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@ atualizado até a Emenda nº 25, de 26 de Janeiro de 2012.

“Texto da Lei Orgânica do Município de Peruíbe aprovada em 05 de abril de 1990, com as alter a-
ções adotadas pelas Emendas de nº1 a 21”.
A Lei Orgânica do Município de Peruíbe foi atualizada pela Comissão Especial criada através da
Resolução nº 01/2005, de 20 de janeiro de 2005, composta pelos Vereadores: José Pedro Gomes de
Oliveira, José Ernesto Lessa Maragni Junior, Antonio Carlos Bianchi da Silva e Hertes de França “.
Câmara Municipal da Estância Balneária de Peruíbe, em 17 de dezembro de 2007.

2ª edição - 2008

PREÂMBULO

O povo peruibense, por seus representantes legislativos, em Assembléia Municipal Constituinte,


inspirados nos princípios constitucionais da República e no ideal de a todos assegurar justiça e
bem-estar social, promulga, sob a proteção de Deus, a

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PERUÍBE

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TITULO I Disposições
Preliminares CAPÍTULO I
Do Município

Art. 1°. O Município de Peruíbe é uma unidade da Federação da República Federativa do Brasil,
do Território do Estado de São Paulo, com personalidade jurídica de direito público e autonomia, nos
termos assegurados pelas Constituições Federal e Estadual e por esta Lei Orgânica. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 2°. O Governo Municipal é exercido pela Câmara de Vereadores e pelo Prefeito Municipal,
com poderes harmônicos e independentes entre si.

Art. 3°. Os limites do território do Município só poderão ser alterados na forma estabelecida na
Constituição Federal.
Parágrafo único. A criação, organização e supressão de Distritos compete ao Município, ob-
servada a legislação estadual.

Art. 4°. São símbolos oficiais do Município de Peruíbe o Brasão, a Bandeira e o Hino do Municí-
pio. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPÍTULO II
Da Competência

Art. 5°. Ao Município de Peruíbe compete, além de suplementar a legislação federal e a estadu-
al, no que couber, dispor sobre assuntos de interesse local, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atri-
buições: (NR*)
I - elaborar o orçamento, prevendo a receita e fixando a despesa, com base em planejamento
adequado; (NR*)
II - instituir e arrecadar os tributos e contribuições de sua competência, fixar e cobrar preços pú-
blicos e tarifas; (NR*)
III - arrecadar e aplicar as rendas que lhe pertencerem, na forma da Lei; (NR*)
IV - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços pú-
blicos; (NR*)
V - dispor sobre administração, utilização e alienação de seus bens; (NR*)
VI - adquirir bens, inclusive através de desapropriação por necessidade, utilidade pública, ou por
interesse social; (NR*)
VII - elaborar o seu Plano Diretor, parte integrante do processo de planejamento municipal, em
observância expressa aos arts. 182 e 183 da Constituição Federal, bem como à Lei Federal 10.257, 10
de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, devendo o mesmo ser revisto obrigatoriamente, pelo menos, a
cada 10 (dez) anos; (NR*)
VIII - promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso,
do parcelamento e da ocupação do solo; (NR*)
IX - estabelecer as servidões necessárias aos seus serviços; (NR*)

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X - criar órgão municipal responsável pelo trânsito e tráfego, com as seguintes atribuições, entre
outras que a Lei venha a estabelecer: (NR*)
a) prover o transporte coletivo urbano, que poderá ser operado através de concessão, fixando i-
tinerários, pontos de parada, horários e as tarifas respectivas; (NR*)
b) disciplinar o transporte individual de passageiros, fixando os locais de estacionamentos e as
tarifas respectivas; (NR*)
c) disciplinar o trânsito de veículos pesados e a atividade de carga e descarga, fixando horários
e locais de trânsito de estacionamento; (NR*)
d) planificar e implantar a sinalização de trânsito no Município; (NR*)
e) regulamentar a utilização das vias públicas municipais, locais de estacionamentos de veícu-
los, limites das zonas de silêncio, serviços de carga e descarga, mãos de direção e tonelagem máxima
permitida a veículos que circulem nessas vias; (NR*)
XI - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar a
sua utilização; (NR*)
XII - prover sobre limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar
e de outros resíduos de qualquer natureza; (NR*)
XIII - ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de esta-
belecimentos industriais, comerciais e similares; (NR*)
XIV - dispor sobre o serviço funerário e cemitérios, encarregando-se da administração daqueles
que forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas; (NR*)
XV - prestar serviços de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e finan-
ceira da União e do Estado, observados os percentuais orçamentários mínimos previstos constitucio-
nalmente; (NR*)
XVI - manter programas de educação infantil e de ensino fundamental, com a cooperação técni-
ca e financeira da União e do Estado, nos termos do que dispõe o art. 211 da Constituição Federal;
(NR*)
XVII - regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixação de cartazes e anúncios, bem como a utili-
zação de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda nos locais sujeitos ao poder de polícia
municipal; (NR*)
XVIII - dispor sobre depósito e destino de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de
transgressão à legislação municipal, mantendo-se cooperação operacional, técnica e financeira com as
concessionárias de rodovias estaduais, em especial quando nelas ocorrer a apreensão dos animais;
(NR*)
XIX - dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua de erra-
dicação da raiva e de outras moléstias de que possam ser portadores ou transmissores; (NR*)
XX - dispor sobre o regime jurídico dos servidores da administração pública direta, das autarqui-
as e das fundações públicas, instituindo e mantendo atualizado o plano de carreiras, cargos e salários;
(NR*)
XXI - constituir e manter guarda municipal destinada à proteção das instalações, bens e serviços
municipais, com poder de polícia estendido até os limites legais, com fundamento no art. 144 da Consti-
tuição Federal; (NR*)
XXII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a a-
ção fiscalizadora federal e estadual; (NR*)
XXIII - promover e incentivar o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico;
(NR*)
XXIV - quanto aos estabelecimentos industriais, comerciais e similares: (NR*)
a) conceder ou renovar licença para instalação, localização e funcionamento; (NR*)

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b) revogar a licença daqueles cujas atividades se tornarem prejudiciais à saúde, ao meio ambi-
ente, à higiene, ao bem-estar, à recreação, ao sossego público ou aos bons costumes, na forma do Có-
digo de Posturas do Município; (NR*)
c) promover o fechamento daqueles que funcionarem sem licença ou em desacordo com a lei;
(NR*)
d) incentivar e facilitar a instalação de indústrias não poluentes, e a instalação de micro-
empresas, através de ações governamentais, isoladamente ou em parceria, que viabilizem a geração de
emprego e renda no Município; (NR*)
XXV - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos; (NR*)
XXVI - promover a manutenção de estradas vicinais rurais, que atinjam ou não o interior das á-
reas de preservação ambiental; (NR*)
XXVII - realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndios e prevenção de
acidentes, em coordenação com o Estado e a União; (NR*)
XXVIII - criar e manter o Corpo de Guarda-Praias, subordinado ao órgão municipal competente.
(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art 6°. Ao Município de Peruíbe compete, em cooperação com a União, com o Estado e com os
demais Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o pa-
trimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência às pessoas portadoras de deficiências;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de
valor histórico, artístico e cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - estimular e disciplinar a pesca, a agricultura e a agropecuária, bem como organizar o a-
bastecimento de alimentos;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições de vida;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de
recursos hídricos e minerais em seu território;
XII - promover obras de desassoreamento, canalização de rios, córregos e canais;
XIII - zelar pela Segurança Pública, apenas em colaboração com os órgãos competentes dos
outros Entes da Federação. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

TÍTULO II
Da Organização dos Poderes Municipais
CAPÍTULO I
Do Poder Legislativo

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Seção I
Da Câmara Municipal

Art. 7º. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de 15 (quinze) Verea-
dores eleitos através do sistema proporcional, dentre os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos no exer-
cício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.
Parágrafo único - Cada legislatura terá a duração de 4 (quatro) anos. (NRº)
* Emenda nº 24, de 15/10/2009

Art. 8°. Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, dispor sobre as matérias de competência do
Município e especialmente:
I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal e es-
tadual;
II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais, respeitan-
do-se os requisitos da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000; (NR*)
III - votar o orçamento anual e o plurianual de investimentos, a lei de diretrizes orçamentárias,
bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV - autorizar a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a
forma e os meios de pagamento, observados os parâmetros máximos de endividamento do Município,
bem como o procedimento disposto no art. 32 e seguintes da Lei Complementar Federal n° 101, de
2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal; (NR*)
V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;
VI - autorizar a concessão de serviços públicos;
VII - autorizar a concessão de direito real de uso de bens municipais;
VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;
IX - autorizar a alienação de bens imóveis;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
XI - dispor sobre a criação, organização e supressão de Distritos, mediante prévia consulta ple-
biscitária;
XII - dispor sobre criação, alteração e extinção de cargos públicos e funções e fixação dos res-
pectivos vencimentos dos servidores;
XIII - aprovar o Plano Diretor, que deverá englobar o território do Município como um todo, e
deverá ser revisto, pelo menos, a cada 10 (dez) anos; (NR*)
XIV - autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros Muni-
cípios;
XV - delimitar o perímetro urbano;
XVI - denominar ou alterar a denominação de próprios, vias e logradouros públicos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 9°. À Câmara competem privativamente as seguintes atribuições:


I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental;
II - elaborar o Regimento Interno, bem como alterá-lo quando necessário ou promover sua revi-
são, pelo menos, a cada 05 (cinco) anos; (NR*)
III - organizar os seus serviços administrativos;

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IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer da sua renúncia e afastá-los definitiva-
mente do exercício do cargo;
V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo;
VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de 15 (quinze) dias;
VII - fixar, até 30 (trinta) dias antes das eleições, os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos
Secretários Municipais, do Presidente da Câmara e dos Vereadores, ficando os mesmos sujeitos à Re-
visão Geral Anual prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal; (NR*)
VIII - criar comissões especiais de inquérito, nos termos do § 3° do art. 58 da Constituição Fede-
ral, observados os parâmetros da Lei Federal n° 1.579 de 1952, investida dos poderes de investigação
das autoridades judiciais, devendo tratar sobre fato determinado que se inclua na competência munici-
pal, sendo que sua constituição será automática sempre que o requerer pelo menos um terço dos mem-
bros da Casa; (NR*)
IX - solicitar informações ao Prefeito, às autarquias e empresas de economia mista, sobre as-
suntos referentes à Administração;
X - convocar os Secretários ou Diretores Municipais para prestar informações sobre matéria de
sua competência;
XI - autorizar referendo e plebiscito;
XII - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em Lei;
XIII - decidir sobre a perda do mandato dos Vereadores, através de votação direta e nominal, a-
través do voto favorável da maioria absoluta de seus membros, nas hipóteses previstas nos incisos I, II,
IV e VI do artigo 15, mediante provocação de qualquer membro da Câmara, de partido político nela re-
presentado, de Comissão Especial de Inquérito e eventual Comissão Processante, observando-se, para
todos os efeitos as garantias constitucionais do Vereador enquanto cidadão, em especial o direito à am-
pla defesa; (NR*)
XIV - conceder título de cidadão honorário a pessoa que, efetivamente, tenha prestado servi-
ços ao Município, mediante decreto legislativo, aprovado por dois terços de seus membros; (NRº)
XV - exercer, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a fiscalização financeira, orçamen-
tária, operacional e patrimonial do Município.
§ 1° - A Câmara Municipal delibera, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia inter-
na e nos demais casos de sua competência privativa, por meio de decreto legislativo.
§ 2° - É fixado em 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e devi-
damente justificado, o prazo para que o Chefe do Executivo, de posse das informações e documentos
fornecidos pelos responsáveis pelos órgãos de administração direta e indireta, responda às indagações
encaminhadas pelo Poder Legislativo, na forma do disposto na presente Lei Orgânica. (NR*)
§ 3° - O não atendimento no prazo estipulado no § 2° sujeita o Chefe do Executivo, por tratar-se
de infração político-administrativa prevista no inciso III do art. 4° do Decreto-Lei 201/67, às sanções nele
previstas, sem prejuízo de outras medidas legais cabíveis. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e º Emenda nº 09, de 14/05/2001

Seção II
Dos Vereadores

Art. 10. No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1° de janeiro, às dez horas, em Sessão So-
lene de instalação, independentemente do número, sob a presidência do Vereador mais votado dentre
os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
§ 1° - O Vereador que não tomar posse na Sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo
de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
§ 2° - No ato da posse, os Vereadores deverão desincompatibilizar-se. (NR*)

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§ 3° - Na mesma ocasião, anualmente e ao término do mandato, os Vereadores deverão fazer
declaração de seus bens, que será transcrita em livro próprio, constando de ata o seu resumo. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 11. Os subsídios do Presidente da Câmara e dos demais Vereadores serão fixados de uma
legislatura para a subseqüente, por lei específica e em parcela única, observando-se os limites constan-
tes dos incisos VI e VII do art. 29 da Constituição Federal. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 12. O Vereador poderá licenciar-se:


I - por moléstia devidamente comprovada ou em licença maternidade ou paternidade; (NR*)
II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município;
III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a 30 (trinta) di-
as, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
Parágrafo único. Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador li-
cenciado nos termos dos incisos I e II.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 13. Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercí-
cio do mandato, na circunscrição do Município de Peruíbe.

Art. 14. O Vereador não poderá:


I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com a pessoa jurídica de direito público, autarquia, fundação, em-
presa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quan-
do o contrato obedecer a cláusulas uniformes; (NR*)
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissí-
vel “ad nutum”, nas entidades constantes de alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador, ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exerça função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum”, nas entidades referidas no Inciso
I, “a”;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o Inciso I,
“a”;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 15 - Perderá o mandato o Vereador:


I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento seja declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, à terça parte das sessões ordinárias
ou 3 (três) sessões consecutivas, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição;

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VI - que fixar domicílio fora do Município.
§ 1° - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Inter-
no e no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Peruíbe, o abuso das prerroga-
tivas asseguradas a membro da Câmara Municipal e a percepção de vantagens indevidas. (NR*)
§ 2° - O Vereador investido no cargo de Secretário ou Diretor Municipal não perderá o mandato,
considerando-se automaticamente licenciado, cabendo-lhe formalmente a opção pelo subsídio. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 16. No caso de vaga ou licença de Vereador, o Presidente convocará o Suplente na forma
do Regimento Interno. (NR*)
§ 1° - O Suplente deverá tomar posse dentro do prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito
pela Câmara.
§ 2° - Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro de qua-
renta e oito horas, diretamente ao Tribunal Regional Eleitoral.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 17. Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou
prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles rece-
beram informações.

Seção III
Da Mesa da Câmara

Art. 18. Imediatamente depois da posse, os Vereadores se reunirão sob a presidência do mais
votado dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os compo-
nentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes
permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

a
Art. 19. A eleição para renovação da Mesa se realizará na 2 (segunda) quinta-feira de dezem-
bro do último ano de mandato da Mesa que será sucedida, considerando-se automaticamente empossa-
o
dos os eleitos no dia 1 de janeiro do ano seguinte à eleição. (NR*)
Parágrafo único. O Regimento disporá sobre a forma de eleição e a composição da Mesa.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 19-A. O Regimento Interno disporá sobre a forma de eleição, composição, substituição, ex-
tinção e competência dos Membros da Mesa. (AC*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 20. O mandato da Mesa será de dois anos, proibida a reeleição de qualquer de seus mem-
bros para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.
Parágrafo único. (Revogado) (* Emenda nº 21, de 17/12/2007)

Art. 21. À Mesa, dentre outras atribuições, compete:


I - propor projetos que disponham sobre a criação ou extinção de cargos e fixem seu vencimen-
to, além da alteração da estrutura organizacional e serviços da Câmara; (NR*)

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II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da
Câmara, bem como alterá-las quando necessário;
III - apresentar projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais,
através de anulação parcial ou total das dotações da Câmara, ou quando as verbas orçamentárias fo-
rem insuficientes para atender aos encargos do Legislativo;
IV - suplementar, mediante Ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da
autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para a sua cobertura sejam proveni-
entes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;
V - devolver à Tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara ao final do exercí-
cio;
VI - enviar ao Prefeito, até o dia 1 (um) de março, as contas do exercício anterior;
VII - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, abrir sindicâncias, pro-
cessos administrativos, aplicação de penalidade, por em disponibilidade, exonerar, demitir, e punir ser-
vidores da Câmara Municipal, nos termos da Lei; (NR*)
VIII - declarar a perda do mandato do Vereador, após o encerramento de procedimento próprio
onde tenha sido assegurada a ampla defesa e o contraditório. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 22. Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:


I - representar a Câmara em juízo e fora dele;
II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;
III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;
IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita ou
cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;
V - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis
por ele promulgados;
VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos
em lei;
VII –(Revogado); (* Emenda nº 21, de 17/12/2007)
VIII - apresentar no Plenário, até o dia 20 de cada mês, o balancete relativo aos recursos rece-
bidos e às despesas do mês anterior;
IX - representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal;
X - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição do Estado;
XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim.

Art. 23. O Presidente da Câmara ou seu substituto só terá voto:


I - na eleição da Mesa;
II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos membros
da Câmara;
III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário, independentemente do quorum
necessário para aprovação. (NR*)
§ 1° - (Revogado); (*)
§ 2° - (Revogado); (*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

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Art. 23-A. Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação. (AC*)
Parágrafo único. Deverá o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação declarar-se im-
pedido previamente, podendo ser suscitada tal matéria por outro Vereador, o que será decidido pelo
Douto Plenário. (AC*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 23-B. O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (AC*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária

Art. 24. Independente de convocação, a sessão legislativa ordinária anual desenvolve-se de 15


de janeiro a 15 de julho e de 01 de agosto a 15 de dezembro. (NR*)
§ 1° - Os dias e horários das sessões ordinárias serão regulamentados pelo Regimento Interno.
(NR*)
§ 2° - A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de
diretrizes orçamentárias ou sem a aprovação da lei orçamentária anual. (NR*)
§ 3° - A Câmara se reunirá em sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes, conforme dispu-
ser o seu regimento interno.(NRº)
§ 4° - As sessões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara em sessão ou
fora dela, na forma regimental.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e º Emenda nº 22, de 05/05/2008.

Art. 25. As sessões da Câmara serão sempre públicas no Município de Peruíbe. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 26. As sessões só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço dos mem-
bros da Câmara.

Seção V
Da Sessão Legislativa Extraordinária

Art. 27. A convocação extraordinária da Câmara Municipal se fará:


I - por solicitação do Prefeito quando ocorrer urgência justificada;
II - por dois terços dos membros da Câmara Municipal. (NR*)
Parágrafo único. Durante a sessão extraordinária, a Câmara deliberará exclusivamente sobre a
matéria para a qual foi convocada.(NR º)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e º Emenda nº 22, de 05/05/2008.

Seção VI
Das Comissões

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Art. 28. A Câmara terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as
atribuições previstas no respectivo Regimento ou no ato de que resultar a sua criação.
§ 1° - Em cada Comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional
dos partidos que participam da Câmara. (NR*)
§ 2° - Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil ou pessoa de notória especiali-
zação;
II - Requerer a convocação dos Secretários ou Diretores de Departamento para prestar informa-
ções sobre assuntos inerentes às suas atribuições; (NR*)
III - (Revogado); (*)
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos
ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
V - acompanhar a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua posterior execução,
em momento oportuno e através dos instrumentos próprios; (NR*)
VI - (Revogado); (*)
VII - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e
sobre eles emitir parecer quando constem de propositura em trâmite na Câmara Municipal. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 29. As Comissões Especiais de Inquérito terão poderes de investigação, além de outros
previstos no Regimento da Casa e serão criadas pela Câmara, independentemente de deliberação Ple-
nária, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por
prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que pro-
mova a responsabilidade civil ou mesmo criminal dos infratores. (NR*)
§ 1° - As Comissões Especiais de Inquérito, no interesse da investigação, poderão:
a) proceder a vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descen-
tralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;
b) requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos
necessários;
c) transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que lhes
competirem.
§ 2° - No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as Comissões Especiais de Inquérito, por
intermédio de seu presidente:
a) determinar as diligências que reputarem necessárias; (NR*)
b) requerer a convocação de Secretários ou Diretor de Departamento; (NR*)
c) tomar o depoimento, mediante prévia intimação e quando couber, de quaisquer autoridades
do Município, intimar testemunhas e inquiri-las sob compromisso; (NR*)
d) proceder à verificação contábil em livros, papéis e documentos dos órgãos da administração
direita e indireta, fundações e autarquias. (NR*)
§ 3° - Nos termos da legislação pertinente, as testemunhas serão intimadas de acordo com as
prescrições estabelecidas na legislação penal e processual penal e, em caso de não comparecimento
sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade onde residam ou se
encontrem, na forma do Código de Processo Penal inclusive, no que tange à sua condução coercitiva.
(NR*)
§ 4° - A Comissão poderá, em casos de extrema necessidade e relevância, requerer ao Juízo
competente a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal dos investigados. (AC*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

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Seção VII
Do Processo Legislativo
Subseção I Disposições
Gerais

Art. 30. O processo legislativo compreende:


I - emendas à Lei Orgânica do Município;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - resoluções;
V - decretos legislativos.

Subseção II
Das Emendas À Lei Orgânica

Art. 31. A Lei Orgânica do Município poderá ser emendada mediante proposta:
I - do Prefeito;
II - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal, bem como de comissão Espe-
cial constituída para esse fim; (NR*)
III - de no mínimo 5% (cinco por cento) dos eleitores do Município.
§ 1° - A proposta de emenda à Lei Orgânica será votada em dois turnos, considerando-se apro-
vada quando obtiver em ambos o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 2° - A emenda aprovada nos termos deste Artigo será promulgada pela Mesa da Câmara Mu-
nicipal, com o respectivo número de ordem.
§ 3° - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não po-
derá ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo se apresentada pela maioria absoluta dos
membros da Câmara.
§ 4º - A matéria constante de proposta de emenda apresentada pelo Executivo, rejeitada ou ha-
vida por prejudicada, só poderá por ele ser reapresentada mais uma vez na mesma Sessão Legislativa.
(AC)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Subseção III
Das Leis

Art. 32. Declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nos autos da ação di-
reta de inconstitucionalidade nº. 17.818.0/2. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 32-A - As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da Câ-
mara Municipal. (NRº)
Parágrafo único. São leis complementares as concernentes às seguintes matérias: (º)

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I - Código Tributário do Município; (º)
II - Código de Obras e Edificações; (º)
III - Estatuto dos Servidores Municipais; (º)
IV - criação de cargos, empregos ou funções na Administração Direta ou Indireta; (NR*)
V - Plano Diretor do Município; (º)
VI - Zoneamento Urbano de uso e ocupação do solo; (º)
VII - concessão de serviço público; (º)
VIII - concessão de direito real de uso; (º)
IX - alienação de bens imóveis; (º)
X - aquisição de bens imóveis por doação com encargo; (º)
XI - autorização para obtenção de empréstimo pelo Município, observados os requisitos legais,
em especial quanto ao atendimento ao que dispõe a Lei Complementar Federal 101, de 04 de maio de
2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal. (NR*)
º Emenda nº 14, de 22/02/2002 e* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 33. As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples.

Art. 34. A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser efetua-
das com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Parágrafo único. A aprovação da matéria colocada em discussão dependerá do voto favorável
da maioria dos Vereadores presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Art. 35. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe ao Prefeito, à Mesa Diretora, a
qualquer Vereador, a Comissão da Câmara e aos cidadãos, observado o disposto nesta Lei Orgânica.
(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 36. Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de Lei que disponham so-
bre:
I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na administra-
ção direta e indireta; (NR*)
II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores, bem como concessão da Revisão Geral
Anual, na forma do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, na mesma data e sem distinção de índi-
ces; (NR*)
III - regime jurídico, provimento de cargos, avaliação periódica de desempenho e estabilidade
dos servidores; (NR*)
IV - organização administrativa, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal
da administração;
V - criação, estruturação e atribuições dos órgãos da administração pública municipal.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 37. É da competência exclusiva da Câmara a iniciativa dos projetos que disponham sobre:
(NR*)
I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos de seus serviços;
II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores;

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III - organização e funcionamento dos seus serviços.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 38. Não serão admitidas emendas que aumentem a despesa prevista nos projetos de inicia-
tiva exclusiva do Prefeito, sem a competente indicação da fonte de custeio destinada a suportar a reali-
zação de tais despesas, o que deverá ser demonstrado através da estimativa do impacto orçamentário e
financeiro. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 39. A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de pro-
jeto de lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal.
§ 1° - A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identifica-
ção dos assinantes mediante indicação do número do respectivo título eleitoral.
§ 2° - A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao
processo legislativo estabelecidas nesta lei Orgânica e no Regimento Interno da Câmara Municipal, a-
lém de eventual regulamento próprio. (NR*)
§ 3° - Nos projetos de Lei de iniciativa popular será permitido que um dos subscritores do projeto
venha expô-lo e defendê-lo na Câmara Municipal, na fase de discussão, durante o máximo de 30 (trinta)
minutos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 40. O Prefeito poderá solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua iniciativa con-
siderados relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 1° - Decorrido sem deliberação o prazo fixado no “caput” deste Artigo, o projeto será obrigato-
riamente incluído na ordem do dia das sessões subseqüentes, até que se ultime sua votação, sobres-
tando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, com exceção do disposto no parágrafo 4° do Artigo
42 desta Lei Orgânica. (NR*)
§ 2° - O prazo referido neste Artigo não corre nos períodos de recesso da Câmara e não se apli-
ca aos projetos de leis complementares.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 41. O projeto aprovado será, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, enviado pelo Presi-
dente da Câmara ao Prefeito que, concordando, o sancionará e promulgará no prazo de 15 (quinze) dias
úteis. (NR*)
Parágrafo único. Decorrido o prazo de 15 dias úteis, o silêncio do Prefeito importará em san-
ção.(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 42. Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao inte-
resse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da data do
recebimento e comunicará, dentro de 48 horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto. (NR*)
§ 1° - O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral de arti-
go, de parágrafo, de inciso, alínea ou item. (NR*)
§ 2° - As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo de 30 (trinta) dias contados de seu
recebimento em uma única discussão.
§ 3° - O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores. (NRº)
§ 4° - Esgotado sem deliberação o prazo previsto no parágrafo 2° deste artigo, o veto será colo-
cado na ordem do dia das sessões imediatas, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
(NR*)

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§ 5° - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito no primeiro dia útil subseqüente,
que terá o prazo máximo em 48 (quarenta e oito) horas, para a promulgação. (NR*)
§ 6° - Se o Prefeito não promulgar a matéria objeto do veto rejeitado pelo Plenário no prazo es-
tabelecido no § 5º, o Presidente da Câmara a promulgará obrigatoriamente em igual prazo, sendo que
na impossibilidade justificada deverão fazê-lo, na ordem sucessiva, o Vice Presidente, o 1º Secretário e
o 2º Secretário, todos sob pena de responsabilidade. (NR*)
§ 7° - Nos casos de veto parcial, as disposições sancionadas pelo Prefeito serão imediatamente
promulgadas e enviadas à publicação, sendo que ao retornar ao Executivo, os dispositivos constantes
do mencionado veto, objeto de acatamento pela Câmara, caso haja sanção e promulgação pelo Prefei-
to, serão enviados novamente à publicação, que ocorrerá na íntegra, com o mesmo número, fazendo-se
constar expressamente a “republicação”. (NR*)
§ 8° - O prazo previsto no parágrafo 2° não corre nos períodos de recesso da Câmara.
§ 9° - A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
§ 10 - Na apreciação do veto, a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto a-
provado.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e º Emenda nº 09, de 14/05/2001

Art. 43. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
(NR*)
Parágrafo único. Quanto aos projetos de iniciativa do Prefeito que contenham matéria rejeita-
da, poderão ser submetidos à deliberação da Câmara apenas mais uma vez dentro da mesma sessão
legislativa. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 44. O Projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as Comissões
será tido como rejeitado preliminarmente, sem deliberação plenária, determinando a Mesa a realização
de tal anotação e seu imediato arquivamento. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Subseção IV
Dos Decretos Legislativos, das Resoluções
e dos Atos Da Mesa

Art. 45. O decreto legislativo é a proposição destinada a regular matéria de competência exclu-
siva da Câmara, que produz efeitos externos e não depende de sanção do Prefeito.
Parágrafo único. O Decreto Legislativo, aprovado pelo Plenário, obedecido o disposto no Re-
gimento Interno, será promulgado e publicado pelo Presidente da Câmara.(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 46. A resolução é a proposição destinada a regular matéria político-administrativa da Câma-


ra, de sua competência exclusiva, e não depende da sanção do Prefeito. (NR*)
Parágrafo único. A resolução, aprovada pelo Plenário obedecido o disposto no Regimento In-
terno, será promulgada e publicada pelo Presidente da Câmara. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 47. Os atos da Mesa destinam-se a regular matéria administrativa e independem da apro-
vação do Plenário.

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Seção VIII
Da Fiscalização Contábil, Financeira,
Orçamentária, Operacional e Patrimonial

Art. 48. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município


e das entidades da administração direta e indireta, será exercida pela Câmara Municipal mediante con-
trole externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
§ 1° - Prestará contas qualquer pessoa física, entidade pública ou sociedade de economia mista
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre bens e valores públicos ou pelos quais o Município
responda ou que em nome deste assuma obrigações de natureza pecuniária.
§ 2° - Fica assegurado o exame e apreciação das contas do Município, durante 60 (sessenta)
dias, anualmente, por qualquer contribuinte, que poderá questionar-lhes a legitimidade, na forma da Lei.

Art. 49. A fiscalização, a cargo da Câmara Municipal, será exercida com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado, obedecido ao disposto no Artigo 31 da Constituição Federal.
Parágrafo único. O Prefeito remeterá ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo legal para e-
missão de parecer técnico, as contas do Executivo Municipal englobando a Administração direta e indi-
reta, com exceção das contas da Câmara apresentadas pela Mesa, separadamente, ao Tribunal de Con-
tas do Estado, para fins de controle. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 50. Os Poderes Legislativo e Executivo manterão em cada Poder, de forma integrada, sis-
tema de controle interno com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano pluri-
anual, execução dos programas de governo e dos orçamentos correspondentes. (NR*)
§ 1° - Os responsáveis pelo controle interno de cada Poder, ao tomarem conhecimento de qual-
quer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de
responsabilidade solidária, observado o disposto na Lei Complementar Federal 101, de 04 de maio de
2000. (NR*)
§ 2° - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma
da Lei, denunciar irregularidade perante a Câmara Municipal.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito

Art. 51. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo Vice Prefeito, pelos Secretá-
rios Municipais e Diretores de Departamento. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 52. O Prefeito e o Vice-Prefeito, registradas as respectivas candidaturas conjuntamente, se-


rão eleitos simultaneamente, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto, até 90 (noventa) dias
antes do término do mandato de seu antecessor, dentre os brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos e
no exercício de seus direitos políticos, de conformidade com o artigo 29 da Constituição Federal.

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§ 1° - Se, decorridos 15 (quinze) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-Prefeito,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 2° - Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito e, na falta ou impedi-
mento deste, o Presidente da Câmara.
§ 3° - No ato de posse, no inicio de cada exercício subseqüente e ao término dos mandatos, o
Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública de bens. (NR*)
§ 4° - O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão desincompatibilizar-se no ato da posse.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso, tomarão posse e assumirão os


cargos na sessão solene de instalação da Câmara Municipal, no dia 1ºde janeiro do ano subseqüente à
eleição, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir esta Lei Orgânica, observar as leis e
promover o bem geral do povo de Peruíbe. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 54. O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda do mandato:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público;
II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissí-
vel “ad nutum”, nas entidades constantes do inciso anterior;
III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades referidas no inciso I;
V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exerça função remunerada.

Art. 55. O Prefeito, o Vice-Prefeito e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos
mandatos, poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (NRº)
º Emenda nº 05, de 29/10/1999

Art. 56. Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito e o Vice-Prefeito devem renunciar
aos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito.

Art. 57. O Vice-Prefeito substitui o Prefeito em caso de licença ou impedimento, e o sucede no


caso de vaga ocorrida após a diplomação.
§ 1° - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o
Prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais.
§ 2° - O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituí-lo sob pena de extinção do respectivo
mandato, com exceção dos casos de impedimento. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 58. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, assumirá o Presidente da Câ-


mara. (NR*)
Parágrafo único. Enquanto o substituto legal não assumir, responderá pelo expediente burocrá-
tico da Prefeitura Municipal o Secretário ou o Diretor dos Negócios Jurídicos, vedados atos típicos do
governo, nomeações e afins. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

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Art. 59. Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois
de aberta a última vaga.
§ 1° - Ocorrendo a vacância nos 2 (dois) últimos anos de mandato, a eleição para ambos os
cargos será feita pela Câmara Municipal, até 30 (trinta) dias depois da última vaga, na forma da lei.
§ 2° - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos seus antecessores.

Art. 60. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do município ou afastar-se do car-
go sem licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do mandato, salvo por período não superior a
15 (quinze) dias.

Art. 61. O Prefeito poderá licenciar-se:


I - quando a serviço ou em missão de representação do Município, devendo enviar à Câmara re-
latório circunstanciado dos resultados de sua viagem;
II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivos de doença devidamente compro-
vada;
III - por motivos particulares.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, o Prefeito licenciado terá direito ao subsídio fixa-
do. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 62. Os subsídios do Prefeito, do Vice Prefeito, dos Secretários Municipais, dos Vereadores
e do Presidente da Câmara serão fixados pelo Poder Legislativo, de uma Legislatura para a subseqüen-
te, em parcela única, até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, observados os limites e critérios
estabelecidos pela Constituição Federal. (NRº)
º Emenda nº 22, de 05/05/2008.
Art. 63. (Revogado) (* Emenda nº 21, de 17/12/2007)

Art. 64. (Revogado). (* Emenda nº 21, de 17/12/2007)

Art. 65. A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, bem como a apu-
ração dos crimes de responsabilidade e das infrações político-administrativas do Prefeito ou seu substi-
tuto, ocorrerão na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica e na legislação federal.
Art. 66. A lei fixará critérios de indenização de despesas de viagens do Prefeito e dos Vereado-
res.
Parágrafo único. A indenização de que trata este artigo não será considerada como remunera-
ção.

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 67. Ao Prefeito compete privativamente:


I - nomear e exonerar os Secretários e Diretores de Departamentos;
II - exercer, com o auxílio dos Secretários e Diretores de Departamento a direção superior da
administração municipal;

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III - elaborar e enviar à Câmara, no prazo legal, os projetos que contenham o Plano Plurianual,
as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual do Município, acompanhados dos documentos e ane-
xos previstos em lei; (NR*)
IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
V - representar o Município em juízo e fora dele, sob assistência da Procuradoria do Município,
na forma estabelecida em lei especial; (NR*)
VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir regulamen-
tos para sua fiel execução;
VII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica;
VIII - decretar desapropriações e instituir servidões administrativas, com a total observância dos
requisitos legais e constitucionais; (NR*)
IX - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
X - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, mediante procedimento próprio;
(NR*)
XI - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiros, mediante procedimento
próprio; (NR*)
XII - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na forma da Lei;

XIII - Propor a criação, prover e extinguir os cargos públicos municipais, e expedir os demais a-
tos referentes à situação funcional dos servidores, na forma da Lei; (NR*)
XIV - remeter mensagem e plano de governo à Câmara, por ocasião da abertura da Sessão Le-
gislativa, expondo a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias;
XV - (Revogado); (*)
XVI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo legal, a sua prestação de contas
bem como os balanços do exercício findo, para emissão de parecer e posterior análise da Câmara Mu-
nicipal; (NR*)
XVII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas
exigidas em Lei;
XVIII - fazer publicar os atos oficiais, deles enviando cópia à Câmara no prazo de 5 (cinco) dias;
XIX - prestar à Câmara, dentro de 15 (quinze) dias, as informações solicitadas;
XX - superintender a arrecadação dos tributos, preços e contribuições, bem como a guarda e a-
plicação da receita, autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias
ou dos créditos votados aprovados pela Câmara; (NR*)
XXI - colocar à disposição da Câmara, integralmente e independentemente de requisição, até o
dia 20 (vinte) de cada mês, a parcela correspondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária, sob
pena de crime de responsabilidade, na forma do § 2º do art. 29-A da Constituição Federal; (NR*)
XXII - aplicar multas previstas em lei e contratos, bem como relevá-las quando impostas irregu-
larmente, mediante apuração em procedimento próprio. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

SEÇÃO III
Da Responsabilidade do Prefeito

Art. 68. São infrações político-administrativas sujeitas à apreciação pela Câmara Municipal e
sancionáveis com a cassação do mandato, os atos do Prefeito que atentarem contra:
I - esta Lei Orgânica;

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II - o livre exercício do Poder Legislativo;
III - a probidade na Administração, além do decoro ético e moral durante o mandato; (NR*)
IV - quaisquer outros previstos em legislação específica.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 69. As denúncias contra o Prefeito e o Vice-Prefeito, escritas com a indicação das provas e
a exposição dos fatos, poderão ser feitas por qualquer eleitor do Município, perante a Câmara Municipal,
que poderá recebê-las pela maioria absoluta de seus membros.
§ 1° - Recebida a denúncia, a Câmara Municipal elegerá, na mesma Sessão, Comissão Especi-
al para apurar a denúncia, nos prazos estabelecidos em Lei pertinente e como dispuser o Regimento
Interno.
§ 2° - Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito será sempre assegurada ampla defesa.
§ 3° - Denunciado o Prefeito ou o Vice-Prefeito por crime de responsabilidade elencado na Le-
gislação Federal, sua apreciação pela Câmara Municipal independerá do pronunciamento f inal do Poder
Judiciário.
§ 4° - A cassação do mandato do Prefeito ou do Vice-Prefeito por infração político-
administrativa ou por crime de responsabilidade dependerá da aprovação de dois terços dos membros
da Câmara.

Seção IV
Dos Secretários e Diretores do Departamento

Art. 70. Os Secretários e Diretores de Departamento serão escolhidos pelo Prefeito dentro os
brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos, residentes no Município e no exercício dos direitos políticos.
§ 1º - Os cargos previstos neste Artigo são de livre nomeação e exoneração do Prefeito. (NR*)
§ 2º - No ato da posse, no inicio de cada exercício subseqüente e ao término do mandato, os
secretários e diretores de departamento farão declaração de bens. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 71. A Lei disporá sobre as atribuições dos Secretários e Diretores de Departamentos, como
auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a competência, deveres e responsabilidades.
Parágrafo único. Os Secretários e Diretores de Departamentos, além de outros deveres, ficam
obrigados a comparecer à Câmara Municipal sempre que convocados, sob pena de responsabilidade.

Seção V
Da Procuradoria Geral do Município

Art. 72. Fica criada a Procuradoria Geral do Município da Estância Balneária de Peruíbe.

Art. 73. A Procuradoria Geral do Município representa o Município judicial e extrajudicialmente,


cabendo-lhe, ainda, as atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executivo e, privativamen-
te, a execução da dívida ativa municipal.

Art. 74. São funções institucionais da Procuradoria Geral do Município:


I - representar judicial e extrajudicialmente o Município;

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II - exercer as funções de consultoria e assessoria jurídica do Poder Executivo e da Administra-
ção em geral;
III - representar o Executivo perante o Tribunal de Contas;
IV - prestar assessoramento técnico-legislativo ao Prefeito Municipal;
V - promover a cobrança amigável ou judicial da dívida ativa municipal;
VI - propor ação civil pública, representando o Município;
VII - realizar procedimentos disciplinares não regulados por lei especial;
VIII - exercer outras funções que lhe forem conferidas por Lei.

Art. 75. A Procuradoria Geral do Município atenderá com relação aos seus integrantes, ao dis-
posto nos artigos 37, inciso XII e 39, § 1°, da Constituição Federal. (NR*)
Parágrafo único. O ingresso na carreira de Procurador Municipal se fará mediante concurso
público de provas e títulos, assegurada a participação da 149a subseção de Peruíbe da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil em sua realização, inclusive na elaboração de programa e quesitos das provas, ob-
servada, nas nomeações, a ordem de classificação.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 76. A direção superior da Procuradoria Geral do Município compete ao Procurador Geral,
cujo cargo é de provimento em comissão e livre nomeação do Prefeito Municipal, a ser ocupado por
advogado de reputação ilibada e preferentemente com experiência em áreas diversas da Administração
Municipal. (NRº)
º Emenda nº 10, de 23/08/2001

TÍTULO III
Da Organização do Governo Municipal

CAPÍTULO I
Do Planejamento Municipal

Art. 77. O Município deverá organizar a sua administração, exercer suas atividades e promover
sua política de desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento permanente, com a
participação da coletividade, atendendo aos objetivos e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor e me-
diante adequado Sistema de Planejamento.
§ 1° - O Plano Diretor é o instrumento orientador básico dos processos de ordenamento e trans-
formação do espaço urbano e rural e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os
agentes públicos e privados que atuam na cidade, e será elaborado em conformidade com os princípios
e normas de preservação ambiental previstos nesta Lei Orgânica, em harmonia com as legislações fe-
deral e estadual, em estrita observância ao disposto na Lei Federal 10.257, de 2.001 - Estatuto das Ci-
dades - e especialmente a referente ao Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro – Lei Estadual nº
10.019, de 03 de julho de 1998. (NR*)
§ 2° - Alterações ao Plano Diretor no que concerne à Legislação sobre construção de edifícios
com mais de 2 (dois) andares (térreo mais um), nas áreas compreendidas entre a Avenida Padre Anchi-
eta e seu prolongamento até a Estância Santa Cruz, na divisa com o Município de Itanhaém, e a orla
marítima, desde o Rio Preto até a divisa com Itanhaém, e nos bairros do Guaraú, Prainha e Jardim Gua-
raú (Costão), só poderão ser efetuadas após consulta à população através de plebiscito, marcado com
trinta dias de antecedência, amplamente divulgado e coordenado pelo Legislativo. (NRº)

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§ 3° - Sistema de Planejamento é o conjunto de órgãos, normas, recursos humanos e técnicos
voltados à coordenação da ação planejada da administração municipal.
§ 4º - O Plano Diretor deverá ser atualizado, ouvindo-se amplamente a comunidade, pelo me-
nos, a cada 10 (dez) anos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e Emenda nº 08, de 22/03/2001

Art. 78. A delimitação do perímetro urbano, cuja alteração só poderá ser promovida uma vez
por ano, será definida por lei, observado o estabelecido no Plano Diretor ou constar expressamente do
mesmo. (NR*)
Parágrafo único. O Plano Diretor deverá ser atualizado, ouvindo-se amplamente a comunida-
de, no prazo máximo de 10 (dez) anos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 79. É vedada à administração pública direta e indireta, inclusive fundações instituídas ou
mantidas pelo poder público, a contratação de serviços e obras de empresas que não atendam às nor-
mas relativas à saúde e segurança no trabalho, à proteção do meio ambiente, à vedação do trabalho
infantil, e que não atendam ainda às normas relativas à inclusão das pessoas portadoras de deficiência.
(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPÍTULO II
Da Administração Municipal

Art. 80. A Administração Pública compreende:


I - Administração direta: secretarias ou órgãos equiparados;
II - Administração indireta: autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia
mista. (NR*)
Parágrafo único. As entidades compreendidas na administração pública municipal serão cria-
das por lei específica. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 81. A Administração Municipal, direta ou indireta, obedecerá aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, e eficiência. (NR*)
§ 1° - Todo órgão ou entidade municipal prestará aos interessados, no prazo da Lei, sob pena de
responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou geral, ressalvadas aque-
las cujo sigilo seja imprescindível, nos casos referidos na Constituição Federal.
§ 2° - O atendimento à petição formulada em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder, bem como a obtenção de certidões junto a repartições públicas para defesa de direitos e es-
clarecimentos de situações de interesse pessoal, independerá de pagamento de taxas.
§ 3° - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos ou entidades
municipais deverão ter caráter educativo, informativo e de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou funcionários públi-
cos.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 82. Independentemente da criação, organização e supressão de Distritos, garantidas ao


Município, na conformidade do Art. 30, inciso IV da Constituição Federal, compete-lhe, também, a cria-
ção de Administrações Regionais dos bairros em que a situação o exigir.

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Art. 83. A publicação das leis e atos municipais será feita pela Imprensa Oficial do Município.
(NR*)
§ 1° - A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.
§ 2° - Os atos de efeitos externos, só os produzirão após sua publicação.
§ 3° - (Revogado). (*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPÍTULO III
Das Obras e Serviços Municipais

Art. 84. A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada às diretrizes do Plano
Diretor.

Art. 85. Ressalvadas as atividades de planejamento e controle, a administração municipal pode-


rá desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que conveniente ao
interesse público, à execução indireta, mediante concessão ou permissão de serviço público ou de utili-
dade pública, verificando que a iniciativa privada esteja suficientemente desenvolvida e capacitada para
o seu desempenho.
§ 1° - A permissão para execução ou prestação de serviço público ou de utilidade pública, sem-
pre a titulo precário, fazendo-se constar o prazo determinado, será outorgada por decreto após edital de
chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente, desde que o mesmo cumpra todos
os requisitos e seja garantida a ampla publicidade do procedimento, sob pena de nulidade. (NR*)
§ 2° - A concessão somente será outorgada mediante autorização legislativa, sendo formalizada
através de contratação precedida de concorrência, sem exclusão dos demais requisitos legais inerentes
às contratações com a Administração Pública. (NR*)
§ 3° - O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos,
desde que executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revela-
rem insuficientes para o atendimento dos usuários, havendo motivação e justificativa técnica para tanto.
(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 86. Lei específica disporá sobre:


I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos ou de utilida-
de pública, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação e as condições de caducidade, fisca-
lização e rescisão da concessão ou permissão:
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado;
V - as reclamações relativas à prestação de serviços públicos ou de utilidade pública.
Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública serão fixadas pelo E-
xecutivo, tendo em vista a justa remuneração, quando os serviços forem prestados diretamente, bem
como o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, quando tratar-se de permissão ou concessão, o
que será analisado mediante apresentação de planilhas de custo detalhadas. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

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Art. 87. Ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, compras, aliena-
ções, serão contratados mediante processo de licitação que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam as obrigações de pagamento, mantidas as condições efe-
tivas de proposta, nos termos da Lei, que somente permitirá as exigências de qualificação técnica e e-
conômicas indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Art. 87-A Todo contrato celebrado, em caráter emergencial, entre a Prefeitura Municipal e for-
necedores ou prestadores de serviços, deverá ter cópia encaminhada à Câmara Municipal, no prazo
máximo de sete (07) dias, contados a partir da assinatura do mesmo, devendo também ser publicado no
Boletim Oficial do Município, até a segunda edição subseqüente à assinatura do referido contrato (ACº)
º Emenda nº 20, de 24/04/2006

Art. 88. O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum mediante convênio
com o Estado, a União, entidades particulares desde que haja autorização através de lei específica ou
consórcio com outros Municípios. (NR*)
§ 1° - A constituição de convênios e consórcios intermunicipais dependerá de autorização legis-
lativa.
§ 2° - Os consórcios manterão um Conselho Consultivo do qual participarão os Municípios inte-
grantes, além de uma autoridade executiva e um Conselho Fiscal de munícipes não pertencentes ao
serviço público.
§ 3° - Independerá de autorização legislativa e das exigências estabelecidas no parágrafo ante-
rior o consórcio constituído entre Municípios para a realização de obras e serviços cujo valor não atinja o
limite exigido para licitação mediante convite.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPÍTULO IV
Dos Bens Municipais

Art. 89. Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a
qualquer título, pertençam ao Município.

Art. 90. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da
Câmara quanto àqueles utilizados em seus serviços.

Art. 91. A alienação dos bens municipais, subordinada à existência de interesse público devi-
damente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência, dispensada a concor-
rência nos casos de permuta e de doação, devendo constar obrigatoriamente do contrato os encargos
do donatário, o prazo de seu cumprimento e a cláusula de retrocessão, sob pena de nulidade do ato.
(NR*)
II – quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos casos de permuta e doação,
sendo neste último caso permitida a dispensa exclusivamente para fins de interesse social. (NR*)
a) (Revogado);(*)
b) (Revogado);(*)
II - quando móveis, dependerá de licitação, havendo ainda a possibilidade de leilão quando se
tratar de artigos danificados, obsoletos ou de qualquer forma inservíveis à Administração, mediante jus-
tificativa técnica e econômica. (NR*)
a) Revogado; (*)

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b) Revogado; (*)
c) Revogado; (*)
d) Revogado; (*)
§ 1° - O Município poderá outorgar concessão de direito real de uso, por prazo determinado,
mediante prévia autorização legislativa e licitação na modalidade concorrência; (NR*)
§ 2° - A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes e inapro-
veitáveis para edificação, resultantes de obra pública, dependerá apenas de prévia avaliação e autori-
zação legislativa, sendo que as áreas resultantes de modificação de alinhamento serão alienadas nas
mesmas condições, quer sejam aproveitáveis ou não. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e Emenda nº 25, de 26/01/2012

Art. 92. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.

Art. 93. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permis-
são, ou autorização, conforme o caso e quando houver interesse público devidamente justificado.
§ 1° - A concessão de uso dos bens públicos de usos especiais e dominiais dependerá de lei es-
pecífica e licitação na modalidade concorrência, formalizando-se através de contrato administrativo que
disciplinará os termos da concessão, sob pena de nulidade do ato, podendo ser dispensada mediante
Lei quando o uso se destinar às entidades assistenciais, declaradas de utilidade pública, havendo inte-
resse público relevante, devidamente justificado. (NR*)
§ 2° - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente será outorgada me-
diante autorização legislativa, e prévia desafetação, quando esta não for vedada. (NR*)
§ 3° - A permissão será feita a título precário, por decreto, revogável a qualquer tempo, sem ô-
nus para o Município, pelo prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, podendo este prazo ser
superior mediante autorização legislativa. (NRº)
§ 4° - A autorização será feita por portaria, para atividades ou usos específicos e transitórios, pe-
lo prazo máximo de 30 (trinta) dias, salvo quando para o fim de formar canteiro de obra pública, caso
em que o prazo corresponderá ao da duração da obra.
º Emenda nº 04, de 27/08/1999 e * Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 94. (Revogado). (* Emenda nº 21, de 17/12/2007)

Art. 95. Poderá ser permitido a particular, com aprovação do Legislativo, a título oneroso ou gra-
tuito, conforme o caso, o uso do subsolo ou do espaço aéreo de logradouros públicos para construção
de passagem destinada à segurança ou conforto dos transeuntes e usuários ou para outros fins de inte-
resse urbanístico.

CAPÍTULO V
Dos Servidores Municipais

Art. 96. O Município estabelecerá em Lei o regime jurídicos de seus servidores, atendendo às
disposições, aos princípios e aos direitos que lhes são aplicáveis pela Constituição Federal, dentre os
quais os concernentes a:
I - salário mínimo capaz de atender às necessidades vitais básicas do servidor e de sua família;
II - irredutibilidade dos salários ou vencimentos;
III - garantia de salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração variável;
IV - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

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V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VI - salário-família aos dependentes;
VII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, na forma da Lei;
VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
IX - serviço extraordinário com remuneração no mínimo superior em 50% (cinquenta por cento)
à do normal;
X - gozo de férias anuais remuneradas em pelo menos um terço a mais do que o salário normal;
XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
120 (cento e vinte) dias, bem como licença paternidade, nos termos fixados em Lei;
XII - redução de riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da Lei;
XIV - proibição de diferença de salário e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor
ou estado civil.

Art. 97. É garantido o direito à livre associação sindical, nos termos do disposto na Constituição
Federal.

Art. 98. A primeira investidura em cargo ou emprego público depende sempre de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em Lei de livre nomeação e exoneração e as funções temporárias, para as quais
será obrigatória a realização de processo seletivo simplificado. (NR*)
Parágrafo único. O prazo de validade de concurso será de até dois anos, prorrogável por uma
vez, por igual período. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 99. Será convocado para assumir cargo ou emprego aquele que for aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos, com prioridade, durante o prazo previsto no edital de convoca-
ção, sobre novos concursados, na carreira.

Art. 100. O Município instituirá regime jurídico para os servidores da administração pública dire-
ta, das autarquias e fundações públicas, bem como planos de carreira, de aplicabilidade obrigatória, sob
pena de responsabilidade. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 101. São estáveis, após 3 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em vir-
tude de concurso público. (NR*)
§ 1° - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada
em julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
§ 2° - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, a-
proveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço. (NR*)
§ 3° - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibili-
dade com remuneração proporcional ao tempo de serviço até seu adequado aproveitamento em outro
cargo. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

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Art. 102. Os cargos em comissão e funções de confiança da administração pública serão de li-
vre nomeação e exoneração pelo Prefeito e os da Câmara Municipal pela Mesa Diretora. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 103. Lei específica reservará percentual dos empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiências e definirá os critérios de sua admissão.

Art. 104. Lei específica estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para a-
tender necessidade temporária de excepcional interesse público, mediante processo seletivo simplifica-
do. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 105. São aplicáveis aos servidores municipais, no que couber, as disposições do art. 40 da
Constituição Federal, em especial no que tange à aposentadoria e aos benefícios previdenciários e
nos termos da legislação municipal específica. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 106. A revisão geral anual, com base no inciso X do art. 37, da Constituição Federal, será
feita na mesma data e sem distinção de índices, aplicável aos Agentes Políticos, desde que haja ex-
pressa disposição legal. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 107. A Lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remunera-
ção dos servidores públicos da administração direta ou indireta, observado, como limite máximo, os v a-
lores percebidos como remuneração pelo Prefeito.

Art. 108. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pa-
gos pelo Poder Executivo.

Art. 109. A Lei assegurará aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos en-
tre cargos de atribuições iguais ou assemelhados no mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes
Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao
local de trabalho.

Art. 110. É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para efeito de remuneração de


pessoal de servidor público municipal, ressalvado o disposto no Artigo anterior.

Art. 111. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver com-
patibilidade de horários:
a) de dois cargos de professor; (NR*)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (NR*)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões re-
gulamentadas. (NR*)
Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange au-
tarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 112. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamen-
to.

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Art. 113. Os cargos públicos serão criados por Lei, que fixará sua denominação, padrão de ven-
cimentos, condições de provimento, descrição de suas atribuições e indicará os recursos pelos quais
serão pagos seus ocupantes. (NR*)
Parágrafo único. A criação e extinção dos cargos da Câmara, bem como a fixação e alteração
de seus vencimentos, dependerão de projeto de lei de iniciativa da Mesa Diretora. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 114. O Servidor Municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos
que praticar no exercício do cargo ou função, ou a pretexto de exercê-lo.
Parágrafo único. Caberá ao Prefeito e ao Presidente da Câmara decretar a prisão administrati-
va dos servidores que lhes sejam subordinados, quando forem praticados, nas respectivas dependên-
cias, crimes onde fique caracterizado o flagrante, em especial no trato do dinheiro público, lesão ao erá-
rio, dano aos bens públicos e demais casos previstos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 115. O Servidor Municipal poderá exercer mandato eletivo, obedecidas às disposições le-
gais e constitucionais vigentes. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 116. O Município estabelecerá, por Lei, o regime previdenciário de seus servidores.

TÍTULO IV
Da Administração Financeira
CAPÍTULO I
Dos Tributos Municipais

Art. 117. Compete ao Município instituir e, observada sua competência, arrecadar os seguintes
tributos: (NR*)
I - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;
II - Imposto sobre Transmissão “Inter-Vivos” a qualquer título, por ato oneroso:
a) de bens imóveis de natureza ou acessão física;
b) de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
c) cessão de direitos para aquisição de imóvel;
III - (Revogado); (*)
IV - Imposto Sobre Serviço, de qualquer natureza, não incluídos na competência estadual com-
preendida no Artigo 155, I, “b” da Constituição Federal, definidos em Lei complementar;
V - Taxas:
a) em razão do exercício do poder de polícia;
b) pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição;
VI - Contribuição de melhoria, decorrente de obra pública;
VII - Contribuição para custeio de sistemas de previdência e assistência social;
VIII - Contribuição para o custeio da iluminação pública. (NR*)

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§ 1° - O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, na forma a ser estabelecida em Lei,
de modo a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
§ 2° - O imposto previsto no inciso II:
a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoas ju-
rídicas em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, in-
corporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do
adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil;
b) incide sobre imóveis situados na zona territorial do Município.
§ 3° - As taxas não poderão ter a mesma base de cálculo dos impostos.
§ 4° - A contribuição prevista no inciso VII será cobrada dos servidores municipais e em benefí-
cio destes.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 118. Anualmente, dentro de 180 dias após o encerramento do exercício, os créditos fiscais
não quitados deverão estar inscritos na dívida ativa, dispondo o Departamento Jurídico de mais 12 me-
ses para ajuizá-los para Execução Fiscal.(NRº)
Parágrafo Único – Antes de ajuizada a execução fiscal do débito, deve ser promovida, obriga-
toriamente, pelo menos uma cobrança amigável. (NRº)
º Emenda nº 13, de 22/02/2002

CAPÍTULO II
Das Limitações ao Poder de Tributar

Art. 119. É vedado ao Município:


I - exigir ou aumentar tributo sem que a Lei o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
observada a proibição constante do Artigo 150, inciso II, da Constituição Federal;
III - cobrar tributos:
a) relativamente a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da Lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a Lei que os instituiu ou aumen-
tou;
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - instituir imposto sobre:
a) patrimônio e serviços da União e dos Estados;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio e serviços dos partidos políticos, das suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os re-
quisitos da Lei;
VI - conceder qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária ou previdenciária, se-
não mediante a edição de lei municipal específica, que traga as medidas de compensação visando evi-
tar a renúncia de receita prevista na Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2.000 - Lei de
Responsabilidade Fiscal. (NR*)
VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza em razão de
sua procedência ou destino;

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VIII - instituir taxas que atentem contra:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abu-
so de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimentos
de situações de interesse pessoal.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

CAPITULO III
Do Orçamento

Art. 120. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1° - A Lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma setorizada, as diretrizes, obje-
tivos e metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como as
relativas aos programas de duração continuada.
§ 2° - A Lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da Lei
orçamentária anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária.
§ 3° - O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório da execução orçamentária, disponibilizando-o inclusive por meios eletrônicos. (NR*)
§ 4° - Os planos e programas setoriais serão elaborados em consonância com o plano plurianual
e apreciados pela Câmara Municipal.
§ 5° - A elaboração dos projetos de Lei previstos no caput deste artigo será precedida de audi-
ências públicas regionais com a população, na forma da Lei. (ACº)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e º Emenda nº 06 de 25/11/1999

* parágrafo 6º acrescido pela Emenda nº 23 de 23 de março de 2009.

§ 6º. O Prefeito(a) enviará à Câmara Municipal:

I- Até 30 de junho do primeiro ano de mandato do Prefeito(a), o Projeto de Lei dispondo


sobre o Plano Plurianual;

II- Até 30 de junho, anualmente, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias; e

III- Até 30 de setembro, anualmente, o Projeto de Lei da Proposta Orçamentária para o e-


xercício seguinte.
Art. 121. A Lei orçamentária anual compreenderá:
I - O orçamento fiscal referente aos Poderes Municipais, fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - O orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincula-
dos, da administração direta ou indireta, bem como fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.

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§ 1° - O projeto de Lei orçamentário será instruído com demonstrativo setorizado do efeito sobre
as receitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
§ 2° - A Lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixa-
ção da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares
e contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita nos termos da Lei.

Art. 122. Os projetos de Lei relativos ao orçamento anual, ao plano plurianual, às diretrizes or-
çamentárias e aos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal na forma de seu Regi-
mento.
§1º - Caberá à Comissão de Finanças e Orçamento:
I - examinar e emitir parecer sobre projetos e programas e bem assim sobre as contas apresen-
tadas pelo Prefeito;
II - exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária.
III - promover, ao final de cada quadrimestre, Audiências Públicas para verificação do cumpri-
mento das Metas Fiscais, por parte do Executivo. (NR*)
§ 2° - As emendas aos projetos serão apresentadas à Comissão, que sobre elas emitirá parecer,
e apreciadas pela Câmara Municipal. (NR*)
§ 3° - As emendas ao projeto de Lei do orçamento anual de créditos adicionais somente poderão
ser aprovadas quando:
I - compatíveis com o plano plurianual e com a Lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despe-
sas e excluídos os que incidem sobre:
a) dotação para pessoal e seus encargos;
b) serviços da dívida;
III - relacionados com a correção de erros ou omissões;
IV - relacionados com os dispositivos do texto do projeto de Lei.
§ 4° - As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias somente poderão ser aprova-
das quando compatíveis com o plano plurianual.
§ 5° - O Poder Executivo poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos pro-
jetos a que se refere este Artigo enquanto não iniciada a votação, na Câmara, da parte cuja alteração é
proposta.
§ 6° - Os projetos de Lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual
serão enviados pelo Prefeito à Câmara Municipal, obedecidos aos critérios a serem estabelecidos em
Lei complementar.
§ 7° - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto neste
Capítulo, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8° - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda, ou rejeição do projeto de Lei Orça-
mentário anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados mediante créditos espe-
ciais suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 123. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos or-
çamentários ou adicionais;

31
31
III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade precisa, apro-
vados pela Câmara por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a destinação de
recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, como estabelecido na Constituição Federal, e
a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indi-
cação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de progra-
mação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
§ 1° - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser inicia-
do sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
§ 2° - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que fo-
rem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exer-
cício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento no exercí-
cio financeiro subseqüente.
§ 3° - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im-
previsíveis e urgentes.

Art. 124. Os recursos correspondentes a dotações orçamentárias, inclusive créditos suplementa-


res e especiais, destinados ao Poder Legislativo, lhe serão entregues até dia 20 (vinte) de cada mês,
sob pena de responsabilidade do Chefe do Executivo. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 125. A despesa total com pessoal em cada período de apuração não poderá exceder a 60%
(sessenta por cento) da receita corrente líquida, sendo:
I – 6% (seis por cento) para Legislativo.
II – 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação
de cargos ou alteração de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título,
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empre-
sas públicas e as sociedades de economia mista.
* Emenda nº 17, de 15/05/2003

TÍTULO V
Da Ordem Social E Econômica
CAPÍTULO I
Disposições Gerais

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Seção I

Art. 126. Ao Município, dentro de sua competência, cumpre assegurar o bem-estar social, ga-
rantindo acesso aos bens e serviços essenciais e ao desenvolvimento individual e coletivo.
Parágrafo único. É assegurado o direito de reunião pacífica, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não se frustre outra reunião convocada anteri-
ormente para o mesmo local, sendo apenas exigido aviso prévio à autoridade competente.

Art. 127. O Município garantirá, em seu território, o planejamento e desenvolvimento de pro-


gramas que viabilizem, no âmbito de sua competência, os princípios de seguridade social previstos nos
Artigos 194 e 195 da Constituição Federal.

Seção II
Da Saúde

Art. 128. A Saúde é direito de todos e dever do Poder Público, garantido mediante política social
e econômica que vise à redução de risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e iguali-
tário às ações e serviços de saúde, em todos os níveis, garantindo-se a aplicação mínima de 15% (quin-
ze por cento) da receita do Município nas ações correspondentes, sendo esse percentual progressivo na
forma da Constituição Federal. (NR*)
§ 1° - O Município, integrando o Sistema Único de Saúde definido na Constituição Federal, pres-
tará, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da
população.
§ 2° - As ações e serviços da Saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder Público Muni-
cipal dispor, nos termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, nos limites de sua
competência, devendo a execução ser feita diretamente ou através de terceiros e também por pessoa
física ou jurídica de direito privado.
§ 3° - As ações e serviços de Saúde pública integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem o sistema estadual de Saúde, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - Municipalização dos recursos, serviços e ações com posterior regionalização dos mesmos;
II - integralidade na prestação das ações, preventivas e curativas.
§ 4° - A assistência à Saúde é livre à iniciativa privada.
§ 5° - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de
Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 6° - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções a instituições
privadas com fins lucrativos.
§ 7° - É vedada a cobrança ao usuário pela prestação de serviços de assistência à Saúde man-
tidos pelo Poder Público ou serviços privados contratados ou conveniados pelo Sistema Único de Saú-
de.
§ 8° - A rede conveniada ou contratada é responsável pela qualidade dos serviços prestados,
podendo o Município fiscalizar, intervir ou desapropriar os serviços de natureza privada necessários ao
alcance dos objetivos do sistema, de conformidade com a Lei.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007

Art. 129. Ao Município compete, além das atribuições do Sistema Único de Saúde, nos termos
da Lei, promover:
I - vigilância sanitária;

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33
II - vigilância epidemiológica;
III - saúde do trabalhador, do idoso, da mulher, da criança, do adolescente e de portadores de
deficiência física;
IV - formação de consciência sanitária na primeira idade, através do ensino primário;
V - serviços hospitalares e dispensários, cooperando com a União e o Estado, bem como com
as iniciativas particulares e filantrópicas;
VI - combate às moléstias contagiosas e infecto-contagiosas;
VII - combate ao uso de tóxicos;
VIII - serviço de assistência à maternidade e à infância;
IX - inspeção médica de caráter obrigatório nos estabelecimentos de ensino municipal.

Art. 130. Ficam criadas no âmbito do Município duas instâncias colegiadas de caráter deliberati-
vo: a conferência e o conselho municipal de saúde.
§ 1° - A conferência municipal de saúde, convocada pelo Prefeito Municipal com ampla repre-
sentação da comunidade, objetiva a avaliar a situação do Município e fixar as diretrizes da política mu-
nicipal de saúde.
§ 2° - O Conselho Municipal de Saúde, com sua composição, organização e competência fixa-
das em Lei, contará, na elaboração e controle das políticas de Saúde, bem como na formulação, fiscali-
zação e acompanhamento do Sistema Único de Saúde, com a participação de representantes da comu-
nidade, em especial, dos trabalhadores, entidades e prestadores de serviços da área de Saúde.

Art. 131. É vedada a nomeação ou designação, para cargo ou função de chefia ou assessora-
mento na área de Saúde, em qualquer nível, de pessoa que participe da direção, gerência ou adminis-
tração de entidades que mantenham contrato, ou convênio com o SUS, a nível municipal, ou seja por
ele credenciada.

Seção III
Da Promoção Social

Art. 132. O Município, dentro de sua competência, regulará a assistência social favorecendo e
coordenando as iniciativas particulares que visem este objetivo.
§ 1° - Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e extensão, não
possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2° - O programa de promoção social do Município, com a participação da comunidade nos
termos que a lei estabelecer, terá por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recu-
peração dos elementos desajustados, visando ao desenvolvimento social e harmônico, consoante pre-
visto no Artigo 203 da Constituição Federal.
§ 3° - O Município poderá criar e regulamentar o Programa de Integração do Menor Carente à
Sociedade e o vinculará ao Departamento de Promoção Social.
§ 4° - O Município promoverá a distribuição eqüitativa anual de subvenção específica a Entida-
des de caráter filantrópico, de assistência Social e de Amparo ao Menor e à Velhice, regularmente cons-
tituídas, de âmbito efetivo e estritamente local, sediadas e em plena atividade neste Município.

CAPÍTULO II
Da Educação, da Cultura, dos Esportes e Lazer
Seção I
Da Educação
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Art. 133. A educação, ministrada com base nos princípios estabelecidos nas Constituições Fe-
deral e Estadual, inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade humana, tem por objetivos:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
II - atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;
III - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares a-
brangendo material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
IV - o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem
comum;
V - o preparo do indivíduo para o domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos.

Art. 134. O órgão próprio de Educação do Município será responsável pela elaboração de nor-
mas e funcionamento das creches, das pré-escolas e do ensino público e privado do Município.
§ 1° - Constituirá exigência indispensável à matricula a apresentação de atestado de vacina con-
tra moléstias infecto-contagiosas.
§ 2° - Nos três níveis de ensino, será estimulada a prática de esportes individuais e coletivos,
como complemento à formação integral do indivíduo.
§ 3° - Com vistas à complementação da formação integral do indivíduo, será estimulada a edu-
cação cívica, com o aprendizado dos Hinos Nacional e do Município.
§ 4° - É permitida a matrícula no ensino fundamental a partir dos seis anos de idade, desde que
plenamente atendida a demanda das crianças de sete anos de idade.
§ 5° - Ecologia, Meio Ambiente, Turismo, Cidadania e Direitos Humanos, passam a constar do
currículo escolar, obrigatoriamente. (NRº)
º Emenda nº 15, de 16/05/2002

Art. 135. O ensino é livre na iniciativa privada, atendido o cumprimento das normas gerais de
Educação.

Art. 136. O Município aplicará, anualmente, no ensino fundamental público nunca menos de
25% (vinte e cinco por cento) da receita proveniente de impostos, compreendida a proveniente de trans-
ferência.

Art. 137. Ao Município compete suplementar, quando necessário, a legislação Federal e a Esta-
dual dispondo sobre a Educação.

Seção II
Da Cultura

Art. 138. O Município promoverá o acesso às fontes de Cultura e apoiará e incentivará a valori-
zação e a difusão de suas manifestações.

Art. 139. Constituem patrimônio cultural do Município os bens de natureza material e imaterial
nos quais se incluem:
I - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinadas às manifestações
artístico-culturais;

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II - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, turístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.

Art. 140. O Poder Público incentivará a livre manifestação cultural mediante:


I - criação, manutenção e abertura de espaços públicos devidamente equipados e capazes de
garantir a produção, divulgação e apresentação das manifestações culturais e artísticas;
II - desenvolvimento de intercâmbio cultural e artístico com os demais Municípios, integração de
programas culturais e apoio à instalação de casas de cultura e de bibliotecas públicas;
III - preservação dos documentos, obras e demais registros de valor histórico ou científico.

Seção III
Dos Esportes e Lazer

Art. 141. O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas como direito de todos, e o la-
zer como forma de integração social.

Art. 142. As ações do Poder Público e a destinação de recursos orçamentários para o setor da-
rão prioridade:
I - ao esporte educacional e ao esporte comunitário;
II - ao lazer popular;
III - à construção e manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas esportivas
e o lazer;
IV - à promoção, estímulo e orientação à prática e difusão da educação física, em especial nas
escolas municipais.
Parágrafo único. O Município estimulará e apoiará as entidades e associações dedicadas às
práticas esportivas.

CAPÍTULO III
Da Ciência e Tecnologia

Art. 143. O Município apoiará e estimulará instituições e empresas que invistam em pesquisas e
criação de tecnologia, particularmente aquelas voltadas às peculiaridades do Município.

CAPÍTULO IV
Da Comunicação Social

Art. 144. O Município promoverá a publicidade dos atos, programas, obras e campanhas do Le-
gislativo e do Executivo, que deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.

CAPÍTULO V
Da Defesa do Consumidor

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Art. 145. O Município promoverá a Defesa do Consumidor, firmando convênios com o Estado e
a União, regulando, através de Lei, a orientação e os meios de fiscalização e punição necessários.
Parágrafo único. O Município poderá criar, através de Lei, órgão de deliberação e apoio ao
Consumidor.

CAPÍTULO VI
Da Política Urbana

Art. 146. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, con-
forme diretrizes gerais em Leis, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais e
garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1° - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2° - Dar-se-á publicidade às alterações propostas ao Plano Diretor, em jornais locais, no prazo
mínimo de 30 (trinta) dias, antes da aprovação da proposição.
§ 3° - As desapropriações de imóveis serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4° - O Executivo, com a prévia autorização do Legislativo, poderá criar o Fundo Municipal de
Desenvolvimento Habitacional, cuja função visará, unicamente, a criação de núcleos habitacionais, para
atender os trabalhadores que percebem de 1 (hum) a 5 (cinco) salários mínimos.

Art. 147. O direito à propriedade é inerente à natureza do homem, dependendo seu uso da con-
veniência social.
Parágrafo único. O Município poderá, mediante Lei específica, para área incluída no Plano Di-
retor, exigir, nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento sob pena de:
I - parcelamento ou edificação compulsória;
II - Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública, com prazo de resgate de
até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor da indenização e os
juros legais.

Art. 148. A liberação de lotes caucionados pela aprovação de loteamentos fica condicionada a
aprovação pelo Departamento de Obras, atestando a regular e efetiva implantação de rede de energia
elétrica e iluminação das vias públicas, rede de água, sistema de drenagem necessário ao loteamento,
guias, sarjetas e calçamento em pelo menos 60% do loteamento.
Parágrafo único. Fica o loteador desobrigado a implantar calçamento em vias públicas em ca-
so de loteamentos populares de caráter social, visando população de baixa renda. (ACº)
º Emenda nº 02, de 12/11/1998

Art. 149. O Município, em consonância com a sua política urbana e urbanística, assegurará:
I - A criação e manutenção de áreas de especial interesse histórico, urbanístico, ambiental, turís-
tico e de utilização pública;
II - a observância das normas urbanísticas, de higiene e qualidade de vida;
III - a restrição à utilização de áreas de riscos geológicos;
IV - a urbanização, regularização de áreas ocupadas pela população de baixa renda.

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Art. 150. Lei Complementar específica regulamentará a política de incentivo à agricultura e à
agropecuária, nos termos dos Artigos 184 a 191 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VII
Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Seção I

Art. 151. O Município promoverá, sempre que possível com a participação da coletividade, a
preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente, nomeadamente:
I - promovendo educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
II - protegendo a fauna e a flora, vedadas na forma da Lei as práticas que coloquem em risco
sua função ecológica e provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade;
III - promovendo o reflorestamento, em especial às margens dos rios, visando a sua perenidade;
IV - incentivando e auxiliando tecnicamente as Associações de Proteção ao Meio Ambiente,
constituídas na forma da Lei, respeitando a sua autonomia e independência de atuação;
V - instituindo programas especiais mediante a integração de todos os seus órgãos objetivando
incentivar os proprietários rurais a executarem a prática de conserv ação do solo e dos cursos de água,
de preservação e reposição das matas ciliares e replantio de espécies nativas;
VI - mantendo o Conselho Comunitário de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA), cujas ativi-
dades e funcionamento serão regulamentadas em Lei Complementar específica;
VII - especificando, através de Lei Complementar, as árvores consideradas como imunes ao
corte.
§ 1° - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degra-
dado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da Lei.
§ 2° - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.
§ 3° - O Município envidará esforços para participar das gestões, em qualquer âmbito da admi-
nistração pública, que envolvam questões ambientais em locais geograficamente localizados em seus
limites administrativos e/ou territoriais.

Art. 152. O Executivo garantirá, anualmente, em seu Orçamento, recursos suficientes destina-
dos à arborização da Zona Urbana, utilizando árvores frutíferas de médio e grande porte.
Parágrafo único. Os loteamentos que programarem, em seus cronogramas de obras, a arbori-
zação, serão fiscalizados objetivando a efetiva implantação de tais programas.

Art. 153. São áreas de proteção permanente:


I - os manguezais;
II - as áreas estuarinas;
III - as nascentes, os mananciais e as matas ciliares;
IV - as restingas;
V - as áreas que abriguem exemplares raros da fauna e flora, bem como aquelas que sirvam
como local de pouso ou reprodução de espécies migratórias;
VI - as árvores significativas existentes na área urbana;

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VII - as áreas verdes e os parques públicos necessários ao lazer e à qualidade de vida da popu-
lação;
VIII - as paisagens notáveis definidas em Lei;
IX - os prédios, os monumentos e as áreas de valor histórico, cultural ou arqueológico, como as
Ruínas do Abarebebê e o Caminho do Imperador, e os edifícios urbanos que fazem parte da identidade
histórica, cultural e ambiental do Município;
X - a área da Estação Ecológica da Juréia-Itatins, compreendida no município de Peruíbe.

Art. 154. Todo e qualquer projeto de desenvolvimento sustentado, para as áreas de reserva
ecológica e preservação ambiental, no perímetro da administração de Peruíbe, só será levado à prática
se previamente receber a aprovação do Legislativo e do Executivo Municipais.

Art. 155. O Município, em conjunto com o Estado, providenciará para que as comunidades cai-
çaras, ribeirinhas e rurais, já existentes, tenham a garantia de permanecer, inclusive sem prejuízo de
suas atividades produtivas, no interior das reservas ecológicas que abrangem áreas limítrofes do Muni-
cípio de Peruíbe.

Seção II
Do Saneamento

Art. 156. Lei Complementar específica estabelecerá a política das ações e obras de saneamento
básico, obedecidos os princípios estabelecidos no Artigo 215 da Constituição do Estado de São Paulo.

Art. 156-A (Revogado) (º Emenda nº 19, de 16/09/2005)

Seção III
Do Turismo

Art. 157. O Município de Peruíbe, como Estância Balneária, tem no Turismo a sua vocação pri-
meira.
Parágrafo único. Lei Complementar específica regulamentará a freqüência das praias e das a-
trações turísticas, bem como as normas que regerão todas as atividades relacionadas com o Turismo.

TÍTULO VI
Das Disposições Gerais

Art. 158. A emancipação político-administrativa do Município será comemorada anualmente no


dia 18 de fevereiro, feriado municipal.

Art. 159. O Prefeito Municipal enviará à Câmara, no último mês de cada exercício, relação dos
servidores municipais, na qual conste a forma e data da contratação, o cargo e o vencimento completo
do mês imediatamente anterior.

Art. 160. Nenhuma isenção seja de que natureza for, poderá ser concedida sem prévia autoriza-
ção legislativa.

Art. 161. O Município providenciará, com a colaboração do Estado, a abertura e manutenção de


acessos públicos às praias de seu território, com o fim específico de evitar a privatização das mesmas.

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39
Art. 162. O Poder Executivo poderá criar o Corpo de Bombeiros Voluntários, conforme previsto
na Legislação Estadual e respeitada a Constituição Federal.

Art. 163. Para observância do disposto no artigo 231 da Constituição Federal, e nos Artigos 282
e 283, da Constituição Estadual, o Município envidará esforços para participar das gestões que envol-
vam interesses indígenas, em locais geograficamente localizados em seus limites administrativos e/ou
territoriais.

Das Disposições Transitórias

Art. 1°. É de um ano o prazo para apresentação e aprovação dos projetos de Leis Complemen-
tares previstos nesta Lei.

Art. 2°. Até a promulgação das Leis Complementares previstas no Artigo anterior, prevalecerá,
no que couber, o disposto na legislação ordinária vigente.

Art. 3°. O Poder Executivo promoverá uma edição popular do texto integral desta Lei Orgânica
que será entregue gratuitamente a qualquer munícipe que a requeira.

Art. 4°. A revisão desta Lei Orgânica será iniciada imediatamente após aprovada a revisão da
Constituição Estadual prevista no Artigo 3° do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Estadual
e será aprovada pela maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

Art. 5°. A Câmara Municipal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, adaptará o seu Regimento
Interno às disposições desta Lei.

Sala das Sessões, em 05 de abril de 1990.

Roberto Gaiofatto
Presidente

José Augusto Pires


Vice-Presidente

Eduardo Monteiro Ribas


1° Secretário

Nelson de Castro Moura


2° Secretário

W ilma Carmen Castan


Presidente da Comissão de Sistematização

Marcos Ensel Wizentier


Relator da Comissão de Sistematização

Vereadores Constituintes
40
40
Benedito Carlos Libert
Euclydes Kunio Fujita
Jairo Costa
José Carlos Rúbia de Barros
José Ignácio Monte Oliva Filho
Manoel Fernando Victória Alves
Raldes de Almeida Pereira
Rosalino Alves
Sérgio José Ferreira

Suplente
Oswaldo Linardi

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PERUIBE

Sumário
PREÂMBULO

TÍTULO I - Disposições Preliminares


Capítulo I Do Município (arts. 1º a 4º)

Capítulo II Da Competência (arts. 5º e 6º)

41
41
TÍTULO II - Da Organização dos Poderes Municipais
Capítulo I Do Poder Legislativo

Seção I Da Câmara Municipal (arts. 7º a 9º)


Seção II Dos Vereadores (arts. 10 a 17)

Seção III Da Mesa da Câmara (arts. 18 a 23-B)


Seção IV Da Sessão Legislativa Ordinária (arts. 24 a 26)

Seção V Da Sessão Legislativa Extraordinária (art. 27)


Seção VI Das Comissões (arts. 28 e 29)
Seção VII Do Processo Legislativo

Subseção I Disposições Gerais (art. 30)


Subseção II Das Emendas à Lei Orgânica (art. 31)

Subseção III Das Leis (arts. 32 a 44)

Subseção IV Dos Decretos Legislativos, das Resoluções e dos Atos da Mesa (arts.
45 a 47)
Seção VIII Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial
(arts. 48 a 50)
Capítulo II Do Poder Executivo
Seção I Do Prefeito e do Vice-Prefeito (arts. 51 a 66)

Seção II Das Atribuições do Prefeito (art. 67)

Seção III Da Responsabilidade do Prefeito (arts. 68 e 69)

Seção IV Dos Secretários e Diretores de Departamento (arts. 70 e 71)

Seção V Da Procuradoria Geral do Município (artigos 72 ao 76)

Título III Da Organização do Governo Municipal Capítulo

I Do Planejamento Municipal (arts. 77 a 79) Capítulo II Da

Administração Municipal (arts. 80 a 83) Capítulo III Das

Obras e Serviços Municipais (arts. 84 a 88) Capítulo IV Dos

Bens Municipais (arts. 89 a 95)

Capítulo V Dos Servidores Municipais (arts. 96 a 116)


Título IV Da Administração Financeira

Capítulo I Dos Tributos Municipais (arts. 117 e 118)

Capítulo II Das Limitações ao Poder de Tributar (art. 119)

Capítulo III Do Orçamento (arts. 120 a 125)

Título V Da Ordem Social e Econômica

42
42
Capítulo I
Seção I Disposições Gerais (arts. 126 e 127)............

Seção II Da Saúde (arts. 128 a 131)

Seção III Da Promoção Social (art. 132)

Capítulo II Da Educação, da Cultura, Dos Esportes e Lazer


Seção I Da Educação (arts. 133 a 137)

Seção II Da Cultura (arts. 138 a 140)

Seção III Dos Esportes e Lazer (141 e 142)

Capítulo III Da Ciência e Tecnologia (art. 143)

Capítulo IV Da Comunicação Social (art. 144)

Capítulo V Da Defesa do Consumidor (art. 145)

Capítulo VI Da Política Urbana (arts. 146 a 150)

Capítulo VII Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Seção I Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (arts. 151 a 155)

Seção II Do Saneamento (art. 156)

Seção III Do Turismo (art. 157)


Título VI Das Disposições Gerais (arts. 158 a 163)

Das Disposições Transitórias (artigos 1º ao 5º)

43
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