Você está na página 1de 670

MANUAL

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 1 A 5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Conhecendo o seu Material Manual

Conhecendo o seu Material


Esta apostila tem o objetivo de auxiliar o seu processo de aprendizagem.
Durante as aulas, você encontrará aqui o conteúdo apresentado pelos facilitadores, que inclui
as diretrizes, dinâmicas, exercícios e dicas. Após o término do treinamento você pode ampliar
seu conhecimento por meio do portal, lendo os artigos das leis e busca na internet. Isso fará
você aprofundar-se em cada um dos temas, pois sua função é muito importante.
Lembre-se de que o processo de aprendizado começou aqui, por isso: reveja a apostila, refaça os
exercícios, memorize o checklist de cada etapa e faça perguntas para ampliar sua compreensão.
Segundo especialistas em aprendizagem, o nível de retenção do conteúdo aprendido aumentará
65% se você retomar o contato com os temas aprendidos nos próximos 15 dias.
Sabemos que a prática traz maior habilidade, mas as etapas do seu trabalho e a base de
informações também deve ser sempre lembrada. A segurança está em primeiro lugar e você é
responsável por garantir isso também.
Aproveite seu treinamento!

Consulte sempre o portal


para obter mais informações
e manter-se atualizado.

3
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Índice Manual

Índice

Fichário 1
trilha assunto
1 Integração e Segurança
2 Eletricidade básica
3 EPI e EPC
4 Materiais padronizados
5 Cordas, escadas e resgate em altura

5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Conhecendo seu Material Manual

7
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
MANUAL

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 6 A 11
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Índice Manual

Índice

Fichário 2
Trilha Assunto
6 Conexões e condutores padronizados
7 Cestas aéreas e escadas metropolitanas
8 Padrões de redes de distribuição
9 Equipamentos de proteção, manobra e manutenção da distribuição
10 Serviços técnicos comerciais
11 Poda de galhos de árvores

11
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
Integração e
Segurança

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 1
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Nosso treinamento tem como objetivo fornecer informações corporativas ao profissional
da AES Eletropaulo, assim como falar sobre os termos da CMRDA, integrando-o aos demais
manuais técnicos da AES.
As informações aqui descritas são oficiais da empresa e deverão ser integralmente conhecidas
e cumpridas pelo funcionário em todas as suas relações profissionais, desde o treinamento
até a sua interação e desenvolvimento no local de trabalho.

Visão
Ser a melhor distribuidora de energia elétrica do país.

Missão
“Satisfazer a sociedade por meio da prestação de serviços e soluções em energia, atuando de
maneira segura e socialmente responsável”.

Valores da Aes – Eletropaulo

Segurança em primeiro lugar!


Nós prezamos o conceito de segurança em primeiro lugar em relação ao nosso pessoal, aos
contratados e a todos os integrantes das comunidades que atendemos.

Agir com integridade.


Somos uma empresa que tem a integridade como centro de tudo o que faz, tendo como
colaboradores pessoas honestas, confiáveis e fidedignas.
Conduzimos nossas ações com firmeza e desempenhamos um trabalho de interação uns
com os outros e com todas as partes envolvidas.

Honrar o compromisso.
Nosso compromisso com todas as partes envolvidas é dar, como Empresa, uma contribuição
positiva para a sociedade.

Buscar a excelência.
Queremos ser os melhores em tudo o que fazemos; para isso, nos alinhamos às melhoras
práticas mundiais para fornecer aos nossos clientes serviços confiáveis e de alta qualidade.

15
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Realizar-se no trabalho.
Queremos que nosso pessoal goste de seu trabalho, apreciando a autorrealização
proporcionada por fazer parte de um time de sucesso que faz a diferença. Nós trabalhamos
porque o trabalho nos faz sentir realizados, úteis e motivados.
Quando deixar de ser assim, nós mudaremos o que fazemos ou a forma como fazemos as
coisas.

Compromisso da Aes Eletropaulo com os


diversos públicos

Compromisso com os clientes:


• Atingir a excelência na prestação de serviços por meio de atendimento classe mundial.
• Inovar continuamente para melhorar a qualidade dos nossos produtos e serviços.

Compromisso com os colegas:


• Trabalhar de modo seguro sempre e em todos os lugares.
• Tratar a todos com justiça e respeito.
• Compartilhar ideias e aprendizados para que todos na empresa possam se beneficiar e
evoluir.
• Dar o máximo de si para cumprir com as responsabilidades.

Compromisso a comunidade:
• Prestar um serviço de primeira necessidade de forma exemplar.
• Lutar continuamente para melhorar nosso desempenho ambiental.
• Ajudar as comunidades a crescer economicamente.
• Usar os recursos naturais de modo sensato.
• Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atendemos.

16
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Compromisso com os acionistas:
• Ser aberto, responsável e transparente na prestação de contas.
• Agregar valor à imagem da Empresa e ao capital investido.

Compromisso com os fornecedores e parceiros:


• Tratar a todos com justiça e respeito.
• Garantir um ambiente de trabalho seguro.
• Ajudar nossos fornecedores a serem bem sucedidos, mas exigir deles os mais altos níveis
de desempenho.

Compromissos pessoais:
• Desenvolver e crescer.
• Trabalhar com segurança.
• Atingir a excelência em tudo o que fazemos.
• Equilibrar nossas ações de forma a viver em harmonia, principalmente com aqueles com
quem trabalhamos, com nossa família e com nossos amigos.

Órgãos reguladores

ANEEL
Tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização
de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.

CSPE
É a agência reguladora e fiscalizadora dos serviços de energia elétrica em São Paulo, criada
pelo governo do estado e aprovada pela Assembléia Legislativa.

17
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ONS MAE
O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade de direito privado, criada em 26 de
agosto de 1998, responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações
de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados brasileiros.

Código de ética e Conduta

O NOSSO CÓDIGO DE CONDUTA É O GUIA DE VALORES


DA AES

Orientamos todos os colaboradores a seguirem o nosso Código de Conduta. Assim,


esperamos que o nosso convívio seja o melhor possível e que tenhamos ótimas histórias
para contar no futuro.
• Seja responsável, oriente e colabore com seus colegas, honre seus compromissos.
• Seja gentil e respeitador, recuse propina, não peça nem aceite gorjetas ou “caixinhas”;
preserve a sua integridade como pessoa.
• Não desperdice recursos, pratique a excelência e esteja bem informado sobre o seu
trabalho.
• Use o seu TRABALHO como ferramenta para cuidar de seu CORPO e MENTE, da sua
FAMÍLIA, das PESSOAS em geral e para alcançar seus OBJETIVOS.

18
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

SEGURANÇA: Valor número um da AES Brasil!

Programa de Segurança Aes Brasil


O objetivo do programa é desenvolver na AES Brasil um ambiente seguro por meio do
comprometimento de todos colaboradores na busca pela melhoria contínua, visando à
excelência em segurança do trabalho, em alinhamento com a Política de Meio Ambiente,
Saúde e Segurança do Trabalho do Grupo AES Brasil.

Política de Sustentabilidade Aes Brasil


A AES Brasil dá um grande passo em prol do desenvolvimento sustentável e lança a sua
política de Sustentabilidade, documento que formaliza o compromisso do Grupo de se
tornar protagonista de uma mudança sustentável por meio de um modelo estruturado
que incorpora princípios e práticas de sustentabilidade na cultura e gestão cotidiana dos
negócios da AES Brasil.
A nova política estabelece as diretrizes que vão orientar o processo de tomada de decisão
de todas as empresas do Grupo com base em cinco temas prioritários: Segurança, Gestão
de Energia Sustentável, Eficiência no Uso de Recursos, Inovação em Produtos e Serviços e
Desenvolvimento e Valorização de Colaboradores, Fornecedores e Comunidades.
O documento engloba a atual política de Meio Ambiente, Saúde e Segurança.

• Segurança
• Gestão de Energia Sustentável
• Eficiência no Uso de Recursos
• Inovação em Produtos e Serviços
• Desenvolvimento e Valorização de Colaboradores, Fornecedores e Comunidade

19
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

NOTA: A Política de Sustentabilidade encontra-se disponível na


íntegra no Portal Ligado/Informações e Conhecimentos/GED

Crenças da Segurança Aes


• Todas as atividades de trabalho precisam ser conduzidas de forma segura, a fim de
promover a saúde, segurança e o bem estar das pessoas. A segurança está em primeiro
lugar para os nossos colaboradores, nossas contratadas e para a população.
• Todos os incidentes podem ser prevenidos.
• Desempenhar as atividades de forma segura é uma condição de trabalho e cada pessoa é
responsável pela própria segurança, dos colegas e das pessoas das comunidades nas quais
atuamos.
• Todos os colaboradores da AES e das contratadas têm o direito e a obrigação de parar o
trabalho sempre que identificarem uma situação insegura.

Sistema de Gestão Integrado

Sistema com conjunto de normas e procedimentos que


regulam as atividades de segurança e meio ambiente na
AES Brasil.

20
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Ações Preventivas
Na AES Brasil são aplicadas ferramentas pró-ativas que visam à antecipação dos potenciais
incidentes, controlando e reduzindo os riscos nas atividades e nos ambientes de trabalho,
dentre elas destacamos:
• Reuniões de Segurança
• Relato de Evento
• CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
• Auditorias de Segurança
• Inspeção de Segurança
• Caminha de Segurança (Safety Walks)
• Games de Segurança
• Inspeções Prediais
• Treinamento e Capacitação em Segurança
• Programa de Ergonomia
• Segurança Baseada no Comportamento (BBS)
• Programa de Segurança, Organização e Limpeza - SOL
• Reconhecimento de Desempenho em Segurança
• Programa Tolerância Zero

21
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação de perigos e Ações preventivas
Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar danos as pessoas, a propriedade, a
produtividade, ao ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;
Risco: Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado
evento ocorrer.

Análise de risco

22
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Grupo de riscos

Legislação
A Lei nº 8.213, de 24/07/1991, define:
Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporário.
Do ponto de vista legal somente se considera como acidente do trabalho uma ocorrência em
que há lesão ou perturbação, ou seja, uma consequência física.

Acidente de trajeto
É aquele que ocorre com o empregado no percurso da residência para a Empresa ou vice-
versa.

23
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

LEI 6.514/77

Capitulo V - Segurança e Medicina do Trabalho

art. 157 - Cabe às empresas:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho

II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar


no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais

art. 158 - Cabe aos empregados:

I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive instruções


determinadas pelo empregador
II - Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo

Constitui ato Faltoso do empregado a recusa injustificada:


a) a observância das instruções de segurança expedidas pelo empregador

24
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa.

Responsabilidade civil e criminal

Imperícia
Empregado não treinado ou não preparado para tarefa que lhe foi designada.

Imprudência
Não utilizar equipamentos de proteção individual.

Negligência
Deixar de alertar sobre situação de risco ou não cobrar cuidados de segurança necessários.

25
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Responsabilidades

Líder
• Planejar com a equipe e distribuir o serviço a ser realizado;
• Identificar os riscos das tarefas em conjunto com a equipe;
• Fiscalizar o uso de EPI’s, EPC’s e o cumprimento dos procedimentos e instruções de
trabalho;
• Interromper o companheiro de trabalho quando este executar serviço de maneira
inadequada;
• Zelar pela sua segurança e a de sua equipe.

Eletricista e Membros da Equipe:


• Cumprir procedimentos e instruções de trabalho;
• Zelar pelo uso, conservação e higienização dos EPI’s,EPC’s e ferramentas.
• Participar das identificação dos riscos das tarefas a serem executas;
• Zelar pela sua segurança e a de seus companheiros.

Eletricista de solo:
• Certificar se os colaboradores estão usando corretamente os EPI’s, EPC’s e ferramentas
adequadas;
• Acompanhar atentamente e integralmente toda a atividade;
• Questionar se todos estão bem física e mentalmente para realizar as atividades;
• Alertar prontamente e adequadamente os colaboradores, quando constatar o
descumprimento de planejamento e procedimentos, proibindo a execução da tarefa;
• Quando da necessidade de se ausentar ou mudar o foco dos serviços deverá informar os
colaboradores presente na atividade.

26
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação do eletricista de
solo, responsável pela segurança
da atividade.

• Nas equipes de Linha Viva, Construção e Poda de Árvore, o responsável pela equipe deve
utilizar o colete na cor laranja.
• Todos os encarregados de equipe das empreiteiras devem obrigatoriamente utilizar estes
coletes.

Todos os incidentes podem ser


evitados

27
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

17 regras de Segurança

1. Só execute serviços de manutenção em rede primária,


subestações e linha de transmissão que forem previamente
planejadas e programadas junto ao COD ou COS.

Exemplos: não poderá ser realizadas manobras de circuito, operação de chave facas, bases
fusíveis e equipamentos sem comunicação com o COD.
Manobras de circuitos em subestações só poderá ser realizada após comunicação com
COS.

2. Confira, antes de sair, se todos os EPI´s, EPC´s, ferramentas,


equipamentos e veículos estão em ordem e em condições
seguras. O uso de EPI´s e EPC´s é obrigatório.

Os trabalhadores são responsáveis por realizarem inspeções nos EPI’s e EPC’s antes de
saírem a campo para evitarem a ocorrências de acidentes ou situações de empréstimo de
equipamentos.

3. Sinalize o canteiro de forma adequada seguindo a norma de


segurança.

A sinalização de canteiro é uma medida preventiva para evitar a ocorrência de acidentes


com terceiros e trabalhadores no momento de realização das atividades.

28
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
4. Antes de iniciar o serviço, o responsável em campo deve fazer
um planejamento detalhado e documentado das atividades –
Analise Preliminar de Risco.
O planejamento deve apontar todas as situações de risco e as
formas de controle, se durante a atividade a equipe encontrar
uma situação não prevista, deve parar e refazer o planejamento
de segurança.
Nunca pule etapas ou desrespeite as normas de segurança.

O planejamento detalhado é uma ferramenta eficaz que colabora para que todos os
riscos sejam apontados e controlados na realização das atividades.

5. Durante toda a atividade, o trabalhador de solo ou de apoio


deve acompanhar atentamente o serviço do eletricista
executante, verificando se ele está seguindo o planejamento e
os procedimentos. Quando isso não acontecer, deve ordenar a
imediata interrupção dos trabalhos.

É papel do eletricista de solo monitorar e zelar pela segurança do trabalhador que esta
realizando tarefas.

6. Só inicie a execução de serviços programados e de emergência


na rede primária, subestações e linha de transmissão após obter
a autorização do COD ou do COS.

As atividades só poderão ser realizadas somente após autorização do COS e COD.

29
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

7. Nunca inicie a execução de um serviço com desligamento no


sistema elétrico sem antes efetuar o teste de ausência de tensão,
o aterramento temporário e sem estar utilizando todos EPI´s e
os EPC´s necessários. O trabalho deverá sempre ser realizado
entre pontos aterrados e sinalizados.

O teste de ausência de tensão, o suo de aterramento temporário e a sinalização são


medidas de segurança fundamentais e indispensáveis para realização de atividades em
circuitos.

8. Nunca energize ou desenergize um trecho do sistema elétrico


sem antes solicitar a autorização do COD ou COS. Para a
energização de qualquer instalação , é obrigatório que todos os
menbros da equipe estejam afastados da rede, mas dentro do
alcance visual do responsável em campo.

Antes de energizar ou desenergizar todos os membros da turma devem ser informados da


ação, estar em pontos visíveis e possuir autorização do COD ou COS.

9. Antes da execução de serviços em linha viva, providencie o


bloqueio do religamento automático dos disjuntores ou dos
religadores automáticos.

Na realização de atividades de Linha Viva a turma tem que ter efetuado o planejamento,
bloqueio de circuito as respectivas verificações nas estruturas, ter conhecimento do
serviço que será realizado, apresentar bom estado físico, fazer uso dos EPI’s, EPC’se
possuir pessoas no solo monitorando a tarefa a ser realizada.

30
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

10. Sempre posicione corretamente a escada. Nunca deixe de


amarrá-la no degrau e montante, utilizando o kit de escalada
segura. Sempre ancore o talabarte de posicionamento e
nunca trabalhe com o fator de queda maior que 1.

Para realizar atividades com escadas é fundamental que esta passe por uma inspeção
prévia quanto ao seu estado de conservação.
Ao posiciona-lá avaliar o ponto de apoio, ter sempre alguém segurando no pé.

11. Em caso de dúvida, sempre peça orientação ao responsável


imediato ou do seu líder.
Não tenha medo ou vergonha de pedir esclarecimentos ou
ajuda aos seus companheiros.

Nos casos de dúvidas o trabalhador não deverá realizar os serviços até que estas tenham
sido sanadas.

12. Nas atividades de linha viva à distância, sempre utilize


bastões isolantes. Mesmo em linha desenergizada, é proibida a
colocação de porta-fusíveis sem o uso do bastão isolante e EPI´s
apropriados

Na realização de atividades é proibido instalar cartuchos com a mão.

31
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

13. As atividades de linha viva e linha desenergizada não devem


acontecer simultaneamente no mesmo serviço.

Atividade em linha viva e desenergizada não deverão ser realizadas simultanemante no


mesmo ponto de trabalho

14. Não é permitido subir em escadas carregando materiais e


equipamentos. Deve ser utilizado conjunto de carretilha, corda,
gancho, sacola de ferramentas ou dispositivos apropriados.

Ao subir ou descer escadas o trabalhador deverá estar com as mãos livres.

15. A liderança imediata (coordenador, gerente e diretor), devem


ser avisados imediatamente em caso de qualquer acidente.
O coordenador ou superior imediato deve acompanhar o
acidentado ao atendimento médico.

Qualquer evento indesejado que venha acontecer no campo a turma deve informar a
liderança de imediato.

16. Durante toda a execução do serviço, evite brincadeiras ou


distrações, visando sempre manter adequada concentração nas
atividades.

No momento de realização das atividades é proibido a realização de brincadeiras podendo


resultar em acidentes.

32
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

17. Todos tem o direito e o dever de paralisar e ou recusar um


trabalho quando não sentir segurança para a realização das
atividades.

Todos devem observar as condições de segurança dos trabalhos e devem paralisar uma
atividade e ou recusar os serviços quando este não apresentar as condições ideais para a
execução.

APR – Análise Preliminar de Riscos

Para realizar uma APR de Qualidade é preciso:

• Reunir equipe;
• Avaliar o ambiente de forma completa;
• Identificar perigos e riscos;
• Propor medidas de controle ou eliminação dos riscos;
• Distribuir tarefas e responsabilidades de forma clara;
• Gerenciar o planejamento;
• Paralisar a atividade quando houver descumprimento do planejado ou no surgimento de
situações não previstas;
• Realizar nova APR no surgimento de situações não previstas.
• Plano de emergência
• Rota de Fuga

O Formulário de APR é composto dos seguintes itens obrigatórios, são eles:

33
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação:
1. Data - preencher com a data (dd/mm/aa).
2. Turma / Equipe - preencher com a sigla da equipe que esta executando o serviço.
Se houver mais de uma equipe, citar todas.
3. Atividade - descrever a atividade que será executada.
4. Despachador - preencher com o nome do despachador/coordenador (COD).
5. Área - preencher com o nome da diretoria regional. (esta informação está contida na
contracapa do book).
6. Tipo e Nº de documento - preencher com o tipo do documento (SATR, SATS, PTE, OS).
7. Local - preencher com o nome da: avenida, rua, praça, etc e o número mais próximo.
8. Hora - preencher com a hora de inicio do trabalho (hh/mm) e a hora de término do
trabalho (hh/mm).

NOTA: Na APR da Distribuição Aérea deverão ser


preenchidos também os dados da ocorrência de emergência.

Planejamento
O planejamento da atividade deverá ser feito de acordo com o segmento e os riscos
preenchidos de acordo com a atividade a ser exercida e deverá buscar uma completa
percepção de todos os riscos envolvidos na tarefa e com a participação de todos.
Neste planejamento deverá ser previsto as medidas de controle para todos os riscos
envolvidos na tarefa. Sendo consideradas medidas de controle barreiras, sinalizações, EPIs
(equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva) e qualquer
outra medida adicional para controle de riscos.

NOTA: Caso algum dos riscos identificados não tenha medida


de controle a atividade deverá ser paralisada e uma nova análise
deverá ser feita até que todos os riscos sejam controlados conforme
17ª Regra de Segurança.

34
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Será responsabilidade do trabalhador de maior senioridade indicado no preenchimento
da APR observar a execução das atividades tendo este, a qualquer momento, poder para
interromper a execução da atividade conforme 5ª Regra de Segurança.
O trabalhador de maior senioridade deve realizar a supervisão da equipe, planejando e
garantindo que as tarefas sejam executadas com qualidade, produtividade e principalmente
com segurança, não sendo permitido que os mesmos realizem tarefas operacionais conforme
6ª Regra do Programa Tolerância Zero.
Os pontos de aterramento deverão ser previstos e indicados no campo croqui.
Caso seja necessário reavaliação da atividade e/ou algum membro da equipe não esteja de
acordo com a execução de serviço deverá ser feito nova Avaliação de Riscos prevendo as
medidas de controle adicionais necessárias.

Plano de Emergência:
Na APR deverá ser previsto o Plano de Emergência com os telefones dos serviços públicos
de emergência e com as informações do Hospital de Referência mais próximo do local de
trabalho, telefone da chefia imediata e do técnico de segurança.

Rota de Fuga:
Na APR deverá ser previsto a Rota de Fuga que deve ser preenchido prevendo a saída
emergencial mais segura em caso de qualquer imprevisto.

APR - Modelo

35
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Cartão de Tarefas
Os CTs, foram criados para que o profissional de solo observe, acompanhe, check e oriente
(se necessário) o passo a passo de cada atividade, garantindo assim a execução do trabalho
com segurança e qualidade.
Uma análise geral dos principais acidentes ocorridos na Eletropaulo nos últimos anos nos
ensina que uma das causas principais foi o desvio de procedimento, ou seja, pular etapas
importantes, durante a execução da atividade.
Os funcionários têm treinamento, equipamentos de proteção individual, equipamento de
proteção coletiva, ferramenta, veículo, entre outros, da melhor qualidade. As tarefas são
precedidas de planejamento de segurança e análise dos perigos, entretanto, os acidentes
continuam a ocorrer.

Cartões de tarefas e Tarja de Segurança


• Para garantir o acompanhamento da atividade, o homem de solo, devidamente
identificado com a tarja azul de segurança no braço, deve realizar o preenchimento do
cartão de tarefas, assinalando as etapas concluídas de acordo com o planejado.
• Todas as etapas devem ser cumpridas e, em caso de dúvida ou falta de condições de
utilização das ferramentas de controle adequadas, a equipe deve comunicar seu líder
imediato e solicitar auxílio.

• Deve estar disponível no veículo de trabalho;


• Os colaboradores devem ser orientados quanto ao seu uso;
• O colaborador de solo deve acompanhar o passo a passo da atividade contemplada no
cartão;
• Deve ser disponibilizada caneta para o preenchimento do cartão.

36
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Relação de Tarefas contempladas no cartão:

• Cabo Partido – Rede Secundária Dez energizada


• Substituir Ramal de Ligação
• Substituir Poste Abalroado – Rede Dez energizada
• Transformador Queimado e Rede Secundária com Defeito;
• Reparar Conexões
• Análise de Estrutura da Árvore
• Poda de Arvore – Rede Dez energizada.

o colaborador de solo deve:

• Utilizar a faixa de segurança;


• Monitorar o seu colega de trabalho no exercício da atividade;
• Zelar pela sua segurança e a do seu colega de trabalho;
• Cumprir e fazer cumprir os padrões e procedimentos de trabalho.

37
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Controlando os riscos que foram reconhecidos / percebidos.

Chegada no local e
avaliação preliminar dos Realizar a tarefa no SEP. Finalização e saída do local.
riscos.

Execução da Atividade de Risco


Planejamento da atividade Executar a tarefa: Finalizar a tarefa:
utilizando a APR – Análise
• Ser capacitado para • Certificar-se que o
Preliminar de Risco,
execução da atividade; planejado foi realizado;
verificando:
• Utilizar todos os EPI’s e • Atenção ao recolher a
• Tipo de serviço;
EPC’s necessários; sinalização;
• EPI / EPC;
• Seguir os procedimentos • Atenção ao conduzir o
• Materiais; da tarefa; veículo.
• Procedimentos a serem • Utilizar o cartão de
aplicados; tarefa quando houver;
• Comunicação. • Na dúvida consultar a
MPT.

ARMS – Análise de Riscos e Medidas de


Segurança

A ARMS tem o objetivo de auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando
ANÁLISE de RISCOS e MEDIDAS de SEGURANÇA (ARMS) para quando não existirem
procedimentos de trabalho ou qualquer instrução específica para a execução do serviço.
Auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando análise de riscos e
medidas de segurança (ARMS) quando não existirem manuais de procedimentos de trabalho
ou qualquer instrução específica para a execução do serviço. Efetuar a análise de riscos
críticos dos projetos ou tarefas a serem realizadas pela equipe, visando preparar materiais,
equipamentos e veículos previstos para sua execução.

38
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Avaliar os pontos críticos quanto à segurança na execução dos serviços, elaborando e
especificando, de modo claro, todos os procedimentos para execução, medidas de controle
de engenharia, tecnologias de EPI e EPC, equipamentos e dispositivos de manobras.

Para elaborar a ARMS deverão ser adotados os seguintes passos:

• Definir o responsável técnico pela elaboração, instituir o grupo de trabalho multidisciplinar


e identificar os pontos críticos do projeto: Tomar como base o PEMA (Pessoas,
Equipamentos, Materiais e Meio Ambiente de trabalho) leis e normas.
• Identificar necessidade da participação de organismos externos à empresa: estes órgãos
de apoio podem ser CET, DSV, prefeitura e polícia, entre outros.
• Determinar metodologiaa ser empregada no processo de trabalho e sua condição operativa
conforme IT-GRL-007: determinar se a atividade será realizada em SEP energizado
ou não, quantidade de pessoas e suas habilidades, tipos de veículos, ferramental, EPI,
EPC, protetores isolantes da rede, necessidade de acionamento do centro de operações
específico e todos os equipamentos e materiais a serem utilizados na execução do serviço.
Verificar se os passos intermediários possuem MPT/IT escritas e, se não possuírem, inseri-
los na sequência dos que existirem.

Em atividades de linha energizada, planejar o aterramento dos veículos em


contato com a rede:

• O preenchimento da planilha de ARMS deve seguir conforme formulário correspondente.


• A comunicação deverá ser feita de forma escrita durante o planejamento e via rádio e/
ou telefone no momento da execução do planejamento. Reunir equipe para instruir e
informar sobre o serviço planejado, dirigir se para o campo.

39
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

40
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

41
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Ferramentas Conceituais de Trabalho Seguro

Para aplicar o conceito de trabalho Seguro as principais ferramentas


necessárias são:

Cartão de Tarefa Análise Preliminar de Riscos

Planejamento Manual de Procedimentos de Trabalho


(MPT)

42
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Programa Tolerância Zero - TZ

Para a Aes Eletropaulo são 9 regras:

1. Em redes desenergizadas, só trabalhar entre pontos aterrados;


2. Para escalar / subir em estruturas elevadas, utilizar do Sistema de Escalada Segura:
• Análise de Estruturas, Cinto de Segurança e Amarração de Escadas;

3. Sempre usar EPI’s/EPC’s com características isolantes (Luvas, Mangas, Capacete,


Protetores de Polietileno);
4. Para realização de atividades no SEP – Sistema Elétrico de Potência - deverá sempre ser
preenchida a APR - Análise Preliminar de Risco;
5. Para adentrar em espaços confinados (CT´s, PI´s) é necessário realizar o monitoramento
da atmosfera e o preenchimento da PET – Permissão de Entrada para Trabalho;
6. Os encarregados de equipes operacionais devem realizar a supervisão da equipe,
planejando e garantindo que as tarefas sejam executadas com qualidade, produtividade
e principalmente com segurança, não sendo permitido que os mesmos realizem tarefas
operacionais.
7. Ao retirar/interferir em uma sinalização e/ou bloqueio de energia ou religar um
equipamento, é necessária a prévia autorização e comunicação aos envolvidos;
8. Operações de içamento e movimentação de cargas pesadas deverão ser planejadas,
supervisionadas e desempenhadas por pessoal qualificado.
9. Os condutores de veículos devem: dirigir dentro dos limites de velocidade; não estar
sob influência de álcool ou drogas; garantir o uso de cinto de segurança por todos os
passageiros e não manusear o telefone durante a condução.

Todos os Incidentes podem ser


evitados

43
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Percepção de risco

Perigo
Fonte ousituação com potencialde provocar danos as pessoas, a propriedade, a produtividade, ao
ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;

Risco
Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado evento
ocorrer.

O QUE É PERCEPÇÃO DE RISCO?

É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato, visão, olfato,
paladar), interpretar essa informação e então decidir o que fazer!

Processo de decisão

44
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Percepção de Riscos e Comportamento Seguro

Perceber os Riscos, é ser ter a capacidade de identificar situações que podem gerar danos
ou perdas, e Comportamento Seguro é a ação ou atitude de colocar essa capacidade em
prática.

Vamos analisar um exemplo prático...

Desvio de Padrão ou não atender aos avisos de Segurança:


Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, sem segurar no corrimão.

Incidente ou Quase acidente:


Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, desequibrou-se e,
imediatamente segurou o corrimão, evitando a queda.

Acidente:
Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, desequilibrou-se, caiu e
quebrou o braço.

45
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

“Trabalhar com segurança é uma luta diária contra a


natureza humana.”

Vários estudos apontam que a percepção do risco, associada ao comportamento seguro,


compõe os elementos fundamentais para a prevenção de acidentes.

Como podemos melhorar nossa percepção de riscos?

Inimigos da percepção de riscos


• Achar que a rotina é sempre igual, logo, o ambiente permanece sempre do mesmo jeito;
• Achar que “ISSO NUNCA VAI ACONTECER COMIGO”;
• Apostar nas possibilidades (achar que vai dar certo);
• Não acreditar nos procedimentos (achar que são exagerados);
• Realizar as tarefas com pressa (achar que existem outras prioridades);
• Descuidar-se dos pequenos detalhes (achar que não são importantes);
• E, sem dúvida um dos piores, em situação de risco, dizer:

46
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

“Isso não é comigo. alguém deveria tomar uma atitude!”

lembre-se: “Segurança é parte integrante de toda atividade e


não uma atividade à parte”.

Identificando riscos

Controle de riscos

47
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Gerencie os riscos de sua atividade e do seu ambiente de trabalho

• Siga os PROCEDIMENTOS corretos e faça o trabalho com segurança.


• Se você não pode fazer tudo que estava ao seu alcance para eliminar ou reduzir os riscos
da tarefa, NÃO EXECUTE!
• Se algo deu errado durante a tarefa que você programou, PARE IMEDIATAMENTE E
REFAÇA A ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
• Utilize o Formulário de RELATO DE PERIGO para comunicar qualquer situação que poderá
causar um acidente.

Todos os Incidentes podem ser


evitados

48
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Distância de segurança

Distâncias delimitadoras

49
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

rr – raio de rc – raio de
Faixa de tensão
delimitação entre delimitação entre
nominal da instalação
zonas de risco e zonas controlada e
elétrica (kV)
controlada (m) livre (m)

Menor que 1 0,20 0,70


Entre 1 e 3 0,22 1,22
Entre 3 e 5 0,25 1,25
Entre 6 e 10 0,35 1,35
Entre 10 e 15 0,38 1,38
Entre 15 e 20 0,40 1,40
Entre 20 e 30 0,56 1,56
Entre 30 e 36 0,58 1,58
Entre 36 e 45 0,63 1,63
Entre 45 e 60 0,83 1,83
Entre 60 e 70 0,90 1,90
Entre 70 e 110 1,00 2,00
Entre 110 e 132 1,10 2,00
Entre 132 e 150 1,20 3,10
Entre 150 e 220 1,60 3,20
Entre 220 e 275 1,80 3,60
Entre 275 e 380 2,50 4,50
Entre 380 e 480 3,20 5,20
Entre 480 e 700 5,20 7,20

Relato de perigo

Objetivo
A meta de acidente na AES Eletropaulo é de Zero Acidente, tanto para colaboradores AES
Eletropaulo, quanto para contratados e para a população em geral.

50
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Como
Garantindo que todos os eventos com potencial de provocar acidentes sejam relatados e
investigados, e que sejam tomadas medidas para eliminar respectivos riscos. Os eventos
devem ser registrados no formulário “Relato de Perigo”.

Comparativo acidentes 2007-2010

51
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Uma atitude de segurança!

Relatório de Perigo é o formulário que devemos utilizar para relatar:


• Ato perigoso
• Condições perigosas
• Incidente / Quase acidente

52
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Situações em que devemos usar o Relato de Perigo:

Ato perigoso:
Comportamento de um funcionário ou contratado não condiz com as práticas aceitáveis
de segurança no trabalho e introduz risco de ferimento ao funcionário, colega de trabalho,
contratado ou membros da população.

53
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Condições perigosas:
Condição física insatisfatória em que ambiente de trabalho ou equipamentos não condizem
com as normas de segurança aceitáveis e introduzem risco de ferimento ao funcionário,
colega de trabalho, contratado ou membros da população.

Incidente / Quase acidente:


Evento que poderia resultar em ferimento/enfermidade de funcionários da AES, contratados,
membros da população ou danificar veículos e equipamentos ou propriedade pública.

54
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Fluxo e atitude desejada dos colaboradores próprios ou
contratados:

Quem pode emitir o Relatório de Perigo ?


Qualquer colaborador (próprio ou contratado) que se deparar com situações de risco, quase
acidentes, atos ou condições perigosas, deve relatar o ocorrido no formulário de Relatório
de Perigo.

55
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Instalação de caixas de Coleta de relatos de Perigo regionais e Prédios
administrativos

56
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

57
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

58
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

59
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

60
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

61
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

62
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

63
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Exemplos de Relato de Perigo
“Quando realizávamos uma inspeção em nossa escada extensiva, notamos uma rachadura
em seu montante. Perguntei para meu colega de trabalho quando havíamos solicitado aquela
escada, e ele me disse que fora há dois meses. Eu achei estranho uma rachadura em uma escada
tão nova, por isso resolvi trocar a escada e relatar o caso ao meu coordenador, para verificar se
há mais escadas com este tipo de problema.”
“Estávamos trabalhando na substituição de um poste quando, no meio da tarefa, percebemos
que havíamos sinalizado a via de forma incorreta. Nosso encarregado paralisou a tarefa para
corrigimos o erro, mas percebemos que não nos lembrávamos mais como sinalizar a via em uma
situação como aquela.”
Há um buraco no meio do pátio, que está na passagem de pedestres para o estacionamento.
Como ação imediata, sinalizei o local.”

• A análise do evento deve ser realizada pela liderança imediata da área em que ele ocorreu.
Quando necessário, deve envolver demais membros.
• Nos casos de eventos com potencial de severidade alta (perda de vida e/ou incapacidade
permanente), o gerente da área em que o evento ocorreu e o representante do SESMT
devem compor o grupo de análise.
• A equipe de análise deve propor medidas corretivas e/ou preventivas de ações de controle,
designando responsáveis pela implementação e seus respectivos prazos.

64
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Sistema de gestão ambiental – SGA

O que é o SGA?
O Sga é o Sistema de Gestão Ambiental implantado na empresa, de acordo com a norma
internacional ISO 14.001.
e o que é a ISO 14001?
A ISO 14001 é uma norma específica, elaborada para prover as empresas de um efetivo
sistema de gestão ambiental (SGA), com o sólido propósito de combinar proteção ambiental
com crescimento dos negócios.

Por ser um sistema certificado, o SGA da AES Eletropaulo passa por auditorias internas e
externas anualmente.

65
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
As auditorias visam verificar se todos conhecem e praticam o sistema de gestão em suas
atividades diárias.

Portanto, o que todos devem saber:


• Política;
• Aspectos e impactos ambientais;
• Comunicação – Localização de informação e canais de comunicação;
• Gestão de resíduos;
• Emergência;
• Demais procedimentos de controle operacional relacionados à sua atividade.

66
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Aspecto ambiental: é o elemento que interfere no meio ambiente, mas é necessário ao


desenvolvimento de nossas atividades.
Impacto ambiental: modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, consequente dos
aspectos ambientais.

67
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Atividade Aspecto Impacto

Consumo de água (rede Esgotamento de recursos


Sistema elétrico
pública) naturais

Materiais e resíduos como


Sistema elétrico Poluição do solo
óleo ou graxa

Óleo (derramamento/
Sistema elétrico Poluição do solo
vazamento < 50L)

A Planilha de Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais da AES Eletropaulo


está disponível no Portal Ligado (Intranet).
Conheça estes aspectos e pratique as respectivas ações de controle.

Comunicação

68
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Portal Ligado

Internet

69
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Onde Encontrar os Documentos do SGA?

Ação de controle

70
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Dúvida quanto ao descarte


de resíduos.

Sugestões para o SGA.


Derramamentos/
vazamentos - até 50 litros.

Em caso de derramamentos/vazamentos acima de 50 litros deve-se preencher o Relatório


de Emergência Ambiental.

71
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Comunicação AES CORP.
A gerência de Meio Ambiente deve comunicar a AES Corp. os casos de:
• Derramamentos/vazamentos maiores que 210 litros;
• Recebimento de autuações e/ou multas ambientais.

ATENÇÃO: A Unidade/Regional é responsável por registrar


e comunicar a gerência de Meio Ambiente da ocorrência das
situações citadas acima.

Quem é e qual é a função do:


Interlocutor ambiental: Responsável, entre outras coisas, pelo acompanhamento e suporte
aos gerentes no desenvolvimento da questão ambiental em cada Unidade e na interação
com a área corporativa de Meio Ambiente.
Multiplicadores: Funcionários que, apoiados pelo interlocutor ambiental, auxiliam no
desenvolvimento das ações ambientais junto às suas Unidades.
Colaboradores: Demais funcionários ou prestadores de serviço, que devem participar
ativamente do SGA para que os resultados sejam positivos e consoantes com a Política
Integrada de Meio ambiente, Saúde e Segurança do trabalho do grupo aeS no brasil.

É muito importante sua participação no Programa Reciclando, que realiza a coleta seletiva.

72
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Deposite:

Programa reciclando
Resíduos recicláveis e lixo comum

Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características.

73
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os resíduos ambulatoriais recebem tratamentos especiais e seu descarte é coordenado pela
gerência de Medicina do Trabalho.
Os demais resíduos perigosos devem ser enviados pela Unidade/Regional ao Galpão de
Resíduos Perigosos, localizado no Complexo Cambuci.

A gerência de Meio Ambiente é responsável pelo transporte desses resíduos até seus
receptores finais.

Antes de realizar a atividade de poda de árvores, todo colaborador deVe:


• Estar treinado em curso específico para poda;
• Estar treinado em todos cursos exigidos pela Segurança do Trabalho;
• Ser capacitado para manusear equipamentos e ferramentas utilizados na atividade.

74
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ATENÇÃO: Para as atividades de supressão de árvores
(derrubada de árvores), roçada, capina química, abertura de
faixas de segurança e poda de árvores, a equipe deverá possuir,
em campo, a autorização do órgão competente.
A autorização para uso da motosserra também deverá estar em
campo no momento de seu uso.
Em caso de realização de poda emergencial (eliminação de risco
eminente), a autorização do órgão competente não é exigida.
No entanto, a equipe deverá informar a subprefeitura sobre a
poda realizada.

Áreas ambientalmente protegidas são áreas de interesse público e/ou privado criadas por
instrumentos legais com o principal objetivo de garantir a preservação ambiental no âmbito
dos recursos naturais.
Abrangem áreas como: terras indígenas; áreas de proteção aos mananciais; áreas de interesse
científico, histórico, arqueológico, espeleológico, de manifestações culturais ou etnológicas
da comunidade, definidas em legislação específica.
As atividades de manutenção do sistema elétrico (corretiva ou preventiva) realizadas nas
Áreas Ambientalmente Protegidas, são passíveis de autorização dos órgãos ambientais
competentes.
Consulte sempre seu superior imedIato!

75
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação de equipamentos contaminados


com PCB (ascarel)
O PCB (bifenilas policloradas) é um composto químico que foi utilizado em grande escala no
óleo isolante de equipamentos elétricos, como capacitores e transformadores.
O PCB pode causar problemas a médio e longo prazos aos seres humanos, animais, plantas
e ao meio ambiente, por isso sua utilização foi proibida há alguns anos.
Com o objetivo de identificar possíveis equipamentos com PCB (Ascarel), todos os
equipamentos, quando retirados da rede, devem ser classificados em Biodegradável, Suspeito
ou Ascarel, com base em seu ano de fabricação (inferior a 1983).

Identificação de capacitores

76
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Identificação para transformadores:

A identificação de transformadores como “Biodegradável” ou “Ascarel” será realizada no


Complexo Cambuci, após análise química do óleo isolante.

Identificação após análise química do óleo isolante

Ascarel (PCB) Biodegradável

Você Sabia?
• O valor arrecadado com a venda dos materiais recicláveis é destinado às instituições de
caridade ou programas sociais.
• Equipamentos elétricos (medidores, transformadores, etc.) são recuperados e recebem
manutenção de modo a aumentar sua vida útil, reduzindo assim o consumo de materiais/
equipamentos (matéria prima).
• O consumo de água e energia é monitorado para podermos identificar possíveis
vazamentos ou perdas, otimizando o consumo dos recursos naturais.

77
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Prevenir é melhor que remediar!
• Qual seria seu sentimento se você fosse responsável por um dano ambiental?
• Qual o esforço para termos atitudes ambientalmente corretas?
• Qual o impacto para a imagem da Empresa e sua imagem profissional?

78
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Transporte de cargas perigosas


Obrigatoriedade durante o transporte:

• Motorista habilitado com curso


MOPP.
• (Movimentação Operacional para
Produtos Perigosos).
• Ficha de emergência (impressa em
papel branco e em modo colorido) e
envelope de emergência.
• Nota Fiscal.

• Sinalização do veículo conforme legislação.


• Kit de materiais de contenção a derramamentos e demais materiais para atendimento a
emergências ambientais.

79
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os veículos deverão estar em bom estado de conservação e atendendo à legislação pertinente
para emissões atmosféricas e transportes.
Deverá ser realizado o check list conforme o formulário de inspeção de transporte de cargas
perigosas.

Em caso de derramamento/vazamento de óleo durante as atividades ou


transporte, deve-se:
• Bloquear drenos e acesso à rede pluvial e canaletas (sarjetas e bocas de lobo), utilizando
cordões absorventes;
• Utilizar os materiais absorventes contidos no kit de materiais de contenção a
derramamentos.

ATENÇÃO: É proibido o lançamento de efluentes líquidos


contaminados com óleo em via pública (acesso a águas pluviais,
rede pública de esgoto, calçadas, etc.).

Composição do Kit de Materiais de Contenção


a Derramamentos

Mantas para absorção de hidrocarbonetos


Utilizadas em emergências envolvendo derivados de petróleo

80
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Sacos plásticos (tipo capacitores)
Utilizados para armazenamento temporário dos resíduos contaminados

Cordão de contenção
Utilizado em emergências envolvendo derivados de petróleo

Mantas para absorção de solução de baterias


Utilizadas em emergências envolvendo soluções ácidas de bateria

81
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Pá e vassoura
Utilizadas para recolhimento dos resíduos

Sacos plásticos
Utilizados para conter vazamentos em equipamentos, quando aplicável

Fita Hellerman
Utilizada para lacrar o saco plástico, evitando o vazamento dos materiais contidos

82
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Turfa
Utilizada para absorção do óleo

83
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Os brigadistas são pessoas preparadas para atuar em emergências, tanto na prevenção,


quanto no combate e segregação de resíduos provenientes de uma emergência.
Saiba quem é o brigadista de sua área e qual o ponto de encontro em caso de necessidade
de abandono de seu local de trabalho.
Em caso de sinistro, siga as orientações do brigadista:
• Não corra, ande em grupos e com segurança;
• Não grite ou pare;
• Jamais regresse ao local de trabalho;
• Não utilize os elevadores nem as garagens;
• Não saia com veículos.

84
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

Prevenção de acidentes

FAÇA SUA PARTE.

BBS (behavior based Safety) – Segurança baseada no Comportamento


Um novo jeito de fazer segurança que, através da motivação e do comprometimento de
todos com o comportamento seguro, busca a melhoria contínua em segurança.

o que é avaliado no BBS?


O Comportamento das pessoas durante a execução das atividades e a condução de
veículos.
Mas por que ter um programa comportamental baseado na segurança?

90% dos acidentes de trabalho são motivados por atitudes e comportamentos inseguros e
não relacionados com conhecimento, experiência, procedimentos e tecnologia.

85
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Então, o conceito de “parceiro de vida” propicia a confiança mútua, a responsabilidade
conjunta pelos atos e a busca da integridade física das equipes de trabalho.
alguns conceitos básicos:
• Disseminar a ideia de cuidado ativo;
• Desenvolver um processo de melhoria contínua na busca da excelência em segurança;
• Necessidade da AES de exercitar um jeito novo de trabalhar e atender ao seu primeiro
valor: SEGURANÇA.

BBS sendo utilizado em campo

86
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

87
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1

88
Eletricidade Básica

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 2
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Eletricidade Básica

Introdução à eletricidade

Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço. A matéria é constituída de
moléculas que, por sua vez, são formadas de átomos. O átomo é constituído de um núcleo e da
eletrosfera, onde encontramos os elétrons.
Portanto, o átomo é formado por:
Elétron:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga negativa. Os elétrons estão sempre em
movimento em suas órbitas ao redor do núcleo.
Próton:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga positiva. situa-se no núcleo do átomo.
Nêutrons:
são partículas eletricamente neutras, também situadas no núcleo do átomo, juntamente com
os prótons.

91
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Natureza da eletricidade
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.

Figura 1 - Toda matéria é constituída de átomos.


Para entender eletricidade, deve-se pensar na menor parte da matéria, o átomo (figura 1). Todos
os átomos têm partículas chamadas elétrons, que descrevem uma órbita ao redor de um núcleo
com prótons.
O elemento mais simples é o hidrogênio. Como se pode ver na figura 1, seu átomo tem um
único elétron em órbita ao redor do núcleo com um próton.
Um dos mais complexos elementos é o urânio, que tem 92 elétrons em órbita ao redor de um
núcleo com 92 prótons.

92
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Eletricidade Básica

Cada elemento tem sua própria estrutura atômica, porém cada átomo de um mesmo elemento
tem igual número de prótons e elétrons.

Figura 2 - Estrutura de um átomo de cobre.


O elemento cobre é muito empregado em sistemas elétricos porque é um bom condutor de
eletricidade.
Essa conclusão pode ser facilmente verificada observando-se a figura 2. O átomo de cobre
contém 29 prótons e 29 elétrons.
Os elétrons estão distribuídos em quatro camadas ou anéis. Deve-se notar, porém, que existe
apenas um elétron na última camada (anel exterior).
Este é o segredo de um bom condutor de eletricidade. Elementos cujos átomos têm menos
de quatro elétrons em seus respectivos anéis exteriores são geralmente denominados “bons
condutores”.
Elementos cujos átomos têm mais de quatro elétrons em seus respectivos anéis exteriores
são maus condutores. Poucos elétrons no anel exterior de condutores são mais facilmente
desalojados de suas órbitas por uma baixa voltagem, para criar um fluxo de corrente de átomo
para átomo.

93
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Em síntese:
átomos têm elétrons em órbita ao redor de um núcleo com prótons.
Cada átomo contém igual número de elétrons e prótons.
Os elétrons ocupam camadas, ou anéis, que orbitam em volta do núcleo.
átomos que possuem menos de quatro elétrons no seu anel exterior são bons condutores de
eletricidade (exemplo: cobre).
Já se determinou que os átomos possuem partículas chamadas prótons e elétrons.
Essas partículas têm determinadas cargas:
Prótons = cargas positivas ( + )
Elétrons = cargas negativas ( - )
assim sendo:
átomos carregados negativamente = maior número de elétrons;
átomos carregados positivamente = menor número de elétrons;
As figuras abaixo exemplificam as afirmações acima:

Figura 3 - Cargas de mesmo sinal se repelem.


Quando um bastão de borracha é friccionado em um pedaço de lã, elétrons são removidos da lã
e distribuídos pelo bastão. A lã agora está carregada positivamente e o bastão negativamente.
Aproximando-se o bastão de uma bola suspensa e eletricamente isolada, ela recebe uma parte
de carga negativa do bastão. se retirarmos este bastão e tentarmos ligá-lo novamente à bola,
ela se afastará, ou seja, haverá repulsão. isto porque cargas com o mesmo sinal se repelem. se
ambas as cargas fossem positivas, portanto, ocorreria o mesmo fenômeno.

94
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Figura 4 - Atração de diferentes cargas.


O que ocorreria, porém, se um bastão carregado negativamente fosse aproximado de uma
bola carregada positivamente?
Pela figura 4, nota-se que a bola se moveria na direção do bastão, sendo atraída por ele; da
mesma forma, um bastão carregado positivamente atrairia uma bola carregada negativamente.
Em outras palavras, cargas de sinal contrário se atraem.
resumindo:
• Elétrons podem ser levados a abandonar seus átomos em muitos materiais;
• Uma energia advinda, por exemplo, de fricção é necessária para causar a fuga dos elétrons
de seus respectivos átomos;
• Cargas com o mesmo sinal se repelem e cargas com sinais contrários se atraem.

O que aconteceria se um pedaço de fio condutor de cobre fosse submetido a uma carga positiva
em uma ponta e a uma carga negativa na outra?

O fio de cobre contém bilhões de átomos com elétrons. Um desses elétrons próximo ao polo
positivo seria atraído por essa carga e abandonaria seu átomo. Esse átomo se tornaria carregado
positivamente e atrairia um elétron do próximo, que se carregaria positivamente e assim por
toda a extensão do condutor. O resultado integrado é uma movimentação (fluxo) de elétrons
através do condutor entre o polo negativo (-) e o polo positivo (+).

95
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Grandezas Elétricas

1º Tensão Elétrica
Vimos anteriormente que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons num fio
condutor.
Mas para esse movimento acontecer é necessário que alguma força, ou pressão, apareça nos
terminais deste condutor. De um lado, o terminal do condutor se liga ao potencial positivo e,
do outro lado, ao potencial negativo. Dessa forma, como existe uma diferença de potencial
aplicada aos terminais do fio, um fluxo de elétrons se movimentará por ele. Esta “pressão
elétrica” se chama diferença de potencial ou tensão elétrica.
Definição
É a força, ou pressão elétrica, capaz de movimentar elétrons ordenadamente num condutor.
Podemos fazer uma analogia com um sistema hidráulico, em que a água fluirá através do cano até
que as “pressões” dos dois reservatórios se igualem. A próxima figura mostra dois reservatórios
de água. O reservatório A está mais cheio que o reservatório B, portanto o reservatório A tem
maior pressão hidráulica.
Ligando-se os reservatórios A e B através de um cano, a pressão hidráulica de A “empurra” a
água para B, até que se igualem as pressões hidráulicas.

96
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Supondo dois corpos A e B que possuem cargas elétricas diferentes.
O corpo A tem maior número de elétrons do que o corpo B; então dizemos que ele tem maior
“potencial elétrico”.
Há uma maior diferença de potencial elétrico (d.d.p.).

Ligando-se os corpos A e B através de um condutor, o “potencial elétrico” de A “empurra” os


elétrons para B, até que se igualem os potenciais.
Comparando-se os dois casos, podemos dizer que o potencial elétrico é uma “pressão elétrica”
que existe nos corpos eletrizados.

97
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Portanto dizemos que:


Tensão elétrica é a pressão exercida sobre os elétrons para que eles se movimentem. O
movimento dos elétrons através de um condutor é o que chamamos de corrente elétrica.

Para que haja corrente elétrica é necessário que haja uma diferença de potencial entre os pontos
ligados.

98
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elétrons são “empurrados” do potencial negativo para o potencial positivo:

Nota: A tensão também é chamada de diferença de potencial (d.d.p.) ou voltagem.

O mesmo efeito ocorre com a eletricidade. Uma carga elétrica se movimenta do ponto de
potencial maior para outro de potencial menor. Quando os potenciais se igualam, no entanto,
se encerra o movimento de elétrons pelo fio condutor. Para manter a corrente elétrica, deve-se
manter a diferença de potencial nos terminais do condutor.
Chamamos estes terminais de polos; o de maior potencial é o positivo e o de menor potencial
é o negativo.
Atribuímos à terra o potencial elétrico zero, tornando-a referência para a medição. Assim,
quando dizemos que determinado potencial elétrico é positivo ou negativo, estamos dizendo
se ele é maior ou menor do que o da terra.

99
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Fonte de tensão alternada e contínua
O equipamento utilizado para o fornecimento de tensão alternada é o alternador e seu princípio
de funcionamento se dá através da indução eletromagnética.
A tensão alternada pode ter os seus valores aumentados ou diminuídos facilmente através de
transformadores, o que não ocorre com a tensão contínua.
Por isso, as fontes geradoras utilizadas pelas indústrias de energia elétrica são fontes de energia
alternada.
As fontes mais utilizadas para fornecimento de tensão contínua são a bateria e os retificadores.
Este é um fator muito importante na transmissão e distribuição de energia elétrica.
No caso do fornecimento de energia às indústrias que utilizam tensão contínua, por exemplo as
químicas, a AEs emprega retificadores para converter a tensão alternada em tensão contínua.

100
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Tensão alternada
Resistividade dos materiais é a propriedade característica específica de um material em
relação à sua constituição atômica.
A resistividade é diferente para diferentes materiais e determina a maior ou menor oposição do
material em relação à corrente elétrica.

Unidade de medida da tensão elétrica


A unidade de medida da tensão é o volt, representada
pela letra
maiúscula “V”, em homenagem ao físico italiano
Alessandro Volta
Ex.: 127 volts =127 V

101
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos

Para tensões mais elevadas utilizamos o kilovolt (kV).


13,8 kilovolt = 13,8 kV = 13.800 V
34,5 kV = 34.500 V
220 V = 0,22 kV
127 V = 0,127 kV

Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições de tensão elétrica é o voltímetro.

102
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Ele deve ser ligado em paralelo com o circuito.

Cuidados na utilização do voltímetro


1. A graduação máxima da escala deverá sempre ser maior que a tensão máxima que se deseja
medir.
2. Procurar fazer a leitura mais próxima possível do meio da escala, para que haja maior precisão.
3. O ajuste de zero deve ser feito sempre que for necessário e com ausência de tensão.
4. Evitar qualquer tipo de choque mecânico.
5. Usar o voltímetro sempre na posição correta, para que haja maior precisão nas leituras.
6. Caso o voltímetro tenha polaridade, seu lado positivo deve ser ligado ao polo positivo da
fonte, e seu lado negativo ao polo negativo da fonte.

103
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2º Corrente elétrica
Num átomo existem várias órbitas:

Os elétrons mais próximos do núcleo têm maior dificuldade de se desprenderem de suas órbitas
devido à atração exercida pelo núcleo; são os chamados elétrons presos.
Os elétrons mais distantes do núcleo têm maior facilidade de se desprenderem de suas órbitas
porque a atração exercida pelo núcleo é pequena; são os chamados elétrons livres.
Os elétrons livres se deslocam de um átomo para outro desordenadamente nos materiais
condutores.
Veja alguns exemplos:
Considerando-se que, nos terminais abaixo, temos de um lado um polo positivo e de outro um
polo negativo, o movimento dos elétrons toma o mesmo sentido:

104
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elementos (-) são atraídos pelo pólo positivo e repelidos pelo negativo.
Assim, os elétrons livres passam a ter um movimento ordenado (todos para a mesma direção).

Movimento ordenado de elétrons que chamamos de


CORRENTE ELÉTRICA

Esse fluxo ou corrente de elétrons continuará enquanto as cargas positivas e negativas forem
mantidas nos extremos do fio (cargas de sinal contrário atraindo-se). isso é o fenômeno da
eletricidade atuando.
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.
Este movimento ordenado de elétrons acontece dentro do condutor.

105
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida da corrente elétrica
Para expressar a quantidade de corrente elétrica em um condutor
utilizamos o ampère, representado pelo “a”.
Exemplo:
i = 3 ampères
i=3A

Múltiplos e submúltiplos:

Exemplo:
i=2 mA = 0,002 A
i=6 kA = 6000 A
O aparelho utilizado para medir a intensidade de corrente elétrica é o amperímetro, que deve
ser ligado em série com o circuito.
O amperímetro deve ser ligado em série com o circuito.

106
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Intensidade da corrente elétrica
Entende-se por intensidade de corrente elétrica a quantidade de elétrons que fluem através de
um condutor durante certo intervalo de tempo.
A unidade de medida padrão da intensidade da corrente elétrica é o ampère, representado pela
letra maiúscula “a”, e o aparelho para medi-la é o amperímetro”.

Noção de curto-circuito
Este termo é empregado quando há ligação direta entre um condutor ou equipamento
energizado e a terra.
Um curto-circuito representa uma instabilidade elétrica e seus efeitos são mais nocivos que os
efeitos causados pelas sobrecorrentes.

Tipos de curto-circuitos

107
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Diferença entre sobrecorrente e curto-circuito
No caso das sobrecorrentes, ocorre uma elevação gradual na intensidade da corrente elétrica;
nos curtos-circuitos a corrente elétrica assume valores altíssimos instantaneamente.

Gráficos da corrente elétrica


A corrente elétrica fornecida a um circuito consumidor pode ser contínua (c.c.) ou alternada
(c.a.); a corrente alternada ainda se subdivide em monofásica (1 fase), bifásica (duas fases) ou
trifásica (3 fases).

A corrente contínua se mantém constante em relação ao tempo.


Já a corrente alternada varia tanto em polaridade (+ e -) quanto em intensidade (valores
medidos) em relação ao tempo.

3º resistência elétrica

Resistência elétrica é a oposição que um material oferece à passagem da corrente elétrica.


Os materiais variam seu “comportamento elétrico” de acordo com a estrutura atômica. Como
sabemos, uns apresentam-se como condutores e outros como isolantes.
Os materiais isolantes têm maior resistência elétrica, ou seja, eles se opõem mais à passagem
da corrente elétrica do que os condutores. Mas os materiais condutores também oferecem
alguma resistência, embora em escala bem menor.
A unidade de medida da resistência elétrica é ohm, representado pela letra grega ômega “Ω”e
o aparelho para medi-la é o ohmímetro.

108
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida de resistência elétrica
Exemplo:
320 ohms = 320 Ω

Múltiplos e submúltiplos

megaohm = mΩ
kiloohm = kΩ
miliohm = mΩ
microohm= uΩ
Duas cargas podem ser alimentadas pela mesma tensão, mas serem atravessadas por
intensidade de correntes diferentes.
Como?

109
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O valor da corrente elétrica não depende só da tensão aplicada ao circuito, mas também da
carga, e uma pode se opor mais que a outra ao deslocamento dos elétrons.
Portanto:

Resistência elétrica é a oposição que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica.


Cálculo da resistência elétrica de um fio de alumínio, cuja resistividade específica é 0,0280
Ohms.mm2:
R= 0,0280. 200 -> R= 1,120 Ohms
Cálculo da resistência elétrica de um fio de prata, cuja resistividade específica é 0,0160 Ohms.
mm2:
R= 0,0160. 200 -> R= 0,640 Ohms
Observando os resultados, vemos que o material que apresenta menor resistividade específica
é a prata. Portanto, um condutor de prata apresenta maior condutividade à passagem da
corrente elétrica, seguido de um condutor de cobre e depois de um condutor de alumínio.
Como se mede a resistência elétrica?
Quando se deseja medir resistência elétrica de um material, deve-se ligar os terminais do
ohmímetro aos terminais do material.

110
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições da resistência é o ohmímetro.

Cuidados na utilização do ohmímetro


1. A graduação máxima da escala deverá ser sempre maior que a resistência máxima que se
deseja medir.
2. Ajustar o ohmímetro em zero toda vez que for medir uma resistência.
3. A resistência deve ser medida sempre em ausência de corrente e desconectada do circuito.
4. Evitar choque mecânico do aparelho.
5. Usar o aparelho sempre na posição correta, para minimizar erros de medição.

Evite choques mecânicos


comparando as correntes ao aplicarmos a mesma tensão em duas lâmpadas diferentes

111
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

112
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Lei de OHM

Definição
Nos circuitos elétricos, os valores da tensão, corrente e resistência estão proporcionalmente
relacionados entre si por uma lei fundamental da eletricidade, denominada lei de ohm.
A lei de ohm determina a seguinte relação: “A corrente elétrica num circuito é diretamente
proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”.
Temos um circuito em que os valores das três grandezas elétricas são conhecidos:

Podemos observar que um aumento da tensão elétrica aplicada implicará num aumento da
corrente, o que pode ser comprovado com o aumento do brilho da lâmpada.
Na segunda montagem, temos um circuito elétrico em que conhecemos os valores da tensão
corrente e resistência.
Podemos observar que um aumento da resistência elétrica do circuito implica na diminuição da
corrente, o que pode ser comprovado pela diminuição do brilho da lâmpada.
Concluímos que a intensidade da corrente é inversamente proporcional à resistência, desde
que o valor da tensão aplicada seja mantido constante no circuito.

Fórmula da lei de ohm

113
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo:
Calcule o valor da corrente elétrica num circuito em que a tensão é de 10 volts e a resistência
é de 20 ohms.

Se variarmos a tensão e mantivermos a resistência fixa, verificamos que a corrente varia no


mesmo sentido da variação da tensão.

QUANTO MAIOR a T E N S Ã O , MAIOR será a CORRENTE; QUANTO MENOR


A TENSÃO, MENOR será a CORRENTE.
Portanto:
A intensidade da corrente varia de forma diretamente proporcional à tensão (V) ou inversamente
proporcional à resistência (R).
assim:
A esta relação chamamos de lei de ohm, também escrita:

114
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Representação simbólica de um circuito elétrico
Um circuito elétrico normalmente é representado através de símbolos.
As figuras ilustram dois modos diferentes de associações de resistências: em série e em paralelo.

Associação em série de resistência


Uma lâmpada incandescente é, basicamente, uma resistência. Assim, as ligações entre lâmpadas
são feitas da mesma forma que as ligações entre resistências.
Numa associação em série de resistências, a corrente elétrica que percorre uma delas é a
mesma que percorre as demais. Conforme a figura, a corrente elétrica sai da bateria, passa
pelas resistências e retorna à fonte.
Na associação em série, se houver queima de uma das resistências, o circuito todo ficará
interrompido (aberto) e não haverá circulação de corrente elétrica através das demais
resistências.

115
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Resistência equivalente
Resistência equivalente de um circuito é a resultante que equivale a todas as resistências
associadas.
Qualquer associação de resistências pode, para efeito de cálculo, ser substituída por uma
resistência equivalente.
É uma única resistência que pode ser colocada no lugar das outras resistências do circuito. Ou
seja, se submetida à mesma tensão, permitirá a passagem do mesmo valor de corrente.

Associação de resistências
Classificação dos circuitos
a. Circuito em série
b. Circuito em paralelo
c. Circuito misto

116
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cálculo da resistência equivalente
Na associação em série o cálculo é bastante simples: somam-se os valores da resistência.

Apesar de haver 3 resistores associados, a fonte enxerga como carga um único resistor de 16
ohms; este é o equivalente desta associação.

Circuito em série
Desde que sejam resistências com extremidade, elas ficarão ligadas em série.
Exemplo: Vagões de trem

117
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Para que haja corrente nas resistências é necessário ligar os terminais restantes a uma fonte de
tensão.

Conclusão
Circuito em série é aquele em que a corrente possui um único caminho a seguir e a tensão da
fonte se distribui pelas resistências que o compõem. No circuito em série as resistências são
interdependentes: se uma delas queimar, a corrente não circulará mais.

Associação em série em paralelo


Neste tipo de associação, circula, através de cada resistência, uma determinada corrente
elétrica, que é sempre inversamente proporcional ao valor da resistência.
No exemplo abaixo, a corrente elétrica sai da bateria, passa nas resistências que compõem a
associação e, finalmente, retorna à fonte.
Na associação em paralelo, mesmo que ocorra a queima de uma das resistências, as demais não
sofrerão interrupção na sua alimentação.

118
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Comportamento da tensão e corrente


Na associação em paralelo, a tensão aplicada é sempre a mesma nos diversos terminais das
resistências.
Por outro lado, a corrente se subdivirá em número idêntico à quantidade de resistências
associadas e será de intensidade proporcional ao valor de cada uma delas.

119
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Associação em paralelo
Como primeira regra, temos que a resistência equivalente é igual ao resultado do produto pela
soma dos respectivos resistores.

Como segunda regra, temos que a resistência equivalente é igual à soma inversa dos respectivos
resistores.

A primeira regra é a mais simples, mas a segunda permite que calculemos, de uma única vez, o
equivalente de uma associação com mais de dois resistores em paralelo. Em ambos os casos, a
fonte enxerga um único resistor, de 20 ohms, à sua frente, ou seja: o equivalente da associação.

120
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito paralelo
Quando se liga resistências lado a lado, unindo suas extremidades, elas são ligadas em paralelo.
Neste circuito há mais de um caminho para a corrente elétrica.

Associação em série de resistência

121
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Medindo as correntes nas resistências, verificamos que a corrente é dividida entre as resistências,
sendo que a soma das correntes em cada ramo é igual à corrente total do circuito.

Medindo as tensões nas resistências, verificamos que a tensão é a mesma em todas as


resistências.
Conclusão
No circuito paralelo, a corrente se divide nos ramais, sendo a soma delas igual à corrente total
do circuito. A tensão é sempre a mesma em todo o circuito. As resistências são independentes,
ou seja, se uma delas queimar, a corrente continua passando pelas outras.
Para calcularmos a resistência equivalente do circuito paralelo usamos a fórmula.

Nota: A resistência equivalente (Re) de um circuito paralelo é sempre menor que a


menor resistência do circuito.

122
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito misto
É aquele em que existem resistências tanto em série como em paralelo.

Exemplo:
resolução do circuito acima:
1. R1 e R2 estão em série, então: Re1 = R1 + R2

123
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2. R3 e R4 estão em série, então encontramos Re2: Re2 = R3 + R4

3. R6 e R7 estão em série, então encontramos Re3:

124
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4. Re2 e Re3 estão em paralelo, então encontramos Re4:

5. Re1, Re4 e R5 estão em série, então: Re=Re1+Re4+R5


Re= 29 ômega

125
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4º Potência elétrica
Quando ligamos um aparelho elétrico a uma fonte de eletricidade, produz-se certa quantidade
de “trabalho”, às custas da energia elétrica que se transforma.
Por exemplo:

O motor de um ventilador transforma a energia elétrica


em energia mecânica, provocando um giro na hélice e
consequente circulação forçada do ar.

O aquecimento do ferro de passar roupa se processa em


sua resistência, onde há uma transformação de energia
elétrica em energia térmica (calor).

Ainda como exemplo, temos a lâmpada que, através de


um filamento interno, transforma a energia elétrica em
energia luminosa.

Potência elétrica ou mecânica é a rapidez com que se faz trabalho.


Quer dizer, a potência é a capacidade de uma carga para produzir trabalho.
A potência de uma carga depende de outras grandezas: resistência R e tensão aplicada V. Uma
vez aplicada uma tensão à resistência, teremos a corrente i.
Assim, podemos dizer que a potência também depende da corrente.

126
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
temos:

Vejamos a segunda equação:


P=V x i
V -> volts
i -> ampères

Unidade de medida da potência elétrica

A unidade de medida da potência são os watts, representados


pela letra maiúscula “W”, em homenagem ao matemático e
engenheiro escocês James Watt.

127
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos

Normalmente usamos os múltiplos do watt:


1 kW = 1.000 W e 1 MW = 1.000.000 W
O aparelho de medida da potência elétrica é o wattímetro.

Como vemos, o produto da tensão pela correnteV x i é igual à potência indicada pelo wattímetro.

128
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Constituição do wattímetro
O wattímetro é constituído basicamente por uma bobina de tensão, ligada em paralelo como
no voltímetro, e uma bobina de corrente, ligada em série como no amperímetro.

O wattímetro, então, pode ser considerado como um voltímetro e um amperímetro agindo


simultaneamente.

129
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Efeito Joule

Lei de Joule
A lei de joule estuda a transformação de energia elétrica em calor:
Sempre que uma corrente elétrica passa por um condutor, haverá produção de calor, pois os
condutores se aquecem sempre.
Se a corrente é bastante intensa, e o condutor oferece resistência à sua passagem, os efeitos
são consideráveis.
O inventor da unidade joule foi o físico inglês Giácomo Presscotti Joule, que nasceu em 1818 e
morreu em 1889.
A potência elétrica absorvida por um motor transforma-se, em grande parte, em potência
mecânica, e em pequena parte, em calor. Por esta razão, todas as máquinas elétricas se aquecem
quando funcionam.
Vamos recordar...

130
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
As grandezas elétricas são quatro:

Energia Elétrica
É a energia “consumida”. Podemos ainda dizer que ela representa o trabalho realizado por um
aparelho elétrico.
Na verdade, a energia está presente na natureza de várias formas e o que fazemos é transformá-
la para a produção de trabalho.
“Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”
Veja exemplos de formas de energia que encontramos na natureza:
• solar;
• luminosa;
• Hidráulica;
• Mecânica;
• Eólica;
• Etc.

131
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo de transformação de energia
Uma quantidade de água armazenada numa represa possui energia hidráulica em potencial,
que pode ser transformada em energia mecânica, fazendo girar uma turbina. A turbina, fazendo
girar o gerador, estará transformando energia mecânica em energia elétrica.

A energia elétrica, por sua vez, é levada ao consumidor, para novamente ser transformada nas
várias formas de energia: térmica, mecânica, luminosa, etc.

A energia elétrica é medida em watt-hora (Wh), ou em quilowatt-hora (kWh), ou em megawatt-


hora (mWh).
O aparelho que mede energia elétrica é o medidor de energia elétrica.
• 1 kWh = 1.000 Wh
• 1 mWh = 1.000.000 Wh

132
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Constituição do medidor:
• Bobina de tensão
• Bobina de corrente
• Disco
• Ímã
• Registrador
• Terminais de ligação
A energia elétrica depende da potência elétrica da carga P e do tempo t que permaneceu ligada.

Um medidor pode ser comparado a um wattímetro e um relógio agindo simultaneamente.

133
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Magnetismo

Introdução
Antes de mostrarmos como obter eletricidade através do magnetismo, vamos dar uma ideia do
que vem a ser isto:
Conta a lenda que, na antiguidade, os gregos descobriram que um certo tipo de rocha, encontrada
perto da cidade de Magnésia, na ásia Menor, tinha o poder de atrair e segurar pedaços de ferro.
A rocha encontrada era, na realidade, um tipo de minério de ferro chamado “magnetita”.
Definição
• Magnetismo é a propriedade que certos corpos possuem de atrair materiais ferrosos.
• Estes corpos são chamados de ímãs, também conhecidos por magnetos.

Ímãs naturais e artificiais


• A magnetita é o ímã que se encontra na natureza, classificado como “ímã natural”. Mas
podemos, através de certos artifícios, transformar corpos compostos por materiais
ferrosos em ímãs.
• Os ímãs obtidos dessa forma são chamados “ímãs artificiais”.

134
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Polos magnéticos
• Um ímã não apresenta propriedades magnéticas em toda a sua extensão, mas só nas
chamadas de regiões polares.
• A figura abaixo ilustra a configuração do campo magnético ao redor de um ímã (espectro
magnético).

Atração e repulsão dos polos magnéticos


se dois ímãs estiverem próximos um do outro e com liberdade de movimento, eles poderão
se atrair ou se repelir. Esta propriedade dos ímãs resulta numa regra muito importante: polos
magnéticos diferentes se atraem e polos magnéticos iguais se repelem.
Observando a figura abaixo, vemos que existe uma concordância de direção entre as linhas de
força dos polos norte e sul dos dois ímãs, daí a atração.

135
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Por outro lado, a reação entre os campos magnéticos de dois ímãs com polos semelhantes,
um em frente ao outro, tendem a repelir-se. Observando-se a figura abaixo, vemos que não
existe uma concordância de direção entre as linhas de força dos polos norte dos dois ímãs, daí
a repulsão.

Se cortarmos um ímã ao meio, teremos dois novos ímãs distintos, cada um com seu polo norte
e sul. O mesmo ocorrerá se cortarmos um ímã em vários pedaços.

136
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Determinação dos polos magnéticos
• Com o auxílio de uma bússola, podemos determinar facilmente os polos magnéticos de
um ímã, como ilustra a figura abaixo.

Quando próximo da bússola, o ímã causa um desvio na direção da agulha. Dessa forma, a
extremidade do ímã que atrair o polo norte da bússola será o polo sul e vice-versa.

Materiais magnéticos
• Os materiais que apresentam propriedades magnéticas são classificados em vários tipos.
Destacaremos apenas dois: materiais ferromagnéticos e materiais não ferromagnéticos.

Materiais ferromagnéticos
• Dizemos que um material é ferromagnético quando ele é fortemente atraído por um ímã,
a exemplo do ferro, do níquel, do cobalto e de algumas ligas que contem esses elementos.
• Materiais não ferromagnéticos
• são materiais que não são atraídos pelos ímãs, a exemplo do alumínio, do plástico e do
latão.
• sentido das linhas de força num ímã:

137
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Por convenção, estabeleceu-se que as linhas de força num ímã são orientadas externamente do
polo norte para o polo sul, e internamente do polo sul para o polo norte, como ilustra a figura
acima.
Depois de conhecermos algumas propriedades dos ímãs, veremos os mais importantes
fenômenos gerados pelo magnetismo.

Eletromagnetismo

Definição
É o poder de atração que a corrente elétrica exerce sobre os materiais ferrosos ao passar pelo
condutor (geração de campo magnético).

138
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ela cria em torno dele um campo
magnético que tem forma circular e aparece em toda extensão do condutor.
• Ao se aplicar uma corrente baixa, obtém-se um campo fraco; ao se aplicar uma corrente
alta, obtém-se um campo forte.
• Abaixo, temos uma aplicação do efeito causado pelo eletromagnetismo, o princípio do
eletroímã. Ao percorrer ocondutor, acorrente elétricacrianele umcampoeletromagnético;
como está enrolado em um prego, o condutor transmite a ele poderes eletromagnéticos.

• Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, cria em torno dele um campo
magnético.
• Este campo magnético tem forma circular e se estende por todo o condutor.

139
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

• Uma bússola colocada perto de um condutor percorrido por uma corrente elétrica sofrerá
um deslocamento em virtude do campo magnético ao redor deste condutor.
• Este campo magnético tem um determinado sentido, que depende do sentido da corrente
aplicada.

140
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar um campo magnético colocando um núcleo de ferro na bobina.

O campo magnético pode ser aumentado quando a corrente é aumentada.

141
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar o campo magnético quando aumentamos o número de espiras da bobina.

Invertendo o sentido da corrente, mudamos a polaridade do ímã.

142
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O eletroímã só age como ímã quando percorrido por corrente.

Podemos conseguir o mesmo campo magnético de um ímã possante utilizando um pequeno


eletroímã.

143
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Corrente alternada
A corrente elétrica que estudamos até agora é chamada corrente contínua (CC).
Assim chamamos todo tipo de corrente que não muda de sentido no decorrer do tempo.

144
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Uma corrente alternada é uma corrente variável, que percorre os condutores tanto em um
sentido quanto no outro.
No caso de geração de C.A., a forma de onda é senoidal.

145
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Este é o tipo de corrente que mais utilizamos

O trecho A-B da figura acima tem o nome de ciclo.


Frequência
• O número de ciclos que se repetem em um segundo recebe o nome de frequência.
• A unidade de medida de frequência é o hertz (Hz).
• 1 herz representa o número de vezes que cada ciclo da corrente alternada se repete em 1
segundo.

146
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Potência em corrente alternada


Em C.C. (corrente contínua) verificamos que a potência em watts era igual ao produto da tensão
pela corrente (V x i).
Já em C.A. (corrente alternada) é diferente.
Em C.A. encontramos três tipos de potência:
• Potência aparente
• Potência ativa
• Potência reativa

Potência aparente
• É a potência total absorvida da rede e é dada pelo produto da tensão pela corrente.
• Pode ser medida utilizando um voltímetro e um amperímetro.
• sua unidade é o volt-ampère (VA) ou o kVA (kilovolt-ampère).
• 1 kVA = 1.000 VA

147
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência ativa
• É a parcela da potência aparente que é utilizada pelas cargas para a transformação em
trabalho. A potência ativa é medida em watts (W).

Fator de potência
É a relação entre a potência ativa e a potência aparente.

O fator de potência representa o quanto da potência total (VA) está sendo usado para produzir
trabalho (W).
Pode ser expresso em número ou porcentagem, assim:

O fator de potência também é representado pelo cosseno.

148
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto:
• O fator de potência pode variar de 0 a 100% ou de 0 a 1.
• Quando o FP (cos.) é 1 ou 100%, significa que a potência ativa é igual à potência total
(VA).
• Quando o FP (cos.) é 0, significa que o circuito está absorvendo apenas potência reativa
da rede, que neste caso é igual à potência total.
• Baixo fator de potência significa transformar em energia, calor, ou luz somente parte da
potência total absorvida.

Potência reativa
• É a potência usada para a manutenção do campo magnético nas máquinas elétricas que
possuem enrolamentos de indução, como transformadores, motores, máquinas de solda,
reatores, etc.
• Esta potência é trocada com a rede, não sendo consumida.
• Multiplica-se a potência aparente por um fator e o resultado corresponde à parte não
consumida da potência.
• O fator utilizado é o sen φ.
• A unidade da potência reativa é o VAr (volt-ampère-reativo).

Baixo fator de potência significa:


a. A instalação trabalha sobrecarregada.
b. Há sensível queda de tensão e perdas ôhmicas nos alimentadores.
c. Paga-se o ajuste do fator da potência à companhia fornecedora de energia.

Alto fator de potência significa:


a. Eliminação do ajuste pago à companhia fornecedora de energia.
b. Redução das perdas ôhmicas.
c. Melhoria do nível de regulação da tensão.
d. Possibilidade de alimentação de novas máquinas na mesma instalação.
e. Melhor aproveitamento de energia.

149
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência e constituição de um capacitor

O capacitor tem a propriedade de armazenar energia elétrica,


dependendo da superfície das placas, número de placas e do
dielétrico utilizado.

Simbologia

1ª Experiência
SEM capacitor

Potência ativa indicada pelo wattímetro:


Pap = V x i

150
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
A potência aparente é maior que a potência ativa.
2 ª Experiência
Com capacitor

Potência ativa indicada pelo wattímetro:


Colocando-se um capacitor em paralelo com a bobina, a potência indicada pelo wattímetro é a
mesma, mas o produto V x i diminui, ou seja, diminui a potência aparente.
isto ocorre porque o capacitor atua em sentido contrário à bobina.

Por isso utiliza-se o capacitor para melhorar o fator de potência das instalações.

151
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Ocapacitor atuainversamente àbobina, diminuindo aspotênciasaparente e reativa, conservando


o valor da potência ativa e, consequentemente, diminuindo a potência total aparente.

Circuito trifásico
A energia elétrica que mais utilizamos é gerada em corrente alternada, o que possibilita uma
geração em larga escala e a baixo custo.
Os geradores usados são trifásicos, ou seja, possuem um enrolamento com três bobinas, nas
quais é gerada a energia através da indução eletromagnética, e a cada uma destas bobinas
damos o nome de fase.
Como estas bobinas estão dispostas em posições físicas separadas e equidistantes uma
das outras, a geração ocorre em momentos distintos em cada uma delas, provocando um
defasamento entre as tensões geradas.

152
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Temos então três tensões iguais e defasadas entre si (120°).

Uma das extremidades das três bobinas é interligada a um condutor comum, ao qual damos
o nome de neutro; as extremidades restantes compõe as três fases, cada uma representando
uma bobina do gerador.

Entre uma fase e um neutro teremos uma tensão (d.d.p.) chamada de tensão de fase e neutro
(Vfn) ou tensão simples.

Entre duas fases, a tensão (d.d.p.) que encontramos é bem maior e é chamada de tensão fase-
fase (Vff) ou tensão composta (tensão de linha).

153
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Vejamos a seguinte analogia:
Considerando três circuitos monofásicos idênticos:
• Com mesma tensão
• Com mesma carga

Seriam necessários seis condutores para alimentar as cargas, o que aumentaria o custo da
instalação. Podemos, então, reduzir o número de condutores, associando os neutros em um só.

154
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto um circuito trifásico é composto de 3 circuitos monofásicos, ou seja, 3 fases e 1 neutro.

155
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Tensão simples e tensão composta
E um circuito trifásico encontramos 2 tipos de tensão:
a. Tensão simples (V)
b. Tensão composta (U)
A tensão simples é encontrada entre fase e neutro (tensão de uma fase).
A tensão composta é encontrada entre duas fases (tensão fase-fase).

A tensão composta é 1,73 vezes maior que a tensão simples.


assim:

156
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito estrela (Y)
Dizemos que um circuito está ligado em estrela, quando as cargas estão ligadas entre fase e
neutro em um circuito trifásico.

Circuito estrela equilibrado


Considere um circuito trifásico com três cargas iguais ligadas em estrela:

Notamos que no condutor neutro não há corrente, pois as cargas são iguais.
Dizemos, então, que o circuito é estrela equilibrado.
Assim podemos eliminar o condutor neutro sem prejuízo para as cargas.

Circuito estrela desequilibrado


Considere um circuito trifásico com três cargas diferentes ligadas em estrela

Notamos que no condutor neutro há uma corrente, pois as cargas são diferentes.
Dizemos, então, que é um circuito estrela desequilibrado.

157
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, não podemos retirar o condutor neutro, pois a fase que contém menos carga sofrerá
sobretensão e a fase com maior carga sofrerá sobtensão.

Nos sistemas elétricos utilizamos comumente o aterramento do condutor neutro, a fim de


garantir sua continuidade e, no caso de interrupção, de haver o retorno da corrente à terra.

Circuito triângulo
Dizemos que um circuito está ligado em triângulo quando as cargas estão ligadas entre fase e
fase, em um circuito trifásico.

158
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformadores

Os transformadores são equipamentos muito importantes no transporte de energia elétrica.


Graças a eles, podemos elevar a tensão para transportar a mesma potência com uma corrente
mais baixa, reduzindo as perdas e diminuindo a tensão para valores mais seguros para utilização.
Como vimos, a maior parte da corrente com que trabalhamos é alternada.
Isso acontece porque os transformadores só funcionam com este tipo de corrente.
No trafo observamos fios de entrada e fios de saída.
Chamamos os de entrada de primário e os de saída de secundário
O trafo serve para alterar valores de corrente e tensão das seguintes maneiras:

a. Eleva a tensão e abaixa a corrente:

159
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
b. Abaixa a tensão e eleva a corrente:

160
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador monofásico

constituição:
• Um núcleo de ferro
• Enrolamentos (primário e secundário)
• isolamento (entre o núcleo e os enrolamentos)

• Alimentando-se a bobina do primário com corrente alternada (C.A.), produz-se um campo


magnético alternado, composto de linhas de força.
• O núcleo de ferro conduz as linhas de força, submetendo a bobina secundária à ação do
campo magnético.
• O campo magnético variável (alternado) induz uma corrente elétrica na bobina secundária.

161
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2

Para que um transformador eleve a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no secundário
e menor número de espiras no primário.

Para que o trafo diminua a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no primário e menor
número de espiras no secundário.

162
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, verificamos a relação entre tensão e espiras pela fórmula.
V1 = Tensão primária
V2= Tensão secundária
N1= número de espiras do primário
N2= número de espiras do secundário
Exemplo:
• Um transformador tem 550 espiras no primário e 1.100 espiras no secundário. sua tensão
de primário é de 110 V. Calcule a tensão do secundário.

163
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador trifásico
Podemos utilizar três trafos monofásicos em circuitos trifásicos. Basta relembrar as ligações em
circuitos trifásicos e observar que os enrolamentos foram ligados:
• O primário em estrela
• O secundário em triângulo

164
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os enrolamentos dos trafos trifásicos de distribuição são ligados da seguinte maneira:
• o primário em triângulo
• o secundário estrela
O condutor neutro na saída do trafo está conectado no centro da estrela.

165
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de potencial (tP)
O TP é um transformador para instrumentos, cuja função é reduzir a tensão a valores
convenientes à medição e à proteção, isolando os equipamentos da AT.

Ligação em paralelo no circuito.


Neste caso, a leitura do voltímetro deverá ser multiplicada pela relação do TP (Rtp) para obter
a tensão primária.
Ex: leitura = 100 V; a tensão primária será 100 x 120 = 12.000 V

166
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de corrente (tc)

O TC é um equipamento destinado a reduzir a corrente a valores que possam ser aplicados aos
aparelhos de medição e proteção.
Um exemplo prático de TC é o alicate volt-amperímetro, em que a bobina do primário é o
próprio condutor da rede e a bobina secundária está enrolada em torno das garras do alicate. A
bobina secundária alimenta o circuito interno do volt-amperímetro (o galvanômetro).

A principal característica do TC é possuir poucas espiras no primário e muitas no secundário.

ligação em série no condutor

Nota importante: Ao desligar o secundário do TC devemos curto-circuitá-lo. se


deixarmos o secundário aberto, haverá uma AT que fará o TC funcionar como um
transformador elevador de tensão, podendo gerar descarga elétrica no aparelho,
prejudicando tanto o próprio aparelho como seu operador.

167
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Condutores e isolantes

Materiais condutores e isolantes


Na natureza, encontramos materiais que têm comportamentos distintos à retenção da carga
elétrica que possuem: os condutores e os isolantes (ou diéletricos).

Condutores Elétricos
definição:
O termo “condutor” é usado para designar um produto destinado a transportar corrente
elétrica (energia elétrica).
utilização:
Os condutores elétricos são utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e
industriais; são os fios e cabos fabricados em cobre ou alumínio.

168
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplos de condutores elétrico:

cabos Flexíveis:

cabos extra flexíveis:

Experiências internacionais comprovaram que o uso de cabos flexíveis reduz, significativamente,


o esforço da passagem dos condutores nos eletrodutos, além de facilitar sua retirada.

169
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cabos e fios e suas capacidades de corrente

cabos e fios e suas capacidades de corrente

170
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Isolantes
Nos materiais isolantes, que não possuem elétrons livres, observa-se que as cargas elétricas
em excesso permanecem em uma dada região do corpo, isto é, na região em que ocorreu a
eletrização. As cargas elétricas não se espalham pelo corpo.

• Plástico
• Vidro
• Porcelana
• Borracha
• Mica

171
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
EPI E EPC

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 3
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador.

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva


Todo dispositivo de proteção coletiva destinado a proteger a integridade física dos
trabalhadores e terceiros.

Preceitos Legais
• A) Os seguintes preceitos legais regulamentam a aquisição, o fornecimento e o uso do
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977.
Artigo 158 - Cabe aos empregados:
Parágrafo Único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
• B) Ao uso do Equipamento de Proteção Individual fornecido pela Empresa.
Artigo 166 - A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o
Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação
e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

Inspeção
Tão importante quanto utilizar os EPIs e os EPCs é a realizar sua inspeção periódica.
Lembramos que a inspeção visual dos equipamentos é tarefa que deve ser executada
rotineiramente antes da sua utilização, sendo, portanto, parte das obrigações dos próprios
usuários, bem como os demais cuidados de conservação.
Alguns equipamentos deverão ser enviados obrigatoriamente para avaliação periódica em
laboratório, como por exemplo:
• Luva Isolante............................................................a cada 06 meses
• Manga Isolante........................................................a cada 06 meses
• Capacete Isolante, Protetores de Polietileno .........a cada 12 meses

175
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Norma Regulamentadora 6 (NR-6) - Equipamento de Proteção
Individual - EPI
Ítem 6.6: Cabe ao empregador:

a) adquirir oEPI adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e a conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Ítem 6.7: Cabe ao empregado:

a) utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

176
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

EPI

Capacete isolante de segurança - tipo Jockey


e aba total

177
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Capacete fabricado em polietileno de alta densidade;
Sem porosidade;
Não condutor de eletricidade;
Classe B.

Aplicação
Para proteção da cabeça contra agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto) e trabalho
em locais confinados;
Impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
Queimaduras;
Choque elétrico e irradiação solar.

Higienização
Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou
sabão neutro.
O casco deve ser esfregado com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando,
assim, a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria sua rigidez
dielétrica.
Secar à sombra.

Conservação
A vida útil do capacete é afetada pelo calor ou frio excessivos e substâncias químicas. Nestas
circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

ATENÇÃO: Enviá-lo, obrigatoriamente, uma vez por ano para


avaliação em nossos laboratórios.

178
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Óculos de segurança contra impactos


• Lente de policarbonato incolor e escura

Características técnicas
Óculos de segurança constituídos de aro preto e lente única de policarbonato resistente a
impactos e lentes incolores ou escuras e anti embaçantes.

Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra riscos de impactos nos olhos e contra os raios
UVA e UVB.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.

Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.

179
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor facial (Viseira)


- Lente de Policarbonato incolor

Características técnicas
Proteção facial de segurança constituída de aro preto e lente única de policarbonato incolor
resistente a impacto.

Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra impactos.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.

Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.

180
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor auricular de silicone - tipo Plug

Características técnicas
Confeccionado em silicone, contendo cordão.

Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.

Higienização
Lavar com sabão neutro em água fria.

Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.
Secar à sombra.

181
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Protetor auricular de espuma - tipo Plug

Características técnicas
Confeccionado em espuma, contendo cordão.

Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.

Higienização
Material descartável.

atEnção: Percebendo a impregnação de sujeiras, pó ou graxa,


descartar imediatamente, solicitando novo EPI.

Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.

182
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Luva de vaqueta

Características técnicas
• Luva de couro;
• Cinco dedos vaqueta flor curtida ao cromo, cor cinza, espessura 0,7 a 0,9 mm;
• Reforço interno na palma, com forqueta de vaqueta moldada em peça inteiriça,
comprimento total 300 mm.

Aplicação
• Para manuseio de equipamentos, materiais e ferramentas não cortantes.

Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.

Conservação
Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.
Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC.
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.

183
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Luva de cobertura para luvas isolantes de


borracha

Características técnicas
• Luva de couro ou vaqueta;
• Palma, dorso e dedos em napa vacum, espessura 0,6 a 0,8 mm;
• Punho de raspa macia, espessura 1,2 a 1,5 mm, comprimento do punho 130 mm;
• Comprimento do dedo médio ao início do punho de 210 mm;
• Dorso franzido ou cinta de vaqueta ou couro com velcro, rígido, com comprimento total
340 mm.

Aplicação
• Exclusivamente para proteger as luvas isolantes de borracha Classes 00, 0, 1 , 2 e 3.

Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.
• Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC;
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• Obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.

184
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva isolante de borracha
Classe 0

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor vermelha

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com tensão até 1.000 volts. (Classe 0)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

185
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 1

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor branca.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 5 kV ao contato e até 15 kV à
distância. (Classe I)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

186
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 2

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor amarela.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 15 kV ao contato e até 23 kV à
distância. (Classe 2)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

187
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 3

Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor verde.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 23 kV ao contato e até 34,5 kV
à distância. (Classe 3)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

188
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Manga isolante de borracha - Classe 2

Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor amarela.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 15 kV. (Classe II)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

ATENÇÃO: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis


meses para avaliação em nossos laboratórios.
Obs.: Antes do uso, realizar o teste de insuflamento para avaliação
visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

190
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Manga isolante de borracha - Classe 3

Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor verde.

Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 23 kV. (Classe 3)

Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.

191
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Atenção: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis meses para
avaliação em nossos laboratórios.
obs.: Antes do uso, realizar avaliação visual da manga em busca
de rasgos, furos, ressecamentos, etc.

Botina de segurança - sem biqueira de aço

Características técnicas
• Calçado tipo botina de amarrar, confeccionado em couro, com solado poliuretano e
formação poliéster antiderrapante, palmilha de couro, alma e biqueira de material não
metálico. Sem ilhoses.

Aplicação
• Destinado à proteção dos pés dos usuários em atividades com risco de entorse, queda de
materiais e objetos leves.

Higienização
• Para aumentar sua vida útil, deve-se realizar uma manutenção periódica na botina,
engraxando-a com pasta adequada para a conservação de couros.

192
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhada, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Conjunto para chuva

Características técnicas
• Conjunto para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestido com filme de
PVC antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.

Aplicação
• Destinado à proteção de eletricistas e colaboradores operacionais contra a chuva.

Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando sujo de graxa, limpar com pano limpo.

193
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscado, rasgado ou furado;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.

Capa para chuva

Características técnicas
• Capa para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestida com filme de PVC
antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.

Aplicação
• Destinada à proteção de líderes e supervisores contra a chuva.

Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando suja de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando suja de graxa, limpar com pano limpo.

194
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscada, rasgada ou furada;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.

Cinturão tipo Paraquedista

Características técnicas
• Constituído por cintos de nylon com ajustes nos ombros e pernas.

Aplicação
• O dispositivo é posicionado no corpo do trabalhador através de fitas de nylon e fivelas,
e serve para sustentá-lo ou evitar sua queda, através de corda ou talabartes presos com
mosquetões as argolas a ele fixadas. Para trabalhos em altura igual ou acima de 1,80m.

Higienização
• Lavar com sabão neutro e água corrente, removendo a sujeira de ambos os lados com
esponja úmida, procurando evitar o contato com as ferragens.

195
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares e de produtos
químicos.
normas
• NR - 35

Talabarte regulável de Posicionamento

Características técnicas
• Talabarte de segurança com regulador em aço inox ou zincado paraajustar o comprimento
da corda, e argola para mosquetão com empunhadeira de 5cm.

Aplicação
• Equipamento de comprimento limitado, utilizado em conjunto com cinto de segurança
para proporcionar ao colaborador uma posição ergonômica para o trabalho.

Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.

196
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
normas
• NR – 35

Dispositivo trava-quedas

Características técnicas
• Trava-quedas com mosquetão para corda de 12mm e distanciador em corda de 30cm.

Aplicação
• Equipamento automático de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem fixa
e flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão paraquedista quando ocorrer
uma queda.

Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.
normas
• NR - 35

197
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Fitas tubulares e Cinta sling

Fitas tubulares

Características técnicas

• Confeccionadas em 100% poliéster;


• Tensão de ruptura de 2.200 dan;
• Dimensões: comprimento 100 mm, largura de 25mm;
• Costuras de alta resistência.

Aplicação

Fazer pontos de ancoragem em locais


confiáveis ao longo da estrutura.

198
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cinta sling

Características técnicas
• Fita de ancoragem de 45 mm de largura em poliéster, com duas alças nas extremidades;
• Carga de ruptura de 40 kN;
• Comprimento de 1.200mm.

Aplicação:

Fazer pontos de ancoragem em locais


confiáveis ao longo do sistema de freio
(ponto à prova de bomba).

Mosquetão com tripla trava

Características técnicas
• Equipamento de segurança de alta resistência, com capacidade para tolerar forças de até
22 kN e trava com abertura de 18mm, e que serve de elo em sistemas que podem sofrer
impactos.

199
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
• A resistência do mosquetão varia conforme o sentido da tração, indicado pelo fabricante
(as extremidades suportam mais tração do que as laterais). Deve ser instalado segundo a
tensão solicitada, sem torções, para deter possíveis quedas dentro de um sistema.

Aplicação
• Atua no fechamento entre os pontos de ancoragem. O mosquetão acopla os talabartes
e trava-quedas à parte dianteira do cinturão. Em caso de queda, atua em conjunto com o
sistema para a sustentação do usuário.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadasao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Todo equipamento deve passar por inspeção visual e funcional antes de toda atividade.
• Lubrificar com óleo de máquinas quando necessário.
• Mantê-lo limpo; se molhado deixar secar à sombra e, em seguida,fazer a lubrificação.

Freio abs

Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.

Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.

200
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NR – 35

Freio Huk

Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.

Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.

Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NBR - 32

201
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Gancho para ancoragem tipo 1

Características técnicas
• Confeccionado em PVC, na cor amarela, e dimensionado para corda de 12mm.

Aplicação
• Dispositivo destinado à fixação da linha de vida em postes sem obstáculos, a partir do
solo. Tem a forma de tubo e é composto por dois segmentos; um é encurvado em arco
e tem um rasgo longitudinal tipo canaleta, e o outro é reto e termina em uma formação
achatada.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.

202
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Gancho para ancoragem tipo 2

Características técnicas
• Confeccionado em liga de aço e dimensionado para corda de 12mm, possui resistência a
ruptura de até 15kN e está disponível nas cores azul e laranja.

Aplicação
• Dispositivo para instalação da corda de linha de vida em estruturas com obstáculos a
partir do solo.
• Confeccionado em aço semiespiral, possui resistência de 15 kN, encaixe para adaptação
em bastão telescópico com o auxílio de suporte próprio(cabeçote), eolhal na extremidade
superior.

Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.

203
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cordadesegurançaparasistematrava-quedas

Características técnicas
• Corda estática em poliamida trançada;
• Diâmetro de 12 mm;
• Carga de ruptura de 2.500 dan.

Aplicação
• Sustentar o colaborador em caso de queda.

Atenção: Utilizá-la em conjunto com sistema trava-quedas


para trabalho em altura igual ou acima de 1,80m.

Higienização
• Quando molhada ou suja, limpar com pano úmido.
• Secar à sombra.

204
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Mantê-la sempre limpa;
• NÃO permitir contato com produtos químicos.

Atenção: Antes do uso, realizar avaliação visual em busca de


possíveis defeitos.

EPC

Grade metálica para sinalização

205
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas

• Grade metálica dobrável, confeccionada em tubo de aço com acabamento em tinta


esmalte, nas cores preto e amarelo;
• Com fundo anti-corrosivo;
• Altura 81,5 cm, largura por módulo 36 cm, largura total 216 cm;
• Com placas de alumínio, PVC ou Duratex, pintadas na cor laranja fluorescente e gravações
em silk-screen, na cor preta, alternadamente Atenção e o logotipo da Empresa;
• As placas de 32 cm de comprimento por 22 cm de largura são afixadas à grade através
de 4 correntes metálicas anti-corrosivas, correia de couro com fivela para amarração do
conjunto, alça para transporte.

Aplicação
Destinada à sinalização de câmaras transformadoras, poços de inspeção e demais serviços
semelhantes.

Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.

Conservação
• Transportá-la sempre na vertical, longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las;
• Lubrificar as partes móveis com óleo siliconizado.

206
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Fita refletiva para sinalização - Isolamento

Características técnicas
• Fita de sinalização para isolação de áreas de serviço, confeccionada em nylon com
impregnação de PVC, tem cor laranja fluorescente, largura de 50 mm, comprimento de
10 m e espessura de 0,40 mm, com tolerância de mais ou menos 0,05 mm. Contém, a
cada dois metros, o texto AES ELETROPAULO pintado em tinta sintética branca.

Aplicação
• Destinada a orientar a circulação de pedestres, bem como sinalizar áreas de serviço e
obras em vias públicas.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro
• Secar à sombra.

Conservação
• Deve ser guardada enrolada, longe do alcance de ferramentas, materiais e produtos
químicos.

obs.: Quando estiver sem condições de uso, descartá-la, enviando para alienação de
materiais.

207
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - sem bastão

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, medindo
32X50cm e com 0,55mm de espessura, tem ilhoses, botões de pressão e logomarca da
ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, especialmente em degraus de escadas.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro.
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam danificá-la.

208
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - com bastão

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da AES ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces;
• Mede 40 x 50 cm e 0,55 mm de espessura, e é presa por rebites num bastão de madeira
de 80cm de comprimento e 2,4cm de diâmetro.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, seja por uso manual ou fixa junto aos cones de sinalização.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.

209
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bandeirola para sinalização - com Imã

Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da ELETROPAULO gravada em preto no canto superior esquerdo.
• No tamanho 42 x 32 cm, espessura 0,20 a 0,30 mm, com bolso de PVC transparente (10
x 14 cm), soldado eletronicamente no centro.
• Dispõe de 3 imãs na parte superior e 3 na parte inferior, inseridos em dobras soldadas
eletronicamente no verso.

Aplicação
• Para sinalização de advertência, quando do desligamento de equipamentos para reparos
e manutenção.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.

Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.

210
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Cone de sinalização - grande

Características técnicas
• Confeccionado em PVC ou polietileno, na cor branca, com faixas refletivas de cor laranja
aplicadas no sentido horizontal. Mede 750mm de altura e possui base quadrada de 400 x
400 mm, fenda perpendicular, e logomarca da Empresa gravada no corpo.

Aplicação
• Destinado a orientar o trânsito de veículos e de pedestres, além de sinalizar áreas de
serviço e obras em vias públicas ou rodovias.

Higienização
• Lavar com água e sabão neutro com esponja macia, sem friccionar com muita força as
partes brancas.
obs: Manusear no máximo três cones por vez.

211
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Bastão sinalizador

Características técnicas
• Confeccionado em policarbonato, mede 54 cm de comprimento.

Aplicação
• Utilizado no período noturno para sinalizar a colocação dos cones sinalizadores nos locais
de trânsito de automóveis.

Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.
atEnção: Manusear com cuidado (equipamento frágil).

Sinalizador Eletrônico para uso em Cones

212
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Sinalizador eletrônico com luz estroboscópica para uso sobre cones.

Aplicação
• Utilizado conjuntamente com os cones de sinalização em vias de trânsito de automóveis
e transeuntes. Uso noturno.

Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.

Atenção: Manusear com cuidado (equipamento frágil).

Barreira de Proteção

Características técnicas
• Balizador quadrado, fabricado em Polímero;
• Laranja e branco;
• Com rebaixo para refletivos, GT (grau técnico), na cor branco;
• Com base em polímero, na cor preta, com enchimento mineral (areia);
• Pode chegar até 8,0 kg;
• Com ganchos para encaixe em balizadores.

213
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Aplicação
• Destinada à sinalização de câmaras transformadoras (substituição de equipamentos) e
poços de inspeção (puxamento de cabos).

Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.

Conservação
• Transportá-la longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las.

Kit de sinalização para vias com velocidade


igual ou superior a 70km/h

Novo Kit de Sinalização


O objetivo é reforçar/melhorar a qualidade da sinalização de vias e canteiros de trabalhos
em locais com velocidade igual ou superior a 70km/h, com fluxo intenso de veículos, ou em
vias onde a equipe considere ser necessário o uso.
• Super cones;
• Barreira pantográfica;
• Barreira física;
• Seta luminosa direcional;
• Veículo de apoio
(cobertura e proteção).

214
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Equipamentos

Veículo de apoio
Reforço utilizado em vias de grande movimento ou de maior risco, onde um carro adicional
serve de barreira de proteção à equipe de trabalho. Recurso a ser utilizado na realização de
atividades nas vias com grande tráfego de veículos ou com velocidade igual ou superior a 70
km/h, com fluxo intenso de veículos, ou em vias que a equipe considere ser necessário o uso

Super cones de sinalização


Os super cones deverão ser utilizados em vias com
velocidade igual ou superior a 70km/h, ou em vias que a
equipe considere necessário seu uso devido a análise de
risco feita no local da atividade, reforçando e canalizando
a sinalização.

215
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Barreira pantográfica
Deverá ser utilizada para auxiliar
na sinalização e delimitação da
área de trabalho em vias com
velocidade igual ou superior a
70km/h, ou em vias que a equipe
considere necessário seu uso
devido a análise de risco feita no
local da atividade.

Barreira física
Objeto que tem como função controlar entradas e saídas, como por exemplo:
• Impedir e dificultar o acesso de pedestres
• Delimitar a área de trabalho dos colaboradores
Utilizar em vias com velocidade igual ou superior a 70km/h, com fluxo intenso de veículos,
ou em vias que a equipe considere necessário o uso.

216
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Procedimentos para sinalização de veículos e canteiros de
trabalho
1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários, proceder conforme IT-GRL-007.
2. Verificar as condições do veículo através da inspeção de 1º nível.
3. Dirigir-se ao local de trabalho atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro.
4. Estacionar veículo e sinalizar o canteiro conforme a IT GRL 002.

Lençol isolante de borracha

Características técnicas

Protetor isolante de borracha classificado para a seguinte


ordem de isolação:
• Classe 0 – até 1.000V
• Classe 1 – até 7.500V
• Classe 2 – até 17.000V
• Classe 3 – até 26.500V
• Classe 4 – até 36.000V

Aplicação e validade do ensaio dielétrico

• Isolação de partes energizadas da rede elétrica durante a execução de tarefas.


• Necessário realizar ensaio dielétrico a cada 6 meses

217
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Acessórios para trabalho

Sacola de lona para ferramentas

Características técnicas
• Confeccionada em lona verde reforçada, com fundo rebitado de couro abrangendo toda
a parte inferior da sacola, mede 38 cm de comprimento, 13 cm de largura, 16,5 cm de
altura, 56 cm de comprimento total e possui alças de 2 cm de largura, costuradas e
rebitadas na sacola.

Aplicação
• Para transporte de ferramentas manuais e içamento através de carretilha.

218
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacola de lona para içar materiais

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, com fundo e laterais reforçados em couro, possui
alça de corda manilha de três tentos ou de nylon de ½”, anel de material rígido (fibra de
papelão em 3 mm), bordas dobradas para dentro e costuradas, e mede 36 cm diâmetro
por 38 cm altura.

Aplicação
• Para transporte, içamento e descida de materiais e/ou ferramentas, com carretilha.

219
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacola de lona - EPIs e/ou Ferramentas

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável,
na cor cinza, com armação em
alumínio e fundo reforçado de
couro,é revestida em lona com
grampo porta-cadeado. Mede 50 x
38 x 20 cm e possui chapa dura de
papelão prensado com cravos de
proteção e duas alças em couro de
35cm, fixadas por rebites.

Aplicação
• Usada para acondicionamento de EPIs e/ou ferramentas.

Bolsa de lona para luvas e mangas de borracha

Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, na cor verde, com viés em
toda volta e duas divisões: uma grande e outra pequena. Mede 72
cm e possui visor transparente na tampa grande, botões de pressão
nas tampas para fechamento e mosquetão na parte de trás.

Aplicação
Acondicionamento e transporte de luvas e mangas isolantes de borracha.

220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Sacolas de lona para kit de linha de Vida

Controle dos testes dielétricos

• Todos os EPIs e EPCs com características isolantes devem ser testados dieletricamente
conforme normas internas;
• As evidências dos testes (relatórios) devem estar à disposição de qualquer fiscalização e/
ou auditoria;
• A realização dos testes dielétricos se dá no Laboratório da Diretoria de Tecnologia e
Serviços ou, em casos emergenciais, em laboratórios homologados pela área de Qualidade
da AES Eletropaulo.

221
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Validade do teste dielétrico

EQUIPAMENTOS PRAZO MÁXIMO OBRIGATÓRIO

Luva isolante de borracha 6 meses

Manga isolante de borracha 6 meses

Capacete de segurança 12 meses

Bastões (diversos) 12 meses

220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
A inspeção diária é obrigatória antes do uso.
1. As luvas, mangas e coberturas de borracha não devem ser dobradas durante o uso e nem
abandonadas em locais que comprometam suas propriedades;
2. Higienização com água e sabão neutro deve ser feita sempre após o uso;
3. No almoxarifado, armazená-las em caixas de papelão evitando dobras ou compressão
mesmo quando transportadas;
4. Os usuários deverão armazená-las limpas, secas e nas sacolas apropriadas;
Importante: Sempre verificar o prazo de validade do teste dielétrico.
5. Em campo, usar bolsas de lona para transportá-las;
6. Luvas e mangas não podem ser utilizadas do lado avesso.
7. Luvas e mangas devem ser usadas com unhas cortadas;
8. Não utilizar adornos em geral (anéis, pulseiras, correntes, etc) e outros objetos capazes
de danificá-las internamente;
9. Luvas e mangas são de uso individual;
10. Usar luva isolante com luva de cobertura na medida correta;
11. Se necessário, usar luva interna suedine.

Controle de Qualidade de EPIs & EPCs


Luva de borracha com fissuras na superfície

222
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha com furo na superfície

Manga de borracha com fissuras na superfície:


Estas fissuras aparecem pela ação do ozônio

223
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Cobertura de borracha com furo na superfície após ensaios elétricos.

Capacete com corte na superfície.


Capacetes com mais de cinco anos são considerados vencidos

224
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Capacetes Vencidos são os com mais de 05 anos (Validade do Casco).

225
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Botina rasgada

ProcedimentosparasubstituiçãodeEPIseEPCs
No momento da substituição, todos os EPIs e EPCs devem ser entregues ao seu lídere outros
novos retirados em seu lugar. A substituição ocorrerá pelos seguintes motivos:
• Equipamento danificado;
• Teste dielétrico vencido;
• Perda ou roubo do equipamento;
• Outras reprovações.

Orientações Gerais
• No ato de substituir quaisquer equipamentos de segurança
e ferramentas,o colaborador deverá devolver ao seu líder o
dispositivo danificado em substituição ao novo.
• Os equipamentos devem ser transportados e guardados em
bolsas adequadas e nos locais apropriados.
• Não deixe equipamentos jogados nas instalações e veículos.
• Zele pelo seu equipamento, pois ele é o melhor amigo da
sua segurança.
• Não descarte equipamentos em bom estado de conservação.

226
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Verificação de Equipamentos na Base

Antes de sair a campo, você deve:

Certificar-se que veículo, EPIs e EPCs, ferramentas e


materiais estão em conformidade para a realização das
atividades com segurança.

227
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Ferramentas de uso Geral

Alicate universal

Ferramenta utilizada para dobrar, segurar ou


cortar condutores e outros objetos.

228
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Chave de fenda

Ferramenta utilizada para apertar e desapertar


parafusos dotados de fendas. As chaves de fenda
utilizadas em medidores de kW devem ter corpo
e cabo isolados.
observação: Nunca utilize uma chave de
fenda como talhadeira ou formão.

Faca curva

Ferramenta cortante utilizada para desencapar


a isolação de condutores e cortar materiais
diversos.

Chave de boca regulável

Chave utilizada para apertar e desapertar porcas


e parafusos de vários diâmetros.

229
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Arco de serra ajustável

Ferramenta dotada de lâmina ajustável utilizada


para serrar peças de metal.

observações:
1. Ao colocar a lâmina, ajuste-a através da
borboleta, observando o sentido dos dentes.
2. Após utilizar o arco de serra, afrouxe a
borboleta para não empenar.

Chave de boca Fixa


Ferramenta utilizada para apertar e desapertar porcas e parafusos sextavados ou quadrados
e disponível em dois tipos: “S” ou estrela.

Chave Estrela

Chave Tipo “S”

230
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura para cortar condutores de alumínio

Ferramenta utilizada para cortar condutores de


alumínio até 400 MCM (203 mm2) de diâmetro.
observação: Não utilizá-la para cortar
condutores de cobre.

Talhadeira e pulsão
Ferramentas destinadas ao corte e/ou perfuração de pequenas peças metálicas, alvenaria ou
rocha, nos mais variados serviços de instalação de rede. Fabricadas em aço carbono.

observações:
1. Antes de utilizar a talhadeira e/ou pulsão verifique suas condições.
2. Caso crie rebarbas ao bater na ferramenta, desbaste-as.
3. Sempre que utilizar a talhadeira e/ou pulsão, certifique-se de que a ferramenta possui a
proteção para manuseio e utilize os óculos de segurança.

talhadeira pulsão

231
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Alavanca

Fabricada em aço carbono de perfil sextavado ou circular com ambas as extremidades


temperadas, uma em forma de ponta e outra no formato de uma talhadeira.
Destinada a mover ou levantar objetos pesados e iniciar a abertura de buracos em terrenos
duros ou pedregosos.

observação: Nunca trabalhe com uma alavanca torta.

Enxada

232
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Ferramenta utilizada para capinar, mexer argamassa e remover terra e outros materiais.

Observação: Nunca deixe a enxada exposta ao sol para que o cabo não resseque ou
lasque. Mantenha sempre a enxada limpa.

Farolete e sealed-bean (Silibim)

Faróis portáteis, utilizados para iluminação da área de trabalho à noite. O farolete é


alimentado por pilhas e o “silibim” pela bateria do carro.
Observações:
1. Nunca carregue o farolete e o “silibim” entre ferragens.
2. Após utilizar o silibim, enrole o cabo de alimentação.

Martelo de bola

Ferramenta utilizada para quebrar pisos, postes etc.

observações:
1. Antes de utilizar um martelo, verifique as
condições do cabo e das cunhas que o prendem.
2. Pegue sempre na extremidade do cabo a fim de
obter melhor aproveitamento da força aplicada.
3. Nunca utilize o martelo de cunha para bater em
talhadeira ou ponteiros.

233
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Marreta

Ferramenta utilizada para quebrar base


de concreto ou calçada e fincar haste de
aterramento, entre outros.

observação: Antes de utilizar uma


marreta, verifique as condições do cabo e
das cunhas que a prendem.

Cavadeira

Ferramenta constituída basicamente


de duas pás e dois cabos articulados,
utilizada para abertura de buracos.

observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado;
Se as pás estão em condições de uso;
Mantenha sempre a cavadeira limpa e
afie suas lâminas periodicamente.

234
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Soquete

Ferramenta utilizada para comprimir a


terra ao pé do poste.

observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado.

Ferramenta destinada a movimentar pequenas


quantidades de terra, pedras, argamassa,
concreto e cimento.

observações:
1. Nunca deixe a pá exposta ao sol para que o
cabo não resseque ou lasque.
2. Mantenha sempre a pá limpa.

235
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Sacola para vara de manobra, bastão de conexão e vara
telescópica

Recipiente em formato de bolsa


destinado ao acondicionamento e
transporte da vara de manobra.

Tesoura para cortar vergalhões de aço ou condutor de cobre

Ferramenta utilizada para cortar condutores de cobre e aço.

observações:
1. Ao utilizar a tesoura, verifique se os seus parafusos estão bem apertados.
2. Lubrifique suas partes móveis periodicamente.

236
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Enxadão

Ferramenta utilizada em serviços


de escavação de buracos, valetas,
remoção de entulho e terra.

observações:
1. Nunca deixe o enxadão exposto ao
sol para que o cabo não resseque
ou lasque.
2. Mantenha sempre o enxadão
limpo.

Trena

Ferramenta graduada em metros


e polegadas, utilizada em medição
linear. A Empresa disponibiliza trenas
de 50m de comprimento.

observações:
1. Ao utilizar a trena, cuide para que
ela não passe em objetos cortantes.
2. Ao enrolar a trena, cuide para que a
fita não torça.
3. Nunca guarde a trena suja ou
molhada.

237
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Destorcedor

Empregado nas instalações de redepara


evitar a torção dos cabos durante o
puxamento. Fabricado em aço de alta
qualidade, é montado com rolamentos
que lhe conferem um deslizamento
suave e sem atrito.

Escova de aço

Empregada para limpar as superfícies


das capas de chumbo dos cabos e das
luvas de chumbo nas regiões em que
se procederá a soldagem.

observação: Nunca utilize a


mesma escova para escovar
condutores de cobre e alumínio.

238
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

Ferramentas Especiais para trabalhos à


distância

Varas de Manobra

Elementos intermediários confeccionados em fibra de vidro,


impregnados com resina epóxi e guarnecidos internamente
com espuma de poliuretano. Possuem porta com cabeçote
em bronze, gancho em liga de bronze e punho com proteção
plástica.
Função
Operação de equipamentos à distância em rede energizada e
desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 100 kV por
30 centímetros.
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
transporte e acondicionamento
Em sacolas e locais apropriados para evitar atritos que comprometam sua isolação.
utilização
Abertura e fechamento de chaves faca e fusível (com loadbuster), operação do religador
automático e seccionador automático através de suas argolas, instalação do conjunto de
aterramento temporário, detector de tensão, etc.

nota: O eletricista deverá buscar o melhor posicionamento na


escada para não ocasionar lesões no corpo.

Quando acoplar o loadbuster, empunhar a vara de manobra de forma a manter o equilíbrio


adequado para sua sustentação (ex. utilizar 4 elementos).
Utilizar no mínimo 3 elementos para evitar acidentes caso ocorra arco voltaico.

239
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Vara Telescópica

Características dos componentes


Elementos confeccionados em fibra de vidro, impregnados com resina epóxi. Possui
cabeçote em liga de alumínio de encaixe universal, sistema de travamento por botões.
Função
Operação de equipamentos à distância em rede energizada e desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção Visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte).
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
utilização
Abertura e fechamento de chaves faca e fusível , operação do religador automático e
seccionador automático, instalação do conjunto de aterramento temporário e detector de
tensão, etc.

240
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
transporte e acondicionamento
Em sacolas e local apropriado para evitar atritos que comprometam sua isolação.

Bastão de Conexão

Características dos componentes


Tubo confeccionado em fibra de vidro, impregnado com resina epóxi e guarnecido
internamente com espuma de poliuretano. Possui vareta de comando em fibra de vidro
impregnado com resina epóxi; guia para vareta de comando e cabeçote de plástico, punho
de comando emalumínio; trava em bronze; gancho, prendedor e peça dentada da trava em
aço; soquete inferior em plástico e alça de descanso em aço.
Função
Manusear equipamentos e materiais e fazer conexões à distância em rede energizada e
desenergizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção Visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte).
limpeza
Lavar com água e sabão neutro ou limpar com estopa e álcool ou MS26 para retirar manchas.
utilização
Abertura e fechamento de grampo de linha viva, aterramento temporário, manuseio de
equipamentos de linha viva, etc.
transporte e acondicionamento
Em sacolas e local apropriado para evitar atritos que comprometam sua isolação.

nota: Utilizar o bastão de 2.500 mm.

241
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura de linha viva

Características dos componentes


Tubo confeccionado em fibra de vidro impregnado com resina epóxi e guarnecido
internamente com espuma de poliuretano; vareta de comando em fibra de vidro com resina
de epóxi; cabeçote de aço para corte de condutor; manípulo em alumínio revestido em
plástico adaptado ao bastão através de braçadeira de bronze.
Função
Corte de condutores de cobre e alumínio, jumpers e galhos de árvores finos à distância e em
rede energizada.
Isolação
2,5 kV por centímetro.
Ensaio dielétrico
A cada 12 meses, encaminhar para teste que aplica 50 kV por 15 centímetros.
Inspeção visual
Verificar rachaduras, quebra dos componentes e falha na camada isolante (esmalte),
lubrificação e regulagem do corte.
limpeza e lubrificação
Lavar com água e sabão neutro e remover manchas no bastão com acetona e estopa, e

242
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
lubrificar as partes metálicas com óleo lubrificante.
acondicionamento
Guardar no compartimento próprio para evitar atritos que comprometam sua isolação.

nota: Existem dois tamanhos de tesoura de linha viva: para


cabos até 1/0 AWG e até 336,4 MCM.

243
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3

244
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Materiais
padronizados

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 4
_1 , 1 1_

CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Os materiais padronizados são utilizados para a montagem dos
diversos padrões de estrutura da rede de distribuição aérea.

Cruzetas

Cruzeta de madeira classe 15/25/34,5 kV – 2m

Cruzeta de aço 2m/2,40m/2,80m

247
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cruzeta de aço perfilada classe 15 kv– 2m

Cruzeta de fibra de vidro ou polimérica de 2m

248
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Braço suporte tipo L

Braço suporte tipo C

249
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cintas

Cinta para poste seção circular tipo B

Mãos francesas

Mão francesa tipo cantoneira

250
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
resistência
Mecânica Mínima dimensões
tipo (dan)
Tração Compressão
A B C D E G H I
“F” “R“

328.137-0 1 993 943


2000 1000
328.138-8 2 2 150 25 19 1534 38 5 1484

328.139-6 3 3000 1500 1971 1921

+2 +1
Códig Tolerância ± 0,5 ± 2,0 ±1 ±1 ±5
-0 -0
±4
o de
Material

Mão francesa chata

Código de dimensões (mm)


tipo
Material a b
1 328.133-8 619 ± 5 566 ± 5
2 328.134-6 726 ± 5 673 ± 5
3 328.135-4 1053 ± 5 1000 ± 5

251
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Parafusos

Parafuso espaçador

Código de Material tipo a ± 4,0


940.959-4 1 350
940.960-9 2 400
940.961-7 3 450
940.962-5 4 500
940.963-3 5 550
940.964-1 6 600
940.965-9 7 800

252
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Parafuso de cabeça abaulada

Código de dimensões (mm)


tipo
Material a b
1 943.477-7 45 ±1 38
2 943.478-5 70 ±1,5 60
3 943.479-3 150 ±2,5 75

253
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca olhal

Arruela quadrada de aço zincado

254
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Parafuso de cabeça quadrada

Código de dimensões (mm)


item
Material a b (mín) b (máx)
1 0943.780-6 50 ± 1,5 35 40
2 0943.781-4 125 ± 2,5 80 90
3 0943.788-0 150 ± 2,5 80 90
4 0943.782-2 250 ± 3,0 170 180
5 0943.783-0 300 ± 3,0 220 240
6 0943.784-8 350 ± 4,0 270 290
7 0943.785-6 400 ± 4,0 320 350
8 0943.786-4 450 ± 4,0 390 400
9 0943.787-2 500 ± 4,0 420 450

255
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca quadrada de 16mm

Parafuso espaçador especial

notas:
1. Material: aço carbono, ABNT 1.010 a 1.020, laminado ou trefilado.
2. Acabamento: a peça deve ser zincada por imersão a quente.
3. Identificação: deve ser gravada na peça, de forma legível e
indelével, a marca do fabricante.
4. Utilização: redes de distribuição aéreas.
5. Dimensões: em milímetros.
6. Especificações técnicas: conforme LD.06-72, NBR 8158 e 8159.
7. Resistência mecânica: corretamente instalado deve suportar um
esforço de tração “F” de 5.000 daN, no mínimo, sem apresentar
deformação permanente ou ruptura.

256
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isoladores
Isolador tipo roldana

Isolador tipo castanha

257
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isolador de suspensão

Isolador de topo

258
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Ferragens diversas

Suporte para pino de topo

Pino de topo

259
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Pino curto de isolador tipo pilar para cruzeta de aço e braço
suporte tipo “C”

Cela para cruzetas

260
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Afastador de rede secundária

Anilha de aço

261
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Sapatilha

Grampo para castanha

262
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte para roldana

Suporte duplo para roldana

263
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte de escada

Suporte “T”

264
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Suporte “L”

265
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Chaves

Chave fusível tipo “LB”

266
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4

Chave faca

Características elétricas
Tensão Máxima de Operação (kV) 15

Corrente Nominal (A) 630

Nível Básico de Impulso - NBI (kV) 95

Tensão Suportável à 60 Hz à Seco e Sob A terra entre polos 34


Chuva Durante 1 minuto (kV) Entre contatos abertos 38
Valor de crista 40
Corrente de Curto Circuito (kA)
Simétrica / 1 segundo 16

267
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cartucho faca fusível

Para-raios

320
Cordas, escadas e
resgate em altura

Construção e manutenção de
redes de distribuição aérea
manual - trilha 5
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Cordas
As cordas são confeccionadas em fios de fibra sintéticas, como o polipropileno, o nylon, o
polietileno e a poliamida.

Para trabalhos e resgate em altura, utilizamos a corda em:


• Carretilhas;
• Moitões;
• Escadas;
• Materiais;
• Equipamentos.

Inspeção Visual
Antes de utilizar as cordas é importante verificar:
• Se as fibras não estão cortadas ou maceradas e se estão torcidas corretamente
• Descoloração
• Firmeza dos arremates
• Confecção dos nós
No caso das cordas trançadas, é preciso ainda conferir se fios e pernas estão torcidos
corretamente, além de torcê-las no sentido contrário ao enrolamento.

Especificações de cordas trançadas


Observe o tipo de trabalho a ser executado e o peso que a corda deverá suportar.
Obedeça à tabela abaixo para escolher a corda adequada, levando em consideração o
material empregado na sua confecção.
Desenrole a corda de forma a não embaraçá-la durante o uso.
Terminada a tarefa, observe se não houve formação de nós ou laços. Caso tenha havido,
desfaça-os ao enrolar a corda.

323
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

tabela de capacidade de uso


Diâmetro Fibras sintéticas
Polegadas Milímetros Carga Máxima de uso (kg)
1/4” 6 55
5/16” 8 96
3/8” 10 142
1/2” 12 203
9/16” 14 279
5/8” 16 350
11/16” 18 445
13/16” 20 537
7/8” 22 650
15/16” 24 760
1” 26 1.010

Arremates
Acabamento das pontas que evita a abertura dos fios.

Arremate em cordas
Encastoar cordas e trançar seus tentos para emendá-las ou fazer arremates.

solte os tentos da corda em um comprimento


aproximado de 30 cm. Passe fita crepe em
suas extremidades.

324
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

meça o tamanho da argola que será fechada


e...

inicie e encastoamento, trançando o primeiro


tento, conforme mostra o desenho ao lado.

em seguida, trance o segundo tento e prossiga


trançando igualmente o terceiro tento.

Arremates em ponta

solte os tentos da corda em um comprimento


aproximado de 30 cm. Passe fita crepe em
suas extremidades.

325
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Volte os tentos para trás e inicie o trançado


conforme mostra o desenho.

Prossiga o trançado conforme você já


aprendeu a fazer e...

arremate cortando as pontas que sobrarem


com uma faca.

Emenda de corda

solte os tentos das extremidades das cordas


que você irá emendar, aproximadamente
30cm. Passe fita crepe em suas extremidades
e posicione-os conforme mostra a figura ao
lado.

326
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

amarre o centro do conjunto com um


barbante bem firme, conforme mostra
a figura.

inicie o trançamento, conforme mostra


a figura ao lado.

trance o segundo tento da maneira


como você já aprendeu.

Prossiga o trançamento normal até um


comprimento aproximado de 15 cm.

arremate totalmente um lado e prossiga


trançado o outro; da mesma maneira,
corte as pontas que sobrarem com a
faca.

327
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Nós em cordas
Dar nós com segurança e rapidez é uma operação simples e de auxílio inestimável para as
tarefas que você irá executar.
Veja alguns nós e a sua sequência correta de execução:

1. nó oito
Aplicado na amarração de escada de extensão, materiais, carretilhas, etc.

2. nó de porco ou nó fiel
Aplicado na amarração de pontas de condutores, degraus e suporte da escada ou cruzeta.

328
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. nó carioca
Aplicado na amarração de cargas em veículos e escadas em solo.

Na parte inferior da escada, utilizar preferencialmente nó carioca duplo.

4. nó oito simples
Nó de segurança para situações gerais.

329
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. nó oito duplo
Principal nó de segurança para ancoragem, pode ser feito em qualquer ponto da corda
dobrando-a no trecho escolhido.

Equipamentos de içamento: Carretilhas

Carretilhas
Confeccionadas em madeira ou alumínio, possuem roldana giratória, eixo, pino, contra-pino
e ganchos em aço e corda de fibras sintéticas, conforme a imagem abaixo.

330
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

diâmetro da
Capacidade de Comprimento de
Carretilha corda sintética
içamento (kg) corda (metros)
(mm e pol.)

alumínio com
227 12mm - 1/2” 22
abertura lateral

madeira pequena 450 12mm - 1/2” 22

madeira grande
utilizar cabo de aço
com abertura 1.500 -
ou corda de 24mm
lateral

Utilização
Içamento de materiais, equipamentos, ferramentas, etc.

Inspeção visual
Verificar:
Quebra de componentes;
Giro da roldana;
Desgastes da corda e arremates.

Transporte e acondicionamento
Enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto à carretilha, e acondicioná-la em local
seco.

331
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Moitões

Confeccionados em ferro ou madeira, possuem roldanas, eixos e ganchos em aço, e cordas


de fibra sintética.

Utilização
Tracionamento de condutores e içamento de equipamentos e outras cargas relativamente
pesadas, obedecendo à tabela de tipos e capacidade de uso abaixo.

Quantidade de diâmetro da Capacidade do


n. º do moitão
roldanas corda sintética moitão em kg

40 2 12 mm (1/2”) 680

60 3 16 mm (5/8”) 1.200

80 3 22 mm (7/8”) 1.800

332
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Inspeção visual
É importante verificar:
• Quebra de componentes;
• Giro das roldanas;
• Desgastes das cordas e arremates.

Transporte e acondicionamento
Moitões pequenos: enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto ao moitão com a
sobra.

Moitões grandes: enrolar e amarrar com estropo a corda e o moitão.


Em ambos os casos, é fundamental acondicioná-los em local seco.

Tabela de escadas padronizadas

Peso máximo Comprimento


Comprimento Comprimento Quantidade
Modelo calculado mínimo da
da escada (m) da seção (m) de degraus
(kg) corda (m)

6,3 3,9 23 36 11

7,5 4,5 27 40 13

extensão 8,7 5,1 321 45 15

10,5 6,0 37 52 18

13,2 7,5 47 65 23

3,0 9 12
singela
4,5 14 18

333
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Escadas

É muito importante que você não esqueça de inspecionar a escada antes de utilizá-la.
E você sabe como fazer a inspeção da escada?

Escadas de madeira

Constituídas de montantes e degraus, podem ser singelas, com apenas um segmento, ou


extensíveis, com dois segmentos.
Vejamos alguns dos componentes das escadas extensíveis:

334
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Componentes da escada de extensão

• montante: confeccionado em madeira de lei e constituído por longarinas coladas entre si;
• degraus: confeccionados em madeira de lei;
• roldanas: confeccionadas em liga de alumínio para facilitar a subida e descida do
elemento móvel;
• Catracas: confeccionadas em ferro, para travamento do segmento móvel;
• guias do elemento móvel: confeccionadas em ferro e presas nos montantes para guiar
o elemento móvel;
• tirantes: confeccionados em aço, para fixação dos montantes;
• limitador: confeccionado em aço para a travação do elemento móvel;
• Corda: material sintético (10 mm).

inspeção de escadas de madeira

Atenção aos itens que devem ser inspecionados visualmente!


Corda: Verificar envelhecimento, fios partidos e firmeza dos nós e arremates;
Carretilha: Verificar se está centralizada, lubrificada e com rolantes em condições;
Montantes e degraus: Verificar rachaduras, farpas e desgastes;
Catracas: Abrir as catracas e verificar quebras e funcionamento das molas, travas e parafusos;
Guias do elemento móvel: Verificar sua fixação no montante através dos parafusos.

335
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Recomendações de segurança para uso e


conservação de escadas
• Realizar inspeção visual antes da utilização para verificar estado de conservação;
• Posicionar a escada de forma que os pés fiquem fixos no solo, tomando cuidado com
superfícies deslizantes;
• Ao subir ou descer da escada desamarrada, deve-se segurá-la com as mãos. Além disso,
outro funcionário deverá dar apoio à base com o pé;
• Subir e descer da escada sempre de frente e segurando os montantes;
• Não transportar, levantar ou arriar a escada sem auxílio de outro eletricista;
• Não submeter a escada a esforços excessivos. Só é permitida a permanência de duas
pessoas na mesma escada nos casos de salvamento em estrutura;
• Verificar periodicamente a limpeza e a lubrificação das travas de segurança de degraus e
montantes;
• Ao transportar as escadas nos veículos, deve-se amarrá-las e sinalizá-las com bandeirolas;
• Se detectar qualquer irregularidade na escada, comunique sua liderança.

Acondicionamento e transporte da escada nos veículos


• No gancho do veículo: Apoiar a escada sobre a proteção de borracha para não danificar
os montantes, amarrá-la e sinalizá-la com bandeirola.
• Na gaveta no caminhão: Encaixar a escada deixando sua base para fora, a fim de não
danificar os guias do elemento móvel, amarrá-la e sinalizá-la com bandeirola.
Sempre evite o contato da escada com materiais que possam comprometer suas
características.

336
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Transporte de escadas de madeira


A escada extensível deve ser transportada por dois homens utilizando o mesmo ombro (lado
direito ou esquerdo) e com o segmento móvel para fora.
O montante do segmento móvel fica sobre o ombro de um eletricista e o lado interno do
montante do segmento fixo fica sobre o ombro do outro eletricista.
Quando forem atravessar avenidas e ruas, os eletricistas deverão transportar a escada no
sentido longitudinal do tráfego.

Antes de levantar e posicionar as escadas, verificar:


• Piso: se está escorregadio ou tem pedras e buracos;
• Poste: se está com a base podre ou ferragens expostas e se existem insetos no furo da
linha terra;
• suporte de escada: se está deteriorado ou com ferragens soltas;
• Árvores: se possuem galhos podres e fracos ou se existem animais peçonhentos.

Posicionamento da escada

• A escada deve ser posicionada a ¼ da altura.


• As escadas devem ser apoiadas em postes, cruzetas, suportes e fachadas, e devidamente
amarradas; se não for possível amarrá-la, um eletricista deve permanecer em sua base,
segurando-a.
• Utilizar nivelador para corrigir desníveis no piso.

337
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Escadas
A escolha correta da escada e da corda a serem utilizadas previne acidentes em muitas
situações de risco.
• Ao levantar a escada, deve-se verificar se as catracas realmente travaram o segmento
móvel.
• A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando.
• O eletricista nunca deverá sair da escada para alcançar pontos da estrutura.
• Vamos verificar algumas recomendações de segurança para o uso e conservação destes
itens:

Não deixar a escada apenas apoiada no poste, sem as devidas amarrações!

338
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Não permita que sua escada chegue a este estado!

Amarração das escadas

1. Amarração de escada;
2. Amarração em nível de solo com interferência;
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada;
4. Amarração em nível de solo na cruzeta;
5. Amarração em nível de solo no gancho tipoII;

339
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
1. Amarração de escadas

A corda de amarração deve medir 6,5 metros, ser de poliamida e de 10mm, e ter coloração
diferente da corda de linha de vida. A amarração padrão no topo da escada, deve envolver
degrau e montante.

2. Amarração em nível de solo com interferência

1. Fixar a corda na lateral da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do nó de porco ou nó fiel.

2. Em seguida, deve-se arrematar com nó


oito, formando uma “argola” com a corda e
passando-a por dentro do nó de porco ou
nó fiel.

340
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

3. Posicionar a escada no poste acima da


interferência. No caso do exemplo ao lado, a
interferência é o circuito secundário.

4. Com a vara telescópica, “pesque” a argola feita


pela corda e leve-a até o outro montante passando
por trás do poste.

5. Amarrar a escada com a corda exclusiva para


este procedimento, fazendo um nó carioca duplo
no mosquetão fixo com a fita Sling no poste.

6. Para retirar a amarração da escada, deve-se


livrar a corda do montante utilizando a vara
telescópica.

341
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada

1. Fixar a fita tubular no centro da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

2. Em seguida, deve-se passar a linha de


vida atrás do suporte de escadas.

3. O sistema de escalada deve ser instalado


com a fita Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.

342
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
4. Amarração em nível de solo na cruzeta

1. Fixar a fita tubular no centro da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

2. Em seguida, deve-se passar a linha de vida


atrás da cruzeta e entre o vão da mão francesa
e o poste.

3. O sistema de escalada deve ser instalado


com a fita Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.

Este tipo de tipo de amarração somente será


permitido, se a escada for posicionada entre o
poste e o parafuso da mão francesa.

343
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. Amarração em nível de solo no gancho tipo II

1. Com o auxílio na vara telescópica, instalar o


gancho tipo II em estrutura a prova de bomba,
juntamente com a corda de linha de vida.

2. Fixar a fita tubular na lateral da escada,


envolvendo montante e degrau superior,
através do mosquetão.

3. Em seguida, deve-se passar a linha de vida no


mosquetão preso a escada e posicionar a
escada no ponto de trabalho.

4. Tencionar o sistema integrado de linha de


vida com a utilização de freio preso ao
mosquetão, fixo com a fita Sling no poste.

344
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Trabalhos e resgate em altura

Objetivo:
A finalidade deste material é servir como fonte de consulta àqueles que participarem do
curso de Trabalho e Resgate em Altura – Utilizando cinto do tipo paraquedista nas atividades
em distribuição aérea de energia elétrica.
Este treinamento visa à capacitação dos colaboradores para executar trabalhos em
equipamentos e estruturas instalados em altura superior a 1,80m do solo (de acordo com
norma da AES) e exercer suas atividades, utilizando adequadamente técnicas, recursos e
equipamentos destinados a tal finalidade, bem como a realizar procedimentos básicos de
resgate de pessoas impossibilitadas de descer ao solo pelas próprias forças.
É terminantemente proibida a aplicação destas técnicas sem os equipamentos apropriados,
em perfeitas condições de uso, conforme apresentado neste treinamento.

345
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistema integrado

Método de proteção contra quedas em que o resgate é previamente contemplado e pode ser
operado a partir do solo.

Pontos de ancoragem
Locais plenamente confiáveis onde será feita a fixação das linhas de vida ou do próprio
eletricista, que deverá suportar a carga gerada no impacto causado por queda.

• Legislação:

NR-18 – Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção


• 18.13.1 – É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais
• 18.23.1 – A Empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante
às disposições contidas na NR-6 – Equipamento de proteção individual. (118.502-0/I2)
• 18.23.3 – O cinto tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00 m
(dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. (118.504-
7/I4)
• 18.23.3.1 – O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar
ligado a um cabo de segurança independente da estrutura do andaime. (118.669-8/I4)

• Legislação:

Normas técnicas referentes à altura:


• Cinturão tipo abdominal com talabarte de segurança: NBR 11370/2001
• Dispositivo trava-quedas: NBR 14626/2000 – guiado em linha flexível; NBR
11370/2001.
• Luva de segurança contra agentes abrasivos e escoriantes: NBR 13712/1996

346
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Saúde x Trabalho em altura:
A situação de trabalho é o conjunto de fatores de diversas naturezas que influenciam
direta ou indiretamente na realização de determinada tarefa: nível de informação sobre os
procedimentos, riscos inerentes, desgaste físico, postura de trabalho, aspectos psicológicos,
técnicas organizacionais e meio ambiente.
De acordo com esta situação de trabalho, o homem coloca em funcionamento mecanismos
de adaptação e regulação de seu organismo para se adequar à tarefa a ser realizada. Por isso
é fundamental manter-se fisicamente apto e estar em perfeitas condições de saúde.
No trabalho em altura, em que são exigidos do trabalhador alto grau de responsabilidade,
concentração e atenção permanentes, cada passo deve ser considerado de modo a evitar
erro humano ou incidentes relacionados com equipamentos ou ambiente de trabalho. Todos
os fatores de risco devem ser eliminados ou, na pior das hipóteses, minimizados.

Saúde x trabalho em altura:

Exemplos de doenças que impedem trabalho em altura:


• Doenças cardíacas;
• Hipertensão arterial;
• Epilepsia;
• Labirintite crônica;
• Diabetes;
• Doenças da coluna vertebral;
• Doenças psiquiátricas que impliquem em uso de tranquilizantes ou antidepressivos;
• Deficiências visuais e/ou auditivas;
• Doenças que possam provocar a perda de consciência.

Conceitos sobre queda:

Força de impacto: Aquela gerada pela queda, considerando a energia que chega às
extremidades dos talabartes fixados na ancoragem e no trabalhador. Os absorvedores de
choque dissiparão mais energia do que as fitas de poliamida e os cabos de aço.

Absorção de choque: Um corpo em movimento assume um peso muito maior do que sua

347
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
própria massa devido à aceleração da gravidade. Esse peso pode ser calculado por:
P=m.g.h

P = Força peso no momento do impacto em kgf

m = massa do corpo em kg

g = aceleração da gravidade; aproximadamente 10 m/s2

h = altura da queda

Fator de queda: Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o comprimento do
talabarte que irá detê-la. Esse fator é essencial para determinar se um sistema de segurança
contra queda é seguro ou não. Para explicá-la, tomaremos como exemplo o uso de talabarte
em trabalho em altura:

Fator de Queda = 1 Fator de Queda < 1

348
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Fator de Queda > 2

O fator de queda define-se como a razão entre a altura da queda e o comprimento do


talabarte que absorve esta queda, ou seja:

Fator de queda = altura da queda _


Comprimento do talabarte

No planejamento de um sistema de segurança, o ideal é evitar a queda. Se não for possível


eliminar completamente este risco, deve-se ao menos controlar o fator de queda para ser
sempre pequeno, preferencialmente menor que 1.

Para compreender a importância do fator de queda precisamos considerar também o tipo de


material usado na construção do talabarte. Testes efetuados em laboratório mostram que
uma queda fator 2, independentemente da altura, terá força de impacto de aproximadamente
9 kN com corda de 6 a 10% de elasticidade, e de 13 kN a 18 kN com uma corda pouco
elástica. Os talabartes com absorvedor de choque são acionados a partir de 6 kN.
Para se ter ideia do que significam estes valores, uma força de 18 kN está muito próxima da
resistência máxima de vários equipamentos de segurança. Além disso, o organismo humano
suporta um impacto máximo de 12 kN em uma fração de segundo; acima disto, há risco de
ruptura de órgãos internos.

349
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

É melhor e muito mais fácil evitar uma queda do que cuidar de


suas consequências.

Suspensão inerte:
Um trabalhador pode cair ao perder a consciência ou perdê-la ao cair. Em ambos os casos,
estando ele equipado com sistema de segurança, ficará suspenso pelo cinturão até o
momento do socorro. A este período em que o trabalhador fica suspenso sem consciência
chamamos suspensão inerte.
Estudos internacionais recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos
curtos de tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão
das artérias e consequentes problemas de circulação sanguínea. Estes transtornos podem
levar a sérias lesões ou até à morte, caso o resgate não seja realizado de maneira rápida e
eficiente.

Gerenciamento de atrito

Durante a execução dos trabalhos é natural que as cordas e fitas entrem em contato direto
com as estruturas, que podem ter partes abrasivas ou até cortantes. É importante seguir as
recomendações básicas para garantir a integridade dos equipamentos e, principalmente, a
segurança do trabalhador.

• Dedicar atenção especial aos pontos de atrito das cordas com cantos de estrutura e
pontas de parafusos, procurando evitá-los ou protegê-los;
• Prever o comportamento da corda de linha de vida em caso de necessidade de resgate,
protegendo os pontos de possível atrito excessivo;
• Sempre usar mosquetões para conectar cordas e fitas entre si, nunca conectá-las
diretamente uma à outra;
• Sempre que possível e necessário, proteger fitas de ancoragem de forma a reduzir o atrito
com a estrutura.

350
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistemas de ancoragem

Sistema de ancoragem é o conjunto de cordas e fitas tensionadas e conectadas a pontos


fixos do ambiente ou a pontos especialmente instalados para este fim.
A série de procedimentos e técnicas para instalação de uma corda visa à sua máxima
preservação contra rompimento e à garantia de que seus pontos de fixação não se soltem.
Os pontos de ancoragem podem ser postes, estruturas, árvores e escadas.

Instalação do mosquetão guia

Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da


escada, utilizando a fita tubular.

Ancoragem à prova de bomba


Tipo prioritário de ancoragem no qual define-se um ponto de fixação bastante robusto, que
dificilmente sofrerá algum abalo ainda que receba a maior carga esperada pelo sistema. Para
haver qualquer possibilidade de falha desta ancoragem, é necessário que as estruturas em
que ela está fixada estejam comprometidas.

351
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

exemplos: Postes de concreto, montantes de estruturas e árvores.

Procedimentos para escalada em distribuição aérea

Procedimentos iniciais no nível do solo:


• Analisar os pontos para ancoragem da linha de vida;
• Posicionar sobre uma lona no solo a sacola com a corda da linha de vida, o sistema de
ancoragem e os mosquetões para resgate;
• Preparar os pontos para ancoragem da linha de vida, instalando o freio na ancoragem

360
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
inferior;
• Definir o ponto de ancoragem superior atento à sua resistência e às distâncias de
segurança.

• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da


escada, utilizando a fita tubular.

361
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

• Instalar a ancoragem do sistema de freio de forma a garantir o estrangulamento pela


cinta sling.

importante:
A corda não deverá ser considerada eletricamente isolada.
Acruzeta de madeira não deveráser considerada ponto de ancoragem.
Nas cruzetas de ferro a ancoragem poderá ser feita entre o poste e o
ponto de fixação da mão francesa.
Cada eletricista trabalhando em altura deverá ter seu próprio sistema
de linha de vida.

362
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste desequipado ou com estruturas
Esta sequência de trabalho é indicada para situações de modificação ou instalação de novos
postes.

Instalar a linha de vida utilizando gancho de ancoragem tipo 1 ou 2 (sistema integrado);


Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha
de vida, com angulação de 25° a 30°, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.

363
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Se necessário, após realizar a atividade, deve-se transferir o ponto de ancoragem para
nova estrutura utilizando o gancho de ancoragem tipo 2, a fim de facilitar a retirada do
sistema;

Importante: Para realizar esta transferência, o eletricista deverá


estar sempre ancorado através do autosseguro.

• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;


• Nunca segurar o trava-quedas durante a descida;
• Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada e desmontar o sistema.

364
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste do cliente

• Fazer inspeção visualdo poste, analisando sua condição mecânica através do dinamômetro,
e certificar-se de que não há animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar a linha de vida utilizando gancho tipo 1 (sistema integrado);
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30°, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da
escada, utilizando a fita tubular;
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante);
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas.

importante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

365
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Veículos com equipamentos montados
Esta sequência de trabalho é indicada para atividades cujos veículos possuam equipamento
para utilização na rede aérea de distribuição de energia elétrica.
Escadas metropolitanas
• Fazer inspeção visual do equipamento analisando sua condição mecânica e certificar-se
de que não há rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montantes
superiores da escada, utilizando a fita tubular;

• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente e ao travamento


da escada, conferindo corrente e travas de segurança;
• Ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante);

366
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar o sistema através do tensionamento da linha de vida, com a extremidade da
corda fixada no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;

Importante: nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

• Retirar a tensão da linha de vida, descer da escada, destravá-la e desmontar o sistema;


• Acondicionar a escada no malhal dianteiro e travá-la.

Cestas aéreas

• Fazer inspeção visual do equipamento analisando sua condição mecânica e certificar-se


de que não há rebarbas ou pontos de corrosão;
• Estabilizar e calçar o equipamento conforme IT/MPT;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o talabarte de posicionamento no ponto de ancoragem frontal do cinto, deixando
o regulador próximo ao corpo;

367
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

• Travar o gancho do talabarte de posicionamento no olhal do braço superior da cesta


aérea (ponto de ancoragem);
• Posicionar-se na altura de trabalho;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica;
• Descer e destravar o gancho do talabarte de posicionamento do olhal do braço superior
da cesta aérea (ponto de ancoragem);
• Sair do bojo da cesta aérea atento ao ponto de apoio dos pés, a fim de evitar acidentes.

368
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Atividades em situações especiais
Postes com altura superior a 14 metros

A equipe deve planejar a substituição do kit padrão de escalada, conforme a tabela abaixo:

item Código descrição Quantidade

1 986782 Gancho de ancoragem Tipo 1 1 peça

2 986784 Gancho de ancoragem Tipo 2 1 peça

3 986800 Corda 70 metros

4 986788 Fita tubular 100mm 4 peças

5 986764 Sistema de freio 1 peça

6 986762 Mosquetão oval (tripla tava) 6 peças

7 986787 Cinta sling 3 peças

obs: realizar estas atividades em grupo de pelo menos três pessoas


Também deve-se:
• Fazer inspeção visualdo poste, analisando sua condição mecânica através do dinamômetro,
e certificar-se de que não há animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar a linha de vida utilizando gancho tipo 2 (sistema integrado) caso existam pontos
de ancoragem confiáveis.

Caso não exista ponto de ancoragem intermediário, instalar a linha de vida na escada:
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente e demais cordas;

369
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Tensionar o sistema integrado fixando a extremidade da linha de vida ao primeiro degrau
através do nó de porco ou nó fiel e unindo o freio à base do poste através das fitas de
ancoragem devidamente estranguladas;
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura do primeiro ponto de ancoragem;
• Posicionar-se na altura da primeira ancoragem, prender o autosseguro ao nó oito do
montante e instalar o talabarte de posicionamento;
• Transferir o ponto de ancoragem até o ponto desejado, utilizando o gancho de ancoragem
tipo 2;
• O eletricista que subir a escada deverá fixar o mosquetão do gancho de ancoragem tipo
2 na corda entre o trava-quedas e o mosquetão do nó oito da linha de vida;

Importante: O eletricista do solo deverá liberar a corda através do


freio até que haja sobra suficiente para o colega chegar ao 2º ponto
de ancoragem. Para realizar esta transferência, o eletricista deverá
estar sempre ancorado através do autosseguro.

O eletricista de solo tensiona e trava o sistema integrado e o eletricista que está no alto
verifica o trava-quedas;
Escalar as abraçadeiras até a altura da atividade utilizando trava-quedas e, se necessário,
talabarte de posicionamento;

Importante: Checar as condições das abraçadeiras antes da escalada.

370
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
Caso não haja, instalar a porca olhal na cruzeta de ferro entre o poste e a mão francesa. O
olhal deverá estar totalmente livre para o deslizamento adequado da corda, obedecendo ao
limite da rosca da porca (encher a porca);

nota: A instalação da porca olhal deverá ser feita na parte inferior


da cruzeta de aço com parafuso de 45mm para garantir o livre
deslizamento da corda.
Transferir o ponto de ancoragem para a porca olhal a fim de facilitar
a retirada do sistema;
Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada, soltar os nós das
extremidades da corda e desmontar o sistema;

Importante: Para esta transferência o eletricista deverá checar


as condições da porca olhal e estar sempre ancorado através do
autosseguro.
Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas.

Iimportante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.


Desamarrar a escada e iniciar a descida garantindo o deslizamento
livre do trava quedas.

Postes de madeira
• Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento à base, conforme procedimento
padrão, procurando por rachaduras, trincas, incineração, pontos podres, insetos, etc;
• Após a verificação, proceder conforme a atividade específica: poste desequipado,
estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.

371
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Postes abalroados
Estabilizar a estrutura com guindauto ou broca guincho;
Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento aos riscos relacionados ao
abalroamento;
Após verificação e estabilização do poste abalroado, proceder conforme a atividade
específica: estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.

Importante: Este procedimento só será aplicado em caso de


impossibilidade de utilização da cesta aérea em conjunto com
equipamento guindauto.

Poda de galhos de árvores


Fazer inspeção visual, analisando a espécie e a condição física da árvore, certificando-se de
que não há animais peçonhentos, insetos ou rebarbas;
Selecionar ponto de ancoragem próximo à base do galho de acordo com o diâmetro;
A ancoragem deverá ser executada a partir do segundo galho acima do topo da escada. Caso
ocorra a quebra do galho utilizado para a linha de vida, ela será amparada pelo galho inferior;

372
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

importante: Este procedimento só poderá ser aplicado por


profissionais treinados em poda de árvores e só poderá ser aplicado
em caso de impossibilidade de utilização da cesta aérea ou escada
metropolitana.

Instalar a linha de vida utilizando a sequência abaixo:

importante: Os dois galhos acima do topo da escada deverão atender


às exigências para serem considerados pontos de ancoragem.

Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha
de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem;
Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montante superior da escada,
utilizando a fita tubular;
Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;

obs: Se necessário, ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante).


• Estabilizar a escada através do tensionamento do sistema integrado, com a extremidade
da corda fixada ao primeiro degrau com nó fiel;

373
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Estabilizar a escada através do tensionamento do sistema integrado, com a extremidade
da corda fixada ao primeiro degrau com nó fiel;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Desamarrar a escada e iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;
• Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada e desmontar o sistema.

importante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.

374
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

Procedimentos para resgate em estruturas


elevadas

Esta sequência de trabalho norteia as atividades de resgate de pessoas executando atividades


em níveis elevados (acima de 1,80m) utilizando o sistema integrado de resgate.

Resgate do acidentado durante deslocamento vertical (subida


ou descida)

importante: Para efeito de resgate, ao menos um eletricista no nível


de solo deverá estar equipado com cinturão tipo paraquedista e
mosquetão tripla trava.

375
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Procedimentos para resgate em estruturas elevadas

Fazer análise de panorama do acidente: inspeção visual do ponto de trabalho, analisando as


condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas, certificando-se de que é viável e segura
a realização do resgate;
Solicitar ajuda via rádio ou telefone para o COD ou órgãos públicos (193/192); Eliminar
ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;

importante: Caso seja necessário o direcionamento do acidentado,


soltar a linha de vida da escada.

Iniciar a descida do acidentado, controlando a velocidade através do freio para evitar


possíveis solavancos (descida contínua);
Acomodar o acidentado em superfície plana e rígida, obedecendo aos procedimentos de
Primeiros Socorros.

importante: Caso haja alguma interferência na descida, certificar-


se de que o freio está travado antes de soltá-lo para manipular o
acidentado suspenso.

376
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Resgate de acidentado durante a atividade com o talabarte
posicionado

importante: Para efeito de resgate, pelo menos um eletricista no


nível de solo deverá estar equipado com cinturão tipo paraquedista,
mosquetão tripla trava e trava-quedas. Se preferir, o eletricista de
solo também poderá instalar o trava-quedas na corda da linha de
vida.

• Fazer análise de panorama do acidente: inspeção visual do ponto de trabalho, analisando


as condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas, certificando-se de que é viável e
segura a realização do resgate;
• Solicitar ajuda via rádio ou telefone para o COD ou órgãos públicos (193/192);
• Eliminar ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;

377
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• O resgatista deve posicionar-se na altura desejada e bloquear o trava-quedas;
• Elevar e bloquear o trava-quedas do acidentado;
• Afrouxar o talabarte de posicionamento através do regulador e soltá-lo das argolas
laterais do cinturão, transferindo o acidentado para o trava-quedas;
• Descer até o sistema de freio;
• Iniciar a descida do acidentado, controlando a velocidade através do freio para evitar
possíveis solavancos (descida contínua);
• Acomodar o acidentado em superfície plana e rígida, obedecendo aos procedimentos de
Primeiros Socorros.

importante:
• Certificar-se de que circuitos secundários e iluminação pública
estão desligados.
• Caso os circuitos estejam energizados, deve-se realizar o
planejamento do resgate de forma que resgatista e acidentado
não venham a invadir as distâncias de segurança.
• A cabeça do acidentado não deve ficar acima da linha de cintura
do resgatista, evitando fatores de queda elevados.
• Nunca segurar o trava-quedas durante a descida.
• Caso seja necessário o direcionamento do acidentado, soltar a
linha de vida da escada.
• Caso haja alguma interferência na descida, certificar-se de que o
freio está travado antes de soltá-lo para manipular o acidentado
ainda suspenso.

378
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Resgate de acidentado durante a transferência do ponto de
ancoragem

importante: Para efeito de resgate, pelo menos um eletricista no


nível de solo deverá estar equipado com cinturão tipo paraquedista,
mosquetão tripla trava e trava-quedas. Se preferir, o eletricista de
solo também poderá instalar o trava-quedas na corda da linha de
vida.

• Fazer análise de panorama do acidente: inspeção visual do ponto de trabalho, analisando


as condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas, certificando-se de que é viável e
segura a realização do resgate;
• Solicitar ajuda via rádio ou telefone para o COD ou órgãos públicos (193/192);
• Eliminar ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;
• Reposicionar o ponto de ancoragem;
• Usar o freio para tensionar e soltar a ponta da linha de vida da base da escada a fim de
amarrar peso;

379
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Munido de fita, mosquetão e talabarte de posicionamento, instalar o trava-quedas
checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio, mosquetões, cintos, sobra de
corda e trava-quedas;

importante:
• Certificar-se de que circuitos secundários e iluminação pública
estão desligados.
• Caso os circuitos estejam energizados, deve-se realizar o
planejamento do resgate de forma que resgatista e acidentado
não venham a invadir as distâncias de segurança.

Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;


O resgatista deve posicionar-se na altura desejada e bloquear o trava-quedas;
Havendo necessidade de transposição do ponto de ancoragem:
• Instalar o autosseguro do resgatista;
• Instalar novo ponto de ancoragem o mais alto possível (sempre acima do acidentado);
• Retirar autosseguro do resgatista.

importante: A cabeça do acidentado não deve ficar acima da linha


de cintura do resgatista, evitando fatores de queda elevados.

• Elevar e bloquear o trava-quedas do acidentado;


• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Soltar a fita de ancoragem autosseguro do acidentado;

importante: Na impossibilidade de soltar o autosseguro, deve-se


cortá-lo do acidentado.

• Afrouxar o talabarte de posicionamento através do regulador e soltá-lo das argolas


laterais do cinto, transferindo o acidentado para o trava-quedas;
• Descer até o sistema de freio;

380
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5

importante: Nunca segurar o trava-quedas durante a descida

Iniciar a descida do acidentado, controlando a velocidade através do freio para evitar


possíveis solavancos (descida contínua);
Acomodar o acidentado em superfície plana e rígida, obedecendo aos procedimentos de
Primeiros Socorros.

importante: Caso haja alguma interferência na descida, certificar-


se de que o freio está travado antes de soltá-lo para manipular o
acidentado ainda suspenso.

Instalação de linha de vida na escada


1. Instalar a fita tubular com o mosquetão envolvendo o último degrau e os dois montantes
da parte superior da escada.

381
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
2. Passar a corda do sistema integrado de linha de vida no mosquetão instalado.

3. Amarrar a ponta da corda de linha de vida na parte inferior da escada.

382
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
4. Posicionar a escada no ponto de trabalho.

5. Tensionar o sistema integrado com linha de vida no freio instalado na ancoragem à


prova de bomba.

383
_1 , 1 1_
1 1_

1 i
Gerencia de Treinamento

Material elaborado por www.elainemartins.com.br


Cestas aéreas
e Escadas
Metropolitanas

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 6
_1 , 1 1_

- 1 -
1 i
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
Definição de Cesta Aérea
Cesta aérea é um equipamento veicular isolado, dotado de braço móvel e comandos hidráulicos
na caçamba, projetado para o operador ter liberdade de movimento durante a utilização.
A cesta aérea deve ser operada em posição estável, apoiada em piso firme e nivelado com a
colocação da placa de aço (pranchão), para acomodação dos estabilizadores.

Atenção! a cesta aérea foi desenvolvida para posicionar o eletricista nos pontos de trabalho
acima do solo em serviços de manutenção e reparo em redes de distribuição aérea.

Tipos de Cestas

Cesta aérea Skyritz - 10/L

especificações
• Modelo Ford F4000
• Montada em veículo leve
• Alavancas de acionamento superior
• Quatro funções com duas alavancas
• Alavanca esquerda: giro e acionamento do braço superior
• Alavanca direita: acionamento do braço inferior e ferramentas hidráulicas
• Possui sistema de acionamento de bomba hidráulica por embreagem eletromagnética,
acionada através de botão no painel
• Classe de tensão: 46 kV
• Quantidade de cestas: 1
• Quantidade de forros de polietileno: 1
• Altura máxima de trabalho: 12 m
• Capacidade de carga máxima por cesto: 100 kg
• Comandos na caçamba e na base
• Possui sistema emergencial com acionamento através de bomba manual para recolher o
equipamento em caso de defeito do motor
• Válvula seletora para comandar estabilizadores e, em posição invertida, operar equipamento.

389
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7
Cesta aérea Hidro Grubert BL-13/CA

especificações
• Modelo F4000 a diesel
• Montada em veículo leve
• Sistema de acionamento da bomba hidráulica
por tomada de força (botão no painel)
• 4 alavancas de acionamento superior na
caçamba, sendo 3 para comandos e 1 de
ativação das ferramentas hidráulicas
• 4 alavancas de acionamento na base inferior,
sendo 3 para comando hidráulico e 1 seletora de função
• Base de ferro (pranchão) para acomodar os estabilizadores
• Sirene acionada automaticamente quando os estabilizadores entram em funcionamento
• Alavanca de ligar e desligar o motor
• Terminais de engate rápido (macho/fêmea) para ferramentas hidráulicas
• Classe de tensão: 46 kV
• Quantidade de cestas: 1
• Quantidade de forros de polietileno: 1
• Altura máxima de trabalho: 13 m
• Capacidade máxima de carga por cesto: 100 kg
• Possui sistema emergencial com acionamento através de bomba manual para recolher o
equipamento em caso de defeito do motor
• Estabilizadores em “a”

Normas de utilização das cestas aéreas


• A tomada de força do sistema hidráulico é ligada diretamente na caixa de câmbio do
veículo, que deve estar em ponto neutro;
• A embreagem deve ser acionada normalmente;
• As marchas reduzidas não devem ser acionadas com o veículo parado;
• Osistema hidráulico é alimentado pela potência fornecida pela bomba hidráulica;

390
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
• A bomba hidráulica é movida pelo motor, através da transmissão do veículo
• O operador não deve deixar a bomba hidráulica ligada com o veículo em movimento para
evitar acidentes e danos ao conjunto hidráulico
• Não se deve colocar nenhum tipo de material dentro da cesta

Importância da manutenção e conservação dos equipamentos


• Os braços, as cestas e os forros devem estar sempre limpos
• Usar sabão neutro para a limpeza; nunca produtos químicos
• Quando a unidade móvel não estiver em uso, a cesta e o braço isolado devem perm,anecer
cobertos com tampa e capa apropriadas, protegendo seus componentes de poluição,
sujeira e intempéries, e conservando suas características dielétricas
• Quando a unidade móvel estiver em uso, deve-se evitar o impacto de ferramentas ou
outros objetos contra o forro de polietileno para não causar arranhões, pressões, abalos
ou trincas que possam inutilizar o forro
• Para evitar possíveis rachaduras no braço isolado, deve-se acioná-lo suavemente para
baixo, evitando atrito com os suportes de apoio
• A fixação dos braços nos suportes de apoio deve ser feita através de cintos, evitando
possíveis impactos decorrentes de folga

Procedimentos de segurança
• Deve-se conhecer a capacidade máxima da carga da cesta aérea
• A alavanca de controle deve ser movida suavemente para controlar o fluxo de óleo,
evitando movimentos bruscos, para maior segurança
• Deve-se estar constantemente atento à posição dos braços enquanto operando os controles
• As operações devem ser realizadas através dos comandos hidráulicos inferiores
• Os estabilizadores só devem ser acionados após a colocação da placa de aço (pranchão)
e sempre com o dispositivo de sirene ligado
• Não é permitido permanecer na plataforma de elevação enquanto a unidade móvel
estiver em movimento
• Oveículo deve ser estacionado de forma que nenhuma parte do equipamento se aproxime
da distância mínima de segurança requerida
• Todos os equipamentos de elevação são dotados de válvulas projetadas para mantê-los
estáticos em caso de falha hidráulica

391
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

Inspecionar o veículo

Manutenção de 1º nível

Como se faz
Verificar:
• nível dos óleos hidráulico e mecânico;
• Água;
• pneus;
• Mangueiras;
• aspectos mecânicos e conservação do veículo e do equipamento;
Registrar no formulário de inspeção de veículos as condições de itens como partes elétricas,
freios, setas, luzes de ré, lanternas, etc.

Porque se faz
Para garantir a segurança, evitando acidentes e imprevistos de percurso e/ou de equipamento,
e para atender ao código de trânsito brasileiro.

Ferramentas e equipamentos necessários


Vareta de medição de nível de óleo e martelo para verificação de pneus.

Procedimentos com o veículo e cestas aéreas

Estacionar o veículo
Posicionar o veículo adequadamente.

Como se faz
Verificar o local onde será feito o serviço e estacionar de forma a permitir o manuseio do
equipamento com praticidade e segurança.

392
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
Porque se faz
para elevar o eletricista de modo a aproximá-lo tanto quanto possível do trabalho a ser realizado.

Ferramentas e equipamentos necessários


Freio de estacionamento e calço para o veículo.

Sinalizar o canteiro de trabalho

Como se faz
Utilizar cones, fitas refletivas e bandeirolas, distribuindo-os ao redor do veículo e do local
determinado.

porque se faz
para preservar a segurança dos eletricistas e de terceiros (outros veículos e pedestres).

Acionar equipamento
Colocar em funcionamento os equipamentos hidráulicos.

Como se faz
Identificar na cabine a alavanca correspondente à tomada de força e ligá-la ao mesmo tempo
em que deixa o câmbio em ponto neutro e pisa na embreagem.

Porque se faz
Para haver pressão no sistema hidráulico.

393
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7
Localizar e acionar as alavancas dos estabilizadores

Como se faz
Acomodar a plataforma de aço (pranchão) embaixo dos estabilizadores para proporcionar mais
apoio. identificar as alavancas dos estabilizadores no assoalho ou na coluna da cesta. abaixar
ou levantar as alavancas, de acordo com a necessidade.
Verificar se a alavanca seletora de função, localizada no pedestal da coluna da cesta, encontra-se
na posição “estabilizadores”.

Retirar cinta de travação do braço


Localizar e soltar a cinta de travação do braço.

Como se faz
Identificar a trava e acioná-la. levantar a alavanca ou catraca
manualmente e retirar a cinta que fixa os braços em posição de
repouso.
Obs.: a Cesta Hidro Grubert possui cinta de proteção
presa a uma catraca, ao invés da alavanca.

Porque se faz
para liberar as articulações dos braços da cesta.

Retirar capas de proteção


localizar e retirar as capas de proteção do braço e do cesto.

Como se faz
identificar as capas e retirá-las manualmente.

394
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7

Obs.: a capa do braço só deve ser retirada quando o a


trabalho for em rede energizada.

Porque se faz
para acomodar oeletricista e utilizar a isolação em rede energizada.

Aterrar o veículo (B e C)
aterrar os equipamentos.
B

Como se faz
Conectar uma das extremidades do cabo de cobre para
aterramento existente no veículo à traseira do caminhão. a outra
extremidade deve ser conectada a um trado de aterramento
fincado no solo ou no neutro geral da aes.

C
Porque se faz
para impedir a energização do veículo em caso de descarga
elétrica, evitando acidentes.

Ferramentas e equipamentos necessários


Cabo de cobre, trado de aterramento, conector.
d

Utilizar comandos hidráulicos (D e E)


Manusear alavancas;
localizar e acionar as alavancas de comandos hidráulicos.

Comando inferior
Como se faz
identificar e acionar as alavancas de comando hidraúlico, e
movimentando-as para frente ou para trás e para esquerda ou
direita, conforme o equipamento, de acordo com a necessidade.

Porque se faz
para posicionar-se adequadamente para a execução do serviço.
Comando superior

395
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7
Tomadas hidráulicas
As cestas aéreas são compostas das seguintes ferramentas hidráulicas: motosserra hidráulica, serra
hidráulica de longo alcance, podador hidráulico, alicate de compressão, parafusadeira e furadeira.
A utilização destas ferramentas fica condicionada à conclusão de curso específico.

Escada Metropolitana
Suporte giratório com escada extensível em fiberglass.
• Giro contínuo de 360º
• Ângulos de trabalho: 70°, 74°, 78° e 82°
• Capacidade de carga: 100 kg
• peso do suporte: 265 kg
• peso da carroceria: 800 kg
• peso total: 1.065 kg

Segurança
É fundamental checar periodicamente todos os componentes de acordo com o procedimento
descrito em “inspeções no equipamento” e observar todo e qualquer defeito ou mau
funcionamento. Cada operador deve sempre checar pessoalmente todo o seu equipamento.
O equipamento oferece um alto grau de confiabilidade, mas sempre existe a possibilidade de
uma falha mecânica ou devido ao desgaste normal.
Não tente operar este equipamento até que você tenha:
1. estudado e compreendido completamente este manual.
2. recebido instruções pessoais a respeito da operação.
3. Conhecimento suficiente para detectar qualquer deficiência no funcionamento do equipamento.
4. Conhecimento das limitações operacionais e da capacidade para o qual foi projetado.

396
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
Conhecendo o seu equipamento B
Instalados no painel do veículo:
• interruptor para sinalizador visual (a);
• Knob para sinalizador de desvio de tráfego (B). a

• sinalizador visual instalado na grade sobre a


cabine da F350 (C);
• sinalizadores de desvio de tráfego instalados
na traseira dos armários (d).

C d d

Bateria do sistema elétrico auxiliar


• sinalizador visual;
• sinalizador de desvio de trânsito.

Nota: localiza-se no armário inferior, no lado do


motorista.

Para-choque traseiro com articulação


• retorno por mola
• suportes com carretel para acondicionamento de fita para delimitação de área de
trabalho, na direita e na esquerda.

397
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7
Fechamento traseiro
articulável com
• suporte para cones;
• suporte para calços de rodas;
• suporte para estojo.

Suporte para transporte dos calços de roda

Suporte para transporte de cones de sinalização

Suporte para transporte do pneu estepe

398
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7

lingueta de travamento do fechamento traseiro quando em posição “aberto”

trava do fechamento traseiro quando na posição “aberto”

sistema de trava do fechamento traseiro, na posição “fechado”, para deslocamento da viatura

suporte traseiro para transporte de cruzetas com sistema de fixação tipo morsa, montado do
lado do motorista

399
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

suporte dianteiro para transporte de cruzetas com sistema de fixação por pino

suportes laterais para transporte de escadas, dos lados direito e esquerdo

Cinta para amarração da escada de serviço dianteiro

Cinta para amarração da escada de serviço traseiro

tubos de PVC montados sobre os armários do lado direito para transporte de bastões de fibra de vidro

400
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
Carroceria
Gaveteiro montado no último armário da lateral direita da
carroceria.
1. soltar a trava;
2. puxar a alça;
3. engatar a alça na trava.

suporte giratório

Vista traseira da coluna giratória com detalhe do sistema de trava no contrapeso

Cinta para amarração da escada de transporte para evitar trepidações no conjunto da escada

401
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

detalhe da trava da escada no malhal dianteiro

detalhe da alavanca de acionamento da trava da escada no malhal dianteiro


detalhe do encaixe da trava da escada no malhal dianteiro

detalhe dos coxins para amortecimento

soltando a trava da escada no malhal dianteiro

402
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7

amortecedor de mola para aliviar o peso do conjunto

pinos do sistema de fixação da escada no arco de posicionamento de ângulos da escada

detalhe do arco de posicionamento de ângulos da escada

403
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

escada posicionada no arco de regulagem de ângulos

sistema de trava de segurança; para bascular a escada no arco de posicionamento de ângulos,


deve-se levantar totalmente a alavanca, liberando os pinos da trava de segurança.

Cinta para amarração da escada de extensão

404
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7

Corrente de segurança tipo mosquetão

Teste da escada de fibra


Bascular a escada para ângulo menor, com a extensão totalmente estendida, e aplicar uma
carga estática de 170 kg.

Vista lateral com escada estendida

405
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

Procedimentos para operação da escada


giratória metropolitana

Descrição da tarefa:
• preencher check list de nível 1 (veicular);
• realizar inspeção visual do equipamento atento a trincas, rachaduras, parafusos soltos e
estado de conservação;
• planejar as atividades antes de sair a campo, verificando materiais, equipamentos,
ferramentas, EPIs e EPCs;
• estacionar, calçar o veículo e sinalizar o canteiro de trabalho conforme Mpt-dap-001-002
de sinalização Viária;
• avaliar as condições de risco do local e estabelecer as medidas de controle necessárias à
segurança da equipe e de terceiros.
• realizar o planejamento de segurança (apr) com toda a equipe, avaliando os riscos da
atividade a ser realizada;
• Conforme planejamento da tarefa realizado pela equipe,
iniciar o acesso à escada metropolitana pela tampa a
traseira do caminhão (a);
• soltar cinta de travamento da escada do suporte
dianteiro da carroceria (B);
• na parte traseira do veículo, iniciar a liberação da escada
para levantamento acionando o sistema de trava do
malhal na parte inferior direita, no pé da escada (C);
• após a liberação da trava, bascular a escada até o
ângulo desejado (70°, 74°, 78° e 82° graus de inclinação)
e observar o travamento do dispositivo através do som
do “click” (d);
• travar a escada com a corrente de segurança, deixando-a
sempre esticada (e);

B C

406
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual
Manual 7
• liberar a cinta de travamento da parte móvel extensível d
da escada (F);
• iniciar o processo de posicionamento da escada,
através da liberação da trava de giro (G);
• estender a escada metropolitana até a altura desejada
e observar o travamento da catraca simultaneamente
(H);
• amarrar a corda de içamento na base fixa da escada (i).

F G

Nota: a escada de fibra não é considerada isolada; logo, não é permitido o contato da
escada com a rede ou outras estruturas, independente da classe de tensão.
• iniciar a escalada devidamente equipado com seus EPIs, adotando uma postura correta, e
subir degrau a degrau com as mãos nos montantes, corrimão ou degraus.
• ao chegar ao ponto de trabalho, o eletricista deverá amarrar-se com o talabarte de
posicionamento, envolvendo montantes e degrau.

407
CMRDA – Trilha 7
Cestas Aéreas e Escadas Metropolitanas Manual 7

Orientações gerais
• a escada metropolitana não é considerada dieletricamente isolada; sendo assim, jamais
deverá tocar sistemas elétricos energizados ou sair da área de segurança.
• não é permitido realizar atividades fora da escada ou na parte de trás.
• não é permitido girar a escada com o eletricista sobre ela.
• não é permitido movimentar o caminhão com o eletricista sobre escada.
• não operar a escada voltada para a via publica, devido ao risco de colisão com caminhões
e ônibus.

Obs.: o canteiro deve estar devidamente sinalizado, garantindo suficiente espaço de giro
para a escada.
• em caso de emergência, o salvamento será realizado utilizando a mesma técnica adotada
para escadas singelas e extensivas.
• a velocidade máxima permitida é de 70 km/h.
• durante a escalada, deve-se manter as mãos nos degraus ou nos montantes.
• a capacidade máxima de operação da escada giratória metropolitana é de 100 kg no
topo, peso que só pode ser excedido para salvamento em caso de emergência.

408
Conexões e
Condutores
padronizados

Construção e Manutenção de
redes de distribuição aérea
Manual - trilha 6
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6

Conceitos de conexões em condutores

Conexão
É o ato de interligar eletricamente dois ou mais condutores, garantindo a pressão necessária
para sua fixação.

Oxidação
É a reação química dos metais que, em contato com o oxigênio do ar, produzem o óxido. Todo
metal sofre este processo de oxidação, mas alguns óxidos são mais perigosos, como o óxido de
alumínio, que demora mais para ser identificado.

Superfície de contato
É o encontro da superfície de dois ou mais metais (condutor e conector/luva). A conexão
visa aumentar os pontos de contato entre condutores e conector/luva, a fim de possibilitar a
passagem da corrente elétrica. Quanto mais pontos de contato, melhor a qualidade da conexão.
estes pontos de contato são obtidos através da compressão ou pressão e da pasta inibidora.

Compressão ou pressão
obtidas a partir da utilização de ferramenta, matriz e conector adequados à bitola do condutor.

Pasta inibidora
Composta por partículas de zinco que facilitam a passagem dos elétrons, além de preencherem
os espaços vazios entre conector e condutor.

Lembre-se: As variações diárias de temperatura ambiente e potência solicitada pelo


cliente podem expandir ou contrair a conexão (ciclo térmico), o que irá modificar a área
de contato ao longo do tempo, provocando o processo de oxidação. portanto é
fundamental uma boa conexão para evitar a penetração do oxigênio e, assim, a oxidação.

Limpeza dos condutores


É a retirada de óxido e sujeiras,
passando-se a escova de aço de
fios compridos entre os tentos do
condutor. Depois da limpeza, deve-
se aplicar a pomada inibidora para
evitar a ação do oxigênio.

411
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6

Conceitos de condutores

Fios
os fios são feitos de um único e espesso filamento que pode ser de diversos metais,
principalmente cobre e alumínio.

Cabos
os cabos são compostos de diversos filamentos finos, juntos uns aos outros, de diversos metais,
principalmente cobre e alumínio.

Tabelas de condutores
Condutores de alumínio Condutores de cobre - bitolas
Cabo nu CA 4 AWG 6mm²
Cabo nu CA 1/0 AWG 2 AWG
Cabo nu CA 3/0 AWG 1/0 AWG
Cabo nu CA 336,4 MCM 2/0 AWG
Cabo nu CA 556,5 MCM 4/0 AWG
Cabo coberto CA 70 mm² 120mm²
Cabo coberto CA 185 mm²
Cabo coberto CA 300 mm²
Cabo coberto 2 x 1 x 10 mm² CA + 1 x 10 mm² CA
Cabo coberto 3 x 1x 10 mm² CA + 1 x 16 mm² CA
Cabo coberto 2 x 1 x 25 mm² CA
Cabo coberto 2 x 1 x 25 mm² CA + 1 x 25 mm² CA
Cabo coberto 3 x 1 x 25 mm² CA + 1 x 25 mm² CA
Cabo coberto 2 x 1 x 50 mm² CA + 1 x 35 mm² CA
Cabo coberto 3 x 1 x 50 mm² CA + 1 x 35 mm² CA
Cabo coberto 3 x 1 x 70 mm² CA + 1 x 50 mm² CA
Cabo coberto 3 x 1 x 120 mm² CA + 1 x 70 mm² CA

412
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Conectores de aperto tipo parafuso fendido
parafuso fendido
Código de Condutor principal cobre Condutor derivação cobre
material Tipo AWG mm² AWG/MCM mm² Ferramenta
329.307-6 3 4-6 16-35 8-4 16-35 Chave de boca
329.308-4 4 2 35 8-4 16-35 ajustável
329.309-2 5 1/0 50 6-1/0 16-50
329.310-7 6 2/0 70 6-2/0 16-50
329.311-5 7 4/0 120 4-4/0 35-120

Material
Confeccionados em bronze.

utilização
Conectar condutores de cobre.

identificação
no corpo do conector estão gravados o nome do fabricante e as bitolas do
condutor principal e de derivação.

Método de aplicação
usar ferramenta própria para apertar o parafuso o suficiente; nem muito
apertado, para não danificar os condutores, nem pouco apertado, para os
condutores não se soltarem.

Conector elétrico grampo de encaixe para condutor de cobre


Grampo de encaixe
Código de Condutor principal cobre Condutor derivação cobre
material Tipo AWG mm² AWG/MCM mm²
329.316 1 250-350 120 10-350 6-120
329.317 2 400-500 240 10-500 6-240

413
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Material
Corpo confeccionado em bronze; parafusos, porcas e arruelas em bronze silício;
e arruela em plástico.

identificação
no corpo do conector estão gravados o nome do fabricante e as bitolas do
condutor principal e de derivação.

Método de aplicação
usar ferramenta própria para apertar o parafuso o suficiente; nem muito
apertado, para não danificar os condutores, nem pouco apertado, para os
condutores não se soltarem.

Luva de compressão para condutores de alumínio


Tabela de luva composta para condutores de alumínio
CA 4 AWG
CA 1/0 AWG
CA 3/0 AWG
CA 336,4 MCM
CA 556,5 MCM
CA 25mm²
CA 50mm²
CA 70 mm²
CA 120 mm²
CA 185 mm²
CA 300 mm²

Material
Luva externa confeccionada em alumínio e luva interna confeccionada em aço sAe 1010/20
galvanizado ou inoxidável.

identificação
no corpo da luva interna e externa estão gravados o nome do fabricante, a bitola do condutor,
o índice da matriz e a demarcação das faixas de compressão.

414
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Método de aplicação
1. Verificar o condutor a ser conectado para escolher a luva adequada.
2. Comparar as medidas das pontas dos condutores e da metade do comprimento da luva
de alumínio.
3. introduzir a luva de alumínio em uma das pontas do condutor e cortar seus tentos de alumínio.
4. Cortar os tentos de alumínio do outro condutor e limpar com escova de aço de fios
comprimidos as pontas dos dois condutores.
5. Aplicar a luva de aço conforme detalhamento da ferramenta Y-35 e sobrepor a luva de
alumínio à luva de aço já comprimida.
6. Comprimir as extremidades da luva de alumínio obedecendo à demarcação das faixas de
compressão, conforme detalhamento da ferramenta Y-35.

Luva de compressão para condutores de cobre


Bitolas
6mm²
2 AWG
1/0 AWG
2/0 AWG
4/0 AWG
120mm²

Conector elétrico terminal bimetálico (Spade)


Bitolas
6mm²
2 AWG
1/0 AWG
2/0 AWG
4/0 AWG
25mm²
50mm²
70mm²
120mm²

415
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Material
Corpo confeccionado em cobre estanhado e parafusos, porcas e arruelas em bronze silício estanhado.

utilização
utilizado nas conexões de condutores de cobre ou alumínio aos equipamentos.

identificação
no corpo do conector estão gravados o nome do fabricante, a bitola do condutor, o índice da
matriz e o número de compressões.

Método de aplicação
1. Comparar as medidas da ponta do condutor e do comprimento do conector e descascar
a ponta do condutor.
2. Limpar os tentos com escova de aço de fios compridos.
3. introduzir o condutor até o limite do conector e comprimi-lo conforme detalhamento da
ferramenta Y-35.

Conector elétrico terminal de alumínio


Bitolas
CA 4 AWG
CA 1/0 AWG
CA 3/0 AWG
CA 336,4 MCM
CA 556,5 MCM
CA 25mm²
CA 50mm²
CA 70 mm²
CA 120 mm²
CA 185 mm²
CA 300 mm²

Material
Corpo confeccionado em alumínio puro; e parafusos, porcas e arruelas em aço inox.

416
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
utilização
utilizado nas conexões de condutores de alumínio aos equipamentos.

identificação
no corpo do conector estão gravados o nome do fabricante, a bitola do condutor, o índice da
matriz e a demarcação das faixas de compressão.

Método de aplicação
1. Comparar as medidas da ponta do condutor e comprimento do conector e descascar a
ponta do condutor.
2. Limpar os tentos com escova de aço de fios compridos.
3. introduzir o condutor até o limite do conector e comprimi-lo conforme detalhamento da
ferramenta Y-35.

Conector tipo cunha

Cartucho Tipo Condutores principal / Derivação


Azul Cn1 333,4 MCM CAA x 336,4 MCM CA
333,4 MCM CAA x 336,4 MCM CAA
Cn2 185 mm² CA x 185 mm² CA
336,4 MCM CA x 336,4 MCM CA
336,4 MCM CA x 185 mm² CA
Cn3 185 mm² CA x 4/0 AWG CA
185 mm² CA x 120 mm² CA
336,4 MCM CA x 2/0 AWG CAA/CA
336,4 MCM CA x 3/0 AWG CAA/CA
336,4 MCM CA x 4/0 AWG CAA/CA

417
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Cartucho Tipo Condutores principal / Derivação
Azul Cn3 336,4 MCM CA x 70 mm² CAL
336,4 MCM CA x 120 mm² CA
Cn4 185 mm² CA x 2 AWG CA
185 mm² CA x 1/0 AWG CA
185 mm² CA x 2/0 AWG CA
185 mm² CA x 50 mm² CA/CAL
185 mm² CA x 70 mm² CA/CAL
336,4 MCM CA x Fio 2 AWG (estribo)
336,4 MCM CA x 2 AWG CAA/CA
336,4 MCM CA x 4 AWG CAA
336,4 MCM CA x 1/0 AWG CAA
336,4 MCM CA x 50 mm² CA
336,4 MCM CA x 70 mm² CA
Cn5 185 mm² CA x Fio 2 AWG (estribo)
336,4 MCM CA x Fio 6 AWG Cu
336,4 MCM CA x 4 AWG CA
336,4 MCM CA x 6 AWG CAA/Cu
Cn6 70 mm² CA/CAL x 2/0 AWG CA
70 mm² CA/CAL x 3/0 AWG CA
70 mm² CAL x 70 mm² CAL
70 mm² CA/CAL x 95 mm² Cu
120 mm² CA x 50 mm² CA/CAL
120 mm² CA x 70 mm² CA/CAL
120 mm² CA x 1/0 AWG CA
120 mm² CA x 2/0 AWG CA
120 mm² CA x 3/0 AWG CA
1/0 AWG CA x 3/0 AWG CA
1/0 AWG CA x 4/0 AWG CA
2/0 AWG CA/Cu x 95 mm² Cu
2/0 AWG CAA x 1/0 AWG CAA/CA
2/0 AWG CAA x 2/0 AWG CA
3/0 AWG CAA/CA x 2/0 AWG CAA/CA
3/0 AWG CAA/CA x 1/0 AWG CAA/CA
3/0 AWG CAA/CA x 3/0 AWG CA

418
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Cartucho Tipo Condutores principal / Derivação
Azul Cn6 4/0 AWG CAA/CA x 2 AWG CAA/CA
4/0 AWG CAA/CA x 1/0 AWG CAA/CA
4/0 AWG CAA/CA x 2/0 AWG CAA/CA
4/0 AWG CA x 3/0 AWG CA
4/0 AWG CA x 50 mm² CA/CAL
4/0 AWG CA x 70 mm² CA/CAL
4/0 AWG CA x 95 mm² Cu
Amarelo Cn7 477 MCM CAA/CA x 4 AWG CA
477 MCM CAA/CA x 2 AWG CAA/CA
477 MCM CAA/CA x Fio 2 AWG (estribo)
477 MCM CAA x 1/0 AWG CAA/CA
477 MCM CA x 2/0 AWG CAA/CA
477 MCM CA x 70 mm² CA
Cn8 477 MCM CAA/CA x 3/0 AWG CAA/CA
477 MCM CAA/CA x 4/0 AWG CAA/CA
477 MCM CA x 185 mm²CA
Cn9 477 MCM CAA x 336,4 MCM CA
477 MCM CAA/CA x 477 MCM CA

identificação:
Devem ser gravados, de forma visível e indelével, a marca do fabricante, o tipo de cartucho
(no corpo “C”), o tipo do conector (na “Cunha”) e o tipo do conector e cor do cartucho (na
embalagem).

Conector tipo cunha para ramal de Máquina para instalação do


ligação conector cunha

Tipo Cor da embalagem


i Cinza
ii Verde
iii Vermelha, azul e amarela
iV Branca / azul
V Branca / vermelha

419
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Material
Confeccionado em liga de cobre estanhado.

identificação
no corpo do conector estão gravados o nome do fabricante e a bitola
dos condutores por faixa; na embalagem constam o código de cores e
os diâmetros mínimo e máximo permitidos para o conector.

Componentes
Componente “C” com janela de inspeção e componente “cunha”.

Método de aplicação
1. Verificar a bitola dos condutores principal e de derivação.
2. Comparar o diâmetro dos condutores
comosrespectivosdiâmetros(mínimoe
máximo) dos conectores, sobrepondo-
os à marcação da embalagem.
3. utilizar o alicate bomba d’água
conforme detalhamento da ferramenta
A faixa de ocupação dos condutores principal
e de derivação é de suma importância para
garantir o efeito mola das peças “C” e “Cunha”.

Alicate Bomba d’água

Características
Corpo confeccionado em aço; sistema de acionamento mecânico ajustável; e cabos isolados.

Função
Aplicação e extração dos conectores tipo cunha para ramal de ligação.

inspeção visual
Verificar se há desgaste dos componentes móveis, rachaduras na isolação e folga no parafuso.

420
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
limpeza
Retirar sujeiras com pano reciclável.

aplicação
Regular o alicate bomba d’água de acordo com o tamanho do conector.
posicionar o alicate paralelamente aos condutores com a parte superior na cunha.
exercer pressão até observar que o ressalto da cunha está dentro da janela.

transporte e içamento
Deve ser mantido na sacola de ferramentas.

Conector de linha viva (Bimetálico)

Material
Confeccionado em bronze e alumínio estanhado.

identificação
na peça estão gravados o nome do fabricante e a bitola dos
condutores.

Método de aplicação
Deve ser encaixado no bastão de conexão para aplicação no estribo ligado à rede primária.

Nota: somente deverá ser conectado ao estribo.

Estribo

Material
Confeccionado em cobre eletrolítico estanhado.

identificação
no corpo do conector está gravada a marca do fabricante.

421
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Método de aplicação
Verificar o condutor para escolher o conector adequado.
Desencapar o condutor apenas o necessário e limpar os tentos com escova de aço de fios
comprimidos.
posicionar o estribo verticalmente ao conector no condutor quando em rede primária, e
horizontalmente quando em rede secundária.
Conectar o estribo à rede através do conector de cunha.

Nota: utilizar grampo de linha viva na rede primária e ramais de ligação na rede
secundária.

Conector GLD Provisório (Estribão)

Caixa de derivação de 4 saídas


utilizada para conexões de ramais de ligação com bitolas de até 35mm² a redes com cabos
pré-reunidos BT.

Nota: só é permitida a instalação de 1 condutor por orifício.

422
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Conector tipo piercing
utilizado para conexões em cabos pré-reunidos BT, não sendo necessário descascar
os condutores.

Conector KATRO perfurante com 4 saidas

Utilização:
Destina-se à conectar o ramal de ligação do
consumidor quando este possuir bitola
inferior à 35 mm²

423
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Conector tipo Torquimétrico – Cantilever 3M

Utilização:
Para conexões em cabos de 6mm à 25mm
de Baixa Tensão, não sendo necessário
isolar com fita isolante

Atenção! nunca esqueça de utilizar todos equipamentos pessoais de segurança


quando manipular ou operar as ferramentas.

Ferramentas aplicadas nas conexões de


compressão

Alicate de compressão manual Y-35

Componentes
Cabeçote giratório contendo pistão e fixadores das
matrizes; cabo giratório com isolamento em neoprene;
alavanca com gatilho para retração do pistão com
isolamento em neoprene; e matrizes.

424
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
Função
Compressão de conectores e luvas de emendas.

Capacidade de compressão
12 toneladas.

inspeção visual
Antes de usar, verificar:
1. existência de vazamento de óleo.
2. se a matriz se encaixa perfeitamente nos fixadores.
3. se o pistão avança conforme rosqueamento do cabo giratório.
4. se o pistão retorna quando o gatilho é acionado.

Matrizes:
162, 163, 165, 166, 168, 243, 245, 247, 321, u261, R29.

transporte e acondicionamento do alicate de compressão manual Y-35


Manter a ferramenta e as matrizes sempre
acondicionadas em estojo próprio, com os
braços fixo e móvel fechados e com pistão
injetor e porta matrizes recuados, para evitar a
penetração de impurezas.

aplicação e funcionamento
1. escolher a matriz de acordo com as bitolas do conector terminal elétrico e da luva de
compressão.
2. Colocar a matriz no pistão com as mãos, apertando os fixadores superior e inferior.
3. Aplicar o conector ou luva de compressão no condutor para, em seguida, posicionar o cabeçote.
4. Girar o cabeçote até a posição adequada para utilizar a alavanca.
5. Rosquear o cabo giratório até prender o conector ou luva no cabeçote.
6. Desrosquear o cabo giratório a fim de recuar o pistão.
7. Bombear a alavanca até a conclusão do aperto, que pode ser identificado por um “estalo”
425
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
e pela queda da pressão.
8. Acionar o gatilho e abaixar a alavanca para recuo do pistão.
9. Repetir os passos 5,6,7 e 8 desta operação, conforme o número de compressões gravado
no corpo do conector, comprimindo do centro para as extremidades.
10. Remover a matriz com as mãos ou com ajuda de um calço de madeira.

Obs.: para as luvas de compressão, a ordem das compressões é do centro para as


extremidades; paraterminais elétricos, aordemé do ponto de conexão paraa extremidade.

Importante
Conforme as compressões forem atingindo as extremidades do conector ou luva,ocorrerá a saída da
pasta inibidora, que deve ser retirada com pano reciclável antes das últimas compressões.
essa medida impede que a pasta penetre nas partes internas da ferramenta no momento do
recuo do pistão, o que danificaria seu mecanismo.
Caso se perceba que o conector ou ferramenta não estão posicionados corretamente, conclua a
conexão e recue o pistão; é melhor substituir o conector ou luva do que provocar danos à ferramenta.

Alicate de compressão hidráulico Y-35


Baixa pressão com engate rápido

Componentes
engates rápidos (macho e fêmea); punho; gatilho; alça para proteção do gatilho e
transporte; intensificador de pressão (1.500 para 2.500 psi); cabeçote giratório
(360º) com botões para retirada de matrizes e olhal para içamento.

Função
Conectores a compressão e luvas de emenda.

Capacidade
12 Toneladas.

transporte e acondicionamento
Manter a ferramenta e as matrizes sempre acondicionadas em estojo próprio.

tomada hidráulica
Localizada na cesta aérea com engates macho e fêmea onde são engatadas as mangueiras da
ferramenta.

426
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6
aplicação
1. escolher a matriz de acordo com o tipo de conector e da luva de compressão.
2. Remover o ar existente no interior da máquina apertando e soltando o gatilho da
ferramenta.
3. Limpar com um pano os engates da mangueira, a cesta e a ferramenta.
4. Conectar as mangueiras na ferramenta.
5. Desconectar a mangueira da ferramenta.
6. Limpar e acomodar a ferramenta em local adequado.

Alicate de compressão elétrico Y-35

Botão de retração do pistão

Botão de acionamento do pistão para


crimpagem

Bateria de alimentação da máquina

para operar este equipamento, é necessário treinamento específico sobre utilização e controle
dos riscos.

Manter as mãos fora da área de acionamento do pistão.


A ferramenta não é isolada; sua utilização próxima a condutores energizados pode resultar em
choque elétrico, causando ferimentos graves ou morte.
perigo de compressão da ponta: mantenha distância das partes móveis da ferramenta,
especialmente da área “T” da cabeça e do apoio da matriz, durante operação da ferramenta.

427
CMRDA – Trilha 6
Conexões e Condutores Padronizados Manual 6

Atenção! Risco de esmagamento de dedo!

NÂO utilizar partes do corpo para localizar vazamento de fluido. o fluido vazando sob
pressão pode causar ferimentos. se algum ferimento for causado pelo vazamento do fluido
hidráulico, busque atendimento médico imediato.

transporte e acondicionamento

Cuidados
• Manter a ferramenta sempre limpa, principalmente a área “T” da cabeça e do detentor da
matriz. Remova poeira, fragmentos e outras substâncias da superfície externa para ajudar
prevenir corrosão e danos.
• Remova todos os contaminantes, dentro e ao redor do pistão. evite a utilização de
solventes para não danificar o material da estrutura.

428
Padrões de redes de
distribuição

Construção e Manutenção de
redes de distribuição aérea
Manual - trilha 8
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Padrões de redes de distribuição

Definição de padrões

É o conjunto de Normas, instruções e Procedimentos pré-estabelecidos que visam garantir a


unificação, segurança e funcionalidade, atendendo a melhor relação custo-benefício.
em redes de distribuição aérea o padrão contempla os afastamentos de segurança entre
elementos energizados, construções, outras instalações e distâncias de trabalho.
As redes devem apresentar uma estrutura simplificada de modo a facilitar a construção
manutenção e trabalhos em linha viva.
o custo benefício deve ser compatível ao desempenho da rede, em função das condições
ambientais, técnicas e dos índices de confiabilidade exigidos.
Nas padronizações de Rede de Distribuição Aérea, foram elaboradas com base nas normas:
• ABNT NBR-5434 - Redes de Distribuição Aérea urbana de energia elétrica
• NBR-5433 Redes de Distribuição Aérea Rural de energia elétrica que poderão ser
consultadas através do site intranet/aesbrasil, e no acervo técnico existente na empresa.
Todas as demais normas da ABNT referentes a materiais, equipamentos e outros aspectos
envolvidos, direta ou indiretamente, as redes de distribuição aérea, também são atendidas.
Na falta de uma norma brasileira específica, é utilizada norma internacional mais apropriada.

Postes de concreto armado

Comprimento Resistência
Tipo
Nominal L (m) Nominal (da N)
14 10,50 300
15 10,50 600
18 10,50 1000
20 12,00 300
23 12,00 600
25 12,00 1000

431
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Fórmula de engastamento
Para calcular e determinar a profundidade do buraco em relação ao comprimento do poste,
utilize a seguinte fórmula:

L= Altura
e = engastamento

nota: o tipo de poste utilizado na rede é determinado de acordo com a construção que
será executada.

Transporte e manuseio de poste

Transporte
De acordo com as normas de segurança e trânsito é permitido apenas o transporte de postes
de até 10,50m em veículo munk. os demais, ou seja, acima de 12m deverão ser transportados
em veículo jaú ou carreta
Medidas de segurança
Para realizar o manuseio dos postes é necessário a presença de uma equipe de no mínimo 3
pessoas.
EPI’s
Capacete, botina de segurança, luva de vaqueta, óculos de segurança

432
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Marcações do poste de concreto

433
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Dicas importantes
O que é Ferramenta Manual?
É uma denominação genérica para instrumentos ou utensílios usados em trabalhos que
ampliam e diversificam a eficácia das mãos; proporcionando maior força e precisão na atividade
realizada.

Você sabia?
Que as ferramentas manuais são consideradas um prolongamento das mãos humanas,
desempenhando um fantástico recurso aos movimentos no desempenho de suas atividades,
em todos os ramos da vida

434
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Você sabia?
Que devido ao fácil acesso e manuseio destas ferramentas, constantemente pessoas são
acidentadas por ignorar conhecimentos técnicos e cuidados quanto sua aplicação

Regras importantes para evitar acidentes com ferramentas


1. Use sempre ferramentas adequadas e apropriadas para cada tipo de atividade.
2. Nunca utilize ferramentas defeituosas ou gastas. solicite reparo ou troca quando detectado
qualquer dano na mesma.
3. Não improvise e nunca force ferramentas manuais em direção a partes cortantes. Quando
não for possível, proteja o material cortante.
4. Conscientize-se de que trabalhar com segurança e Concentração é uma necessidade sua. As
ferramentas não pensam, você sim.
5. Ainda na base, deve-se inspecionar as condições de Qualidade e uso de todas as ferramentas.
6. Após o término da atividade, mantenha as ferramentas limpas e guarde-as organizadamente.
7. em toda atividade a ser realizada, as ferramentas manuais deverão fazer parceria ao uso dos
EPI’s.
8. Tenha certeza antecipadamente de como realizar um trabalho corretamente, sem a mínima
possibilidade de você de se machucar. Discuta com critério a Análise Preliminar de Riscos.

Não se esqueça...
“De acordo com as Normas de segurança, as ferramentas devem ser apropriadas ao uso a
que se destinam, e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, sendo proibida a
utilização das que não atendam a essas exigências”.

435
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Prevenção de Acidentes. Faça sua parte.

nossas mãos...
“uma das mais importantes ferramentas que possuímos”.

• Pense: quantas coisas fazemos desde o momento em que acordamos, e quantas vezes
nossas mãos são utilizadas diariamente?
• Reflita: de que forma você faria suas rotinas, se não possuísse as mãos ?

E você? Já parou para pensar se está protegendo ou abusando


das suas mãos?

436
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Você sabia que as principais causas dos acidentes com mãos são:
• Tédio ou cansaço em trabalhos rotineiros;
• Descuido;
• Distração;
• Falta de proteção de máquinas;
• Não uso de EPI’s;
• Partes rotativas ou móveis expostas dos equipamentos;
• Contato com Produtos Químicos sem proteção;
• Manuseio de carga;
• Superfícies cortantes como esmeril, discos de corte, rebarbas, facas, estiletes, pontas,
entre outras.

Nossas mãos possuem um complexo conjunto de nervos, músculos, tendões, tecidos e ossos.
É muito difícil recuperar mãos acidentadas de modo a torná-las perfeitas novamente.

437
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

“Em nosso tipo de atividade, as mãos além de serem essênciais para a execução das atividades,
também exercem um papel fundamental para nossa segurança...”

438
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Evite acidentes
Use sempre luvas adequadas a cada tipo de atividade.

Sempre verifique as condições de suas luvas antes de iniciar qualquer atividade, observando
sempre se:
• são adequadas ao tipo de atividade que vou exercer?
• estão integras, não apresentando rasgos, furos ou fissuras?

Lembre-se: existindo qualquer anomalia com seus


EPI’s,osmesmosdevemsersubstituídosimediatamente.

439
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Especial atenção deve ser dada as luvas isolantes de borracha
• Além de mantê-las sempre limpas e higienizadas,deve-se manter uma rotina de verificação
de possíveis danos não visíveis facilmente, como pequenos furos, fissuras, trincas, outros.
existindo qualquer anomalia, substituir e inutilizar as mesmas.

Cuide bem de suas mãos.

Prevenção de Acidentes. Faça a sua parte

440
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Vamos conhecer os padrões de rede e distribuição

Aterramento

Escolher a melhor posição em torno do poste para instalação das hastes.


O neutro deverá ser aterrado de 300 em 300 metros, finais de linha ou onde for instalados
equipamentos utilizando, conforme cada caso, os arranjos abaixo mencionados.

arranjo básico

441
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
arranjo supra

442
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
arranjo principal

443
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
arranjo intermediário

444
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Rede aérea secundária
Rede de distribuição constituída principalmente por condutores elétricos que é responsável
pelo fornecimento de energia em baixa tensão.
A rede de distribuição secundária é encontrada desde a saída dos transformadores até o ponto
de entrega dos clientes.

445
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estruturas básicas de rede secundária convencional

S 43 S 47

S 44 S 48

S 45 S 49

S 46 AF

Notas:
1. o espaçamento entre condutores e no mínimo 200 mm para vão até 30m.

446
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 43

Utilização em reta ou ângulos de 0º até 60º

447
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 44

Ponto mecânico
• Redução de tração

448
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 45

Ponto mecânico final de linha

449
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 46

Utilização em ângulos de 60º até 90º

450
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 47
utilização em derivação de circuitos a 90º para frente

451
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 48
utilização em derivação de circuitos a 90º para trás

452
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 49
utilização em derivação de circuitos com ponto mecânico

453
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Afastador Secundário
utilização em reta ou em ângulos de 0º à 60º

454
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Ferramentas Pré Reunidos Baixa Tensão

O presente manual tem como objetivo esclarecer os conceitos quanto à utilização e


características técnicas dos materiais, ferramentas e equipamentos utilizados na Rede de
Distribuição Aérea baixa Tensão com cabos Pré Reunidos

Cabo Pré reunido


Cabo multiplexado auto sustentado constituído por 3 condutores fase de alumínio, com isolação
sólida extruada de polietileno reticulado (XLPe) para 0,6 / 1,0 kV, dispostos helicoidamente em
torno de um condutor neutro em liga de alumínio. As fases são identificadas com:
Letras A, B e C
Números: 1, 2 e 3
Cores: Preto, Cinza e Vermelho.

455
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Utilização:
utilizado preferencialmente em áreas totalmente construídas onde os acréscimos de carga são
devidos apenas ao crescimento vegetativo. Quando houver dificuldades locais para a instalação
da Rede Aérea convencional, tais como:
• Locais com intensa arborização;
• Rua e passeios estreitos onde a rede aérea convencional poderá acarretar problemas de
segurança;
• Locais com alto índice de poluição ambiental, salina ou industrial
• Locais onde é proibida a poda de árvores, por motivos ecológicos.
• Quando os índices de interrupção (DeC, FeC,... ) da rede existente forem ocasionados por
alguns fatores citados nos itens anteriores e estiverem acima por limites estabelecidos
pelos órgãos competentes.

Emenda Pré-Formada em derivação


definição:
emenda condutora pré formada, confeccionada em liga de alumínio, composta de 02 peças em
formato “L”.

utilização:
A emenda pré-formada em derivação é utilizada quando realizada uma derivação do cabo pré
reunido no vão, bem como um ramal de ligação.

456
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Característica:

tipo utilização Cor Código de Material


1 50mm2/50mm2 Laranja 329.258-3
2 2
2 70mm /70mm Marrom 329.259-1
3 70mm2/50mm2 Azul/Verde 329.256-7

acondicionamento
em local apropriado no caminhão

Procedimento para aplicação:


1. esta é a posição inicial de todos os elementos necessários para a aplicação da derivação. As
bitolas dos cabos podem ser identificadas na fita de identificação

2. A partir da marca colorida, iniciar a aplicação de uma das pernas da derivação “T”.

457
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
3. A seguir aplicar a segunda perna da derivação “T” a partir da marca colorida

4. A partir da marca colorida aplicar a primeira perna sobre o condutor principal.

5. Finalizar aplicando a ultima perna sobre o condutor principal

458
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Alça Pré-Formada

definição:
As alças pré formadas de distribuição são confeccionadas em aço recoberto de alumínio,
geralmente utilizadas em encabeçamentos ou ancoragens de condutores e podem ser aplicadas
diretamente sobre os isoladores
Característica:

tipo utilização Cor Código de Material


1 50mm2 Laranja 329.105-8
2
2 70mm Marrom 329.112-1

acondicionamento:
em local apropriado no caminhão
Procedimentos para Aplicação:

1. A partir da marca de início, aplicar uma das pernas sobre o condutor.

2. introduzir a segunda perna envolvendo o isolador ou sapatilha e aplicar sobre o cabo, fazendo
coincidir as marcas coloridas de início de aplicação.

459
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Anilha de aço
Material: Liga de aço
utilização: Aplicadas em estruturas onde não for possível instalação de isoladores
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de trincas e rebarbas.

Conector de alumínio de 04 derivações


definição:
Conector de derivação confeccionado em alumínio puro

460
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
utilização:
Destina-se à conectar o ramal de ligação do consumidor quando este possuir bitola inferior à
35 mm2
Característica:

Condutor Principal Condutor derivação Condutor de Material


2 2 2 2
70mm -120mm 15mm /35mm 329.680-4

acondicionamento:
em local apropriado no caminhão

Procedimento para aplicação:


1. Descascar a isolação do condutor principal aproximadamente 50mm, limpar com escova de
aço e aplicar a pomada inibidora.
2. Montar o conector sobre a parte descascada, aplicando no parafuso uma força razoável para
fixar o conector.
3. Colocar a capa plástica, posicionando de tal forma que o seu fechamento seja natural.
obs. se o fechamento apresentar qualquer dificuldade, cortar o cone de ajuste adequando
ao diâmetro do cabo.
4. Descascar o condutor de derivação com o comprimento indicado na capa plástica, limpar
com escova e aplicar a pomada inibidora.
5. introduzir o condutor derivação no orifício do conector, forçando os cortes laterais da capa
plástica protetora.

461
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Capa Plástica Protetora do Conector de 04 derivações
definição:
Capa protetora confeccionada em polipropileno preto, destinada à proteção do conector de 04
derivações.

utilização:
Proteger o conector de 04 derivações. Não deve ser aberta após fechada e travada, caso
necessite abrir a capa, quando fechar, reforçar a isolação com fita plástica isolante.
Características:
Possui um único tamanho, se adequando ao conector de 04 derivações.
acondicionamento:
em local apropriado no caminhão.

462
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Conector KATRO perfurante com 4 saídas
definição:
Conector de derivação, constituído por dois corpos poliméricos, denominados base e tampa,
um barramento em liga de cobre estanhado, com dentes perfurantes
Utilização:
Destina-se à conectar o ramal de ligação do consumidor quando este possuir bitola inferior à
35 mm².

Manta para reconstituição de Cabo


Coberto e conexões
A padronização de uma manta que possibilite a reconstituição das conexões e emendas em
Cabos pré reunido
Manta: Material constituído por um dorso de ePR recoberto com uma camada de mastic para
vedação.

463
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Capuz termocontrátil
definição:
Capuz termocontrátil confeccionado em polietileno de alta densidade, irradiado, na cor preta

utilização:
Para isolação da extremidade do cabo pré reunido baixa tensão (50mm² 70mm² - 120mm²)
acondicionamento:
em local apropriado no caminhão.

464
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Tubo termocontrátil
definição:
Tubo termocontrátil confeccionado em polietileno de alta densidade, irradiado na cor preta.

utilização:
Destinado à reconstituição da isolação do cabo pré reunido na emenda reta.
Características:

tipo Condutor Comprimento Código de Material


1 120mm2 188 a 250 329.610-9
2 70mm2 177 a 250 329.611-7

acondicionamento:
em local apropriado no caminhão.
Procedimento para aplicação:

1. Colocar o tubo termocontrátil.

465
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
2. efetuar a contração do tubo, utilizando o maçarico com chama amarelada longa na ponta,
com movimentos rápidos, tipo pincelamento, partindo do centro em direção às extremidades.
obs: o aparecimento do mastique nas extremidades da emenda é uma indicação que a
contração foi completada.

tubo Contrátil à Frio

definição:
Tubo contrátil confeccionado em borracha de silicone destinado à reconstituição da isolação do
cabo sem utilizar o maçarico.
utilização:
Reconstituir a isolação do cabo pré reunido na confecção da emenda reta.
acondicionamento:
em local apropriado no caminhão.
Procedimento para aplicação:

466
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
1. Marcar o cabo com um comprimento de 25mm a mais em cada extremidade da luva de
emenda.

2. Posicionar o tubo isolante de tal forma que as suas extremidades coincidam com as marcas
feitas no cabo.

3. Retirar o núcleo, puxando-o no sentido anti-horário começando pela ponta solta.

4. uma vez retirado o núcleo e estando o tubo isolante em seu lugar, a emenda está pronta e o
cabo poderá ser energizado imediatamente.

467
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Suporte para bobina

Preferencialmente equipada com sistema de freio de bobina, caso o suporte não possua freio
para a bobina, deverá ser executada na obra um sistema que permita o mesmo efeito.

Na falta da carreta, a bobina poderá ser posicionada sobre cavaletes, devendo possuir o conjunto
um sistema que permita o controle da velocidade de rotação da bobina.

472
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Luva Giratória
definição:
equipamento confeccionado em aço destinado a aliviar as torções do cabo pré reunido durante
o seu lançamento

utilização:
instalada entre a camisa de puxamento e o cabo de tração, para o puxamento do cabo pré
reunido
Características:

tipo Carga de trabalho Carga de ruptura Peso Código de Material


1 5000Kgf 10000 Kgf 1Kgf 907.457

acondicionamento:
em local apropriado no caminhão

473
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Camisa de Puxamento
definição:
A camisa de puxamento é confeccionada em cordoalha de aço que conforme aplicada uma
força em sua alça, seu corpo tende a se comprimir e prensar o cabo.

Utilização:
A camisa de puxamento é utilizada no puxamento de cabo para prende-lo ao cabo de tração.
Características:

φd Carga de Código de
tipo
Mín. Máx. ruptura Material
A3 38 51 2500 907.463
A2 25 38 1700 907.462

acondicionamento:

em local apropriado no caminhão.

474
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Roldanas articuláveis de Puxamento
definição:
As roldanas de puxamento são confeccionadas em ferro fundido com berço adequado para
a acomodação do conjunto de fases mais o neutro e são compostas por: Roldana em ferro
fundido, suportes de fixação, corrente de fixação, tubo de sustentação e parafuso de aperto.

utilização:
Acomodar o Cabo Pré reunido para efetuar o puxamento do mesmo sem danificá-lo.
acondicionamento:
em local apropriado no caminhão

475
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Esticador de Cabos (Camelão)
definição:
Confeccionado em aço, destinado a prender o cabo no dinamômetro para o seu tracionamento.

Dinamômetro
definição:
elemento utilizado para medir a resistência mecânica e força de tração no cabo, para poder
estipular a tração de trabalho da rede.

476
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Tifor/Catraca
definição:
equipamento utilizado para realizar o tracionamento do cabo através de força mecânica

477
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Suporte de suspensão e ancoragem

definição:
suporte confeccionado em ferro nodular, liga de alumínio ou liga de bronze alumínio estanhado

utilização:
usado para sustentar o Cabo Pré Reunido baixa tensão no poste
Características:

esforço lateral esforço tangencial Código de


Mín. Máx. Mín. Máx. Material
1320 daN 2200 daN 390 daN 650 daN 329.810-7

acondicionamento:
Quando não estiver em uso, guardar no almoxarifado apropriado.

478
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Elo de suspensão
definição:
Material confeccionado em liga de alumínio utilizado para acoplar o gancho de suspensão com
a presilha de suspensão.

utilização:

elo de suspensão destina-se à acoplar o gancho de suspensão com a presilha de suspensão.


Características:

esforço Mínimo esforço Máximo Código de Material


200 daN 300 daN 329.813-1

acondicionamento:

Quando não estiver em uso, guardar no almoxarifado apropriado.

479
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Gancho de suspensão
definição:

Gancho confeccionado em ferro nodular, liga de alumínio ou liga de bronze alumínio estanhado,
composto por porca de alumínio ou aço e arruela em aço ou bronze silício estanhado.

utilização:

utilizado para acoplar o suporte de suspensão com o elo de suspensão.


Características:

o gancho devidamente instalado no suporte de suspensão deve suportar o esforço de 650 daN,
no mínimo, quando tracionado com o esforço de 390 daN.
acondicionamento:

Quando não estiver em uso, guardar no almoxarifado apropriado.

480
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Presilha de suspensão
definição:

Material de ferro nodular, liga de alumínio ou liga de bronze e alumínio estanhado, parafuso e
porca em aço e arruela de pressão em aço ou bronze silício estanhado.

utilização:

utilizado para sustentar e fixar o cabo pré reunido no suporte de suspensão através do condutor
mensageiro.
Características:

A presilha devidamente instalada no suporte de suspensão deve suportar o esforço de 650


daN, no mínimo quando tracionada com o esforço de 390 daN
acondicionamento:

Quando não estiver em uso, guardar no almoxarifado apropriado.

481
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Adaptador tipo bandeira
definição:

Material em liga de cobre destinado a conexão do cabo com o transformador

utilização:

utilizado para a ligação do circuito secundário na bucha de saída do transformador quando o


mesmo não possuir o terminal bandeira.
Características:

tipo dimensões Código do Material


1 Menor 336.892-8
2 Maior 336.896-0

acondicionamento:

Quando não estiver em uso, guardar no almoxarifado apropriado.

482
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estruturas da Rede Secundária com o Pré-reunido BT
este manual tem como objetivo demonstrar as estruturas padronizadas na Rede de Distribuição
Aérea com Cabos Pré Reunidos, visando facilitar a interpretação de plantas e o reconhecimento
das mesmas.
salienta-se que é imprescindível às turmas que executam os serviços de instalação ou
manutenção de Redes com Cabos Pré Reunidos que estejam equipados adequadamente com os
equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI’s e EPC’s), bem como observem as normas
e procedimentos de segurança.

S – 143

483
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S - 144

484
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 145

485
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 146

486
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 147

487
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 148

488
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
S – 149

489
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estrutura básica em estação transformadora (ponto mecânico)

490
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Seccionamento de circuito

491
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Cruzamento aéreo

492
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Afastamento de rede secundária com Pré reunido

utilização em reta ou em ângulos de 0º à 60º

derivação no meio do vão

493
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

494
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Nas estruturas s143 e s147 com ramal de ligação do lado da posteação instalar armação
secundária com isolador roldana.
No meio do vão deve ser feita somente quando a ligação for do lado da posteação utilizando
derivação pré-formada correspondente com as bitolas dos cabos

495
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Rede aérea Primária
A rede de distribuição primária é responsável pelo transporte da energia elétrica em Alta Tensão
desde as estações transformadoras de distribuição (eTD) até o abastecimento das estações
transformadoras, entradas primárias, câmaras transformadoras, equipamentos de proteção e
manobra, entre outros dispositivos do sistema elétrico.

Estruturas primárias

496
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
M1 (meio beco)

utilização em cabos:

1/0 de 0º a 15º graus


336,4 de 0º a 10º graus
556,4 de 0º a 10º graus

497
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
M2 (meio beco)

utilização em cabos:

1/0 de 15º a 30º graus


336,4 de 10º a 20º graus
556,4 de 10º a 20º graus

498
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
M3 (meio beco)

500
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
M4 (meio beco) - Ponto mecânico

utilização em cabos:

1/0 de 30º a 60º graus


336,4 de 20º a 60º graus
556,4 de 20º a 60º graus

Redutor de tensão

501
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
b1 (beco)

502
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

utilização em cabos:

1/0 de 0º a 15º graus


336,4 de 0º a 10º graus
556,4 de 0º a 10º graus

503
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
b2 (beco)

504
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

utilização em cabos:

1/0 de 15º a 30º graus


336,4 de 10º a 20º graus
556,4 de 10º a 20º graus

505
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
b3 (beco)

506
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
utilização em final de linha

b4 (beco) - Ponto mecânico

507
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

utilização em cabos:

1/0 de 30º a 60º graus


336,4 de 20º a 60º graus
556,4 de 20º a 60º graus
Redutor de tensão

508
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estrutura tipo N

N-3

utilização:

A estrutura tipo N é utilizada para travessias de grandes avenidas e rios.

509
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estruturas tipo U

U-1

510
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
U-2

511
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
U-3
Final de linha

512
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
U-4

Ponto Mecânico

513
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Materiais da rede compacta

braço suporte tipo C

Material: Ferro modular ou liga de alumínio


utilização: são utilizadas em trecho de rede com ângulos entre 6o a 60o, com emprego de
isoladores tipo pilar. Para ângulos de redes superiores a 60o o suporte tipo C deve ser empregado
com isoladores tipo bastão partindo assim para o ponto metálico. o suporte tipo C pode ser
utilizado em estruturas ponto mecânico derivação perpendiculares, ( RC4, RC5 e RC6 ) e fim
de linha ( RC3 ). Para estruturas RC3 e RC5 deve se fazer uso de um suporte auxiliar para
ancoragem em final de linha e derivação de rede. Para estruturas em ângulos de 90o, instalar
duas estruturas de final de linha ( RC3 dupla ) conforme desenho. No caso de fim de linha o
último espaçador deve guardar uma distância mínima de 13m em relação ao encabeçamento
dos cabos.

514
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
braço suporte tipo l
Material: Ferro modular ou liga de alumínio
• utilização: são utilizados em extensões de rede tangentes ou com ângulos de deflexão
até 6o, sendo confeccionadas em aço zincado ou em liga de alumínio. este braço sustenta
e fixa o cabo mensageiro de aço na formação da rede compacta permitindo que durante o
processo de instalação dos cabos, as carretilhas passam, por cada poste sem interrupção.

estribo para braço tipo l


Material: Ferro modular ou liga de alumínio.
acabamento: A peça quando fabricada em ferro modular,
• deverá ser zincada por imersão a quente. As superfícies devem
• ser lisas e isentas de rebarbas.

515
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
utilização:
Acessório utilizado na montagem de estrutura para braço tipo L; para permitir a instalação do
espaçador losangular conforme o padrão.

ensaios Mecânicos:

• Resistência Nominal F=200 daN


• Resistência Mínima sem deformação permanente F=280daN
• Resistência Mínima sem ruptura F=400 daN

suporte auxiliar para ancoragem final e derivação da rede

Material: Ferro modular ou liga de alumínio.


acabamento: A peça quando fabricada em ferro modular deverá ser zincada por imersão a
quente. As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.
utilização: Nas redes compactas em final e derivação de rede.

516
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
espaçador losangular
Material: compatível com coberturas de cabo XLPe ou HDPe constante de elétrica, e resistência
ao trilhamento elétrico.
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.
utilização: o espaçador Losangular é utilizado para sustentar os condutores fase através do
cabo mensageiro bem como mantê-los rigidamente espaçados um do outro. são compatíveis
com material da cobertura do cabo e da amarração. são instalados ao longo do vão fixado no
cabo mensageiro na distância de 7 a 10m.

517
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
braço anti-balanço para espaçadores losangulares

Material: Polietileno
ensaios Mecânicos: devem ser realizados na estrutura completa espaçadores de ferragem e de
fixação.
esforço Mecânico de Tração e Compressão Mínima sem deformação permanente – 50 da N.
esforço Mecânico de Tração e Compressão sem ruptura – 100 da N.
utilização: o braço anti-balanço é próprio para fixação dos espaçadores losangulares no
poste, evitando-se a aproximação ou o distanciamento dos cabos cobertos, junto as estruturas
tangentes ou com deflexão máxima de 6o, reduzindo-se assim, a vibração mecânica das redes
bem como evitar o rompimento das conexões das ligações dos equipamentos.

518
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
espaçador Vertical

Material: compatível com coberturas de cabo XLPe ou HDPe constante de elétrica, e resistência
ao trilhamento elétrico.
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.
utilização: o espaçador Vertical é utilizado para sustentar os condutores fase através do cabo
mensageiro bem como mantê-los rigidamente espaçados um do outro. são compatíveis com
material da cobertura do cabo e da amarração. são instalados em flay taps, fixado no cabo
mensageiro na distância de 3m.

anel elastomérico de amarração para isolador e espaçadores


Material: Deverá apresentar retenção igual ou superior a 75% das características mecânicas
sem envelhecimento.
utilização: em redes compactas e protegidas com cabos de alumínio coberto 70mm, 185mm
e 300mm.
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.
requisitos Mínimos: Resistência Mínima ao Trilhamento elétrico 2,75kV.

519
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Calha protetora – rede compacta
Material: Polietileno.
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de trincas e rebarbas
utilização: em redes compactas com cabos mensageiros de 3/8.

Manta para reconstituição de Cabo


Coberto e conexões
A padronização de uma manta que possibilite a reconstituição das conexões e emendas em
Rede Compacta até 25kV.
Manta: Material constituído por um dorso de ePR recoberto com uma camada de mastic para
vedação.

520
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
alça pré-formada 3/8 para Cordoalha de aço
Material: Liga de aço
utilização: Aplicadas em cabo de aço
acabamento: As superfícies devem ser lisas e isentas de trincas e rebarbas.

alça Pré-Formada para o Cabo da rede Compacta


definição:

As alças pré formadas de distribuição são confeccionadas em aço recoberto de alumínio,


geralmente utilizadas em encabeçamentos ou ancoragens de condutores e podem ser aplicadas
diretamente sobre os isoladores.

acondicionamento:

em local apropriado no caminhão

521
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
alça Pré-Formada para o Cabo da rede Compacta
Procedimentos para aplicação:

1. A partir da marca de início, aplicar uma das pernas sobre o condutor.

2. introduzir a segunda perna envolvendo o isolador ou sapatilha e aplicar sobre o cabo, fazendo
coincidir as marcas coloridas de início de aplicação.

Guia para cabo mensageiro


Material:

Ferro modular
acabamento:

A peça deverá ser zincada por imersão a quente.


utilização:

o acessório do braço suporte tipo L, utilizado somente para facilitar a construção de lançamento
de instalação do cabo cordoalha de aço, em poste com trechos tangentes ou com ângulos de
deflexão de até 6o. o cabo mensageiro pode ser esticado e tracionado, sem ser levado a posição
prevista para encaixe ao braço suporte tipo L durante a montagem da rede. em uma primeira
etapa o cabo mensageiro é esticado através do guia para então ser tracionado. em seguida ele
é acomodado e fixado ao grampo do braço suporte tipo L.

522
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Carretilha para tração em tangente
Material:

Corpo da carretilha de liga de alumínio roldana de Nylon ou alumínio.


acabamento:

As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.


utilização:

esta carretilha deve ser utilizada durante o processo de tracionamento dos condutores fase. o
tracionamento é feito amarrando-se os condutores fases em feixe a uma das extremidades da
carretilha enquanto a corda de puxamento é fixada a outra extremidade.

523
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Carretilha para condutores
Material:

Corpo da Carretilha de Liga de Alumínio Roldana dos Condutores Fase de polietileno de alta
densidade. Roldana do Cabo Mensageiro de nylon ou alumínio.
acabamento:

As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.


utilização:

esta carretilha é utilizada apoiada sobre o cabo mensageiro da rede, e utilizada para acomodar
e dispor os condutores da fase nas posições adequadas na instalação dos espaçadores durante
as etapas de tracionamento da rede.

524
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Carretilha para tração em ângulo dos condutores
Material:

Corpo de Carretilha de Liga de Alumínio, roldana de nylon ou alumínio.


acabamento:

As superfícies devem ser lisas e isentas de rebarbas.


utilização:

Na montagem de redes compactas

525
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estruturas de rede Compacta

este conteúdo foi desenvolvido para auxiliar os operadores na construção manutenção de Rede
Compacta 15 /5 kV, facilitando a compreensão procedimentos adequados para execução das
tarefas, para tanto, destacar Tarefa/ operação/ Passo descrevendo-os de uma forma clara
simples.
os EPI’s e EPC’s estão especificados a cada tarefa para que dessa forma facilite o seu trabalho
de consulta.

ATENÇÃO: As operações que se seguem deve obedecer, essa ordem execução.


Deve-se atentar para o projeto que determina os tipos de ferragem que devem ser
instaladas

rC1
• instalar o braço suporte tipo “L” com a utilização da abraçadeira no poste
• instalar o espaçador losangular com 1 m de distância para cada lado.
• estrutura utilizada em reta

526
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC1-a
• instalar o braço suporte tipo “L” com a utilização da abraçadeira no poste
• instalar o espaçador losangular com o auxilio do estribo para suporte L.
• instalar o braço anti-balanço
• estrutura utilizada em ângulos de deflexão de até 6º graus

527
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC2
• instalar o braço suporte tipo “C” com a utilização de abraçadeira no poste.
• instalar o pino de aço e os isoladores tipo “poste”
• utilizado em ângulos de 6º a 60º graus

528
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC3
• instalar o braço suporte tipo “C” com a utilização de abraçadeira no poste.
• instalar cruzeta auxiliar no suporte tipo “C” com a utilização de parafusos.
• instalar porca-olhal no suporte tipo “C” com manilha sapatilha e sapatilha de aço.
• instalar os isoladores tipo “bastão” e alça pré-formada no suporte tipo “C”.
• utilizado em final de linha

529
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC4
• instalar o braço suporte tipo “C” com a utilização de abraçadeira no poste.
• instalar o pino de aço e os isoladores tipo “poste”;
• instalar porca olhal no suporte tipo “C” com manilha sapatilha e sapatilha de aço.
• instalar os isoladores tipo “bastão” e alça pré-formada no suporte tipo “C”.
• utilizado em ponto mecânico RT

530
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC5
• instalar o braço suporte tipo “C” com a utilização de abraçadeira no poste.
• instalar o pino de aço e os isoladores tipo “poste”
• instalar cruzeta auxiliar no suporte tipo “C” com a utilização de parafusos.
• instalar porca-olhal no suporte tipo “C”;
• instalar sapatilha e alça pré-formada na cinta tipo b.
• instalar os isoladores tipo “bastão” e alça pré-formada no suporte tipo “C”.
• utilizado em derivação para a frente

531
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC6
• instalar o braço suporte tipo “L” com a utilização da abraçadeira no poste. introdução
• instalar o braço suporte tipo “C” com a utilização de abraçadeira no poste.
• instalar o pino de aço e os isoladores tipo “poste”
• instalar porca-olhal no suporte tipo “C”;
• instalar sapatilha de aço e alça pré-formada na cinta tipo b.
• instalar os isoladores tipo “bastão” e alça pré-formada no
• suporte tipo “C”.
• utilizado em derivação para trás até 45º graus

532
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
rC3 dupla

utilização:

A estrutura é utilizada em ângulos de 90° graus

rCt
• instalar cruzeta de Madeira padrão.
• instalar os isoladores tipo “bastão” e alça pré-formada.
• instalar o pino de aço e os isoladores tipo “poste”
• instalar conjunto de Para Raios.
• utilizado na transição da rede compacta para a rede convencional

533
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Fly tap
• Fazer conexões padrão utilizando técnicas de treinamento.
• instalar espaçador vertical a cada 3m.
• Amarrar os espaçadores no cabo mensageiro com amarração pré-formada.
• Amarrar os condutores fase nos espaçadores com amarração tipo anel eslastomérico ou
amarração polimérica pré-formada.
• Montar os estribos de espera até 150 metros partindo do centro em todas as direções e
em todas as fases para utilização do aterramento

534
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
afastamento de rede compacta

Acrescenta-se a estrutura a cruzeta de aço

rC2 em estação transformadora

Acrescenta-se a estrutura o suporte L

535
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Construção da rede Compacta
Lançamento dos Cabos

Cuidados exigidos

Tratando-se de cabos cobertos, deverão ser tomadas todas as precauções necessárias durante
a execução do serviço de puxamento.
Deve-se evitar que o cabo entre em contato com o solo, e também com outros elementos que
possam ferir ou arranhar a cobertura do cabo.

Colocação das Ferragens e roldanas de Puxamento

Conforme o projeto, todos os postes já deverão estar equipados com as ferragens necessárias.
Instalar o guia mensageiro tubular na extremidade do braço suporte tipo “L”, conforme Figura,
para realizar o puxamento do cabo mensageiro.

536
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
O tracionamento é feito amarrando-se os condutores fase, em feixe, a uma das extremidades da
carretilha enquanto a corda de puxamento é fixada à outra extremidade sempre utilizar cordas
padronizadas e liberadas pelas áreas de engenharia e segurança do trabalho. Nas estruturas
com ângulos superiores a 60° deve ser instalada a roldana para ângulos.

A força de tracionamento do cabo mensageiro está indicada nas tabelas constantes na iD


4005.
Após o tracionamento o cabo mensageiro deve ser fixado nos grampos do braço suporte tipo
“L” e nos pontos de fixação das estruturas com ângulos superiores a 6o. Para ângulos superiores
a 60o o cabo mensageiro deve ser ancorado. Após esta fase deve-se proceder o lançamento dos
cabos. Para tal, deve-se determinar as seções de puxamento que consiste em um trecho que
não apresenta angulo superior a 6o, ondulação do terreno, e mudança de lado da posteação.
As bobinas dos condutores devem ser posicionadas na extremidade da linha que houver maior
facilidade de execução dos serviços
As bobinas deverão permanecer afastadas não menos de 5 metros do primeiro poste e guardar
o maior alinhamento possível com a posteação.

537
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
As bobinas deverão ser posicionadas de maneira que os cabos sejam lançados por cima, na
configuração triangular, de modo que as mesmas girem no sentido indicado pela seta impressa
no carretel.
Durante a operação de lançamento do cabo, deverá ser controlada a velocidade a fim de evitar
que os condutores entrem em contato com o solo.

O puxamento dos condutores é realizado com o auxílio da carretilha para tração em tangente .

Uma carretilha para condutores deve ser fixada no primeiro poste. Isto permitirá que os cabos
sejam puxados com maior facilidade e na configuração própria.

538
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Noções Pré reunido Média tensão
O cabo pré reunido de média tensão, é isolado por conter uma blindagem metálica para
aterramento entre as camadas semi condutora e isolante.
utilização:

Os cabos Pré Reunidos de Média Tensão são utilizados nas proximidades das estações
transformadoras de distribuição e na passagem da rede por baixo de pontes e viadutos.

estaiamento
a. Definição
• em toda ocasião em que a tensão resultante no poste for superior ao esforço
horizontal máximo admissível do mesmo, será necessária a utilização do estaiamento.

b. instalação
• Geralmente será necessário o estaiamento em três ocasiões:
• Pontos mecânicos com redução de tensão mecânica
• Pontos mecânicos de fim de linha
• Ângulos que resultam em uma tensão desequilibrada.

539
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
c. Posicionamento dos isoladores:

estaiamentos (h2)
utilizado para sustento da rede e do poste

540
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

541
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
estaiamentos (h3A)
utilizado para o sustento da rede em estrutura final de linha.

542
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
estaiamentos (h4A)
utilizado para o sustento da rede em estrutura ponto mecânico RT.

543
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Transformador

Tipos de transformadores:

Transformadores monofásicos
Os transformadores monofásicos são aqueles que tem dois enrolamentos eletricamente
isolados um do outro (um primário e o outro secundário)

NOTA: os transformadores monofásicos são alimentados por uma única fase

544
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Componentes do transformador monofásico

Tabela de grupos de transformadores monofásicos

Classe de
Grupo
tensão (kv)
Classe de tensão nome antigo novo nome Potência
B G
15 AB H 10-15-25-37,5-50-
- S 75-100 (em todos os
25 - I grupos)
34,5 F J

545
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Transformador aditivo
O transformador aditivo possui a bucha secundária X3 embaixo ou ao lado da bucha primária
H1.

Transformador subtrativo
o transformador subtrativo possui a bucha secundária X1 embaixo ou ao lado da bucha primária
H1
obs: o sentido do enrolamento secundário do transformador subtrativo é inverso ao do aditivo.

546
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Transformadores trifásicos
os transformadorestrifásicos são aqueles que tem três enrolamentos eletricamente conectados.
os transformadores trifásicos são alimentados por três fases

tabela de Grupos de transformadores trifásico

Classe de
Grupo
tensão (kv)
Classe de tensão nome antigo novo nome Potência

547
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
5 C1 L
Q3 M 15-30-45-75-112,5-
15 C N 150-225-300 (em
- M/L todos os grupos)
25 R o

Componentes do transformador trifásico

548
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Ligações dos transformadores
Para efeito de nomenclatura dos circuitos secundários apresentados a seguir, usamos a
denominação fase, simplesmente (conforme PD4.1), pois estes esquemas são válidos tanto
para circuitos verticais quanto para horizontais, montados em cruzeta. Normalmente usa-se a
denominação fase de cima e fase de baixo para circuitos verticais e fase de dentro e fase de rua
para circuitos horizontais, embora essa nomenclatura não seja padronizada.

ligação de et de luz

549
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
ligação de et de luz com 2 transformadores em paralelo

550
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
ligação de et delta aberto com 1 transformador de luz e 1 de força

551
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
ligação de et delta fechado com 1 transformador de luz 2 de força

552
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
ligação do transformador trifásico

553
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Trafo J

Em 1999 se constatou que existia aproximadamente 3.000 transformadores de Distribuição


Aérea de 25 kVA para manutenção e a tendência é o aumento do estoque para manutenção
deste tipo de transformador, em virtude do aumento de potência instalada. Foram apresentadas
varias propostas sendo a mais viável a transformação do transformador fase/neutro em fase/
fase, desenvolvido pelo corpo técnico da eletropaulo, surgindo então o transformador do grupo
“J”.

Na época foram realizadas várias baterias de ensaios, em laboratório próprio, para verificação
da qualidade do projeto com:
• Verificação das grandezas elétricas
• Distúrbios (harmônicos)
• Estabilidade do conjunto.
Após estas baterias de ensaios, o conjunto foi considerado com desempenho satisfatório.

Nota: Após o projeto ter sido aprovado foi contemplada outra potência (37,5 e 50 kVA)

Objetivo
Esclarecer e orientar os profissionais da eletropaulo cujas atividades estejam relacionadas à
construção e manutenção de redes aéreas de distribuição aérea.
O esquema de ligação dos transformadores monofásico, está estabelecido no padrão PD-
4008 – Redes Aéreas com Cabos Pré-Reunidos de baixa Tensão, desenhos CP-05-12 A “estação
Transformadora Delta Fechada”.

Critério de utilização
Em toda rede de distribuição, onde estão instalados consumidores trifásicos, atendidos pelo
sistema estrela aterrada (220/127V).
Os transformadores devem ser instalados de forma que a carga centralizada, e mais próximo
do consumidor de maior carga, o qual pode ser suprido diretamente dos transformadores.

554
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
ligação triângulo
É um circuito constituído por três ramos (enrolamentos monofásicos), que formam uma malha.
se ligarmos os três sistemas monofásicos entre si como indica a figura 2, podemos eliminar
três fios, deixando apenas um em cada ponto de ligação, e o sistema trifásico ficará a três fios

Figura2- Ligação triângulo

ligação estrela
É um circuito que todos os ramos (enrolamentos), são ligados a um só nó comum.
se ligarmos um dos fios de cada sistema monofásico a um ponto comum aos três restantes,
forma-se um sistema trifásico em estrela, conforme figura 4.

Figura4- Ligação estrela

555
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Polaridade
É a designação dos sentidos (horário ou anti-horário), instantâneos das correntes nos terminais
de um transformador. A polaridade é medida somente em transformadores monofásicos
podendo ser aditivo ou subtrativo, conforme figura 6.

Figura6- Polaridades

556
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Condições gerais de serviço


As condições gerais de serviço devem estar de acordo com os requisitos a seguir:
O sistema de ligação dos transformadores do grupo “J” e diferente do que vem sendo praticado
nas estações transformadoras – ET delta fechado, ou seja, o primário deve ser ligado em
Triangulo (∆) e o secundário ligado em estrela aterrada (Υa);

Identificação do transformador
O transformador do grupo “J” possui algumas características de fácil identificação como segue:
a. Possui somente duas buchas no secundário (X1 e X2);
b. No corpo do transformador existe duas identificações:
esta marcado o grupo do transformador com a letra “J” em preto;
Tem um triângulo em vermelho que significa que o primário do transformador deve ser ligado
em Triangulo (∆) e consequentemente o secundário ligado em estrela aterrada (Υa).
c. A placa de identificação do transformador, esta descrita as tensões primárias e secundárias
- 13.800/13.200/12.600 – 127 V – Ligado em 13.200 – 127 V;
d. A polaridade e subtrativa;
e. Verificação do tipo de ligação que esta na estação transformadora – eT.

f. segue abaixo a figuras 8, referentes às identificações existentes no transformador:

557
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

Transformadores
Características construtivas

Conforme tabela, podemos verificar a diferença entre os grupos e a variação da tensão:

Tabela 1 - Grupos de transformadores

Características construtivas

Conforme tabela, podemos verificar os diferentes grupos de tensão que podemos graduar (TAP)
obs: Quanto maior a tensão primária, menor será a tensão secundária.

558
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Grupos tensões Primárias
1 7810 / 7967 / 13800
2 7620 / 7621 / 13200
3 7430 / 7275 / 12600

Estações transformadoras

Estação transformadora – luz (1a)

559
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

560
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estação transformadora - delta aberto (2a)

560
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estação transformadora - delta fechado (3a)

561
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estação transformadora – trifásica (4a)

562
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Estação transformadora – luz Paralelo

Estação transformadora – tipo J

563
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Entrada primária subterrânea

564
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Entrada primária aérea

Montagem de estrutura de chave de faca 15kV (unipolar)

565
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Montagem de estrutura de Chave Faca 15kV (tripolar)

Montagem de estrutura de saídas de circuitos de etd´s (Pothead)

566
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Montagem de estrutura de base Fusível – BF

Montagem de Estrutura de Chave Automatizada – CA

567
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Montagem de estrutura de religadora automática – ra

Montagem de estrutura de regulador de Voltagem – RV

568
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Banco de capacitores – BC

569
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8
Guia de Estruturas
Pino de Topo
Estrutura Primária – 15KV Space Estrutura Secundária – Pré Reunido
r

Estrutura Primária – 5KV Estrutura Secundária – Horizontal e Vertical

Estrutura Primária Pré Reunido

570
CMRDA – Trilha 8
Padrões de Redes de Distribuição Manual 8

571
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
Equipamentos de
proteção, manobra
e manutenção da
distribuição

Construção e M anutenção de
Redes de Distribuição Aérea
manual - trilha 9
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Proteção, manobra e manutenção da distribuição aérea

Objetivo
Conhecer os procedimentos operacionais para a proteção, operaçãoe manutenção das redes
de distribuição aérea, incluindo as tarefas:
• Instalação e retirada do conjunto de aterramento temporário em rede de distribuição aérea
primária, rede secundária e iluminação pública;
• Operação de chave de circuito primário;
• Normalização de estação transformadora;
• Detecção de defeitos em redes aéreas.

Conceito de desenergização
• O circuito só será considerado desenergizado quando estiver desligado, testado, aterrado,
sinalizado e, quando necessário, bloqueado.

575
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Regra de segurança nº 7 da Eletropaulo
“Nunca inicie a execução de um serviço com desligamento no sistema elétrico, sem antes
efetuar o teste de ausência de tensão, o aterramento temporário e sem estar utilizando todos
EPIs e os EPCs necessários. O trabalho deverá sempre ser realizado em pontos aterrados e
sinalizados.”

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Ligação elétrica efetiva, confiável,adequada e intencional à terra, realizada através de
conjunto de aterramento temporárioe destinada a garantir a equipotencialidade, devendo,
portanto, ser mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.

574
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Realimentação
O enrolamento é chamado primário quando recebe alimentação de uma fontede corrente.
É chamado secundário quando alimenta uma carga ou, simplesmente, quando em seus
terminais aparece uma tensão.

portanto:
O transformador poderá aumentar ou diminuir uma grandeza elétrica de acordo com sua
característica.
No caso de uma energização acidental no circuito secundário, as bobinas do transformador
se inverterão. O que é primário passa a ser secundário e vice-versa.

tipos: primário e secundário


Função: Dispositivo de proteção coletiva (EPC)de uso obrigatório, que visa proteger os
eletricistas contra correntes que possam circular pelos circuitosprimário e secundário,
mesmo que estejam fisicamente desligados.
Finalidade: Curto-circuitar as fases com o neutro.

575
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
inspeção visual:FIcar atento a efeitos nas conexões, molas e travas, e oxidação. Limpar os
grampos do conjunto de aterramento periodicamente com escova de aço, para garantir uma
boa conexão. Em caso de atuação do conjunto de aterramento, deve-se inutilizá-lo.
acondicionamento: Sacolas apropriadas

Conceitos gerais
• Em desligamento primário,deve-se abrir as EPs, BCs, ETs, inclusive as de iluminação
pública, entre pontos de trabalho, a fim de se evitar o energizamento acidental pelo
secundário;
• O circuito (primário, secundário e iluminação pública) só estará desligado após ser testado
e aterrado;
• O aterramento somente poderá ser retirado após certificar-se de que não existam
eletricistas trabalhando no circuito.

Aterramento secundário

576
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Condutor de cobre extraflexível, bitola 35mm², cobertura em PVC transparente, bandeirola
na cor laranja para sinalização, com dois cabos de curto-circuitamento de 1,75 metros de
comprimento e um cabo de aterramento com 3,50 metros de comprimento, grampos
de aterramento tipo torção para cabos de seção nominal 6AWG a 556,5MCM, conforme
desenho MP-14-22.

Aterramento primário

Condutor de cobre extraflexível, bitola 35mm², cobertura em PVC transparente, bandeirola


na cor laranja para sinalização, com dois cabos de curto-circuitamento de 1,75 metros de
comprimento e um cabo de aterramento com 3,50 metros de comprimento, grampos
de aterramento tipo torção para cabos de seção nominal 6AWG a 556,5MCM, conforme
desenho MP-14-22.

Procedimentos operacionais
1. O ponto de instalação do aterramento temporário deverá estar identificado no
planejamento documentado ou na APR, de acordo com o ponto de trabalho.
2. Planejar a instalação dos conjuntos de aterramento temporário nos postes adjacentes.

577
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Quando não for possível, deve-se instalá-los a, pelo menos, 3,5 m do ponto de trabalho.
3. Confirmar tensão nos condutores a serem aterrados: com o detector de tensão, efetuar
verificação de ausência de tensão em cada fase, certificando-se de que o circuito encontra-
se desenergizado.
4. Devemos sempre iniciar a instalação do aterramento temporário pela rede secundária.
5. aterrar circuito: Fixar, primeiramente, o grampo de aterramento ao condutor neutro.
Na ausência de condutor neutro, a ligação deverá ser efetuada nas prumadas ou com o
auxílio de trados.

6. Conectar grampos restantes nas fases existentes


Obs: O conjunto de aterramento deverá permanecer na rede ou circuito durante toda a
execução da tarefa. Trabalhar sempre em pontos aterrados.

578
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Procedimentos - Pontos fundamentais


retirar conjunto: Passos inversos da instalação.
retirar conjunto de aterramento temporário:Executar a retirada do conjunto de
aterramento de forma inversa à sua instalação; ou seja, primeiro deve-se desconectar
as extremidades do conjunto ligadas aos condutores das fases existentes e, por último,
desconectar a extremidade ligada ao condutor neutro, prumadas ou trados.

579
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Instalação do conjunto de aterramento em cabo pré-reunido


de baixa tensão

O estribo removível é
utilizado para propiciar um
ponto de aterramento no
cabo isolado.

580
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

O estribo provisório deve ser instalado no conector de 4 saídas ou no conector Katro,


utilizando o orifício específico.

Conectar grampos do conjunto de aterramento temporário secundário no estribo.Repetir o


procedimento nos outros conjuntos de aterramentoem todos os pontos necessários.

581
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Exemplo de aplicação do aterramento


ao estribo removível

Instalação do conjunto de aterramento em cabo pré-reunido


de média tensão

O pino rosqueável é utilizado para


propiciar um ponto de aterramento no
cabo isolado.
O pino rosqueável deve ser instalado no
parafuso do terminal da chave faca com o
auxílio do bastão de conexão.

582
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Conectar grampos do conjunto de aterramento temporário primário no


pino rosqueável. Repetir o procedimento nos outros conjuntos de
aterramentoem todos os pontos necessários.

Ponto de conexão do aterramento


temporário ao pino rosqueável

583
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Exemplo de aplicação do aterramento ao pino


rosqueável

Fatores que podem energizar uma linha acidentalmente


• Descarga atmosférica;
• Indução eletrostática;
• Toque de condutor energizado;
• Tensão induzida (Exemplo: circuito próximo a linhas de transmissão);
• Erros de manobra em circuitos;
• Retornos de energia por geradores ou ramais de entrega ligados indevidamente em
circuitos secundários diferentes.
Uma tensão secundária gerada por um retorno acidental se transformará em tensão primária
através do transformador.
O funcionamento dos transformadores é baseado no princípio de que a energia elétrica pode
ser transferida eficientemente pela indução mútua de um enrolamento a outro, de acordo
com o número de espiras.

584
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Inspeção Visual dos Conjuntos de


Aterramento Temporário

585
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

nota: a retirada de sujeira e impurezas irá garantir uma


perfeita conexão com os condutores.

586
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

587
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

nota: neste primeiro momento, faremos apenas a anotação


que dará origem ao número do equipamento (numeração
hoje não existente).

588
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

589
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

590
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

590
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Equipamentos de proteção e manobra

• Elos fusíveis
O elo fusível é a parte ativa da proteção do circuito, ou seja, é o elemento sensor que detecta
a sobre corrente e interrompe o circuito.
Os elos fusíveis de distribuição são padronizados pela ABNT de acordo com as especificações
de Normas e Métodos de Ensaio. A qualidade e dimensionamento de seus materiais, bem
como o projeto de construção do elo fusível, são itens de primordial importância para a
interrupção de uma sobre corrente dentro de um tempo esperado.
O elo fusível não devese fundir com a corrente do equipamento que ele protege e deve
obedecer às curvas características de um determinado tempo ou corrente.

Componentes
Os elos fusíveis são constituídos das seguintes partes:
7. Cabeça com botão
8. Elemento fusível
9. Fio de reforço opcional
10. Tubinho do elo fusível
11. Rabicho

591
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Cabeça com botão
O botão é o elemento que fixa o elo fusível na parte superior do cartucho, dando continuidade
ao circuito. Os botões são padronizados a fim de permitir a intercambialidade mecânica:
Elos fusíveis de 1 a 50 A nominais - Botão com diâmetro de 12,5mm e arruela facilmente
removível de diâmetro externo 19mm;
Elos fusíveis de 65 a 100 A nominais - Botão com diâmetro de 19mm;
Elos fusíveis de 140 a 200 A nominais - Botão com diâmetro de 25mm.

Nota: Nos corta circuitos de dupla expulsão, o botão é expelido


quando os gases atingem uma certa pressão.

Elemento fusível
É a parte ativa do elo fusível, que varia conforme sua corrente nominal. As dimensões do
elemento fusível (comprimento e área de seção) e a resistividade do material irão determinar
os valores das correntes de fusão e os respectivos tempos. O elemento fusível deverá
ser de material cujas propriedades físicas e químicas não sejam alteradas pela passagem
permanente da corrente inferior à mínima de fusão, pelo ambiente (ex: temperaturas) e pelo
decorrer do tempo. Para obedecer a essa especificação, utiliza-se estanho, liga de estanho
ou ligas de prata, que suportam temperaturas inferiores a 100°C e têm ponto de fusão em
torno de 230° C.
O comprimento do elemento fusível determina a quantidade de calor que pode ser dissipado.
Elementos fusíveis compridos têm menor condução de calor.
Assim, comuma sobre corrente moderada, umelemento de grande comprimento apresentará
um ponto mais quente no centro. Logo que o ponto quente atingir a temperatura de fusão,
haverá o rompimento do elo fusível. Com a mesma corrente, o ponto mais quente de um
elemento fusível mais curto não alcança a temperatura de fusão, pois o calor se dissipa mais
rapidamente.
Em grandes correntes o aumento de temperatura é muito elevado e, assim, nem um
elemento fusível mais curto tem tempo de conduzir o calor desenvolvido no seu ponto
quente. O tempo de fusão dependerá, então, da área de seção do elemento fusível e do
valor da corrente.
Deste modo, comprimento e área de seçãoconvenientemente ajustados, fixam uma
características de tempo x corrente de fusão do elo fusível, ou seja, para cada valor de
corrente, o elemento se fundeem um determinado tempo.

592
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Tubinho
É constituído de fibra isolante e tem por finalidade proteger o elemento fusível contra danos
mecânicos, estabilizar o tempo de fusão e produzir gases para a interrupção do arco para
pequenas sobre correntes.

Nota: O tubinho é utilizado em elos fusíveis até 100A.

Rabicho
Consiste de uma cordoalha de cobre estanhado e serve para fixação do elo fusível na parte
inferior do cartucho. Os diâmetros dos rabichos são padronizados paraevitar interferência
no mecanismo de desengate do cartucho.

Nota: As dimensões mínimas dependem da corrente nominal do elo


fusível.

Tipos de elos fusíveis


Os elos fusíveis são classificados de acordo com a “rapidez” de fusão:
tipo t- lento
tipo h - alto surto

Os elos fusíveis tipos “T” têm um ponto de 300 e/ou 600 segundos nas curvas de tempo-
corrente.
A chave fusível que vai abrigar o elo fusível deve ser compatível com a corrente nominal do
elo fusível. As correntes nominais dos corta circuitos são normalizadas com os seguintes
valores:

593
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Os elos fusíveis de diferentes tipos e mesma corrente nominal são intercambiáveis


eletricamente

Princípio de funcionamento
O princípio de funcionamento do elo fusível é relativamente simples e baseia-se na fusão do
elemento fusível através do aquecimento devido ao efeito JOULE.
Durante o tempo que o arco se mantém (tempo de arco), a temperatura no interior do
cartucho pode atingir 5.000° kelvin, causando queima e decomposição parcial do
revestimento interno de fibra do cartucho.
A tensão de restabelecimento poderia formar um novo arco, mas isso não acontece, pois não
há mais partículas ionizadas no interior do cartucho.
O dispositivo de extração do elo fusível também ajuda na extinção do arco elétrico através
da separação das extremidades do elo fusível.

Escolha de elos para transformadores de iluminação pública

potência tensão nominal do Circuito


kV A 3,8 kV 13,2 kV
7,5 5H 1H
10 5H 2H
15 6T 2H
25 10T 5H

594
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Escolha de elos para transformadores de distribuição – monoFÁsiCo

potência tensão nominal do Circuito


kV A 3,8 kV 13,2 kV 23 kV 34,5 kV
5 - 1H 1H -
10 6T 2H 1H 1H
15 6T 3H 2H 1H
25 12T 5H 3H 2H
37,5 20T 6T 5H 3H
50 25T 10T 5H 5H
75 30T 10T 6T 5H
100 50T 12T 10T 6T

Escolha de elos para transformadores de distribuição – triFÁsiCo

potência tensão nominal do Circuito


kV A 3,8 kV 13,2 kV 23 kV

15 3H 1H 1H
10 6T 2H 1H
45 10T 3H 2H

75 12T 5H 3H
112,5 20T 6T 5H
150 25T 6T 5H

225 40T 10T 6T


300 50T 15T 10T

595
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Boletim da Engenharia – distribuição 25 de


junho de 2010- nº 004/2010
Estamos divulgando o Boletim da Engenharia, 004/2010, contendo informações referentes
aos testes periódicos para o detector de tensão.
Este boletim deve ser divulgado às equipes próprias e contratadas, através dos coordenadores
e multiplicadores em preleções, com o objetivo de disseminar estas informações.
i.introdução
Os detectores devem ser encaminhados para a Diretoria de Tecnologias e Serviços onde
serão realizados os seguintes testes:
Ii. procedimentos
• Inspeção visual;
• Teste de continuidade (quando aplicável);
• Ensaio de tensão de limiar;
• Verificação da indicação luminosa;
• Verificação da indicação sonora;
• Substituição de bateria (ver nota);
• Colação da etiqueta (botão), código de barra de controle;
• Colação de adesivo/ carimbo informando validade do ensaio;
• Emissão de relatório com o número serial do equipamento, que deve ser acondicionado
no estojo do equipamento.

Nota: A bateria deve ser fornecida pela Regional no momento que for
encaminhado para os testes junto com o detector, acondicionado no
estojo de transporte.

A diretoria de Tecnologia e Serviços divulgará a data de envio dos detectores de tensão para
realização dos testes periódicos e identificação dos mesmos que serão inclusos no plano de
inspeção de EPI’s e EPC’s das Regionais.

596
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
iii. periodicidade dos ensaios
Os detectores de tensão deverão ser submetidos aos ensaios descritos acima pelo menos (1)
uma vez por ano.
A não realização dos ensaios poderá caracterizar uma falta grave de segurança.

iV. acondicionamento
O detector de tensão deve ser acondicionado no estojo apropriado que acompanha o
equipamento.
Os detectores de tensão utilizados nos serviços na Rede de Distribuição devem ser
manuseados com cuidado, para evitar quebras, trinca ou arranhões e deve ser mantido
sempre limpo e seco.
Entretanto é imprescindível que o detector de tensão seja armazenado de forma correta, no
estojo, para proporcionar uma vida elevada do equipamento.

Importante:
Orelatório de ensaiose o manualdo equipamento devemacompanhar
o equipamento, dentro do estojo de tranasporte.

597
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

V.identificação

Os detectores de tensão serão identificados através do botão com código de barras para
facilitar o controle e será colocada uma etiqueta/carimbo com a data de validade dos ensaios.

O Sistema de rastreabilidade de equipamentos que utiliza código de barras para controlar o


cumprimento da periodicidade dos ensaios está associado à Regional e informará o tipo do
equipamento, fornecedor, data de entrega ao funcionário e validade de ensaios. Para melhor
controle será utilizado o software SMI para gestão de ativos.
Maiores informações técnicas podem ser obtidas consultando na intranet a Norma Técnica
NTE-8.017-2.
Qualquer dúvida favor contatar a Gerência de Engenharia ou o setor de Ensaios de EPI’s e
EPC’s da Diretoria de Tecnologia e Serviços.

598
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Ferramentas para manobras

Interruptor de carga – LB (Loadbuster)


O loadbuster é uma ferramenta portátil, adequada para manobras em circuitos de
distribuição aéreos (chaves faca e fusível) em carga. Sua função é evitar a abertura de arcos
elétricos durante a operação de abertura dessas chaves.

Componentes
1) Argola para engate 2) Trava móvel 3) Pino de travamento 4) Terminal para fixação na vara
de manobra 5) Câmara de extinção de arco voltaico 6) Trava de retorno

599
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
modelos
Para abertura de corrente até 200A em tensão nominal de 14,4 a 25 kV
Para abertura de corrente até 600A em tensão nominal de 14,4 a 25 kV
Para abertura de corrente de 600A em tensão nominal de 25 a 34,5 kV

utilização
Abertura em carga de chaves de faca e fusível em circuitos com correntes nominais superiores
a 5A para 13,8kV e 3A para 23kV.

Princípio de funcionamento
O LB abre os contatos da chave mantendo a circulação da corrente pelos seus mecanismos
internos.
Quando a mola estiver submetida a uma tensão pré-determinada (aproximadamente
a meio caminho do tubo), ela dispara o mecanismo interno provocando sua abertura e,
consequentemente, a extinção do arco através de gases desionizantes produzidos por
materiais armazenados no interior da câmara de extinção.
inspeção prévia
O equipamento deve estar completamente limpo.
O tubo deve trabalhar livremente e não apresentar rachaduras.
Testar o dispositivo de travamento, puxando a haste para baixo até a abertura do aparelho;
com a haste a meio caminho no tubo, o LB deve dar o “trip” e ficar na posição “aberto”.
Verificar o número de operações.

aplicação
• Adaptar o LB na vara de manobra através do cabeçote universal.
• Colocar o LB na posição “fechado” (engatilhar).
• Engatar a argola do LBno gancho da chave e a trava móvel na argola do cartucho,da
lâmina ou da argola da chave faca oufusível.
• Puxar o LBcontinuamentee com firmeza.
• Remover o LBgirando a vara de manobra para desengatar a trava móvel da argolae, em
seguida, desengatar a argola do gancho para LB.

600
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
• Rearmar o LBpara a próxima chave estendendo o dispositivo para levantar a trava de
retorno.
• Fechar o LBe testar a resistência da mola.
• Executar a abertura das demais chaves.
• Anotar cada operação na etiqueta de controle fixada no corpo do LB.

Cuidados
• O LB deve ser posicionando com a câmara de extinção voltada para o lado oposto ao
eletricista.
• Evitar a utilização do LBentre fases energizadas.
• Evitar a aproximação da lâmina com os contatos da chave para não ocasionar novo arco
voltaico.
• Não manusear o LBcom as mãos sujas.
• A abertura deverá ser rápida, firme e precisa.
• Jamais descansar a vara de manobra acoplada ao LB em qualquer ponto da estrutura.
• O eletricista deve posicionar-se na escada de maneira a enxergar o engate do LB.

acondicionamento
Guardar em estojo próprio

manutenção
• Após limite de operações, encaminhar para manutenção na AES Serviços, onde seu tubo
internoserá trocado.
• O LB reparado terá capacidade variável, de acordo com a determinação da AES Ergos.

601
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
IMPORTÂNCIA DA MALETA
Para que serve a maleta no transporte dos LBs?

Ouso constante da maleta aumenta a vida útildos equipamentos, os protege contra umidadee
poeira, e também ameniza os impactos aos quais estão sujeitos durante o transporte devido
à irregularidade de terrenos diversos.
Identificação com o nº do LB gravado dos dois lados.

602
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA:
ANTES DE UTILIZAR O EQUIPAMENTO:

• Fazer a verificação de funcionamento;


• Observar se o limite de operações não está vencido;
• Confirmar se não há vestígio de peças soltas, trincadas ou quebradas;
• Manter o equipamento sempre na maleta quando não estiver em uso;
• Higienizaroequipamento com pano seco.

Religador automático - ra

Definição
Equipamento de proteção e manobra utilizado para eliminar interrupções prolongadas no
sistema de distribuição de energia elétrica, devido às condições transitórias de sobre corrente.

Princípio de funcionamento
O religador interrompe o circuito, religando-o automaticamente após um tempo pré-
determinando, até quatro vezes consecutivas. Após o 4º disparo, o mecanismo de religação
fica travado na posição ‘desligado’.

603
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Tipos e características

Religador automático trifásico - Tipo KF


definição
Equipamento hidraulicamente controlado. Seus contatos principais são interrompidos em
uma câmara de vácuo, o que lhe dá vantagens adicionais como menor tamanho e peso e
pouca necessidade de manutenção.

operação manual
A operação é efetuada através de dispositivos para energizar ou desenergizar circuitos, com
a utilização de vara de manobra e telescópica.

as alavancas são:
• Alavanca de operação manual: Permite energizar e desenergizar circuitos. Possui duas
posições sinalizadas pelos indicadoresOPEN (aberto) e CLOSED(fechado);
• Alavanca de bloqueio do religamento: Permite bloquear o religador após sua primeira
operação, independentemente do número de religamentos.

604
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

605
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

606
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

bloquEio do disparo dE tErra

Nota: O sensor de disparo para terra é acondicionado em uma caixa


externa instalada no mesmo poste.

607
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Religador automático trifásico - Tipo GVR
definição:
Equipamento que apresenta interruptores de circuito a vácuo e mecanismo atuador isolado
em gás SF6 controlado e operado através de caixa de controle eletrônica.

Nota: O gás SF6 apresenta alta rigidez.

Operação manual:
A operação é efetuada através da
alavanca amarela, com a utilização
de vara de manobra ou telescópica
e, manualmente, na caixa de
comandolocalizada abaixo do
religador.
Acessar a caixa de comando para
operação do religador faz parte
da rotina de trabalho da turma de
Manutenção de Emergência.

Nota:Os procedimentos de operação serão divulgados através de


treinamento específico.

608
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Religadora automática - Tavrida

Religadora automática - ABB

609
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Seccionador automático - sa

Definição
Dispositivo utilizado para operar em conjunto com o religador automático, sendo ligado em
série no lado da carga do religador.
O seccionador não é construído para interromper corrente de falhas, no entanto, tem
capacidade para interromper correntes de carga de até 220% do valor da capacidade nominal
da bobina no mecanismo de contagem.
O seccionador conta os desligamentos do religador, podendo ser ajustado para contar de 1
a 3 desligamentos.

Princípio de funcionamento
O mecanismo de contagem é acionado sempre que a corrente na linha atingir ou ultrapassar
em 160% o valor nominal da bobina do mecanismo de contagem. De acordo com a graduação
estabelecida, ao completar o número de operações, o seccionador automático isola o ramal
no qual está instalado.
Seureligamento só pode ser feito manualmente com o auxílio de uma vara de manobra ou
telescópica.

Tipo
GH de fabricação MC GRAW – EDISON

Características
Tensão de operação: 13,2 kV
Tensão máxima nominal: 14,4 kV
Corrente nominal de 70A: utilizar elo fusível de 80A
Corrente nominal de 100A: utilizar elo fusível de 100A

610
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Operação manual
Alavanca de operação manual: Possui duas posições identificadas por OPEN (aberto) e
CLOSED (fechado).

Seccionador automático eletrônico - SA

Equipamento utilizado para operar em


conjunto com o religador ou disjuntor da
subestação, sendo ligado em série.
Coordenação da proteção
(ras, sas e elos fusíveis)

Dois ou mais elementos de proteção estão coordenados entre si para uma determinada
condição de defeito. O elemento de proteção mais próximo da zona defeituosa opera antes
que os outros. Isto se explica mais claramente com o seguinte esquema:

611
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Os elementos de proteção da figura acima, religador, seccionador e fusível, estão coordenados


entre si. Qualquer defeito que ocorrer depois do elo fusível (por exemplo, no ponto F), em
primeiro lugar, queima o fusível e isola a zona defeituosa, antes que o seccionador ou o
religador abra definitivamente seus contatos.
Para melhor entendimento, vejamos que acontece com os 3 elementos da figura acima
quando ocorre o defeito (curto-circuito) no ponto F.
Tanto o religador como o seccionador sentirão a corrente de curto-circuito. Ao ocorrer
isso, o religadorabre seus contatos e o seccionador conta, então, esta primeira operação
instantânea de abertura do religador.
Após um certo tempo, o religador torna a fechar seus contatos (curtos circuitos permanentes).
Nesta 2ª operação de fechamento, o religador permanece com seus contatos fechados
durante um tempo maior; ou seja, sua 2ª operação é de natureza retardada.
A finalidade é queimar o elo fusível durante esta operação retardada do religador, pois o
tempo para a queima do elo fusível é menor do que o que o religador leva para abrir seus
contatos na operação retardada.
Após a zona defeituosa ter sido isolada pela queima do fusível, tanto o religador como o
seccionador voltarãoà sua posição inicial, pois nenhum dos doiscompletou o número de
operações para abertura definitiva de seus contatos.
O religador é um dispositivo de proteção que, quando ocorre qualquer defeito no circuito
em que se encontra, abre automaticamente seus contatos e torna a fechá-los após um
determinado tempo. Ele repete essa operação por 4 vezes (normalmente, 2 instantâneas e 2
retardadas) antes de desligar definitivamente seus contatos.

612
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Chave automatizada – CA

Procedimentos de turmas de manutenção de


emergência

AES Eletropaulo – Diretorias Regionais

613
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
atendimento de emergência
A liderança é dividida em 2 coordenações e atividades:

Coordenação COD/COS
Coordenação do Centro de Operações do Sistema;
Coordenação do Centro de Operações da Distribuição;
Planejamento, programação e gestão de recursos;
Acompanhamento dos indicadores técnicos e produtividade.

Coordenação operacional (eletricistas de rede)


Garantir o cumprimento das normas e procedimentos de segurança;
Fornecer e garantir o uso adequado dos equipamentos e materiais de campo;
Gestão dos recursos e da frota.

Nosso contato com o cliente ocorre através do Call Center, responsável pelo
atendimento telefônico de toda a nossa área de atuação, que, por sua vez, encaminha as
solicitações para as Centrais de Operações da Distribuição (COD).

614
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Os objetivos específicos da área são os seguintes:
Atender às solicitações de atendimento em tempo adequado, garantindo serviços com
qualidade e excelência.
Manter bom desempenho dos indicadores técnicos e de segurança.
Garantir o cumprimento e o alinhamento da equipe às metas e objetivos da empresa.
Garantir que sejam cumpridas todas as normas e procedimentos de segurança do trabalho.

Procedimentos nas estações transformadoras

Abrir as estações transformadoras

• Sinalizar veículo e local de trabalho;


• Avaliar as condições dos transformadores e das estruturas, a fim de identificar cruzetas
podres, chaves soltas ou frouxas, e confirmar se as chaves possuem dispositivo para
ancorar o LB;

Nota: Se existirem chaves fusíveis sem dispositivo para LB, comunicar


o COD para que sejam tomadas as medidas cabíveis; não abrir em
carga.

615
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
• Planejar a atividade a ser realizada e preencher a planilha de APR;
• Iniciar a abertura das chaves obedecendo ao procedimento de cada tipo de estação
transformadora:

sequência
ET-1A = Luz
ET-2A = Força, Luz
ET-3A = Força 1, Força 2, Luz
ET-4A = Abrir da mais distante para a mais próxima

Nota: Utilizar LB para abertura de chaves com cargas superiores a


5A.

• informar ao COD o horário de abertura da estação transformadora;


se a estação foi aberta para realização de qualquer tarefa na rede secundária:
• Abrir os conectores de linha viva;
• Verificar a ausência de tensão na rede;
• Aterrar o circuito.

Para fechamento de estação transformadora:

1. Verificar se não há ninguém trabalhando na rede secundária ou em suas proximidades;


2. Verificar se quaisquer equipamentos ou ferramentasforam esquecidos na rede secundária;
3. Retirar conjuntos de aterramento secundários e de IP, se houver;
4. Iniciar o fechamento da estação transformadora seguindo o procedimento específico
para o respectivotipo de estação;
5. Utilizar vara de manobra ou telescópica com, no mínimo, 3 elementos:

616
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
sequência
• ET-1A = Luz
• ET-2A = Luz, Força
• ET-3A = Luz, Força 1, Força 2
• ET-4A = Fechar da mais próxima para a mais distante.

6. Informar ao COD o horário de fechamento da estação transformadora;


7. Finalizar tarefa em campo, procedendo conforme MPT-GRL-007;
8. Retirar sinalização da via e/ou do canteiro, procedendo conforme MPT-GRL-002.

Procedimentosparasubstituição deelofusível
queimado

1. Sinalizar veículo e local de trabalho;


2. Avaliar as condições do transformador e da rede secundária, a fim de identificar possíveis
defeitos que possam ter causado a queima do elo fusível;

Nota1: Se não for encontrado defeito na rede ou se o transformador não


apresentar sinais comobuchas quebradas, vazamento de óleoe danos na
carcaça, o elo fusível poderá ser substituído.

Nota2: Antes de efetuar qualquer operação na rede, informar ao COD e


aguardar autorização para realizar a atividade.

3. Planejar a atividade a ser realizada e preencher a planilha de APR;


4. Retirar o cartucho com a utilização de vara de manobra e dispositivo antiqueda de
cartuchos;
5. Substituir o elo fusível queimado por um de capacidade de 2H, instalar o cartucho e
fechar a chave;

617
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
6. 6 – Aguardar 5 segundos e abrir novamente a chave;

Nota: É preciso ter muita atenção neste momento, pois a chave pode
desarmar, provocando um estouro que indica que o transformador
está queimado. É fundamental utilizar todos os EPIs necessários.

7. Retirar o cartucho com a utilização de vara de manobra e dispositivo antiqueda de


cartuchos;
8. Substituir o elo fusível de 2H por um da capacidade do transformador;
9. Instalar o cartucho com a utilização de vara de manobra e dispositivo antiqueda de
cartuchos;
10. Fechar a chave com a utilização de vara de manobra e ponteira universal;
11. Aguardar alguns instantes e realizar a medição de tensão na rede secundária; estando
tudo normalizado, informar ao COD.

quando encontrado defeito na rede secundária:


1. Comunicar ao COD a situação encontrada;
2. Para realizar o reparo, desenergizar a estação transformadora.

Nota: Quando houver mais de um transformador na estação e for


necessário reparo no circuito secundário, a ET deve ser totalmente
desenergizada com abertura de todas as chaves e de todos os
transformadores.

618
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Localização de defeitos

Padrões de Rede

Rede convencional
as redes convencionais são
constituídas por:
• Postes (concreto ou madeira);
• Cruzetas (madeira ou aço);
• Condutores (cabos e fios);
• Isoladores (porcelana e poliméricos);
• Chaves Faca e Fusível;
• Alças e laços pré-formados;
• Mãos-francesas e cintas de aço;
• Outros.

Rede compacta
as redes compactas são constituídas
por:
• Postes (concreto ou madeira);
• Suportes tipo L e tipo C (aço);
• Condutores (cabos protegidos
mecanicamente);
• Isoladores (porcelana e poliméricos);
• Chaves Faca e Fusível;
• Outros.

619
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Rede pré-reunida de média tensão


as redes pré-reunidas mt são
constituídas por:
• Postes (concreto ou madeira);
• Suportes de ancoragem (aço);
• Condutores (cabos isolados
eletricamente);
• Outros.

620
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Defeitos típicos

621
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Exemplos de causas de desligamento:
• Isolador quebrado;
• Cabo partido;
• Conexão com defeito ou rompida;
• Medidor queimado e etc.
Os defeitos típicos acontecem por motivos naturais,utilização inadequada, falha ou
deterioração do material.

622
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Localização de defeitos e operação de chaves

Identificação de Equipamentos

Todos os equipamentos instalados na rede possuem uma placa branca com letras e números
em vermelho. Esta sinalização identifica os equipamentos:
CF = Chave Faca
BF = Base Fusível
ET = Estação Transformadora
RA = Religadora Automática
BC = Banco de Capacitores
ANC xxx = Circuito Anchieta xxx

623
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Identificação de Circuitos Primários
Circuito V I T – 103
ESTAÇÃO: VITÓRIA
CIRCUITO: 109

TENSÃO: 13,8kV

Classe de tensão - kV Numeração de Circuito

3,8 01 a 99

13,2 ou 13,8 100 a 199

23,5 200 a 299

34,5 300 a 399

624
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Procedimentos para desenergização de


equipamento

os passos a seguir deverão ser seguidos quando houver necessidade de


desenergização de equipamentos.

1. Abrir as chaves fusíveis;


2. Retirar os cartuchos das chaves fusíveis;
3. Abrir os conectores de linha viva;
4. Testar e aterrar o circuito;
5. Checar visualmente os itens 01,02,03 e 04;
6. Sinalizar o ponto de desenergização com uma bandeirola.

abrir as Chaves Fusíveis

para chaves
com correntes
superiores a
5 A, utilizar LB

625
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

retirar Cartuchos das


Chaves Fusíveis

utilizar
dispositivo
antiqueda de
cartuchos

abrir Conectores de linha


viva

todos os
conectores
de linha viva
devem ser
desconectados

626
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

testar e aterrar o Circuito

utilizar
voltímetro ou
detector de
tensão para
verificar a
ausência de
tensão

os conjuntos
devem ser
instalados a,
no mínimo,
3,5m do
ponto de
trabalho.

627
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

Cheque os passos 01, 02, 03 e 04.

Chaves Abertas Conectores


Cartuchos
Nota: devemos realizar esta abertos
atividade a cada 4 meses, de retirados
acordo com o STD da AES
Corp.

Circuito testado

628
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
sinalizar ponto da desenergização com bandeirola

Comunicação com o COD


COD – Central de Operação de Despacho
Localizado em prédio corporativo, o COS e o COD, são responsáveis por todas as
ocorrências de todos os clientes da Empresa
O COD também distribui as ocorrências primárias para as turmas de manutenção de
emergência.

Nota: A todo momento existe interação entre as duas centrais de


despacho.

629
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9

630
CMRDA – Trilha 9
Equipamentos de Proteção, Manobra e Manutenção da
Distribuição
Manual 9
Principais pontos a serem observados nos equipamentos de comunicação:
• Verificar o equipamento de comunicação a ser utilizado (rádio, telefone e outros);
• Verificarestado de conservação e acessórios como o rádio portátil no sistema instalado
no veículo;
• Verificar se a bateria está carregada;
• Tomar ciência da faixa correspondente em que estará atuando e efetuar teste.

Comunicação via rádio ou telefone


A comunicação via rádio é extremante importante no envio e recebimento de informações
relacionadas às operações e manutenções dos sistemas elétricos de potência.
No processo de comunicação, a linguagem utilizada é extremamente importante; assim,
devemos sempre dar preferência a palavras e termos que não deixem dúvidas à compreensão.
A fim de garantir o entendimento entre as partes, deve-se:

• Anotar e confirmar todos os números e letras; na dúvida, não realizar os procedimentos


sem autorização e confirmação do avaliador.
• Somente confirmar ou repassar informações sobre as quais se tem absoluta certeza; por
isto, anote todas as informações.
• Não confie na memória; anote todas as informações recebidas e a serem repassadas.
• Na comunicação por rádio é proibido o uso de gírias, palavrões e brincadeiras.
• Falar apenas o necessário para garantir o sucesso da operação e aguardar o momento
para falar.
• Na ausência de comunicação, não realizar nenhuma operação.
• Nos casos de acidente, solicitar rapidez na comunicação, informando o tipo de ocorrência,
endereço e gravidade.

Comunicação de numerais e letras


Ao informar o número do circuito ou equipamento da rede, deve-se primeiro falar o número
e a localidade inteiros e, a seguir, confirmar cada unidade.
Exemplo:
• Circuito Primário Vitória Cento e Meia (VIT 106)
• Circuito Primário Santo André Um Zero Três (SND 103)

631
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
SERVIÇOS TÉCNICOS
COMERCIAIS

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - Trilha 10
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Padrões de entrada de energia

Postes

Tipos de postes utilizados no padrão de entrada para ancorar o ramal de


ligação:

Aço – Poste seção quadrada

• Até 100 DAN;


• Categorias: B3 - C3 - B4 - C4 - B5 - C5
- B6 - C6.

Concreto – Homologado pela AES Eletropaulo (ver relação no


site Eletropaulo)

• 90 DAN;
• Categorias: B3 - C3 - B4 - C4.

635
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Moldado no Local

• Coluna;
• Uma observação na ordem de serviço
indicará a existência da ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica), que
sempre é solicitada à área comercial.

Fachada

• Ramal de Ligação fixado diretamente


na edificação;
• Limite da propriedade.

636
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Poste particular seção quadrada

Poste particular de concreto

637
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Afastadores particulares não homologados

Ligações particulares em fachada

638
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Modelos de caixa

Caixa Tipo II
Utilizada para instalação de um medidor com carga instalada de até 12 kW.

Caixa Tipo E

• Utilizada para instalação de um medidor com carga instalada até 100A para trifásico e
bifásico;
• Utilizada para instalação de até dois medidores, com carga instalada de até 10 kW cada,
somente na modalidade bifásica;
• Instalação em alvenaria ou com leitura voltada para a calçada;
• Utilizada para ligação de um medidor trifásico.

639
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Caixa Tipo K
• Utilizada para instalação de dois medidores com carga instalada superior a 20kW;
• Utilizada para instalação conjunta de um medidor bifásico + um medidor trifásico;
• Obrigatória a utilização de caixa de entrada com seccionadora de abertura sob carga.

640
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Caixa Tipo l
• Utilizadas para instalação de até quatro medidores;
• Obrigatória a utilização de caixa de entrada com seccionadora de abertura sob carga.

Kit baixa renda


• Utilizado para regularização de ligações clandestinas.

641
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

642
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Proteção

disjuntor
• Compatível com a seção do cabo dimensionado.

643
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Condutores elétricos

Cabo Fio rígido

Cabo Extra Flexível

644
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Condutores

• Fases: Encontrados geralmente em


preto, mas podem ser de quaisquer
outras cores, exceto azul e verde;
• Neutro: São utilizados os de cor azul;
• Fio terra: São utilizados os condutores
com o corpo nu ou os de cor verde.

Termos utilizados

braquete, castanha ou plasboll:

Suporte para o ramal de serviço colocado


na fachada da residência ou no próprio
poste particular.

l4:

Estrutura de construção da rede


(atualmente fora do padrão) que possibilita
a ligação do ramal de clientes entre um
poste e outro, ou seja, no meio do vão.

645
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
l5:

Estrutura que tem a mesma função do L4,


porém é utilizado somente em cabos pré-
reunidos.

Bitola:

Termo que especifica a medida circular, ou


seja, o diâmetro de materiais utilizados,
como fios e cabos.

Mão francesa:

Muitas vezes confundido com o afastador


de rede, o dispositivo sustenta o peso da
estrutura de recebimento do ramal de
serviço.

646
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Fusível:

Dispositivo de proteção hoje substituído


pelo disjuntor, que tem a função de
proteger a instalação interna da unidade
consumidora.

Cabeação:

Também conhecidos como prumadas


principal e secundária, os cabos desse
conjunto compõe o circuito necessário para
a instalação do medidor.

Aterramento:

Interligação de todo o circuito com a terra,


a fim de proteger todos os componentes
em caso de qualquer anomalia.

647
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Tipos especiais de ligações


• Bancas de jornal;
• Pontos avançados;
• Ligações provisórias;
• Soluções.

Bancas de jornal

648
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Pontos avançados: painel, semáforo

Pontos avançados: lombadas eletrônicas

649
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Ligações provisórias

Estaleiros: fora do padrão

uso correto da caixa coletiva

Informações importantes

1. Coluna e pontalete
Conforme LIG BT – 2005, são aceitos postes homologados, coluna ou pontalete só com o
recolhimento da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do profissional responsável.

650
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
2. Bengala acima da roldana
Não é permitida, a bengala deve estar sempre abaixo da roldana.
3. Quando se acrescenta uma ligação nova o cliente necessita trocar o poste, mesmo que
esteja em bom estado?
Quando da solicitação de uma modificação, o cliente só deve trocar o poste em caso de em
mau estado de conservação ou risco para a segurança.

4. Qual é a alternativa ao aterramento na calçada para clientes que não contam com essa
opção?
O padrão de entrada, inclusive aterramento, deve ser construído no limite com a via pública.
Quando não houver esta possibilidade, o cliente deverá tubular o circuito do aterramento
para as dependências internas de sua propriedade.

Ramal de Ligação

Os cabos de alimentação entre a rede elétrica de distribuição e o cliente são denominados


ramais de ligação. Os ramais de ligação são conectados ao circuito secundário e têm a
finalidade de interligar os circuitos e, assim, possibilitar a utilização de energia elétrica ao
cliente final.
Hoje os ramais de ligação são confeccionados em alumínio, mas ainda existem ramais de
cobre instalados na rede.

A instalação do ramal de ligação pode ser feita das seguintes maneiras:


l1: o cabo multiplexado é derivado do poste da companhia;
l2: o condutor singelo é derivado do poste da companhia;
l4 e l5: o cabo multiplexado é derivado do meio do vão.

Cabe aos profissionais da Empresa a perfeita instalação e manutenção desse material em


nossa rede elétrica para atendimento do nosso cliente.

651
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Tabela 1 - Características Construtivas
Espessura XLPE
Seção mm2 Diâmetro Fase (mm) Corrente (A)
(mm)
2x1x25 5,85 1,20 135
2x1x25+25 5,85 1,20 135
3x1x25+25 5,85 1,20 116
2x1x10 3,65 1,20 76
2x1x10+10 3,65 1,20 76
3x1x10+16 3,65 1,20 65
2x1x50+35 7,92 1,60 200
3x1x50+35 7,92 1,60 171
2x1x70+70 9,55 1,80 253

Condições Gerais

1. As derivações do Meio do Vão, estruturas tipo L5, devem ser realizadas somente quando
a ligação for do lado da posteação.
2. O conector de 4 saídas, código de material 329.680, permite no máximo a instalação de
(4) ramais de ligações até bitola máxima de 35 mm2.
3. O estribo permite, no máximo, a instalação de 4 conectores tipo cunha para ramal de
ligação.
4. A ligação de consumidores com bitolas acima de 35mm2 deve ser efetuada com conector
tipo cunha direto ao condutor da rede secundária.
5. As alturas mínimas admissíveis do ramal de ligação ao solo em qualquer ponto do lance,
nas condições de flecha máxima são os seguintes:
• 5,50 m local de trânsito de veículos
• 4,50 m entrada de veículos
• 3,50 m circulação de pedestres

652
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Procedimentos para Instalação do Ramal de


Ligação
1. Posicionar escadas no poste, pontalete, fachada ou coluna da unidade consumidora.
2. Ancorar ramal pelo neutro no poste, pontalete, fachadaou coluna da unidade consumidora:
conectar o fio neutro do ramal de serviço da companhia ao fio neutro da carga do cliente
e, posteriormente, às demais fases, seguindo o mesmo processo.

NOTA: Ficar atento à fixação da roldana.

3. Posicionar escada, escada metropolitana e/ou cesta aérea no poste da companhia: para
escada, proceder conforme MPT-GRL-005; para cesta aérea e escada metropolitana,
utilizar técnicas apresentadas em treinamento.

NOTA: Em caso de rede de distribuição padrão L4 ou L5, utilizar


escada metropolitana e/ou cesta aérea.

4. Identificar posição dos condutores na rede secundária: identificar fases e neutro, com
atenção ao 4º fio no sistema delta; realizar testes com o volt-amperímetro.
5. Tracionar ramal no poste da companhia: utilizar equipamentos adequados segundo bitola,
características e comprimento do cabo a ser instalado; ancorar ramal pelo fio neutro.

NOTA: Em caso de trabalho em travessias de vias, observar o


risco de arraste do ramal por veículos; a equipe de apoio deve
coordenar essa tarefa.

7. Conectar ramal de ligação na rede secundária da companhia: identificar posição do


neutro e das fases, com atenção ao 4º fio no sistema delta; observar sequência de ligação;
utilizar conectores padronizados, conectando primeiramente o neutro e, posteriormente,
as demais fases.

653
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
8. Realizar teste de tensão nas conexões junto à chave do consumidor: testar com o
voltímetro, verificando posição correta do neutro e das fases com atenção ao 4º fio no
sistema delta.

Medidores
• O que é um medidor?
• Tipos de medidor e seus componentes

No nosso dia a dia utilizamos diversos aparelhos para mensurar, ou seja, medir diferentes
elementos e grandezas. Por exemplo:
• A régua para medir o comprimento das coisas;
• O velocímetro para indicar a velocidade do carro;
• O cronômetro para medir o tempo.

É importante que você conheça equipamentos utilizados para medição de grandezas


relacionadas à energia no nosso trabalho de manutenção.

O medidor é um equipamento capaz de mensurar o consumo de energia elétrica.

654
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Medidor Eletromecânico
1. Número de elementos/fios:
• Medidores de 1 elemento, 2 fios
• Medidores de 1 elemento, 3 fios
• Medidores de 2 elementos, 3 fios
• Medidores de 2 elementos, 4 fios
• Medidores de 3 elementos, 4 fios

2. Tensão nominal (dada pelo fabricante):


• Tensão projetada da bobina de potencial do medidor eletromecânico.
• Referência para ensaios normativos: 120V, 240V, 360V.

3. Tipo de ligação à carga:


• Ligação direta: Ligados diretamente à carga, sem utilizar TCs.

• Ligação indireta: Ligados através de TCs.

Medidor Eletromecânico - Monofásico


O medidor monofásico pode ser entendido como um conjunto constituído de um único
elemento motor, montado na respectiva base.
O medidor monofásico, com relação aos números de fios, pode ser de 2 ou 3 fios.

655
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Monofásico 2 fios
O medidor é formado por uma bobina inteira de corrente com “n” espiras e uma bobina
de potencial, formando 1 elemento motor para ser alimentado com a tensão nominal do
equipamento, de 120 ou 240V.

Monofásico 3 fios
O medidor é formado por duas meias bobinas de corrente, com “n/2” espiras cada uma,
e uma bobina de potencial, formando 1 elemento motor para ser alimentado com tensão
nominal de 240V.

Medidor Eletromecânico - Polifásico

O medidor polifásico caracteriza-se das seguintes formas:


• 2 ou 3 elementos
• 3 ou 4 fios
• tensão nominal 120 ou 240V

Medidor polifásico, 2 elementos, 3 fios,


ligação direta.

Atenção! Este medidor possui duas


configurações distintas:

656
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
a) Quando o registrador for do tipo ponteiro, o neutro será conectado nos terminais entre
as fases.

b) Quando o registrador for do tipo ciclómetrico, o neutro será conectado nos terminais
centrais.

Principais Componentes do Medidor Eletromecânico:

1. Base 9. Elemento Móvel


2. Estrutura 10.Mancais
3. Terminais 11. Elemento Frenador
4. Bloco de Terminais 12.Placa de Identificação
5. Tampa do Bloco de Terminais 13.Tampa do Medidor
6. Bobinas 14.Registrador de kWh
7. Núcleos 15.Dispositivos de Ajuste
8. Elemento Motor

657
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Medidor Eletrônico
• Utilizaremos o medidor eletrônico para as duas energias consumidas (ativa e reativa).
• Ele é um medidor estático no qual a corrente e a tensão agem sobre elementos de estado
sólido (componentes eletrônicos) para produzir uma informação de saída proporcional à
quantidade de energia elétrica medida.

658
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Se baseiam em:
Número de elementos e fios do medidor
• Tipos de ligação (direta e indireta)
• Tipos de medição (delta ou estrela)
O medidor eletrônico pode ser ligado como monofásico, bifásico ou trifásico.
Sua configuração permite operar tanto na medição delta como na estrela, como veremos a
seguir:

Ligação para o medidor eletrônico de energia direta

O diagrama abaixo representa o tipo de ligação para o medidor eletrônico de energia direta.
Na ligação no sistema em delta, o 4º fio deverá ser ligado obrigatoriamente na fase A.

NOTA: A sequência de ligação nos terminais ABC possui uma


particularidade: a forma de ligação dos terminais é diferente dos
medidores eletromecânicos.

659
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Ligação para o medidor eletrônico de energia indireta
O diagrama abaixo representa o tipo de ligação para o medidor eletrônico de energia Indireta.
Na ligação no sistema em delta, o 4º fio deverá ser ligado obrigatoriamente na fase A.

NOTA: A sequência de ligação nos terminais ABC possui uma


particularidade: a forma de ligação dos terminais é diferente dos
medidores eletromecânicos.

Componentes do Medidor Eletrônico


1. Base 12. Mostrador (Display)
2. Dispositivos de Fixação 13.Botão do Mostrador
3. Bloco de Terminais 14.LED
4. Terminais 15. Botão de Demanda
5. Tampa do Bloco de Terminais 16. Porta Óptica
6. Circuito de Corrente 17. Conector Serial e Rosqueável
7. Circuito de Tensão 18. Placa de Identificação
8. Bateria 19. Tampa
9. Placa de Circuito Impresso e de 20. Chave de Aferição
Comunicação
21. Chicote
10. Registrador Eletrônico
22. Memória
11. Memória de Massa

660
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Instalação do medidor
Utilizar equipamentos, ferramentas e materiais inerentes à atividade.
Procedimentos:
1. Verificação do sistema de medição;
2. Fixação do medidor;
3. Análise das condições gerais do medidor;
4. Ligação dos fios e cabos do medidor;
5. Teste da medição;
6. Lacração.

SEGURANÇA É NOSSO VALOR Nº 1!

EPIs
• Capacete com viseira;
• Óculos de segurança;
• Uniforme antichama;
• Luva de borracha classe 0 ou 00;
• Luva de cobertura;
• Luva de vaqueta;
• Botina de segurança devidamente amarrada.

661
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
EPCs
• Cartão de Tarefa Nº 050 (Instalar medidor em unidade consumidora energizada);
• MPTs disponíveis;
• Cones;
• Bandeirolas com cabo;
• Sinalizadores luminosos (quando necessário);
• Fitas refletivas de sinalização.

1. Verificação do sistema de medição

Por que é importante fazer?


• Para evitar irregularidades na instalação e verificar se ela está em conformidade com as
especificações técnicas.
• Também para evitar trabalhar com os condutores energizados durante a instalação.

Riscos Medidas de controle


Tenha a atenção voltada à inspeção, evitando que o
Queda do medidor
equipamento sofra quedas.
Certifique-se se o cliente possui cães em sua residência. Se
Mordida de cão
possuir, solicite que permaneçam presos.
Utilize os EPIs inerentes à atividade:
• Capacete com viseira;
• Uniforme antichama;
Torções e impactos
• Luva de borracha classe 00 ou 0;
• Luva de cobertura;
• Botina de segurança devidamente amarrada.

Como fazer:
• Verifique se o sistema de fornecimento é compatível com o equipamento a ser instalado.
• Avalie se o bloco de terminais do medidor não apresenta fissuras ou outro defeito que o
comprometa.

662
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
• Verifique a existência de luz emprestada.
• Verifique as condições físicas dos postes do cliente e da companhia.

2. Fixação do medidor

Por que é importante fazer?


• Para sustentar o equipamento na caixa de medição.

Riscos Medidas de controle


Aterramento
do parafuso de Utilize parafuso e ferramentas adequados para a tarefa.
sustentação
Parafuso em
contato com a parte Verifique a espessura do fundo de madeira e se o tamanho do
metálica do fundo parafuso é adequado à fixação.
da caixa
Utilize os EPIs inerentes à atividade:
• Capacete com viseira;
Choques elétricos,
• Uniforme antichama;
explosões,
torções, impactos, • Luva de borracha classe 00 ou 0;
escoriações e
• Luva de cobertura;
ergonômico
• Botina de segurança devidamente amarrada;
• Mantenha postura adequada.

Como fazer:
• Desligue a carga do cliente;
• Abra a chave geral (lado linha – quando houver);
• Escolha o parafuso para sustentação;
• Determine a altura correta, compatível com a posição da viseira, e fixe o parafuso;

ATENÇÃO: Quando não houver chave, isole as pontas expostas


do lado da linha!

663
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
• Pendure o medidor pela alça de sustentação no parafuso já instalado;
• Coloque os parafusos de tamanho similar ao bloco de terminais para sua devida fixação.

3. Análise das condições gerais do medidor

Por que é importante fazer?


• Para avaliar a possibilidade de ligar os fios/cabos ao medidor, sem dificuldade ou improviso,
e evitar possíveis curto-circuitos.

Riscos Medidas de controle

Aterramento
do parafuso de Utilize parafuso e ferramentas adequados para a tarefa.
sustentação

Parafuso em
contato com a parte Verifique a espessura do fundo de madeira e se o tamanho do
metálica do fundo parafuso é adequado à fixação.
da caixa

Utilize os EPIs inerentes à atividade:


• Capacete com viseira;
Choques elétricos,
• Uniforme antichama;
explosões,
torções, impactos, • Luva de borracha classe 00 ou 0;
escoriações e
• Luva de cobertura;
ergonômico
• Botina de segurança devidamente amarrada;
• Mantenha postura adequada.

664
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
4. Ligação dos fios e cabos do medidor

Por que é importante fazer?


• Para garantir o funcionamento da energia elétrica através do medidor.

Riscos Medidas de controle


Aterramento
do parafuso de Utilize parafuso e ferramentas adequados para a tarefa.
sustentação
Parafuso em
contato com a parte Verifique a espessura do fundo de madeira e se o tamanho do
metálica do fundo parafuso é adequado à fixação.
da caixa

Como fazer:
• Identifique os condutores existentes;
• Ajuste o comprimento da isolação que deverá ser retirada;

Inicie a conexão dos condutores ao bloco de terminais do medidor:


• 1o.: Condutores de neutro
• 2o.: Condutores da carga
• 3o.: Condutores da linha

NOTA: Em sistema delta, observar o devido posicionamento


do condutor do 4º fio.

665
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
5. Teste de medição

Por que é importante fazer?


• Para certificar-se de que o medidor está em perfeita condição de uso.

Riscos Medidas de controle

Aterramento
do parafuso de Utilize parafuso e ferramentas adequados para a tarefa.
sustentação

Parafuso em
contato com a parte Verifique a espessura do fundo de madeira e se o tamanho do
metálica do fundo parafuso é adequado à fixação.
da caixa

Utilize os EPIs inerentes à atividade:


• Capacete com viseira;
Choques elétricos,
• Uniforme antichama;
explosões,
torções, impactos, • Luva de borracha classe 00 ou 0;
escoriações e
• Luva de cobertura;
ergonômico
• Botina de segurança devidamente amarrada;
• Mantenha postura adequada.

Como fazer:
• Teste a tensão do medidor utilizando o multímetro;
• Após concluída a ligação e já com o medidor energizado com carga, verifique no mostrador
as condições de funcionamento do medidor e anote na OS os dados solicitados;
• Instale a tampa do bloco de terminais.

666
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
6. Lacração

Por que é importante fazer?


• Para inibir a violação do centro de medição.

Riscos Medidas de controle


Utilize os EPIs inerentes à atividade:
• Capacete com viseira;
Choques elétricos,
• Uniforme antichama;
explosões,
torções, impactos, • Luva de borracha classe 00 ou 0;
escoriações e
• Luva de cobertura;
ergonômico
• Botina de segurança devidamente amarrada;
• Mantenha postura adequada.

Como fazer:
• Inicie a lacração na tampa do bloco de terminais;

• Ajuste o lacre o mais justo possível.

667
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

NOTA: Lembre-se de cortar o excesso


do fio do lacre.

Leitura de Medidores

Eletromecânico
Para que a cobrança da energia consumida seja realizada corretamente, é necessário realizar
a leitura do medidor.

668
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Para realizar a leitura correta, precisamos entender melhor como é o funcionamento dos
ponteiros do registrador.

Os ponteiros registram os valores da direita para a esquerda: unidade, dezena, centena e


milhar.

A posição de cada ponteiro indica a leitura do consumo. Por isso, deve-se ler os mostradores
da direita para a esquerda.

ATENÇÃO: É importante verificar se a não há deslocamento de


ponteiro.

669
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
A anotação da leitura deve ser feita da esquerda para a direita.

Resumindo:
A leitura é feita da direita para a esquerda.

Normalmente, quando um medidor novo é instalado, todos os ponteiros estão em zero.

670
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
O ponteiro da unidade inicia o registro do consumo nas primeiras horas de funcionamento.

Ao atingir novamente a posição zero, dando uma volta completa, o ponteiro da unidade
movimenta o ponteiro da dezena, pois foram consumidos 10 KWh.

Com a continuação do consumo, o ponteiro da dezena também dará uma volta completa,
movimentando o ponteiro da centena, registrando o consumido de 100 kWh.

671
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Quando o ponteiro da centena der uma volta completa, movimentará o ponteiro do milhar,
registrando o consumo de 1.000 kWh.

ATENÇÃO: Note que no momento que o ponteiro do milhar


atingiu a casa 1, o ponteiro da centena terá dado uma volta
completa, o ponteiro da dezena terá dado dez voltas completas
e o ponteiro da unidade terá dado cem voltas completas.

Regras Práticas
1. Se o ponteiro estiver entre dois números, anote o de menor valor.
Exemplo:

672
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

2. Se o ponteiro estiver em cima de um número, verifique o ponteiro da direita:


• entre 0 (zero) e 3 (três), anote o número.
• caso contrário, anote o número anterior

Exemplo:

Cabo bicocêntrico
Esta alternativa foi utilizada em um projeto piloto implantado em 1998, na cidade de Diadema.
Cinco anos depois da instalação, foram verificadas as suas condições e foi constatado bom
desempenho no combate às ligações clandestinas. A implantação desta alternativa nos
possibilitará o domínio da nova tecnologia e a redução dos acidentes com terceiros, fato
comum nos locais onde as ligações clandestinas são praticadas com maior facilidade.

673
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Objetivo
Capacitar os profissionais a realizarem atividades utilizando condutor biconcêntrico
atendendo às normas, aos procedimentos técnicos e de segurança.

Cuidados no manuseio do cabo biconcêntrico


Por se tratar de um material isolante, devemos ter o cuidado de não danificar sua
cobertura durante transporte e instalação, com o risco de fechamento de curto-circuito no
energizamaneto da rede.

Rede secundária antifurto

Rede de distribuição secundária aérea protegida, utilizando cabos pré-reunidos conforme


PD-4008 - Redes de Distribuição Aérea em Cabos de Baixa Tensão e, adicionalmente, caixas
de derivação nos postes da Empresa e cabos biconcêntricos (FFN) de cobre para ligação dos
consumidores.

Caixa de derivação
Caixa plástica com barramento para conexão, destinada à interligação dos ramais de serviço
à rede secundária.

674
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Caixa Tamanho Grande
Caixa de distribuição tamanho grande. Características: caixa produzida em policarbonato;
resistente aos raios UV; grau de proteção: IP44; temperatura de trabalho 80ºC; resistente
ao impacto. Borneiras para capacidade de ligação de 9 consumidores, mais um ponto de
alimentação. Tensão de aplicação: 600V; máx. corrente: 140A; temperatura de trabalho:
80ºC. Parafuso de fechamento da caixa: formato triangular em aço inoxidável. Deverá ser
fornecida embalagem com graxa inibidora de corrosão, com o devido compartimento para
guardar dentro da caixa, para ligações de consumidores. CÓDIGO: 344167-9

Caixa Tamanho Pequeno


Caixa de distribuição tamanho pequeno. Características: caixa produzida em policarbonato;
resistente aos raios UV; grau de proteção: IP44; temperatura de trabalho 80ºC; resistente
ao impacto. Borneiras para capacidade de ligação de 5 consumidores, mais um ponto de
alimentação. Tensão de aplicação: 600V; máx. corrente: 140A; temperatura de trabalho:
80ºC. Parafuso de fechamento da caixa: formato triangular em aço inoxidável. Deverá ser
fornecida embalagem com graxa inibidora de corrosão, com o devido compartimento para
guardar dentro da caixa, para ligações de consumidores. CÓDIGO: 344168-7

675
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Chave alavanca de conexão bicocêntrica (Chave branca)
Chave de conexão para comprimir as molas e abrir os terminais da caixa de derivação.

Chave lobular (Chave lacre)


Chave de segurança: 1/4” X 160mm; Perfil lobular AES (ELETROPAULO); comprimento
total: 160mm; Diâmetro da haste: 6,54mm; detalhes da haste: comprimento: 140mm,
amassamento na ponta interna da chave para gravação da numeração serial de 0001 a 9999
(AES), na outra extremidade o perfil lobular 7,90 especial para abertura da caixa, com inserção
de um imã conforme norma construtiva DIN 3125; perfil: irregular 7,90mm; tratamento
superficial: dacromet plus L320 UV; cabo: plástico de alta resistência em policarbonato ou
PVC (transparente ou azul); chave imantada: imã de diâmetro de 3,2mm, altura de 2,0 +-

676
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
0,1mm, colado com adesivo especial de contato LOCK 2 CAT 258 – fabricante Loctite; força
de elevação: até 75gf; posição: inserido na extremidade de contato com o parafuso no centro
da chave.

Chave bicomatrizada

Chave de segurança: 1/4” X 160mm; perfil bicomatrizado


AES ELETROPAULO; comprimento total: 160mm; diâmetro
da haste: sextavado 7mm; detalhes da haste: comprimento:
140mm, perfil sextavado na ponta interna da chave para
fixação do parafuso lacre; cabo: plástico de alta resistência em
policarbonato ou PVC (transparente ou amarelo); fabricante
Loctite; força de elevação: até 75gf; posição: inserido na
extremidade de contato com o parafuso no centro da chave.

Parafuso lacre
Cabeça especial de segurança, perfil lobular 7,90, com piloto sextavado, 4mm – M6X1,25x18;
rosca: M6X1,25 (fina) 6g; diâmetro nominal: 5,22+0,3; comprimento: 18 (+/-0,5mm);
material: aço SAE 6150 temperado e revenido; dureza de tratamento térmico: 55 a 58hrc
(c.q.material e tratamento térmico); tratamento superficial: Dacromet plus L320 UV,
resistência superior a 500h salt spray (certificado de garantia); camada de cobertura: 36G/
m2; resistência a névoa salina: superior a 500h salt spray; resistência mecânica: 1080 kgf/

677
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
mm2; formato da cabeça: conforme desenho 30025 fornecido pelo fabricante; utilização:
caixas de medidores, caixas de derivação, dispositivo de segurança; trava química: aplicação
de Nylon-Patch resistência 32Nm nos 4 últimos filetes de rosca (cor azul); alma de ruptura
do sextavado com o lóbulo da base = 1,93mm.
CÓDIGO: 943315

Cabos bicocêntricos antifurto


São cabos compostos de dois condutores fase e um condutor neutro, todos recobertos por
camada isolante protetora.

Cabo 6mm2
Cabo isolado 0,6/1,0kV. Neutro e fase concêntricos. (2x1x6)mm2 + (1x6)mm2. Fase 1: condutor
de cobre seção circular; classe de encordoamento 2; isolação: polietileno termofixo (XLPE).
Fase 2 e neutro: fios de cobre; seção equivalente: 6mm2; cobertura: polietileno termofixo
(XLPE). Acondicionado em carretel de madeira tipo 65/45, lance nominal da bobina 500m.
Conforme normas E-B.28-94 e NTE-030-1 para ligações de consumidores.
CÓDIGO: 324061-7

Preparação do cabo bicocêntrico antifurto

678
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Alça pré-formada
Alça pré-formada de serviço para amarração de condutores de alumínio CA. Comprimento
533mm. Bitola 70 mm2. Intervalo de diâmetro para aplicação entre 10,18mm e 11,44mm.
Conforme norma NTE-112-0. Acondicionada em palete contendo caixas de papelão com 100
peças em cada caixa para rede de distribuição aérea. CÓDIGO: 329.073

Conector de perfuração

Conector de perfuração tipo piercing. Conforme desenho MP 07-29 conector cunha CN6 e
CN7 com capa, conforme desenhos MP-07-32 e MP-07-23 CÓDIGOS: 329.395-3, 329.396-
1 e 329.619-7
CÓDIGO: 329.727-4

679
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Instalação da caixa de derivação

Instalação no poste:
A caixa de derivação deve ser fixada ao poste voltada para a rua, acima e próxima da rede
secundária, por meio de:
ƒ Em poste de concreto: cinta tipo B
ƒ Em poste de madeira: parafuso de cabeça quadrada

680
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Instalação no vão entre postes:

A caixa de derivação deve ser fixada no cabo pré-reunido da rede secundária, voltada para a
rua, por meio de abraçadeira plástica.

Os barramentos da caixa de derivação devem ser energizados sempre na sequência AB, BC


ou AC quando a rede de distribuição for estrela, e na sequência AB quando for delta.
A energização da caixa em ligação bifásica em rede de distribuição estrela deve obedecer a
seguinte sequência de fase: a primeira caixa a partir do transformador (para a direita ou para
a esquerda) ou de uma derivação deve ser energizada com as fases A e B, a segunda com as
fases B e C e a terceira com as fases A e C. A partir daí, deve ser repetida a sequência.

ATENÇÃO: Deve-se utilizar cabo isolado de 25mm2 ou 50mm2


para realizar a conexão da rede multiplexada com a caixa de
derivação.

681
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Ligação no medidor

Instalação em parede

682
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

683
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Instalação do ramal de ligação bicocêntrico


1. Posicionar bobina de acordo com o local de instalação.
2. Verificar se o disjuntor de proteção individual está desligado.
3. Fazer o lançamento do centro de medição para a caixa de derivação.
4. Ancorar o cabo no isolador roldana do cliente.
5. Tracionar e ancorar no isolador roldana no poste da Empresa.
6. Testar a ausência de tensão nos terminais da caixa de derivação.
7. Preparar as pontas do cabo para ligação no centro de medição.
8. Fazer a ligação no medidor.
9. Preparar as pontas do cabo na caixa de derivação.
10. Fazer a ligação na caixa de derivação.
11. Fazer o fechamento da caixa de derivação.
12. Testar a tensão na unidade consumidora.

Ramal de ligação bicocêntrico

684
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10

Por Você, Cliente


Caro colaborador,
Somos uma empresa que inspira, inova e educa. Fazemos da gestão do negócio um modelo que
multiplica resultados. Queremos criar relacionamentos inspiradores e fazer a diferença para o
nosso cliente.
Por isso, o nosso atendimento ao cliente deve ser uma experiência única e inesquecível. A nossa
atitude, o nosso comportamento e a nossa vontade de ajudar, são fatores fundamentais para
que tenhamos clientes satisfeitos e orgulhosos da nossa empresa.
É importante que você reflita sobre o conteúdo desse material. E, que na hora de atender você
coloque em prática aquilo que tem de melhor. Sempre que tiver alguma dúvida, consulte esse
guia e bom trabalho!

Nossa Missão:
Satisfazer a sociedade por meio da prestação de serviços e soluções em energia, atuando de
maneira segura e socialmente responsável.

Nossos Valores:
• Segurança em primeiro lugar;
• Agir com integridade;
• Honrar compromissos;
• Buscar a excelência;
• Realizar-se no trabalho.

Por Você Cliente


Servir e encantar o cliente, trabalhando com paixão e colocando em prática nossos valores,
para que esse atendimento seja um momento único.

Como devemos atender o nosso cliente em campo:


A atividade de campo também é um momento de atendimento ao cliente. É a finalização de
uma solicitação que começou nas lojas, Call Center ou pelo nosso site.
Nesse momento somos percebidos não apenas pelo cliente que estamos atendendo, mas
também por outros clientes que estão ao redor, nos lugares por onde passamos e quando
somos abordados na rua para fornecer alguma informação sobre a empresa.

685
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
Por isso é fundamental que a sua atitude seja sempre em atender bem, ouvir o que o cliente
tem a dizer e orientá-lo de acordo com a necessidade dele.

Sua Segurança e do cliente:


• Confira todos os itens de segurança antes de iniciar a atividade;
• Planeje o serviço e execute-o com atenção para evitar falhas;
• Realize as sinalizações necessárias do local;
• Comunique o cliente quando for necessário desligar a energia elétrica para executar o serviço;
• Mantenha em ordem o veículo, as ferramentas de trabalho, EPI’s e EPC’s.

Como causar boa impressão:


• Esteja uniformizado, com crachá à vista e mantenha boa aparência;
• Anuncie que a empresa está no local em tom de cordialidade;
• Cumprimente o cliente, identifique-se e tente falar com o responsável pelo local;
• Informe o objetivo da visita e explique o procedimento que será executado de forma clara;
• Fale sempre olhando para o cliente e chame-o pelo nome, isso fará o cliente perceber que
você sabe com quem está falando e o deixará mais à vontade;
• Ao falar com o cliente ou conversar com o seu colega de trabalho na frente do cliente, evite
usar termos técnicos ou códigos, pois o cliente poderá interpretar isso de maneira negativa;
• Não use gírias, lembre-se que é a sua imagem e da empresa;
• Seja prestativo e se mostre disposto a ajudar.
• Indique o telefone do Call Center, uma loja ou o nosso site www.eletropaulo.com.br, para
que o cliente obtenha a informação correta.

Como evitar mal entendidos:


• Ao ser questionado pelo cliente sobre o tempo para restabelecimento da energia
no atendimento de uma ocorrência, informe que há um grande número de pessoas
trabalhando para normalizar o fornecimento no menor tempo possível;
• Em dias de chuva, quando o tempo de restabelecimento estiver acima da normalidade, ao
ser questionado, diga ao cliente que um número extra de colaboradores da empresa está
trabalhando para restabelecer a energia o mais rápido possível;
• Se não for possível executar o serviço, explique o motivo ao cliente e, quando possível,
deixe uma notificação no local ou direcione ele para os canais existentes na empresa;
• Oriente ocliente sobreseusdireitosedeveres etenha certeza dasinformações que está passando;

686
CMRDA – Trilha 10
SERVIÇOS TÉCNICOS COMERCIAIS Manual 10
• Evite risadas e conversas sobre assuntos que sejam diferentes do serviço que será executado;
• Não dê informações que você desconhece. Nestes casos indique o telefone do Call Center, uma
loja ou o nosso site www.eletropaulo.com.br, para que o cliente obtenha a informação correta.
Esperamos que com essas orientações o seu atendimento se torne cada vez melhor. E que com
a sua contribuição consigamos cada vez mais melhorar a satisfação do nosso cliente e construir
relacionamentos duradouros e inspiradores.

Lembre-se: O cliente é responsabilidade de cada um de nós que trabalha na AES Brasil.

687
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
Poda de galhos de
árvores

Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 11
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Poda de galhos de árvores


As cidades, de maneira geral, apresentam situações de interferência entre árvores e
equipamentos públicos urbanos resultantes da falta de planejamento. Geralmente, as espécies
encontradas nas ruas são de grande e médio portes, com interferência significativa nas redes
de energia elétrica. Por outro lado, uma poda mal executada realizada em caráter emergencial,
pode comprometer o desenvolvimento da árvore, podendo ocasionar sua morte.

A legislação
Alguns municípios da área de concessão da Eletropaulo possuem legislação específica sobre
poda e corte de árvores. Por exemplo, no município de São Paulo, temos:
lei Municipal nº 10.365/87 – Disciplina o corte e a poda de vegetação de porte arbóreo
existente no município de São Paulo e prevê outras providências.
decreto estadual nº 30.443/89 – Considera patrimônio ambiental e declara imunes
de corte exemplares arbóreos situados no município de São Paulo, além de prever outras
providências.

691
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Espécies mais encontradas sob a rede elétrica


Nome Científico: Caesalpinia férrea - Var. leiostachia
Nome Popular: Pau – ferro

Nome Científico: Eucalyptus globulus


Nome Popular: Eucalipto

692
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Nome Científico: Bauhinia forticata


Nome Popular: Pata de vaca

693
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Nome Científico: Hevea brasiliensis


Nome Popular: Seringueira

694
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Arborização

A arborização de ruas e avenidas no Brasil é uma prática relativamente nova se comparada


aos países europeus, tendo se iniciado aqui há poucos mais de 120 anos.
Esta prática envolve diversos cuidados que vão desde a escolha das melhores espécies a
serem plantadas, passando pelo preparo da muda e o plantio propriamente dito, que deve
ser conduzido e acompanhado por pessoas capacitadas, levando sempre em consideração
regras pré-estabelecidas, até a manutenção (PODA) e conservação das árvores. Todo
este trabalho deve ser feito em uma parceria dos órgãos responsáveis, como prefeituras e
companhias de energia elétrica, com a sociedade.
É nosso dever, enquanto cidadão e Empresa, zelar pelo bem-estar de nossa comunidade,
uma vez que todo o trabalho de arborização encontra-se intimamente ligado a uma melhor
qualidade de vida.

695
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Objetivos do curso

a. Conscientizar os profissionais da importância da poda para prevenir e evitar situações


de calamidade causadas pelas árvores, mas também garantir sua existência, pois elas
exercem influência benéfica no meio ambiente com a ação purificadora do ar e o balanço
hídrico, bem como atenuando a temperatura e a luminosidade, amortizando o impacto
das chuvas e servindo de abrigo à fauna.
b. Ampliar conhecimentos em relação à pode de árvores, com o objetivo de proporcionar
aos profissionais mais informações a respeito de todos os passos envolvidos no processo,
permitindo que sintam-se capacitados para a realização da tarefa.
c. Orientar os profissionais responsáveis pela poda de árvores sobre como realizar o
trabalho de forma correta, tomando todas as medidas de segurança necessárias para
executar os procedimentos e conclui-los com sucesso.
d. Estabelecer os critérios básicos para a poda de árvores próximas às estruturas das
redes de distribuição para evitar interferências ou danos em equipamentos e condutores
aéreos, que reduzem a qualidade de fornecimento de energia elétrica e podem colocar
em risco a segurança de transeuntes.

Âmbito de aplicação
Todas as unidades de negócio responsáveis pela manutenção das redes de distribuição aérea.

Contatos com órgãos externos


Para a poda de árvores, exceto nos casos emergenciais, deverá se obedecer à lei nº 10.365 de
22 de Setembro de 1987, art. 9º: “A supressão da vegetação de porte arbóreo em propriedade
pública fica subordinada à autorização, por escrito, do administrador regional, ouvindo o
engenheiro agrônomo responsável”.
Em decorrência do disposto no artigo 65 do Código Civil e no artigo 151 do Código de Águas,
é notória a conclusão de que é das prefeituras municipais a responsabilidade pela poda das
árvores, podendo, no entanto, as concessionárias, executá-la quando as árvores próximas
às redes venham a constituir riscos iminentes de acidentes para as pessoas, instalações da
empresa e/ou interrupção de energia elétrica.

696
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Planejamento dos serviços
execução dos serviços
somente pelas prefeituras
Nas podas executadas pelas prefeituras, as equipes da Eletropaulo – Metropolitana deverão
atender prontamente as solicitações para desergenização dos sistemas elétricos, para
prevenir a ocorrência de acidentes.

em conjunto com as empreiteiras


Oserviçodepodaexecutadopela Eletropaulo – Metropolitana e suasempreiteirascontratadas
deve se restringir à eliminação dos conflitos e/ou à prevenção de futuras interferências de
galhos na rede aérea. É necessário manter o formato natural da árvore, sempre evitando
deformá-la ou interferir na sua atividade metabólica.
Não se devem cortar galhos excessivamente, mesmo que atendendo ao pedido dos clientes,
nem podar árvores floridas.
Portanto, a Empresa deverá manter sob controle o desenvolvimento das árvores, através de
um Programa Sistemático de Poda Preventiva.
somente pela eletropaulo – Metropolitana
Haverá situações especiais em que a Empresa executará a poda sem participação das
prefeituras.
Tratam-se das podas emergenciais, necessárias para eliminar, de imediato, as condições
inseguras impostas pela interferência entre árvores e rede elétrica, ou para religar circuitos
interrompidos por esta interferência.

Conceitos básicos das árvores


árvore - É um vegetal superior composto de raízes, tronco, ramos, folhas, flores, frutos e
sementes.
raiz – É o órgão de fixação da árvore ao solo, responsável pela absorção de água e sais
minerais.
sistema radicular – Termo utilizado para indicar como se comporta o crescimento do
conjunto das raízes de uma árvore. A figura abaixo ilustra dois tipos de raiz frequentemente
encontrados nas ruas: superficial e pivotante.

697
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

tronco – É o caule robusto, lenhoso, com desenvolvimento maior.


Copa – Conjunto de ramos superiores de uma árvore.
ramo – Subdivisão do tronco.
envassouramento (ramos epicórmicos) – Ramos que brotam intensamente após a
poda severa ou incorreta de um ramo ou tronco. Este tipo de brotação compromete o
desenvolvimento da árvore.
Parte aérea da árvore - Combinação das características estruturais da árvore como raízes,
troncos, ramos e folhas definem a arquitetura da árvore, que leva às mais diferentes formas
de copa.
Podemos classificar os troncos das árvores como:
tronco monopodial: quando cresce indefinidamente em altura, originando troncos verticais
retos. Ex: Araucária e Eucalipto.

698
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
troncos simpodiais: quando seu crescimento é limitado, não ocorrendo crescimento linear
em altura. Ocorre nas árvores em geral.

Podemos ainda considerar a direção do crescimento das gemas apicais, responsáveis pelo
crescimento em altura e comprimento dos ramos:

Aárvoreapresentaramoscomcrescimentoplagiotróicoquandoelescrescemhorizontalmente ou
obliquamente, como no Flamboyant.

699
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
A árvore apresenta ramos com crescimento ortotrópico quando eles crescem para o alto,
como nas Araucárias e Ipês.

Primeira galhada: Ramos que derivam diretamente do tronco e que dão origem à segunda
galhada.
segunda galhada: Ramos que derivam diretamente da primeira galhada e que dão origem
à terceira galhada.
terceira galhada: Ramos que derivam diretamente da segunda galhada.

700
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Base dos ramos

Para que o dano causado pela poda seja minimizado, permitindo que os mecanismos de
defesa da árvore entrem em ação para “cicatrizar” o ferimento ocasionado pelo corte, deve-
se estar atento a algumas características importantes dos ramos.
Ao observar a base do ramo pode-se definir o ponto mais concreto para o seu corte. Os
elementos fundamentais da base do ramo são apresentados na ilustração a seguir:

Portanto, se a operação for mal conduzida, a árvore não reagirá de maneira satisfatória,
podendo até morrer.

Processo de “cicatrização” ou compartimentalização


Após a poda, inicia-se o processo de “cicatrização” da lesão, quando a árvore desenvolve
mecanismos de defesa evitando a contaminação por organismos nocivos (fungos, cupins,
brocas etc.), que podem causar sua morte.

701
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

Fatores condicionantes
Na remoção da ramagem de sua copa, as árvores oferecem duas respostas distintas: o
avigoramento e o atrofiamento. As duas respostas estão condicionadas aos seguintes fatores:
a espécie à qual pertencem, a idade da planta, a época e o rigor ou intensidade da poda.

Espécie
Cada árvore pertence a uma determinada espécie botânica com características próprias,
sendo que nem todas elas resistem à eliminação de seus ramos. A poda incorreta pode
causar o atrofiamento da planta ou mesmo sua morte.
A maioria das espécies possui copa em umbela ou semi-globosa, mas existem também as de
copa com forma irregular ou indefinida.
Deve ser evitado, sob as redes elétricas, o plantio de árvores que apresentam copas colunares,
cônicas ou piramidais, incluindo-se as palmeiras, pois uma eventual poda de contenção
descaracterizaria sua arquitetura original.
Árvores com ramificação monopodial do caule – quando há predominância do eixo principal
sobre os ramos laterais – jamais recuperam sua forma depois de podadas.
Toda árvore tem um eixo de crescimento, um ramo principal denominado ramo guia, ramo
flecha ou ramo líder, que determina seu crescimento em altura. Esse líder tem em seu ápice
gemas terminais e, ao longo das ramificações, gemas laterais dormentes ou latentes, que
geram ramos simpodiais. Quando há a eliminação desses ramos, provenientes tanto das
gemas apicais quanto das laterais, promove-se uma desaceleração da planta.

Idade da planta
Toda poda de remoção de ramagem visando sua condução deve ser aplicada na fase juvenil
e adulta, quando a árvore está em seu pleno vigor vegetativo. À medida em que a árvore
envelhece, a poda poderá antecipar a sua morte.

Época da poda
A poda, por se constituir num processo traumático à planta, provoca maior dano quanto
maior for sua atividade metabólica (conjunto de transformações). Portanto, deve ser
realizada preferencialmente nas ocasiões em que a atividade metabólica da árvore é menor.
As folhas e ramos verdes são, na copa da árvore, os órgãos vitais destinados à respiração e
elaboração da seiva pelo processo da fotossíntese.
A época da poda deve, portanto, ocorrer quando o foto-período for curto, a temperatura

702
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
ambiente baixa e houver pequena disponibilidade de água no solo, condições que implicam
em pequena atividade metabólica no vegetal.
Existem três grupos básicos de árvores classificados de acordo com a queda de folhas nas
espécies decíduas. Assim, é fundamental ter conhecimento prévio da espécie e seu respectivo
ciclo antes da execução da poda.

1º grupo: Compreende as espécies de folhas caducas, de repouso vegetativo verdadeiro ou


real, ou seja, aquelas árvores que perdem as folhas no outono-inverno, ficando reduzidas ao
seu esqueleto – tronco e ramagem – para, em seguida, retomarem o pleno desenvolvimento
vegetativo com o início do crescimento das novas folhas, ocasião acertada para a poda.
2º grupo: Representado por espécies de aparente repouso vegetativo e que também
desprendem as folhas no outono-inverno para, em seguida, iniciarem a produção de botões
florais. Caso a poda ocorra durante aquele repouso aparente, haverá alteração no ciclo
produtivo da árvore, o que pode desgastá-la ou levar à sua morte prematura.
3º grupo: Representado pelas árvores com folhagem persistente ou semicaducas, cuja
renovação se faz ao longo do ciclo produtivo.

Rigor da poda
A prática da poda em árvores urbanas tem demonstrado que, mesmo quando se respeitam
todas as três exigências citadas – espécie, idade da planta e época –, o rigor da poda ainda
poderá conduzir o vegetal à exaustão e morte, dependendo do volume de remoção da
ramagem.
Tem-se como regra básica a retirada de até 1/3 do volume das copas, uma intensidade de
redução que nunca deve ser repetida nos anos seguintes. Em condições normais de campo,
as árvores compensam a remoção dos ramos com maior desenvolvimento do sistema
radicular.

703
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Tipos de poda
Poda correta: Quando o corte do ramo é realizado no local correto, ocorre a “cicatrização”
da lesão, ou seja, o fechamento do corte pelos tecidos do ramo ou tronco.
Poda incorreta: O corte realizado no local incorreto poderá resultar no envassouramento,
que enfraquece o ramo ou tronco podado e a própria árvore.
Por outro lado, o corte muito rente ao tronco, retirando a crista e/ou o colar impedem a
“cicatrização”, prejudicando severamente árvore.

A poda de árvores destinadas à arborização de ruas só deve ser executada por pessoal
devidamente treinado, com o devido planejamento, de acordo com os relatórios elaborados
pelas equipes de inspeção de rede, e tendo em vista aspectos como a adequação da
arquitetura da copa ou espaço, a manutenção da árvore e a prevenção de queda de ramos.
Sendo assim, podemos considerar três tipos principais de poda:

Poda de formação: realizada basicamente no viveiro ou no local de plantio definitivo,


aplicada apenas nas mudas e na fase jovem da planta, para retirada de “brotos ladrões” e
condução do formato da árvore. Não se aplica à atividade de distribuição de energia.

Poda de limpeza ou manutenção: retirada de galhos doentes ou mortos, que perderam


sua função na copa da árvore. Não é frequentemente executada pelas concessionárias, mas
pode ser necessária em algumas podas de segurança visando manter o equilíbrio da árvore.

Poda programada: poda realizada de acordo com o planejamento das atividades, que
se baseia nos relatórios das equipes de fiscalização da Eletropaulo – Metropolitana. Esta
programação deve obedecer ao ciclo biológico de cada espécie, ser realizada sempre após
a floração ou frutificação, e considerar os períodos e as condições de realização das podas
anteriores.

As podas programadas ou preventivas têm por característica principal a prevenção de


futuras interferências, nos casos em que o crescimento das árvores de grande e médio porte,
situadas sob a rede, ameaça o fornecimento e de energia elétrica.

Poda de segurança (emergencial): adequa a disposição dos ramos com objetivo de liberar
a fiação elétrica em situações críticas, que possam causar acidentes e comprometer o
fornecimento de energia elétrica, como chuvas fortes e vendavais.

704
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Modalidades de poda
Poda em v/u – Trata-se de um tipo de poda usualmente realizada de forma drástica ou
severa, devido ao grande contato com as redes de distribuição aérea, o que compromete a
confiabilidade do fornecimento de energia elétrica.
Quando realizada em espécies adultas, esta poda é bastante traumática, podendo
desequilibrar a árvore. Entretanto, se bem executada, não danifica a árvore.

Como consequência, a copa se recompõe, fechando-se novamente por sobre a fiação. Assim,
forma-se uma zona de sombra onde não haverá brotações, o que garante a manutenção do
espaço por onde passa a fiação.

705
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Poda de afastamento lateral – Geralmente utilizada em caráter emergencial, visando
liberar postes e rede secundária de distribuição. Na maioria das vezes, este tipo de poda
provoca alterações no formato original da copa, o que requer que a árvore passe por uma
segunda poda, de caráter corretivo, visando restaurar sua conformação original.

rebaixamento de copa – Poda drástica. Só deve ser utilizada quando há risco de queda,
pois é bastante prejudicial. Este tipo de poda é geralmente utilizado nas espécies Eucalipto
e Pinus.

706
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
A seguir são apresentados os procedimentos recomendados para o corte de galhos.
ramo grande: Para podar ramos com diâmetro maior que 5 cm evitando descascamento
do tecido e lesões no tronco da árvore, deve-se estar atento à distância, à profundidade e à
sequência dos cortes do ramo ao tronco.

ramo pequeno: Nos galhos mais leves, normalmente, executam-se dois cortes: primeiro,
junto ao seu ponto de derivação, de baixo para cima; segundo, de cima para baixo, também
junto ao seu ponto de derivação.

707
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
ramo alto: Este tipo de poda exige a utilização do sistema de cordas de sustentação que,
apoiadas em forquilhas superiores ao ramo a ser cortado, vão orientando a direção da
descida do galho à medida que são liberadas pelo operador, conforme ilustração abaixo.

ramo vertical: Na poda de ramos verticais devem ser executados três cortes: dois em forma
de cunha (boca de corte), no lado do tombamento do ramo, sem atingir a linha do eixo; e
um terceiro, no lado oposto, que deve ser efetuado em direção à cunha. Este tipo de corte
é utilizado geralmente nas podas de rebaixamento de Eucaliptos ou quando da retirada ou
substituição da árvore.

708
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
É fundamental, ainda, realizar um tratamento pós-poda para evitar a ação de pragas e
microorganismos nocivos. Para isso, podem-se aplicar determinados produtos no ferimento,
como calda bordalesa, mastique, cera de enxerto e pastas fungicidas, além de impermeabilizar
o corte com tinta látex ou similar em uma cor que se aproxime à do tronco.
Poda é a remoção de qualquer parte de uma planta, visando beneficiar as partes
remanescentes ou adequá-la aos equipamentos urbanos. Porém, os procedimentos de poda
poderiam ser reduzidos através do planejamento integrado de arborização e implantação de
equipamentos urbanos, em entendimento entre os órgãos competentes.
Antes de planejar uma poda a ser executada, devemos considerar alguns aspectos
fundamentais:
A poda é uma atividade desgastante para a árvore, podendo enfraquecê-la quando realizada
incorretamente, de forma intensa ou fora do período adequado. Além disso, a poda reduz os
benefícios promovidos pelas árvores, diminuindo a copa e alterando seu formato.
As lesões causadas pela poda funcionam como portas abertas para organismos
decompositores, especialmente fungos, que podem causar danos irreversíveis à árvore,
quando não tratadas corretamente. Sendo assim, as lesões resultantes devem ser mínimas,
não devendo ser deixados tocos dos ramos, que aceleram o apodrecimento dos tecidos.

deve-se estar sempre atento à manutenção do equilíbrio


da árvore.

O planejamento é de fundamental importância para que a operação seja realizada


corretamente e com segurança.
Em determinadas áreas das cidades o planejamento da poda deve ser ainda mais detalhado,
já que há locais em que a interferência no cotidiano da sociedade deve ser mínima e
comunicada com antecedência, como regiões centrais, hospitais, escolas, pontos de grande
circulação de veículos ou pedestres, distritos industriais, entre outros.
Devem-se definir ainda em solo, antes de subir na árvore para executar a poda, os ramos a
serem cortados. O encarregado indica os ramos que serão cortados e o podador sobe e os
marca com tinta spray ou fitas coloridas.
Consultar a legislação específica sobre poda nos municípios também faz parte do
planejamento.

709
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Ferramentas

serrote japonês: utilizado para poda de galhos, podendo ser acoplado à vara de manobra
ou telescópica.

serrote japonês tipo canivete: também utilizado para poda de galhos, se diferencia pela
possibilidade de armazenamento da lâmina.

710
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
arco de serra para poda: utilizado para poda de galhos.

tesoura para poda: utilizada para poda de galhos com até 5cm de diâmetro.

711
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Foice: utilizada para cortar galhos em solo para melhor acondicionar e transportá-los.

atenção! essa ferramenta não pode ser utilizada em


nível elevado!

Serra Hidráulica de Longo Alcance: Ferramenta utilizada no corte de galhos de árvores, cujo acionamento é
realizado através de um circuito hidráulico. Composta por uma haste de material isolante, possibilita o corte
a distância e o trabalho em linha viva.

712
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Serra Hidráulica de Curto Alcance:
Ferramenta utilizada no corte de galhos de árvores, cujo acionamento é realizado através de um
circuito hidráulico.

713
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Análise da estrutura e da árvore

MPT-DAG 015 : Quando os galhos estiverem entrelaçados com os cabos e estruturas da rede de
distribuição impossibilitando a isolação da rede de distribuição aérea (primário ou secundário), a
atividade de poda deverá ser realizada com a rede desenergizada.

714
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Riscos
Antes de iniciar a tarefa, realizar análise criteriosa na árvore para identificar riscos que
comprometam a estrutura. Esta análise se divide em cinco partes:

1. análise da copa
• Verificar existência de insetos, como vespas e abelhas;
• Verificar se a copa está em contato com a rede elétrica;
• Verificada a presença de insetos na árvore, contatar o COD e adotar medidas de
segurança.

2. análise dos galhos


• Verificar galhos com fendas;
• Verificar forquilhas rachadas;
• Confirmar resistência adequada dos galhos que fornecerão pontos de ancoragem.

3. análise do tronco
• Verificar fungos no tronco;
• Verificar plantas trepadeiras;
• Verificar existências de cupins.

4. análise da base
• Verificar cavidades;
• Verificar raízes salientes;
• Verificar estado e erosão do solo.

5. análise do ponto de apoio da escada em árvores


• Preferencialmente, o ponto de apoio da escada deverá ser o tronco da árvore;
• Não sendo possível, o apoio deverá ser realizado próximo a uma forquilha cujos galhos
não tenham diâmetros inferiores a 15 cm.

715
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Ancoragem da linha de vida para poda de árvores

• A ancoragem deverá ser executada a partir do segundo galho acima do topo da escada,
o mais próximo possível da forquilha, desde que o diâmetro do galho não seja inferior a
15 centímetros;
• Quando o diâmetro dos galhos for inferior a 15 centímetros, a ancoragem da linha de vida
deverá ser realizada na escada, conforme técnicas aplicadas em treinamento;
• Executar testes de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25º a 30º, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.

716
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Área de Delimitação de Zonas de Risco e
Controlada

717
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

718
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

719
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

720
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11

721
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
Sinalização do canteiro de trabalho para poda
de árvores

Na sinalização do canteiro de trabalho, deve-se prever uma área livre para posicionamento
do observador da tarefa e dos demais membros da equipe durante a execução da poda,
conforme fotos abaixo:

nota : a sinalização de transição entre a área de risco e a


área livre deverá ser feita com cones e fitas refletivas.

O canteiro de trabalho para atividade de poda de árvore deverá ser sinalizado de modo a
garantir que todos os colaboradores envolvidos na tarefa e terceiros sejam protegidos contra
o risco de impacto por galhos ou outros materiais que possam atingi-los.
veja o exemplo:

722
CMRDA – Trilha 11
Poda de galhos de árvores Manual 11
veja o exemplo em campo:

notas:

é proibida a permanência de observador e membros da


equipe dentro da área de risco de projeção e queda de
galhos durante a execução da poda;

o observador e a equipe deverão posicionar-se fora da


área de risco de projeção e queda de galhos, de forma a
permitir a visão do eletricista executante;

sempre que houver a necessidade de recolher galhos


podados dentro da área de risco de projeção e queda de
galhos, o eletricista executante deverá paralisar a atividade
imediatamente;

a área de risco de projeção e queda de galhos somente


poderá ser acessada quando houver a necessidade de
descer os galhos de árvore amarrados na corda.

723
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
_1 , 1 1_

- 1 l -
1 i
TREINAMENTO
GERENCIA DE

Material elaborado por www.elainemartins.com.br

Você também pode gostar