Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
The effects of manual therapy on the pain and range of motion caused by temporomandibular
disorder – Case study
1
Acadêmica do 10º período do curso de Fisioterapia da FUPAC – Fundação Presidente Antônio Carlos –
Faculdade de Ubá. 2Orientadora – Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de
Ubá (FUPAC) / Fundação Presidente Antônio Carlos (FUPAC); Doutora em Bioquímica Agrícola pela
Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Resumo:
Introdução: A disfunçãotemporomandibular (DTM), é uma das principais causas de dor orofacial. Acomete
grande parte da população tornando essencial o desenvolvimento de técnicas terapêuticas para o seu
tratamento.Objetivo:O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor e
ADM bucal. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por uma pacientede40anos, com diagnóstico de
DTM. Foramrealizadas 10 sessões de fisioterapia, 3 x por semana utilizandomanobras de massagem
facial,decoaptação mandibular e alongamentos cervicais.Resultados:Os resultados demonstraram uma melhora
dador de intensidade 8para zeroe melhora da ADMna abertura máxima da boca (27 mm), protusão (5 mm),
lateralidade D (6,5 mm) e lateralidade E (6,6 mm) da 1ª avaliação para a avaliação após a10ª sessão.
Considerações finais: A paciente portadora de DTM apresentou uma melhora da dor e ADM.
Abstract:
Introduction: The temporomandibulardisorder (DTM), is one of the main causes of orofacial pain. It affects a
big number of people, making the development of therapeutic techniques really necessary for its treatment.
Objective: This study’s objective was verifying the effect of the physiotherapeutic intervention on oral pain and
ADM. Materials and Methods: The pattern was taken from a 40 year-old patient, with diagnosis for
temporomandibular disorder.For the physiotherapeutic treatment some facial massage, mandibular decoaptation
and cervical stretching were used. Results: There was areduction in pain from 8 (eight) to 0 (zero) through
visual analog scale and range of motion increase.Final considerations: The patient with temporomandibular
disorder showed an improvement of pain and range of motion.
Endereço para correspondência: Andréia Aparecida de Carvalho, Av. Senhor Drummond, 363 – Bairro Antônio
Gonçalves, Visconde do Rio Branco – MG; CEP: 36520-000, Tel: (32) 3551-2498. E-mai:
carvalhovrb@hotmail.com.br
1
Introdução
Metodologia
Tipo de estudo
Cenário do estudo
Características da amostra
A amostra foi composta por umapaciente, sexo feminino, cor parda,com idade
de40anos, casada, mãe de um filho, tem 1,59 m de altura, com peso igual a 78kg. Tem como
profissão Auxiliar de Serviço Básico de Educação e duas vezes por semana ela trabalha como
faxineira. Realiza caminhada duas vezes por semana, nas horas vagas gosta de assistir
televisão.Na avaliação fisioterapêutica a paciente relatou que vinha apresentando um histórico
de dor a mais ou meio um ano e meio sendo sua queixa principal a dor de cabeça e pressão
nos dentes ao dormir. Esses sintomas surgiam com freqüência, principalmente no momento de
estresse. Sua dor de cabeça iniciava na região occipital indo em direção a parte frontal da
cabeça. Antes de iniciar o tratamento, a paciente passou pelo critério de inclusão que
precisaria ter diagnóstico de DTM realizado por um cirurgião/dentista, ter idade entre 20 e 45
anos, não fazer uso de medicamentos para dor e relaxamento muscular e não estar fazendo
uso de placasoclusais, e paraos critérios de exclusão a paciente não poderia ter diagnóstico
positivo de fratura mandibular, pós-cirúrgico na região orofacial e estar fazendo tratamento
para DTM.
Instrumentos
modelo analógico 150mm, que consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a
qual desliza um cursor.
Procedimentos
Análise de Dados
Resultados
70
59
60
50 46
40
32
30
20
9 9.4 10.1 10.5 11.2
8 8
10 4 3.6 4.6
1 0
0
ABERTURA PROTUSÃO LATERALIDADE D. LATERALIDADE E. EVA
MÁXIMA
Gráfico 1 – Evolução na melhora da amplitude de movimento (em mm) e da dor durante o tratamento
fisioterapêutico no distúrbio de ATM. Ubá, 2015.
A paciente apresentou movimento de abertura máxima pré (32 mm), pós 5ª (46 mm), pós 10ª
(59 mm) totalizando uma melhora de (27 mm); protusãopré (4 mm), pós 5ª (8 mm), pós 10ª (9
mm) totalizando uma melhora de (5 mm);lateralidade D pré (3,6 mm), pós 5ª (9,4 mm), pós
10ª (10,1 mm) totalizando uma melhora de (6,5 mm);lateralidade E pré (4,6 mm), pós 5ª (10,5
mm), pós 10ª (11,2 mm) totalizando uma melhora de (6,6 mm) na ADM de cada
movimento,na dor pré (8), pós 5ª (1), pós 10ª (0).
Discussão
realizadas com as mãos sobre os tecidos moles do organismo tem objetivos curativos,
profiláticos e revigorantes.24efeitos importantes para proporcionar a analgesia e possibilitar o
ganho de ADM, que justificam os resultados descritos neste trabalho.
Andrade e Frare.25realizaram estudo com 20 pacientes com diagnóstico de DTM eteve como
objetivo, avaliar o quadro de dor após tratamento fisioterapêutico. Foram divididos em dois
grupos, sendo o primeiro tratados com técnicas de terapia manual, e o segundo, tratados com
a associação de técnicas de terapia manual e laserterapia de baixa potência. Relataram
redução significativa no nível de dor em ambos os grupos e concluíram que as técnicas de
terapia manualisoladas ou associadas à laserterapia de baixa potência apresentaram resultados
satisfatórios no controle da dor em pacientes com disfunção temporomandibular, devido ao
relaxamento muscular promovido.
Franco etal.26também realizaram um estudo com uma paciente, que teve como
objetivo demonstrar resultados consistentes dafisioterapiasobre a dor e limitação de ADM da
articulação temporomandibular. Os resultados demonstraram que o protocolo de tratamento
utilizando o laser terapêutico e exercícios foram eficazes na redução da dor e tensão do
músculo masseter e articulação temporomandibular.Os resultados obtidos por Andrade e
Frare,25 Franco et al.26corroboram com o presente estudo que utilizou de técnicas de terapia
manual e massoterapia afim de proporcionar melhora da dor e ADM, em uma paciente
portadora de DTM, no qual obtivemos resultados semelhantes.
Torres et al.20demonstraram que estudo realizado com dez sujeitos, divididos em dois grupos
sendo que o primeiro recebeu apenas tratamento fisioterapêutico e o segundo tratamento
odontológico. Após tratamento fisioterapêutico com aplicação de tens, ultrasson terapêutico,
massagem na face e desativação de pontos-gatilhos, os pacientes apresentaram melhora no
quadro doloroso. A terapia manual e a massagem promoveram na paciente avaliada neste
estudo uma diminuição da tensão muscular, efeito este, benéfico para aliviar a sintomatologia
de dor (avaliação pré-tratamento, dor de intensidade 8 e pós tratamento, dor intensidade 0) e
melhorar a ADM nos movimentos da articulação temporomandibular: abertura máxima da
boca (27 mm), protusão (5 mm), lateralidade D (6,5 mm) e lateralidade E (6,6 mm).
8
Considerações finais
Referências Bibliográficas
1. Freitas DG, Pinheiro ICO, Vantin K, Meinrath NCM, Carvalho NAA. Os efeitos da
desativação dos pontos-gatilho miofasciais, da mobilização articular e do exercício
de estabilização cervical em uma paciente com disfunção temporomandibular: Um
estudo de caso. Fisioter. Mov. 2011; 24(1): 33-8.
2. Kinote APBM, Monteiro LT, Vieira AAC, Ferreira NMN, Abdon APV. Perfil
Funcional de Pacientes com Disfunção Temporomandibular em Tratamento
Fisioterápico.RevBrasPromoç Saúde. 2011; 24(4): 306-312.
4. Bezerra BPN, Ribeiro AIAM, Farias ABL, Farias ABL, Fontes LBC, Nascimento
SR et al. Prevalência da disfunção temporomandibular e de diferentes níveis de
ansiedade em estudantes universitários. Rev Dor. 2012; 13(3): 235-242.
9
6. Azato FK, Castilho DB, Coelho TMK, Taciro C, Pereira PZ, Zomerfeld V
etal.Influência do tratamento das desordens temporomandibulares na dor e na
postura global. RevBrasPromoç Saúde. 2013; 24(4): 280-3.
8. Moraes AR, Sanches ML, Ribeiro EC, Guimarães AS. Therapeutic exercises for the
control of tempomandibular disorders. Dental Press J orthod. 2013; 18(5): 134-9.
9. Silveira AM, Feltrin PP, Zanetti RV, Mautoni MC. Prevalência de portadores de
DTM em pacientes avaliados no setor de otorrinolaringologia.
RevBrasOtorrinolaringol. 2007; 73(40): 528-32.
10. Carrara SV, Conti PCR, Barbosa JS. Termo do 1º consenso em disfunção
temporomandibular e dor orofacial. Dental press J Orthod. 2010; 15(3): 114-20.
11. Gomes NCMC, Schwarzenbeck KCSB, Packer AC, Bigaton DR. Efeito da
estimulação elétrica de alta voltagem católica sobre a dor em mulheres com
DTM.RevBrasFisioter. 2012; 16(1): 10-5.
12. Martins RJ, Garcia AR, Garbin CAS, Sundefeld MLMM. Relação entre classe
socioeconômica e fatores demográficos na ocorrência da
disfunçãotemporomandibular. Ciênc. Saúde coletiva. 2008; 13(2): 2089-2096.
14. Cauli RS, Bonotto DMV, Machado E, Hilgenberg PB, Bonotto D, Farias AC et al.
Bruxismo do sono e disfunção temporomandibulares. Rev Dor. 2012; 13(4): 360-4.
15. Delboni MEG, Abrão J.Estudo dos sinais de DTM em pacientes ortodônticos
assintomáticos. R Dental Press OrtodonOrtop Facial. 2005; 10(4): 80-96.
17. Branco RS, Branco CS, Tesch RS, Rapeport A. Frequência de relatos de
parafunções nos subgrupos diagnósticos de DTM de acordo com os critérios
diagnósticos para pesquisa em disfunção temporomandibulares (RDC/TMD). R
Dental Press OrtodonOrtop Facial. 2008; 13(2): 61-69.
18. Maydana AV, Tesch RS, Denardin OVP, Ursi WJS, Dworkin SF. Dental Press J
Orthod. 2010; 15(3): 78-86.
19. Badalotto D, Chiesa F, Maraschin R, Mello MFL, Lisboa DDJ, Laguisamo CP. A
eficácia da terapia manual na disfunção temporomandibular. Ter Man. 2011; 9 (46):
919-923).
20. Torres F, Campos LG, Fillipini HF, Weigert KL, Vecchia GFD. Efeitos dos
tratamentos fisioterapêutico e odontológico em pacientes com disfunção
temporomandibular. Fisioter Mov. 2012; 25(1): 117-125.
21. Silva PF, Marqueti MM, Magri AMP, Lodovichi SE, Santos LHG. Avaliação
funcional da disfunção temporomandibularapós bioestimulação associada à
cinesioterapia. Fisioterapia Brasil. 2012; 13 (4): 264-271.
23. Cronemberg AMD, Silva MA, Bomfim RVF. Efeito da manipulação miofascial na
limitação da abertura funcional da boca.Ter Man. 2011; 9 (46): 800-804.
25. Andrade TNC, Frare JC. Estudo comparativo entre os efeitos de técnicas de terapia
manual isoladas e associadas à laserterapia de baixa potência sobre a dor em
pacientes com disfunção temporomandibular. RGO. 2008; 56(3): 287-295.
26. Franco AL, Zamperini CA, Salata DC, Silva EC, Albino Júnior W, Camparis CM.
Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção
temporomandibular crônica. Revista Cubana de Estomatologia. 2011; 48(1): 56-61.
Anexo I
Endereço:__________________________________________________________________________
Profissão:__________________________________________________________________________
Diagnóstico Médico:_________________________________________________________________
Queixa principal:____________________________________________________________________
HDA:_____________________________________________________________________________
HPP:______________________________________________________________________________
Medicamentos:______________________________________________________________________
Anexo II
8 1 0
Anexo III
Abertura máxima 32 mm 46 mm 59 mm
Protusão4 mm 8 mm 9 mm
paciente estudada foi avaliada em três momentos: antes da 1ª, após a 5ª e após 10ª
sessão, através da Escala Visual Analógica (EVA) e um Paquímentro universal.
Como é um estudo de caso,não é adequado o uso da estatística inferencial. Você pode
sugerir outros estudos com uma amostra maior, pois seu tratamento foi efetivo para esta
paciente.. Eu apresentaria os dados somente pelo gráfico 1, logo abaixo.
8 1 0
Participou do presente estudo, uma paciente que foi avaliada antes da 1ª, após a 5ª e após a
10ª sessão, através da Escala Visual Analógica (EVA) e um Paquímetro Universal. Seus
resultados mostraram que após três semanas de intervenção fisioterapêutica, com
alongamentos cervicais, massagem na face, liberação e alongamentos da musculatura facial e
decoaptação da mandíbula, a paciente apresentou melhora sob a dor e aumento da amplitude
de movimento da boca.
16. Priebe M, Antunes AGF, Corrêa ECR. Estabilidade dos efeitos da fisioterapia na
disfunção temporomandibular. Rev Dor. 2015; 16(1): 6-9.