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Atualização e Prática
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Direito Previdenciário
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Constituição Atualização e Prática
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
Propriedade Intelectual
Obras Obras
Símbolos Marcas
Literárias Artísticas
Modelos
Imagens Patentes Desenhos Industriais e
Comerciais
Atualização e Prática
Direito Autoral
Divisão
Propriedade
Industrial
Atualização e Prática
Direito Autoral
Propriedade Industrial
Demanda
Primeiros
Instrumentos
Convenção de Paris
de 1883
Convenção de Berna
de 1886
Atualização e Prática
Consequência Imediata
Constituição da República
Art. 5º
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Função Social
Obrigações Positivas
Obrigações Negativas
Atualização e Prática
Art. 5º
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou
reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
Art. 5º
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e
associativas;
Atualização e Prática
Legislação Ordinária
Propriedade Intelectual
Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 – Regula os direitos e obrigações relativos a
Propriedade Intelectual.
Decreto nº 2.553, de 16 de abril de 1998 – Regulamenta os artigos 75 e 88 a 93 da lei
9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade
industrial.
Decreto n° 3.201, de 06 de outubro de 1999 – Dispõe sobre a concessão, de oficio, de
licença compulsória nos casos de emergência nacional e de interesse público de que
trata o art. 71 da lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.
Atualização e Prática
Legislação Ordinária
Direito Autoral
Legislação Ordinária
Software
Lei n° 9.609 de 19 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre a proteção
da propriedade intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências.
Decreto n° 2.556, de 20 de abril de 1998 – Regulamenta o registro
previsto no art. 3º da Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, que
dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
Atualização e Prática
Legislação Ordinária
Cultivares
Lei n° 9.456, de 25 de abril de 1997 – Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras
providências.
Decreto n° 2.366, de 05 de novembro de 1997 - Regulamenta a Lei nº 9.456, de 25 de abril
de 1997, que institui a Proteção de Cultivares, dispõe sobre o Serviço Nacional de Proteção
de Cultivares - SNPC, e dá outras providências.
Atualização e Prática
Legislação Ordinária
Objeto Tutelado
Recurso Especial 1528627
Relator Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO
TERCEIRA TURMA
..EMEN: RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. PROPRIEDADE INTELECTUAL. DIREITOS AUTORAIS. ALEGAÇÃO DE OFENSA A
DIREITOS AUTORAIS NA CRIAÇÃO DE DISCIPLINA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE LETRAS DA UFSC. OBJETIVOS DA
DISCIPLINA E BIBLIOGRAFIA BÁSICA QUE SERIAM IDÊNTICOS AO DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. NÃO CONFIGURAÇÃO DA
ALEGADA OFENSA. PROTEÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS QUE NÃO TÊM A EXTENSÃO PRETENDIDA PELA AUTORA. 1.
Pretensão da autora de condenar a Universidade Federal de Santa Catarina a retirar do programa de pós-graduação da
Faculdade de Letras disciplina relativa à história literária dos vampiros, que teria sido criada com base em sua dissertação
de mestrado. Pretensão, também, de recebimento de indenização por danos extrapatrimoniais. 2. Embora o texto de sua
dissertação e das suas conferências realizadas em eventos acadêmicos esteja protegido pela Lei de Direitos Autorais, as
ideias que lhe serviram de base, bem como a bibliografia de que se valeu para a realização da pesquisa, não estão
abarcadas pela proteção aos direitos de autor. 3. Inteligência dos arts. 7º, parágrafos 2º e 3º, e 8º da Lei n. 9.610/98. 4.
Pretensão recursal que esbarra, ainda, na Súmula 7/STJ, pois exigiria o reexame de matéria fático-probatória. 5. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO. ..
Atualização e Prática
STJ
STJ
Veracidade
RESP 201100622676 RESP - RECURSO ESPECIAL – 1341029
Relator PAULO DE TARSO SANSEVERINO
..EMEN: RECURSO ESPECIAL. PROPRIEDADE INTELECTUAL. DIREITO MARCÁRIO. BRAHMA E CERVEJARIA BRAUMEISTER.
PRETENSÃO DE EXCLUSIVIDADE NO USO DA EXPRESSÃO "Nº 1º. CUNHO MERAMENTE PUBLICITÁRIO. USO COMUM.
INEXISTÊNCIA DE EXCLUSIVIDADE. EXPRESSA PREVISÃO LEGAL A TOLHER A POSSIBILIDADE DE REGISTRO (ART. 124, INCISO
VII, DA LEI 9.279/96). INEXISTÊNCIA DE CONFUSÃO ENTRE AS LOGOMARCAS. CONCLUSÃO QUE SE EXTRAI DOS FATOS
RECONHECIDOS NO ACÓRDÃO RECORRIDO. RECURSO ESPECIAL A QUE SE DÁ PROVIMENTO, JULGANDO-SE
IMPROCEDENTES OS PEDIDOS
Atualização e Prática
STJ
Software
RESP 200200712817 RESP - RECURSO ESPECIAL – 443119
Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI
Terceira Turma
..EMEN: Direito civil. Recurso especial. Ação de conhecimento sob o rito ordinário. Programa de computador (software).
Natureza jurídica. Direito autoral (propriedade intelectual). Regime jurídico aplicável. Contrafação e comercialização não
autorizada. Indenização. Danos materiais. Fixação do quantum. Lei especial (9610/98, art. 103). Danos morais. Dissídio
jurisprudencial. Não demonstração. - O programa de computador (software) possui natureza jurídica de direito autoral
(obra intelectual), e não de propriedade industrial, sendo-lhe aplicável o regime jurídico atinente às obras literárias. -
Constatada a contrafação e a comercialização não autorizada do software, é cabível a indenização por danos materiais
conforme dispõe a lei especial, que a fixa em 3.000 exemplares, somados aos que foram apreendidos, se não for possível
conhecer a exata dimensão da edição fraudulenta. - É inadmissível o recurso especial interposto com fulcro na alínea 'c' do
permissivo constitucional se não restou demonstrado o dissídio jurisprudencial apontado. - Recurso especial parcialmente
provido.
Atualização e Prática
TRF 4
TRF 5
Confusão de Marca
AC 200482000058637 AC - Apelação Civel – 390766 Primeira Turma
Relator Desembargador Federal Francisco Cavalcanti
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REGULAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS. ART. 177 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUTO DE
INFRAÇÃO. BANDEIRA. COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEL ADQUIRIDO DE DISTRIBUIDORA DIVERSA. VIOLAÇÃO AO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. MÁCULA AO CÓDIGO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. VENDA DE ÁLCOOL ETÍLICO
HIDRATADO CARBURANTE FORA DAS ESPECIFICAÇÕES LEGAIS. LEI Nº 9.847/99. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. Auto de
infração lavrado contra a ora apelante, em razão do mesmo ostentar a marca comercial da Ello Distribuidora de
Combustíveis Ltda e estar comercializando combustível de outra distribuidora, bem como por estar comercializando álcool
etílico hidratado carburante - AEHC fora das especificações, o que constitui infração ao art. 3º, II e IX, bem como ao quadro
de especificações constantes do regulamento técnico ANP nº 01/2002, aprovado pelo art. 1º da Portaria ANP nº 02/2002,
inciso IV, do art. 9º, inciso II, do art. 10 e § 2º, do art. 11, todos da Portaria ANP nº 116/2000. 2. O recorrente confessou
que, a despeito de estar vinculado à bandeira Ello Distribuidora de Combustíveis Ltda estava comercializando combustível
de outra distribuidora. 3. Venda de combustível (álcool) sem respeito às bandeiras. Violação do Código de Proteção e
Defesa do Consumidor (art. 37, § 1º), violação do Código de Propriedade Industrial, (Lei nº 9.279/96, arts. 129 e segs.) e
das normas regulatórias regularmente editadas.
Atualização e Prática
TRF 5
Confusão de Marca
4. Na lição de Antônio Herman de Vasconcelos e Benjamin, "Esse traço patológico afeta não apenas os consumidores, mas
também a sanidade do próprio mercado. Provoca, está provado, uma distorção no processo decisório do consumidor,
levando-o a adquirir produtos e serviços que, estivesse melhor informado, possivelmente não o faria". 5. No que tange ao
prejuízo causado à propriedade intelectual é de ressaltar que as marcas são sinais indicadores da origem e proveniência
dos produtos, portanto, são elas que designam, entre outros fatores, a qualidade do produto. Note-se que no caso dos
autos, houve inegável uso indevido da marca. Assim, utilizou-se de marca de companhia distribuidora para vender
produto por ela não produzido, distribuído e garantido. De acordo com os valiosos ensinamentos de Tullio Ascarelli, a
proteção da marca não constituiu nem um prêmio da criação intelectual, que pode se protegida por si mesma, nem um
prêmio pelas invenções e publicações, é um instrumento para uma diferenciação da concorrência que tem como
fundamento a proteção dos consumidores.
Atualização e Prática
TRF 4
Obra Artística
AC 199971000291870 AC - APELAÇÃO CIVEL Quarta Turma
Relator EDGARD ANTÔNIO LIPPMANN JÚNIOR
CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITOS AUTORAIS. RETIRADA DE ESCULTURAS CONFECCIONADAS SOB ENCOMENDA
PARA ADORNAR AGÊNCIAS BANCÁRIAS. VIOLAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA DAS OBRAS. AUSÊNCIA DE PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO DO ARTISTA. VIOLAÇÃO DO DIREITO MORAL DO AUTOR. DANO. INDENIZAÇÃO. A propriedade
intelectual não se transfere, de modo que a aquisição de original não confere ao adquirente os direitos patrimoniais de
utilizar, fruir e dispor da obra, sem a prévia autorização do autor, nos moldes dos arts. 24, IV, 28 e 29, VIII e X, da Lei n.
9.610/98. A retirada das obras escultóricas, especialmente criadas para compor o projeto arquitetônico das agências
bancárias da CEF, em São Leopoldo e Porto Alegre/RS, sem a prévia comunicação do artista, bem como a destruição de
uma das esculturas, quando da sua retirada do espaço original, sem o seu prévio conhecimento, configuram a violação de
direito moral do autor, implicando o ressarcimento pelos danos causados. A comprovação do nexo causal entre o ato
culposo da CEF, bem como do abalo emocional sofrido pelo autor ensejam o pagamento de indenização por danos morais,
conforme determina o art. 159 do Código Civil. Indenização fixada com base no abalo sofrido exclusivamente pelo autor,
haja vista a ausência de provas conclusivas acerca da repercussão negativa na sua imagem junto ao meio artístico e
comunidade em geral. Ônus sucumbenciais atribuídos à CEF, nos moldes do art. 20, § 3º, do CPC.
Atualização e Prática
TRF 2
Proteção Internacional
AC 01387822720144025101 Primeira Turma Relator PAULO ESPIRITO SANTO
PROPRIEDADE INDUSTRIAL - NULIDADE DE REGISTRO DE MARCA - COLIDÊNCIA CONFIGURADA COM MARCA ESTRANGEIRA
- - Insurgem-se ambos os réus UHDE EMPACOTADORA COM IMP EXP LTDA e INPI, contra a sentença que julgou procedente
o pedido da autora LABORATÓRIO Y HERBOSTERIA SANTA MARGARITA S.A, visando a nulidade do registro nº 900.726.520,
referente a marca nominativa "ERVA MATE KURUPÍ" na classe NCL(9) 30, para assinalar erva para infusão, exceto medicinal,
requerido em 02/02/2008 e concedido em 17/08/2010, em favor da empresa ré/Apelante, por entender constituir
imitação/reprodução da marca paraguaia, de titularidade da empresa autora/Apelada. - A marca da autora não se
encontrava ainda registrada no País quando a empresa ré efetuou o depósito da marca anulanda, bem como o Paraguai,
país de origem da empresa autora, não tem tratado de cooperação com o Brasil na área de propriedade intelectual, nem
é signatário da Convenção de Paris, razão por que não seria o caso de aplicação do artigo 124, XXIII, da LPI. - Por outro
lado, resta patente a comprovação nos autos, no sentido de que a Apelada comercializa através de sua marca YERBA MATE
KURUPI, - devidamente registrada no Paraguai, desde 1997, ou seja, anteriormente à marca da apelada, depositada no
INPI, somente em 2008 -, com outros países, como Estados Unidos, Chile, Bolívia, Peru, Uruguai e Mercado europeu. - A
empresa autora tem como sede a cidade de Assunção, no Paraguai, sendo certo que a sede da Apelante/ré encontra-se na
cidade de Dourados, no Estado do Mato Grosso do Sul, cujo território faz fronteira com o Paraguai, restando clara a
proximidade de ambas as empresas, não obstante situadas em países distintos. - Inteligência do artigo 2º, V e 124, XIX, da
LPI e artigo 10, bis, da CUP. - Precedente jurisprudencial.