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Instituto de Química
Professores:
Andréa Fernandes Arruda
Wendell Karlos Tomazelli Coltro
Goiânia, GO
Revisada em Março/2013
Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
CRONOGRAMA
Sub-turmas Conteúdo
A1 e A2
Aula 1 03/04 Apresentação e discussão do cronograma/Normas de segurança
Aula 2 10/04 Manuseio de Material Volumétrico
Aula 3 17/04 Aferição de buretas
Aula 4 24/04 Espaço das Profissões
Aula 5 01/05 Feriado Nacional
Aula 6 08/05 Amostragem, abertura e preparo de amostras para análise de cátions
Aula 7 15/05 Análise de cátions dos grupos I
Aula 8 22/05 Preparo e Padronização de Soluções para Análise Quantitativa
Aula 9 29/05 Volumetria de neutralização – Dosagem do teor de HAc em vinagre
Aula 10 05/06 Volumetria de neutralização – Dosagem do AAS em comprimidos
Aula 11 12/06 Prova 01
Aula 12 19/06 Volumetria de precipitação – Método de Mohr
Aula 13 26/06 Volumetria de precipitação – Método de Volhard
Aula 14 03/07 Volumetria de complexação - Dosagem de Ca2+, Mg2+ em pastilhas
antiácidas
Aula 15 10/07 Volumetria redox - Dosagem H2O2 em água oxigenada
Aula 16 17/07 Prova 02
Aula 17 24/07 Divulação das Notas
1. Relatórios (30%)
𝑁𝐹 = √𝑁𝑇 𝑥𝑁𝐸
BIBLIOGRAFIA
(1) SKOOG, Douglas A. – Princípios de Química Analítica - Ed. Cengage Learning. 2008 – São Paulo– SP.
(2) HARRIS, Daniel C. - Análise Química Quantitativa - Ed. LTC, 2008 - Rio de Janeiro - RJ
(3) BACCAN, Nivaldo e Colaboradores - Introdução à semimicroanálise Qualitativa - Ed. da UNICAMP. 1987. Campinas - SP
(4) BACCAN, Nivaldo e Colaboradores - Química Analítica Quantitativa Elementar - Ed. da UNICAMP, 1979 - Campinas – SP.
(5) FERRAZ, Ary de Mello - Introdução à Análise Mineral Qualitativa - Ed. Livraria Pioneira, 1977 - São Paulo - S.P.
(6) VAITSMAN. Delmo. S. - Análise Química Qualitativa - Ed. Campus Ltda. 1981 - Rio de Janeiro – RJ.
(7) VOGEL, Arthur I. – Química Analítica Qualitativa – Editora Mestre Jou, 1995, Rio de Janeiro – RJ.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
NORMAS DE SEGURANÇA
A ocorrência de acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer.
Com a finalidade de diminuir a freqüência e a gravidade desses eventos, torna-se absolutamente
imprescindível que durante os trabalhos realizados em laboratório se observe uma série de normas
de segurança:
1. Siga rigorosamente as instruções específicas do professor.
2. Localize os extintores de incêndio e familiarize-se com o seu uso.
3. Não fume no laboratório.
4. Use um avental (jaleco) apropriado.
5. Use óculos de proteção.
6. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama.
7. Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmente cuidadoso quando
manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases concentrados.
8. Todas as experiências que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser
realizadas na câmara de exaustão (capela).
9. Sempre que proceder a diluição de um ácido concentrado, adicione-o lentamente, sob
agitação, sobre a água e não ao contrário.
10. Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não direcione a extremidade aberta
para si ou para uma pessoa próxima.
11. Não jogue nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos.
12. Ao introduzir tubos de vidro em rolhas, umedeça-os convenientemente e enrole a peça de
vidro numa toalha para proteger as mãos.
13. Antes de utilizar qualquer reagente, verifique a toxicidade da substância no rótulo do frasco
ou na literatura apropriada.
14. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz.
Desloque com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do frasco.
15. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado ou
que desenvolva grande quantidade de energia.
16. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue
todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave as mãos.
Bibliografia
S. Budavor e M.J. O´Neil, The Merck Index: an encyclopedia of chemistry, drugs, and
biologicals, 12ª ed., 1996;
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
funil de buchner frasco de kitazato gral e pistilo capsula de porcelana conexões Dean-stark
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Observe atentamente a Figura 2. Cada aluno deverá tentar, ao menos uma vez, repetir ambos
os processos apresentados nas Figuras 2A e 2B. O controle da torneira da bureta e a técnica da meia
gota serão extremamente importantes nas atividades relacionadas às análises quantitativas. Por isso,
é preciso adquirir prática desde o início do semestre.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
(A) (B)
Figura 2. Manuseio correto da bureta durante uma titulação (A) e técnica da meia gota
(B).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1) Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, transfira 10,0 mL para um béquer devidamente pesado. Repita
o procedimento outras 2 vezes. Anote as massas referentes às alíquotas transferidas.
2) Com o auxílio de uma pipeta graduada, transfira 10,0 mL para um béquer devidamente pesado. Repita o
procedimento outras 2 vezes. Anote as massas referentes às alíquotas transferidas.
3) Com o auxílio de uma proveta, transfira 10,0 mL para um béquer devidamente pesado. Repita o
procedimento outras 2 vezes. Anote as massas referentes às alíquotas transferidas.
5) Preencha uma bureta com água destilada. Em seguida, deixe escoar um volume de 10,00 mL de água da
bureta para um béquer devidamente pesado. Repita o procedimento outras 2 vezes e anote as massas
referentes às alíquotas.
QUESTÕES:
1) Qual instrumento de medida de volume é mais sensível: o balão ou a proveta? Por quê?
2) Cite três instrumentos de medida exata.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Procedimento Experimental
Tabela 2. Valores referentes à massa de água para um volume a 1 L em função da temperatura (T).
T (C) Massa (g) T (C) Massa (g) T (C) Massa (g) T (C) Massa (g)
15 997,93 19 997,35 23 996,60 27 995,69
16 997,82 20 997,18 24 996,38 28 995,44
17 997,66 21 997,00 25 996,17 29 995,18
18 997,51 22 996,80 26 995,93 30 994,91
Preencha a Tabela 3 com os dados obtidos pelo seu grupo. Expresse o valor da massa com quatro
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
casas decimais. Para as medidas de volume, expresse os valores com duas casas decimais. Lembre-se dos
algarismos significativos para fazer eventuais arredondamentos.
Repita o experimento três vezes. Calcule a média e o desvio padrão. Insira todos os dados
experimentais no relatório científico, bem como as possíveis fontes de erros experimentais observados no
procedimento experimental.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
CLASSIFICAÇÃO DE CÁTIONS
Os cátions mais comuns são classificados, para fins de análise qualitativa sistemática, em cinco
grupos conforme seus comportamentos frente a reativos específicos chamados reativos de grupo. Pelo
emprego sistemático de tais reativos, é possível tirar conclusões sobre a presença ou ausência de grupos de
cátions e até mesmo separá-los para posterior análise.
Cátions do Grupo I
Cátions que dão cloretos insolúveis com ácido clorídrico diluído (HCl 3 mol/L) ou com qualquer
outro cloreto diluído em meio ácido.
Cátions do Grupo II
Cátions que dão sulfetos insolúveis em meio ácido com H2S gasoso.
Cátions do Grupo IV
Cátions que dão fosfatos insolúveis com (NH4)2HPO4 e NH4OH.
Cátions do Grupo V
Cátions que não precipitam com nenhum dos reativos de grupo anteriormente citados.
É importante ressaltar que um reativo de grupo somente separa seu grupo particular dos grupos
que o seguem e não dos grupos que o precedem.
Assim o H2S em meio ácido, separa o grupo II dos grupos III, IV e V, porem não separa o grupo II do
grupo I.
Portanto, é importante que um grupo seja totalmente precipitado antes de se iniciar a precipitação
do grupo seguinte. Caso contrário o precipitado de um grupo estará contaminado com precipitados de
cátions de grupos precedentes, obtendo-se resultados errôneos.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Na análise por via úmida, o primeiro passo é a preparação da solução amostra apropriada para a
realização da análise. O processo de preparação da solução para análise não deve acarretar perdas da
amostra nem tão pouco deve implicar na introdução excessiva de reagentes que possam ocasionar
interferências nas operações subseqüentes.
Algumas amostras são solúveis em água, outras solubilizam em ácidos, outras em misturas de
ácidos, outras em misturas de ácidos (água régia) e outras necessitam de processos especiais (fusão) para
sua dissolução. A solução aquosa é a mais recomendada; em segundo lugar as soluções ácidas e finalmente
as que se obtém com água régia (três partes de HCl concentrado + uma parte de HNO3 concentrado).
A concentração da solução deverá estar na faixa de 2% a 5%. Comumente, 5 mL de solução são mais
do que suficientes para realizar uma análise completa de cátions.
Água destilada; HCl diluído (3 mol/L); HCl concentrado; HNO3 diluído (3 mol/L); HNO3 concentrado; Água
régia.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
AMOSTRAGEM
A amostra a ser analisada deve ser triturada em almofariz, com o auxílio de um pistilo. Em seguida,
deve-se homogeneizar a amostra triturada.
Pesar ± 0,500 g de amostra sólida triturada e dividir em quatro partes iguais (quarteamento da
amostra) contendo, em cada fração, aproximadamente 0,125 g de amostra.
Em um béquer, adicione uma das quatro frações de amostra e trate-a com 2,0 mL de água.
Caso não ocorra a solubilização à temperatura ambiente (à frio), aqueça a amostra diretamente na
chama do bico de Bunsen, com constante agitação, até a ebulição. Verifique se a solubilização foi parcial,
total ou nula.
Caso a amostra ainda assim não venha a dissolver, continue o aquecimento até a secura.
Após o resfriamento do béquer, repita o processo de solubilização anterior (à frio ou à quente)
empregando-se individualmente cada uma das seguintes soluções: HCl diluído (3 mol/L), HCl concentrado
(12 mol/L), HNO3 diluído (3 mol/L), HNO3 concentrado (12 mol/L) e água régia. Siga o procedimento nesta
ordem até encontrar o solvente ideal que solubilize completamente a amostra.
Observe atentamente o comportamento da amostra após a adição de cada reagente, relatando as
mudanças de cor, formação de gases, bem como se a dissolução ocorrer à frio ou à quente.
Após a descoberta do solvente, solubilize outra fração da amostra com 2,0 mL do solvente. Dilua a
solução até obter a concentração adequada para análise de cátions, a qual deverá, preferencialmente, estar
situada na faixa de 2 a 5% (m/v), como exemplificado na página anterior.
Como o trabalho experimental é feito a semi-microanálise, um volume de 4 mL de solução é
adequado para realizar a marcha sistemática e repetir os procedimentos, se necessários.
É importante observar que, todas as vezes em que uma amostra para análise de cátions for
somente solúvel nos ácidos concentrados, deve-se eliminar o excesso de ácido por evaporação em calor
moderado e proceder diluição até obter um volume de 4 mL (utilizando-se água destilada).
Substâncias solúveis em água quente, que precipitam pelo resfriamento (tais como o cloreto e o
iodeto de chumbo), devem ser separadas e desagregadas com carbonato de sódio.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Colocar 10 gotas da solução a ser analisada em um tubo de ensaio, adicionar 5 gotas de HCl 3 mol/L
e agitar. Se houver precipitação, o que indica a presença de cátions do grupo I, centrifugar e verificar se a
precipitação foi completa adicionando gotas de HCl 3 mol/L ao sobrenadante (01). Após obtenção de
precipitação completa, centrifugar e separar o resíduo (R-1) do sobrenadante (S-1). Veja o esquema a
seguir.
RESÍDUO (R-1) – Contém cloretos dos cátions do grupo I e será analisado de acordo com o procedimento
02.
SOBRENADANTE (S-1) – Poderá conter cátions dos grupos II, III, IV e V. Analisá-lo de acordo com o
procedimento 03, se necessário.
Lavar o resíduo obtido no procedimento 01 (R-1) com uma mistura constituída por 10 gotas de água
mais 1 gota de HCl 3 mol/L (02). Centrifugar e desprezar o líquido de lavagem. Ao resíduo limpo, adicionar
20 gotas de água e aquecer em banho-maria fervente por 3 minutos agitando constantemente. Centrifugar
rapidamente e imediatamente separar o resíduo (R-2) do sobrenadante (S-2), enquanto o tubo permanece
quente (03). Ver esquema abaixo.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
SOBRENADANTE (S-2) – Poderá conter PbCl2 solúvel. Adicionar 5 gotas de K2CrO4 1 mol/L. Centrifugar.
Precipitado amarelo confirma a presença do íon CHUMBO. Para melhor compreensão, veja o esquema
abaixo.
RESÍDUO (R-2) – Poderá conter AgCl, Hg2Cl2 e traços de PbCl2 não dissolvidos. Adicionar 10 gotas de água,
aquecer em banho-maria fervente por 1 minuto, centrifugar e desprezar o líquido sobrenadante (04). Tratar
o resíduo com 20 gotas de NH4OH 3 mol/L e aquecer em banho-maria agitando constantemente.
Enegrecimento do resíduo indica a presença do íon MERCUROSO. Centrifugar rapidamente (05) e separar o
resíduo (R-03) do sobrenadante (S-3).
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
SOBRENADANTE (S-3) – Poderá conter [Ag(NH3)2]Cl solúvel. Acidifica com HCl 3 mol/L (06). Centrifugar.
Precipitado branco confirma a presença do íon PRATA.
RESÍDUO (R-3) – Poderá conter Hg (preto) + Hg(NH2)Cl (branco). Lavar o resíduo com 10 gotas de água.
Centrifugar e desprezar a água de lavagem. Dissolver o resíduo com algumas gotas de água régia (± 8 gotas)
aquecendo se necessário. Adicionar 1 ml de água. Transferir o conteúdo do tubo para um béquer e aquecer
por 3 minutos evitando a secura (07). Devolver o líquido a um tubo de ensaio limpo. Se a solução não
estiver límpida, centrifugar e desprezar o resíduo. Ao sobrenadante adicionar 5 gotas de solução recém
preparada de SnCl2 5%. Centrifugar. Precipitado branco ou cinzento confirma a presença do íon MERCÚRIO
(I). Devido à sua toxidade, se inalado, a identificação deste elemento poderá não ser realizada na
atividade experimental.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos analgésicos não-opióides, alivia as dores brandas e
moderadas e não causam de pendência ao usuário. Na preparação de comprimidos deste princípio
medicamentoso, mistura-se AAS (0,500 g) com amido (0,100 g), que atua como desagregante, e com
pequena quantidade de talco como lubrificante.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(B) Preparo de uma solução de Biftalato de potássio 0,1 mol/L (padrão primário)
1. Calcule e pese a quantidade em gramas de biftalato de potássio (KHC8H4O4 – massa molar =
204,23 g/mol) requerida, para preparar 20,0 mL de solução 0,1 mol/L;
2. transfira o biftalato de potássio para um erlenmeyer de 250 mL, através de um funil limpo, usando
frasco lavador;
3. adicione água destilada suficiente para dissolver o sal.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
2 5 m L d e e ta n o l
c o m p r im i d o NaOH
Z g r a mas P a d rã o V3 =
2 5 mL
1 0 0 mL
3 g o t a s d e fe n o l ft a l e í n a
d i lu i r a té 5 0 m L
Questões: + N aO H + H 2O
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
AULA PRÁTICA NO. ___: DOSAGEM DE ÁCIDO ACÉTICO (CH3COOH) EM VINAGRE COMERCIAL
Procedimento Experimental:
1) Prepare e padronize uma solução de NaOH conforme procedimento descrito na prática anterior.
20 m L
N aO H
P a d rã o V3 =
Vi n a g r e
20 m L
10 0 m L
3 gotas de fenolftaleína
diluir até 50 mL
Questões:
1. Calcule a concentração em mol/L de ácido acético (HAc) no erlenmeyer.
2. Calcule a massa de HAc no balão volumétrico.
3. Calcular a percentagem (m/v) de HAc no vinagre.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
AULA PRÁTICA NO. ___: DOSAGEM DO TEOR DE NaCl EM SORO FISIOLÓGICO POR MEIO DE
MÉTODOS VOLUMÉTRICOS DE PRECIPITAÇÃO
Introdução:
Procedimento Experimental:
1. Preparo de soluções
Preparar as soluções descritas abaixo, considerando em cada caso, as especificações contidas nos
rótulos dos respectivos reagentes p.a. comerciais:
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
2. Padronização da solução aproximadamente 0,100 mol/L em AgNO3 com solução padrão de NaCl 0,010
mol/L - Método de Mohr
0,5844 g NaCl
AgNO3
20 mL + 0,100 mol/L V1 =
1000 mL
diluir para 70 mL
pitada de NaHCO3
1,0 mL de K2CrO4 5%
+ - + =
Ag + Cl AgCl 2Ag + CrO4 Ag2CrO4
AgNO3
+ 0,100 mol/L Vb =
70 mL de H2O + =
pitada de CaCO3 2Ag + CrO4 Ag2CrO4
1,0 mL de K2CrO4 5%
AgNO3 Padrão
20 mL
..................mol/L V2 =
20 mL
Soro 200 mL
Fisiológico
diluir para 40 mL
5 gotas de fluoresceinato
de sódio
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Com base nos resultados obtidos nos procedimentos 02 e 03 e nas diluições feitas, calcular a
concentração exata (em mol/L) da solução de nitrato de prata e a percentagem de NaCl no soro fisiológico
analisado.
4. Padronização da solução aproximadamente 0,100 mol/L em AgNO3 pelo método direto de Volhard
KSCN Padrão
10 mL
..................mol/L V3 =
500 mL
AgNO3 20 mL de H2O
+ 0,100 mol/L 5,0 mL de HNO3 6 mol/L
1,0 mL de sol. sat. de Fe(NO3)3
Com base nos resultados obtidos nos procedimentos 04 e 05 e nas diluições feitas, calcular a
concentração exata (em mol/L) da solução de nitrato de prata e a percentagem de NaCl no soro fisiológico
analisado.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
AULA PRÁTICA NO. ___: DOSAGEM DO TEOR DE CÁLCIO E MAGNÉSIO EM PASTILHAS ANTIÁCIDAS
POR COMPLEXOMETRIA COM EDTA.
Introdução:
Geralmente, faz-se necessário ajustar o pH da solução em titulação a um valor adequado para cada
caso, para evitar a acidificação da solução, em virtude da liberação de íons H+ durante o curso da titulação,
impedindo deste modo, a protonização do complexo formado. O ponto final nas titulações
complexométricas é determinado pelo uso dos chamados indicadores metalocrômicos. Tais indicadores,
além de funcionarem como indicador ácido-base forma complexos coloridos com os metais, complexos
estes menos estáveis do que os complexos dos mesmos metais com o EDTA. Durante uma titulação, os íons
metálicos livres são progressivamente complexados pelo EDTA. Finalmente, nas proximidades do ponto de
equivalência, o metal é deslocado de seu complexo com o indicador para ser complexado pelo EDTA, com
liberação do indicador metalocrômico. Visto que o indicador livre e o complexo por ele formado com o
metal possuem colorações diferentes, o ponto final é dado por esta mudança de coloração.
Procedimento Experimental
Preparar as soluções descritas abaixo, considerando em cada caso, as especificações contidas nos
rótulos dos respectivos reagentes p.a. comerciais:
a) 1000 ml de solução + 0,6 mol/L em ácido clorídrico (HCl).
b) 200 mL de solução + 3 mol/L em hidróxido de sódio (NaOH).
c) 1000 mL de solução padrão 0,004 mol/L em Na2H2Y.2H2O (EDTA).
d) 50 mL de solução 0,2% (m/v) em negro de eriocromo T (solvente etanol).
e) 50 mL de solução 0,4% (m/v) em azul de eriocromo R ou CALCON (solvente metanol).
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
PREPARO DA AMOSTRA
A amostra a ser analisada será uma pastilha anti-ácida de magnésia bisurada, pesando
aproximadamente 1,24 gramas e contendo 67 mg de MgCO3; 3,3 mg de Bi2(CO3)3; 520,8 mg de CaCO3 e 63,7
mg de NaHCO3 ( dados contidos no rótulo do medicamento).
Pese uma pastilha de magnésia bisurada em um bequer, adicione 10 ml de água destilada e, com
auxílio de um bastão de vidro, promova a maceração da pastilha. Em seguida, adicione lentamente 25 mL
de solução 0,6 mol/L em HCl, dissolvendo a amostra. Transfera quantitativamente o conteúdo do béquer
para um balão volumétrico de 1000 mL e dilua com água destilada até a marca de calibração, agitando
constantemente. A solução assim obtida será denominada de SOLUÇÃO ESTOQUE da amostra.
Solução Padrão
de EDTA 0,004 mol/L
10 mL VT =
1000 mL
diluir até 20 mL
5 mL tampão NH4OH/NH4Cl
aquecer entre 40-50 ºC
3 gotas de NET 0,2%
2+ 3- 2- + 2+ 3- 2-
Ca + HY CaY + H Mg + HY MgY + H+
A solução tampão
Ca de
2+
+ NH
Y 4OH/NH4Cl
4-
CaYé utilizada para elevar
2-
Mg o pH+ até Y10. Adicione
2+ 4-
MgY 3 gotas do
2-
indicador NET e titule esta solução com solução padrão de EDTA 0,004 mol/L.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Solução Padrão
de EDTA 0,004 mol/L
10 mL VCa =
1000 mL
diluir até 20 mL
ajustar p H entre 12 e 13 com NaOH +3 mol/L
5 g o ta s d e C A L C O N 0 , 4 %
2+ 4- 2-
Ca + Y CaY
QUESTÕES:
Atenção: Para efeitos dos cálculos quantitativos, considere as seguintes reações de complexação com EDTA.
Ca2+ + HY3- CaY2- + H+ Mg2+ + HY3- MgY2- + H+
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
AULA PRÁTICA NO. ___: DOSAGEM DO TEOR DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM ÁGUA OXIGENADA
COMERCIAL POR MEIO DE MÉTODOS VOLUMÉTRICOS DE ÓXI-REDUÇÃO
Introdução:
A volumetria de oxidação-redução baseia-se nas reações em que ocorre transferência de elétrons
de uma espécie química para outra; assim, as espécies envolvidas devem apresentar uma variação em seus
estados de oxidação durante a reação.
A volumetria redox compreende métodos oxidimétricos e redutimétricos conforme utilizem
soluções padrão de agentes oxidantes ou redutores respectivamente. Devido principalmente à dificuldade
de se conservar soluções padrão redutoras, os métodos oxidimétricos encontram maior aplicação prática.
Os métodos oxidimétricos mais importantes são os baseados no uso de soluções padrão de permanganato
de potássio, dicromato de potássio, iodo, sais de cério (IV), iodato de potássio e bromato de potássio.
A permanganimetria, método oxidimétrico que faz uso de solução padrão de permanganato de
potássio, é o mais importante dos métodos volumétricos de oxidação-redução. O permanganato de
potássio, sal geralmente utilizado, apresenta as seguintes características:
a) É um poderoso agente oxidante e reage em meio ácido, básico ou neutro.
b) Não é um padrão primário ( normalmente encontra-se contaminado com MnO2 ) e portanto suas
soluções devem ser padronizadas com auxílio de um padrão primário adequado.
c) Dá origem a soluções aquosas de cor violeta, dispensando o uso de indicadores na maioria
d) Das titulações – funciona como auto-indicador.
e) Suas soluções são de estabilidade limitada e decompõem pela ação de luz, calor, ácidos, bases, sais
de manganês (II), matéria orgânica e especialmente pelo MnO2.
Neste caso, a variação do número de oxidação do manganês é de 5 unidades. Uma aplicação prática da
permanganimetria é a determinação do teor de peróxido de hidrogênio (H2O2) em água oxigenada
comercial.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
Procedimento Experimental:
Anote o volume de KMnO4 gasto e calcule sua concentração real, considerando a equação química
descrita abaixo:
- + 2+
2 MnO4 + 5 H2C2O4 + 6 H 2 Mn + 10 CO2
Comentários: Por se tratar de uma reação de autocatálise, as primeira gotas de KMnO4 demoram a
reagir, descorando lentamente a solução. Isso induz à idéia de um falso ponto final da titulação. A adição
de mais titulante faz com que o descoramento seja progressivamente mais rápido até se tornar quase
instantâneo. Isso é resultado da formação de uma quantidade significativa do autocatalisador manganês
(II). Por esta razão, a titulação deve ser conduzida rapidamente à temperatura ambiente, até a obtenção da
cor rosa permanente. Caso a solução de torne incolor, leve-a ao aquecimento (50 - 60C) e continue a
titulação até persistir a cor rosada.
1. Transfira, com uma pipeta volumétrica, um volume de 5,0 mL de água oxigenada comercial para um
balão volumétrico de 1,0 L e complete com água destilada até a marca de calibração.
2. Transfira uma alíquota de 20,0 mL da solução preparada no item anterior para um erlenmeyer.
3. Adicione 10 mL de H2SO4 (1:5) e dilua até 100 mL com água destilada;
4. Faça a titulação com a solução padrão de KMnO4.
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
5 mL KMnO4 padrão
................mol/L
Água 20 mL V2 =
Oxigenada
Comercial
1000 mL
10 mL de H2SO4 ( 1:5 )
diluir até 100 mL
QUESTÔES:
Considerando as diluições feitas, calcule a teor de H2O2 na água oxigenada comercial analisada. O
valor esperado é de 3% (m:v), ou seja, 3 mg/mL. Para efetuar os cálculos, utilize a equação química abaixo:
2 H2O2 2 H2O + O2
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
AULA PRÁTICA NO. ___: DOSAGEM DO TEOR DE CLORO EM ÁGUA SANITÁRIA POR MEIO DE
MÉTODOS VOLUMÉTRICOS DE ÓXI-REDUÇÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(B) Padronização de solução de Na2S2O3.5H2O 0,1 mol/L com iodato de potássio (KIO3)
Transferir uma alíquota de 20 mL de solução padrão de iodato de potássio para um erlenmeyer,
adicionar 10 mL de solução de iodeto de potássio 10% (m/v) e 3 mL de ácido sulfúrico 1,0 mol/L. Titular com
a solução de Na2S2O3.5H2O.
Pouco antes do ponto final da titulação, adicionar ao erlenmeyer 0,5 mL de solução de amido à 1%
(m/v). A proximidade do ponto final da titulação é notada quando a intensidade da coloração da solução
contida no erlenmeyer, devido à liberação do iodo, diminuir passando a amarelo pálido. Continuar a
titulação até que a coloração azul intensa desapareça passando a incolor.
3,567 g de KIO3
25 mL
10 mL KI 10% m/v
3 mL H2SO4 1M
0,5 mL Amido 1% m/v
I- 1/2 I2 + e- (x5)
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Apostila de Química Analítica para o curso de Farmacia
2 S2O32- S4O62- + 2 e-
I2 + 2e- 2 I-
Na2S2O3.5H2O
_____mol/L
za a
ez tari
mp n i
1000 mL
Li a Sa
50 mL
u
Ag
20 mL
25mL H2O morna
10mL KI 10% m/v
2mL CH3COOHconc
1,0mL Amido 1%
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