient, dada na equayo (7) Essa equagao poe ee escritacOMD 20) e10) i Sie ae esc teeee eeesa we fesesn ir wie wie mir ES conde qu 7 €gual a. Portia o pra no do capital 9/E & quant Em ope cle dans quand suman on dcr dos ‘Stns decreacete dace capital Jo modelo nocd Coo no Caplaio2podemesanaisnr enn ejoaae mesianteum gr fcoctmpcy presntado na Figure 37, As dua carvan da igure rope Seman e dot trios do ad drto da equais (210) Portas adit SiiSurcap carvan Ga tana de cesimento del Observe ques toxn de ‘Sento dejesimplesment proporconl asta deren Ma ind, coma toa de iescnentoda engine consane quer seragies ss tae de cecimento do ede dever er decorrntes de manga ts las decrcsimento do capa por tabulhador, re do prod por Tbathador i i Tiapine ue a economia de Atsadononiio coma com uma aso capita tenologia fy, mestada na Figura 37, enquanto o pals vizinho, ‘Misnaconola,Somags com's taho capil acolo hy. Se xt dntsetnerlas tno mesmes nies de ecrologa so mera tins dei Geslmenioede cescimentopopulaconaende tasnonolnsocesers tempoaramente mais pido to gu adiantadonainc © histo do pro ‘itoportabutador do dos pales irbacenrtando medida qu bss tscclvoming ve apronimam do meame ead eslacodre. Ut previo importante do melo neodsco& Ene pos queapsetan memo ee tedcsacio ship taconergacascnstent espe cree tat pn ome de gos pos ew Notes dos ates da OCDE ou ds pes indusiiadon,ahiptse de qu sus ecru thm nies eanligicos tats de tvestinentoe de 1GUBK 3.7 omAaica o& axNsiGko No NooELO WeoELASsCO ‘rescimento populaconal semelhantes no parece inadequada. Ent, o mo aft) onde v€ um muimero maior que um - por exemplo, dobrando {0s insumos obtemos mais do que © dobro de produto. Obviamente, nese ‘aso, dada afuneaode producio apresentada na Figura 42.30 necessiasF lunidades de insumo antes que qualquer quantidade de produto possa ser b- tds; 2Funidaes de insuro resltardo em 100+ Funidaes de produto, O> felonmos crescents também podem ser Vistos quando se observa que a pro- ‘dutvidade do trabatho, vx, aumenta com a esala de produgao. ‘Uma indagacao comm a respeito da determinagsc dos prego soft re (ede varios outros ens como CDs, livros e prods farmactuticos) "560 ‘custo marginal de producio € muito Balxo, porque © proditocista tanto? Oar stent aseark qe ce simu pena apron conta Na vee de oecesnin 1/10 andes aa pr ss rs cos 1o.nfo Indica uma ineficincia do mercado?” A rsposta& sim, existe uma teficinca~lembre-se que, nas alas de microceonomia,vimes que Fencia exige que o prev sea igual no custo marginal Contdo, em muitos bntdos trat-se de ma inelicincia ecesséia Para vero porgue, a Figura 4 mostra que a presenga de um custo fiso, 1s de modo mais feral a presenga de retornas crescents implica queospre- ‘so iguais aos custos marginais , portanto, os hcross80 negatives, Essa igura mostra os custos de produgio como fungi do mmero de unidades ‘foduridasO custo marginal de producto éconstante~ ou sei, cada unida. Teadicional de software custa 10 délares, Maso custo médiodecrescente, A stodugio da primeira unidade custa Fdevido aos custos fixes da ila, © € [mbémo costo médio da primeira unidade. Em nivelsmaiores de produce, "sto fixo se dstebus por urn numero cada vez maior de mod que o custo dio dimim com a esa, IGURA &.3 custos rose neroANO crescents, rf CConsidere agorao que acontece se essa empres fia Seu prego como se Ao igual ao custo marginal. Com retrnes crescents decal custo mio dem ‘repair qur custo marginal portant, aa do preg pelo custo marginal sulla cm luc negatives Em outras palavras, nena empresa entaria nes semercadoe devembolsariao custo F para desenvolvero software se 30 Pu ‘dese esabelecer seu prog acima do custo marginal de produsirunidades| Adicionas Na prtica naturalmente, iso. que vemos: 0 software é vendi- ‘doa dezenas ou centenas de dolares, emborao custo marginal de producso Seja, presumivelmente de apenas cinco ou dez dlares. As empresas s6 n> a0 se puderem cobrar um prego superior ao custo marginal que thes per ita recuperaro custo fxo da eiagdo do bom. A producio de novos bens, ‘denovas tins, enige a possibiidade de auerirlucrose, portant, neces Sostarse da concorténcia pesos 4.3 DIREOS be PROPRIEDADE NTELECTUAL EA REVOLUGAD INDUSTRIAL Neste capil, expicaos virios dos aspects-have da sconimi das ins. Un dos aspect centraisco ato de oc economi das dca env te castor potencies elradoe gu nerd desmboladoe tn ver Fore no cto crag da primes pia do Windows 95 ou do price "nor to. Ov invertors na incor nen ston a menos gues ‘em alguna cxpecotve de capa forma de aco pare doe anos ues Sur invenio ta pars asocieiae Patentes cet ateai so mec Fes perm aera pre moe frais algun ferpo, fim de que pose repeat tm eo por oa {verge Si etnias de sar stern lps par ifr cre re de ‘lust dae idos Sem a patente ou dey astoal spats den fenhana ever” de ma lnvengotrrarse muito fc e«conconénca da {tate poe eiinar incentives para que invent crea aa em pr ‘ito lugn De aco comalgins hiorisiores economic come o Nobel 4:4995 Dougtam North ne acocining mut mportantparsentender ‘isi do srencmenta cami coma veremos a Un do fates importantes aepeto do rescmentseamdmico mundial que ease fu endmeno besarte recente: Antes da Revel Industral ‘a Geatretana, cj ncn ot Nsosadores ita na deca de 1760, 0 “Sescmento rapid esutentadoda render comers pratamente dese ‘Teco no mondo. © problema pars demonctrr esse onto que nea tembons das pars PI de pertain anteriores 97800 1880 Cano, Podemos explora on angumentos de Fhoras Malthus empregro ces ‘mento popslacional como ama aproximagao crescents dacenda Ito vamoe considers ue, em pertos prengados, popula endaes- tidestctamente land Por ecmplosdesebera do uma nova ee nies agricola ev iniaimene aun aumento emporio dren, edt {fodamoralidadee portant um aumentons exe decrescento pop Inioalna medida em aue mais gene pode ser sstntad pela tra dap nivel, Cont, graduament fs relomosdecrescentes a agree i= ama rnda regret a se nivel ie susisenc) orga embora om "ima popilasio maior. Somente quando core sunenon sstenadon 6 tends por opts € que tna de ctscmento populaconlcurenaveyo80 Pomiein "emer (955) are uma espa poonenrizad ee eee Com issoem ments, observe Figura 44, que representa grafcamente as taxon de croosmento medio aml da popuiagio mundial os dimes dois ‘Ritaon Durante boa parte da histria o exescimento populacional foi extre= Pilmonte Baixo. De fat, Miche Kremer (1998) repistra que a taxa méalia de ‘Zscimento popelacional no perfodo de 1 milhio aC. ao ano 1 dC. foi de o007% ao ano De TC. ale 170, a taxa mia de crescimento populacio pat era ainda de apenas 0,075% a0 ano, Durante o século XVII as faxas se ‘ieteraram e-aostlimos quarents anes, a Populago mundial cesceua ma taxa midia decerea de 2% 30 ano. GUBA 4.4 cRESCIENTO DA oRULAGAO MUNDIAL D0 AND 0. AE 1550 00, re aren on pee i ii bight a Semraatgat Sin Sree ene eitacetnnete ine cos Sie Se erehmans tere Sesh i ee ane SESE Miata eee ala ansharon Gower motive poser a tas competi mau sata cect eget opchtnt erin ron ov nas cagavame colelavam fruts, até que cerca de 10 mil anos ats comesou a ssenvolver se a agricultura. Em noseo campo de futebol, a caga © cleta ‘Seupam as primeiras 99 jardas" das 100 jardas de extensto do campo oficial gril sstematica tem inicio na lina de yma jaca. O ano 1. ea 9 Spenas? polegadas™ dana fal do gol, ea Revolugaolndustral emincio ‘rnenos derma polegada da mesma isha. Na histria da humanidad, aera ‘domoderno crescimentoeconémico tema dimensio deumabola de golteco- Tocada no extremo de um campo de futebol ‘Obviamente o cescimentoecendmico sustentado €um fendmeno muito recente, ess coloca uma das quests fundamentas da hstriaecondmica, ‘Como comeqou ocrescimento sustentado? A tese de Douglass North ede vs tos outfos historadares econdmicos € que 0 desenvolvimento dos direitos ‘de propriedac intelectual, um processo cumulative que ocorteu durante ‘ules, 60 responsivel pelo crescimento econsmico moderno, As inovagoes pefsstentes 9 ocorreram a partir do momento em que as pessoas foram i ‘entivadas por uma perspectiva confidvel de grandes retormos por mero do ‘mercado. Para citar uma afirmacao concisa de sua tse, (© que determina a tava de desenvolvimento da nova teenologia «do conhos ‘mont entfico puro? Nocasoda madanga temo ata de torn cal dTodesenvolvimento de novastieicaforprovaveimente, sempre alo mas ex Perattros qu, até apace os aneos de eevar sara deform privada ‘Sire o desenvolvimento ce navas tries progreso da geragio de novas tees forse lento [Np parade oBomem desenvalvencontinsamente no ‘as tercas asa ut smo eto interment A printpal raza estas 0 “ariteresporsdio dos incontvos aos desenvolvimento de ovas tects Ee ‘eral asinovaghespodiam ser copuadassem qualquer cto so quatre uneragio pars onventor ou invade. Onndesenvalviment at ber ‘entemente, cde uma sstematicadedttos de propiedade sare nova fi {principal causa do lento ritmo da madanes tecnologia (North 198.68) ‘Umexemplo fascinante eeslaecedr dessa ese éoferecdo pela histria «da navegagio.Talvezo principal bsticulo ao progresso da navegacio ores nica do comércio iteraacional eda exploragso do mundo tha sido o pro blema da lcaizagio da embarcacio em alto-mar. A latitude era facimente verficada pelo dngulo da etrela da Nort acima do horizonte. Contudo, 8 Oindica que produtividade da ‘Besquisa aumenta como nimero de idias id getadas. 9 <0 correspond 20 ‘Ssoem que" pea” sc lomacada vez mais dtiawodecorrer do tempo Fr falments, 9 = indica ue» tendncia aque as dias mais dbviassjam des as primeito compensa exatamente 9 flo de que a das antigas po af a gerago de novas dias isto a produtividade da pesquisa independ do tue de conbecmento ‘Também ¢ possivel que a produtvidade media da pesauisa sa depen dente do mmeto de pesuisazores em qualgiex pon.cofempo. Por xen Dl taver a duplicacto do esforg sea mas provavel quando ha mals pessoas fvolsdasma peu Umamancia de oder psabidade super que “dS defato Ly” onde um parkmetro com valor entree I, que era na fun 0 de produgio de novasidéias no lugar de Ly so, junto com as equates (63) 62) stereo eguinefuncao de produsSo geal para as ids Aattas, 6a) Porra20es que mais tarde fcarSeclaras, vamos supor que <1 Asoqugies ($2) (5 iustram um aspecto muito importante da mode- lager do crescent cconOrin Os pesqladores intl sendouma ‘Paquen fagio da economia como um ods, considera como dado con atm cr eros proguna omo atari, Como a quai 32) tuna pens envovida va pesquisa en 3 owas iis, Contd, ma econo Imm com ah odo fang de reduvto de ise secaracteria por re tomes consantes esas. Embura tena uma varago minscula emf pvt is etvidades de um inc pesqathador, ele claramente vara com oe Toro agegio de pesquisa Por exemplo,d <1 pode eft uma external a duping: gums dass eadas por um pesqulsador {dividual podem nao ser novas para 3 economia como ti odo ata uma Guestio anlogs so congestonamentnasrodovis, Cada motorist gnora © {Stoae que asea preseng feta um pouco a chegada dos outros motor tasso penton qualsedingem Octo dun Unico matortaérepligenl ‘emis somakio de tds es matorstas pode ser mportant. ‘Bassa ona» presnga de 4 tratada soma extsna so agente ‘dua. Considere caso deg >0,elletindo um tanobordamento postivona _Bosgis.Os gas para a socedade dale da rovidade superarem em {Bis benetcon que nae Newton conseguiuaptar-Crande prtedo cone ‘neato cada por sie "‘ransbordow” para perquisadores que the sucede ‘am, Neturalmenteopréprio Newton se benefiioudoconheimento grado Dor Gents anteriores com Kepler come ee mesmo reconbecey na famosa “timnacio "Se chu! mais longe do que outros fo porgue esta sobre oF “mbros de gigantes” Com fs em mate, podemos ios ers nextel dadgeassociadasag > como "eles desir sobre os ombzos" e porexten Bo, as entomlidadesasocadas 1 = Tcomoo esto de "par nos pe Qual 6, esse model taxa de cescimento ao longo de uma teaetria de _escimento equlibrado? Dado que wma fraio constant da populacio este Frempregada na geragho de ideas (0 que mas adiante veremos ser 0ca0)- 0 ‘odelo segue os passos da verso neossica ao atibui a peogresso tan igicn too crescimento jor capita, Representando a vaidvels erate poe letras minisculas,e denotando por,» taxa de creacimento de qualquer V2 ‘vel pr capita ¥ go longo da tajetria de crescimento equilibrado € fc smestrar que BTR Ba “Tae de mtg ssi vane Ca nt ole de Stacie que expt ata 43, upon tanta dupa gua anor tcudeconesmnta e828 Jno puta pe cop oa apa abana. soauede gas “ae pont td rept em Jones (9%) Cbserveque nada researc esta de tron ce tes para pesisn cn feamsbordamentos pontves de conhedmeno.© par thetrede Gantbordamento de conecmentos, pode ser psiivoe bastante eva O que racuinosayere equa cas sig arte deg =1 forte ‘mente reitado pela cbservagaoempiicn” ementri ratvo Be implcages de crescimento pra este models detenolgia que os reutados io semelhanics aos do mal eo “Gigice em um aspectoulto importante. No modelo reoclsic, a8 me ddnga ras policy do govern et mudangas na taxa de ivesimeto no timing de long av bre teat noice i Sree uma vex qu tenhamosreconkecdo quetodooressimente no mo- ebonced sco devore de progress ecnaigien exgena, No presente mo- dao com progressotecnoogicoendigeno, contd cheamos ao mesmo r= Sulindo A tana de crescent delongs praza noe afetasporateragiey a Eads lnvesimento,enem mesmo por mudangss na prttpto da popu. Jo envolvide na pesquisa Ito sev quando se observa que enim dos partineros da equagio (97) afetado quando, dgamvos 8 txa de invest Trento ou paricpagio de méo-de-oba em PRD anda, Em ver diss sts poltcasatama toca de crescent aolongo da rata de tonsil para rove eta etactniro so aero 0 fel da fend, Into & mesmo depois {que tornamos endogena » tecnologia, taxa de cescimento de long prez ‘to pode sermanipulada por ormuladores depois publics pormeio de instramentos convencinais como os subeidios P&D. 1.2 Elites de cresciment versus elites de nivel CO fato de queas poiteas econimicas padres nio possam aftar crescimento ro longo praza nis € uma caracteitica do modo original de Romer nem de -muitos ost modelos embasados em dias que se Ie seguiram incluindo GGrossmane Helpman (1991}e Aghion e Howitt (1992) Muito do trabalho te ‘eo rlatvo& nova teora do crescimento procurou desenvolver modelos nos ‘goais as mudangae nas politcaspossan astro cescimento de longo paz ‘Os modelos embasados em idéias nos quais as mudangas nas polit ‘eas possam aumentar a taxa de erescimento da economia tepousam na |ipotese de que <1, ou sev equivalente, Como mostrado anteriorme te, essa euposigio gera a previsio contrafatual de que as taxas de ces mento, com uma populagio ezescent, deveriam acelerar-se a0 longo do tempo. Jones (19358) generalizou esses modelos para o caso de p < 1 paracliminar esse defeito, mostraram a implicasao algo surpreenden fe de que isso também elimina os impactos da politica sobre o cresc- ‘mento de longo prazo. Veremos iso em mais detalhes no Capitulo 8 "mea via tun cx valores > 1. Tae vos prowoaiantoa rea eee ere ee eee eee 5.1.4 Estticacomparatv: Um no petmanente na partcipagio de PED ‘que acontece nas econemiasavangads sa parcel da populasdo env ‘daft busca de novas ida uments permanenemente Po enempo, a fine um subsio para PAD que amen agua de forga de teeballe ese Hodis prague Um aspect importante da modelo que acabamnos de apresentar & que smtas mutlangas de pola ou etc omparativ) pode se aalsodes omas nics vistas. Por qu? Observe que, no manele, progreso ten {co pode sr onalisado oladamente~ele nto depen do capita odo po. Auto, masaperasda org detrabalhoedapartspagia da populate dedi depen Una verque atin decease modey Se comprta tal como modelode Solow como progress tecnaigieo coe. to Portanto, nosa alse procede em dus caps Primera conederartos ‘que aontece com o progreso tecnologicoe com oestogue de capital pos _Eumento na intenidade da PAD. Segunda, snalismos © modelo come fz ‘Hos com o modelo de Solow, segundo ox paste vstn no Captalo®. Antes ‘ecomtinuer vale notor que a anslne das ances que ndofetam leo ogia come um aumento na taxa deinvestiment, Senstamenie ual ani Be do modelo de Solow ense agora no que acontoc ea propor da populasto envlvida com _a pesquisa sumenta de maneira permanent Para smphific: um pout a. ‘Bos supor que, novamented= Teg ~C;neahum dos esultados fad ‘Galtatvamenie por ena hipéese. Et resereveraequagio (63) come 69) ‘onde éa parcels da populagio dedcada a PAD isto & Ly = sl: ‘Figura 31 mostra o que core so progresso tcnolgco quand sat _mera permanentemente para sj, spond ue no ino economia soe {ra ho estado extacindo, Nese etado # ecnomia cesta longo de {uma tsa de crescent equllivad a ana de progress tanolgic, {eau de acorda com nossas hipseses smpliicadoras,€ igual 3 tana de ‘Seecmento populaonal Araaio Ly A portato igual ag. Lmagine gue “Bomomenta?Uocora im uments em sy Com una popula de OM ‘mera de pesuisadores aumenta com o aumento dey Se modo ques ra2i0 {ia passa paca im potamar mais levado. Os pesqutadoresadicional ge fam um aumento no mune de novas iia, asim a taxa decescmen'o Gatecologa tame crs nee ponto, No yaficy, esa situagsow mostra apa pio" Em 0 prog emaio 4A upes ocrscmeta laconal de modo que como tempo, 8x80 4/4 dima somo Ht {Bm oractan'h meta que aract den, tna demudanga ecolgica também cal graduciment até que @ esonomia retomns A sus trsjetGrie de sresimento equibada-ande g4 = 1 Portanto, um aumento permanente na posi de pps deen 8 peogus samen emparnent [Bat de progress tecnoligico, mas nao faz no longo prazo.Issoé mostrada sa Figura 2 IGURA 8.1 PROORESSO TEENOLGGIO: UR AUWENTO NA PaATICIAGO OE FO, va Talay WA FIGERA S.2- MoWNeNTa De Ax No TEWPo © que acontece nessa economia com o nivel de leenologia? A Figura 33 responde 8 pergu. Onivel de enclogiacresce ao longo da rata dle eres ‘mento equilibrada 3 taxa g4 at 0 momento = 0. Neste ponto a twa de ‘reacimento aumenta ¢onivel de lecologia se cleva mais rapido do due an- 1, Conte, no coer do temp, taxa decrements cla vol tEppar gy, One! de tecnologia se stuargemum pater perpanentemen Eat devado em coneqiencia do aumento permanent ie PLD, Observe Sei aumentopermancntem 5, no modelo de Romer gers uma dingice E'tanaiio qualtativamente srihante Squela grads Pela levaglo da tna de investmento no modelo de Solow “agora uesabemos que oore com tecnologia olongo do tempo po: eros ratiarorestante do modeloem um marco analiieode Slaw A tea escimero do modelo na longo prazo constants, de modo que mao da tila ao anaisar o made de Solow pe ser empreyado agora exemplo. a azl0y/ Ad constants ao longo da tata de cei {Glad ed dad por una equaga semalante equate @.13) ( 2) (tte) a 610) FIURA 5.2 nive oF reewoLasia 40 LONGO Do Tew. nia iferonga 6a presnga do term} ~sy que dS conta da dferenga sauce produto portabahador Ly co produto er cpt, ‘Obsrve gue ao longo da trijetria de crescent eulibrado a equa so Bo) per etaintaparnrivel de Aemtermos defor de teal. andr Ba Combinando esta equasio com (5.10), obtemos | 6m) 3A ‘ex eosin do oil orto pear ropa | pants aon acces ts tse lee Raat‘ ce pla onset ron ssl ca on se nce intaestta ecods ek Sioa ofan sii une come ene eo earl cenetnieotaonel pens ance Goat a noes a ‘ene nts tans dae rl mre deo Greta ean Spon eres Ope termes imtoo Bean pe ee ene Spa derirdoc dete pln tapi oso i na ceehe eeitinatoar oma pagee SUA Se eae a pon at aa pom rsthears nodegtenas pion ionetice ae Squsenens ame doen 2A ECONOMIA DO MODELO A primeira metade esse capitulo analisow o modela de Romersem discati ‘a economia que ests por tnas do modelo. Varios economistas desenvalve fam, os anos 1960, modelos com caracterisicns macroecondmicas seme thantes? Contudo, 0 desenvolvimento das microundagoes de ais modelos feve que esperar até os anos 1980, quando os economists tinham abt uma melhor compreensso de como model cia imperfeta erm ‘um ambiente de equilfri ger" De ato, uma das contibuigoes importa tes de Romer (198) foi a explicagio de como construir uma minieconomis de agentes maximizadores de lucro que tome endgenoo progresso tecno logico. A intuigio que embasou essa anise fi apresentada no Capitulo ‘Armatemitica que a representa &o tema do restante dessa seqSo. Como se trata de um assunte algo complexoalguns leitore ir prefer passardire= tamente para a Seqa0 53. economia de Romer &composta ports setores: bens fnais bens inter= _nedifriose pesquisa. A razao de dois ds store so laa algumas emp ‘Yep ep Ue, ap 0 het a) Nena (4. ‘Spon 1970) nite Dug 81 ye Ebas (08 darse poston nest leo 125 geram produto outas. dias. razio do setor de bens intermedisrios {Sd eacionada 8 presonca de relomos crescentes mendonades ne Capitulo Cada um dessos stores ses apresentado separadainente, © stor de pes. {ui gera iiss novas, que tomam a forma de novos bens de capital chips Jecomputador, aparethos de fax ou otativas. selon de pestsa vende a fireito exclusive de produzir um bem de capital especico pore uma empee- EE produtora de bons intermediéios. Esta, por sua ver, como monopolist, dcanital eo vende a stor produtor de bens finals, que gerag _ produto da economia {521 Oselorde bees fines (Osetordebens nas da economia de Romer é muito semelhante a0 setor de ‘bens finals do modelo de Slow. Compiem-se de um grande nimero de er presascompetitivas que combinam capital e trabalho para gerarum bem ho [mogéneo, 0 produto, ¥_A fungio de produgio 6, todavia. especiticada de ‘modo um pouico diferente, para reletepfato de que hs mals de um bem de ‘pital no modelo vats Sap © produto, Y,€obtido empregando-se mio-deobra, Lye wirios bens de ‘capital dstntes, x, que chamaremos também de “bens intermediios™. Em ‘Gualquer ponto do tempo, A mede a quantidade de bens de capital dispont- ‘eis pata serem usados pelo setor de bens inaise as empresas dese ser f ‘mario esa quantidade coma um dado, No modelo as invengbes ou ideas ‘orrespondem a eriaio de novos bens de capital que poderso sr utlizados pelo setor de bens ais para grae produto ‘Observe que podemor reescever a fungi de produgio come Ya dye + by yh 4 Lye, Sendo fi verificar que, para dado ,afungio apresenta retornas constants ‘Nescala; duplicando a quantidade de mio-de-abracea quantidade de capital ‘oberemos exatamente dabro do produ, Por razdestdonicas, seré mais cl analisar 0 modelo se substituirmos © somatio da hang de prog por Uma itegeal yon So. Entéo,A mee a gama de bens de capital disponiveis pra o wtor de bens finais ea gama érepresentada como ointervalo da linha real 0. AIA inter: pretag bisa desea equagio cade, nao afelada por essa tecraidade, ‘Com retomos constantesescala,omimero de empresas no pode ser de terminado com exatidso, de modo que imaginaremos quohd um grande ni zero de empresas idnticas que geram o produto final e que aconcorréncia perfeitaprevalece nese stor Tambbem normalizaremos o prego da produto Final, ¥ fazendo-o igual unidade, "As empresas do stor de bens finals recisam decidir quanta mo-de-obra ‘equantode cada ber de capital usarao para gerao produto. Elasofazem re Solvendo o problema da maximizagio do lucro mantel fe xfdlmtely Jo ra ‘onde p, 0 prego de arrendamento do hem de capital jet 0 slo pago rmdo-de-obra. As condigoes de primeira ordem que caracerizam 2 Solug30 deste problema si0 mea 6.2) prety ap 62) conde essa segunda condiglo se aplicaacada bem de capital A primeira com digio diz que as empresas contatam mao-de-obea até que 0 seu produto ‘marginal sea igual 20 saldro. A segunda condi diz a mesma coisa, mas para os bens de capital as empresas arrendam capital até que o produto ae final de cada tipo de bem de capital sea igual a seu prego de arrendamento. Para entender intutivamente essasequagaes, imagine que o produto m Binal de uin bem de capital fosse maior que seu prego de arzendamento. empresa, ento, devera alugaroutrandade ~ 0 produto gerado mals do ‘que pagariao prego de arendamento. Seo produto marginal esse inferior a0 rego dearrendamento, nto aempresa aumentariaseushucros eduzindo a ‘Quantidade de capital utlizado. O.setor de bens los & constitu por monopolists sue prod Sm brs capital qua sia enigosan store produos nas Som presas adquirem seu poder de monopolo comprandoo projeto dem berm de capita expecfien no eto de peaqusa, Em decurténia da praecio pater- ‘Wii, apenas una empresa fabrlca cada bets de capita, ‘Uma vez que o projeto de determinedo bem de capital foi adguirido (um «ust xo) empresa do setor debbensintermedisrioe produy oem de capi. {al com uma fungao de prodagio maito simples: una unidade de capital Bic to pode ser imediatament taduzida em uma nidade do bem de capil. 0 problema da maximizagio para aempresa de bensintermedisriossersentso macy Hany ‘onde px) € a fangio de demande para o bem de capital dada na equagao {G:13). A condigso de primeira orcem para este problema ses, dervando de Tado os subsets j, piga+ pay—r=0 Reescrevendo a equagio,obtemos rere ‘oque implica que pra” ? Finalmente a elasiidade,p‘s}lp, pode ser calelada a pati da curva de demanda da equagio (613) Ela €iguala— 1, de modo que a empresa de bbensintermedisras cobra um prego qe simplesmente aims margem 33 do custo marginal Fata a soluglo para cada monopolist, de modo que todos os bens deca- Pita aio vendidos a0 mesma prego. Como as funies de demanda na equa {ho (6.13) tambem so as mesma, cada bem de capital empregado na mes- Ja quantdade pelas empresas de bens nas x =, Portanto, cada empresa fabricante de bans de capital obtém 0 mesma Iacro que as cemais. Com um pponico de algebra, pode-se mostrar que oluco é dado por aeat-a)", a) ana D Finalmente, a demanda total de capital por parte das empresas de bens Intermedldsios deve ser igual 20 estoge total de capital da economia Sl irk ‘Uma vez que os bens de capital sio usados, cade um deles, na mesma quantidade,pode-se emprogar a séguinte equasio para determinat © rok 615) a Pode-se reescrever fungio de produsio dos bens fina, usando-seo fate deque s,~x.como Yeanrex, esubstituindo-sea partir de (5.15) verifia-se que Ye Abyss ke = RAL) 6.16) (us, vemos que eraoga de produ pars o seta debe fins sera a mesma fungao de produgio agregada usada até aqui. Em particular, essa € a fungi de produgso agregade da equagio (51), 52: D setae pesquisas Boa parte da anise do setoe de pesquisa fo presenta. Este setor se ase metha essencialmente 3 mineracao de ouro no sevagem Oeste american dde meados do século XIX. Qualquer pessoa est livre para “explora” et ‘busca ce novasidéias, ea recempensa éa descoberta de uma “pepita” que pode ser vendida, As dias neste modelo so projetos de navostens de cae ital um chip de computador mats veloz, um metodo de alteragio genéticn 4 milho que o torne mais resistente 3s pragas, uma nove forma de organ 2arsalas de cinema. Esses projetos podem ser pencados como instrugdes {queexplicam como transforma? uma unidade de capital brat em uma uh ddade de um novo bem de capital. Novos projetos sah descobeston de scorg ‘coma equagio (34). Quando o nove piojeto ¢ concebido inventor recebe do governo uma patente que he asseguraodieitoexchsivo de fabricar onovobem de capital {Para siemplitia,imaginaremos quea patente dura para sempre )O inventor \ende. patente para uma empresa debens intermedigros «uss areca ate {erida para consimire poupar, como qualquer outro agente do modelo, Mas {gual prego da patente de um novo projeto? "Vamos maginar que qualquer pessoa pode ofrecer ur lance pela pater ‘te. Quanto o possivel adquirente ets disposto a pagar? A respons 0 valor ‘presente descontado dos hucros que seriam aulendes pela empresa de bens Intermedirios. Seo prego for menor, alguém fri um lance mats allo se for aioe ningucm estarsdisposto a fazer um lance. Seja Py 0 prego do novo projto eeu valor presente descontado, Come Py varia ao longo do tempo? A ‘Rsposta esd em um racocino extremamente il da economia e das finan- fe, denominado metodo de wtragem > Gargumento da arbtragem funciona como se segue, Imagine que tenho algum dinheiro para investirem um perode, Teno duas opgbes Primero, [Ponsa pro dinheio nd "banca (nese modelo seria oequivalente aadquinit [ia unidade de capita eauferira taxa de ures. Ox ent, posso adquine ua patente aur os ats den period e vende pater No eu [Bblo.atexa de retomo das dussopyes deve sera mesma Se fio for, tadoses- ‘olheriany a lterativa mais rentavel, levando seu retorno para aise. Mate- ‘maticamente, «equa du ariragem diz que os vetomos $0 iguais Pana +B 617) (lado direito da equagio a taxa de jros resulante da aplcagio de P, ‘nobancor lado direto representa gs lucros mais o gan, ou perda, de capi> Talque resulta da variagio do prego da patente. Noequilfrio, ambos osladas deve ser igi. Reescrevendo (5.17) obtemos a Pa Py Py Ao longo de uma tisetria de crescimento equiibrado,r 6 constante? ‘Portant,7P também deveser constants oquesignifia quesre? tam que ‘reser 8 mesina tana © esta serd a taxa de crescimento populacona, m.° ‘Assim, a equacdo de arbittagem implica que “ae gen crane pte bani Sek pen uae tap "Ranta ta ent qu sau 8) mong proper /4 Ope 18) Extaequactonos dé. opresode ma patent slong da aera de cee- mento ulibrado, 524 Solgaod ‘Hdescrovemos a estrutura de mercado ¢ x matemética que est por trés das ‘squapbesbisias apresentadas na Sogo 5.1. O madelo €algococrplens, mes vrios dos spectos comentados ne Capitlo 4 merecem ser cbservadey, Pre ‘meito, a fungio de produgio ageegada apresentaretomnascscenes Id ee {omnos constants para Ke, mas quando consideramos que asidias, tare, ‘bem si insumos da produgio, perecem os retomoscreseentes. Segunde, os Fetomos crescentes exigem concortéciaimpatiita, Isto aparece re modelo dosetor de bens intermediariog, Axemprests neste Setor so monopolistay ‘sens de capital sio vendidos am prego superior a0 custo marginal. Con ‘ado, os iucros aueridos por essas empresas so captados pelos inventorer ‘simplesmente as compersam pelo tempo despencido para “explora cov Busca de noves projets, A esse quadro denomina-sconconénca nonapalist {4 Naohd lucros condos no modelo, todas a endas compensa alg ‘nsumo ce fator. Finalmente, uma vez que nos afastarnon do undo da sor ‘orréncia perfeita nfo hi motivo para pensar que os mercado Felten "eo ‘melhor dos mundos". Este um ponto que desenvolveremos com mats ates ‘fora proxima seg. J resolvemos 0 modelo para encontrar a taxa de cressimento da econo- ia no estado estacionario. Q que falta fer & buscar a solugio para 8a 0 do trabalho entze os setres de pesquisa le beh Produgio trabaths aonde? Mais uma vez, recorreremos a0 conceito de abitragem. Na manger. 38 essoas, nesse modelo simplificado, io indiferentes quanto a Wabuihar no Stor de bens nas ou no stor de pesquisa. A m30-de-obraempregada nase, forde bens nas ganha um saline igual seu produto marginal seswesetn, mo mostra a equacio (12), aaa) wy aay 2s pesquisadores recebem um saliio com base no valor do projeta gue dlesenvaveram. Vos supor que os penjunadovesconsiterm ole -vidade no setor de pesquisa, 3, como dada. Eles nai ease ‘au produtvidade cl na medida em.que mais mlorde-obra eta Roser devidod dupllcagto, endo intemalizam otansbordamento de conhecimento psssociado a, Portant,osalsrio auferido pela mao-de-obra no stor de pes. {gusa 6 igual ao seu produto marginal , muliplicade pelo valor das novas fins criadas, engin up +30, Como a entradsé lv tanto no setor de bens fnais quanto no setae de gis, eussalaiondevem se gai ty = ty Esta condigao, comoa alge, Biilpe ert mosirada eo apendice o final deste capltale,revela que pase: Inde populasio que trabatha no setor de pesquisa sy € dada por 619) Observe que, quanto mais pido a economia crescer (quanto mais leva so forg4) maior a ragao da populacao que rabalhard na pesguiea. Quanto mais alta fora taxade desconto apicad aos hcroscortentes para calcularo “alor presente descontado (r~), tanto menor a parcela da populagie envol Bids com psquna™ ‘Com um pouco de algebra ¢possvel demonstrar que a taxa de juros nessa ‘economia ¢ dada porr ~1Y/K. Observe qu sso ends que o produto mar aldo capal qu decor com aguas G16 Coane Ea ferenga reflec um porto importante. No modelo de Solow com concorrencia perfelia eretomos constants eseal, todos os fates so pagos em conform fade com seus produtos marginair~aViK, = (I a)ViLe, portant, rK +L = ¥-Todavia, no modelo de Romer a produgio da economia se caracteriza pe- Tos retomos crescentese nem todos = fares podem ser pags de acorda com ‘seus prot marginals. Isto fia claro 20 dbservarmas 0 exemplo de Solow Sue uns de apesetr como kL = Yn aba prota sno. ‘na para remuneraalguém por seus esforgosna cnagaode novo A. [sto 0que ‘determinaa nocesidade deconcorréciamperteta no modelo Agu ocaptal -ecebe menos do que seu produto marginal eo restante €empregado na emu eracio dos pesquisscores que geram novas iia. 3 0 CTIA Atacto da populagio que se detica 8 pesquisa tia? Em era asposta ‘Tamora de Rome cus indagagiocngativ Neste ceo, ch eteadon no "Remmi aad joss qui conaiderande gue = 2K etorande at Sig pep eabaeamena it catia esate ae amen iee Feiae {nduzem a quantidade certa de mio-de-obra ase dedicar} pesquisa, Porque Fo? Onde foi que aso invisvel de Adar Smith erou? "Nomodslas pesquisa apresenta tis distorgSes que evam sa deri de sey nivel stim, Duas das distrgtes so faciimente vista na Fangio de pro- ‘Tucto de wel, Primeirao mereado atribul um valor a pesquisa de acorda {amo flaxo de lacrosauferidos com os novos projetos.O que o mercado 930 perecbed que anova invengio pode afetar produtividade da pesquisa fut Fx'Recorde que p> Oimplica que a produtividade da pesquisa aurmenta com bevoque de iia, O problems aqui € que fala um mercado: os pesquisado ean sioremunerados pea sua contnibuigo ao melhoramento de produ ‘iad dos futuros pesquisadores. Por exemplo, as geragoessubsequentes fo remunetaram suficletement Isaac Newton pela invengio do seul, FPortanto, com >, hi uma tendénca, tudo o mais mantendo-seconstante, a jue o mercado proporcione pesquisa de menos, Essa distorg30 &, mts ve EE chamada de “wansbordamento de conhecimento”, porgue parte do co- ‘Bhecimento criado "se derrama’ em diresio a outros pesquisadores Esse € feito de "subir sobre os ombros”. Neste sentido, ele € muito semelhante 3 ‘Ga exterolidade positiva clisica: se as abelhas que um fazendeiro ria [pea produziemel proporcionam 3 comunidade um bonelicioadiionalqueo Fxzendelta 0 capta (elas poinizam as macieiras da sea creunvivinha), © ‘mercado preporcionara ummumera inferior de abelhas™ "segunda distorgo, o fete de “pisar nes pés, também éuma extemal {dade lasica, Ela ocore porgue os pesquisadaves nao levam er conta fato ‘de que reduzem a produtvidade da pesquisa, por meio da dupliagio, quan: {do é menor que 1: Contudo, ness aso. extemalidade€negatva.Portanto, fudo o mais mantendo-se constants, o mercado tende a ofrecer um excesso depesquiss. Finalmente, ferceitadstorgbo pode ser chamada de “feito deexceden- tedo consumidor”-Intuir esadistorgio€ simples, ela pode ser vista a0 com Siderarmosuim problema padeso de monopdlo, como a Figura 54.0 inven. tof de um novo projtocapla gluco monepolistco mostrado a figura. Con- tudo, o ganho potencial paraasociedade gerado pela invengio dobem étaco fo trdngulo que se situa acima do custo marginal (CMg) de produgio. O ine fantivasingvagso,olcro monopolist, émenor que o ganho para asocieda- fe. ese efito, tudo o mais mantendo-se constant, tendea gerarinvengses de menos. "Na pritia, esas distorgSes podem ser muito grandes. Pense no enced: te do consumidor associado a invengoes bisicas como a cura da maléca ou do aslera ou a invengio do csleulo. No caso dessas invengdesassociadas & nia bisia”- 0 transbordamentos de corhecimentoe os efcitos de exc dente do consumidor geralmente to tao grandes que 0: governosinanelam | pesquisa isin em tiveraidads e em centros de pesquisa, ee FIGURA S.¢--erero excEDENTE Do consuReDOR” “empresas, Pence nos beneficos decorrentes do excedente do consid nos «aso: dainvengio do telefone, da luminagio elétrica, do laser edo transistor. ‘Autores como Zvi Galiches, Edwin Mansfeld e muitos outros produziram tuma vasa literatura econdmica buseando estimar 3 taxa de flomno “socal” {de pesquisa desenvolvida por empresas. Griliches (19) fee uma reviso dessa literatura eencontrou taxas de retorno da ordem de 40+ 60% bem su periores As taxas de retomo privadas. Come questio empiric, isto sugeré (que as externalidades positivas da pesquisa superam as externalidades nega fivas de modo que o mercado, mesmo com o moderno sistema de patents, tende a ofercer pesquisa ce mens. Faz se portino sm comentio final sobre concorréncia imperfetae mo- nopslio.Ateoria econdmica cscs argumenta que os monopalis S30 ruins para o bemestar ea eficiéncia porque cram “pesos mortos”na economia, sue racocinio est por tis de regulamentagoesdestinadas amped as m= presas de cobrar prego superiores ao custo marginal. Jéa economia das dias lugere que importante gue as empresas possam determina seus presos ci ima do custo marginal Eesatamente essa cunha que permite os ucrosquein Eentvam a inovagdo nas empresas. Ao decidir questtesantitrastes, a modet= ra regulamentagao da concorréneiaimperfelta tem que ponderar a perdas Provocadas pelo peso morto fae as inentivas 3 inovagio. Sa ntsuMo (© progress tenoldgico 60 motor do crescimentoecondmico. Nest capitulo temnamon endogeno o procesto pelo qual ocorre a mudanga tecnolégica. Em vverdeser 0 “mand que cai do oo progresso teenogico decorre da busca “enovas dias em um esforgo porcaptar em forma de uc, parte do gan Socal gerado pelasnovas ideas Ratoiras melhores 0 inventadase comer ‘lalizaas porque as pessoas pagardo um prémio por uma melhor forma de agar 0s, "No Capitulo 4, mostramos que a natureza nfoival das ida implica {que sua peragio se cracteriza por etorns ceescontes a escala, No presente ‘Capito estamplicaco serviu para ustraraimporéneia geal da escala na ‘economia, Em temos expeciicn, a taxa de crescimento mundial da tecolo- fides ligada ao cescimento populaional. Um grande nimero de pesgu odors pode clar um numero maior de kllas, «ese &0 principio geal que sera ocescimento per apts “Tal como no modelo de Solow, neste modelo 4 estética comparaiva {como um aumento na taxa de investimento ou um aumento na participa ‘da mio-de-cbra dedicada 4 P&D) gera efits dental em ver de efeitos de ‘rescimento a longo prazo. Por exempl, um subsidio governamental que aumento rimero de twabsthadores na pesquisa aumentaré axa de cresc ‘mento da economia, mas 6 de modo temporiro, enquantoa economia an Sita para um patamar mais clevado de rend ‘Ge resultados deste capitulo combinam pevfeitamente com a evidéncis empirica documentada no Capitulo 4. Pense, de forma ampla, na histéria do ‘rescimento econdmico em ordem cronoligics inversa. O modelo de Romer ‘se destina,claramente, a deserever a evolugio da tecnologia desde o surg ‘mento dos dieitos de propriedade intelectual Ea presenca de patentescdi- ‘etes autoras que permite acsinventoresauerirlucros para cbr os custos Inicais do desenvolvimento de novas ideas. Nosilime (ou nos dois ltimos) ‘culo a economia uncial testemunhou um cescimento rapide suse to da papal, da teolgi ed ed erp como jas ino “Pense em como a eonemia do modelo se tera comportado na ausénca de direitos de propriedade. Ness cas, os inovadoresseriam incapazes, 2m primero lugar. de auferros ucros que os incentivam, e assim nao havera Pesquisa. Sem pesquisa nlo seriam geradas novas ideas, «tecnologia seria ‘constante no haveria cescimento per capt na economia. Falando em tos geras, uma situagloessim era aque prevalela no mundo antes da Re ‘volugao Industral! Finalmente, um grande corpo de estudos sere que os retomos sci Jnovagdo continuam sendo bem superiores aos retornos pivados. bora sejam substanciais, 0s “prémios” que o mereado oferece aos inovadores pe ‘encais fieam aquém do ganho total para a Sociedade em fungho das ino¥ "Few nara, Fanos entice alii ans 178 ma erie echaniiccendnmtriad. Osan crea ject tans ‘rtm par actlago do condmetr o apole aos cbervatroe stoner ie bet Ese hint entre retores privados e sociais sugere que a criagdo de no ‘os mecanismos de incetivo @ pesquisa poderia, ainda: gerar grandes Be ‘hos. Mecanismos como o das patents 80 eles proprios ia, e no hi ‘a para imaginar que as melhores ides j tenham sido descobertas. APENDICE Souci pra a parti {A partipago da populacio que trabalha em pesquisa, y €abtida quando ‘salto no stor de bens finals aval aquee auferido no seor de pesquisa Subsituindo P, por seu valor na equagio (5.18) y a0-a%. Reconde que. é proporcional a Y/A na equaglo (5:14 e-obeaend ‘Varios termos se caneelam, e com isso resta a3 =n Av Ly Finalmente, observe que, 80 longo da tajetéria de crescimento equibrado, AiA=5- LA de modo que 5/A~ By Com essa substitulgs, ‘ames que ‘como mostra a equasio (5.19) cexencicios “1. Um aumento ne profatividde da pesuisa. Imagine que ocorre um aumento Unico na peodultividade da pesqoisa,representado por um aumento ded ina Figura 1 Oqueooorte, solonga.dotempo, coma taxa de cresciment Po nivel de tecnologia? 2 Uma quotideexcessio de algo bom? Pense no nivel de renda prepa 90 Tongo de uma trajetdrla de cescimento oquilrado dada pela equagSo {G11} Acheo valor de sue maximize o produto por trabalhador a0 lon fd trajetcia de crescimento equilrado desse exemplo. De acordo ‘om esse critic, é possvelhaver P&D demas? 3. Ofuturod crescent condo extaida de Jones [1987b)), Recorde que ‘como vimos na Figura e nos comentsros feito em torno da mesma no {Capitulo ontimero de clentistaseengeneiros engajados em PRD eres ‘eu mals apidamente do que a populagao mundial nas economias avar {ados do mundo, Pra war alguns nimeros plausivels imagine im cre= ‘Sento populacional de I's euuma toxa de crescimento ara os pesquisa {ores de3% ao ano, uponha que AVA seja urna constante em torno de 2 ‘0 ano, (Por qe?) (@) Usando aequasio 66), estime (19) (€) Usando essa estimativa ea equacd0 (5.7) faga uma estimativa dara ‘uri de cesclmentode longo prazo docstado estacondrioparaa eco snomia mandi (6 Porque esses simerosdiferem? O que sgaiicam? (0 fato de que muitos paises em desenvolvimento esteam comegando a seenvolver com P&D muda esse eileulo? 4. A parela do excosenteaproriads pole inventors (extraido de Kremer [1996)). Na Figura 34, encontre a razdo entre olucro captado pelo mono: plist eo total doexcedente do consumidordisponivel seo bem tives {Seu prego igualado a0 custo marginal Seponha que o custo marpinel €2 Constante ce que a curva de demanda sea linear e dada por Q™= 2 ~bP lnde he c=do constantes positvas com # = be > 0 MODELO SIMPLES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO b 61 monet Basico © guadroque precueosse due nature em tne dom elo de Romer visto no Captulo 5. O componente que aerescenaremes a0 ‘modelo ¢ um caminho para transerénia de tcnlogia. Toran cod {eno o messmo aa do gual diferentes pases gure + capac ‘de usar varios bens de capital intermedisrios. fl = ° ‘Como no modelo de Romero pass cbt um produto homogéneo, Y tttizanelo mao-de-obrs Ls eum cnjunto de bens decplal a, O numero” debens de aptal qu o tabalhadones podem empregar lead pel seu vel de qualicao, ina ei se emanates ee ecco os hep on Mats uma vex pense na integral comoem ue somatrio, Um raaldor altamente qulifcado pode sar mais bens de capital do que um tabalhador aco qualfcado, Por exemple um vabalhadoraltamentequalifeado pode ‘ar maquina ferrementas cor ptadonzades gue nao io adequndes wos trabalhadores cas qulifcages esto abaxo du certo nivel. ‘No Capitulo fovalizamossinvengia de novos bens decapital como mo- toro cressmento da economia mundish Ast, noes foc0 seta opost Ina sinaremos estar examinandoo desempenho econdmico de um unico pose Sopa, potencalmente bem aasado dont tcrolgcn, Ese pares cemedianieoaprendizado da utlzacio dos bers de capital mais aangadon {oe eatodipontvels para esto do mundo Enquatopoemon onside: {r que modelo do Capito e apca 8 OCDE ou a9 mundo como un {odo, ene modelo se aplis methor ama conomiaespecticn. ‘Uma unidade de uslqoer bem de capt! intermedi pode ser prod audacom uma unidade de eapitarto Fara simpli as cola, var ou por que esa transformagao se fas sm efor que pode ser desnanchada {Embem sem esorg. Assim f° sane, 62) {sto quantidade toll de bons de capital de todos os tipos empregada na producio¢ igual 8 oferta toa de capital brut Os bers ntermetiion si Eatadossimetcamerteno model, demodo que, paratedo} Esse at, junto com a equscao (52) ea fang de produgio (61) implica que a tcnolo fia de produgiongregada pace a leenologi tom 4 Hrma da conecida fengio Casb Douglas y= Ry" 63) ‘Observe que onivel de qualifcagio de um individuo, h,enta na equagio tal como uma tecnologia aumentadora de mio-de-obra ‘O capital, K€ acurmulado mediante a rentnela 20 consume, equagio da acumulagio de capital épadrio Raggy -dk, onde 5, € particpagio do investimento no produto da economia (0 #estante se destina ao consumo) ed é uma constante exponen mor ie 20 gue representa atx de deprecagio. [Nosso model fore daqucle do Capito 3 en termos da acumulagio de qualifiastes I-A, onivel individual de qualficagso cra simplesment an {io dos anes de exolardade. Aqui, generalizaremos sida oma se segue SQualiticacio” sera efnido agora como o conjunto de eas intermedianos que uma pessoa aprendeu a utlizar-A medida que ss pessoas progrdem do Us de enxadas bois para ouso deagroténicose trator, economia cree, ‘As pessoas aprenden a usar os bens de capital mais avangades de acordo ener arny (4) Nessa equago, u denotao tempo que uma pessoa destina dacumulagio ‘de qualificagoes em verde tabalhar Empiricamente, posemos pensar em ‘como.em anos de escolaridade, emborasejadbviaapessbilidade de aprend 2zado de habilidades& margem dainstugio formal. A representa afronteira tecnica mundial Fo indice dos bens de capital mals avangados invent dos até o momento. Supomos quey>Oe0 ‘Uma mancita de avliar oprojte de investimento x chamada anv de cast bone, Par tanto se calcula os cstos aa do proetoe bene ios tase, seon beets orem maiones dog seus evaseo proj toadiante ‘Suponha que aimplementacto do proto da subsiiiaenvolva um cus todeinstalacto, a serdesembolaado uma tina ve de Por exemplo ome Plantasso da subidirs pre exiginaobtongan de autrizagtesntrnas cox {Eras bem como coats de neo conn ornecedones«distrbuldores eo pabengeie Eicon ima ver implant o nego, imaginemos que ele gers uero durante todoo periada de suaexistencs Set npresentao valoe presente descontado dofiunedelucros analy enti [60 valor da subir uma vec implants: oo nego Por qu? Imagine qe» matrz decide vender a subsidvia de pois que custo or pag. Quanto outa empress estaradisosta «pagar para adquiirasubsidna? A respost valor presente descontado doo {ros ftion, ou ela menos o ques espers venom ase ao gue ‘Com exes ormalizngsobsca do problema de investinent, decid ceo projet serempreendido ou ado ¢ um problema simples. Se valor do neg’ So.apsesvaimplantagio maior gue cust deinstalarasbidinia, eto ‘erent deve emprcender 0 prjeto. Adesso do gerente¢ Te F = Investe T1eF + Néoinveste Embora teshamas esclhido um prot empresarial para expicar ess andl ocequemabsco pode ser aplcado pars detrmingr arm meester torneno de uma empres loa transterénca de tenoogia ce uma mt ‘acional ots deisdo de acumalarquaiscages de urs individ. Aextenst0 pata transferénia de tecnologia nerente a0 exempo empresa. arte ‘tstanial da tansferénca de fecolopin deve ocomerexatamente dese ‘moda quando. malnacensl decide irstale uv nova tipo de negocio em tm pais estangeio. Com relagio agulsigdo de qualia, uma istria Semeihante ne splice, Ax pesnas devem decidir quanto tempo destin 3 Alig de qualicagesespeicas. Por exemplo, pense na deisto de d= “icar maim ano aos estadon Fr cso intro, ant em terms de ‘despenas ditos quanto terms ce custo de oportunidad (a pessous Po dem dedicar tempo a trabalho en verde dedi aon estudos) Oboe fet eet o valor presente do acrscims no salto resultant da aqui ‘80 adiclonal de qualficagio. (© que determina as magnitudes de Fe 11 em diferentes economias? Ha suficiente variagbo em Fe It para explicara imensavariagSoem txas deine ‘estimento, en resultados educaconais em produtividade total de atores? “Kipotese que adotaremos neste coprtulo€ que i bastante variagio nos ca tos de instalagao de um nepicloe a capacidade dos invesidores de clher etomos de seus investimentos. sas variagles decoreem, em bos medi, {as dterensas nas politicas publics ena instituigdes ~o que podemos cha. mar de infrestrutura, Um bor governo oferece as itiuigdes e 8 ine Fre-etrutura que minioizam Fe maximizam TI fo, melhor dizendo, maxi- tnizarn IT-F) incentvando asim 0 investiment 12 ETERMINANTES DEF Primelro pense no cto de inalagodasubidii .Implementa am ne fico mete que ao que motvaccmpreendimentols tea sid cada Sigamor alta palavrer em software ow ques ena chegedo 8 cont ‘ade quedeterminado eco de cera uaa gat pret para um qui ue deachorquene-exge van pan, Cam dls fequer aera Go com outta pate ese extaemopoderde“atasar”onegicio podem apa fecceproblems Por exempo, paint oqunagu,pessam= comprar ‘local, atordades ergo de vsorir as ntalanbese pode ser necesss0 Sivan encinsment.Acompanhia deena cleats pode esi otro pode vitae autrizapi Cada um deme pasos area oporindae rs gue um ucts spern xu sure pt io gore seas proocupacdes poem ser is Por exempl, depois deter adquit doo terenoe cersegal or alvaria 0 que impede que algum burocata= talveraquclea que enbe a concesso do timo vars ex uma propia igual (ouligeramene menoe)o 11? Nesse pono gerente atonal sem ow {Emewcolhaquenaoadecanelaro proto, pode se frgado acoder papa Propina, Talos otros svars¢popis poge 0 "casts oc icentram no cfcaoelativo ao provimo pagamento ‘is obvinmente © geen espero ter aginado ese esi a pate doprimeite momento tes de compra ereno au eqpamentos de Pagar {qualquer slvardou propinn Acscolharaconal ese porto xan nao rest Teor inveatinento aig “aos queredem em pases vangidoscomocs Estado Unidos 04 Re ‘0 Una, pode parecer uma queso pouco importante naprticn Ms, como vere ela exatnmente 8 questo, Ox pas svangedos oreo lum ambiente de negScosainamic,repet de avetinnentose talents em Prosar tamer pou ets rescue ao mas Td inimeras narratives que sugerem gu, em outros pts, es tpo de probleme posse aston sro. ie sobisoonmplo ser ae de Tape laiads itensia cagemere nares esas Para invegtir em uma empresa russ, o estrangeiro deve abort todas at ‘epartqderenolvidas com oinvestisvento exer ncn wesetorio Je Inveatienton erangeitono miniteio da india elevate, o ministes ‘as finangus 0 execulvo do govern local legslaive o Danco central ‘ssi por danteO resaltado cbvio€ que ov exangelos no invest as [Russia Foss burocrciascompettva, que podem paralisarauslqver mo enlovempreendiments,impedemoinvesimentocacresrimentoern ode ‘o mundo, mar sobretado noe pais Onde © governo & face (Shelley & Vishny, 1093, pp 615-16, Outro excelente exemplo do impacto das politics e institu cas sobre os custos de instalagao de uma empresa ¢ dado por Soto.em The Other Pat (1989), Como seu famoso xars, este DeSoto conte porineo ganhos fama a0 apor-se a0 establishment peruano, Contudo, © que Buscava nag ram asriguezas do Pers, mas simartzio para falta derque as no pals? 'No vero de 1983, DeSoto e uma equipe de pesqusacorescomegaram a implantar uma pequena fabrica de artigos de vesuiio nos arredores de Lima, Peru, com 0 objetivo explicto de avaliar ox cust do cumprimento de todos os regulamentos,trimites burocrticos egutras restrigbes a0 pequen ava iniciar um negsci, Os pesquisadores se depararain nici ofa als como cerfifcado de zonearsen,repisto ne to asautonidadesteibutiries, cabsengio de lvars municipal Paraatendlas, foram necessiries 289 dias homem. Incuindo © pagamento de 2 propinss (embora ivessem sido exigidas 10, "36 foram pogas 2 propinas pore era absolutamente imprescndivels para a continuagao do projto}, 0 custo da implanaio da pequng empresa estima no equivalent 32 ver 0 Salis mimo mensal> 1.3 DETERMINANTS DET Alem des custs de intalago do negécio, quai 0 os determinantes da lu- ‘ratiidadeexperada do investimento? Vamos classifica esses clement0s tes categoria (1) lamanho do mercado; 2) extensgo em que a economia fa" vorece& prodiugio em ver do desvio e(3)aestabilidade do ambiente econd ‘ tamanho do mercado éum dos determinants ceitcos de I, portanto, lum dos ftores fandamentais na decisio quanta a eftivar ou alo 0 nego. Pense, por exemplo, no desenvolvimento do sistema operacional Windows 5 i xn oo Misi se dee snr Unido oma aw Her Pg Deseo es), = INT a Microsoft, Teva valid a pena gasar as centenas de mites de da tes cxigdas para o desenvevintento clo projet a a Micosots6 padesse ‘ender oistema operaconal nos de Washington? Provavement io. Mesmo sodas os computedoresdaqucle estado rodasten fl stem ope: {hse a ena obi com su vendo cobra os custo de ese ele ‘mento -simplesment,o mero de computadorer no estado é muito peque to Na veranda 9 meredo pars ese oar iterlments om presenca de grande mercado amen oretomo poteclal ds nvester Extece outrocsemplodo eft eral” saacado custo tines questo diéembalnodos ura vex exempo suger cto porto important: o mercado reevante param detrminado investment ne precenearimlada peas toners taco fale Acstensio em que uma ccomia est abet ao como tetnacona {em ums profnde niuenia poten notarano do mercado or orem lo, consroe uma abrica que produia dacosrdon cm Cingapur pode Farce uma dela nlo malo bes seo mercado itt ae rettngi ce fale hd mais abiantes na bata de San Francco do quem toda ngapura Ered, o pals ¢um porto natural que serve be preipas rola intact tale € uma daseconcmas mats betas do mundo, A pari de Cingapura psivel vender dass rigldos pare ovesto do mundo. ure determinarte de importndanadeterminagdodoslucro seem suerde a parti de um investment a medidacm ques egase insti {Ses deuma economia favorecem a rag ou dee. A produ nex {emus eplcagao- uma inavesratara que a avorecencentiva as pesos Tesengujarm na geragoe na anaagho de ene eserviqas Jao deovo toma 4 forma de roubo ou expropriagao de recursos des unidadesprodutvas O deavo pode sr fato de uma alrite Rega conn ooubo, corpo oo © pagamento de protec ou pode se gal como no caso de tutor on fcatroscobrados peo govern, de itghsfvolo ou de lobbies em favor de ntereses expel ‘Oprimeta ecto do desvio¢ que ele funcion como ur impost, Pate da recta ou dos crs auferidos pos invetimento st trade do emp tndedorredurindoo etoro do invesimeno,O segundo eto que cl Centra oexprecndedor a enconttar maneias de ia o svi. For exe” lo, oempresropodeer que conratar mas sqpurangs ou contadoes ead- ‘ogads ou pag ropinasa im de conforaycuras formas de eavo, Nat {utslmente, eo act sendo outa forma de devo, "Amadidoem ques instutura dacconomiaavoree a produgboouo dest determina, em pimeito lugar, poo govermo Eerie que arc Plementa ates que ram oquadro em gue alsa as ransgies cont ‘micas, Alem diss, em economias cua inka etrtura favors 9 demo, 9 Dripric govern muta vezen um agente de dso, A tbtagio Suma or Iavedvin cnos algun impoonnge neuf ‘onivela produgio os abusoedafributacio sto possvels OsTegulamentose tetmites burcedtics permite aos funcondsias do goveme ut sua in- fad pe Ser ‘© poder deface eimplomertarstraz consi um enome pode ders lot devin pr pando vera tu ges dou sea etd conto mto por pat das varias mstncas do govern dae {ado depoceres Euma quesioquelembrao ello aforse>-Mes quem er ‘ pmtddo don guna atbu a Jvenal sai da antiga Koma Finalmente, aestabiidade do ambiente eondico pode serum dtermi- ante multo importante dos rtomos 20 investment. Uma economia a {Tslas repr sinaulgbes dam com requenia pode serum hgar a $acado para se investrEmbora as ples dem da posam favoreer a5 Evidades ecndmicas emma economia abet, aves so ni sje valid fo da seguinte. Guerraserevolugbes so formas de extrema instabiiade para uma economia 74 QUE IVESTIMGNTOS FAZER? PPotencialment, a infa-estratura de uma economia tem fort invtuéncia so bre o investimente, Economias nas quals a inéra-estrutura propicia odestio fem ver da precugio terso em gerl menos invesimento em capital menos Investimento extezno que poderla transfert tecnologia, menos investiment ras pessoas que poderiam acurular qualifieaes e menos investimento de tempreendedores que poderiam desenvolver novas id que methorassem, ‘3s posibilidades produtivas da economia, ‘Alem disso, a nrarstrutara de uma economia pode influicno tipo dein vestimentos a serem realizades. Por exemplo, em uma economia na qual © oubo 6 um problema serio os geventesinvestio capital cm grades ite ‘mas de seguranca em vez ce investi em maquinasefabricas. Ou, em uma e- ‘onomia na qual os emprogospblicos possbltam oganhode renda median- tea arrecadapio de tatas ou propinas, as pessoas podem investirem habil- dads que es permitam abter emprogo public em ver de se qualifcarem ‘pars empregos produtivos, 7.5 EVIDENCIA EMPIRICA [Noso simples quadeo de referénca tevco para a andlise de investimentos ‘permite varias revises de ordem geal. Um pafsque tri investimentosem “i sn pa me ern pene em seiegccigati irc ime ea SSC a ea etree {forma ce capital para negcis,transferéncia de teenologia do exterior equa Ifeagio da mio-de-obra serd aquele no qual as inttigdes lel avorecem a produsioem relacio ao desvo, # a economia daberta a coméri internacional e&concorrénca no mero o global 1 ar inattuigdesecondimicas io estivels Essa carateristicasincentivam as empresas intornasa investi em capital sco (bricas e maquinas),o investimento de empreendedoresestrangeitos {que poder envolver a transferenca de methorteenoloria es scumulagso de {qalificases pessoas. Mais ainda tal ambiente estimula os empreendedores {ntemos, ts pessoas buscam melhores formas de ear, produzir ou transpor tarbens servigos em vez de procurar formas mais efetvas de desvar recur $05 de outros agentes da economia. ‘Qual a evidencia empiric que sustenta esas afrmagies? Em teemos ‘deals, seria desejivel ter medidas empiricas dos atrbutos de uma econo mia que incentivam as véras formas de investimento, Poderla eno ser possivel observar as economiss do mundo para Vrificr se esses atributos sto associados aaltas taxasde investimentoe a am desempenihoecondni= ‘obem-sucedido, (Os resultados de um grande nimero de pesquises sobreadesempenho tecondimico de longo prazo apresentam virias formas de medigao de tas Atibutos, Examinaremos agi das dessas medidas” Primero, um indice {de “politicas publicas atidesvic" (PPAD) ¢usado para medir a extens30 fem que a infra estratra de uma economia favorece a producioe relaga0 S80 desvio. Essa medida foi organizads por uma empresa de consultoria {que se especializaem oferecr orienta para investidores multinacionals Segundo, empregaremos uma medida da extensio em que as economia seabrem ao comércio internacional: aerfurs. A medida de abertura fe resenta o percentual de anos, a partie de 1950, em que uma economia & ssificaca como aberta ao comérca internacional de acordo com varies ‘itérios obetivos, ‘A Figura 7.1 representa graficament, para vios paises, investment ‘como percentul do PIB face a esses determiantes, Pata entender como esse _rSfico fo construido, observe que ele € uma maneira simples de resumir os ddados. Fodertamos ter representado, erm wim pric, 0 investimento € 0 PAD c, em outro investimento eabertua. Para condensar ambos os grit ‘os em um Unico gio, podertames ter compara o inwestimento com a ‘soma das duas varidvets PPAD + abertura, Em ver iso apresetamos 3 xas de investimento comparadas com uma combinagio linear de ambas 3 variivels,b PPAD +c + abertur, Para escolher as panderaces eo, us 5 cei penn et pment Hal ete 99. Re smos.um proceimento estastico denomina “misimos quadradosording- Hos qu resulta no melhor “oistament" don dado Se aresonente © {rico mosra que hi uma fort relagsoenrcessosvartivencormeestines, fo patses em que as policas do governafavorecem a predagae eae oo aberas ao comer intrmaciona endem a er um iveatineniommuermee So em eros de percetua do PIB FIGURA 1-1 evTeNDENDO AS ceRENgASENTRE raxAs oe wvESTIVENTO, oie = ae = % he es oe oe ‘A Figura72 representa graficamente 0 nimero média de anos deestuda ‘em cada uma das economias em comparagio com 0 PPAD e abertura® Mats ‘uma vez, vertca-se uma forte relagio postiva nite as vatavels, As pessoas destinam mais tempo a acumular qualifies em pafsesaberts a0 comer ‘lo e que favorecem a produgio sobre a desvio, *Qvpaimetin ea ponderaPPAD espera (bc noato oe enenmosas gu? 726 73, tin caso rm cae 9 ponds gue eave so FGURA 7.2 oFEHENAS NA AcuMULAGRO DE QUALFIACOES FIGUNA 7.1. cveRENGAS NA RODUTIMDADE TOTAL 00S Faron. Esse acini suere uma posivel explicagio para ofatoetilizado que spresntamon no Capua Ie elaga igrag Pato) Lembrese ques ttorianeacldesca pao sigere ques nance fetor eto dreamer Incomadas com a eecasez. Seo tabalho qualificado€ um for ecass0 a5 ‘conomias em desnvolviment,oretorn 3 qualifagie nessa economias Glvera sor eevado,e ao deveraincentivar 8 migagso de maode- aa hada dos piss io para o pate bres Contudo, Na pati parece CRonersinvess Acipiafisaq preset tvertceseracaciis Ina fine que como primeira sproximass 0 retro &qualiiasdo Fosse eq ado pela migra. Ostogue de qualficagSo no paisesem desenvolime ‘Sthobaino porque as pessoas qalifcads nao conseguem auferr orton roplenade suas qualificgtes, Bou parte deste qualifeagies depends pelo deevios coma pagamento de propinas eo rico de que sua quai ‘Bo venka oer expropaa” "pares igracopoeran eno, exparo pdr sburade de que amio-decbrt een oa er ter pom Somes Pa Finalmente a Figuea7.S mostra a representagio grifica da produtividade total de fatores(PTF) comparada coma PPADeabertira, Lembrese de que ‘no Capitulo 3 vimos que alguns pases obtém muito mals produto a pati de ‘seus insumos capital equalfcagses) do que outros Isso se reflete nas dite rengas de PTF entre os paises. A Figura 73 masa que essa diferenga a ‘bem estdo relacionadas com as politicasantidesvio e com a abertura 20 _mécio internacional, Paa entender a razzo desse fat, podemos persat emt ‘um exemplo simples no qual as pessoas tém a escolha entre ser agrcul0ees ‘ou acres, Na economia de Corrucépia, as politica publias apéiam deci dlamente a producio,ndo hi ladrdes ea sociedad conse obtero maxim de produto a partir de seus recursos, Por out lado, em: Cleptoaspla cups ppllticas nto Tavorecem a produgio, 0 roubo & uma altematia afraent Algumas pessoas se dedicam a roubar os agricaltores. Assim, o tempo que oS agriultores deveriam dedicar as sus plantagdes deve ser empreyado em Droteger as lavouras dos ladrdes, Da mesma mance, parte do capital Que poderia ser destinada a tratores usa para construe cress im de manter ‘sladrdesafastados. A economia de Comucopia btém mais proviuto deseus agricultores e do seu capital do que a economia de Cleprocopla. Portanto, 4 PTF de Cormucsipia ¢ mais eleva [Eee sacicinio pace nos ajar reescrever a fungSo de prods agre- ‘le wma economia, come aguela empregaca no Capitulo 6 na equa (63) como YorRemnsis, ‘onde | representa inflncia da infa-estratura da economia sobre a prod fividade de seus insumos. Com essa modiicagio, emos agora uma feoria ‘completa da produgio que ds conta dos resultados empiricns apresentaos fo Capitulo 34s economias rescem ao longo do tempo porque noves bens ‘de capital sio inventado eos agentes econdimicos aprendem 3 sa 0 nove ‘ipos de capital (o que é captado por hy, Contudo, dus economias corn os smesmos Khe L poem ainda gerar montantes de produto diferentes porque fs ambientes econdmicos em que esses insumos sto empregados dilewm, Em uma delas,o capital ¢usado em grades, sistemas de segurangae navios piratas e as qualfcagdes das pessoas podem ser aplicadas para enganar os Investidorese arrancar propinas. Em outra economia, todos os insumos se

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