Você está na página 1de 670

MANUAL

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 1 A 5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Conhecendo o seu Material Manual

Conhecendo o seu Material


Esta apostila tem o objetivo de auxiliar o seu processo de aprendizagem.
Durante as aulas, você encontrará aqui o conteúdo apresentado pelos facilitadores, que inclui
as diretrizes, dinâmicas, exercícios e dicas. Após o término do treinamento você pode ampliar
seu conhecimento por meio do portal, lendo os artigos das leis e busca na internet. Isso fará
você aprofundar-se em cada um dos temas, pois sua função é muito importante.
Lembre-se de que o processo de aprendizado começou aqui, por isso: reveja a apostila, refaça os
exercícios, memorize o checklist de cada etapa e faça perguntas para ampliar sua compreensão.
Segundo especialistas em aprendizagem, o nível de retenção do conteúdo aprendido aumentará
65% se você retomar o contato com os temas aprendidos nos próximos 15 dias.
Sabemos que a prática traz maior habilidade, mas as etapas do seu trabalho e a base de
informações também deve ser sempre lembrada. A segurança está em primeiro lugar e você é
responsável por garantir isso também.
Aproveite seu treinamento!

Consulte sempre o portal


para obter mais informações
e manter-se atualizado.

3
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Índice Manual

Índice

Fichário 1
trilha assunto
1 Integração e Segurança
2 Eletricidade básica
3 EPI e EPC
4 Materiais padronizados
5 Cordas, escadas e resgate em altura

5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Conhecendo seu Material Manual

7
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
MANUAL

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 6 A 11
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Índice Manual

Índice

Fichário 2
Trilha Assunto
6 Conexões e condutores padronizados
7 Cestas aéreas e escadas metropolitanas
8 Padrões de redes de distribuição
9 Equipamentos de proteção, manobra e manutenção da distribuição
10 Serviços técnicos comerciais
11 Poda de galhos de árvores

11
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
Integração e
Segurança

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 1
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Nosso treinamento tem como objetivo fornecer informações corporativas ao profissional
da AES Eletropaulo, assim como falar sobre os termos da CMRDA, integrando-o aos demais
manuais técnicos da AES.
As informações aqui descritas são oficiais da empresa e deverão ser integralmente conhecidas
e cumpridas pelo funcionário em todas as suas relações profissionais, desde o treinamento
até a sua interação e desenvolvimento no local de trabalho.

Visão
Ser a melhor distribuidora de energia elétrica do país.

Missão
“Satisfazer a sociedade por meio da prestação de serviços e soluções em energia, atuando de
maneira segura e socialmente responsável”.

Valores da Aes – Eletropaulo

Segurança em primeiro lugar!


Nós prezamos o conceito de segurança em primeiro lugar em relação ao nosso pessoal, aos
contratados e a todos os integrantes das comunidades que atendemos.

Agir com integridade.


Somos uma empresa que tem a integridade como centro de tudo o que faz, tendo como
colaboradores pessoas honestas, confiáveis e fidedignas.
Conduzimos nossas ações com firmeza e desempenhamos um trabalho de interação uns
com os outros e com todas as partes envolvidas.

Honrar o compromisso.
Nosso compromisso com todas as partes envolvidas é dar, como Empresa, uma contribuição
positiva para a sociedade.

Buscar a excelência.
Queremos ser os melhores em tudo o que fazemos; para isso, nos alinhamos às melhoras
práticas mundiais para fornecer aos nossos clientes serviços confiáveis e de alta qualidade.

15
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Realizar-se no trabalho.
Queremos que nosso pessoal goste de seu trabalho, apreciando a autorrealização
proporcionada por fazer parte de um time de sucesso que faz a diferença. Nós trabalhamos
porque o trabalho nos faz sentir realizados, úteis e motivados.
Quando deixar de ser assim, nós mudaremos o que fazemos ou a forma como fazemos as
coisas.

Compromisso da Aes Eletropaulo com os


diversos públicos

Compromisso com os clientes:


• Atingir a excelência na prestação de serviços por meio de atendimento classe mundial.
• Inovar continuamente para melhorar a qualidade dos nossos produtos e serviços.

Compromisso com os colegas:


• Trabalhar de modo seguro sempre e em todos os lugares.
• Tratar a todos com justiça e respeito.
• Compartilhar ideias e aprendizados para que todos na empresa possam se beneficiar e
evoluir.
• Dar o máximo de si para cumprir com as responsabilidades.

Compromisso a comunidade:
• Prestar um serviço de primeira necessidade de forma exemplar.
• Lutar continuamente para melhorar nosso desempenho ambiental.
• Ajudar as comunidades a crescer economicamente.
• Usar os recursos naturais de modo sensato.
• Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atendemos.

16
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Compromisso com os acionistas:
• Ser aberto, responsável e transparente na prestação de contas.
• Agregar valor à imagem da Empresa e ao capital investido.

Compromisso com os fornecedores e parceiros:


• Tratar a todos com justiça e respeito.
• Garantir um ambiente de trabalho seguro.
• Ajudar nossos fornecedores a serem bem sucedidos, mas exigir deles os mais altos níveis
de desempenho.

Compromissos pessoais:
• Desenvolver e crescer.
• Trabalhar com segurança.
• Atingir a excelência em tudo o que fazemos.
• Equilibrar nossas ações de forma a viver em harmonia, principalmente com aqueles com
quem trabalhamos, com nossa família e com nossos amigos.

Órgãos reguladores

ANEEL
Tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização
de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.

CSPE
É a agência reguladora e fiscalizadora dos serviços de energia elétrica em São Paulo, criada
pelo governo do estado e aprovada pela Assembléia Legislativa.

17
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ONS MAE
O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade de direito privado, criada em 26 de
agosto de 1998, responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações
de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados brasileiros.

Código de ética e Conduta

O NOSSO CÓDIGO DE CONDUTA É O GUIA DE VALORES


DA AES

Orientamos todos os colaboradores a seguirem o nosso Código de Conduta. Assim,


esperamos que o nosso convívio seja o melhor possível e que tenhamos ótimas histórias
para contar no futuro.
• Seja responsável, oriente e colabore com seus colegas, honre seus compromissos.
• Seja gentil e respeitador, recuse propina, não peça nem aceite gorjetas ou “caixinhas”;
preserve a sua integridade como pessoa.
• Não desperdice recursos, pratique a excelência e esteja bem informado sobre o seu
trabalho.
• Use o seu TRABALHO como ferramenta para cuidar de seu CORPO e MENTE, da sua
FAMÍLIA, das PESSOAS em geral e para alcançar seus OBJETIVOS.

18
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

SEGURANÇA: Valor número um da AES Brasil!

Programa de Segurança Aes Brasil


O objetivo do programa é desenvolver na AES Brasil um ambiente seguro por meio do
comprometimento de todos colaboradores na busca pela melhoria contínua, visando à
excelência em segurança do trabalho, em alinhamento com a Política de Meio Ambiente,
Saúde e Segurança do Trabalho do Grupo AES Brasil.

Política de Sustentabilidade Aes Brasil


A AES Brasil dá um grande passo em prol do desenvolvimento sustentável e lança a sua
política de Sustentabilidade, documento que formaliza o compromisso do Grupo de se
tornar protagonista de uma mudança sustentável por meio de um modelo estruturado
que incorpora princípios e práticas de sustentabilidade na cultura e gestão cotidiana dos
negócios da AES Brasil.
A nova política estabelece as diretrizes que vão orientar o processo de tomada de decisão
de todas as empresas do Grupo com base em cinco temas prioritários: Segurança, Gestão
de Energia Sustentável, Eficiência no Uso de Recursos, Inovação em Produtos e Serviços e
Desenvolvimento e Valorização de Colaboradores, Fornecedores e Comunidades.
O documento engloba a atual política de Meio Ambiente, Saúde e Segurança.

• Segurança
• Gestão de Energia Sustentável
• Eficiência no Uso de Recursos
• Inovação em Produtos e Serviços
• Desenvolvimento e Valorização de Colaboradores, Fornecedores e Comunidade

19
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

NOTA: A Política de Sustentabilidade encontra-se disponível na


íntegra no Portal Ligado/Informações e Conhecimentos/GED

Crenças da Segurança Aes


• Todas as atividades de trabalho precisam ser conduzidas de forma segura, a fim de
promover a saúde, segurança e o bem estar das pessoas. A segurança está em primeiro
lugar para os nossos colaboradores, nossas contratadas e para a população.
• Todos os incidentes podem ser prevenidos.
• Desempenhar as atividades de forma segura é uma condição de trabalho e cada pessoa é
responsável pela própria segurança, dos colegas e das pessoas das comunidades nas quais
atuamos.
• Todos os colaboradores da AES e das contratadas têm o direito e a obrigação de parar o
trabalho sempre que identificarem uma situação insegura.

Sistema de Gestão Integrado

Sistema com conjunto de normas e procedimentos que


regulam as atividades de segurança e meio ambiente na
AES Brasil.

20
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Ações Preventivas
Na AES Brasil são aplicadas ferramentas pró-ativas que visam à antecipação dos potenciais
incidentes, controlando e reduzindo os riscos nas atividades e nos ambientes de trabalho,
dentre elas destacamos:
• Reuniões de Segurança
• Relato de Evento
• CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
• Auditorias de Segurança
• Inspeção de Segurança
• Caminha de Segurança (Safety Walks)
• Games de Segurança
• Inspeções Prediais
• Treinamento e Capacitação em Segurança
• Programa de Ergonomia
• Segurança Baseada no Comportamento (BBS)
• Programa de Segurança, Organização e Limpeza - SOL
• Reconhecimento de Desempenho em Segurança
• Programa Tolerância Zero

21
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação de perigos e Ações preventivas
Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar danos as pessoas, a propriedade, a
produtividade, ao ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;
Risco: Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado
evento ocorrer.

Análise de risco

22
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Grupo de riscos

Legislação
A Lei nº 8.213, de 24/07/1991, define:
Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporário.
Do ponto de vista legal somente se considera como acidente do trabalho uma ocorrência em
que há lesão ou perturbação, ou seja, uma consequência física.

Acidente de trajeto
É aquele que ocorre com o empregado no percurso da residência para a Empresa ou vice-
versa.

23
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

LEI 6.514/77

Capitulo V - Segurança e Medicina do Trabalho

art. 157 - Cabe às empresas:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho

II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar


no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais

art. 158 - Cabe aos empregados:

I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive instruções


determinadas pelo empregador
II - Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo

Constitui ato Faltoso do empregado a recusa injustificada:


a) a observância das instruções de segurança expedidas pelo empregador

24
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa.

Responsabilidade civil e criminal

Imperícia
Empregado não treinado ou não preparado para tarefa que lhe foi designada.

Imprudência
Não utilizar equipamentos de proteção individual.

Negligência
Deixar de alertar sobre situação de risco ou não cobrar cuidados de segurança necessários.

25
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Responsabilidades

Líder
• Planejar com a equipe e distribuir o serviço a ser realizado;
• Identificar os riscos das tarefas em conjunto com a equipe;
• Fiscalizar o uso de EPI’s, EPC’s e o cumprimento dos procedimentos e instruções de
trabalho;
• Interromper o companheiro de trabalho quando este executar serviço de maneira
inadequada;
• Zelar pela sua segurança e a de sua equipe.

Eletricista e Membros da Equipe:


• Cumprir procedimentos e instruções de trabalho;
• Zelar pelo uso, conservação e higienização dos EPI’s,EPC’s e ferramentas.
• Participar das identificação dos riscos das tarefas a serem executas;
• Zelar pela sua segurança e a de seus companheiros.

Eletricista de solo:
• Certificar se os colaboradores estão usando corretamente os EPI’s, EPC’s e ferramentas
adequadas;
• Acompanhar atentamente e integralmente toda a atividade;
• Questionar se todos estão bem física e mentalmente para realizar as atividades;
• Alertar prontamente e adequadamente os colaboradores, quando constatar o
descumprimento de planejamento e procedimentos, proibindo a execução da tarefa;
• Quando da necessidade de se ausentar ou mudar o foco dos serviços deverá informar os
colaboradores presente na atividade.

26
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação do eletricista de
solo, responsável pela segurança
da atividade.

• Nas equipes de Linha Viva, Construção e Poda de Árvore, o responsável pela equipe deve
utilizar o colete na cor laranja.
• Todos os encarregados de equipe das empreiteiras devem obrigatoriamente utilizar estes
coletes.

Todos os incidentes podem ser


evitados

27
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

17 regras de Segurança

1. Só execute serviços de manutenção em rede primária,


subestações e linha de transmissão que forem previamente
planejadas e programadas junto ao COD ou COS.

Exemplos: não poderá ser realizadas manobras de circuito, operação de chave facas, bases
fusíveis e equipamentos sem comunicação com o COD.
Manobras de circuitos em subestações só poderá ser realizada após comunicação com
COS.

2. Confira, antes de sair, se todos os EPI´s, EPC´s, ferramentas,


equipamentos e veículos estão em ordem e em condições
seguras. O uso de EPI´s e EPC´s é obrigatório.

Os trabalhadores são responsáveis por realizarem inspeções nos EPI’s e EPC’s antes de
saírem a campo para evitarem a ocorrências de acidentes ou situações de empréstimo de
equipamentos.

3. Sinalize o canteiro de forma adequada seguindo a norma de


segurança.

A sinalização de canteiro é uma medida preventiva para evitar a ocorrência de acidentes


com terceiros e trabalhadores no momento de realização das atividades.

28
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
4. Antes de iniciar o serviço, o responsável em campo deve fazer
um planejamento detalhado e documentado das atividades –
Analise Preliminar de Risco.
O planejamento deve apontar todas as situações de risco e as
formas de controle, se durante a atividade a equipe encontrar
uma situação não prevista, deve parar e refazer o planejamento
de segurança.
Nunca pule etapas ou desrespeite as normas de segurança.

O planejamento detalhado é uma ferramenta eficaz que colabora para que todos os
riscos sejam apontados e controlados na realização das atividades.

5. Durante toda a atividade, o trabalhador de solo ou de apoio


deve acompanhar atentamente o serviço do eletricista
executante, verificando se ele está seguindo o planejamento e
os procedimentos. Quando isso não acontecer, deve ordenar a
imediata interrupção dos trabalhos.

É papel do eletricista de solo monitorar e zelar pela segurança do trabalhador que esta
realizando tarefas.

6. Só inicie a execução de serviços programados e de emergência


na rede primária, subestações e linha de transmissão após obter
a autorização do COD ou do COS.

As atividades só poderão ser realizadas somente após autorização do COS e COD.

29
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

7. Nunca inicie a execução de um serviço com desligamento no


sistema elétrico sem antes efetuar o teste de ausência de tensão,
o aterramento temporário e sem estar utilizando todos EPI´s e
os EPC´s necessários. O trabalho deverá sempre ser realizado
entre pontos aterrados e sinalizados.

O teste de ausência de tensão, o suo de aterramento temporário e a sinalização são


medidas de segurança fundamentais e indispensáveis para realização de atividades em
circuitos.

8. Nunca energize ou desenergize um trecho do sistema elétrico


sem antes solicitar a autorização do COD ou COS. Para a
energização de qualquer instalação , é obrigatório que todos os
menbros da equipe estejam afastados da rede, mas dentro do
alcance visual do responsável em campo.

Antes de energizar ou desenergizar todos os membros da turma devem ser informados da


ação, estar em pontos visíveis e possuir autorização do COD ou COS.

9. Antes da execução de serviços em linha viva, providencie o


bloqueio do religamento automático dos disjuntores ou dos
religadores automáticos.

Na realização de atividades de Linha Viva a turma tem que ter efetuado o planejamento,
bloqueio de circuito as respectivas verificações nas estruturas, ter conhecimento do
serviço que será realizado, apresentar bom estado físico, fazer uso dos EPI’s, EPC’se
possuir pessoas no solo monitorando a tarefa a ser realizada.

30
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

10. Sempre posicione corretamente a escada. Nunca deixe de


amarrá-la no degrau e montante, utilizando o kit de escalada
segura. Sempre ancore o talabarte de posicionamento e
nunca trabalhe com o fator de queda maior que 1.

Para realizar atividades com escadas é fundamental que esta passe por uma inspeção
prévia quanto ao seu estado de conservação.
Ao posiciona-lá avaliar o ponto de apoio, ter sempre alguém segurando no pé.

11. Em caso de dúvida, sempre peça orientação ao responsável


imediato ou do seu líder.
Não tenha medo ou vergonha de pedir esclarecimentos ou
ajuda aos seus companheiros.

Nos casos de dúvidas o trabalhador não deverá realizar os serviços até que estas tenham
sido sanadas.

12. Nas atividades de linha viva à distância, sempre utilize


bastões isolantes. Mesmo em linha desenergizada, é proibida a
colocação de porta-fusíveis sem o uso do bastão isolante e EPI´s
apropriados

Na realização de atividades é proibido instalar cartuchos com a mão.

31
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

13. As atividades de linha viva e linha desenergizada não devem


acontecer simultaneamente no mesmo serviço.

Atividade em linha viva e desenergizada não deverão ser realizadas simultanemante no


mesmo ponto de trabalho

14. Não é permitido subir em escadas carregando materiais e


equipamentos. Deve ser utilizado conjunto de carretilha, corda,
gancho, sacola de ferramentas ou dispositivos apropriados.

Ao subir ou descer escadas o trabalhador deverá estar com as mãos livres.

15. A liderança imediata (coordenador, gerente e diretor), devem


ser avisados imediatamente em caso de qualquer acidente.
O coordenador ou superior imediato deve acompanhar o
acidentado ao atendimento médico.

Qualquer evento indesejado que venha acontecer no campo a turma deve informar a
liderança de imediato.

16. Durante toda a execução do serviço, evite brincadeiras ou


distrações, visando sempre manter adequada concentração nas
atividades.

No momento de realização das atividades é proibido a realização de brincadeiras podendo


resultar em acidentes.

32
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

17. Todos tem o direito e o dever de paralisar e ou recusar um


trabalho quando não sentir segurança para a realização das
atividades.

Todos devem observar as condições de segurança dos trabalhos e devem paralisar uma
atividade e ou recusar os serviços quando este não apresentar as condições ideais para a
execução.

APR – Análise Preliminar de Riscos

Para realizar uma APR de Qualidade é preciso:

• Reunir equipe;
• Avaliar o ambiente de forma completa;
• Identificar perigos e riscos;
• Propor medidas de controle ou eliminação dos riscos;
• Distribuir tarefas e responsabilidades de forma clara;
• Gerenciar o planejamento;
• Paralisar a atividade quando houver descumprimento do planejado ou no surgimento de
situações não previstas;
• Realizar nova APR no surgimento de situações não previstas.
• Plano de emergência
• Rota de Fuga

O Formulário de APR é composto dos seguintes itens obrigatórios, são eles:

33
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação:
1. Data - preencher com a data (dd/mm/aa).
2. Turma / Equipe - preencher com a sigla da equipe que esta executando o serviço.
Se houver mais de uma equipe, citar todas.
3. Atividade - descrever a atividade que será executada.
4. Despachador - preencher com o nome do despachador/coordenador (COD).
5. Área - preencher com o nome da diretoria regional. (esta informação está contida na
contracapa do book).
6. Tipo e Nº de documento - preencher com o tipo do documento (SATR, SATS, PTE, OS).
7. Local - preencher com o nome da: avenida, rua, praça, etc e o número mais próximo.
8. Hora - preencher com a hora de inicio do trabalho (hh/mm) e a hora de término do
trabalho (hh/mm).

NOTA: Na APR da Distribuição Aérea deverão ser


preenchidos também os dados da ocorrência de emergência.

Planejamento
O planejamento da atividade deverá ser feito de acordo com o segmento e os riscos
preenchidos de acordo com a atividade a ser exercida e deverá buscar uma completa
percepção de todos os riscos envolvidos na tarefa e com a participação de todos.
Neste planejamento deverá ser previsto as medidas de controle para todos os riscos
envolvidos na tarefa. Sendo consideradas medidas de controle barreiras, sinalizações, EPIs
(equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva) e qualquer
outra medida adicional para controle de riscos.

NOTA: Caso algum dos riscos identificados não tenha medida


de controle a atividade deverá ser paralisada e uma nova análise
deverá ser feita até que todos os riscos sejam controlados conforme
17ª Regra de Segurança.

34
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Será responsabilidade do trabalhador de maior senioridade indicado no preenchimento
da APR observar a execução das atividades tendo este, a qualquer momento, poder para
interromper a execução da atividade conforme 5ª Regra de Segurança.
O trabalhador de maior senioridade deve realizar a supervisão da equipe, planejando e
garantindo que as tarefas sejam executadas com qualidade, produtividade e principalmente
com segurança, não sendo permitido que os mesmos realizem tarefas operacionais conforme
6ª Regra do Programa Tolerância Zero.
Os pontos de aterramento deverão ser previstos e indicados no campo croqui.
Caso seja necessário reavaliação da atividade e/ou algum membro da equipe não esteja de
acordo com a execução de serviço deverá ser feito nova Avaliação de Riscos prevendo as
medidas de controle adicionais necessárias.

Plano de Emergência:
Na APR deverá ser previsto o Plano de Emergência com os telefones dos serviços públicos
de emergência e com as informações do Hospital de Referência mais próximo do local de
trabalho, telefone da chefia imediata e do técnico de segurança.

Rota de Fuga:
Na APR deverá ser previsto a Rota de Fuga que deve ser preenchido prevendo a saída
emergencial mais segura em caso de qualquer imprevisto.

APR - Modelo

35
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Cartão de Tarefas
Os CTs, foram criados para que o profissional de solo observe, acompanhe, check e oriente
(se necessário) o passo a passo de cada atividade, garantindo assim a execução do trabalho
com segurança e qualidade.
Uma análise geral dos principais acidentes ocorridos na Eletropaulo nos últimos anos nos
ensina que uma das causas principais foi o desvio de procedimento, ou seja, pular etapas
importantes, durante a execução da atividade.
Os funcionários têm treinamento, equipamentos de proteção individual, equipamento de
proteção coletiva, ferramenta, veículo, entre outros, da melhor qualidade. As tarefas são
precedidas de planejamento de segurança e análise dos perigos, entretanto, os acidentes
continuam a ocorrer.

Cartões de tarefas e Tarja de Segurança


• Para garantir o acompanhamento da atividade, o homem de solo, devidamente
identificado com a tarja azul de segurança no braço, deve realizar o preenchimento do
cartão de tarefas, assinalando as etapas concluídas de acordo com o planejado.
• Todas as etapas devem ser cumpridas e, em caso de dúvida ou falta de condições de
utilização das ferramentas de controle adequadas, a equipe deve comunicar seu líder
imediato e solicitar auxílio.

• Deve estar disponível no veículo de trabalho;


• Os colaboradores devem ser orientados quanto ao seu uso;
• O colaborador de solo deve acompanhar o passo a passo da atividade contemplada no
cartão;
• Deve ser disponibilizada caneta para o preenchimento do cartão.

36
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Relação de Tarefas contempladas no cartão:

• Cabo Partido – Rede Secundária Dez energizada


• Substituir Ramal de Ligação
• Substituir Poste Abalroado – Rede Dez energizada
• Transformador Queimado e Rede Secundária com Defeito;
• Reparar Conexões
• Análise de Estrutura da Árvore
• Poda de Arvore – Rede Dez energizada.

o colaborador de solo deve:

• Utilizar a faixa de segurança;


• Monitorar o seu colega de trabalho no exercício da atividade;
• Zelar pela sua segurança e a do seu colega de trabalho;
• Cumprir e fazer cumprir os padrões e procedimentos de trabalho.

37
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Controlando os riscos que foram reconhecidos / percebidos.

Chegada no local e
avaliação preliminar dos Realizar a tarefa no SEP. Finalização e saída do local.
riscos.

Execução da Atividade de Risco


Planejamento da atividade Executar a tarefa: Finalizar a tarefa:
utilizando a APR – Análise
• Ser capacitado para • Certificar-se que o
Preliminar de Risco,
execução da atividade; planejado foi realizado;
verificando:
• Utilizar todos os EPI’s e • Atenção ao recolher a
• Tipo de serviço;
EPC’s necessários; sinalização;
• EPI / EPC;
• Seguir os procedimentos • Atenção ao conduzir o
• Materiais; da tarefa; veículo.
• Procedimentos a serem • Utilizar o cartão de
aplicados; tarefa quando houver;
• Comunicação. • Na dúvida consultar a
MPT.

ARMS – Análise de Riscos e Medidas de


Segurança

A ARMS tem o objetivo de auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando
ANÁLISE de RISCOS e MEDIDAS de SEGURANÇA (ARMS) para quando não existirem
procedimentos de trabalho ou qualquer instrução específica para a execução do serviço.
Auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando análise de riscos e
medidas de segurança (ARMS) quando não existirem manuais de procedimentos de trabalho
ou qualquer instrução específica para a execução do serviço. Efetuar a análise de riscos
críticos dos projetos ou tarefas a serem realizadas pela equipe, visando preparar materiais,
equipamentos e veículos previstos para sua execução.

38
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Avaliar os pontos críticos quanto à segurança na execução dos serviços, elaborando e
especificando, de modo claro, todos os procedimentos para execução, medidas de controle
de engenharia, tecnologias de EPI e EPC, equipamentos e dispositivos de manobras.

Para elaborar a ARMS deverão ser adotados os seguintes passos:

• Definir o responsável técnico pela elaboração, instituir o grupo de trabalho multidisciplinar


e identificar os pontos críticos do projeto: Tomar como base o PEMA (Pessoas,
Equipamentos, Materiais e Meio Ambiente de trabalho) leis e normas.
• Identificar necessidade da participação de organismos externos à empresa: estes órgãos
de apoio podem ser CET, DSV, prefeitura e polícia, entre outros.
• Determinar metodologiaa ser empregada no processo de trabalho e sua condição operativa
conforme IT-GRL-007: determinar se a atividade será realizada em SEP energizado
ou não, quantidade de pessoas e suas habilidades, tipos de veículos, ferramental, EPI,
EPC, protetores isolantes da rede, necessidade de acionamento do centro de operações
específico e todos os equipamentos e materiais a serem utilizados na execução do serviço.
Verificar se os passos intermediários possuem MPT/IT escritas e, se não possuírem, inseri-
los na sequência dos que existirem.

Em atividades de linha energizada, planejar o aterramento dos veículos em


contato com a rede:

• O preenchimento da planilha de ARMS deve seguir conforme formulário correspondente.


• A comunicação deverá ser feita de forma escrita durante o planejamento e via rádio e/
ou telefone no momento da execução do planejamento. Reunir equipe para instruir e
informar sobre o serviço planejado, dirigir se para o campo.

39
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

40
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

41
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Ferramentas Conceituais de Trabalho Seguro

Para aplicar o conceito de trabalho Seguro as principais ferramentas


necessárias são:

Cartão de Tarefa Análise Preliminar de Riscos

Planejamento Manual de Procedimentos de Trabalho


(MPT)

42
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Programa Tolerância Zero - TZ

Para a Aes Eletropaulo são 9 regras:

1. Em redes desenergizadas, só trabalhar entre pontos aterrados;


2. Para escalar / subir em estruturas elevadas, utilizar do Sistema de Escalada Segura:
• Análise de Estruturas, Cinto de Segurança e Amarração de Escadas;

3. Sempre usar EPI’s/EPC’s com características isolantes (Luvas, Mangas, Capacete,


Protetores de Polietileno);
4. Para realização de atividades no SEP – Sistema Elétrico de Potência - deverá sempre ser
preenchida a APR - Análise Preliminar de Risco;
5. Para adentrar em espaços confinados (CT´s, PI´s) é necessário realizar o monitoramento
da atmosfera e o preenchimento da PET – Permissão de Entrada para Trabalho;
6. Os encarregados de equipes operacionais devem realizar a supervisão da equipe,
planejando e garantindo que as tarefas sejam executadas com qualidade, produtividade
e principalmente com segurança, não sendo permitido que os mesmos realizem tarefas
operacionais.
7. Ao retirar/interferir em uma sinalização e/ou bloqueio de energia ou religar um
equipamento, é necessária a prévia autorização e comunicação aos envolvidos;
8. Operações de içamento e movimentação de cargas pesadas deverão ser planejadas,
supervisionadas e desempenhadas por pessoal qualificado.
9. Os condutores de veículos devem: dirigir dentro dos limites de velocidade; não estar
sob influência de álcool ou drogas; garantir o uso de cinto de segurança por todos os
passageiros e não manusear o telefone durante a condução.

Todos os Incidentes podem ser


evitados

43
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Percepção de risco

Perigo
Fonte ousituação com potencialde provocar danos as pessoas, a propriedade, a produtividade, ao
ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;

Risco
Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado evento
ocorrer.

O QUE É PERCEPÇÃO DE RISCO?

É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato, visão, olfato,
paladar), interpretar essa informação e então decidir o que fazer!

Processo de decisão

44
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Percepção de Riscos e Comportamento Seguro

Perceber os Riscos, é ser ter a capacidade de identificar situações que podem gerar danos
ou perdas, e Comportamento Seguro é a ação ou atitude de colocar essa capacidade em
prática.

Vamos analisar um exemplo prático...

Desvio de Padrão ou não atender aos avisos de Segurança:


Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, sem segurar no corrimão.

Incidente ou Quase acidente:


Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, desequibrou-se e,
imediatamente segurou o corrimão, evitando a queda.

Acidente:
Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, desequilibrou-se, caiu e
quebrou o braço.

45
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

“Trabalhar com segurança é uma luta diária contra a


natureza humana.”

Vários estudos apontam que a percepção do risco, associada ao comportamento seguro,


compõe os elementos fundamentais para a prevenção de acidentes.

Como podemos melhorar nossa percepção de riscos?

Inimigos da percepção de riscos


• Achar que a rotina é sempre igual, logo, o ambiente permanece sempre do mesmo jeito;
• Achar que “ISSO NUNCA VAI ACONTECER COMIGO”;
• Apostar nas possibilidades (achar que vai dar certo);
• Não acreditar nos procedimentos (achar que são exagerados);
• Realizar as tarefas com pressa (achar que existem outras prioridades);
• Descuidar-se dos pequenos detalhes (achar que não são importantes);
• E, sem dúvida um dos piores, em situação de risco, dizer:

46
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

“Isso não é comigo. alguém deveria tomar uma atitude!”

lembre-se: “Segurança é parte integrante de toda atividade e


não uma atividade à parte”.

Identificando riscos

Controle de riscos

47
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Gerencie os riscos de sua atividade e do seu ambiente de trabalho

• Siga os PROCEDIMENTOS corretos e faça o trabalho com segurança.


• Se você não pode fazer tudo que estava ao seu alcance para eliminar ou reduzir os riscos
da tarefa, NÃO EXECUTE!
• Se algo deu errado durante a tarefa que você programou, PARE IMEDIATAMENTE E
REFAÇA A ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
• Utilize o Formulário de RELATO DE PERIGO para comunicar qualquer situação que poderá
causar um acidente.

Todos os Incidentes podem ser


evitados

48
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Distância de segurança

Distâncias delimitadoras

49
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

rr – raio de rc – raio de
Faixa de tensão
delimitação entre delimitação entre
nominal da instalação
zonas de risco e zonas controlada e
elétrica (kV)
controlada (m) livre (m)

Menor que 1 0,20 0,70


Entre 1 e 3 0,22 1,22
Entre 3 e 5 0,25 1,25
Entre 6 e 10 0,35 1,35
Entre 10 e 15 0,38 1,38
Entre 15 e 20 0,40 1,40
Entre 20 e 30 0,56 1,56
Entre 30 e 36 0,58 1,58
Entre 36 e 45 0,63 1,63
Entre 45 e 60 0,83 1,83
Entre 60 e 70 0,90 1,90
Entre 70 e 110 1,00 2,00
Entre 110 e 132 1,10 2,00
Entre 132 e 150 1,20 3,10
Entre 150 e 220 1,60 3,20
Entre 220 e 275 1,80 3,60
Entre 275 e 380 2,50 4,50
Entre 380 e 480 3,20 5,20
Entre 480 e 700 5,20 7,20

Relato de perigo

Objetivo
A meta de acidente na AES Eletropaulo é de Zero Acidente, tanto para colaboradores AES
Eletropaulo, quanto para contratados e para a população em geral.

50
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Como
Garantindo que todos os eventos com potencial de provocar acidentes sejam relatados e
investigados, e que sejam tomadas medidas para eliminar respectivos riscos. Os eventos
devem ser registrados no formulário “Relato de Perigo”.

Comparativo acidentes 2007-2010

51
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Uma atitude de segurança!

Relatório de Perigo é o formulário que devemos utilizar para relatar:


• Ato perigoso
• Condições perigosas
• Incidente / Quase acidente

52
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Situações em que devemos usar o Relato de Perigo:

Ato perigoso:
Comportamento de um funcionário ou contratado não condiz com as práticas aceitáveis
de segurança no trabalho e introduz risco de ferimento ao funcionário, colega de trabalho,
contratado ou membros da população.

53
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Condições perigosas:
Condição física insatisfatória em que ambiente de trabalho ou equipamentos não condizem
com as normas de segurança aceitáveis e introduzem risco de ferimento ao funcionário,
colega de trabalho, contratado ou membros da população.

Incidente / Quase acidente:


Evento que poderia resultar em ferimento/enfermidade de funcionários da AES, contratados,
membros da população ou danificar veículos e equipamentos ou propriedade pública.

54
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Fluxo e atitude desejada dos colaboradores próprios ou
contratados:

Quem pode emitir o Relatório de Perigo ?


Qualquer colaborador (próprio ou contratado) que se deparar com situações de risco, quase
acidentes, atos ou condições perigosas, deve relatar o ocorrido no formulário de Relatório
de Perigo.

55
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Instalação de caixas de Coleta de relatos de Perigo regionais e Prédios
administrativos

56
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

57
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

58
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

59
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

60
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

61
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

62
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

63
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Exemplos de Relato de Perigo
“Quando realizávamos uma inspeção em nossa escada extensiva, notamos uma rachadura
em seu montante. Perguntei para meu colega de trabalho quando havíamos solicitado aquela
escada, e ele me disse que fora há dois meses. Eu achei estranho uma rachadura em uma escada
tão nova, por isso resolvi trocar a escada e relatar o caso ao meu coordenador, para verificar se
há mais escadas com este tipo de problema.”
“Estávamos trabalhando na substituição de um poste quando, no meio da tarefa, percebemos
que havíamos sinalizado a via de forma incorreta. Nosso encarregado paralisou a tarefa para
corrigimos o erro, mas percebemos que não nos lembrávamos mais como sinalizar a via em uma
situação como aquela.”
Há um buraco no meio do pátio, que está na passagem de pedestres para o estacionamento.
Como ação imediata, sinalizei o local.”

• A análise do evento deve ser realizada pela liderança imediata da área em que ele ocorreu.
Quando necessário, deve envolver demais membros.
• Nos casos de eventos com potencial de severidade alta (perda de vida e/ou incapacidade
permanente), o gerente da área em que o evento ocorreu e o representante do SESMT
devem compor o grupo de análise.
• A equipe de análise deve propor medidas corretivas e/ou preventivas de ações de controle,
designando responsáveis pela implementação e seus respectivos prazos.

64
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Sistema de gestão ambiental – SGA

O que é o SGA?
O Sga é o Sistema de Gestão Ambiental implantado na empresa, de acordo com a norma
internacional ISO 14.001.
e o que é a ISO 14001?
A ISO 14001 é uma norma específica, elaborada para prover as empresas de um efetivo
sistema de gestão ambiental (SGA), com o sólido propósito de combinar proteção ambiental
com crescimento dos negócios.

Por ser um sistema certificado, o SGA da AES Eletropaulo passa por auditorias internas e
externas anualmente.

65
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
As auditorias visam verificar se todos conhecem e praticam o sistema de gestão em suas
atividades diárias.

Portanto, o que todos devem saber:


• Política;
• Aspectos e impactos ambientais;
• Comunicação – Localização de informação e canais de comunicação;
• Gestão de resíduos;
• Emergência;
• Demais procedimentos de controle operacional relacionados à sua atividade.

66
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Aspecto ambiental: é o elemento que interfere no meio ambiente, mas é necessário ao


desenvolvimento de nossas atividades.
Impacto ambiental: modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, consequente dos
aspectos ambientais.

67
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Atividade Aspecto Impacto

Consumo de água (rede Esgotamento de recursos


Sistema elétrico
pública) naturais

Materiais e resíduos como


Sistema elétrico Poluição do solo
óleo ou graxa

Óleo (derramamento/
Sistema elétrico Poluição do solo
vazamento < 50L)

A Planilha de Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais da AES Eletropaulo


está disponível no Portal Ligado (Intranet).
Conheça estes aspectos e pratique as respectivas ações de controle.

Comunicação

68
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Portal Ligado

Internet

69
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Onde Encontrar os Documentos do SGA?

Ação de controle

70
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Dúvida quanto ao descarte


de resíduos.

Sugestões para o SGA.


Derramamentos/
vazamentos - até 50 litros.

Em caso de derramamentos/vazamentos acima de 50 litros deve-se preencher o Relatório


de Emergência Ambiental.

71
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Comunicação AES CORP.
A gerência de Meio Ambiente deve comunicar a AES Corp. os casos de:
• Derramamentos/vazamentos maiores que 210 litros;
• Recebimento de autuações e/ou multas ambientais.

ATENÇÃO: A Unidade/Regional é responsável por registrar


e comunicar a gerência de Meio Ambiente da ocorrência das
situações citadas acima.

Quem é e qual é a função do:


Interlocutor ambiental: Responsável, entre outras coisas, pelo acompanhamento e suporte
aos gerentes no desenvolvimento da questão ambiental em cada Unidade e na interação
com a área corporativa de Meio Ambiente.
Multiplicadores: Funcionários que, apoiados pelo interlocutor ambiental, auxiliam no
desenvolvimento das ações ambientais junto às suas Unidades.
Colaboradores: Demais funcionários ou prestadores de serviço, que devem participar
ativamente do SGA para que os resultados sejam positivos e consoantes com a Política
Integrada de Meio ambiente, Saúde e Segurança do trabalho do grupo aeS no brasil.

É muito importante sua participação no Programa Reciclando, que realiza a coleta seletiva.

72
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Deposite:

Programa reciclando
Resíduos recicláveis e lixo comum

Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características.

73
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os resíduos ambulatoriais recebem tratamentos especiais e seu descarte é coordenado pela
gerência de Medicina do Trabalho.
Os demais resíduos perigosos devem ser enviados pela Unidade/Regional ao Galpão de
Resíduos Perigosos, localizado no Complexo Cambuci.

A gerência de Meio Ambiente é responsável pelo transporte desses resíduos até seus
receptores finais.

Antes de realizar a atividade de poda de árvores, todo colaborador deVe:


• Estar treinado em curso específico para poda;
• Estar treinado em todos cursos exigidos pela Segurança do Trabalho;
• Ser capacitado para manusear equipamentos e ferramentas utilizados na atividade.

74
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ATENÇÃO: Para as atividades de supressão de árvores
(derrubada de árvores), roçada, capina química, abertura de
faixas de segurança e poda de árvores, a equipe deverá possuir,
em campo, a autorização do órgão competente.
A autorização para uso da motosserra também deverá estar em
campo no momento de seu uso.
Em caso de realização de poda emergencial (eliminação de risco
eminente), a autorização do órgão competente não é exigida.
No entanto, a equipe deverá informar a subprefeitura sobre a
poda realizada.

Áreas ambientalmente protegidas são áreas de interesse público e/ou privado criadas por
instrumentos legais com o principal objetivo de garantir a preservação ambiental no âmbito
dos recursos naturais.
Abrangem áreas como: terras indígenas; áreas de proteção aos mananciais; áreas de interesse
científico, histórico, arqueológico, espeleológico, de manifestações culturais ou etnológicas
da comunidade, definidas em legislação específica.
As atividades de manutenção do sistema elétrico (corretiva ou preventiva) realizadas nas
Áreas Ambientalmente Protegidas, são passíveis de autorização dos órgãos ambientais
competentes.
Consulte sempre seu superior imedIato!

75
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação de equipamentos contaminados


com PCB (ascarel)
O PCB (bifenilas policloradas) é um composto químico que foi utilizado em grande escala no
óleo isolante de equipamentos elétricos, como capacitores e transformadores.
O PCB pode causar problemas a médio e longo prazos aos seres humanos, animais, plantas
e ao meio ambiente, por isso sua utilização foi proibida há alguns anos.
Com o objetivo de identificar possíveis equipamentos com PCB (Ascarel), todos os
equipamentos, quando retirados da rede, devem ser classificados em Biodegradável, Suspeito
ou Ascarel, com base em seu ano de fabricação (inferior a 1983).

Identificação de capacitores

76
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação para transformadores:

A identificação de transformadores como “Biodegradável” ou “Ascarel” será realizada no


Complexo Cambuci, após análise química do óleo isolante.

Identificação após análise química do óleo isolante

Ascarel (PCB) Biodegradável

Você Sabia?
• O valor arrecadado com a venda dos materiais recicláveis é destinado às instituições de
caridade ou programas sociais.
• Equipamentos elétricos (medidores, transformadores, etc.) são recuperados e recebem
manutenção de modo a aumentar sua vida útil, reduzindo assim o consumo de materiais/
equipamentos (matéria prima).
• O consumo de água e energia é monitorado para podermos identificar possíveis
vazamentos ou perdas, otimizando o consumo dos recursos naturais.

77
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Prevenir é melhor que remediar!
• Qual seria seu sentimento se você fosse responsável por um dano ambiental?
• Qual o esforço para termos atitudes ambientalmente corretas?
• Qual o impacto para a imagem da Empresa e sua imagem profissional?

78
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Transporte de cargas perigosas


Obrigatoriedade durante o transporte:

• Motorista habilitado com curso


MOPP.
• (Movimentação Operacional para
Produtos Perigosos).
• Ficha de emergência (impressa em
papel branco e em modo colorido) e
envelope de emergência.
• Nota Fiscal.

• Sinalização do veículo conforme legislação.


• Kit de materiais de contenção a derramamentos e demais materiais para atendimento a
emergências ambientais.

79
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os veículos deverão estar em bom estado de conservação e atendendo à legislação pertinente
para emissões atmosféricas e transportes.
Deverá ser realizado o check list conforme o formulário de inspeção de transporte de cargas
perigosas.

Em caso de derramamento/vazamento de óleo durante as atividades ou


transporte, deve-se:
• Bloquear drenos e acesso à rede pluvial e canaletas (sarjetas e bocas de lobo), utilizando
cordões absorventes;
• Utilizar os materiais absorventes contidos no kit de materiais de contenção a
derramamentos.

ATENÇÃO: É proibido o lançamento de efluentes líquidos


contaminados com óleo em via pública (acesso a águas pluviais,
rede pública de esgoto, calçadas, etc.).

Composição do Kit de Materiais de Contenção


a Derramamentos

Mantas para absorção de hidrocarbonetos


Utilizadas em emergências envolvendo derivados de petróleo

80
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Sacos plásticos (tipo capacitores)
Utilizados para armazenamento temporário dos resíduos contaminados

Cordão de contenção
Utilizado em emergências envolvendo derivados de petróleo

Mantas para absorção de solução de baterias


Utilizadas em emergências envolvendo soluções ácidas de bateria

81
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Pá e vassoura
Utilizadas para recolhimento dos resíduos

Sacos plásticos
Utilizados para conter vazamentos em equipamentos, quando aplicável

Fita Hellerman
Utilizada para lacrar o saco plástico, evitando o vazamento dos materiais contidos

82
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Turfa
Utilizada para absorção do óleo

83
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Os brigadistas são pessoas preparadas para atuar em emergências, tanto na prevenção,


quanto no combate e segregação de resíduos provenientes de uma emergência.
Saiba quem é o brigadista de sua área e qual o ponto de encontro em caso de necessidade
de abandono de seu local de trabalho.
Em caso de sinistro, siga as orientações do brigadista:
• Não corra, ande em grupos e com segurança;
• Não grite ou pare;
• Jamais regresse ao local de trabalho;
• Não utilize os elevadores nem as garagens;
• Não saia com veículos.

84
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Prevenção de acidentes

FAÇA SUA PARTE.

BBS (behavior based Safety) – Segurança baseada no Comportamento


Um novo jeito de fazer segurança que, através da motivação e do comprometimento de
todos com o comportamento seguro, busca a melhoria contínua em segurança.

o que é avaliado no BBS?


O Comportamento das pessoas durante a execução das atividades e a condução de
veículos.
Mas por que ter um programa comportamental baseado na segurança?

90% dos acidentes de trabalho são motivados por atitudes e comportamentos inseguros e
não relacionados com conhecimento, experiência, procedimentos e tecnologia.

85
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Então, o conceito de “parceiro de vida” propicia a confiança mútua, a responsabilidade
conjunta pelos atos e a busca da integridade física das equipes de trabalho.
alguns conceitos básicos:
• Disseminar a ideia de cuidado ativo;
• Desenvolver um processo de melhoria contínua na busca da excelência em segurança;
• Necessidade da AES de exercitar um jeito novo de trabalhar e atender ao seu primeiro
valor: SEGURANÇA.

BBS sendo utilizado em campo

86
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

87
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

88
Eletricidade Básica

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 2
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Eletricidade Básica

Introdução à eletricidade

Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço. A matéria é constituída de
moléculas que, por sua vez, são formadas de átomos. O átomo é constituído de um núcleo e da
eletrosfera, onde encontramos os elétrons.
Portanto, o átomo é formado por:
Elétron:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga negativa. Os elétrons estão sempre em
movimento em suas órbitas ao redor do núcleo.
Próton:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga positiva. situa-se no núcleo do átomo.
Nêutrons:
são partículas eletricamente neutras, também situadas no núcleo do átomo, juntamente com
os prótons.

91
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Natureza da eletricidade
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.

Figura 1 - Toda matéria é constituída de átomos.


Para entender eletricidade, deve-se pensar na menor parte da matéria, o átomo (figura 1). Todos
os átomos têm partículas chamadas elétrons, que descrevem uma órbita ao redor de um núcleo
com prótons.
O elemento mais simples é o hidrogênio. Como se pode ver na figura 1, seu átomo tem um
único elétron em órbita ao redor do núcleo com um próton.
Um dos mais complexos elementos é o urânio, que tem 92 elétrons em órbita ao redor de um
núcleo com 92 prótons.

92
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Eletricidade Básica

Cada elemento tem sua própria estrutura atômica, porém cada átomo de um mesmo elemento
tem igual número de prótons e elétrons.

Figura 2 - Estrutura de um átomo de cobre.


O elemento cobre é muito empregado em sistemas elétricos porque é um bom condutor de
eletricidade.
Essa conclusão pode ser facilmente verificada observando-se a figura 2. O átomo de cobre
contém 29 prótons e 29 elétrons.
Os elétrons estão distribuídos em quatro camadas ou anéis. Deve-se notar, porém, que existe
apenas um elétron na última camada (anel exterior).
Este é o segredo de um bom condutor de eletricidade. Elementos cujos átomos têm menos
de quatro elétrons em seus respectivos anéis exteriores são geralmente denominados “bons
condutores”.
Elementos cujos átomos têm mais de quatro elétrons em seus respectivos anéis exteriores
são maus condutores. Poucos elétrons no anel exterior de condutores são mais facilmente
desalojados de suas órbitas por uma baixa voltagem, para criar um fluxo de corrente de átomo
para átomo.

93
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Em síntese:
átomos têm elétrons em órbita ao redor de um núcleo com prótons.
Cada átomo contém igual número de elétrons e prótons.
Os elétrons ocupam camadas, ou anéis, que orbitam em volta do núcleo.
átomos que possuem menos de quatro elétrons no seu anel exterior são bons condutores de
eletricidade (exemplo: cobre).
Já se determinou que os átomos possuem partículas chamadas prótons e elétrons.
Essas partículas têm determinadas cargas:
Prótons = cargas positivas ( + )
Elétrons = cargas negativas ( - )
assim sendo:
átomos carregados negativamente = maior número de elétrons;
átomos carregados positivamente = menor número de elétrons;
As figuras abaixo exemplificam as afirmações acima:

Figura 3 - Cargas de mesmo sinal se repelem.


Quando um bastão de borracha é friccionado em um pedaço de lã, elétrons são removidos da lã
e distribuídos pelo bastão. A lã agora está carregada positivamente e o bastão negativamente.
Aproximando-se o bastão de uma bola suspensa e eletricamente isolada, ela recebe uma parte
de carga negativa do bastão. se retirarmos este bastão e tentarmos ligá-lo novamente à bola,
ela se afastará, ou seja, haverá repulsão. isto porque cargas com o mesmo sinal se repelem. se
ambas as cargas fossem positivas, portanto, ocorreria o mesmo fenômeno.

94
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Figura 4 - Atração de diferentes cargas.


O que ocorreria, porém, se um bastão carregado negativamente fosse aproximado de uma
bola carregada positivamente?
Pela figura 4, nota-se que a bola se moveria na direção do bastão, sendo atraída por ele; da
mesma forma, um bastão carregado positivamente atrairia uma bola carregada negativamente.
Em outras palavras, cargas de sinal contrário se atraem.
resumindo:
• Elétrons podem ser levados a abandonar seus átomos em muitos materiais;
• Uma energia advinda, por exemplo, de fricção é necessária para causar a fuga dos elétrons
de seus respectivos átomos;
• Cargas com o mesmo sinal se repelem e cargas com sinais contrários se atraem.

O que aconteceria se um pedaço de fio condutor de cobre fosse submetido a uma carga positiva
em uma ponta e a uma carga negativa na outra?

O fio de cobre contém bilhões de átomos com elétrons. Um desses elétrons próximo ao polo
positivo seria atraído por essa carga e abandonaria seu átomo. Esse átomo se tornaria carregado
positivamente e atrairia um elétron do próximo, que se carregaria positivamente e assim por
toda a extensão do condutor. O resultado integrado é uma movimentação (fluxo) de elétrons
através do condutor entre o polo negativo (-) e o polo positivo (+).

95
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Grandezas Elétricas

1º Tensão Elétrica
Vimos anteriormente que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons num fio
condutor.
Mas para esse movimento acontecer é necessário que alguma força, ou pressão, apareça nos
terminais deste condutor. De um lado, o terminal do condutor se liga ao potencial positivo e,
do outro lado, ao potencial negativo. Dessa forma, como existe uma diferença de potencial
aplicada aos terminais do fio, um fluxo de elétrons se movimentará por ele. Esta “pressão
elétrica” se chama diferença de potencial ou tensão elétrica.
Definição
É a força, ou pressão elétrica, capaz de movimentar elétrons ordenadamente num condutor.
Podemos fazer uma analogia com um sistema hidráulico, em que a água fluirá através do cano até
que as “pressões” dos dois reservatórios se igualem. A próxima figura mostra dois reservatórios
de água. O reservatório A está mais cheio que o reservatório B, portanto o reservatório A tem
maior pressão hidráulica.
Ligando-se os reservatórios A e B através de um cano, a pressão hidráulica de A “empurra” a
água para B, até que se igualem as pressões hidráulicas.

96
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Supondo dois corpos A e B que possuem cargas elétricas diferentes.
O corpo A tem maior número de elétrons do que o corpo B; então dizemos que ele tem maior
“potencial elétrico”.
Há uma maior diferença de potencial elétrico (d.d.p.).

Ligando-se os corpos A e B através de um condutor, o “potencial elétrico” de A “empurra” os


elétrons para B, até que se igualem os potenciais.
Comparando-se os dois casos, podemos dizer que o potencial elétrico é uma “pressão elétrica”
que existe nos corpos eletrizados.

97
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Portanto dizemos que:


Tensão elétrica é a pressão exercida sobre os elétrons para que eles se movimentem. O
movimento dos elétrons através de um condutor é o que chamamos de corrente elétrica.

Para que haja corrente elétrica é necessário que haja uma diferença de potencial entre os pontos
ligados.

98
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elétrons são “empurrados” do potencial negativo para o potencial positivo:

Nota: A tensão também é chamada de diferença de potencial (d.d.p.) ou voltagem.

O mesmo efeito ocorre com a eletricidade. Uma carga elétrica se movimenta do ponto de
potencial maior para outro de potencial menor. Quando os potenciais se igualam, no entanto,
se encerra o movimento de elétrons pelo fio condutor. Para manter a corrente elétrica, deve-se
manter a diferença de potencial nos terminais do condutor.
Chamamos estes terminais de polos; o de maior potencial é o positivo e o de menor potencial
é o negativo.
Atribuímos à terra o potencial elétrico zero, tornando-a referência para a medição. Assim,
quando dizemos que determinado potencial elétrico é positivo ou negativo, estamos dizendo
se ele é maior ou menor do que o da terra.

99
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Fonte de tensão alternada e contínua
O equipamento utilizado para o fornecimento de tensão alternada é o alternador e seu princípio
de funcionamento se dá através da indução eletromagnética.
A tensão alternada pode ter os seus valores aumentados ou diminuídos facilmente através de
transformadores, o que não ocorre com a tensão contínua.
Por isso, as fontes geradoras utilizadas pelas indústrias de energia elétrica são fontes de energia
alternada.
As fontes mais utilizadas para fornecimento de tensão contínua são a bateria e os retificadores.
Este é um fator muito importante na transmissão e distribuição de energia elétrica.
No caso do fornecimento de energia às indústrias que utilizam tensão contínua, por exemplo as
químicas, a AEs emprega retificadores para converter a tensão alternada em tensão contínua.

100
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Tensão alternada
Resistividade dos materiais é a propriedade característica específica de um material em
relação à sua constituição atômica.
A resistividade é diferente para diferentes materiais e determina a maior ou menor oposição do
material em relação à corrente elétrica.

Unidade de medida da tensão elétrica


A unidade de medida da tensão é o volt, representada
pela letra
maiúscula “V”, em homenagem ao físico italiano
Alessandro Volta
Ex.: 127 volts =127 V

101
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos

Para tensões mais elevadas utilizamos o kilovolt (kV).


13,8 kilovolt = 13,8 kV = 13.800 V
34,5 kV = 34.500 V
220 V = 0,22 kV
127 V = 0,127 kV

Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições de tensão elétrica é o voltímetro.

102
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Ele deve ser ligado em paralelo com o circuito.

Cuidados na utilização do voltímetro


1. A graduação máxima da escala deverá sempre ser maior que a tensão máxima que se deseja
medir.
2. Procurar fazer a leitura mais próxima possível do meio da escala, para que haja maior precisão.
3. O ajuste de zero deve ser feito sempre que for necessário e com ausência de tensão.
4. Evitar qualquer tipo de choque mecânico.
5. Usar o voltímetro sempre na posição correta, para que haja maior precisão nas leituras.
6. Caso o voltímetro tenha polaridade, seu lado positivo deve ser ligado ao polo positivo da
fonte, e seu lado negativo ao polo negativo da fonte.

103
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2º Corrente elétrica
Num átomo existem várias órbitas:

Os elétrons mais próximos do núcleo têm maior dificuldade de se desprenderem de suas órbitas
devido à atração exercida pelo núcleo; são os chamados elétrons presos.
Os elétrons mais distantes do núcleo têm maior facilidade de se desprenderem de suas órbitas
porque a atração exercida pelo núcleo é pequena; são os chamados elétrons livres.
Os elétrons livres se deslocam de um átomo para outro desordenadamente nos materiais
condutores.
Veja alguns exemplos:
Considerando-se que, nos terminais abaixo, temos de um lado um polo positivo e de outro um
polo negativo, o movimento dos elétrons toma o mesmo sentido:

104
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elementos (-) são atraídos pelo pólo positivo e repelidos pelo negativo.
Assim, os elétrons livres passam a ter um movimento ordenado (todos para a mesma direção).

Movimento ordenado de elétrons que chamamos de


CORRENTE ELÉTRICA

Esse fluxo ou corrente de elétrons continuará enquanto as cargas positivas e negativas forem
mantidas nos extremos do fio (cargas de sinal contrário atraindo-se). isso é o fenômeno da
eletricidade atuando.
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.
Este movimento ordenado de elétrons acontece dentro do condutor.

105
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida da corrente elétrica
Para expressar a quantidade de corrente elétrica em um condutor
utilizamos o ampère, representado pelo “a”.
Exemplo:
i = 3 ampères
i=3A

Múltiplos e submúltiplos:

Exemplo:
i=2 mA = 0,002 A
i=6 kA = 6000 A
O aparelho utilizado para medir a intensidade de corrente elétrica é o amperímetro, que deve
ser ligado em série com o circuito.
O amperímetro deve ser ligado em série com o circuito.

106
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Intensidade da corrente elétrica
Entende-se por intensidade de corrente elétrica a quantidade de elétrons que fluem através de
um condutor durante certo intervalo de tempo.
A unidade de medida padrão da intensidade da corrente elétrica é o ampère, representado pela
letra maiúscula “a”, e o aparelho para medi-la é o amperímetro”.

Noção de curto-circuito
Este termo é empregado quando há ligação direta entre um condutor ou equipamento
energizado e a terra.
Um curto-circuito representa uma instabilidade elétrica e seus efeitos são mais nocivos que os
efeitos causados pelas sobrecorrentes.

Tipos de curto-circuitos

107
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Diferença entre sobrecorrente e curto-circuito
No caso das sobrecorrentes, ocorre uma elevação gradual na intensidade da corrente elétrica;
nos curtos-circuitos a corrente elétrica assume valores altíssimos instantaneamente.

Gráficos da corrente elétrica


A corrente elétrica fornecida a um circuito consumidor pode ser contínua (c.c.) ou alternada
(c.a.); a corrente alternada ainda se subdivide em monofásica (1 fase), bifásica (duas fases) ou
trifásica (3 fases).

A corrente contínua se mantém constante em relação ao tempo.


Já a corrente alternada varia tanto em polaridade (+ e -) quanto em intensidade (valores
medidos) em relação ao tempo.

3º resistência elétrica

Resistência elétrica é a oposição que um material oferece à passagem da corrente elétrica.


Os materiais variam seu “comportamento elétrico” de acordo com a estrutura atômica. Como
sabemos, uns apresentam-se como condutores e outros como isolantes.
Os materiais isolantes têm maior resistência elétrica, ou seja, eles se opõem mais à passagem
da corrente elétrica do que os condutores. Mas os materiais condutores também oferecem
alguma resistência, embora em escala bem menor.
A unidade de medida da resistência elétrica é ohm, representado pela letra grega ômega “Ω”e
o aparelho para medi-la é o ohmímetro.

108
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida de resistência elétrica
Exemplo:
320 ohms = 320 Ω

Múltiplos e submúltiplos

megaohm = mΩ
kiloohm = kΩ
miliohm = mΩ
microohm= uΩ
Duas cargas podem ser alimentadas pela mesma tensão, mas serem atravessadas por
intensidade de correntes diferentes.
Como?

109
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O valor da corrente elétrica não depende só da tensão aplicada ao circuito, mas também da
carga, e uma pode se opor mais que a outra ao deslocamento dos elétrons.
Portanto:

Resistência elétrica é a oposição que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica.


Cálculo da resistência elétrica de um fio de alumínio, cuja resistividade específica é 0,0280
Ohms.mm2:
R= 0,0280. 200 -> R= 1,120 Ohms
Cálculo da resistência elétrica de um fio de prata, cuja resistividade específica é 0,0160 Ohms.
mm2:
R= 0,0160. 200 -> R= 0,640 Ohms
Observando os resultados, vemos que o material que apresenta menor resistividade específica
é a prata. Portanto, um condutor de prata apresenta maior condutividade à passagem da
corrente elétrica, seguido de um condutor de cobre e depois de um condutor de alumínio.
Como se mede a resistência elétrica?
Quando se deseja medir resistência elétrica de um material, deve-se ligar os terminais do
ohmímetro aos terminais do material.

110
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições da resistência é o ohmímetro.

Cuidados na utilização do ohmímetro


1. A graduação máxima da escala deverá ser sempre maior que a resistência máxima que se
deseja medir.
2. Ajustar o ohmímetro em zero toda vez que for medir uma resistência.
3. A resistência deve ser medida sempre em ausência de corrente e desconectada do circuito.
4. Evitar choque mecânico do aparelho.
5. Usar o aparelho sempre na posição correta, para minimizar erros de medição.

Evite choques mecânicos


comparando as correntes ao aplicarmos a mesma tensão em duas lâmpadas diferentes

111
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

112
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Lei de OHM

Definição
Nos circuitos elétricos, os valores da tensão, corrente e resistência estão proporcionalmente
relacionados entre si por uma lei fundamental da eletricidade, denominada lei de ohm.
A lei de ohm determina a seguinte relação: “A corrente elétrica num circuito é diretamente
proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”.
Temos um circuito em que os valores das três grandezas elétricas são conhecidos:

Podemos observar que um aumento da tensão elétrica aplicada implicará num aumento da
corrente, o que pode ser comprovado com o aumento do brilho da lâmpada.
Na segunda montagem, temos um circuito elétrico em que conhecemos os valores da tensão
corrente e resistência.
Podemos observar que um aumento da resistência elétrica do circuito implica na diminuição da
corrente, o que pode ser comprovado pela diminuição do brilho da lâmpada.
Concluímos que a intensidade da corrente é inversamente proporcional à resistência, desde
que o valor da tensão aplicada seja mantido constante no circuito.

Fórmula da lei de ohm

113
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo:
Calcule o valor da corrente elétrica num circuito em que a tensão é de 10 volts e a resistência
é de 20 ohms.

Se variarmos a tensão e mantivermos a resistência fixa, verificamos que a corrente varia no


mesmo sentido da variação da tensão.

QUANTO MAIOR a T E N S Ã O , MAIOR será a CORRENTE; QUANTO MENOR


A TENSÃO, MENOR será a CORRENTE.
Portanto:
A intensidade da corrente varia de forma diretamente proporcional à tensão (V) ou inversamente
proporcional à resistência (R).
assim:
A esta relação chamamos de lei de ohm, também escrita:

114
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Representação simbólica de um circuito elétrico
Um circuito elétrico normalmente é representado através de símbolos.
As figuras ilustram dois modos diferentes de associações de resistências: em série e em paralelo.

Associação em série de resistência


Uma lâmpada incandescente é, basicamente, uma resistência. Assim, as ligações entre lâmpadas
são feitas da mesma forma que as ligações entre resistências.
Numa associação em série de resistências, a corrente elétrica que percorre uma delas é a
mesma que percorre as demais. Conforme a figura, a corrente elétrica sai da bateria, passa
pelas resistências e retorna à fonte.
Na associação em série, se houver queima de uma das resistências, o circuito todo ficará
interrompido (aberto) e não haverá circulação de corrente elétrica através das demais
resistências.

115
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Resistência equivalente
Resistência equivalente de um circuito é a resultante que equivale a todas as resistências
associadas.
Qualquer associação de resistências pode, para efeito de cálculo, ser substituída por uma
resistência equivalente.
É uma única resistência que pode ser colocada no lugar das outras resistências do circuito. Ou
seja, se submetida à mesma tensão, permitirá a passagem do mesmo valor de corrente.

Associação de resistências
Classificação dos circuitos
a. Circuito em série
b. Circuito em paralelo
c. Circuito misto

116
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cálculo da resistência equivalente
Na associação em série o cálculo é bastante simples: somam-se os valores da resistência.

Apesar de haver 3 resistores associados, a fonte enxerga como carga um único resistor de 16
ohms; este é o equivalente desta associação.

Circuito em série
Desde que sejam resistências com extremidade, elas ficarão ligadas em série.
Exemplo: Vagões de trem

117
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Para que haja corrente nas resistências é necessário ligar os terminais restantes a uma fonte de
tensão.

Conclusão
Circuito em série é aquele em que a corrente possui um único caminho a seguir e a tensão da
fonte se distribui pelas resistências que o compõem. No circuito em série as resistências são
interdependentes: se uma delas queimar, a corrente não circulará mais.

Associação em série em paralelo


Neste tipo de associação, circula, através de cada resistência, uma determinada corrente
elétrica, que é sempre inversamente proporcional ao valor da resistência.
No exemplo abaixo, a corrente elétrica sai da bateria, passa nas resistências que compõem a
associação e, finalmente, retorna à fonte.
Na associação em paralelo, mesmo que ocorra a queima de uma das resistências, as demais não
sofrerão interrupção na sua alimentação.

118
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Comportamento da tensão e corrente


Na associação em paralelo, a tensão aplicada é sempre a mesma nos diversos terminais das
resistências.
Por outro lado, a corrente se subdivirá em número idêntico à quantidade de resistências
associadas e será de intensidade proporcional ao valor de cada uma delas.

119
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Associação em paralelo
Como primeira regra, temos que a resistência equivalente é igual ao resultado do produto pela
soma dos respectivos resistores.

Como segunda regra, temos que a resistência equivalente é igual à soma inversa dos respectivos
resistores.

A primeira regra é a mais simples, mas a segunda permite que calculemos, de uma única vez, o
equivalente de uma associação com mais de dois resistores em paralelo. Em ambos os casos, a
fonte enxerga um único resistor, de 20 ohms, à sua frente, ou seja: o equivalente da associação.

120
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito paralelo
Quando se liga resistências lado a lado, unindo suas extremidades, elas são ligadas em paralelo.
Neste circuito há mais de um caminho para a corrente elétrica.

Associação em série de resistência

121
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Medindo as correntes nas resistências, verificamos que a corrente é dividida entre as resistências,
sendo que a soma das correntes em cada ramo é igual à corrente total do circuito.

Medindo as tensões nas resistências, verificamos que a tensão é a mesma em todas as


resistências.
Conclusão
No circuito paralelo, a corrente se divide nos ramais, sendo a soma delas igual à corrente total
do circuito. A tensão é sempre a mesma em todo o circuito. As resistências são independentes,
ou seja, se uma delas queimar, a corrente continua passando pelas outras.
Para calcularmos a resistência equivalente do circuito paralelo usamos a fórmula.

Nota: A resistência equivalente (Re) de um circuito paralelo é sempre menor que a


menor resistência do circuito.

122
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito misto
É aquele em que existem resistências tanto em série como em paralelo.

Exemplo:
resolução do circuito acima:
1. R1 e R2 estão em série, então: Re1 = R1 + R2

123
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2. R3 e R4 estão em série, então encontramos Re2: Re2 = R3 + R4

3. R6 e R7 estão em série, então encontramos Re3:

124
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4. Re2 e Re3 estão em paralelo, então encontramos Re4:

5. Re1, Re4 e R5 estão em série, então: Re=Re1+Re4+R5


Re= 29 ômega

125
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4º Potência elétrica
Quando ligamos um aparelho elétrico a uma fonte de eletricidade, produz-se certa quantidade
de “trabalho”, às custas da energia elétrica que se transforma.
Por exemplo:

O motor de um ventilador transforma a energia elétrica


em energia mecânica, provocando um giro na hélice e
consequente circulação forçada do ar.

O aquecimento do ferro de passar roupa se processa em


sua resistência, onde há uma transformação de energia
elétrica em energia térmica (calor).

Ainda como exemplo, temos a lâmpada que, através de


um filamento interno, transforma a energia elétrica em
energia luminosa.

Potência elétrica ou mecânica é a rapidez com que se faz trabalho.


Quer dizer, a potência é a capacidade de uma carga para produzir trabalho.
A potência de uma carga depende de outras grandezas: resistência R e tensão aplicada V. Uma
vez aplicada uma tensão à resistência, teremos a corrente i.
Assim, podemos dizer que a potência também depende da corrente.

126
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
temos:

Vejamos a segunda equação:


P=V x i
V -> volts
i -> ampères

Unidade de medida da potência elétrica

A unidade de medida da potência são os watts, representados


pela letra maiúscula “W”, em homenagem ao matemático e
engenheiro escocês James Watt.

127
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos

Normalmente usamos os múltiplos do watt:


1 kW = 1.000 W e 1 MW = 1.000.000 W
O aparelho de medida da potência elétrica é o wattímetro.

Como vemos, o produto da tensão pela correnteV x i é igual à potência indicada pelo wattímetro.

128
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Constituição do wattímetro
O wattímetro é constituído basicamente por uma bobina de tensão, ligada em paralelo como
no voltímetro, e uma bobina de corrente, ligada em série como no amperímetro.

O wattímetro, então, pode ser considerado como um voltímetro e um amperímetro agindo


simultaneamente.

129
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Efeito Joule

Lei de Joule
A lei de joule estuda a transformação de energia elétrica em calor:
Sempre que uma corrente elétrica passa por um condutor, haverá produção de calor, pois os
condutores se aquecem sempre.
Se a corrente é bastante intensa, e o condutor oferece resistência à sua passagem, os efeitos
são consideráveis.
O inventor da unidade joule foi o físico inglês Giácomo Presscotti Joule, que nasceu em 1818 e
morreu em 1889.
A potência elétrica absorvida por um motor transforma-se, em grande parte, em potência
mecânica, e em pequena parte, em calor. Por esta razão, todas as máquinas elétricas se aquecem
quando funcionam.
Vamos recordar...

130
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
As grandezas elétricas são quatro:

Energia Elétrica
É a energia “consumida”. Podemos ainda dizer que ela representa o trabalho realizado por um
aparelho elétrico.
Na verdade, a energia está presente na natureza de várias formas e o que fazemos é transformá-
la para a produção de trabalho.
“Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”
Veja exemplos de formas de energia que encontramos na natureza:
• solar;
• luminosa;
• Hidráulica;
• Mecânica;
• Eólica;
• Etc.

131
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo de transformação de energia
Uma quantidade de água armazenada numa represa possui energia hidráulica em potencial,
que pode ser transformada em energia mecânica, fazendo girar uma turbina. A turbina, fazendo
girar o gerador, estará transformando energia mecânica em energia elétrica.

A energia elétrica, por sua vez, é levada ao consumidor, para novamente ser transformada nas
várias formas de energia: térmica, mecânica, luminosa, etc.

A energia elétrica é medida em watt-hora (Wh), ou em quilowatt-hora (kWh), ou em megawatt-


hora (mWh).
O aparelho que mede energia elétrica é o medidor de energia elétrica.
• 1 kWh = 1.000 Wh
• 1 mWh = 1.000.000 Wh

132
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Constituição do medidor:
• Bobina de tensão
• Bobina de corrente
• Disco
• Ímã
• Registrador
• Terminais de ligação
A energia elétrica depende da potência elétrica da carga P e do tempo t que permaneceu ligada.

Um medidor pode ser comparado a um wattímetro e um relógio agindo simultaneamente.

133
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Magnetismo

Introdução
Antes de mostrarmos como obter eletricidade através do magnetismo, vamos dar uma ideia do
que vem a ser isto:
Conta a lenda que, na antiguidade, os gregos descobriram que um certo tipo de rocha, encontrada
perto da cidade de Magnésia, na ásia Menor, tinha o poder de atrair e segurar pedaços de ferro.
A rocha encontrada era, na realidade, um tipo de minério de ferro chamado “magnetita”.
Definição
• Magnetismo é a propriedade que certos corpos possuem de atrair materiais ferrosos.
• Estes corpos são chamados de ímãs, também conhecidos por magnetos.

Ímãs naturais e artificiais


• A magnetita é o ímã que se encontra na natureza, classificado como “ímã natural”. Mas
podemos, através de certos artifícios, transformar corpos compostos por materiais
ferrosos em ímãs.
• Os ímãs obtidos dessa forma são chamados “ímãs artificiais”.

134
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Polos magnéticos
• Um ímã não apresenta propriedades magnéticas em toda a sua extensão, mas só nas
chamadas de regiões polares.
• A figura abaixo ilustra a configuração do campo magnético ao redor de um ímã (espectro
magnético).

Atração e repulsão dos polos magnéticos


se dois ímãs estiverem próximos um do outro e com liberdade de movimento, eles poderão
se atrair ou se repelir. Esta propriedade dos ímãs resulta numa regra muito importante: polos
magnéticos diferentes se atraem e polos magnéticos iguais se repelem.
Observando a figura abaixo, vemos que existe uma concordância de direção entre as linhas de
força dos polos norte e sul dos dois ímãs, daí a atração.

135
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Por outro lado, a reação entre os campos magnéticos de dois ímãs com polos semelhantes,
um em frente ao outro, tendem a repelir-se. Observando-se a figura abaixo, vemos que não
existe uma concordância de direção entre as linhas de força dos polos norte dos dois ímãs, daí
a repulsão.

Se cortarmos um ímã ao meio, teremos dois novos ímãs distintos, cada um com seu polo norte
e sul. O mesmo ocorrerá se cortarmos um ímã em vários pedaços.

136
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Determinação dos polos magnéticos
• Com o auxílio de uma bússola, podemos determinar facilmente os polos magnéticos de
um ímã, como ilustra a figura abaixo.

Quando próximo da bússola, o ímã causa um desvio na direção da agulha. Dessa forma, a
extremidade do ímã que atrair o polo norte da bússola será o polo sul e vice-versa.

Materiais magnéticos
• Os materiais que apresentam propriedades magnéticas são classificados em vários tipos.
Destacaremos apenas dois: materiais ferromagnéticos e materiais não ferromagnéticos.

Materiais ferromagnéticos
• Dizemos que um material é ferromagnético quando ele é fortemente atraído por um ímã,
a exemplo do ferro, do níquel, do cobalto e de algumas ligas que contem esses elementos.
• Materiais não ferromagnéticos
• são materiais que não são atraídos pelos ímãs, a exemplo do alumínio, do plástico e do
latão.
• sentido das linhas de força num ímã:

137
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Por convenção, estabeleceu-se que as linhas de força num ímã são orientadas externamente do
polo norte para o polo sul, e internamente do polo sul para o polo norte, como ilustra a figura
acima.
Depois de conhecermos algumas propriedades dos ímãs, veremos os mais importantes
fenômenos gerados pelo magnetismo.

Eletromagnetismo

Definição
É o poder de atração que a corrente elétrica exerce sobre os materiais ferrosos ao passar pelo
condutor (geração de campo magnético).

138
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ela cria em torno dele um campo
magnético que tem forma circular e aparece em toda extensão do condutor.
• Ao se aplicar uma corrente baixa, obtém-se um campo fraco; ao se aplicar uma corrente
alta, obtém-se um campo forte.
• Abaixo, temos uma aplicação do efeito causado pelo eletromagnetismo, o princípio do
eletroímã. Ao percorrer ocondutor, acorrente elétricacrianele umcampoeletromagnético;
como está enrolado em um prego, o condutor transmite a ele poderes eletromagnéticos.

• Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, cria em torno dele um campo
magnético.
• Este campo magnético tem forma circular e se estende por todo o condutor.

139
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

• Uma bússola colocada perto de um condutor percorrido por uma corrente elétrica sofrerá
um deslocamento em virtude do campo magnético ao redor deste condutor.
• Este campo magnético tem um determinado sentido, que depende do sentido da corrente
aplicada.

140
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar um campo magnético colocando um núcleo de ferro na bobina.

O campo magnético pode ser aumentado quando a corrente é aumentada.

141
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar o campo magnético quando aumentamos o número de espiras da bobina.

Invertendo o sentido da corrente, mudamos a polaridade do ímã.

142
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O eletroímã só age como ímã quando percorrido por corrente.

Podemos conseguir o mesmo campo magnético de um ímã possante utilizando um pequeno


eletroímã.

143
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Corrente alternada
A corrente elétrica que estudamos até agora é chamada corrente contínua (CC).
Assim chamamos todo tipo de corrente que não muda de sentido no decorrer do tempo.

144
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Uma corrente alternada é uma corrente variável, que percorre os condutores tanto em um
sentido quanto no outro.
No caso de geração de C.A., a forma de onda é senoidal.

145
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Este é o tipo de corrente que mais utilizamos

O trecho A-B da figura acima tem o nome de ciclo.


Frequência
• O número de ciclos que se repetem em um segundo recebe o nome de frequência.
• A unidade de medida de frequência é o hertz (Hz).
• 1 herz representa o número de vezes que cada ciclo da corrente alternada se repete em 1
segundo.

146
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Potência em corrente alternada


Em C.C. (corrente contínua) verificamos que a potência em watts era igual ao produto da tensão
pela corrente (V x i).
Já em C.A. (corrente alternada) é diferente.
Em C.A. encontramos três tipos de potência:
• Potência aparente
• Potência ativa
• Potência reativa

Potência aparente
• É a potência total absorvida da rede e é dada pelo produto da tensão pela corrente.
• Pode ser medida utilizando um voltímetro e um amperímetro.
• sua unidade é o volt-ampère (VA) ou o kVA (kilovolt-ampère).
• 1 kVA = 1.000 VA

147
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência ativa
• É a parcela da potência aparente que é utilizada pelas cargas para a transformação em
trabalho. A potência ativa é medida em watts (W).

Fator de potência
É a relação entre a potência ativa e a potência aparente.

O fator de potência representa o quanto da potência total (VA) está sendo usado para produzir
trabalho (W).
Pode ser expresso em número ou porcentagem, assim:

O fator de potência também é representado pelo cosseno.

148
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto:
• O fator de potência pode variar de 0 a 100% ou de 0 a 1.
• Quando o FP (cos.) é 1 ou 100%, significa que a potência ativa é igual à potência total
(VA).
• Quando o FP (cos.) é 0, significa que o circuito está absorvendo apenas potência reativa
da rede, que neste caso é igual à potência total.
• Baixo fator de potência significa transformar em energia, calor, ou luz somente parte da
potência total absorvida.

Potência reativa
• É a potência usada para a manutenção do campo magnético nas máquinas elétricas que
possuem enrolamentos de indução, como transformadores, motores, máquinas de solda,
reatores, etc.
• Esta potência é trocada com a rede, não sendo consumida.
• Multiplica-se a potência aparente por um fator e o resultado corresponde à parte não
consumida da potência.
• O fator utilizado é o sen φ.
• A unidade da potência reativa é o VAr (volt-ampère-reativo).

Baixo fator de potência significa:


a. A instalação trabalha sobrecarregada.
b. Há sensível queda de tensão e perdas ôhmicas nos alimentadores.
c. Paga-se o ajuste do fator da potência à companhia fornecedora de energia.

Alto fator de potência significa:


a. Eliminação do ajuste pago à companhia fornecedora de energia.
b. Redução das perdas ôhmicas.
c. Melhoria do nível de regulação da tensão.
d. Possibilidade de alimentação de novas máquinas na mesma instalação.
e. Melhor aproveitamento de energia.

149
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência e constituição de um capacitor

O capacitor tem a propriedade de armazenar energia elétrica,


dependendo da superfície das placas, número de placas e do
dielétrico utilizado.

Simbologia

1ª Experiência
SEM capacitor

Potência ativa indicada pelo wattímetro:


Pap = V x i

150
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
A potência aparente é maior que a potência ativa.
2 ª Experiência
Com capacitor

Potência ativa indicada pelo wattímetro:


Colocando-se um capacitor em paralelo com a bobina, a potência indicada pelo wattímetro é a
mesma, mas o produto V x i diminui, ou seja, diminui a potência aparente.
isto ocorre porque o capacitor atua em sentido contrário à bobina.

Por isso utiliza-se o capacitor para melhorar o fator de potência das instalações.

151
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Ocapacitor atuainversamente àbobina, diminuindo aspotênciasaparente e reativa, conservando


o valor da potência ativa e, consequentemente, diminuindo a potência total aparente.

Circuito trifásico
A energia elétrica que mais utilizamos é gerada em corrente alternada, o que possibilita uma
geração em larga escala e a baixo custo.
Os geradores usados são trifásicos, ou seja, possuem um enrolamento com três bobinas, nas
quais é gerada a energia através da indução eletromagnética, e a cada uma destas bobinas
damos o nome de fase.
Como estas bobinas estão dispostas em posições físicas separadas e equidistantes uma
das outras, a geração ocorre em momentos distintos em cada uma delas, provocando um
defasamento entre as tensões geradas.

152
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Temos então três tensões iguais e defasadas entre si (120°).

Uma das extremidades das três bobinas é interligada a um condutor comum, ao qual damos
o nome de neutro; as extremidades restantes compõe as três fases, cada uma representando
uma bobina do gerador.

Entre uma fase e um neutro teremos uma tensão (d.d.p.) chamada de tensão de fase e neutro
(Vfn) ou tensão simples.

Entre duas fases, a tensão (d.d.p.) que encontramos é bem maior e é chamada de tensão fase-
fase (Vff) ou tensão composta (tensão de linha).

153
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Vejamos a seguinte analogia:
Considerando três circuitos monofásicos idênticos:
• Com mesma tensão
• Com mesma carga

Seriam necessários seis condutores para alimentar as cargas, o que aumentaria o custo da
instalação. Podemos, então, reduzir o número de condutores, associando os neutros em um só.

154
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto um circuito trifásico é composto de 3 circuitos monofásicos, ou seja, 3 fases e 1 neutro.

155
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Tensão simples e tensão composta
E um circuito trifásico encontramos 2 tipos de tensão:
a. Tensão simples (V)
b. Tensão composta (U)
A tensão simples é encontrada entre fase e neutro (tensão de uma fase).
A tensão composta é encontrada entre duas fases (tensão fase-fase).

A tensão composta é 1,73 vezes maior que a tensão simples.


assim:

156
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito estrela (Y)
Dizemos que um circuito está ligado em estrela, quando as cargas estão ligadas entre fase e
neutro em um circuito trifásico.

Circuito estrela equilibrado


Considere um circuito trifásico com três cargas iguais ligadas em estrela:

Notamos que no condutor neutro não há corrente, pois as cargas são iguais.
Dizemos, então, que o circuito é estrela equilibrado.
Assim podemos eliminar o condutor neutro sem prejuízo para as cargas.

Circuito estrela desequilibrado


Considere um circuito trifásico com três cargas diferentes ligadas em estrela

Notamos que no condutor neutro há uma corrente, pois as cargas são diferentes.
Dizemos, então, que é um circuito estrela desequilibrado.

157
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, não podemos retirar o condutor neutro, pois a fase que contém menos carga sofrerá
sobretensão e a fase com maior carga sofrerá sobtensão.

Nos sistemas elétricos utilizamos comumente o aterramento do condutor neutro, a fim de


garantir sua continuidade e, no caso de interrupção, de haver o retorno da corrente à terra.

Circuito triângulo
Dizemos que um circuito está ligado em triângulo quando as cargas estão ligadas entre fase e
fase, em um circuito trifásico.

158
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformadores

Os transformadores são equipamentos muito importantes no transporte de energia elétrica.


Graças a eles, podemos elevar a tensão para transportar a mesma potência com uma corrente
mais baixa, reduzindo as perdas e diminuindo a tensão para valores mais seguros para utilização.
Como vimos, a maior parte da corrente com que trabalhamos é alternada.
Isso acontece porque os transformadores só funcionam com este tipo de corrente.
No trafo observamos fios de entrada e fios de saída.
Chamamos os de entrada de primário e os de saída de secundário
O trafo serve para alterar valores de corrente e tensão das seguintes maneiras:

a. Eleva a tensão e abaixa a corrente:

159
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
b. Abaixa a tensão e eleva a corrente:

160
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador monofásico

constituição:
• Um núcleo de ferro
• Enrolamentos (primário e secundário)
• isolamento (entre o núcleo e os enrolamentos)

• Alimentando-se a bobina do primário com corrente alternada (C.A.), produz-se um campo


magnético alternado, composto de linhas de força.
• O núcleo de ferro conduz as linhas de força, submetendo a bobina secundária à ação do
campo magnético.
• O campo magnético variável (alternado) induz uma corrente elétrica na bobina secundária.

161
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Para que um transformador eleve a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no secundário
e menor número de espiras no primário.

Para que o trafo diminua a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no primário e menor
número de espiras no secundário.

162
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, verificamos a relação entre tensão e espiras pela fórmula.
V1 = Tensão primária
V2= Tensão secundária
N1= número de espiras do primário
N2= número de espiras do secundário
Exemplo:
• Um transformador tem 550 espiras no primário e 1.100 espiras no secundário. sua tensão
de primário é de 110 V. Calcule a tensão do secundário.

163
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador trifásico
Podemos utilizar três trafos monofásicos em circuitos trifásicos. Basta relembrar as ligações em
circuitos trifásicos e observar que os enrolamentos foram ligados:
• O primário em estrela
• O secundário em triângulo

164
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os enrolamentos dos trafos trifásicos de distribuição são ligados da seguinte maneira:
• o primário em triângulo
• o secundário estrela
O condutor neutro na saída do trafo está conectado no centro da estrela.

165
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de potencial (tP)
O TP é um transformador para instrumentos, cuja função é reduzir a tensão a valores
convenientes à medição e à proteção, isolando os equipamentos da AT.

Ligação em paralelo no circuito.


Neste caso, a leitura do voltímetro deverá ser multiplicada pela relação do TP (Rtp) para obter
a tensão primária.
Ex: leitura = 100 V; a tensão primária será 100 x 120 = 12.000 V

166
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de corrente (tc)

O TC é um equipamento destinado a reduzir a corrente a valores que possam ser aplicados aos
aparelhos de medição e proteção.
Um exemplo prático de TC é o alicate volt-amperímetro, em que a bobina do primário é o
próprio condutor da rede e a bobina secundária está enrolada em torno das garras do alicate. A
bobina secundária alimenta o circuito interno do volt-amperímetro (o galvanômetro).

A principal característica do TC é possuir poucas espiras no primário e muitas no secundário.

ligação em série no condutor

Nota importante: Ao desligar o secundário do TC devemos curto-circuitá-lo. se


deixarmos o secundário aberto, haverá uma AT que fará o TC funcionar como um
transformador elevador de tensão, podendo gerar descarga elétrica no aparelho,
prejudicando tanto o próprio aparelho como seu operador.

167
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Condutores e isolantes

Materiais condutores e isolantes


Na natureza, encontramos materiais que têm comportamentos distintos à retenção da carga
elétrica que possuem: os condutores e os isolantes (ou diéletricos).

Condutores Elétricos
definição:
O termo “condutor” é usado para designar um produto destinado a transportar corrente
elétrica (energia elétrica).
utilização:
Os condutores elétricos são utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e
industriais; são os fios e cabos fabricados em cobre ou alumínio.

168
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplos de condutores elétrico:

cabos Flexíveis:

cabos extra flexíveis:

Experiências internacionais comprovaram que o uso de cabos flexíveis reduz, significativamente,


o esforço da passagem dos condutores nos eletrodutos, além de facilitar sua retirada.

169
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cabos e fios e suas capacidades de corrente

cabos e fios e suas capacidades de corrente

170
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Isolantes
Nos materiais isolantes, que não possuem elétrons livres, observa-se que as cargas elétricas
em excesso permanecem em uma dada região do corpo, isto é, na região em que ocorreu a
eletrização. As cargas elétricas não se espalham pelo corpo.

• Plástico
• Vidro
• Porcelana
• Borracha
• Mica

171
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
EPI E EPC

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 3
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador.

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva


Todo dispositivo de proteção coletiva destinado a proteger a integridade física dos
trabalhadores e terceiros.

Preceitos Legais
• A) Os seguintes preceitos legais regulamentam a aquisição, o fornecimento e o uso do
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977.
Artigo 158 - Cabe aos empregados:
Parágrafo Único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
• B) Ao uso do Equipamento de Proteção Individual fornecido pela Empresa.
Artigo 166 - A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o
Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação
e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

Inspeção
Tão importante quanto utilizar os EPIs e os EPCs é a realizar sua inspeção periódica.
Lembramos que a inspeção visual dos equipamentos é tarefa que deve ser executada
rotineiramente antes da sua utilização, sendo, portanto, parte das obrigações dos próprios
usuários, bem como os demais cuidados de conservação.
Alguns equipamentos deverão ser enviados obrigatoriamente para avaliação periódica em
laboratório, como por exemplo:
• Luva Isolante............................................................a cada 06 meses
• Manga Isolante........................................................a cada 06 meses
• Capacete Isolante, Protetores de Polietileno .........a cada 12 meses

175
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Norma Regulamentadora 6 (NR-6) - Equipamento de Proteção
Individual - EPI
Ítem 6.6: Cabe ao empregador:

a) adquirir oEPI adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e a conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Ítem 6.7: Cabe ao empregado:

a) utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

176
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

EPI

Capacete isolante de segurança - tipo Jockey


e aba total

177
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Capacete fabricado em polietileno de alta densidade;
Sem porosidade;
Não condutor de eletricidade;
Classe B.

Aplicação
Para proteção da cabeça contra agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto) e trabalho
em locais confinados;
Impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
Queimaduras;
Choque elétrico e irradiação solar.

Higienização
Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou
sabão neutro.
O casco deve ser esfregado com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando,
assim, a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria sua rigidez
dielétrica.
Secar à sombra.

Conservação
A vida útil do capacete é afetada pelo calor ou frio excessivos e substâncias químicas. Nestas
circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

ATENÇÃO: Enviá-lo, obrigatoriamente, uma vez por ano para


avaliação em nossos laboratórios.

178
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Óculos de segurança contra impactos


• Lente de policarbonato incolor e escura

Características técnicas
Óculos de segurança constituídos de aro preto e lente única de policarbonato resistente a
impactos e lentes incolores ou escuras e anti embaçantes.

Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra riscos de impactos nos olhos e contra os raios
UVA e UVB.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.

Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.

179
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor facial (Viseira)


- Lente de Policarbonato incolor

Características técnicas
Proteção facial de segurança constituída de aro preto e lente única de policarbonato incolor
resistente a impacto.

Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra impactos.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.

Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.

180
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor auricular de silicone - tipo Plug

Características técnicas
Confeccionado em silicone, contendo cordão.

Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água fria.

Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.
Secar à sombra.

181
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor auricular de espuma - tipo Plug

Características técnicas
Confeccionado em espuma, contendo cordão.

Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.

Higienização
Material descartável.

atEnção: Percebendo a impregnação de sujeiras, pó ou graxa,


descartar imediatamente, solicitando novo EPI.

Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.

182
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Luva de vaqueta

Características técnicas
• Luva de couro;
• Cinco dedos vaqueta flor curtida ao cromo, cor cinza, espessura 0,7 a 0,9 mm;
• Reforço interno na palma, com forqueta de vaqueta moldada em peça inteiriça,
comprimento total 300 mm.

Aplicação
• Para manuseio de equipamentos, materiais e ferramentas não cortantes.

Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.

Conservação
Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.
Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC.
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.

183
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Luva de cobertura para luvas isolantes de


borracha

Características técnicas
• Luva de couro ou vaqueta;
• Palma, dorso e dedos em napa vacum, espessura 0,6 a 0,8 mm;
• Punho de raspa macia, espessura 1,2 a 1,5 mm, comprimento do punho 130 mm;
• Comprimento do dedo médio ao início do punho de 210 mm;
• Dorso franzido ou cinta de vaqueta ou couro com velcro, rígido, com comprimento total
340 mm.

Aplicação
• Exclusivamente para proteger as luvas isolantes de borracha Classes 00, 0, 1 , 2 e 3.

Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.
• Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC;
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• Obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.

184
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva isolante de borracha
Classe 0

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor vermelha

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com tensão até 1.000 volts. (Classe 0)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

185
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 1

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor branca.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 5 kV ao contato e até 15 kV à
distância. (Classe I)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

186
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 2

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor amarela.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 15 kV ao contato e até 23 kV à
distância. (Classe 2)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

187
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 3

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor verde.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 23 kV ao contato e até 34,5 kV
à distância. (Classe 3)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

188
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Manga isolante de borracha - Classe 2

Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor amarela.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 15 kV. (Classe II)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

190
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Manga isolante de borracha - Classe 3

Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor verde.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 23 kV. (Classe 3)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

191
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Atenção: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis meses para
avaliação em nossos laboratórios.
obs.: Antes do uso, realizar avaliação visual da manga em busca
de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

Botina de segurança - sem biqueira de aço

Características técnicas
• Calçado tipo botina de amarrar, confeccionado em couro, com solado poliuretano e
formação poliéster antiderrapante, palmilha de couro, alma e biqueira de material não
metálico. Sem ilhoses.

Aplicação
• Destinado à proteção dos pés dos usuários em atividades com risco de entorse, queda de
materiais e objetos leves.

Higienização
• Para aumentar sua vida útil, deve-se realizar uma manutenção periódica na botina,
engraxando-a com pasta adequada para a conservação de couros.

192
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhada, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Conjunto para chuva

Características técnicas
• Conjunto para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestido com filme de
PVC antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.

Aplicação
• Destinado à proteção de eletricistas e colaboradores operacionais contra a chuva.

Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando sujo de graxa, limpar com pano limpo.

193
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscado, rasgado ou furado;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.

Capa para chuva

Características técnicas
• Capa para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestida com filme de PVC
antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.

Aplicação
• Destinada à proteção de líderes e supervisores contra a chuva.

Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando suja de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando suja de graxa, limpar com pano limpo.

194
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscada, rasgada ou furada;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.

Cinturão tipo Paraquedista

Características técnicas
• Constituído por cintos de nylon com ajustes nos ombros e pernas.

Aplicação
• O dispositivo é posicionado no corpo do trabalhador através de fitas de nylon e fivelas,
e serve para sustentá-lo ou evitar sua queda, através de corda ou talabartes presos com
mosquetões as argolas a ele fixadas. Para trabalhos em altura igual ou acima de 1,80m.

Higienização
• Lavar com sabão neutro e água corrente, removendo a sujeira de ambos os lados com
esponja úmida, procurando evitar o contato com as ferragens.

195
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares e de produtos
químicos.
normas
• NR - 35

Talabarte regulável de Posicionamento

Características técnicas
• Talabarte de segurança com regulador em aço inox ou zincado paraajustar o comprimento
da corda, e argola para mosquetão com empunhadeira de 5cm.

Aplicação
• Equipamento de comprimento limitado, utilizado em conjunto com cinto de segurança
para proporcionar ao colaborador uma posição ergonômica para o trabalho.

Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.

196
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
normas
• NR – 35

Dispositivo trava-quedas

Características técnicas
• Trava-quedas com mosquetão para corda de 12mm e distanciador em corda de 30cm.

Aplicação
• Equipamento automático de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem fixa
e flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão paraquedista quando ocorrer
uma queda.

Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.
normas
• NR - 35

197
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Fitas tubulares e Cinta sling

Fitas tubulares

Características técnicas

• Confeccionadas em 100% poliéster;


• Tensão de ruptura de 2.200 dan;
• Dimensões: comprimento 100 mm, largura de 25mm;
• Costuras de alta resistência.

Aplicação

Fazer pontos de ancoragem em locais


confiáveis ao longo da estrutura.

198
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cinta sling

Características técnicas
• Fita de ancoragem de 45 mm de largura em poliéster, com duas alças nas extremidades;
• Carga de ruptura de 40 kN;
• Comprimento de 1.200mm.

Aplicação:

Fazer pontos de ancoragem em locais


confiáveis ao longo do sistema de freio
(ponto à prova de bomba).

Mosquetão com tripla trava

Características técnicas
• Equipamento de segurança de alta resistência, com capacidade para tolerar forças de até
22 kN e trava com abertura de 18mm, e que serve de elo em sistemas que podem sofrer
impactos.

199
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
• A resistência do mosquetão varia conforme o sentido da tração, indicado pelo fabricante
(as extremidades suportam mais tração do que as laterais). Deve ser instalado segundo a
tensão solicitada, sem torções, para deter possíveis quedas dentro de um sistema.

Aplicação
• Atua no fechamento entre os pontos de ancoragem. O mosquetão acopla os talabartes
e trava-quedas à parte dianteira do cinturão. Em caso de queda, atua em conjunto com o
sistema para a sustentação do usuário.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadasao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Todo equipamento deve passar por inspeção visual e funcional antes de toda atividade.
• Lubrificar com óleo de máquinas quando necessário.
• Mantê-lo limpo; se molhado deixar secar à sombra e, em seguida,fazer a lubrificação.

Freio abs

Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.

Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.

200
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NR – 35

Freio Huk

Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.

Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.

Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NBR - 32

201
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Gancho para ancoragem tipo 1

Características técnicas
• Confeccionado em PVC, na cor amarela, e dimensionado para corda de 12mm.

Aplicação
• Dispositivo destinado à fixação da linha de vida em postes sem obstáculos, a partir do
solo. Tem a forma de tubo e é composto por dois segmentos; um é encurvado em arco
e tem um rasgo longitudinal tipo canaleta, e o outro é reto e termina em uma formação
achatada.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.

202
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Gancho para ancoragem tipo 2

Características técnicas
• Confeccionado em liga de aço e dimensionado para corda de 12mm, possui resistência a
ruptura de até 15kN e está disponível nas cores azul e laranja.

Aplicação
• Dispositivo para instalação da corda de linha de vida em estruturas com obstáculos a
partir do solo.
• Confeccionado em aço semiespiral, possui resistência de 15 kN, encaixe para adaptação
em bastão telescópico com o auxílio de suporte próprio(cabeçote), eolhal na extremidade
superior.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.

203
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cordadesegurançaparasistematrava-quedas

Características técnicas
• Corda estática em poliamida trançada;
• Diâmetro de 12 mm;
• Carga de ruptura de 2.500 dan.

Aplicação
• Sustentar o colaborador em caso de queda.

Atenção: Utilizá-la em conjunto com sistema trava-quedas


para trabalho em altura igual ou acima de 1,80m.

Higienização
• Quando molhada ou suja, limpar com pano úmido.
• Secar à sombra.

204
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Mantê-la sempre limpa;
• NÃO permitir contato com produtos químicos.

Atenção: Antes do uso, realizar avaliação visual em busca de


possíveis defeitos.

EPC

Grade metálica para sinalização

205
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas

• Grade metálica dobrável, confeccionada em tubo de aço com acabamento em tinta


esmalte, nas cores preto e amarelo;
• Com fundo anti-corrosivo;
• Altura 81,5 cm, largura por módulo 36 cm, largura total 216 cm;
• Com placas de alumínio, PVC ou Duratex, pintadas na cor laranja fluorescente e gravações
em silk-screen, na cor preta, alternadamente Atenção e o logotipo da Empresa;
• As placas de 32 cm de comprimento por 22 cm de largura são afixadas à grade através
de 4 correntes metálicas anti-corrosivas, correia de couro com fivela para amarração do
conjunto, alça para transporte.

Aplicação
Destinada à sinalização de câmaras transformadoras, poços de inspeção e demais serviços
semelhantes.

Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.

Conservação
• Transportá-la sempre na vertical, longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las;
• Lubrificar as partes móveis com óleo siliconizado.

206
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Fita refletiva para sinalização - Isolamento

Características técnicas
• Fita de sinalização para isolação de áreas de serviço, confeccionada em nylon com
impregnação de PVC, tem cor laranja fluorescente, largura de 50 mm, comprimento de
10 m e espessura de 0,40 mm, com tolerância de mais ou menos 0,05 mm. Contém, a
cada dois metros, o texto AES ELETROPAULO pintado em tinta sintética branca.

Aplicação
• Destinada a orientar a circulação de pedestres, bem como sinalizar áreas de serviço e
obras em vias públicas.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro
• Secar à sombra.

Conservação
• Deve ser guardada enrolada, longe do alcance de ferramentas, materiais e produtos
químicos.

obs.: Quando estiver sem condições de uso, descartá-la, enviando para alienação de
materiais.

207
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - sem bastão

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, medindo
32X50cm e com 0,55mm de espessura, tem ilhoses, botões de pressão e logomarca da
ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, especialmente em degraus de escadas.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro.
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam danificá-la.

208
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - com bastão

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da AES ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces;
• Mede 40 x 50 cm e 0,55 mm de espessura, e é presa por rebites num bastão de madeira
de 80cm de comprimento e 2,4cm de diâmetro.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, seja por uso manual ou fixa junto aos cones de sinalização.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.

209
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - com Imã

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da ELETROPAULO gravada em preto no canto superior esquerdo.
• No tamanho 42 x 32 cm, espessura 0,20 a 0,30 mm, com bolso de PVC transparente (10
x 14 cm), soldado eletronicamente no centro.
• Dispõe de 3 imãs na parte superior e 3 na parte inferior, inseridos em dobras soldadas
eletronicamente no verso.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, quando do desligamento de equipamentos para reparos
e manutenção.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.

210
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cone de sinalização - grande

Características técnicas
• Confeccionado em PVC ou polietileno, na cor branca, com faixas refletivas de cor laranja
aplicadas no sentido horizontal. Mede 750mm de altura e possui base quadrada de 400 x
400 mm, fenda perpendicular, e logomarca da Empresa gravada no corpo.

Aplicação
• Destinado a orientar o trânsito de veículos e de pedestres, além de sinalizar áreas de
serviço e obras em vias públicas ou rodovias.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro com esponja macia, sem friccionar com muita força as
partes brancas.
obs: Manusear no máximo três cones por vez.

211
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bastão sinalizador

Características técnicas
• Confeccionado em policarbonato, mede 54 cm de comprimento.

Aplicação
• Utilizado no período noturno para sinalizar a colocação dos cones sinalizadores nos locais
de trânsito de automóveis.

Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.
atEnção: Manusear com cuidado (equipamento frágil).

Sinalizador Eletrônico para uso em Cones

212
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Sinalizador eletrônico com luz estroboscópica para uso sobre cones.

Aplicação
• Utilizado conjuntamente com os cones de sinalização em vias de trânsito de automóveis
e transeuntes. Uso noturno.

Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.

Atenção: Manusear com cuidado (equipamento frágil).

Barreira de Proteção

Características técnicas
• Balizador quadrado, fabricado em Polímero;
• Laranja e branco;
• Com rebaixo para refletivos, GT (grau técnico), na cor branco;
• Com base em polímero, na cor preta, com enchimento mineral (areia);
• Pode chegar até 8,0 kg;
• Com ganchos para encaixe em balizadores.

213
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Aplicação
• Destinada à sinalização de câmaras transformadoras (substituição de equipamentos) e
poços de inspeção (puxamento de cabos).

Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.

Conservação
• Transportá-la longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las.

Kit de sinalização para vias com velocidade


igual ou superior a 70km/h

Novo Kit de Sinalização


O objetivo é reforçar/melhorar a qualidade da sinalização de vias e canteiros de trabalhos
em locais com velocidade igual ou superior a 70km/h, com fluxo intenso de veículos, ou em
vias onde a equipe considere ser necessário o uso.
• Super cones;
• Barreira pantográfica;
• Barreira física;
• Seta luminosa direcional;
• Veículo de apoio
(cobertura e proteção).

214
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Equipamentos

Veículo de apoio
Reforço utilizado em vias de grande movimento ou de maior risco, onde um carro adicional
serve de barreira de proteção à equipe de trabalho. Recurso a ser utilizado na realização de
atividades nas vias com grande tráfego de veículos ou com velocidade igual ou superior a 70
km/h, com fluxo intenso de veículos, ou em vias que a equipe considere ser necessário o uso

Super cones de sinalização


Os super cones deverão ser utilizados em vias com
velocidade igual ou superior a 70km/h, ou em vias que a
equipe considere necessário seu uso devido a análise de
risco feita no local da atividade, reforçando e canalizando
a sinalização.

215
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Barreira pantográfica
Deverá ser utilizada para auxiliar
na sinalização e delimitação da
área de trabalho em vias com
velocidade igual ou superior a
70km/h, ou em vias que a equipe
considere necessário seu uso
devido a análise de risco feita no
local da atividade.

Barreira física
Objeto que tem como função controlar entradas e saídas, como por exemplo:
• Impedir e dificultar o acesso de pedestres
• Delimitar a área de trabalho dos colaboradores
Utilizar em vias com velocidade igual ou superior a 70km/h, com fluxo intenso de veículos,
ou em vias que a equipe considere necessário o uso.

216
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Procedimentos para sinalização de veículos e canteiros de
trabalho
1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários, proceder conforme IT-GRL-007.
2. Verificar as condições do veículo através da inspeção de 1º nível.
3. Dirigir-se ao local de trabalho atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro.
4. Estacionar veículo e sinalizar o canteiro conforme a IT GRL 002.

Lençol isolante de borracha

Características técnicas

Protetor isolante de borracha classificado para a seguinte


ordem de isolação:
• Classe 0 – até 1.000V
• Classe 1 – até 7.500V
• Classe 2 – até 17.000V
• Classe 3 – até 26.500V
• Classe 4 – até 36.000V

Aplicação e validade do ensaio dielétrico

• Isolação de partes energizadas da rede elétrica durante a execução de tarefas.


• Necessário realizar ensaio dielétrico a cada 6 meses

217
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Acessórios para trabalho

Sacola de lona para ferramentas

Características técnicas
• Confeccionada em lona verde reforçada, com fundo rebitado de couro abrangendo toda
a parte inferior da sacola, mede 38 cm de comprimento, 13 cm de largura, 16,5 cm de
altura, 56 cm de comprimento total e possui alças de 2 cm de largura, costuradas e
rebitadas na sacola.

Aplicação
• Para transporte de ferramentas manuais e içamento através de carretilha.

218
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacola de lona para içar materiais

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, com fundo e laterais reforçados em couro, possui
alça de corda manilha de três tentos ou de nylon de ½”, anel de material rígido (fibra de
papelão em 3 mm), bordas dobradas para dentro e costuradas, e mede 36 cm diâmetro
por 38 cm altura.

Aplicação
• Para transporte, içamento e descida de materiais e/ou ferramentas, com carretilha.

219
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacola de lona - EPIs e/ou Ferramentas

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável,
na cor cinza, com armação em
alumínio e fundo reforçado de
couro,é revestida em lona com
grampo porta-cadeado. Mede 50 x
38 x 20 cm e possui chapa dura de
papelão prensado com cravos de
proteção e duas alças em couro de
35cm, fixadas por rebites.

Aplicação
• Usada para acondicionamento de EPIs e/ou ferramentas.

Bolsa de lona para luvas e mangas de borracha

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, na cor verde, com viés em
toda volta e duas divisões: uma grande e outra pequena. Mede 72
cm e possui visor transparente na tampa grande, botões de pressão
nas tampas para fechamento e mosquetão na parte de trás.

Aplicação
Acondicionamento e transporte de luvas e mangas isolantes de borracha.

220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacolas de lona para kit de linha de Vida

Controle dos testes dielétricos

• Todos os EPIs e EPCs com características isolantes devem ser testados dieletricamente
conforme normas internas;
• As evidências dos testes (relatórios) devem estar à disposição de qualquer fiscalização e/
ou auditoria;
• A realização dos testes dielétricos se dá no Laboratório da Diretoria de Tecnologia e
Serviços ou, em casos emergenciais, em laboratórios homologados pela área de Qualidade
da AES Eletropaulo.

221
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Validade do teste dielétrico

EQUIPAMENTOS PRAZO MÁXIMO OBRIGATÓRIO

Luva isolante de borracha 6 meses

Manga isolante de borracha 6 meses

Capacete de segurança 12 meses

Bastões (diversos) 12 meses

220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
A inspeção diária é obrigatória antes do uso.
1. As luvas, mangas e coberturas de borracha não devem ser dobradas durante o uso e nem
abandonadas em locais que comprometam suas propriedades;
2. Higienização com água e sabão neutro deve ser feita sempre após o uso;
3. No almoxarifado, armazená-las em caixas de papelão evitando dobras ou compressão
mesmo quando transportadas;
4. Os usuários deverão armazená-las limpas, secas e nas sacolas apropriadas;
Importante: Sempre verificar o prazo de validade do teste dielétrico.
5. Em campo, usar bolsas de lona para transportá-las;
6. Luvas e mangas não podem ser utilizadas do lado avesso.
7. Luvas e mangas devem ser usadas com unhas cortadas;
8. Não utilizar adornos em geral (anéis, pulseiras, correntes, etc) e outros objetos capazes
de danificá-las internamente;
9. Luvas e mangas são de uso individual;
10. Usar luva isolante com luva de cobertura na medida correta;
11. Se necessário, usar luva interna suedine.

Controle de Qualidade de EPIs & EPCs


Luva de borracha com fissuras na superfície

222
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha com furo na superfície

Manga de borracha com fissuras na superfície:


Estas fissuras aparecem pela ação do ozônio

223
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Cobertura de borracha com furo na superfície após ensaios elétricos.

Capacete com corte na superfície.


Capacetes com mais de cinco anos são considerados vencidos

224
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Capacetes Vencidos são os com mais de 05 anos (Validade do Casco).

225
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Botina rasgada

ProcedimentosparasubstituiçãodeEPIseEPCs
No momento da substituição, todos os EPIs e EPCs devem ser entregues ao seu lídere outros
novos retirados em seu lugar. A substituição ocorrerá pelos seguintes motivos:
• Equipamento danificado;
• Teste dielétrico vencido;
• Perda ou roubo do equipamento;
• Outras reprovações.

Orientações Gerais
• No ato de substituir quaisquer equipamentos de segurança
e ferramentas,o colaborador deverá devolver ao seu líder o
dispositivo danificado em substituição ao novo.
• Os equipamentos devem ser transportados e guardados em
bolsas adequadas e nos locais apropriados.
• Não deixe equipamentos jogados nas instalações e veículos.
• Zele pelo seu equipamento, pois ele é o melhor amigo da
sua segurança.
• Não descarte equipamentos em bom estado de conservação.

226
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Verificação de Equipamentos na Base

Antes de sair a campo, você deve:

Certificar-se que veículo, EPIs e EPCs, ferramentas e


materiais estão em conformidade para a realização das
atividades com segurança.

227
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Ferramentas de uso Geral

Alicate universal

Ferramenta utilizada para dobrar, segurar ou


cortar condutores e outros objetos.

228
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Chave de fenda

Ferramenta utilizada para apertar e desapertar


parafusos dotados de fendas. As chaves de fenda
utilizadas em medidores de kW devem ter corpo
e cabo isolados.
observação: Nunca utilize uma chave de
fenda como talhadeira ou formão.

Faca curva

Ferramenta cortante utilizada para desencapar


a isolação de condutores e cortar materiais
diversos.

Chave de boca regulável

Chave utilizada para apertar e desapertar porcas


e parafusos de vários diâmetros.

229
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Arco de serra ajustável

Ferramenta dotada de lâmina ajustável utilizada


para serrar peças de metal.

observações:
1. Ao colocar a lâmina, ajuste-a através da
borboleta, observando o sentido dos dentes.
2. Após utilizar o arco de serra, afrouxe a
borboleta para não empenar.

Chave de boca Fixa


Ferramenta utilizada para apertar e desapertar porcas e parafusos sextavados ou quadrados
e disponível em dois tipos: “S” ou estrela.

Chave Estrela

Chave Tipo “S”

230
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura para cortar condutores de alumínio

Ferramenta utilizada para cortar condutores de


alumínio até 400 MCM (203 mm2) de diâmetro.
observação: Não utilizá-la para cortar
condutores de cobre.

Talhadeira e pulsão
Ferramentas destinadas ao corte e/ou perfuração de pequenas peças metálicas, alvenaria ou
rocha, nos mais variados serviços de instalação de rede. Fabricadas em aço carbono.

observações:
1. Antes de utilizar a talhadeira e/ou pulsão verifique suas condições.
2. Caso crie rebarbas ao bater na ferramenta, desbaste-as.
3. Sempre que utilizar a talhadeira e/ou pulsão, certifique-se de que a ferramenta possui a
proteção para manuseio e utilize os óculos de segurança.

talhadeira pulsão

231
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Alavanca

Fabricada em aço carbono de perfil sextavado ou circular com ambas as extremidades


temperadas, uma em forma de ponta e outra no formato de uma talhadeira.
Destinada a mover ou levantar objetos pesados e iniciar a abertura de buracos em terrenos
duros ou pedregosos.

observação: Nunca trabalhe com uma alavanca torta.

Enxada

232
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Ferramenta utilizada para capinar, mexer argamassa e remover terra e outros materiais.

Observação: Nunca deixe a enxada exposta ao sol para que o cabo não resseque ou
lasque. Mantenha sempre a enxada limpa.

Farolete e sealed-bean (Silibim)

Faróis portáteis, utilizados para iluminação da área de trabalho à noite. O farolete é


alimentado por pilhas e o “silibim” pela bateria do carro.
Observações:
1. Nunca carregue o farolete e o “silibim” entre ferragens.
2. Após utilizar o silibim, enrole o cabo de alimentação.

Martelo de bola

Ferramenta utilizada para quebrar pisos, postes etc.

observações:
1. Antes de utilizar um martelo, verifique as
condições do cabo e das cunhas que o prendem.
2. Pegue sempre na extremidade do cabo a fim de
obter melhor aproveitamento da força aplicada.
3. Nunca utilize o martelo de cunha para bater em
talhadeira ou ponteiros.

233
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Marreta

Ferramenta utilizada para quebrar base


de concreto ou calçada e fincar haste de
aterramento, entre outros.

observação: Antes de utilizar uma


marreta, verifique as condições do cabo e
das cunhas que a prendem.

Cavadeira

Ferramenta constituída basicamente


de duas pás e dois cabos articulados,
utilizada para abertura de buracos.

observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado;
Se as pás estão em condições de uso;
Mantenha sempre a cavadeira limpa e
afie suas lâminas periodicamente.

234
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Soquete

Ferramenta utilizada para comprimir a


terra ao pé do poste.

observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado.

Ferramenta destinada a movimentar pequenas


quantidades de terra, pedras, argamassa,
concreto e cimento.

observações:
1. Nunca deixe a pá exposta ao sol para que o
cabo não resseque ou lasque.
2. Mantenha sempre a pá limpa.

235
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Sacola para vara de manobra, bastão de conexão e vara
telescópica

Recipiente em formato de bolsa


destinado ao acondicionamento e
transporte da vara de manobra.

Tesoura para cortar vergalhões de aço ou condutor de cobre

Ferramenta utilizada para cortar condutores de cobre e aço.

observações:
1. Ao utilizar a tesoura, verifique se os seus parafusos estão bem apertados.
2. Lubrifique suas partes móveis periodicamente.

236
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Enxadão

Ferramenta utilizada em serviços


de escavação de buracos, valetas,
remoção de entulho e terra.

observações:
1. Nunca deixe o enxadão exposto ao
sol para que o cabo não resseque
ou lasque.
2. Mantenha sempre o enxadão
limpo.

Trena

Ferramenta graduada em metros


e polegadas, utilizada em medição
linear. A Empresa disponibiliza trenas
de 50m de comprimento.

observações:
1. Ao utilizar a trena, cuide para que
ela não passe em objetos cortantes.
2. Ao enrolar a trena, cuide para que a
fita não torça.
3. Nunca guarde a trena suja ou
molhada.

237
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Destorcedor

Empregado nas instalações de redepara


evitar a torção dos cabos durante o
puxamento. Fabricado em aço de alta
qualidade, é montado com rolamentos
que lhe conferem um deslizamento
suave e sem atrito.

Escova de aço

Empregada para limpar as superfícies


das capas de chumbo dos cabos e das
luvas de chumbo nas regiões em que
se procederá a soldagem.

observação: Nunca utilize a


mesma escova para escovar
condutores de cobre e alumínio.

238
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Ferramentas Especiais para trabalhos à


distância

Varas de Manobra

Elementos intermediários confeccionados em fibra de vidro,


impregnados com resina epóxi e guarnecidos internamente
com espuma de poliuretano. Possuem porta com cabeçote
em bronze, gancho em liga de bronze e punho com proteção
plástica.
Função
Operação de equipamentos à distância em rede energizada e
desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 100 kV por
30 centímetros.
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
transporte e acondicionamento
Em sacolas e locais apropriados para evitar atritos que comprometam sua isolação.
utilização
Abertura e fechamento de chaves faca e fusível (com loadbuster), operação do religador
automático e seccionador automático através de suas argolas, instalação do conjunto de
aterramento temporário, detector de tensão, etc.

nota: O eletricista deverá buscar o melhor posicionamento na


escada para não ocasionar lesões no corpo.

Quando acoplar o loadbuster, empunhar a vara de manobra de forma a manter o equilíbrio


adequado para sua sustentação (ex. utilizar 4 elementos).
Utilizar no mínimo 3 elementos para evitar acidentes caso ocorra arco voltaico.

239
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Vara Telescópica

Características dos componentes


Elementos confeccionados em fibra de vidro, impregnados com resina epóxi. Possui
cabeçote em liga de alumínio de encaixe universal, sistema de travamento por botões.
Função
Operação de equipamentos à distância em rede energizada e desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção Visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte).
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
utilização
Abertura e fechamento de chaves faca e fusível , operação do religador automático e
seccionador automático, instalação do conjunto de aterramento temporário e detector de
tensão, etc.

240
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
transporte e acondicionamento
Em sacolas e local apropriado para evitar atritos que comprometam sua isolação.

Bastão de Conexão

Características dos componentes


Tubo confeccionado em fibra de vidro, impregnado com resina epóxi e guarnecido
internamente com espuma de poliuretano. Possui vareta de comando em fibra de vidro
impregnado com resina epóxi; guia para vareta de comando e cabeçote de plástico, punho
de comando emalumínio; trava em bronze; gancho, prendedor e peça dentada da trava em
aço; soquete inferior em plástico e alça de descanso em aço.
Função
Manusear equipamentos e materiais e fazer conexões à distância em rede energizada e
desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção Visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte).
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
utilização
Abertura e fechamento de grampo de linha viva, aterramento temporário, manuseio de
equipamentos de linha viva, etc.
transporte e acondicionamento
Em sacolas e local apropriado para evitar atritos que comprometam sua isolação.

nota: Utilizar o bastão de 2.500 mm.

241
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura de linha viva

Características dos componentes


Tubo confeccionado em fibra de vidro impregnado com resina epóxi e guarnecido
internamente com espuma de poliuretano; vareta de comando em fibra de vidro com resina
de epóxi; cabeçote de aço para corte de condutor; manípulo em alumínio revestido em
plástico adaptado ao bastão através de braçadeira de bronze.
Função
Corte de condutores de cobre e alumínio, jumpers e galhos de árvores finos à distância e em
rede energizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte),
lubrificação e regulagem do corte.
limpeza e lubrificação
Lavar com água e sabão neutro e remover manchas no bastão com acetona e estopa, e

242
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
lubrificar as partes metálicas com óleo lubrificante.
acondicionamento
Guardar no compartimento próprio para evitar atritos que comprometam sua isolação.

nota: Existem dois tamanhos de tesoura de linha viva: para


cabos até 1/0 AWG e até 336,4 MCM.

243
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

244
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Materiais
padronizados

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 4
_1 , 1 1_

CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Os materiais padronizados são utilizados para a montagem dos
diversos padrões de estrutura da rede de distribuição aérea.

Cruzetas

Cruzeta de madeira classe 15/25/34,5 kV – 2m

Cruzeta de aço 2m/2,40m/2,80m

247
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cruzeta de aço perfilada classe 15 kv– 2m

Cruzeta de fibra de vidro ou polimérica de 2m

248
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Braço suporte tipo L

Braço suporte tipo C

249
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cintas

Cinta para poste seção circular tipo B

Mãos francesas

Mão francesa tipo cantoneira

250
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
resistência
Mecânica Mínima dimensões
tipo (dan)
Tração Compressão
A B C D E G H I
“F” “R“

328.137-0 1 993 943


2000 1000
328.138-8 2 2 150 25 19 1534 38 5 1484

328.139-6 3 3000 1500 1971 1921

+2 +1
Códig Tolerância ± 0,5 ± 2,0 ±1 ±1 ±5
-0 -0
±4
o de
Material

Mão francesa chata

Código de dimensões (mm)


tipo
Material a b
1 328.133-8 619 ± 5 566 ± 5
2 328.134-6 726 ± 5 673 ± 5
3 328.135-4 1053 ± 5 1000 ± 5

251
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Parafusos

Parafuso espaçador

Código de Material tipo a ± 4,0


940.959-4 1 350
940.960-9 2 400
940.961-7 3 450
940.962-5 4 500
940.963-3 5 550
940.964-1 6 600
940.965-9 7 800

252
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Parafuso de cabeça abaulada

Código de dimensões (mm)


tipo
Material a b
1 943.477-7 45 ±1 38
2 943.478-5 70 ±1,5 60
3 943.479-3 150 ±2,5 75

253
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca olhal

Arruela quadrada de aço zincado

254
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Parafuso de cabeça quadrada

Código de dimensões (mm)


item
Material a b (mín) b (máx)
1 0943.780-6 50 ± 1,5 35 40
2 0943.781-4 125 ± 2,5 80 90
3 0943.788-0 150 ± 2,5 80 90
4 0943.782-2 250 ± 3,0 170 180
5 0943.783-0 300 ± 3,0 220 240
6 0943.784-8 350 ± 4,0 270 290
7 0943.785-6 400 ± 4,0 320 350
8 0943.786-4 450 ± 4,0 390 400
9 0943.787-2 500 ± 4,0 420 450

255
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca quadrada de 16mm

Parafuso espaçador especial

notas:
1. Material: aço carbono, ABNT 1.010 a 1.020, laminado ou trefilado.
2. Acabamento: a peça deve ser zincada por imersão a quente.
3. Identificação: deve ser gravada na peça, de forma legível e
indelével, a marca do fabricante.
4. Utilização: redes de distribuição aéreas.
5. Dimensões: em milímetros.
6. Especificações técnicas: conforme LD.06-72, NBR 8158 e 8159.
7. Resistência mecânica: corretamente instalado deve suportar um
esforço de tração “F” de 5.000 daN, no mínimo, sem apresentar
deformação permanente ou ruptura.

256
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isoladores
Isolador tipo roldana

Isolador tipo castanha

257
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isolador de suspensão

Isolador de topo

258
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Ferragens diversas

Suporte para pino de topo

Pino de topo

259
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Pino curto de isolador tipo pilar para cruzeta de aço e braço
suporte tipo “C”

Cela para cruzetas

260
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Afastador de rede secundária

Anilha de aço

261
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Sapatilha

Grampo para castanha

262
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte para roldana

Suporte duplo para roldana

263
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte de escada

Suporte “T”

264
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte “L”

265
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Chaves

Chave fusível tipo “LB”

266
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Chave faca

Características elétricas
Tensão Máxima de Operação (kV) 15

Corrente Nominal (A) 630

Nível Básico de Impulso - NBI (kV) 95

Tensão Suportável à 60 Hz à Seco e Sob A terra entre polos 34


Chuva Durante 1 minuto (kV) Entre contatos abertos 38
Valor de crista 40
Corrente de Curto Circuito (kA)
Simétrica / 1 segundo 16

267
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cartucho faca fusível

Para-raios

320
Cordas, escadas e
resgate em altura

Construção e manutenção de
redes de distribuição aérea
manual - trilha 5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Cordas
As cordas são confeccionadas em fios de fibra sintéticas, como o polipropileno, o nylon, o
polietileno e a poliamida.

Para trabalhos e resgate em altura, utilizamos a corda em:


• Carretilhas;
• Moitões;
• Escadas;
• Materiais;
• Equipamentos.

Inspeção Visual
Antes de utilizar as cordas é importante verificar:
• Se as fibras não estão cortadas ou maceradas e se estão torcidas corretamente
• Descoloração
• Firmeza dos arremates
• Confecção dos nós
No caso das cordas trançadas, é preciso ainda conferir se fios e pernas estão torcidos
corretamente, além de torcê-las no sentido contrário ao enrolamento.

Especificações de cordas trançadas


Observe o tipo de trabalho a ser executado e o peso que a corda deverá suportar.
Obedeça à tabela abaixo para escolher a corda adequada, levando em consideração o
material empregado na sua confecção.
Desenrole a corda de forma a não embaraçá-la durante o uso.
Terminada a tarefa, observe se não houve formação de nós ou laços. Caso tenha havido,
desfaça-os ao enrolar a corda.

323
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

tabela de capacidade de uso


Diâmetro Fibras sintéticas
Polegadas Milímetros Carga Máxima de uso (kg)
1/4” 6 55
5/16” 8 96
3/8” 10 142
1/2” 12 203
9/16” 14 279
5/8” 16 350
11/16” 18 445
13/16” 20 537
7/8” 22 650
15/16” 24 760
1” 26 1.010

Arremates
Acabamento das pontas que evita a abertura dos fios.

Arremate em cordas
Encastoar cordas e trançar seus tentos para emendá-las ou fazer arremates.

solte os tentos da corda em um comprimento


aproximado de 30 cm. Passe fita crepe em
suas extremidades.

324
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

meça o tamanho da argola que será fechada


e...

inicie e encastoamento, trançando o primeiro


tento, conforme mostra o desenho ao lado.

em seguida, trance o segundo tento e prossiga


trançando igualmente o terceiro tento.

Arremates em ponta

solte os tentos da corda em um comprimento


aproximado de 30 cm. Passe fita crepe em
suas extremidades.

325
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Volte os tentos para trás e inicie o trançado


conforme mostra o desenho.

Prossiga o trançado conforme você já


aprendeu a fazer e...

arremate cortando as pontas que sobrarem


com uma faca.

Emenda de corda

solte os tentos das extremidades das cordas


que você irá emendar, aproximadamente
30cm. Passe fita crepe em suas extremidades
e posicione-os conforme mostra a figura ao
lado.

326
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

amarre o centro do conjunto com um


barbante bem firme, conforme mostra
a figura.

inicie o trançamento, conforme mostra


a figura ao lado.

trance o segundo tento da maneira


como você já aprendeu.

Prossiga o trançamento normal até um


comprimento aproximado de 15 cm.

arremate totalmente um lado e prossiga


trançado o outro; da mesma maneira,
corte as pontas que sobrarem com a
faca.

327
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Nós em cordas
Dar nós com segurança e rapidez é uma operação simples e de auxílio inestimável para as
tarefas que você irá executar.
Veja alguns nós e a sua sequência correta de execução:

1. nó oito
Aplicado na amarração de escada de extensão, materiais, carretilhas, etc.

2. nó de porco ou nó fiel
Aplicado na amarração de pontas de condutores, degraus e suporte da escada ou cruzeta.

328
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. nó carioca
Aplicado na amarração de cargas em veículos e escadas em solo.

Na parte inferior da escada, utilizar preferencialmente nó carioca duplo.

4. nó oito simples
Nó de segurança para situações gerais.

329
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. nó oito duplo
Principal nó de segurança para ancoragem, pode ser feito em qualquer ponto da corda
dobrando-a no trecho escolhido.

Equipamentos de içamento: Carretilhas

Carretilhas
Confeccionadas em madeira ou alumínio, possuem roldana giratória, eixo, pino, contra-pino
e ganchos em aço e corda de fibras sintéticas, conforme a imagem abaixo.

330
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

diâmetro da
Capacidade de Comprimento de
Carretilha corda sintética
içamento (kg) corda (metros)
(mm e pol.)

alumínio com
227 12mm - 1/2” 22
abertura lateral

madeira pequena 450 12mm - 1/2” 22

madeira grande
utilizar cabo de aço
com abertura 1.500 -
ou corda de 24mm
lateral

Utilização
Içamento de materiais, equipamentos, ferramentas, etc.

Inspeção visual
Verificar:
Quebra de componentes;
Giro da roldana;
Desgastes da corda e arremates.

Transporte e acondicionamento
Enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto à carretilha, e acondicioná-la em local
seco.

331
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Moitões

Confeccionados em ferro ou madeira, possuem roldanas, eixos e ganchos em aço, e cordas


de fibra sintética.

Utilização
Tracionamento de condutores e içamento de equipamentos e outras cargas relativamente
pesadas, obedecendo à tabela de tipos e capacidade de uso abaixo.

Quantidade de diâmetro da Capacidade do


n. º do moitão
roldanas corda sintética moitão em kg

40 2 12 mm (1/2”) 680

60 3 16 mm (5/8”) 1.200

80 3 22 mm (7/8”) 1.800

332
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Inspeção visual
É importante verificar:
• Quebra de componentes;
• Giro das roldanas;
• Desgastes das cordas e arremates.

Transporte e acondicionamento
Moitões pequenos: enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto ao moitão com a
sobra.

Moitões grandes: enrolar e amarrar com estropo a corda e o moitão.


Em ambos os casos, é fundamental acondicioná-los em local seco.

Tabela de escadas padronizadas

Peso máximo Comprimento


Comprimento Comprimento Quantidade
Modelo calculado mínimo da
da escada (m) da seção (m) de degraus
(kg) corda (m)

6,3 3,9 23 36 11

7,5 4,5 27 40 13

extensão 8,7 5,1 321 45 15

10,5 6,0 37 52 18

13,2 7,5 47 65 23

3,0 9 12
singela
4,5 14 18

333
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Escadas

É muito importante que você não esqueça de inspecionar a escada antes de utilizá-la.
E você sabe como fazer a inspeção da escada?

Escadas de madeira

Constituídas de montantes e degraus, podem ser singelas, com apenas um segmento, ou


extensíveis, com dois segmentos.
Vejamos alguns dos componentes das escadas extensíveis:

334
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Componentes da escada de extensão

• montante: confeccionado em madeira de lei e constituído por longarinas coladas entre si;
• degraus: confeccionados em madeira de lei;
• roldanas: confeccionadas em liga de alumínio para facilitar a subida e descida do
elemento móvel;
• Catracas: confeccionadas em ferro, para travamento do segmento móvel;
• guias do elemento móvel: confeccionadas em ferro e presas nos montantes para guiar
o elemento móvel;
• tirantes: confeccionados em aço, para fixação dos montantes;
• limitador: confeccionado em aço para a travação do elemento móvel;
• Corda: material sintético (10 mm).

inspeção de escadas de madeira

Atenção aos itens que devem ser inspecionados visualmente!


Corda: Verificar envelhecimento, fios partidos e firmeza dos nós e arremates;
Carretilha: Verificar se está centralizada, lubrificada e com rolantes em condições;
Montantes e degraus: Verificar rachaduras, farpas e desgastes;
Catracas: Abrir as catracas e verificar quebras e funcionamento das molas, travas e parafusos;
Guias do elemento móvel: Verificar sua fixação no montante através dos parafusos.

335
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Recomendações de segurança para uso e


conservação de escadas
• Realizar inspeção visual antes da utilização para verificar estado de conservação;
• Posicionar a escada de forma que os pés fiquem fixos no solo, tomando cuidado com
superfícies deslizantes;
• Ao subir ou descer da escada desamarrada, deve-se segurá-la com as mãos. Além disso,
outro funcionário deverá dar apoio à base com o pé;
• Subir e descer da escada sempre de frente e segurando os montantes;
• Não transportar, levantar ou arriar a escada sem auxílio de outro eletricista;
• Não submeter a escada a esforços excessivos. Só é permitida a permanência de duas
pessoas na mesma escada nos casos de salvamento em estrutura;
• Verificar periodicamente a limpeza e a lubrificação das travas de segurança de degraus e
montantes;
• Ao transportar as escadas nos veículos, deve-se amarrá-las e sinalizá-las com bandeirolas;
• Se detectar qualquer irregularidade na escada, comunique sua liderança.

Acondicionamento e transporte da escada nos veículos


• No gancho do veículo: Apoiar a escada sobre a proteção de borracha para não danificar
os montantes, amarrá-la e sinalizá-la com bandeirola.
• Na gaveta no caminhão: Encaixar a escada deixando sua base para fora, a fim de não
danificar os guias do elemento móvel, amarrá-la e sinalizá-la com bandeirola.
Sempre evite o contato da escada com materiais que possam comprometer suas
características.

336
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Transporte de escadas de madeira


A escada extensível deve ser transportada por dois homens utilizando o mesmo ombro (lado
direito ou esquerdo) e com o segmento móvel para fora.
O montante do segmento móvel fica sobre o ombro de um eletricista e o lado interno do
montante do segmento fixo fica sobre o ombro do outro eletricista.
Quando forem atravessar avenidas e ruas, os eletricistas deverão transportar a escada no
sentido longitudinal do tráfego.

Antes de levantar e posicionar as escadas, verificar:


• Piso: se está escorregadio ou tem pedras e buracos;
• Poste: se está com a base podre ou ferragens expostas e se existem insetos no furo da
linha terra;
• suporte de escada: se está deteriorado ou com ferragens soltas;
• Árvores: se possuem galhos podres e fracos ou se existem animais peçonhentos.

Posicionamento da escada

• A escada deve ser posicionada a ¼ da altura.


• As escadas devem ser apoiadas em postes, cruzetas, suportes e fachadas, e devidamente
amarradas; se não for possível amarrá-la, um eletricista deve permanecer em sua base,
segurando-a.
• Utilizar nivelador para corrigir desníveis no piso.

337
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Escadas
A escolha correta da escada e da corda a serem utilizadas previne acidentes em muitas
situações de risco.
• Ao levantar a escada, deve-se verificar se as catracas realmente travaram o segmento
móvel.
• A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando.
• O eletricista nunca deverá sair da escada para alcançar pontos da estrutura.
• Vamos verificar algumas recomendações de segurança para o uso e conservação destes
itens:

Não deixar a escada apenas apoiada no poste, sem as devidas amarrações!

338
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Não permita que sua escada chegue a este estado!

Amarração das escadas

1. Amarração de escada;
2. Amarração em nível de solo com interferência;
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada;
4. Amarração em nível de solo na cruzeta;
5. Amarração em nível de solo no gancho tipoII;

339
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
1. Amarração de escadas

A corda de amarração deve medir 6,5 metros, ser de poliamida e de 10mm, e ter coloração
diferente da corda de linha de vida. A amarração padrão no topo da escada, deve envolver
degrau e montante.

2. Amarração em nível de solo com interferência

1. Fixar a corda na lateral da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do nó de porco ou nó fiel.

2. Em seguida, deve-se arrematar com nó


oito, formando uma “argola” com a corda e
passando-a por dentro do nó de porco ou
nó fiel.

340
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

3. Posicionar a escada no poste acima da


interferência. No caso do exemplo ao lado, a
interferência é o circuito secundário.

4. Com a vara telescópica, “pesque” a argola feita


pela corda e leve-a até o outro montante passando
por trás do poste.

5. Amarrar a escada com a corda exclusiva para


este procedimento, fazendo um nó carioca duplo
no mosquetão fixo com a fita Sling no poste.

6. Para retirar a amarração da escada, deve-se


livrar a corda do montante utilizando a vara
telescópica.

341
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada

1. Fixar a fita tubular no centro da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

2. Em seguida, deve-se passar a linha de


vida atrás do suporte de escadas.

3. O sistema de escalada deve ser instalado


com a fita Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.

342
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
4. Amarração em nível de solo na cruzeta

1. Fixar a fita tubular no centro da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

2. Em seguida, deve-se passar a linha de vida


atrás da cruzeta e entre o vão da mão francesa
e o poste.

3. O sistema de escalada deve ser instalado


com a fita Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.

Este tipo de tipo de amarração somente será


permitido, se a escada for posicionada entre o
poste e o parafuso da mão francesa.

343
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. Amarração em nível de solo no gancho tipo II

1. Com o auxílio na vara telescópica, instalar o


gancho tipo II em estrutura a prova de bomba,
juntamente com a corda de linha de vida.

2. Fixar a fita tubular na lateral da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

3. Em seguida, deve-se passar a linha de vida no


mosquetão preso a escada e posicionar a
escada no ponto de trabalho.

4. Tencionar o sistema integrado de linha de


vida com a utilização de freio preso ao
mosquetão, fixo com a fita Sling no poste.

344
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Trabalhos e resgate em altura

Objetivo:
A finalidade deste material é servir como fonte de consulta àqueles que participarem do
curso de Trabalho e Resgate em Altura – Utilizando cinto do tipo paraquedista nas atividades
em distribuição aérea de energia elétrica.
Este treinamento visa à capacitação dos colaboradores para executar trabalhos em
equipamentos e estruturas instalados em altura superior a 1,80m do solo (de acordo com
norma da AES) e exercer suas atividades, utilizando adequadamente técnicas, recursos e
equipamentos destinados a tal finalidade, bem como a realizar procedimentos básicos de
resgate de pessoas impossibilitadas de descer ao solo pelas próprias forças.
É terminantemente proibida a aplicação destas técnicas sem os equipamentos apropriados,
em perfeitas condições de uso, conforme apresentado neste treinamento.

345
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistema integrado

Método de proteção contra quedas em que o resgate é previamente contemplado e pode ser
operado a partir do solo.

Pontos de ancoragem
Locais plenamente confiáveis onde será feita a fixação das linhas de vida ou do próprio
eletricista, que deverá suportar a carga gerada no impacto causado por queda.

• Legislação:

NR-18 – Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção


• 18.13.1 – É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais
• 18.23.1 – A Empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante
às disposições contidas na NR-6 – Equipamento de proteção individual. (118.502-0/I2)
• 18.23.3 – O cinto tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00 m
(dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. (118.504-
7/I4)
• 18.23.3.1 – O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar
ligado a um cabo de segurança independente da estrutura do andaime. (118.669-8/I4)

• Legislação:

Normas técnicas referentes à altura:


• Cinturão tipo abdominal com talabarte de segurança: NBR 11370/2001
• Dispositivo trava-quedas: NBR 14626/2000 – guiado em linha flexível; NBR
11370/2001.
• Luva de segurança contra agentes abrasivos e escoriantes: NBR 13712/1996

346
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Saúde x Trabalho em altura:
A situação de trabalho é o conjunto de fatores de diversas naturezas que influenciam
direta ou indiretamente na realização de determinada tarefa: nível de informação sobre os
procedimentos, riscos inerentes, desgaste físico, postura de trabalho, aspectos psicológicos,
técnicas organizacionais e meio ambiente.
De acordo com esta situação de trabalho, o homem coloca em funcionamento mecanismos
de adaptação e regulação de seu organismo para se adequar à tarefa a ser realizada. Por isso
é fundamental manter-se fisicamente apto e estar em perfeitas condições de saúde.
No trabalho em altura, em que são exigidos do trabalhador alto grau de responsabilidade,
concentração e atenção permanentes, cada passo deve ser considerado de modo a evitar
erro humano ou incidentes relacionados com equipamentos ou ambiente de trabalho. Todos
os fatores de risco devem ser eliminados ou, na pior das hipóteses, minimizados.

Saúde x trabalho em altura:

Exemplos de doenças que impedem trabalho em altura:


• Doenças cardíacas;
• Hipertensão arterial;
• Epilepsia;
• Labirintite crônica;
• Diabetes;
• Doenças da coluna vertebral;
• Doenças psiquiátricas que impliquem em uso de tranquilizantes ou antidepressivos;
• Deficiências visuais e/ou auditivas;
• Doenças que possam provocar a perda de consciência.

Conceitos sobre queda:

Força de impacto: Aquela gerada pela queda, considerando a energia que chega às
extremidades dos talabartes fixados na ancoragem e no trabalhador. Os absorvedores de
choque dissiparão mais energia do que as fitas de poliamida e os cabos de aço.

Absorção de choque: Um corpo em movimento assume um peso muito maior do que sua

347
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
própria massa devido à aceleração da gravidade. Esse peso pode ser calculado por:
P=m.g.h

P = Força peso no momento do impacto em kgf

m = massa do corpo em kg

g = aceleração da gravidade; aproximadamente 10 m/s2

h = altura da queda

Fator de queda: Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o comprimento do
talabarte que irá detê-la. Esse fator é essencial para determinar se um sistema de segurança
contra queda é seguro ou não. Para explicá-la, tomaremos como exemplo o uso de talabarte
em trabalho em altura:

Fator de Queda = 1 Fator de Queda < 1

348
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Fator de Queda > 2

O fator de queda define-se como a razão entre a altura da queda e o comprimento do


talabarte que absorve esta queda, ou seja:

Fator de queda = altura da queda _


Comprimento do talabarte

No planejamento de um sistema de segurança, o ideal é evitar a queda. Se não for possível


eliminar completamente este risco, deve-se ao menos controlar o fator de queda para ser
sempre pequeno, preferencialmente menor que 1.

Para compreender a importância do fator de queda precisamos considerar também o tipo de


material usado na construção do talabarte. Testes efetuados em laboratório mostram que
uma queda fator 2, independentemente da altura, terá força de impacto de aproximadamente
9 kN com corda de 6 a 10% de elasticidade, e de 13 kN a 18 kN com uma corda pouco
elástica. Os talabartes com absorvedor de choque são acionados a partir de 6 kN.
Para se ter ideia do que significam estes valores, uma força de 18 kN está muito próxima da
resistência máxima de vários equipamentos de segurança. Além disso, o organismo humano
suporta um impacto máximo de 12 kN em uma fração de segundo; acima disto, há risco de
ruptura de órgãos internos.

349
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

É melhor e muito mais fácil evitar uma queda do que cuidar de


suas consequências.

Suspensão inerte:
Um trabalhador pode cair ao perder a consciência ou perdê-la ao cair. Em ambos os casos,
estando ele equipado com sistema de segurança, ficará suspenso pelo cinturão até o
momento do socorro. A este período em que o trabalhador fica suspenso sem consciência
chamamos suspensão inerte.
Estudos internacionais recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos
curtos de tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão
das artérias e consequentes problemas de circulação sanguínea. Estes transtornos podem
levar a sérias lesões ou até à morte, caso o resgate não seja realizado de maneira rápida e
eficiente.

Gerenciamento de atrito

Durante a execução dos trabalhos é natural que as cordas e fitas entrem em contato direto
com as estruturas, que podem ter partes abrasivas ou até cortantes. É importante seguir as
recomendações básicas para garantir a integridade dos equipamentos e, principalmente, a
segurança do trabalhador.

• Dedicar atenção especial aos pontos de atrito das cordas com cantos de estrutura e
pontas de parafusos, procurando evitá-los ou protegê-los;
• Prever o comportamento da corda de linha de vida em caso de necessidade de resgate,
protegendo os pontos de possível atrito excessivo;
• Sempre usar mosquetões para conectar cordas e fitas entre si, nunca conectá-las
diretamente uma à outra;
• Sempre que possível e necessário, proteger fitas de ancoragem de forma a reduzir o atrito
com a estrutura.

350
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistemas de ancoragem

Sistema de ancoragem é o conjunto de cordas e fitas tensionadas e conectadas a pontos


fixos do ambiente ou a pontos especialmente instalados para este fim.
A série de procedimentos e técnicas para instalação de uma corda visa à sua máxima
preservação contra rompimento e à garantia de que seus pontos de fixação não se soltem.
Os pontos de ancoragem podem ser postes, estruturas, árvores e escadas.

Instalação do mosquetão guia

Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da


escada, utilizando a fita tubular.

Ancoragem à prova de bomba


Tipo prioritário de ancoragem no qual define-se um ponto de fixação bastante robusto, que
dificilmente sofrerá algum abalo ainda que receba a maior carga esperada pelo sistema. Para
haver qualquer possibilidade de falha desta ancoragem, é necessário que as estruturas em
que ela está fixada estejam comprometidas.

351
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

exemplos: Postes de concreto, montantes de estruturas e árvores.

Procedimentos para escalada em distribuição aérea

Procedimentos iniciais no nível do solo:


• Analisar os pontos para ancoragem da linha de vida;
• Posicionar sobre uma lona no solo a sacola com a corda da linha de vida, o sistema de
ancoragem e os mosquetões para resgate;
• Preparar os pontos para ancoragem da linha de vida, instalando o freio na ancoragem

360
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
inferior;
• Definir o ponto de ancoragem superior atento à sua resistência e às distâncias de
segurança.

• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da


escada, utilizando a fita tubular.

361
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

• Instalar a ancoragem do sistema de freio de forma a garantir o estrangulamento pela


cinta sling.

importante:
A corda não deverá ser considerada eletricamente isolada.
Acruzeta de madeira não deveráser considerada ponto de ancoragem.
Nas cruzetas de ferro a ancoragem poderá ser feita entre o poste e o
ponto de fixação da mão francesa.
Cada eletricista trabalhando em altura deverá ter seu próprio sistema
de linha de vida.

362
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste desequipado ou com estruturas
Esta sequência de trabalho é indicada para situações de modificação ou instalação de novos
postes.

Instalar a linha de vida utilizando gancho de ancoragem tipo 1 ou 2 (sistema integrado);


Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha
de vida, com angulação de 25° a 30°, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.

363
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Se necessário, após realizar a atividade, deve-se transferir o ponto de ancoragem para
nova estrutura utilizando o gancho de ancoragem tipo 2, a fim de facilitar a retirada do
sistema;

Importante: Para realizar esta transferência, o eletricista deverá


estar sempre ancorado através do autosseguro.

• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;


• Nunca segurar o trava-quedas durante a descida;
• Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada e desmontar o sistema.

364
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste do cliente

• Fazer inspeção visualdo poste, analisando sua condição mecânica através do dinamômetro,
e certificar-se de que não há animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar a linha de vida utilizando gancho tipo 1 (sistema integrado);
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30°, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da
escada, utilizando a fita tubular;
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante);
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas.

importante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

365
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Veículos com equipamentos montados
Esta sequência de trabalho é indicada para atividades cujos veículos possuam equipamento
para utilização na rede aérea de distribuição de energia elétrica.
Escadas metropolitanas
• Fazer inspeção visual do equipamento analisando sua condição mecânica e certificar-se
de que não há rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montantes
superiores da escada, utilizando a fita tubular;

• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente e ao travamento


da escada, conferindo corrente e travas de segurança;
• Ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante);

366
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar o sistema através do tensionamento da linha de vida, com a extremidade da
corda fixada no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;

Importante: nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

• Retirar a tensão da linha de vida, descer da escada, destravá-la e desmontar o sistema;


• Acondicionar a escada no malhal dianteiro e travá-la.

Cestas aéreas

• Fazer inspeção visual do equipamento analisando sua condição mecânica e certificar-se


de que não há rebarbas ou pontos de corrosão;
• Estabilizar e calçar o equipamento conforme IT/MPT;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o talabarte de posicionamento no ponto de ancoragem frontal do cinto, deixando
o regulador próximo ao corpo;

367
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

• Travar o gancho do talabarte de posicionamento no olhal do braço superior da cesta


aérea (ponto de ancoragem);
• Posicionar-se na altura de trabalho;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica;
• Descer e destravar o gancho do talabarte de posicionamento do olhal do braço superior
da cesta aérea (ponto de ancoragem);
• Sair do bojo da cesta aérea atento ao ponto de apoio dos pés, a fim de evitar acidentes.

368
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Atividades em situações especiais
Postes com altura superior a 14 metros

A equipe deve planejar a substituição do kit padrão de escalada, conforme a tabela abaixo:

item Código descrição Quantidade

1 986782 Gancho de ancoragem Tipo 1 1 peça

2 986784 Gancho de ancoragem Tipo 2 1 peça

3 986800 Corda 70 metros

4 986788 Fita tubular 100mm 4 peças

5 986764 Sistema de freio 1 peça

6 986762 Mosquetão oval (tripla tava) 6 peças

7 986787 Cinta sling 3 peças

obs: realizar estas atividades em grupo de pelo menos três pessoas


Também deve-se:
• Fazer inspeção visualdo poste, analisando sua condição mecânica através do dinamômetro,
e certificar-se de que não há animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar a linha de vida utilizando gancho tipo 2 (sistema integrado) caso existam pontos
de ancoragem confiáveis.

Caso não exista ponto de ancoragem intermediário, instalar a linha de vida na escada:
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente e demais cordas;

369
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Tensionar o sistema integrado fixando a extremidade da linha de vida ao primeiro degrau
através do nó de porco ou nó fiel e unindo o freio à base do poste através das fitas de
ancoragem devidamente estranguladas;
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura do primeiro ponto de ancoragem;
• Posicionar-se na altura da primeira ancoragem, prender o autosseguro ao nó oito do
montante e instalar o talabarte de posicionamento;
• Transferir o ponto de ancoragem até o ponto desejado, utilizando o gancho de ancoragem
tipo 2;
• O eletricista que subir a escada deverá fixar o mosquetão do gancho de ancoragem tipo
2 na corda entre o trava-quedas e o mosquetão do nó oito da linha de vida;

Importante: O eletricista do solo deverá liberar a corda através do


freio até que haja sobra suficiente para o colega chegar ao 2º ponto
de ancoragem. Para realizar esta transferência, o eletricista deverá
estar sempre ancorado através do autosseguro.

O eletricista de solo tensiona e trava o sistema integrado e o eletricista que está no alto
verifica o trava-quedas;
Escalar as abraçadeiras até a altura da atividade utilizando trava-quedas e, se necessário,
talabarte de posicionamento;

Importante: Checar as condições das abraçadeiras antes da escalada.

370
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
Caso não haja, instalar a porca olhal na cruzeta de ferro entre o poste e a mão francesa. O
olhal deverá estar totalmente livre para o deslizamento adequado da corda, obedecendo ao
limite da rosca da porca (encher a porca);

nota: A instalação da porca olhal deverá ser feita na parte inferior


da cruzeta de aço com parafuso de 45mm para garantir o livre
deslizamento da corda.
Transferir o ponto de ancoragem para a porca olhal a fim de facilitar
a retirada do sistema;
Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada, soltar os nós das
extremidades da corda e desmontar o sistema;

Importante: Para esta transferência o eletricista deverá checar


as condições da porca olhal e estar sempre ancorado através do
autosseguro.
Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas.

Iimportante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.


Desamarrar a escada e iniciar a descida garantindo o deslizamento
livre do trava quedas.

Postes de madeira
• Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento à base, conforme procedimento
padrão, procurando por rachaduras, trincas, incineração, pontos podres, insetos, etc;
• Após a verificação, proceder conforme a atividade específica: poste desequipado,
estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.

371
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Postes abalroados
Estabilizar a estrutura com guindauto ou broca guincho;
Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento aos riscos relacionados ao
abalroamento;
Após verificação e estabilização do poste abalroado, proceder conforme a atividade
específica: estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.

Importante: Este procedimento só será aplicado em caso de


impossibilidade de utilização da cesta aérea em conjunto com
equipamento guindauto.

Poda de galhos de árvores


Fazer inspeção visual, analisando a espécie e a condição física da árvore, certificando-se de
que não há animais peçonhentos, insetos ou rebarbas;
Selecionar ponto de ancoragem próximo à base do galho de acordo com o diâmetro;
A ancoragem deverá ser executada a partir do segundo galho acima do topo da escada. Caso
ocorra a quebra do galho utilizado para a linha de vida, ela será amparada pelo galho inferior;

372
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

importante: Este procedimento só poderá ser aplicado por


profissionais treinados em poda de árvores e só poderá ser aplicado
em caso de impossibilidade de utilização da cesta aérea ou escada
metropolitana.

Instalar a linha de vida utilizando a sequência abaixo:

importante: Os dois galhos acima do topo da escada deverão atender


às exigências para serem considerados pontos de ancoragem.

Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha
de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem;
Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montante superior da escada,
utilizando a fita tubular;
Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;

obs: Se necessário, ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante).


• Estabilizar a escada através do tensionamento do sistema integrado, com a extremidade
da corda fixada ao primeiro degrau com nó fiel;

373
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Estabilizar a escada através do tensionamento do sistema integrado, com a extremidade
da corda fixada ao primeiro degrau com nó fiel;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Desamarrar a escada e iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;
• Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada e desmontar o sistema.

importante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

374
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Procedimentos para resgate em estruturas


elevadas

Esta sequência de trabalho norteia as atividades de resgate de pessoas executando atividades


em níveis elevados (acima de 1,80m) utilizando o sistema integrado de resgate.

Resgate do acidentado durante deslocamento vertical (subida


ou descida)

importante: Para efeito de resgate, ao menos um eletricista no nível


de solo deverá estar equipado com cinturão tipo paraquedista e
mosquetão tripla trava.

375
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Procedimentos para resgate em estruturas elevadas

Fazer análise de panorama do acidente: inspeção visual do ponto de trabalho, analisando as


condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas, certificando-se de que é viável e segura
a realização do resgate;
Solicitar ajuda via rádio ou telefone para o COD ou órgãos públicos (193/192); Eliminar
ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;

importante: Caso seja necessário o direcionamento do acidentado,


soltar a linha de vida da escada.

Iniciar a descida do acidentado, controlando a velocidade através do freio para evitar


possíveis solavancos (descida contínua);
Acomodar o acidentado em superfície plana e rígida, obedecendo aos procedimentos de
Primeiros Socorros.

importante: Caso haja alguma interferência na descida, certificar-


se de que o freio está travado antes de soltá-lo para manipular o
acidentado suspenso.

376
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Resgate de acidentado durante a atividade com o talabarte
posicionado

importante: Para efeito de resgate, pelo menos um eletricista no


nível de solo deverá estar equipado com cinturão tipo paraquedista,
mosquetão tripla trava e trava-quedas. Se preferir, o eletricista de
solo também poderá instalar o trava-quedas na corda da linha de
vida.

• Fazer análise de panorama do acidente: inspeção visual do ponto de trabalho, analisando


as condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas, certificando-se de que é viável e
segura a realização do resgate;
• Solicitar ajuda via rádio ou telefone para o COD ou órgãos públicos (193/192);
• Eliminar ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,