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Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 1 A 5
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- 1 l -
1 i
CMRDA CMRDA
Conhecendo o seu Material Manual
3
_1 , 1 1_
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1 i
CMRDA CMRDA
Índice Manual
Índice
Fichário 1
trilha assunto
1 Integração e Segurança
2 Eletricidade básica
3 EPI e EPC
4 Materiais padronizados
5 Cordas, escadas e resgate em altura
5
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CMRDA CMRDA
Conhecendo seu Material Manual
7
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MANUAL
Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
trilhas 6 A 11
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CMRDA CMRDA
Índice Manual
Índice
Fichário 2
Trilha Assunto
6 Conexões e condutores padronizados
7 Cestas aéreas e escadas metropolitanas
8 Padrões de redes de distribuição
9 Equipamentos de proteção, manobra e manutenção da distribuição
10 Serviços técnicos comerciais
11 Poda de galhos de árvores
11
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Integração e
Segurança
Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Nosso treinamento tem como objetivo fornecer informações corporativas ao profissional
da AES Eletropaulo, assim como falar sobre os termos da CMRDA, integrando-o aos demais
manuais técnicos da AES.
As informações aqui descritas são oficiais da empresa e deverão ser integralmente conhecidas
e cumpridas pelo funcionário em todas as suas relações profissionais, desde o treinamento
até a sua interação e desenvolvimento no local de trabalho.
Visão
Ser a melhor distribuidora de energia elétrica do país.
Missão
“Satisfazer a sociedade por meio da prestação de serviços e soluções em energia, atuando de
maneira segura e socialmente responsável”.
Honrar o compromisso.
Nosso compromisso com todas as partes envolvidas é dar, como Empresa, uma contribuição
positiva para a sociedade.
Buscar a excelência.
Queremos ser os melhores em tudo o que fazemos; para isso, nos alinhamos às melhoras
práticas mundiais para fornecer aos nossos clientes serviços confiáveis e de alta qualidade.
15
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Realizar-se no trabalho.
Queremos que nosso pessoal goste de seu trabalho, apreciando a autorrealização
proporcionada por fazer parte de um time de sucesso que faz a diferença. Nós trabalhamos
porque o trabalho nos faz sentir realizados, úteis e motivados.
Quando deixar de ser assim, nós mudaremos o que fazemos ou a forma como fazemos as
coisas.
Compromisso a comunidade:
• Prestar um serviço de primeira necessidade de forma exemplar.
• Lutar continuamente para melhorar nosso desempenho ambiental.
• Ajudar as comunidades a crescer economicamente.
• Usar os recursos naturais de modo sensato.
• Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atendemos.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Compromisso com os acionistas:
• Ser aberto, responsável e transparente na prestação de contas.
• Agregar valor à imagem da Empresa e ao capital investido.
Compromissos pessoais:
• Desenvolver e crescer.
• Trabalhar com segurança.
• Atingir a excelência em tudo o que fazemos.
• Equilibrar nossas ações de forma a viver em harmonia, principalmente com aqueles com
quem trabalhamos, com nossa família e com nossos amigos.
Órgãos reguladores
ANEEL
Tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização
de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.
CSPE
É a agência reguladora e fiscalizadora dos serviços de energia elétrica em São Paulo, criada
pelo governo do estado e aprovada pela Assembléia Legislativa.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ONS MAE
O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade de direito privado, criada em 26 de
agosto de 1998, responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações
de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados brasileiros.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
• Segurança
• Gestão de Energia Sustentável
• Eficiência no Uso de Recursos
• Inovação em Produtos e Serviços
• Desenvolvimento e Valorização de Colaboradores, Fornecedores e Comunidade
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
20
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Ações Preventivas
Na AES Brasil são aplicadas ferramentas pró-ativas que visam à antecipação dos potenciais
incidentes, controlando e reduzindo os riscos nas atividades e nos ambientes de trabalho,
dentre elas destacamos:
• Reuniões de Segurança
• Relato de Evento
• CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
• Auditorias de Segurança
• Inspeção de Segurança
• Caminha de Segurança (Safety Walks)
• Games de Segurança
• Inspeções Prediais
• Treinamento e Capacitação em Segurança
• Programa de Ergonomia
• Segurança Baseada no Comportamento (BBS)
• Programa de Segurança, Organização e Limpeza - SOL
• Reconhecimento de Desempenho em Segurança
• Programa Tolerância Zero
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação de perigos e Ações preventivas
Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar danos as pessoas, a propriedade, a
produtividade, ao ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;
Risco: Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado
evento ocorrer.
Análise de risco
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Grupo de riscos
Legislação
A Lei nº 8.213, de 24/07/1991, define:
Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporário.
Do ponto de vista legal somente se considera como acidente do trabalho uma ocorrência em
que há lesão ou perturbação, ou seja, uma consequência física.
Acidente de trajeto
É aquele que ocorre com o empregado no percurso da residência para a Empresa ou vice-
versa.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
LEI 6.514/77
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa.
Imperícia
Empregado não treinado ou não preparado para tarefa que lhe foi designada.
Imprudência
Não utilizar equipamentos de proteção individual.
Negligência
Deixar de alertar sobre situação de risco ou não cobrar cuidados de segurança necessários.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Responsabilidades
Líder
• Planejar com a equipe e distribuir o serviço a ser realizado;
• Identificar os riscos das tarefas em conjunto com a equipe;
• Fiscalizar o uso de EPI’s, EPC’s e o cumprimento dos procedimentos e instruções de
trabalho;
• Interromper o companheiro de trabalho quando este executar serviço de maneira
inadequada;
• Zelar pela sua segurança e a de sua equipe.
Eletricista de solo:
• Certificar se os colaboradores estão usando corretamente os EPI’s, EPC’s e ferramentas
adequadas;
• Acompanhar atentamente e integralmente toda a atividade;
• Questionar se todos estão bem física e mentalmente para realizar as atividades;
• Alertar prontamente e adequadamente os colaboradores, quando constatar o
descumprimento de planejamento e procedimentos, proibindo a execução da tarefa;
• Quando da necessidade de se ausentar ou mudar o foco dos serviços deverá informar os
colaboradores presente na atividade.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação do eletricista de
solo, responsável pela segurança
da atividade.
• Nas equipes de Linha Viva, Construção e Poda de Árvore, o responsável pela equipe deve
utilizar o colete na cor laranja.
• Todos os encarregados de equipe das empreiteiras devem obrigatoriamente utilizar estes
coletes.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
17 regras de Segurança
Exemplos: não poderá ser realizadas manobras de circuito, operação de chave facas, bases
fusíveis e equipamentos sem comunicação com o COD.
Manobras de circuitos em subestações só poderá ser realizada após comunicação com
COS.
Os trabalhadores são responsáveis por realizarem inspeções nos EPI’s e EPC’s antes de
saírem a campo para evitarem a ocorrências de acidentes ou situações de empréstimo de
equipamentos.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
4. Antes de iniciar o serviço, o responsável em campo deve fazer
um planejamento detalhado e documentado das atividades –
Analise Preliminar de Risco.
O planejamento deve apontar todas as situações de risco e as
formas de controle, se durante a atividade a equipe encontrar
uma situação não prevista, deve parar e refazer o planejamento
de segurança.
Nunca pule etapas ou desrespeite as normas de segurança.
O planejamento detalhado é uma ferramenta eficaz que colabora para que todos os
riscos sejam apontados e controlados na realização das atividades.
É papel do eletricista de solo monitorar e zelar pela segurança do trabalhador que esta
realizando tarefas.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Na realização de atividades de Linha Viva a turma tem que ter efetuado o planejamento,
bloqueio de circuito as respectivas verificações nas estruturas, ter conhecimento do
serviço que será realizado, apresentar bom estado físico, fazer uso dos EPI’s, EPC’se
possuir pessoas no solo monitorando a tarefa a ser realizada.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Para realizar atividades com escadas é fundamental que esta passe por uma inspeção
prévia quanto ao seu estado de conservação.
Ao posiciona-lá avaliar o ponto de apoio, ter sempre alguém segurando no pé.
Nos casos de dúvidas o trabalhador não deverá realizar os serviços até que estas tenham
sido sanadas.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Qualquer evento indesejado que venha acontecer no campo a turma deve informar a
liderança de imediato.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Todos devem observar as condições de segurança dos trabalhos e devem paralisar uma
atividade e ou recusar os serviços quando este não apresentar as condições ideais para a
execução.
• Reunir equipe;
• Avaliar o ambiente de forma completa;
• Identificar perigos e riscos;
• Propor medidas de controle ou eliminação dos riscos;
• Distribuir tarefas e responsabilidades de forma clara;
• Gerenciar o planejamento;
• Paralisar a atividade quando houver descumprimento do planejado ou no surgimento de
situações não previstas;
• Realizar nova APR no surgimento de situações não previstas.
• Plano de emergência
• Rota de Fuga
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação:
1. Data - preencher com a data (dd/mm/aa).
2. Turma / Equipe - preencher com a sigla da equipe que esta executando o serviço.
Se houver mais de uma equipe, citar todas.
3. Atividade - descrever a atividade que será executada.
4. Despachador - preencher com o nome do despachador/coordenador (COD).
5. Área - preencher com o nome da diretoria regional. (esta informação está contida na
contracapa do book).
6. Tipo e Nº de documento - preencher com o tipo do documento (SATR, SATS, PTE, OS).
7. Local - preencher com o nome da: avenida, rua, praça, etc e o número mais próximo.
8. Hora - preencher com a hora de inicio do trabalho (hh/mm) e a hora de término do
trabalho (hh/mm).
Planejamento
O planejamento da atividade deverá ser feito de acordo com o segmento e os riscos
preenchidos de acordo com a atividade a ser exercida e deverá buscar uma completa
percepção de todos os riscos envolvidos na tarefa e com a participação de todos.
Neste planejamento deverá ser previsto as medidas de controle para todos os riscos
envolvidos na tarefa. Sendo consideradas medidas de controle barreiras, sinalizações, EPIs
(equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva) e qualquer
outra medida adicional para controle de riscos.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Será responsabilidade do trabalhador de maior senioridade indicado no preenchimento
da APR observar a execução das atividades tendo este, a qualquer momento, poder para
interromper a execução da atividade conforme 5ª Regra de Segurança.
O trabalhador de maior senioridade deve realizar a supervisão da equipe, planejando e
garantindo que as tarefas sejam executadas com qualidade, produtividade e principalmente
com segurança, não sendo permitido que os mesmos realizem tarefas operacionais conforme
6ª Regra do Programa Tolerância Zero.
Os pontos de aterramento deverão ser previstos e indicados no campo croqui.
Caso seja necessário reavaliação da atividade e/ou algum membro da equipe não esteja de
acordo com a execução de serviço deverá ser feito nova Avaliação de Riscos prevendo as
medidas de controle adicionais necessárias.
Plano de Emergência:
Na APR deverá ser previsto o Plano de Emergência com os telefones dos serviços públicos
de emergência e com as informações do Hospital de Referência mais próximo do local de
trabalho, telefone da chefia imediata e do técnico de segurança.
Rota de Fuga:
Na APR deverá ser previsto a Rota de Fuga que deve ser preenchido prevendo a saída
emergencial mais segura em caso de qualquer imprevisto.
APR - Modelo
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Cartão de Tarefas
Os CTs, foram criados para que o profissional de solo observe, acompanhe, check e oriente
(se necessário) o passo a passo de cada atividade, garantindo assim a execução do trabalho
com segurança e qualidade.
Uma análise geral dos principais acidentes ocorridos na Eletropaulo nos últimos anos nos
ensina que uma das causas principais foi o desvio de procedimento, ou seja, pular etapas
importantes, durante a execução da atividade.
Os funcionários têm treinamento, equipamentos de proteção individual, equipamento de
proteção coletiva, ferramenta, veículo, entre outros, da melhor qualidade. As tarefas são
precedidas de planejamento de segurança e análise dos perigos, entretanto, os acidentes
continuam a ocorrer.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Chegada no local e
avaliação preliminar dos Realizar a tarefa no SEP. Finalização e saída do local.
riscos.
A ARMS tem o objetivo de auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando
ANÁLISE de RISCOS e MEDIDAS de SEGURANÇA (ARMS) para quando não existirem
procedimentos de trabalho ou qualquer instrução específica para a execução do serviço.
Auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades, realizando análise de riscos e
medidas de segurança (ARMS) quando não existirem manuais de procedimentos de trabalho
ou qualquer instrução específica para a execução do serviço. Efetuar a análise de riscos
críticos dos projetos ou tarefas a serem realizadas pela equipe, visando preparar materiais,
equipamentos e veículos previstos para sua execução.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Avaliar os pontos críticos quanto à segurança na execução dos serviços, elaborando e
especificando, de modo claro, todos os procedimentos para execução, medidas de controle
de engenharia, tecnologias de EPI e EPC, equipamentos e dispositivos de manobras.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
40
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Ferramentas Conceituais de Trabalho Seguro
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Programa Tolerância Zero - TZ
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Percepção de risco
Perigo
Fonte ousituação com potencialde provocar danos as pessoas, a propriedade, a produtividade, ao
ambiente de trabalho, ou uma combinação destes;
Risco
Combinação da probabilidade com a severidade (consequência) de um determinado evento
ocorrer.
É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato, visão, olfato,
paladar), interpretar essa informação e então decidir o que fazer!
Processo de decisão
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Percepção de Riscos e Comportamento Seguro
Perceber os Riscos, é ser ter a capacidade de identificar situações que podem gerar danos
ou perdas, e Comportamento Seguro é a ação ou atitude de colocar essa capacidade em
prática.
Acidente:
Pessoa subindo uma escada, com uma das mãos ocupadas, desequilibrou-se, caiu e
quebrou o braço.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
46
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificando riscos
Controle de riscos
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Gerencie os riscos de sua atividade e do seu ambiente de trabalho
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Distância de segurança
Distâncias delimitadoras
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
rr – raio de rc – raio de
Faixa de tensão
delimitação entre delimitação entre
nominal da instalação
zonas de risco e zonas controlada e
elétrica (kV)
controlada (m) livre (m)
Relato de perigo
Objetivo
A meta de acidente na AES Eletropaulo é de Zero Acidente, tanto para colaboradores AES
Eletropaulo, quanto para contratados e para a população em geral.
50
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Como
Garantindo que todos os eventos com potencial de provocar acidentes sejam relatados e
investigados, e que sejam tomadas medidas para eliminar respectivos riscos. Os eventos
devem ser registrados no formulário “Relato de Perigo”.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Uma atitude de segurança!
52
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Ato perigoso:
Comportamento de um funcionário ou contratado não condiz com as práticas aceitáveis
de segurança no trabalho e introduz risco de ferimento ao funcionário, colega de trabalho,
contratado ou membros da população.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Condições perigosas:
Condição física insatisfatória em que ambiente de trabalho ou equipamentos não condizem
com as normas de segurança aceitáveis e introduzem risco de ferimento ao funcionário,
colega de trabalho, contratado ou membros da população.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Fluxo e atitude desejada dos colaboradores próprios ou
contratados:
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Instalação de caixas de Coleta de relatos de Perigo regionais e Prédios
administrativos
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Exemplos de Relato de Perigo
“Quando realizávamos uma inspeção em nossa escada extensiva, notamos uma rachadura
em seu montante. Perguntei para meu colega de trabalho quando havíamos solicitado aquela
escada, e ele me disse que fora há dois meses. Eu achei estranho uma rachadura em uma escada
tão nova, por isso resolvi trocar a escada e relatar o caso ao meu coordenador, para verificar se
há mais escadas com este tipo de problema.”
“Estávamos trabalhando na substituição de um poste quando, no meio da tarefa, percebemos
que havíamos sinalizado a via de forma incorreta. Nosso encarregado paralisou a tarefa para
corrigimos o erro, mas percebemos que não nos lembrávamos mais como sinalizar a via em uma
situação como aquela.”
Há um buraco no meio do pátio, que está na passagem de pedestres para o estacionamento.
Como ação imediata, sinalizei o local.”
• A análise do evento deve ser realizada pela liderança imediata da área em que ele ocorreu.
Quando necessário, deve envolver demais membros.
• Nos casos de eventos com potencial de severidade alta (perda de vida e/ou incapacidade
permanente), o gerente da área em que o evento ocorreu e o representante do SESMT
devem compor o grupo de análise.
• A equipe de análise deve propor medidas corretivas e/ou preventivas de ações de controle,
designando responsáveis pela implementação e seus respectivos prazos.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
O que é o SGA?
O Sga é o Sistema de Gestão Ambiental implantado na empresa, de acordo com a norma
internacional ISO 14.001.
e o que é a ISO 14001?
A ISO 14001 é uma norma específica, elaborada para prover as empresas de um efetivo
sistema de gestão ambiental (SGA), com o sólido propósito de combinar proteção ambiental
com crescimento dos negócios.
Por ser um sistema certificado, o SGA da AES Eletropaulo passa por auditorias internas e
externas anualmente.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
As auditorias visam verificar se todos conhecem e praticam o sistema de gestão em suas
atividades diárias.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
67
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Óleo (derramamento/
Sistema elétrico Poluição do solo
vazamento < 50L)
Comunicação
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Portal Ligado
Internet
69
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Onde Encontrar os Documentos do SGA?
Ação de controle
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
71
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Comunicação AES CORP.
A gerência de Meio Ambiente deve comunicar a AES Corp. os casos de:
• Derramamentos/vazamentos maiores que 210 litros;
• Recebimento de autuações e/ou multas ambientais.
É muito importante sua participação no Programa Reciclando, que realiza a coleta seletiva.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Deposite:
Programa reciclando
Resíduos recicláveis e lixo comum
Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os resíduos ambulatoriais recebem tratamentos especiais e seu descarte é coordenado pela
gerência de Medicina do Trabalho.
Os demais resíduos perigosos devem ser enviados pela Unidade/Regional ao Galpão de
Resíduos Perigosos, localizado no Complexo Cambuci.
A gerência de Meio Ambiente é responsável pelo transporte desses resíduos até seus
receptores finais.
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
ATENÇÃO: Para as atividades de supressão de árvores
(derrubada de árvores), roçada, capina química, abertura de
faixas de segurança e poda de árvores, a equipe deverá possuir,
em campo, a autorização do órgão competente.
A autorização para uso da motosserra também deverá estar em
campo no momento de seu uso.
Em caso de realização de poda emergencial (eliminação de risco
eminente), a autorização do órgão competente não é exigida.
No entanto, a equipe deverá informar a subprefeitura sobre a
poda realizada.
Áreas ambientalmente protegidas são áreas de interesse público e/ou privado criadas por
instrumentos legais com o principal objetivo de garantir a preservação ambiental no âmbito
dos recursos naturais.
Abrangem áreas como: terras indígenas; áreas de proteção aos mananciais; áreas de interesse
científico, histórico, arqueológico, espeleológico, de manifestações culturais ou etnológicas
da comunidade, definidas em legislação específica.
As atividades de manutenção do sistema elétrico (corretiva ou preventiva) realizadas nas
Áreas Ambientalmente Protegidas, são passíveis de autorização dos órgãos ambientais
competentes.
Consulte sempre seu superior imedIato!
75
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Identificação de capacitores
76
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Você Sabia?
• O valor arrecadado com a venda dos materiais recicláveis é destinado às instituições de
caridade ou programas sociais.
• Equipamentos elétricos (medidores, transformadores, etc.) são recuperados e recebem
manutenção de modo a aumentar sua vida útil, reduzindo assim o consumo de materiais/
equipamentos (matéria prima).
• O consumo de água e energia é monitorado para podermos identificar possíveis
vazamentos ou perdas, otimizando o consumo dos recursos naturais.
77
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Prevenir é melhor que remediar!
• Qual seria seu sentimento se você fosse responsável por um dano ambiental?
• Qual o esforço para termos atitudes ambientalmente corretas?
• Qual o impacto para a imagem da Empresa e sua imagem profissional?
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
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CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Os veículos deverão estar em bom estado de conservação e atendendo à legislação pertinente
para emissões atmosféricas e transportes.
Deverá ser realizado o check list conforme o formulário de inspeção de transporte de cargas
perigosas.
80
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Sacos plásticos (tipo capacitores)
Utilizados para armazenamento temporário dos resíduos contaminados
Cordão de contenção
Utilizado em emergências envolvendo derivados de petróleo
81
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Pá e vassoura
Utilizadas para recolhimento dos resíduos
Sacos plásticos
Utilizados para conter vazamentos em equipamentos, quando aplicável
Fita Hellerman
Utilizada para lacrar o saco plástico, evitando o vazamento dos materiais contidos
82
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Turfa
Utilizada para absorção do óleo
83
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
84
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Prevenção de acidentes
90% dos acidentes de trabalho são motivados por atitudes e comportamentos inseguros e
não relacionados com conhecimento, experiência, procedimentos e tecnologia.
85
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
Então, o conceito de “parceiro de vida” propicia a confiança mútua, a responsabilidade
conjunta pelos atos e a busca da integridade física das equipes de trabalho.
alguns conceitos básicos:
• Disseminar a ideia de cuidado ativo;
• Desenvolver um processo de melhoria contínua na busca da excelência em segurança;
• Necessidade da AES de exercitar um jeito novo de trabalhar e atender ao seu primeiro
valor: SEGURANÇA.
86
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
87
CMRDA – Trilha 1
Integração e Segurança Manual 1
88
Eletricidade Básica
Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 2
_1 , 1 1_
- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Eletricidade Básica
Introdução à eletricidade
Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço. A matéria é constituída de
moléculas que, por sua vez, são formadas de átomos. O átomo é constituído de um núcleo e da
eletrosfera, onde encontramos os elétrons.
Portanto, o átomo é formado por:
Elétron:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga negativa. Os elétrons estão sempre em
movimento em suas órbitas ao redor do núcleo.
Próton:
É a menor partícula encontrada na natureza, com carga positiva. situa-se no núcleo do átomo.
Nêutrons:
são partículas eletricamente neutras, também situadas no núcleo do átomo, juntamente com
os prótons.
91
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Natureza da eletricidade
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.
92
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Eletricidade Básica
Cada elemento tem sua própria estrutura atômica, porém cada átomo de um mesmo elemento
tem igual número de prótons e elétrons.
93
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Em síntese:
átomos têm elétrons em órbita ao redor de um núcleo com prótons.
Cada átomo contém igual número de elétrons e prótons.
Os elétrons ocupam camadas, ou anéis, que orbitam em volta do núcleo.
átomos que possuem menos de quatro elétrons no seu anel exterior são bons condutores de
eletricidade (exemplo: cobre).
Já se determinou que os átomos possuem partículas chamadas prótons e elétrons.
Essas partículas têm determinadas cargas:
Prótons = cargas positivas ( + )
Elétrons = cargas negativas ( - )
assim sendo:
átomos carregados negativamente = maior número de elétrons;
átomos carregados positivamente = menor número de elétrons;
As figuras abaixo exemplificam as afirmações acima:
94
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O que aconteceria se um pedaço de fio condutor de cobre fosse submetido a uma carga positiva
em uma ponta e a uma carga negativa na outra?
O fio de cobre contém bilhões de átomos com elétrons. Um desses elétrons próximo ao polo
positivo seria atraído por essa carga e abandonaria seu átomo. Esse átomo se tornaria carregado
positivamente e atrairia um elétron do próximo, que se carregaria positivamente e assim por
toda a extensão do condutor. O resultado integrado é uma movimentação (fluxo) de elétrons
através do condutor entre o polo negativo (-) e o polo positivo (+).
95
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Grandezas Elétricas
1º Tensão Elétrica
Vimos anteriormente que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons num fio
condutor.
Mas para esse movimento acontecer é necessário que alguma força, ou pressão, apareça nos
terminais deste condutor. De um lado, o terminal do condutor se liga ao potencial positivo e,
do outro lado, ao potencial negativo. Dessa forma, como existe uma diferença de potencial
aplicada aos terminais do fio, um fluxo de elétrons se movimentará por ele. Esta “pressão
elétrica” se chama diferença de potencial ou tensão elétrica.
Definição
É a força, ou pressão elétrica, capaz de movimentar elétrons ordenadamente num condutor.
Podemos fazer uma analogia com um sistema hidráulico, em que a água fluirá através do cano até
que as “pressões” dos dois reservatórios se igualem. A próxima figura mostra dois reservatórios
de água. O reservatório A está mais cheio que o reservatório B, portanto o reservatório A tem
maior pressão hidráulica.
Ligando-se os reservatórios A e B através de um cano, a pressão hidráulica de A “empurra” a
água para B, até que se igualem as pressões hidráulicas.
96
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Supondo dois corpos A e B que possuem cargas elétricas diferentes.
O corpo A tem maior número de elétrons do que o corpo B; então dizemos que ele tem maior
“potencial elétrico”.
Há uma maior diferença de potencial elétrico (d.d.p.).
97
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Para que haja corrente elétrica é necessário que haja uma diferença de potencial entre os pontos
ligados.
98
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elétrons são “empurrados” do potencial negativo para o potencial positivo:
O mesmo efeito ocorre com a eletricidade. Uma carga elétrica se movimenta do ponto de
potencial maior para outro de potencial menor. Quando os potenciais se igualam, no entanto,
se encerra o movimento de elétrons pelo fio condutor. Para manter a corrente elétrica, deve-se
manter a diferença de potencial nos terminais do condutor.
Chamamos estes terminais de polos; o de maior potencial é o positivo e o de menor potencial
é o negativo.
Atribuímos à terra o potencial elétrico zero, tornando-a referência para a medição. Assim,
quando dizemos que determinado potencial elétrico é positivo ou negativo, estamos dizendo
se ele é maior ou menor do que o da terra.
99
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Fonte de tensão alternada e contínua
O equipamento utilizado para o fornecimento de tensão alternada é o alternador e seu princípio
de funcionamento se dá através da indução eletromagnética.
A tensão alternada pode ter os seus valores aumentados ou diminuídos facilmente através de
transformadores, o que não ocorre com a tensão contínua.
Por isso, as fontes geradoras utilizadas pelas indústrias de energia elétrica são fontes de energia
alternada.
As fontes mais utilizadas para fornecimento de tensão contínua são a bateria e os retificadores.
Este é um fator muito importante na transmissão e distribuição de energia elétrica.
No caso do fornecimento de energia às indústrias que utilizam tensão contínua, por exemplo as
químicas, a AEs emprega retificadores para converter a tensão alternada em tensão contínua.
100
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Tensão alternada
Resistividade dos materiais é a propriedade característica específica de um material em
relação à sua constituição atômica.
A resistividade é diferente para diferentes materiais e determina a maior ou menor oposição do
material em relação à corrente elétrica.
101
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos
Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições de tensão elétrica é o voltímetro.
102
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Ele deve ser ligado em paralelo com o circuito.
103
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2º Corrente elétrica
Num átomo existem várias órbitas:
Os elétrons mais próximos do núcleo têm maior dificuldade de se desprenderem de suas órbitas
devido à atração exercida pelo núcleo; são os chamados elétrons presos.
Os elétrons mais distantes do núcleo têm maior facilidade de se desprenderem de suas órbitas
porque a atração exercida pelo núcleo é pequena; são os chamados elétrons livres.
Os elétrons livres se deslocam de um átomo para outro desordenadamente nos materiais
condutores.
Veja alguns exemplos:
Considerando-se que, nos terminais abaixo, temos de um lado um polo positivo e de outro um
polo negativo, o movimento dos elétrons toma o mesmo sentido:
104
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os elementos (-) são atraídos pelo pólo positivo e repelidos pelo negativo.
Assim, os elétrons livres passam a ter um movimento ordenado (todos para a mesma direção).
Esse fluxo ou corrente de elétrons continuará enquanto as cargas positivas e negativas forem
mantidas nos extremos do fio (cargas de sinal contrário atraindo-se). isso é o fenômeno da
eletricidade atuando.
Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo em um condutor.
Este movimento ordenado de elétrons acontece dentro do condutor.
105
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida da corrente elétrica
Para expressar a quantidade de corrente elétrica em um condutor
utilizamos o ampère, representado pelo “a”.
Exemplo:
i = 3 ampères
i=3A
Múltiplos e submúltiplos:
Exemplo:
i=2 mA = 0,002 A
i=6 kA = 6000 A
O aparelho utilizado para medir a intensidade de corrente elétrica é o amperímetro, que deve
ser ligado em série com o circuito.
O amperímetro deve ser ligado em série com o circuito.
106
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Intensidade da corrente elétrica
Entende-se por intensidade de corrente elétrica a quantidade de elétrons que fluem através de
um condutor durante certo intervalo de tempo.
A unidade de medida padrão da intensidade da corrente elétrica é o ampère, representado pela
letra maiúscula “a”, e o aparelho para medi-la é o amperímetro”.
Noção de curto-circuito
Este termo é empregado quando há ligação direta entre um condutor ou equipamento
energizado e a terra.
Um curto-circuito representa uma instabilidade elétrica e seus efeitos são mais nocivos que os
efeitos causados pelas sobrecorrentes.
Tipos de curto-circuitos
107
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Diferença entre sobrecorrente e curto-circuito
No caso das sobrecorrentes, ocorre uma elevação gradual na intensidade da corrente elétrica;
nos curtos-circuitos a corrente elétrica assume valores altíssimos instantaneamente.
3º resistência elétrica
108
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Unidade de medida de resistência elétrica
Exemplo:
320 ohms = 320 Ω
Múltiplos e submúltiplos
megaohm = mΩ
kiloohm = kΩ
miliohm = mΩ
microohm= uΩ
Duas cargas podem ser alimentadas pela mesma tensão, mas serem atravessadas por
intensidade de correntes diferentes.
Como?
109
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O valor da corrente elétrica não depende só da tensão aplicada ao circuito, mas também da
carga, e uma pode se opor mais que a outra ao deslocamento dos elétrons.
Portanto:
110
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Instrumento de Medição
O aparelho utilizado para fazer medições da resistência é o ohmímetro.
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CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
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CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Lei de OHM
Definição
Nos circuitos elétricos, os valores da tensão, corrente e resistência estão proporcionalmente
relacionados entre si por uma lei fundamental da eletricidade, denominada lei de ohm.
A lei de ohm determina a seguinte relação: “A corrente elétrica num circuito é diretamente
proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”.
Temos um circuito em que os valores das três grandezas elétricas são conhecidos:
Podemos observar que um aumento da tensão elétrica aplicada implicará num aumento da
corrente, o que pode ser comprovado com o aumento do brilho da lâmpada.
Na segunda montagem, temos um circuito elétrico em que conhecemos os valores da tensão
corrente e resistência.
Podemos observar que um aumento da resistência elétrica do circuito implica na diminuição da
corrente, o que pode ser comprovado pela diminuição do brilho da lâmpada.
Concluímos que a intensidade da corrente é inversamente proporcional à resistência, desde
que o valor da tensão aplicada seja mantido constante no circuito.
113
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo:
Calcule o valor da corrente elétrica num circuito em que a tensão é de 10 volts e a resistência
é de 20 ohms.
114
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Representação simbólica de um circuito elétrico
Um circuito elétrico normalmente é representado através de símbolos.
As figuras ilustram dois modos diferentes de associações de resistências: em série e em paralelo.
115
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Resistência equivalente
Resistência equivalente de um circuito é a resultante que equivale a todas as resistências
associadas.
Qualquer associação de resistências pode, para efeito de cálculo, ser substituída por uma
resistência equivalente.
É uma única resistência que pode ser colocada no lugar das outras resistências do circuito. Ou
seja, se submetida à mesma tensão, permitirá a passagem do mesmo valor de corrente.
Associação de resistências
Classificação dos circuitos
a. Circuito em série
b. Circuito em paralelo
c. Circuito misto
116
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cálculo da resistência equivalente
Na associação em série o cálculo é bastante simples: somam-se os valores da resistência.
Apesar de haver 3 resistores associados, a fonte enxerga como carga um único resistor de 16
ohms; este é o equivalente desta associação.
Circuito em série
Desde que sejam resistências com extremidade, elas ficarão ligadas em série.
Exemplo: Vagões de trem
117
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Para que haja corrente nas resistências é necessário ligar os terminais restantes a uma fonte de
tensão.
Conclusão
Circuito em série é aquele em que a corrente possui um único caminho a seguir e a tensão da
fonte se distribui pelas resistências que o compõem. No circuito em série as resistências são
interdependentes: se uma delas queimar, a corrente não circulará mais.
118
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
119
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Associação em paralelo
Como primeira regra, temos que a resistência equivalente é igual ao resultado do produto pela
soma dos respectivos resistores.
Como segunda regra, temos que a resistência equivalente é igual à soma inversa dos respectivos
resistores.
A primeira regra é a mais simples, mas a segunda permite que calculemos, de uma única vez, o
equivalente de uma associação com mais de dois resistores em paralelo. Em ambos os casos, a
fonte enxerga um único resistor, de 20 ohms, à sua frente, ou seja: o equivalente da associação.
120
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito paralelo
Quando se liga resistências lado a lado, unindo suas extremidades, elas são ligadas em paralelo.
Neste circuito há mais de um caminho para a corrente elétrica.
121
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Medindo as correntes nas resistências, verificamos que a corrente é dividida entre as resistências,
sendo que a soma das correntes em cada ramo é igual à corrente total do circuito.
122
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito misto
É aquele em que existem resistências tanto em série como em paralelo.
Exemplo:
resolução do circuito acima:
1. R1 e R2 estão em série, então: Re1 = R1 + R2
123
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
2. R3 e R4 estão em série, então encontramos Re2: Re2 = R3 + R4
124
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4. Re2 e Re3 estão em paralelo, então encontramos Re4:
125
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
4º Potência elétrica
Quando ligamos um aparelho elétrico a uma fonte de eletricidade, produz-se certa quantidade
de “trabalho”, às custas da energia elétrica que se transforma.
Por exemplo:
126
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
temos:
127
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Múltiplos e submúltiplos
Como vemos, o produto da tensão pela correnteV x i é igual à potência indicada pelo wattímetro.
128
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Constituição do wattímetro
O wattímetro é constituído basicamente por uma bobina de tensão, ligada em paralelo como
no voltímetro, e uma bobina de corrente, ligada em série como no amperímetro.
129
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Efeito Joule
Lei de Joule
A lei de joule estuda a transformação de energia elétrica em calor:
Sempre que uma corrente elétrica passa por um condutor, haverá produção de calor, pois os
condutores se aquecem sempre.
Se a corrente é bastante intensa, e o condutor oferece resistência à sua passagem, os efeitos
são consideráveis.
O inventor da unidade joule foi o físico inglês Giácomo Presscotti Joule, que nasceu em 1818 e
morreu em 1889.
A potência elétrica absorvida por um motor transforma-se, em grande parte, em potência
mecânica, e em pequena parte, em calor. Por esta razão, todas as máquinas elétricas se aquecem
quando funcionam.
Vamos recordar...
130
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
As grandezas elétricas são quatro:
Energia Elétrica
É a energia “consumida”. Podemos ainda dizer que ela representa o trabalho realizado por um
aparelho elétrico.
Na verdade, a energia está presente na natureza de várias formas e o que fazemos é transformá-
la para a produção de trabalho.
“Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”
Veja exemplos de formas de energia que encontramos na natureza:
• solar;
• luminosa;
• Hidráulica;
• Mecânica;
• Eólica;
• Etc.
131
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplo de transformação de energia
Uma quantidade de água armazenada numa represa possui energia hidráulica em potencial,
que pode ser transformada em energia mecânica, fazendo girar uma turbina. A turbina, fazendo
girar o gerador, estará transformando energia mecânica em energia elétrica.
A energia elétrica, por sua vez, é levada ao consumidor, para novamente ser transformada nas
várias formas de energia: térmica, mecânica, luminosa, etc.
132
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Constituição do medidor:
• Bobina de tensão
• Bobina de corrente
• Disco
• Ímã
• Registrador
• Terminais de ligação
A energia elétrica depende da potência elétrica da carga P e do tempo t que permaneceu ligada.
133
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Magnetismo
Introdução
Antes de mostrarmos como obter eletricidade através do magnetismo, vamos dar uma ideia do
que vem a ser isto:
Conta a lenda que, na antiguidade, os gregos descobriram que um certo tipo de rocha, encontrada
perto da cidade de Magnésia, na ásia Menor, tinha o poder de atrair e segurar pedaços de ferro.
A rocha encontrada era, na realidade, um tipo de minério de ferro chamado “magnetita”.
Definição
• Magnetismo é a propriedade que certos corpos possuem de atrair materiais ferrosos.
• Estes corpos são chamados de ímãs, também conhecidos por magnetos.
134
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Polos magnéticos
• Um ímã não apresenta propriedades magnéticas em toda a sua extensão, mas só nas
chamadas de regiões polares.
• A figura abaixo ilustra a configuração do campo magnético ao redor de um ímã (espectro
magnético).
135
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Por outro lado, a reação entre os campos magnéticos de dois ímãs com polos semelhantes,
um em frente ao outro, tendem a repelir-se. Observando-se a figura abaixo, vemos que não
existe uma concordância de direção entre as linhas de força dos polos norte dos dois ímãs, daí
a repulsão.
Se cortarmos um ímã ao meio, teremos dois novos ímãs distintos, cada um com seu polo norte
e sul. O mesmo ocorrerá se cortarmos um ímã em vários pedaços.
136
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Determinação dos polos magnéticos
• Com o auxílio de uma bússola, podemos determinar facilmente os polos magnéticos de
um ímã, como ilustra a figura abaixo.
Quando próximo da bússola, o ímã causa um desvio na direção da agulha. Dessa forma, a
extremidade do ímã que atrair o polo norte da bússola será o polo sul e vice-versa.
Materiais magnéticos
• Os materiais que apresentam propriedades magnéticas são classificados em vários tipos.
Destacaremos apenas dois: materiais ferromagnéticos e materiais não ferromagnéticos.
Materiais ferromagnéticos
• Dizemos que um material é ferromagnético quando ele é fortemente atraído por um ímã,
a exemplo do ferro, do níquel, do cobalto e de algumas ligas que contem esses elementos.
• Materiais não ferromagnéticos
• são materiais que não são atraídos pelos ímãs, a exemplo do alumínio, do plástico e do
latão.
• sentido das linhas de força num ímã:
137
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Por convenção, estabeleceu-se que as linhas de força num ímã são orientadas externamente do
polo norte para o polo sul, e internamente do polo sul para o polo norte, como ilustra a figura
acima.
Depois de conhecermos algumas propriedades dos ímãs, veremos os mais importantes
fenômenos gerados pelo magnetismo.
Eletromagnetismo
Definição
É o poder de atração que a corrente elétrica exerce sobre os materiais ferrosos ao passar pelo
condutor (geração de campo magnético).
138
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ela cria em torno dele um campo
magnético que tem forma circular e aparece em toda extensão do condutor.
• Ao se aplicar uma corrente baixa, obtém-se um campo fraco; ao se aplicar uma corrente
alta, obtém-se um campo forte.
• Abaixo, temos uma aplicação do efeito causado pelo eletromagnetismo, o princípio do
eletroímã. Ao percorrer ocondutor, acorrente elétricacrianele umcampoeletromagnético;
como está enrolado em um prego, o condutor transmite a ele poderes eletromagnéticos.
• Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, cria em torno dele um campo
magnético.
• Este campo magnético tem forma circular e se estende por todo o condutor.
139
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
• Uma bússola colocada perto de um condutor percorrido por uma corrente elétrica sofrerá
um deslocamento em virtude do campo magnético ao redor deste condutor.
• Este campo magnético tem um determinado sentido, que depende do sentido da corrente
aplicada.
140
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar um campo magnético colocando um núcleo de ferro na bobina.
141
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Podemos aumentar o campo magnético quando aumentamos o número de espiras da bobina.
142
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
O eletroímã só age como ímã quando percorrido por corrente.
143
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Corrente alternada
A corrente elétrica que estudamos até agora é chamada corrente contínua (CC).
Assim chamamos todo tipo de corrente que não muda de sentido no decorrer do tempo.
144
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Uma corrente alternada é uma corrente variável, que percorre os condutores tanto em um
sentido quanto no outro.
No caso de geração de C.A., a forma de onda é senoidal.
145
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Este é o tipo de corrente que mais utilizamos
146
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência aparente
• É a potência total absorvida da rede e é dada pelo produto da tensão pela corrente.
• Pode ser medida utilizando um voltímetro e um amperímetro.
• sua unidade é o volt-ampère (VA) ou o kVA (kilovolt-ampère).
• 1 kVA = 1.000 VA
147
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência ativa
• É a parcela da potência aparente que é utilizada pelas cargas para a transformação em
trabalho. A potência ativa é medida em watts (W).
Fator de potência
É a relação entre a potência ativa e a potência aparente.
O fator de potência representa o quanto da potência total (VA) está sendo usado para produzir
trabalho (W).
Pode ser expresso em número ou porcentagem, assim:
148
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto:
• O fator de potência pode variar de 0 a 100% ou de 0 a 1.
• Quando o FP (cos.) é 1 ou 100%, significa que a potência ativa é igual à potência total
(VA).
• Quando o FP (cos.) é 0, significa que o circuito está absorvendo apenas potência reativa
da rede, que neste caso é igual à potência total.
• Baixo fator de potência significa transformar em energia, calor, ou luz somente parte da
potência total absorvida.
Potência reativa
• É a potência usada para a manutenção do campo magnético nas máquinas elétricas que
possuem enrolamentos de indução, como transformadores, motores, máquinas de solda,
reatores, etc.
• Esta potência é trocada com a rede, não sendo consumida.
• Multiplica-se a potência aparente por um fator e o resultado corresponde à parte não
consumida da potência.
• O fator utilizado é o sen φ.
• A unidade da potência reativa é o VAr (volt-ampère-reativo).
149
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Potência e constituição de um capacitor
Simbologia
1ª Experiência
SEM capacitor
150
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
A potência aparente é maior que a potência ativa.
2 ª Experiência
Com capacitor
Por isso utiliza-se o capacitor para melhorar o fator de potência das instalações.
151
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito trifásico
A energia elétrica que mais utilizamos é gerada em corrente alternada, o que possibilita uma
geração em larga escala e a baixo custo.
Os geradores usados são trifásicos, ou seja, possuem um enrolamento com três bobinas, nas
quais é gerada a energia através da indução eletromagnética, e a cada uma destas bobinas
damos o nome de fase.
Como estas bobinas estão dispostas em posições físicas separadas e equidistantes uma
das outras, a geração ocorre em momentos distintos em cada uma delas, provocando um
defasamento entre as tensões geradas.
152
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Temos então três tensões iguais e defasadas entre si (120°).
Uma das extremidades das três bobinas é interligada a um condutor comum, ao qual damos
o nome de neutro; as extremidades restantes compõe as três fases, cada uma representando
uma bobina do gerador.
Entre uma fase e um neutro teremos uma tensão (d.d.p.) chamada de tensão de fase e neutro
(Vfn) ou tensão simples.
Entre duas fases, a tensão (d.d.p.) que encontramos é bem maior e é chamada de tensão fase-
fase (Vff) ou tensão composta (tensão de linha).
153
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Vejamos a seguinte analogia:
Considerando três circuitos monofásicos idênticos:
• Com mesma tensão
• Com mesma carga
Seriam necessários seis condutores para alimentar as cargas, o que aumentaria o custo da
instalação. Podemos, então, reduzir o número de condutores, associando os neutros em um só.
154
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Portanto um circuito trifásico é composto de 3 circuitos monofásicos, ou seja, 3 fases e 1 neutro.
155
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Tensão simples e tensão composta
E um circuito trifásico encontramos 2 tipos de tensão:
a. Tensão simples (V)
b. Tensão composta (U)
A tensão simples é encontrada entre fase e neutro (tensão de uma fase).
A tensão composta é encontrada entre duas fases (tensão fase-fase).
156
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Circuito estrela (Y)
Dizemos que um circuito está ligado em estrela, quando as cargas estão ligadas entre fase e
neutro em um circuito trifásico.
Notamos que no condutor neutro não há corrente, pois as cargas são iguais.
Dizemos, então, que o circuito é estrela equilibrado.
Assim podemos eliminar o condutor neutro sem prejuízo para as cargas.
Notamos que no condutor neutro há uma corrente, pois as cargas são diferentes.
Dizemos, então, que é um circuito estrela desequilibrado.
157
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, não podemos retirar o condutor neutro, pois a fase que contém menos carga sofrerá
sobretensão e a fase com maior carga sofrerá sobtensão.
Circuito triângulo
Dizemos que um circuito está ligado em triângulo quando as cargas estão ligadas entre fase e
fase, em um circuito trifásico.
158
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformadores
159
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
b. Abaixa a tensão e eleva a corrente:
160
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador monofásico
constituição:
• Um núcleo de ferro
• Enrolamentos (primário e secundário)
• isolamento (entre o núcleo e os enrolamentos)
161
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Para que um transformador eleve a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no secundário
e menor número de espiras no primário.
Para que o trafo diminua a tensão, ele precisa ter maior número de espiras no primário e menor
número de espiras no secundário.
162
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Assim, verificamos a relação entre tensão e espiras pela fórmula.
V1 = Tensão primária
V2= Tensão secundária
N1= número de espiras do primário
N2= número de espiras do secundário
Exemplo:
• Um transformador tem 550 espiras no primário e 1.100 espiras no secundário. sua tensão
de primário é de 110 V. Calcule a tensão do secundário.
163
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador trifásico
Podemos utilizar três trafos monofásicos em circuitos trifásicos. Basta relembrar as ligações em
circuitos trifásicos e observar que os enrolamentos foram ligados:
• O primário em estrela
• O secundário em triângulo
164
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Os enrolamentos dos trafos trifásicos de distribuição são ligados da seguinte maneira:
• o primário em triângulo
• o secundário estrela
O condutor neutro na saída do trafo está conectado no centro da estrela.
165
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de potencial (tP)
O TP é um transformador para instrumentos, cuja função é reduzir a tensão a valores
convenientes à medição e à proteção, isolando os equipamentos da AT.
166
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Transformador de corrente (tc)
O TC é um equipamento destinado a reduzir a corrente a valores que possam ser aplicados aos
aparelhos de medição e proteção.
Um exemplo prático de TC é o alicate volt-amperímetro, em que a bobina do primário é o
próprio condutor da rede e a bobina secundária está enrolada em torno das garras do alicate. A
bobina secundária alimenta o circuito interno do volt-amperímetro (o galvanômetro).
167
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Condutores e isolantes
Condutores Elétricos
definição:
O termo “condutor” é usado para designar um produto destinado a transportar corrente
elétrica (energia elétrica).
utilização:
Os condutores elétricos são utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e
industriais; são os fios e cabos fabricados em cobre ou alumínio.
168
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Exemplos de condutores elétrico:
cabos Flexíveis:
169
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Cabos e fios e suas capacidades de corrente
170
CMRDA – Trilha 2
Eletricidade Básica Manual 2
Isolantes
Nos materiais isolantes, que não possuem elétrons livres, observa-se que as cargas elétricas
em excesso permanecem em uma dada região do corpo, isto é, na região em que ocorreu a
eletrização. As cargas elétricas não se espalham pelo corpo.
• Plástico
• Vidro
• Porcelana
• Borracha
• Mica
171
_1 , 1 1_
- 1 l -
1 i
EPI E EPC
Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 3
_1 , 1 1_
- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador.
Preceitos Legais
• A) Os seguintes preceitos legais regulamentam a aquisição, o fornecimento e o uso do
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977.
Artigo 158 - Cabe aos empregados:
Parágrafo Único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
• B) Ao uso do Equipamento de Proteção Individual fornecido pela Empresa.
Artigo 166 - A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o
Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação
e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Inspeção
Tão importante quanto utilizar os EPIs e os EPCs é a realizar sua inspeção periódica.
Lembramos que a inspeção visual dos equipamentos é tarefa que deve ser executada
rotineiramente antes da sua utilização, sendo, portanto, parte das obrigações dos próprios
usuários, bem como os demais cuidados de conservação.
Alguns equipamentos deverão ser enviados obrigatoriamente para avaliação periódica em
laboratório, como por exemplo:
• Luva Isolante............................................................a cada 06 meses
• Manga Isolante........................................................a cada 06 meses
• Capacete Isolante, Protetores de Polietileno .........a cada 12 meses
175
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Norma Regulamentadora 6 (NR-6) - Equipamento de Proteção
Individual - EPI
Ítem 6.6: Cabe ao empregador:
176
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
EPI
177
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Capacete fabricado em polietileno de alta densidade;
Sem porosidade;
Não condutor de eletricidade;
Classe B.
Aplicação
Para proteção da cabeça contra agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto) e trabalho
em locais confinados;
Impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
Queimaduras;
Choque elétrico e irradiação solar.
Higienização
Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou
sabão neutro.
O casco deve ser esfregado com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando,
assim, a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria sua rigidez
dielétrica.
Secar à sombra.
Conservação
A vida útil do capacete é afetada pelo calor ou frio excessivos e substâncias químicas. Nestas
circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.
178
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Óculos de segurança constituídos de aro preto e lente única de policarbonato resistente a
impactos e lentes incolores ou escuras e anti embaçantes.
Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra riscos de impactos nos olhos e contra os raios
UVA e UVB.
Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.
Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.
179
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Proteção facial de segurança constituída de aro preto e lente única de policarbonato incolor
resistente a impacto.
Aplicação
Em atividades que exijam a proteção contra impactos.
Higienização
Lavar com sabão neutro em água corrente.
Secar, por contato, com papel absorvente.
obs.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la.
Conservação
Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.
180
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Confeccionado em silicone, contendo cordão.
Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.
Higienização
Lavar com sabão neutro em água fria.
Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.
Secar à sombra.
181
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Confeccionado em espuma, contendo cordão.
Aplicação
Destinado a atividades em locais que exijam a proteção dos ouvidos contra ruídos excessivos.
Higienização
Material descartável.
Conservação
Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.
182
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de vaqueta
Características técnicas
• Luva de couro;
• Cinco dedos vaqueta flor curtida ao cromo, cor cinza, espessura 0,7 a 0,9 mm;
• Reforço interno na palma, com forqueta de vaqueta moldada em peça inteiriça,
comprimento total 300 mm.
Aplicação
• Para manuseio de equipamentos, materiais e ferramentas não cortantes.
Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.
Conservação
Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.
Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC.
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.
183
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Luva de couro ou vaqueta;
• Palma, dorso e dedos em napa vacum, espessura 0,6 a 0,8 mm;
• Punho de raspa macia, espessura 1,2 a 1,5 mm, comprimento do punho 130 mm;
• Comprimento do dedo médio ao início do punho de 210 mm;
• Dorso franzido ou cinta de vaqueta ou couro com velcro, rígido, com comprimento total
340 mm.
Aplicação
• Exclusivamente para proteger as luvas isolantes de borracha Classes 00, 0, 1 , 2 e 3.
Higienização
• Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.
• Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32ºC;
• Se molhada ou úmida, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar ressecamento).
• Obs.: Percebendo furos ou rasgos, efetuar a troca por nova imediatamente.
184
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva isolante de borracha
Classe 0
Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor vermelha
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com tensão até 1.000 volts. (Classe 0)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.
185
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 1
Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor branca.
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 5 kV ao contato e até 15 kV à
distância. (Classe I)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;
186
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 2
Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor amarela.
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 15 kV ao contato e até 23 kV à
distância. (Classe 2)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;
187
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha Classe 3
Características técnicas
• Luva de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 356 mm, orla de punho
enrolada, com tarja de 50 mm na cor verde.
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados com até 23 kV ao contato e até 34,5 kV
à distância. (Classe 3)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC;
188
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor amarela.
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 15 kV. (Classe II)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.
190
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Manga de borracha de alta qualidade, tipo I ou II, comprimento 667 mm para a normal e
724 mm para a grande, com tarja para a marcação na cor verde.
Aplicação
• Para trabalhos em circuitos elétricos energizados, contra choque elétrico que possa atingir
braço e antebraço. Para uso em circuitos até 23 kV. (Classe 3)
Higienização
• Lavar com esponja macia e detergente neutro em água corrente;
• Enxaguar em bastante água corrente;
• Secar ao ar livre e à sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, e de produtos
químicos, solventes, vapores e fumos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35ºC.
191
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Atenção: Enviar, obrigatoriamente, a cada seis meses para
avaliação em nossos laboratórios.
obs.: Antes do uso, realizar avaliação visual da manga em busca
de rasgos, furos, ressecamentos, etc.
Características técnicas
• Calçado tipo botina de amarrar, confeccionado em couro, com solado poliuretano e
formação poliéster antiderrapante, palmilha de couro, alma e biqueira de material não
metálico. Sem ilhoses.
Aplicação
• Destinado à proteção dos pés dos usuários em atividades com risco de entorse, queda de
materiais e objetos leves.
Higienização
• Para aumentar sua vida útil, deve-se realizar uma manutenção periódica na botina,
engraxando-a com pasta adequada para a conservação de couros.
192
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhada, secar à sombra;
• NUNCA secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Características técnicas
• Conjunto para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestido com filme de
PVC antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.
Aplicação
• Destinado à proteção de eletricistas e colaboradores operacionais contra a chuva.
Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando sujo de graxa, limpar com pano limpo.
193
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscado, rasgado ou furado;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.
Características técnicas
• Capa para chuva em poliéster de alta tenacidade (trevira), revestida com filme de PVC
antichama, na cor amarela em ambas as faces e com capuz fixo.
Aplicação
• Destinada à proteção de líderes e supervisores contra a chuva.
Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando suja de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente;
• Quando suja de graxa, limpar com pano limpo.
194
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que seja riscada, rasgada ou furada;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de
calor, e de produtos químicos;
• Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40ºC.
Características técnicas
• Constituído por cintos de nylon com ajustes nos ombros e pernas.
Aplicação
• O dispositivo é posicionado no corpo do trabalhador através de fitas de nylon e fivelas,
e serve para sustentá-lo ou evitar sua queda, através de corda ou talabartes presos com
mosquetões as argolas a ele fixadas. Para trabalhos em altura igual ou acima de 1,80m.
Higienização
• Lavar com sabão neutro e água corrente, removendo a sujeira de ambos os lados com
esponja úmida, procurando evitar o contato com as ferragens.
195
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares e de produtos
químicos.
normas
• NR - 35
Características técnicas
• Talabarte de segurança com regulador em aço inox ou zincado paraajustar o comprimento
da corda, e argola para mosquetão com empunhadeira de 5cm.
Aplicação
• Equipamento de comprimento limitado, utilizado em conjunto com cinto de segurança
para proporcionar ao colaborador uma posição ergonômica para o trabalho.
Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.
196
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
normas
• NR – 35
Dispositivo trava-quedas
Características técnicas
• Trava-quedas com mosquetão para corda de 12mm e distanciador em corda de 30cm.
Aplicação
• Equipamento automático de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem fixa
e flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão paraquedista quando ocorrer
uma queda.
Conservação
• Em caso de queda ou deterioração, os reparos somente poderão ser feitos por profissional
qualificado e designado pelo fabricante ou seu representante.
• Inspecionar visualmente antes de qualquer utilização.
normas
• NR - 35
197
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Fitas tubulares
Características técnicas
Aplicação
198
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Cinta sling
Características técnicas
• Fita de ancoragem de 45 mm de largura em poliéster, com duas alças nas extremidades;
• Carga de ruptura de 40 kN;
• Comprimento de 1.200mm.
Aplicação:
Características técnicas
• Equipamento de segurança de alta resistência, com capacidade para tolerar forças de até
22 kN e trava com abertura de 18mm, e que serve de elo em sistemas que podem sofrer
impactos.
199
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
• A resistência do mosquetão varia conforme o sentido da tração, indicado pelo fabricante
(as extremidades suportam mais tração do que as laterais). Deve ser instalado segundo a
tensão solicitada, sem torções, para deter possíveis quedas dentro de um sistema.
Aplicação
• Atua no fechamento entre os pontos de ancoragem. O mosquetão acopla os talabartes
e trava-quedas à parte dianteira do cinturão. Em caso de queda, atua em conjunto com o
sistema para a sustentação do usuário.
Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadasao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Todo equipamento deve passar por inspeção visual e funcional antes de toda atividade.
• Lubrificar com óleo de máquinas quando necessário.
• Mantê-lo limpo; se molhado deixar secar à sombra e, em seguida,fazer a lubrificação.
Freio abs
Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.
Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.
200
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NR – 35
Freio Huk
Características técnicas
• Confeccionado em liga de alumínio e dimensionado para corda de 9 a 11mm, possui
resistência a ruptura de até 20 kN.
Aplicação
• Proteger o eletricista contra quedas durante o trabalho em altura, além de atuar como
freio para descidas em busca do melhor posicionamento de trabalho e para resgate do
eletricista em caso de acidente.
Conservação
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem as características do
alumínio. Mantê-lo limpo.
normas
• NBR - 32
201
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Gancho para ancoragem tipo 1
Características técnicas
• Confeccionado em PVC, na cor amarela, e dimensionado para corda de 12mm.
Aplicação
• Dispositivo destinado à fixação da linha de vida em postes sem obstáculos, a partir do
solo. Tem a forma de tubo e é composto por dois segmentos; um é encurvado em arco
e tem um rasgo longitudinal tipo canaleta, e o outro é reto e termina em uma formação
achatada.
Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.
202
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Confeccionado em liga de aço e dimensionado para corda de 12mm, possui resistência a
ruptura de até 15kN e está disponível nas cores azul e laranja.
Aplicação
• Dispositivo para instalação da corda de linha de vida em estruturas com obstáculos a
partir do solo.
• Confeccionado em aço semiespiral, possui resistência de 15 kN, encaixe para adaptação
em bastão telescópico com o auxílio de suporte próprio(cabeçote), eolhal na extremidade
superior.
Conservação
• É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em atividades não
relacionadas ao Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição Aérea).
• Evitar impactos e contato com produtos químicos que afetem suas características.
• Mantê-lo limpo.
203
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Cordadesegurançaparasistematrava-quedas
Características técnicas
• Corda estática em poliamida trançada;
• Diâmetro de 12 mm;
• Carga de ruptura de 2.500 dan.
Aplicação
• Sustentar o colaborador em caso de queda.
Higienização
• Quando molhada ou suja, limpar com pano úmido.
• Secar à sombra.
204
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Conservação
• Mantê-la sempre limpa;
• NÃO permitir contato com produtos químicos.
EPC
205
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
Aplicação
Destinada à sinalização de câmaras transformadoras, poços de inspeção e demais serviços
semelhantes.
Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.
Conservação
• Transportá-la sempre na vertical, longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las;
• Lubrificar as partes móveis com óleo siliconizado.
206
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Fita de sinalização para isolação de áreas de serviço, confeccionada em nylon com
impregnação de PVC, tem cor laranja fluorescente, largura de 50 mm, comprimento de
10 m e espessura de 0,40 mm, com tolerância de mais ou menos 0,05 mm. Contém, a
cada dois metros, o texto AES ELETROPAULO pintado em tinta sintética branca.
Aplicação
• Destinada a orientar a circulação de pedestres, bem como sinalizar áreas de serviço e
obras em vias públicas.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro
• Secar à sombra.
Conservação
• Deve ser guardada enrolada, longe do alcance de ferramentas, materiais e produtos
químicos.
obs.: Quando estiver sem condições de uso, descartá-la, enviando para alienação de
materiais.
207
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, medindo
32X50cm e com 0,55mm de espessura, tem ilhoses, botões de pressão e logomarca da
ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces.
Aplicação
• Para sinalização de advertência, especialmente em degraus de escadas.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro.
• Secar em ambientes secos e à sombra.
Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam danificá-la.
208
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da AES ELETROPAULO gravada em preto nas duas faces;
• Mede 40 x 50 cm e 0,55 mm de espessura, e é presa por rebites num bastão de madeira
de 80cm de comprimento e 2,4cm de diâmetro.
Aplicação
• Para sinalização de advertência, seja por uso manual ou fixa junto aos cones de sinalização.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.
Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.
209
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Bandeira para sinalização em poliéster, revestida de PVC refletivo na cor laranja, com
logomarca da ELETROPAULO gravada em preto no canto superior esquerdo.
• No tamanho 42 x 32 cm, espessura 0,20 a 0,30 mm, com bolso de PVC transparente (10
x 14 cm), soldado eletronicamente no centro.
• Dispõe de 3 imãs na parte superior e 3 na parte inferior, inseridos em dobras soldadas
eletronicamente no verso.
Aplicação
• Para sinalização de advertência, quando do desligamento de equipamentos para reparos
e manutenção.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar em ambientes secos e à sombra.
Conservação
• Acondicioná-la em lugar adequado, evitando o contato com materiais que possam
danificá-la.
210
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Confeccionado em PVC ou polietileno, na cor branca, com faixas refletivas de cor laranja
aplicadas no sentido horizontal. Mede 750mm de altura e possui base quadrada de 400 x
400 mm, fenda perpendicular, e logomarca da Empresa gravada no corpo.
Aplicação
• Destinado a orientar o trânsito de veículos e de pedestres, além de sinalizar áreas de
serviço e obras em vias públicas ou rodovias.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro com esponja macia, sem friccionar com muita força as
partes brancas.
obs: Manusear no máximo três cones por vez.
211
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Bastão sinalizador
Características técnicas
• Confeccionado em policarbonato, mede 54 cm de comprimento.
Aplicação
• Utilizado no período noturno para sinalizar a colocação dos cones sinalizadores nos locais
de trânsito de automóveis.
Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.
atEnção: Manusear com cuidado (equipamento frágil).
212
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Sinalizador eletrônico com luz estroboscópica para uso sobre cones.
Aplicação
• Utilizado conjuntamente com os cones de sinalização em vias de trânsito de automóveis
e transeuntes. Uso noturno.
Higienização
• Retirar o excesso de sujeira e limpá-lo com pano umedecido em água e sabão neutro.
Barreira de Proteção
Características técnicas
• Balizador quadrado, fabricado em Polímero;
• Laranja e branco;
• Com rebaixo para refletivos, GT (grau técnico), na cor branco;
• Com base em polímero, na cor preta, com enchimento mineral (areia);
• Pode chegar até 8,0 kg;
• Com ganchos para encaixe em balizadores.
213
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Aplicação
• Destinada à sinalização de câmaras transformadoras (substituição de equipamentos) e
poços de inspeção (puxamento de cabos).
Higienização
• Lavar com pano úmido
• Secar à sombra.
Conservação
• Transportá-la longe de materiais e ferramentas que possam danificá-las.
214
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Equipamentos
Veículo de apoio
Reforço utilizado em vias de grande movimento ou de maior risco, onde um carro adicional
serve de barreira de proteção à equipe de trabalho. Recurso a ser utilizado na realização de
atividades nas vias com grande tráfego de veículos ou com velocidade igual ou superior a 70
km/h, com fluxo intenso de veículos, ou em vias que a equipe considere ser necessário o uso
215
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Barreira pantográfica
Deverá ser utilizada para auxiliar
na sinalização e delimitação da
área de trabalho em vias com
velocidade igual ou superior a
70km/h, ou em vias que a equipe
considere necessário seu uso
devido a análise de risco feita no
local da atividade.
Barreira física
Objeto que tem como função controlar entradas e saídas, como por exemplo:
• Impedir e dificultar o acesso de pedestres
• Delimitar a área de trabalho dos colaboradores
Utilizar em vias com velocidade igual ou superior a 70km/h, com fluxo intenso de veículos,
ou em vias que a equipe considere necessário o uso.
216
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Procedimentos para sinalização de veículos e canteiros de
trabalho
1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários, proceder conforme IT-GRL-007.
2. Verificar as condições do veículo através da inspeção de 1º nível.
3. Dirigir-se ao local de trabalho atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro.
4. Estacionar veículo e sinalizar o canteiro conforme a IT GRL 002.
Características técnicas
217
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Acessórios para trabalho
Características técnicas
• Confeccionada em lona verde reforçada, com fundo rebitado de couro abrangendo toda
a parte inferior da sacola, mede 38 cm de comprimento, 13 cm de largura, 16,5 cm de
altura, 56 cm de comprimento total e possui alças de 2 cm de largura, costuradas e
rebitadas na sacola.
Aplicação
• Para transporte de ferramentas manuais e içamento através de carretilha.
218
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, com fundo e laterais reforçados em couro, possui
alça de corda manilha de três tentos ou de nylon de ½”, anel de material rígido (fibra de
papelão em 3 mm), bordas dobradas para dentro e costuradas, e mede 36 cm diâmetro
por 38 cm altura.
Aplicação
• Para transporte, içamento e descida de materiais e/ou ferramentas, com carretilha.
219
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável,
na cor cinza, com armação em
alumínio e fundo reforçado de
couro,é revestida em lona com
grampo porta-cadeado. Mede 50 x
38 x 20 cm e possui chapa dura de
papelão prensado com cravos de
proteção e duas alças em couro de
35cm, fixadas por rebites.
Aplicação
• Usada para acondicionamento de EPIs e/ou ferramentas.
Características técnicas
• Confeccionada em lona impermeável, na cor verde, com viés em
toda volta e duas divisões: uma grande e outra pequena. Mede 72
cm e possui visor transparente na tampa grande, botões de pressão
nas tampas para fechamento e mosquetão na parte de trás.
Aplicação
Acondicionamento e transporte de luvas e mangas isolantes de borracha.
220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
• Todos os EPIs e EPCs com características isolantes devem ser testados dieletricamente
conforme normas internas;
• As evidências dos testes (relatórios) devem estar à disposição de qualquer fiscalização e/
ou auditoria;
• A realização dos testes dielétricos se dá no Laboratório da Diretoria de Tecnologia e
Serviços ou, em casos emergenciais, em laboratórios homologados pela área de Qualidade
da AES Eletropaulo.
221
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
220
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
A inspeção diária é obrigatória antes do uso.
1. As luvas, mangas e coberturas de borracha não devem ser dobradas durante o uso e nem
abandonadas em locais que comprometam suas propriedades;
2. Higienização com água e sabão neutro deve ser feita sempre após o uso;
3. No almoxarifado, armazená-las em caixas de papelão evitando dobras ou compressão
mesmo quando transportadas;
4. Os usuários deverão armazená-las limpas, secas e nas sacolas apropriadas;
Importante: Sempre verificar o prazo de validade do teste dielétrico.
5. Em campo, usar bolsas de lona para transportá-las;
6. Luvas e mangas não podem ser utilizadas do lado avesso.
7. Luvas e mangas devem ser usadas com unhas cortadas;
8. Não utilizar adornos em geral (anéis, pulseiras, correntes, etc) e outros objetos capazes
de danificá-las internamente;
9. Luvas e mangas são de uso individual;
10. Usar luva isolante com luva de cobertura na medida correta;
11. Se necessário, usar luva interna suedine.
222
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Luva de borracha com furo na superfície
223
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Cobertura de borracha com furo na superfície após ensaios elétricos.
224
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Capacetes Vencidos são os com mais de 05 anos (Validade do Casco).
225
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Botina rasgada
ProcedimentosparasubstituiçãodeEPIseEPCs
No momento da substituição, todos os EPIs e EPCs devem ser entregues ao seu lídere outros
novos retirados em seu lugar. A substituição ocorrerá pelos seguintes motivos:
• Equipamento danificado;
• Teste dielétrico vencido;
• Perda ou roubo do equipamento;
• Outras reprovações.
Orientações Gerais
• No ato de substituir quaisquer equipamentos de segurança
e ferramentas,o colaborador deverá devolver ao seu líder o
dispositivo danificado em substituição ao novo.
• Os equipamentos devem ser transportados e guardados em
bolsas adequadas e nos locais apropriados.
• Não deixe equipamentos jogados nas instalações e veículos.
• Zele pelo seu equipamento, pois ele é o melhor amigo da
sua segurança.
• Não descarte equipamentos em bom estado de conservação.
226
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Verificação de Equipamentos na Base
227
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Alicate universal
228
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Chave de fenda
Faca curva
229
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Arco de serra ajustável
observações:
1. Ao colocar a lâmina, ajuste-a através da
borboleta, observando o sentido dos dentes.
2. Após utilizar o arco de serra, afrouxe a
borboleta para não empenar.
Chave Estrela
230
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura para cortar condutores de alumínio
Talhadeira e pulsão
Ferramentas destinadas ao corte e/ou perfuração de pequenas peças metálicas, alvenaria ou
rocha, nos mais variados serviços de instalação de rede. Fabricadas em aço carbono.
observações:
1. Antes de utilizar a talhadeira e/ou pulsão verifique suas condições.
2. Caso crie rebarbas ao bater na ferramenta, desbaste-as.
3. Sempre que utilizar a talhadeira e/ou pulsão, certifique-se de que a ferramenta possui a
proteção para manuseio e utilize os óculos de segurança.
talhadeira pulsão
231
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Alavanca
Enxada
232
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Ferramenta utilizada para capinar, mexer argamassa e remover terra e outros materiais.
Observação: Nunca deixe a enxada exposta ao sol para que o cabo não resseque ou
lasque. Mantenha sempre a enxada limpa.
Martelo de bola
observações:
1. Antes de utilizar um martelo, verifique as
condições do cabo e das cunhas que o prendem.
2. Pegue sempre na extremidade do cabo a fim de
obter melhor aproveitamento da força aplicada.
3. Nunca utilize o martelo de cunha para bater em
talhadeira ou ponteiros.
233
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Marreta
Cavadeira
observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado;
Se as pás estão em condições de uso;
Mantenha sempre a cavadeira limpa e
afie suas lâminas periodicamente.
234
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Soquete
observações:
Verifique sempre antes do uso:
Fixação do cabo;
Se o cabo não está rachado.
Pá
observações:
1. Nunca deixe a pá exposta ao sol para que o
cabo não resseque ou lasque.
2. Mantenha sempre a pá limpa.
235
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Sacola para vara de manobra, bastão de conexão e vara
telescópica
observações:
1. Ao utilizar a tesoura, verifique se os seus parafusos estão bem apertados.
2. Lubrifique suas partes móveis periodicamente.
236
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Enxadão
observações:
1. Nunca deixe o enxadão exposto ao
sol para que o cabo não resseque
ou lasque.
2. Mantenha sempre o enxadão
limpo.
Trena
observações:
1. Ao utilizar a trena, cuide para que
ela não passe em objetos cortantes.
2. Ao enrolar a trena, cuide para que a
fita não torça.
3. Nunca guarde a trena suja ou
molhada.
237
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Destorcedor
Escova de aço
238
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Varas de Manobra
239
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Vara Telescópica
240
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
transporte e acondicionamento
Em sacolas e local apropriado para evitar atritos que comprometam sua isolação.
Bastão de Conexão
241
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
Tesoura de linha viva
242
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
lubrificar as partes metálicas com óleo lubrificante.
acondicionamento
Guardar no compartimento próprio para evitar atritos que comprometam sua isolação.
243
CMRDA – Trilha 3
EPI E EPC Manual 3
244
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Materiais
padronizados
Construção e Manutenção de
Redes de Distribuição Aérea
Manual - trilha 4
_1 , 1 1_
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Os materiais padronizados são utilizados para a montagem dos
diversos padrões de estrutura da rede de distribuição aérea.
Cruzetas
247
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cruzeta de aço perfilada classe 15 kv– 2m
248
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
249
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cintas
Mãos francesas
250
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
resistência
Mecânica Mínima dimensões
tipo (dan)
Tração Compressão
A B C D E G H I
“F” “R“
+2 +1
Códig Tolerância ± 0,5 ± 2,0 ±1 ±1 ±5
-0 -0
±4
o de
Material
251
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Parafusos
Parafuso espaçador
252
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
253
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca olhal
254
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Parafuso de cabeça quadrada
255
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Porca quadrada de 16mm
notas:
1. Material: aço carbono, ABNT 1.010 a 1.020, laminado ou trefilado.
2. Acabamento: a peça deve ser zincada por imersão a quente.
3. Identificação: deve ser gravada na peça, de forma legível e
indelével, a marca do fabricante.
4. Utilização: redes de distribuição aéreas.
5. Dimensões: em milímetros.
6. Especificações técnicas: conforme LD.06-72, NBR 8158 e 8159.
7. Resistência mecânica: corretamente instalado deve suportar um
esforço de tração “F” de 5.000 daN, no mínimo, sem apresentar
deformação permanente ou ruptura.
256
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isoladores
Isolador tipo roldana
257
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Isolador de suspensão
Isolador de topo
258
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Ferragens diversas
Pino de topo
259
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Pino curto de isolador tipo pilar para cruzeta de aço e braço
suporte tipo “C”
260
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Afastador de rede secundária
Anilha de aço
261
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Sapatilha
262
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
263
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Suporte de escada
Suporte “T”
264
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Suporte “L”
265
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Chaves
266
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Chave faca
Características elétricas
Tensão Máxima de Operação (kV) 15
267
CMRDA – Trilha 4
Materiais Padronizados Manual 4
Cartucho faca fusível
Para-raios
320
Cordas, escadas e
resgate em altura
Construção e manutenção de
redes de distribuição aérea
manual - trilha 5
_1 , 1 1_
- 1 l -
1 i
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Cordas
As cordas são confeccionadas em fios de fibra sintéticas, como o polipropileno, o nylon, o
polietileno e a poliamida.
Inspeção Visual
Antes de utilizar as cordas é importante verificar:
• Se as fibras não estão cortadas ou maceradas e se estão torcidas corretamente
• Descoloração
• Firmeza dos arremates
• Confecção dos nós
No caso das cordas trançadas, é preciso ainda conferir se fios e pernas estão torcidos
corretamente, além de torcê-las no sentido contrário ao enrolamento.
323
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Arremates
Acabamento das pontas que evita a abertura dos fios.
Arremate em cordas
Encastoar cordas e trançar seus tentos para emendá-las ou fazer arremates.
324
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Arremates em ponta
325
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Emenda de corda
326
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
327
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Nós em cordas
Dar nós com segurança e rapidez é uma operação simples e de auxílio inestimável para as
tarefas que você irá executar.
Veja alguns nós e a sua sequência correta de execução:
1. nó oito
Aplicado na amarração de escada de extensão, materiais, carretilhas, etc.
2. nó de porco ou nó fiel
Aplicado na amarração de pontas de condutores, degraus e suporte da escada ou cruzeta.
328
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. nó carioca
Aplicado na amarração de cargas em veículos e escadas em solo.
4. nó oito simples
Nó de segurança para situações gerais.
329
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. nó oito duplo
Principal nó de segurança para ancoragem, pode ser feito em qualquer ponto da corda
dobrando-a no trecho escolhido.
Carretilhas
Confeccionadas em madeira ou alumínio, possuem roldana giratória, eixo, pino, contra-pino
e ganchos em aço e corda de fibras sintéticas, conforme a imagem abaixo.
330
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
diâmetro da
Capacidade de Comprimento de
Carretilha corda sintética
içamento (kg) corda (metros)
(mm e pol.)
alumínio com
227 12mm - 1/2” 22
abertura lateral
madeira grande
utilizar cabo de aço
com abertura 1.500 -
ou corda de 24mm
lateral
Utilização
Içamento de materiais, equipamentos, ferramentas, etc.
Inspeção visual
Verificar:
Quebra de componentes;
Giro da roldana;
Desgastes da corda e arremates.
Transporte e acondicionamento
Enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto à carretilha, e acondicioná-la em local
seco.
331
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Moitões
Utilização
Tracionamento de condutores e içamento de equipamentos e outras cargas relativamente
pesadas, obedecendo à tabela de tipos e capacidade de uso abaixo.
40 2 12 mm (1/2”) 680
60 3 16 mm (5/8”) 1.200
80 3 22 mm (7/8”) 1.800
332
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Inspeção visual
É importante verificar:
• Quebra de componentes;
• Giro das roldanas;
• Desgastes das cordas e arremates.
Transporte e acondicionamento
Moitões pequenos: enrolar a corda em várias laçadas, amarrando-a junto ao moitão com a
sobra.
6,3 3,9 23 36 11
7,5 4,5 27 40 13
10,5 6,0 37 52 18
13,2 7,5 47 65 23
3,0 9 12
singela
4,5 14 18
333
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Escadas
É muito importante que você não esqueça de inspecionar a escada antes de utilizá-la.
E você sabe como fazer a inspeção da escada?
Escadas de madeira
334
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Componentes da escada de extensão
• montante: confeccionado em madeira de lei e constituído por longarinas coladas entre si;
• degraus: confeccionados em madeira de lei;
• roldanas: confeccionadas em liga de alumínio para facilitar a subida e descida do
elemento móvel;
• Catracas: confeccionadas em ferro, para travamento do segmento móvel;
• guias do elemento móvel: confeccionadas em ferro e presas nos montantes para guiar
o elemento móvel;
• tirantes: confeccionados em aço, para fixação dos montantes;
• limitador: confeccionado em aço para a travação do elemento móvel;
• Corda: material sintético (10 mm).
335
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
336
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Posicionamento da escada
337
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Escadas
A escolha correta da escada e da corda a serem utilizadas previne acidentes em muitas
situações de risco.
• Ao levantar a escada, deve-se verificar se as catracas realmente travaram o segmento
móvel.
• A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando.
• O eletricista nunca deverá sair da escada para alcançar pontos da estrutura.
• Vamos verificar algumas recomendações de segurança para o uso e conservação destes
itens:
338
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
1. Amarração de escada;
2. Amarração em nível de solo com interferência;
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada;
4. Amarração em nível de solo na cruzeta;
5. Amarração em nível de solo no gancho tipoII;
339
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
1. Amarração de escadas
A corda de amarração deve medir 6,5 metros, ser de poliamida e de 10mm, e ter coloração
diferente da corda de linha de vida. A amarração padrão no topo da escada, deve envolver
degrau e montante.
340
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
341
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
3. Amarração em nível de solo no suporte de escada
342
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
4. Amarração em nível de solo na cruzeta
343
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
5. Amarração em nível de solo no gancho tipo II
344
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Trabalhos e resgate em altura
Objetivo:
A finalidade deste material é servir como fonte de consulta àqueles que participarem do
curso de Trabalho e Resgate em Altura – Utilizando cinto do tipo paraquedista nas atividades
em distribuição aérea de energia elétrica.
Este treinamento visa à capacitação dos colaboradores para executar trabalhos em
equipamentos e estruturas instalados em altura superior a 1,80m do solo (de acordo com
norma da AES) e exercer suas atividades, utilizando adequadamente técnicas, recursos e
equipamentos destinados a tal finalidade, bem como a realizar procedimentos básicos de
resgate de pessoas impossibilitadas de descer ao solo pelas próprias forças.
É terminantemente proibida a aplicação destas técnicas sem os equipamentos apropriados,
em perfeitas condições de uso, conforme apresentado neste treinamento.
345
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistema integrado
Método de proteção contra quedas em que o resgate é previamente contemplado e pode ser
operado a partir do solo.
Pontos de ancoragem
Locais plenamente confiáveis onde será feita a fixação das linhas de vida ou do próprio
eletricista, que deverá suportar a carga gerada no impacto causado por queda.
• Legislação:
• Legislação:
346
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Saúde x Trabalho em altura:
A situação de trabalho é o conjunto de fatores de diversas naturezas que influenciam
direta ou indiretamente na realização de determinada tarefa: nível de informação sobre os
procedimentos, riscos inerentes, desgaste físico, postura de trabalho, aspectos psicológicos,
técnicas organizacionais e meio ambiente.
De acordo com esta situação de trabalho, o homem coloca em funcionamento mecanismos
de adaptação e regulação de seu organismo para se adequar à tarefa a ser realizada. Por isso
é fundamental manter-se fisicamente apto e estar em perfeitas condições de saúde.
No trabalho em altura, em que são exigidos do trabalhador alto grau de responsabilidade,
concentração e atenção permanentes, cada passo deve ser considerado de modo a evitar
erro humano ou incidentes relacionados com equipamentos ou ambiente de trabalho. Todos
os fatores de risco devem ser eliminados ou, na pior das hipóteses, minimizados.
Força de impacto: Aquela gerada pela queda, considerando a energia que chega às
extremidades dos talabartes fixados na ancoragem e no trabalhador. Os absorvedores de
choque dissiparão mais energia do que as fitas de poliamida e os cabos de aço.
Absorção de choque: Um corpo em movimento assume um peso muito maior do que sua
347
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
própria massa devido à aceleração da gravidade. Esse peso pode ser calculado por:
P=m.g.h
m = massa do corpo em kg
h = altura da queda
Fator de queda: Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o comprimento do
talabarte que irá detê-la. Esse fator é essencial para determinar se um sistema de segurança
contra queda é seguro ou não. Para explicá-la, tomaremos como exemplo o uso de talabarte
em trabalho em altura:
348
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
349
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Suspensão inerte:
Um trabalhador pode cair ao perder a consciência ou perdê-la ao cair. Em ambos os casos,
estando ele equipado com sistema de segurança, ficará suspenso pelo cinturão até o
momento do socorro. A este período em que o trabalhador fica suspenso sem consciência
chamamos suspensão inerte.
Estudos internacionais recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos
curtos de tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão
das artérias e consequentes problemas de circulação sanguínea. Estes transtornos podem
levar a sérias lesões ou até à morte, caso o resgate não seja realizado de maneira rápida e
eficiente.
Gerenciamento de atrito
Durante a execução dos trabalhos é natural que as cordas e fitas entrem em contato direto
com as estruturas, que podem ter partes abrasivas ou até cortantes. É importante seguir as
recomendações básicas para garantir a integridade dos equipamentos e, principalmente, a
segurança do trabalhador.
• Dedicar atenção especial aos pontos de atrito das cordas com cantos de estrutura e
pontas de parafusos, procurando evitá-los ou protegê-los;
• Prever o comportamento da corda de linha de vida em caso de necessidade de resgate,
protegendo os pontos de possível atrito excessivo;
• Sempre usar mosquetões para conectar cordas e fitas entre si, nunca conectá-las
diretamente uma à outra;
• Sempre que possível e necessário, proteger fitas de ancoragem de forma a reduzir o atrito
com a estrutura.
350
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Sistemas de ancoragem
351
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
360
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
inferior;
• Definir o ponto de ancoragem superior atento à sua resistência e às distâncias de
segurança.
361
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
importante:
A corda não deverá ser considerada eletricamente isolada.
Acruzeta de madeira não deveráser considerada ponto de ancoragem.
Nas cruzetas de ferro a ancoragem poderá ser feita entre o poste e o
ponto de fixação da mão francesa.
Cada eletricista trabalhando em altura deverá ter seu próprio sistema
de linha de vida.
362
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste desequipado ou com estruturas
Esta sequência de trabalho é indicada para situações de modificação ou instalação de novos
postes.
363
CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Se necessário, após realizar a atividade, deve-se transferir o ponto de ancoragem para
nova estrutura utilizando o gancho de ancoragem tipo 2, a fim de facilitar a retirada do
sistema;
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Poste do cliente
• Fazer inspeção visualdo poste, analisando sua condição mecânica através do dinamômetro,
e certificar-se de que não há animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar a linha de vida utilizando gancho tipo 1 (sistema integrado);
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30°, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montante(s) da
escada, utilizando a fita tubular;
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
• Ancorar o freio na base da escada (segundo degrau e montante);
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas.
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Veículos com equipamentos montados
Esta sequência de trabalho é indicada para atividades cujos veículos possuam equipamento
para utilização na rede aérea de distribuição de energia elétrica.
Escadas metropolitanas
• Fazer inspeção visual do equipamento analisando sua condição mecânica e certificar-se
de que não há rebarbas ou pontos de corrosão;
• Instalar mosquetão guia da linha de vida envolvendo o último degrau e montantes
superiores da escada, utilizando a fita tubular;
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar o sistema através do tensionamento da linha de vida, com a extremidade da
corda fixada no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;
Cestas aéreas
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Atividades em situações especiais
Postes com altura superior a 14 metros
A equipe deve planejar a substituição do kit padrão de escalada, conforme a tabela abaixo:
Caso não exista ponto de ancoragem intermediário, instalar a linha de vida na escada:
• Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente e demais cordas;
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Estabilizar a escada tensionando o sistema integrado, com a extremidade da corda fixada
no primeiro degrau através de nó fiel ou nó de porco;
• Tensionar o sistema integrado fixando a extremidade da linha de vida ao primeiro degrau
através do nó de porco ou nó fiel e unindo o freio à base do poste através das fitas de
ancoragem devidamente estranguladas;
• Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na
linha de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem.
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura do primeiro ponto de ancoragem;
• Posicionar-se na altura da primeira ancoragem, prender o autosseguro ao nó oito do
montante e instalar o talabarte de posicionamento;
• Transferir o ponto de ancoragem até o ponto desejado, utilizando o gancho de ancoragem
tipo 2;
• O eletricista que subir a escada deverá fixar o mosquetão do gancho de ancoragem tipo
2 na corda entre o trava-quedas e o mosquetão do nó oito da linha de vida;
O eletricista de solo tensiona e trava o sistema integrado e o eletricista que está no alto
verifica o trava-quedas;
Escalar as abraçadeiras até a altura da atividade utilizando trava-quedas e, se necessário,
talabarte de posicionamento;
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
Caso não haja, instalar a porca olhal na cruzeta de ferro entre o poste e a mão francesa. O
olhal deverá estar totalmente livre para o deslizamento adequado da corda, obedecendo ao
limite da rosca da porca (encher a porca);
Postes de madeira
• Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento à base, conforme procedimento
padrão, procurando por rachaduras, trincas, incineração, pontos podres, insetos, etc;
• Após a verificação, proceder conforme a atividade específica: poste desequipado,
estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Postes abalroados
Estabilizar a estrutura com guindauto ou broca guincho;
Verificar as condições físicas e mecânicas do poste atento aos riscos relacionados ao
abalroamento;
Após verificação e estabilização do poste abalroado, proceder conforme a atividade
específica: estruturas primárias, secundárias, iluminação pública e postes com equipamentos
montados.
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Executar teste de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha
de vida, com angulação de 25° a 30, afastado a 1/4 da altura do ponto de ancoragem;
Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montante superior da escada,
utilizando a fita tubular;
Posicionar escada no poste atento ao controle da linha de vida excedente;
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
• Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes e conferindo
junto aos membros da equipe o fechamento de fivelas, mosquetões tripla trava e
acessórios;
• Instalar o trava-quedas checando os seis itens para a escalada: ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava-quedas;
• Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava-quedas;
• Posicionar-se na altura de trabalho e amarrar o talabarte à escada;
• Estabilizar a escada através do tensionamento do sistema integrado, com a extremidade
da corda fixada ao primeiro degrau com nó fiel;
• Realizar a atividade conforme MPT ou IT específica, certificando-se de que a linha de vida
esteja sempre livre e no mesmo nível ou acima do ponto de trabalho;
• Desamarrar a escada e iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava-quedas;
• Retirar a tensão da linha de vida, descer a escada e desmontar o sistema.
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
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CMRDA – Trilha 5
Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Procedimentos para resgate em estruturas elevadas
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Cordas, Escadas e Resgate em Altura Manual 5
Resgate de acidentado durante a atividade com o talabarte
posicionado