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1 Regras para utilização do Maple V para soluções

de problemas.

1.1 Comandos excenciais


1.1.1 Identificação de variáveis e definição de funções.
Identificação de variáveis e definição de funções.
Toda vez que estamos interessados em identificar uma variável ou função
procedmos como no exemplo:

Example 1 Suponhamos que nosso interesse é definir polinômios e após fazer


operações definidas para os polinômios. Por exemplo, definir os polinômios f(x)
e g(x) e realizer operações adição, eliminar parênteses e colchetes, reduzir os
termos semelhantes, encontrar as rzízes. Então, procedemos como segue:

a) identificamos os polinômios na forma convencional


b) definimos as operações ousando os comandos do MAPLE

f(x):=(2*x+1)^2; para definir a função f ;


Retorna f(x) := (2 x + 1)

g(x):=(3*x-2)^2; para definir a função g;


Retorna g(x) := (3 x - 2)

h(x):=f(x)-g(x); para definir a operação f − g;


Retorna h(x) := (2 x + 1) - (3 x - 2)

p(x) := expand(h(x)); para definir a expansão de h(x);


Retorna p(x) := -5 x + 16 x - 3

roots(p(x)); para determinar as raizes de p(x);


Retorna as raízes [[1/5, 1], [3, 1]]

Observação: Os polinômios f(x), g(x).. acima não são interpretados pelo


MAPLe como funções. Isso significa que se atribuírmos algum valor numérico a
x não será possível obter um retorno numérico. Para definir uma função devemos
usar o comando unapply(função,variável); Por exemplo, definir a função f(x) e
encontrar o valor numérico para x = 2.
restart: Antes de iniciar outra tarefa, caso contrário o
MAPLE não ”esquece ” a anterior;

f := 2*x^2+3*x-6; para definir a função f ;


Retorna p := 2 x + 3 x - 6

1
f := unapply(p(x),x); para que f ”tenha condições ”
de aplicar s
Retorna f := x -> 2 x(x) + 3 x(x) - 6

z:= f(y+2); para encontrar a imagem de x = y + 2


Retorna z := 2 (y(y + 2) + 2) + 3 y(y + 2)

k:=f(n+2); para encontrar a imagem de x = n + 2.


Retorna k := 2 (n(n + 2) + 2) + 3 n(n + 2)

1.2 Integrais
1.2.1 Comandos
Comando int();
O comando int(); geralmente calcula a integral. Porém, muitas vezes não
consegue reproduzir o resultado numérico exato. Nesse caso, usa-se o comando
evalf(); o qual veremos mais adiante.
Sintaxe:
O comando int(); tem sintaxe

int(f (x), x);

e encontra a função primitiva da f (x).

Example 2 Encontrar a primitiva de f (x) = (x2 + 5)

Solução: Digitamos int( xˆ2+5,x ); e clicamos enter.


int( xˆ2+5,x );
1 3
resulta
R 2 3 x +1 5x que é igual
(x + 5) = 3 x3 + 5x

Comando Int();
O comando Int ( com I maiúsculo) apenas escreve a expressão de integral
na forma convencional.
Porém, para que isso ocorra devemos na barra de ferramentes ajustar a
apresentação como segue

Options\Output\Display\Tipeset
R
Example 3 Expressar f (x) = (x2 + 5) na forma (x2 + 5)dx.

Solução: Digitamos >Int( xˆ2+5,x ); e clicamos enter.


Int( xˆ2 + 5, x );
resulta
R 2 em
(x + 5)dx.

2
Comandos Int(); e value();
Os comandos Int(); e value(); fazem parte de um pacote de ferramentas
com objetivo de solucionar problemas. Inicia-se a digitação da sintaxe com
o comando with(student) para dar entrada no pacote. Após associamos os
comandos Int e value como segue no exemplo
R
Example 4 Expressar f (x) = (x2 + 5) na forma (x2 + 5)dx e encontrar a
sua primitiva.
Solução: Digitamos
with(student):
Int( xˆ2 +R5, x );
resulta em (x2 + 5)dx.

Digitamos value(Int(xˆ2+5,x)); clicamos enter.


resulta em 13 x3 + 5x.
Example 5 No caso de haver produto de funções f (x) e g (x), para obter a
integral do produto dessas funções basta digitar Int(R f(x)*g(x), x );. Por
exemplo, escrever na forma convencional a integral (x2 + 5) log(x + 1)dx e
determinar sua primitiva.
Solução: Digitamos
with(student):
Int( (xˆ2 + 5) ∗ (ln(x + 1)), x );

Para obter a primitiva escrevemos

>value(Int((x^2+5)*log(x+2),x));
Example 6 O caso de uma raiz quadrada e divisão pode ser escrito como segue
Solução: Digitamos

with(student):
Int( sqrt(xˆ2 + 5)/(ln(x + 1)), x );

Comando evalf();
Usamos o camando evalf para obtensão de resultados numéricos. Inicia-se
a digitação da sintaxe com o comando with(student):. Após associamos os
comandos int e evalf como segue no exemplo
R2
Example 7 Encontrar o valor numérico da integral definida 1 (x2 + 5) log(x +
2)dx.

Solução: Digitamos with(student):


evalf(int( sqrt(xˆ2 + 5)/(ln(x + 2)), x =1..2));

Note que x =1..2 denota o intervalo de integração.

3
1.2.2 Integração por substituição
O procedimento para obtensão dos resultados da integral por substituição de
variáveis usa-se o comando changevar(); para ocorre a substituição, o comando
subs(); para retornara à variável inicial. Veja a rotina abaixo.

• Inicia-se a digitação da sintaxe com o comando with(student):


R
• changevar(f(x)=u, Int(g(f(x))f 0 (x)dx, x), u); para obter g (u) du.
Após associamos o comando value.
• subs(u=f(x), escreve aintegral obtida na variável u));
R √
Example 8 Usando substituição de variáveis encontrar x x2 + 1dx

Solução: a) Sejam f (x) = x2 + 1 = u então teremos g (f (x)) = g (u) e


f (x) dx = 2xdx. Logo, du
0
2 = xdx. Agora
Digitamos os comandos
with(student):
changevar(x^2+1=u,
R√ Int((sqrt(x^2+1))*x, x), u);
Obten-se 12 udu
value(changevar(x^2+1=u, Int((sqrt(x^2+1))*x, x), u));
para obter
1
R√ √ 3
2 udu = 13 ( u)
finalmente o comando
subs(u=x^2+1, 1/3*u^(3/2));
retorna
³p ´3
1
3 (x2 + 1)

1.2.3 Integração por partes


Usa-se a sintaxe abaixo

with(student):
intparts(u(x)*dv, x), dv);

R
Example 9 Encontrar a integral x3 ln(x)dx

Solução: Tomamos u(x) = x3 e dv = ln(x)


Digitamos os comandos
with(student):

intparts(Int(x^3*ln(x), x), ln(x));


obtemos

4
R
x3 ln xdx = 14 x4 ln x − 1 4
16 x

Nota: Caso o leitor tenha tomado dv = x3 e u = ln(x) e digitado os


comandos

with(student):

intparts(Int(x^3*ln(x),
R x),x^3 );R
Obterá x3 ln xdx = x4 (ln(x) − 1) − 3x3 (ln(x) − 1)dx, ou seja, obteve um
resultado não satisfatório por

não ter sido escplhidos u(x) e dv adequadamente.

Simplificação do trabalho Para simplificar o trabalho, as funções podem


ser nominadas e após ser escritos apenas seus nomes dentro dos comandos como
seegue:

with(student):
a:=Int(x^3, x);
value(a);

1.3 Integração por frações parciais

Para integração através de frações parciais passo a passo nominamos cada passo
e procedmos como dito na intem simplificando o trabalho. Obtemos a seguinte

rotina
with(student):
a := f(x); para digitar a função;
b:=factor(a); para fatorar o denominador de f(x);
c:=convert(b, parfrac, x); para escrever f(x) na forma de frações
parciais;
d:=Int(c,x); converter, após transformação, na forma convencional
da integral; R
e:=expand(d); para distribuir o operador f:=value(e); en-
contrar a primitiva.
g:=simplify(f ); quando é necessidade de simplificação.

x3 + x
Example 10 Encontrar a primitiva de f (x) = .
x2 − 1

5
Solução: Conforme a sintaxe temos
with(student):

x3 + x
a := ;
x2 − 1
b:=factor(a);
x3 + x
resulta em b =
(x + 1)(x − 1)

c:=convert(b, parfrac, x);

1 1
resulta em c = x + +
(x + 1) (x − 1)

d:=Int(c,x);

R 1 1
resulta em d = (x + + )dx
(x + 1) (x − 1)

e:=expand(d);

R R 1 R 1
resulta em e = xdx + dx + )dx
(x + 1) (x − 1)

f:=value(e);

e = 12 x2 + ln (x + 1) + ln (x − 1)

g:=simplify(f );

1.3.1 Cálculo da integral usando uma partição do intervalo


Sejam [a, b] e P = {x0 , x1 , ......xn } uma partição de [a, b], f : [a, b] → X uma
função, [xi−1 , xi ] intervalos da partição e ξ i ∈ [xi−1 , xi ]. Vamos calcular o valor
da integral de f no intervalo [a, b] somando as áreas dos retângulos f (ξ i ) ∆xi ,
P
n
isto é A = f (ξ i ) ∆xi . Além disso, vomos representar graficamente a divisão
i=1
da área em retângulos.
A sintaxe envolve o pacote with(student): e os seguintes parâmetros

f (x)- a função f(x)


a - llimite esquerdo do intervalo [a, b]
b -limite direito do intervalo [a, b]
n - número de pontos da partição
color - indica a cor que se deseja nos retângulos
plot options - as opções adicionais que se deseja.

6
leftbox toma ξ i = a
a:=middlebox toma ξ i como sendo o ponto médio do subintervalo [xi−1 , xi ].
rightbox ξ i = b

A sintaxe para o cálculo da soma inferior, ξ i = a, será:

with(student):
leftbox(função, x=a..b, n, color= cor desejada);
a:=leftsum(função, x=a..b, n );
value(a);
evalf(a);

A sintaxe para o cálculo da soma á superior, ξ i = b, será:

with(student):
rightbox(função, x=a..b, n, color= cor desejada);
a:=rightsum(função, x=a..b, n );
value(a);
evalf(a);

Example 11 Encontrar o valor da integral inferior de f (x) = x2 ln x no inter-


valo [1, 5] e a partição de [1, 5] comtém 10 pontos na cor vermelha.

S0olução: Escreve-se:
with(student):
leftbox(x2 ∗ ln x, x=1..5, 10, color=red);
a:=leftsum(função, x=1..5, 10, );
value(a);
evalf(a);

1.4 Integral definida

Basta proceder como na sintaxe abaixo


with(student):
a:=f(x);
b:=int(a,x=a..b);

x3 + x
Example 12 Encontrar o valor da integral f (x) = no intervalo [2, 3].
x2 − 1

7
Solução: Conforme a sintaxe temos
with(student):

x3 + x
a := ;
x2 − 1
b:=factor(a);
x3 + x
resulta em b =
(x + 1)(x − 1)

c:=convert(b, parfrac, x);

1 1
resulta em c = x + +
(x + 1) (x − 1)

d:=Int(c,x=3..4);

R4 1 1
resulta em d = 3
(x + + )dx
(x + 1) (x − 1)

e:=evalf(d);

resulta em e := 4.128608659.

1.5 Gráfico de uma região


1.5.1 Comandos solve(); e plot();

Comando solve(); Para calcular a área de uma região devemos, em primeiro


lugar, determinar os pontos de interseção das curvas que a delimitam. Usamos
o comando solve cujo objetivo é encontrar soluções e tem sintaxe
solve({f(x,y)=0,g(x,y)=0},{x,y});

Example 13 Encontrar os pontos de interseção das curvas y = 5 − x2 e y =


x + 3.

Solução: Procedemos como segue:

solve({y = 5 − x2 , y = x + 3},{x,y});

resulta em {y = 1, x = -2}, {x = 1, y = 4}.

8
Comando plot O comando plot tem a função de marcar os pontos de uma
função num sistema de coordenadas.
A sintaxe por exemplo é:

• Para fazer o gráfico de f(x) de x = a até x = b na cor verde digitamos

plot(f(x), x=a..b,color=green);

• Para fazer o gráfico de f(x) de x = a até x = b na cor vermelha, pontilhado


e faz o gráfico de g(x) de x = a até x = b na cor azul em linha digitamos.

plot([f(x), g(x)], x=a..b, color=[red,blue], style=[point,line]);

Example 14 Fazer o gráfico da região delimitada pelas curvas y = 5 − x2 e


y = x + 3 no intervalo [−2, 1], sendo a primeira em pontlhada e em vermelho e
a segunda linha azul

Solução: Tabela de limites da região. A tabela abaixo exibe as curvas


que delimitam a região em estudo.

Limites f unções
à esquerda x = −2
à direita x=1
inf erior y =x+3
sup erior y = 5 − x2

Sintaxe
plot([5 − x2 , x + 3, x=-2..1, color=[red,blue], style=[point,line]);

1.5.2 Coordenadas paramétricas e polares


Observe o comando

plot([x(t),y(t),t=0..2*Pi]); x(t) e y(t) são as funções paramétricas da


curva desejada no intervalo t=0 a 2*Pi.

Example 15 As coordenadas paramétricas são x = 3sen(t) e y = 3 cos t. As-


sim, para fazer o gráfico da circunferência em coordenadas paramétricas basta
observar os comandos:

9
plot([3*sin(t),3*cos(t),t=0..2*Pi]);

Gráficos em coordenadas polares. Usa-se o comando

plot(x(t),t=0..Pi,coords=polar);

Example 16 Fazer o gráfico de ρ = 2 + 2 cos t


Solução: Digitamos o comando
plot(2+2*cos(t),t=0..2*Pi,coords=polar);

1.6 Integrais duplas


Usamos o comando Int(Int(f(x,y),x),y)) para escrever uma integral dupla na
forma convencional.
RR
R R 17 Escrever na forma convencinal a integral
Example (x + 3y + 2)dxdy e
após (x + 3y + 2)dydx.

Solução: Conforme a sintaxe temos

Int(Int(x+3*y+2,x),y); e Int(Int(x+3*y+2,y),x);

Usamos o comando int(int(f(x,y),x),y)) para encontrar a integral dupla .


Para obter o valor da integral também, podem ser usados os comandos

a:=int(int(x+3*y+2,y),x);
value(a);

1.6.1 Determinação da primitva de uma função de duas variáveis


Usan-se os comandos RR
int(int(x+3*y+2,x),y); para determinarR R (x + 2y + 2)dxdy
int(nt(x+3*y+2,y),x); para determinar (x + 2y + 2)dydx

1.6.2 Valor numérico da integral dupla

Seja R uma região do plano delimitada pelas curvas x = a, x = b, y = y1 (x) e


y = y2 (x) conforme descrito na tabela de limites abaixo.

Tabela de limites
Limites f unções
à esquerda x = a,
à direita x=b
inf erior y = y1 (x)
sup erior y = y2 (x)

10
Nosso interesse é calcular a integral dupla sobre essa região, isto é o volume
de um sólido cujas funções que o limitam inferiormente e superiormente estão
definidas sobre R.
Suponhamos que as superfícies inferior h(x, y) e superior H(x, y) delimitam o
sólido sobre o qual desejamos saber o volume. Para determinar o valor numérico
do volume entramos com sintaxe

int(int(H(x,y)-h(x,y),y1 (x)..y2 (x)),x=a..b);


RbRy
para representar a y12 (H(x, y) − h(x, y))dydx
ou
int(int(H(x,y)-h(x,y)),x1 (y)..x2 (y)),y=a..b);
R b R x2
para representar a x1
(H(x, y) − h(x, y))dxdy .

Example 18 Determinar o volume do sólido delimitado pelas superfícies x =


−2, x = 1, y = x + 3, y = 5 − x2 , H(x, y) = 9 − x2 − y 2 e h(x, y) = x2 + y 2 .

Solução: devemos digitar

int(int(9-2*x^2-2*y^2,y=x+3..5-x^2),x=-2..1);
R x=1 R y=5−x2
para determinar x=−2 y=x+3
(9 − x2 − y 2 − (x2 + y 2 ))dxdy

1.7 GRÁFICOS EM 3D
Gráfico em coordenadas retangulares Seja fazer o gráfico das funções

H(x, y) e h(x, y). Procede-se como segue:

1. Determinamos as curvas de interseção entre as superfícies H(x, y) e h(x, y)


resolvendo a equação H(x, y) = h(x, y).
2. Escrevemos as curvas de interseção em função de uma variável. Por exem-
plo, x = a, x = b, y = y1 (x) e y = y2 (x). Obtem-se, desse modo a tabela
de limites

Tabela de limites
Limites f unções
à esquerda x = a,
à direita x=b
inf erior y = y1 (x)
sup erior y = y2 (x)

1. Usa-se o comando

11
plot3d({H(x,y),h(x,y)},x=a..b,y=y1 (x)..y=y2 (x));

Example 19 Fazer o gráfico das funções H(x, y) = 18 − x2 − y 2 e h(x, y) =


x2 + y 2 .

Solução: Resolvendo a equação H(x, y) = h(x, y)


18 − x2 − y 2 = x2 + y 2
x2 + y 2 = 9
√ √
consequentemente, obtemos x = −3,x = 3, y = − 9 − x2 e y = 9 − x2 .
Cuja tabela é:

Tabela de limites
Limites f unções
à esquerda x = −3,
à direita x√
=3
inf erior y = −√9 − x2
sup erior y = − 9 − x2

Agora digitamos os comandos

plot3d({18-x^2-y^2,x^2+y^2},x=-3..3,y=-sqrt(9-x^2)..sqrt(9-x^2));

1.8 Integrais triplas


Usamos o comando Int(Int(Int(f(x,y,z),x),y),z))) para escrever uma integral
tripla na forma convencional.
RRR
Example R Escrever na forma convencional a integral
R R20 (x+3y+2z)dzdxdy
e após (x + 3y + 2z)dzdydx.

Solução: Conforme a sintaxe temos

Int(Int(Int(x+3*y+2*z,z),x),y); e Int(Int(Int(x+3*y+2*z,z),y),x);

para escrevê-la na forma convencional.

1.8.1 Determinação da primitva


Usan-se os comandos
int(int(int(x+3*y+2*z,z),x),y);
RRR
para determinar (x + 2y + 2z)dzdxdy

int(int(int(x+3*y+2*z,z),y),x);
RRR
para determinar (x + 2y + 2z)dzdydx

12
1.8.2 Calcular o valor numérico da integral tripla

Seja S um sólido no espaçi delimitado pelas superfícies z = H(x, y) e z = h(x, y).


Sejam, as curvas dadas por x = a, x = b, y = y1 (x) e y = y2 (x) limitantes da
projeção de S sobre o planos xy. Então, podemos formar a seguinte tebela de
limites de integração.

Tabela de limites
Limites f unções
à esquerda x = a,
à direita x=b
inf erior y = y1 (x)
sup erior y = y2 (x)
sup erf ície inf erior z = h(x, y)
sup erf ı́cie sup erior z = H(x, y)

Para determinar o valor numérico da integral tripla de f (x, y, z), definida


sobre S, entramos com sintaxe

Int(Int(Int(f(x,y,z), z = h(x, y)..H(x, y)),y1 (x)..y2 (x)),x=a..b);


R x=b R y=y R z=H(x,y
para representar x=a y=y12 z=h(x,y) f (x, y, z)dzdydx
e
Int(Int(Int(f(x,y,z),z=h(x,y)..H(x,y),x1 (y)..x2 (y),y=a..b);
R b R x2 R z=H(x,y)
para representar a x1 h(x,y
f (x, y, z)dzdxdy .

Entramos com os comandos

int(int(int(f(x,y,z), z = h(x, y)..H(x, y),y1 (x)..y2 (x),x=a..b);


R x=b R y=y R z=H(x,y
para calcular x=a y=y12 z=h(x,y) f (x, y, z)dzdydx
e
int(int(int(f(x,y,z),z=h(x,y)..H(x,y)),x1 (y)..x2 (y)),y=a..b);
R b R x2 R z=H(x,y)
para calcular a x1 h(x,y
f (x, y, z)dzdxdy .

Example 21 Determinar o volume do sólido delimitado pelas superfícies x =


−2, x = 1, y = x + 3, y = 5 − x2 , H(x, y) = 9 − x2 − y 2 e h(x, y) = x2 + y 2 .
Note que, nesse caso, f (x, y, z) = 1.

13
Solução: devemos digitar

int(int(int(1,z=x ^2+y ^2..9-x ^2-y ^2),y=x+3..5-x^2),x=-2..1);


R x=1 R y=5−x2 R z=9−x2 −y2
para determinar x=−2 y=x+3 z=x2 +y2
dzdxdy

• Também podemos usar a sequência de comandos

a:=Int(Int(Int(1,z=x^2+y^2..9-x^2-y^2),y=x+3..5-x^2),x=-2..1);

R x=1 R y=5−x2 R z=9−x2 −y2


Para escrever a integral na forma convencional a = x=−2 y=x+3 z=x2 +y 2
dzdxdy

evalf(a);

Para determinar o valor numérico da integral

1.9 USO DO MAPLE PARA ESTUDAR SÉRIES.


Os comandos abaixo são usado na linguagem de programção do MAPLE. Us-
ando os princípios básicos de programação e o ”help ” do MAPLE o leitor
poderá ampliar o trabalho.

I Escrever seqências usando o MAPLE.

i seq( i^2, i=1..5 );


Retorna a sequência 1, 4, 9, 16, 25

ii seq( x[i], i=1..5 );


retorna a sequência x1 , x2 , x3 , x4 , x5

iii X := [seq( i, i=0..6 )];


retorna a sequência X := [0, 1, 2, 3, 4, 5, 6]

iv Y := [seq( i^2, i=X )];


retorna a sequência Y := [0, 1, 4, 9, 16, 25, 36]

v [seq( [x[i],x[i]], i=1..4 )];


retorna a sequência [[[x1 , y1 ] , [[x2 , y2 ] , [[x3 , y3 ] , [[x4 , y4 ]]

14
vi seq( i, i=”Hello” );
retorna a sequência ”H”, ”e”, ”l”, ”l”, ”o”

vii seq( i, i=”a”..”f” );


retorna a sequência ”a”, ”b”, ”c”, ”d”, ”e”, ”f”.

II - Para escrever a soma dos termos de uma seqência. Cada sintaxe abaixo
apresenta o reetorno no MAPLE 6

i sum(’u[n]’,’n’=0..4);
retorna u0 + u1 + u2 + u3 + u4

ii sum(’a[n]*x^n’,’n’=0..4);
retorna u0 + u1 x + u2 x2 + u3 x3 + u4 x4

iii sum(’u[n]*x^n’,’n’=0..k);
P
k
retorna un xn
n=0

iv sum(’u[n]*x^k’,’n’=0..4);
retorna u0 xk + u1 xk + u2 xk + u3 xk + u4 xk

vi sum(’a[n]*x^n’,’n’=0..k)=sum(’a[n]*x^n’,’n’=0..4);
P
k
retorna un xn = u0 + u1 x + u2 x2 + u3 x3 + u4 x4 n = 0, 1, 2, 3, 4
n=0

vii sum(’n^2’, ’n’=0..5);


retorna a soma o valor da soma 02 + 12 + 22 + 32 + 42 + 52 = 55
viii sum(’1/n’,’n’=0..k)=evalf(sum(’1/n’, ’n’=1..10));
P
k
1
retorna o valor da soma n = 2.928968254 para os 10 − primeiros
n=0
termos.
ix sum(’1/(n*(n+1))’,’n’=1..k)=evalf(sum(’1/(n*(n+1))’,
’n’=1..10));
P
k
1
retorna o valor da soma n(n+1) = 0, 909 para os 10 − primeiros
n=1
termos.

15
1.10 USO DO MAPLE PARA ESTUDAR ÁLGEBRA LIN-
EAR.
Para resolver problemas que envolvem álgebra linear digita-se o comando

with(linalg); com ponto e vírgula e


Dando enter é exibido todas as operações relacionada com álgebra linear,
etre elas:
- det - para encontrar o determinante,
- inverse - para encontrar a inversa da matriz,
etc
Para resolver operações relativas à álgebra linera usa-se
with(linalg): com dois pontos
Por exemplo, para entrar com as matrizes
   
7 −2 0 1 5 2
A =  −2 6 −2  A =  −2 6 −2 
0 −2 5 1 −2 5
Entramos com a sintaxe

with(linalg): (DOIS PONTOS NO FINAL).

A :=matrix([[7, -2, 0], [-2,6, -2], [0, -2, 5]]);

B :=matrix([[1, 5, 2], [-2,6, -2], [1, -2, 5]]);

dá enter e obtém A e B no modelo convencional. Depois escreve


evalm(A&*B); Para multiplicar A e B,

evalm(A+B); Determinar A + B,
det(A); Determinante de A

inverse(A); Para obter a matriz inversa de A

gausselim(A); Para encontra a matriz triangular inferior;

gaussjord(A); Para efetuar operações sobre linhas até a


matriz escalonada reduzida.

charpoly(A,x); Para obter o polinômio característico

eigenvalues(A); Para obter os autovalores

eigenvectors(A); Para obter os autovetores

minpoly(A,x); Para obter o polinômio minimal.

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Example
 22 Resolver o sistema de equações
 2x + 3y + 4z = 9
−4x + 3y − 5z = −6

3x + 2y − z = 4

Solução.
 A matriz ampliada
 do sistema é
2 3 4 9
A =  −4 3 −5 −6 
3 2 −1 4
usando o comando

gaussjord(A);
 retorna
 a matriz
1 0 0 1
A =  0 1 −0 1 
0 0 1 1
De modo que a solução do sistema é x = 1, y = 1 e z = 1.

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