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Sistema de agitação;
Sistema de distribuição de O2;
Sistema de controle de espuma;
Sistema de controle de
temperatura;
Sistema de controle de pH;
Portas de amostragem;
Sistema de limpeza e
esterilização;
Linhas para esvaziar o biorreator.
Sistema de Agitação
• Na2SO3 + ½ O2 Na2SO4
dCl *
kl a(Cl Cl )
dt festeq = 16/126
CL*, cte
2 CL, concentração de oxigênio dissolvido
1 C 1 SO3
kl a * ou kl a * festeq t, tempo
Cl t Cl t C, concentração de oxigênio consumido
SO3-2, concentração de sulfito consumido
(método titulométrico)
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• MÉTODO SULFITO
Limitações do método:
1. A reação tem que ser rápida o suficiente para
reduzir a concentração no líquido até zero, mas
não tão rápida que não seja possível medi-la;
2. A reação é função do pH, T e concentração de
catalisador (tentar encontrar uma região onde o
coeficiente seja independente do Cu2+ ou Co2+);
3. Influência da qualidade da água;
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• MÉTODO DINÂMICO
Primeiramente tem-se um biorreator
aerado em estado estacionário.
Em dado instante corta-se a entrada de
ar do sistema e monitora-se a queda da
concentração de oxigênio no meio de
cultura.
Após um tempo de 20 a 60 segundos,
abre-se novamente a entrada de ar do
sistema.
Durante este período de tempo
considera-se que não há formação de
biomassa no biorreator, desta forma a
variação da concentração de oxigênio é
descrita pela equação:
dC
dt
k L a C * C q O2 X (10)
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• MÉTODO DINÂMICO
Rearranjando os termos da eq.(10) obtem-se:
dC
dt
kLa C* C qO2 X (11)
qO X
Para um sistema particular C* 2 pode ser considerado constante e agrupados
kLa
* q O2 X
C Ci (12)
L
k a
onde Ci é a concentração de oxigênio dissolvido original do sistema em estado estacionário.
C C0
ln i
iC C
k La
t t0
Pg
k L a k u s
V (15)
k, , , constantes;
us, velocidade superficial do gás [m/s];
Pg, potência em sistema aerado;
V, volume do líquido
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Outras correlações ...
Variáveis que afetam o kLa
Velocidade do ar
Tipos e sistemas de agitação
b.1) tipo de palheta empregada
b.2) número de jogos de palhetas
Propriedades físicas do mosto
Velocidade do agitador (18)
Temperatura
Quantidade de sólidos
Taxa de aeração
Volume de meio
Adição de chicanas
Potência de aeração (depende a velocidade superficial do gás)
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
Agitação
Aerado
mecânica não-aerado
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
Potência de agitação em processos não aerados (P)
Re, Fr, Np
Eq. de Rushton para Np (c/ e s/vórtice; Escoamento laminar e turbulento)
Classificação:
Fluxo radial: o líquido é
inicialmente dirigido a parede do
reator, ie, ao longo do raio do
tanque. Não é tão eficiente quanto
o axial. Maior quantidade de
energia é necessária para geral o
mesmo fluxo que o axial;
Com chicanas
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Sistema de distribuição de gás
• Compressor, sistema de esterilização
de ar, distribuidor de ar, sistema de
saída de ar. Até 5 Litros
• Esterilização do ar de entrada e de
saída: prevenir a contaminação.
• Método: em reatores de até 10.000 L
utiliza-se filtração.
• Membranas acomodadas em pregas,
criando um filtro compacto e grande
área superficial.
• Para reatores maiores que 10.000 L a
opção pela membrana torna-se muito Até 1000 Litros
cara. Atualmente, utiliza-se vapor
para a esterilização.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Sistema de distribuição de gás
• Em reatores pequenos
existe um condensador
na saída dos gases, onde
são condensados
material volátil e vapor
d’água.
• Isto minimiza a perda de
água e voláteis por
evaporação.
• Também previne contra o
entupimento do filtro
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Sistema de distribuição de gás
Pressão
Positiva
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Sistema de distribuição de gás
lenta rápida
Quando a velocidade de agitação é pequena, as bolhas não serão quebradas tendendo
a subir direto para a superfície. Além disso, irão se acumular no eixo do agitador,
coalescendo e diminuindo a transferência de oxigênio.
Quando a velocidade de agitação é grande, as bolhas pequenas irão circular por todo o
reator e terão o seu tempo de residência aumentado.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Taxa de vazão de ar
• É comumente reportada em termos de
volume de ar por volume de meio por
minuto ou vvm.
vazão volumétric a de ar
vvm
volume do líquido
Far ( L / min)
vvm
Vliq ( L)
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Métodos de aeração
• Culturas paradas
• Pouca ou nenhuma energia é utilizada para aeração (depende da
transferência de O2 pela superfície).
• Usado em testes de laboratório onde o suprimento de oxigênio não é
crítico.
• Frascos são usualmente utilizados para pequenas culturas de células
animais.
• Culturas em superfície: produção de ácido cítrico, cultivos semi-sólido.
• .
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Métodos de aeração
• Cultivos Agitados
• Utilizados em cultivos de pequena escala;
• Quando comparado ao cultivo parado, altas taxas de
transferência de oxigênio podem ser encontradas;
• Mesmo assim, limitações na transferência serão
inevitáveis quando se tenta alcançar altos níveis de
densidade celular..
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Métodos de aeração
• TANQUES AGITADOS
• Em reatores não aerados o oxigênio é transferido do espaço livre
acima do líquido;
• A agitação quebra continuamente a superfície do líquido e aumenta a
área de transferência;
• O efeito da velocidade de agitação na entrada do gás em um
biorreator de 2 L é mostrado abaixo:
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Métodos de aeração
300 rpm
450 rpm
750 rpm
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• 1. LEITO FLUIDIZADO
• Borbulhamento sem agitação mecânica também pode ser
utilizado para aeração e agitação.
• Dois tipos destes biorreatores são: coluna de bolhas e
fermentadores airlift.
Biorreatores de borbulhamento:
são utilizados mais comumente para
culturas sensíveis as pás dos 1
impelidores como fungos e células
vegetais.
H/D colunas (8:1 – 20:1)
Altura da coluna:
Aumenta o hold up do gás;
Aumenta o tempo de residência da
bolha;
Região de alta pressão hidrostática
perto da entrada de ar, na base do
reator.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• LEITO FLUIDIZADO
Parâmetro mais importante
para performance do reator:
Tamanho da bolha.
Determina a velocidade de
subida, tempo de residência do
gás e governa o hold up do gás
(proporção de líquido aerado
que é ocupado pelo gás;
volume de bolhas em relação
ao volume de líquido), a área
interfacial e taxa de
transferência de massa G/L.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• AIR-LIFT
Diferem do número 1)9, pela presença
de um tubo central concentrico (2) ou
lateral, ou ainda com circulação
externa (3)
As principais funções deste tubo são:
Aumentar a mistura axial no reator; 1 2 3
Reduzir a coalescência das bolhas que
circulam numa mesma direção (igual a
do líquido);
Equalizar as forças de cisalhamento (é
distribuída uniformemente pelo reator).
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Riser: região onde as bolhas de gás são liberadas Pode ser dentro ou fora
do tubo central. A ascensão das bolhas causa o fluxo de líquido na direção
vertical;
• Para contrabalançar, o líquido flui em direção descendente no downcomer.
Isto permite a circulação do líquido e aumenta a eficiência de mistura
quando comparado a coluna de bolhas.
• A circulação das bolhas em uma direção uniforme e a velocidade relativa
uniforme, reduz a coalescência e resulta em maiores valores de kLa
quando comparado a coluna de bolhas.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
• Zona de Alívio:
• adiciona volume ao reator;
• reduz a espuma;
• minimiza a circulação de bolhas pelo downcomer devido ao súbito
alargamento do topo do reator que diminui a velocidade da bolha e
a libera do fluxo do líquido. Assim previne-se a entrada de bolhas
ricas em CO2 no downcomer;
• redução da perda de meio devido a formação de aerossol (solução
coloidal em que a fase dispersora é gasosa e a fase dispersa é
sólida ou líquida)
• Os reatores airlift são utilizados com fluidos menos viscosos e
quando há necessidade de agitação mais suave e transferência de
oxigênio a baixo custo.
• Os reatores agitados convencionais possuem eficiência de
mistura deficiente qdo comparados ao airlift.
SISTEMAS DE AGITAÇÃO
Controle da Espuma
ON-OFF. Uma parte fica no mosto e a outra acima do nível do líquido;
Quando a espuma atinge a superfície do sensor que está em cima, existe a
produção de uma corrente elétrica que é detectada pelo controlador, resultando na
ativação da bomba.