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GARETH STEDMAN JONES Karl Marx Grandeza e ilusao Trapt Berilo Vargas bide rgiaineat em inglés por Penguin Rocks Lid Lanes Copyright dotexo 201y Gareth Sean oes Cantor gia dra more “Todoror tor reservar Gra aaa epee Aono Ong Lingua Portus 9g oon cig Bre 202 “Teloongal at ars: Grestn a sion copa Chere Xie nag deca lob urtops ReprodusS de kegrarars de 1856, Hulton Archie! Get ages Prernte (Onale Taparin iho Inticreive asiano Marion Jane Reoe lerdal Vins ‘An ea Barbs. Sten gees Ce Sin — a ope ine ‘mys ns Reepomngpmnins igen cso por) “Todor itn des io recent Ru Bande als, 726.32 ‘osi2c02— Sto Paulo— ir eee (1) 37073500 worompantadlersa come swwwublogdaconpenhia com be echo smlcomperhindeeras inseagrarcom comands twitecom/ciles ee Sumario Imagens Mapas. o Agradecimentas. Prélogo: O surgimento de um fcone, 1883-1920. 1. Pais filhos: as ambiguidades de se tornar prussiano... 2, Oadvogado, 0 poeta eo amante .. 3. Berlim ¢ 0 iminente crepiisculo dos deuses.. 4. Reconsteugdo da pélis:arazio enfienta o Estado cristo 5. Aalianca entre os que pensam ¢ os que safrem: Paris, 1844, 6. Exsioem Bruxclas, 18458. 7. Oenfoque da revolucfo: 0 problema coma Alema 8, Astevolug6es de meados do século. 9. Londres. See 30. A Critict da economia politi nnn 11, O capital, democracia sociale a Internacional. 12, De volta ao futuro... Epilogo. 106 480 1. Pais e filhos: as ambiguidades de se tornar prussiano ‘Tiés anos depois da Batalha de Water‘oo, Karl Marx nasceu na Renéinia, em 5 de maio de 1818, Por toda parte & sua vola, havia sinais da tentativa de recons truir a Europa apés trinta anos de destruizio e transformacio provocados pela Revolugio Francesa e pelas Guerras Napolednicas, e em nenhum luger isso era ‘mais evideente do que na propria Renfnia, Situada entre a Franga ea Confederacao ‘Alem, a populacio da RenAnia era majoritariamente cavélica —cerca de 1,5 mi Indo entre os 2 milhoes de almas. Antes de 1789, tinha sido dominada por trés principados -bispados — Coldnia, Mainz e Trier — que haviam tido 0 antigo privi [égio, juntamente com quatro principes-eletores seculates, de eleger oimperador do Sacro Império Romano, Entretanto, durante a Revolugdo Francesa ¢ as Guet- ras Napoleénicas, nao s6 0s exércitos em luta atravessaram ¢ reatravessaram esse “corredor de monges” (como os habitantes locais o chamavam), como também (os Estados que comandavam esses exércitos redefiniram toda a érea: primeiro como parte da Franea revoluciondria em 1794, e depois de 1815 como parte do reino protestante da Priissia. O Sacro Império Romano, que existia desde o ano 800 d.C,, tinha sido abolido por Napoleio em 1806, ¢ 0s eliados vitoriosos reuni- dos em Viena em 1815 nfo fizeram nenhuma tentativa para restauré-lo, Acescala dessas guerras precisa ser rememorada. Estima-se que vitimarem 5 milhées de europeus, niimero igual, em proporcio, a0 dos mortos na Primeira Guerra Mundial. A escala da propria guerra era totalmente nova, No século xv, (0s exércitos contavam-se as dezenas de milhares; em contraste, o exército que Napoleso comandou na invasio da Raissia em 1812 toalizava 650 mil soldados. O impacto da guerra na sociedade também foi alterado. As guerras do séeulo xvut tinham sido travadas basicamente por mercendrios, mas, como consequencia da Revolugio Francesa, formaramse “exércitos nacionais", primeiro na Franca em seguida na Prssia. Uma nova ideia de “servigo militar” surgi, ¢com ela préica doalistamento, Comparativamente, a Renania teve sorte, evitando as devastagbes dda guerca, pois as grandes batalhas foram travadas em outros lugares. No entan- to, como parte do império de Napoledo, nifo conseguin escapar do alistamento militar. Entre 1800 ¢ 1814, a Renfnia contribuiu com 80 mil soldados (ou um em cada vinte habitantes) para os 2 milhGes mobilizados na Franca, Metade desse imenso atimero jamais voltow." Karl Marx nasceu em Triet, centro da regio vinfcola do vale do Mosela, no sudoeste da Renania. Como centro de uma regio puramente agricola — a exce- fo de alguma fabricacio de ferro no Eifel — os Exitos ¢ fracassos de "Trier esta- ‘yam estreitamente ligados a uva ¢ & madeira. Vinhedos e bosques ocupavam as encostas que subiam do rio, e para além deles havia as florestas da regio pobre de Hunsrick ao sul e o Bifel 20 norte. Fundada como Augusta Treverorum no ano 16 a.C,,e reivindicando o titulo de cidade mais antiga da Alemanha, Triet foi « capital da provincia romana da Gilia Bélgica. im dado momento o principal centro da Gilia, a cidade romana deve ter abrigado uma populagio de até 80 mil pessoas, Depois de um declinio em importancia administrative no inicio da Idade ‘Média, durante o século xi: 0 arcebispo de Trier tornou-se principe-eleitor do Im pério, ¢a cidade destrutou outro periodo de prosperidade durante os sltimos tempos medievais. Mas em 1802, de acordo com estatisticas oficias, a populacio Ge Tréves (como os ocupantes franceses a rebatizaram) era de apenas 8846, € despencou para 7887 com a retirada dos sokdados ¢ oficiaisfranceses em 1814, De pois disso, a popuilagio voltou a cresces, em 1819 toralizava 11432 babitantes* pai de Marx, Heinrich, nasceu em 1777 na contestada cidade fronteitiga de Saarlouis, erceito filho de Meier Halevi Marx, orabino da comunidade judaica da cidade, Em 1788, Meier Halevi mudou-se para servir como rabino em ries, onde permaneceu até a morte, em 1804. itmo mais velho de Heinsich, Samuel, st cedeu ao pai € continuou no cargo até motrer, em 1827, enquanto Heinrich se tormou advogado. Ber-sucedido na profissio, em 1832 foi agraciado com 2 post 8 ‘fo de Justizrat (0 equivalente a jurisconsulto). Amplamente reconhecido como dlistinto jurista renano, Heinrich morren em 10 de maio de 1838. A mae de Karl, Henriette, nasceu em 1788 numa familia uudaica em Nimega, Holanda, onde 0 pai era descrito como comerciante, cambista ¢ coletor de fundas de loveria. Em 1814, ela casou com Heinrich, a quem provaveimente tinha sido apresentada por cconhecidos da familia em Amsterdam. Deu a Heinrich nove filhos e morreu em 30 de novembro de 1863.’ Num momento qualquer entre 1816 e 1819, Heinrich {oj batizado na lgreja cristd evangélica da Prissia, Os filhos também foram batiza- dos por volta de 1824, seguidos por Henrierte em 1825, 1. REVOLUCKO, MaPERIO B OS JUDEUS DA RENANIA © drama hist6rico que assomava por tris deses simples dados biogrificos rao da Revolugio Francesa, que resultou na tomada da Renda pelos fanceses, nas reformas do Império Napolednico , em 1815, na aquisicfo da Rendnia pela Prassia, acontecimentos esses que transformaram radicalmente o destino da fa- mila Mars, Hetich jamais teria se tornado advogado, nfo fosse pelos efeitos da Revolugo, Jamais conseguiria licenca para exercera advocacia, nfo fosse pelas iniciativas educacionais de Napoledo, e nfopoderia ter continuado como advogs- do seo se adaptasse & politica prussiana cada vez mais restritiva com relaco 20s judeus depois de 1815 Esses acontecimentos de suma itnpertancia muito contibuitam para in: uenciar a concepedo de mundo do joven Karl, suas 1elagSes com os pais e sua tirade geralmente negativa para com o passado judaico da familia, A longa som. bra projetada por esses acontecimentos & explicada pelas enormes esperangas despertadas pelos primeiros anos da RevolucSo, entre 1789. 1791; a promessa de governo representative, de libendade religiosa de iberdade de expresso e de Jgualdade perante 2 lei, tudo iso expressona linguagem universal dos “direitos do homem”. Esse sonho tinha sido um ponto decisive ¢ crucial para a gerasio de Heintich Mars, Mas € igualmente importante lembrar 08 acontecimentos poste riores, de 1792-4, que produziram a dramética substtuicSo da desacreditada mo- narguia francesa eo estabelecimento de uma repiiblia, forma politica anterior ‘mente considerada impossivelem grandes, velhos e populosos Estados europeus. ‘A recérn-consttuida replica tinha se defendido com éxito do resto da Europa 20 com a ada de um exército de cidadios, uma Constinigdo democrivia e até mes- ‘mo uma religii civil para embasar sua visio de urn novo mundo, Mas também t= riha engendrado o Testor, fléncia quase total, ¢ a queda do jacobinisme radical ara osradicais ca geracSo de Karl, 1792 era mais importante do que 1789. Rep bilicaJacobina servi ao mesmo tempo como fonte de inspirago e ponto de partida de qualquer tentatva para explicar o nauftgio final da Revolugo. Essa tensio entre concep liberal ea concepso republicana da RevolucZo dominariaalinguagem deagrupamentos renanos de oposicao até as revolugées de 1848, "As mudancas trazicas pela Revolucéo foram de summa importancia. O gover. ‘no da Franca antes de 1789 era organizado com base num sistemta de estados hie rarguicamente concebido, a partir da suposta distingio entre os que rezavar, 08 que Tutavam ¢os que trabalhavam. Na Revolucdo, uma nova nagfo foi construida. Em sua nova Constituigio, os que trabalhavam — “terceito estado” —torna- xam-se a propria nagdo. Os privilégios ea existénci separada dos outros estados, 2 aristocraca eo clero, foram abolidos. Além disso, na noite de 4 de agosto de 1789, na cidade e no campo, pivldgios e poderes feudais foram revogados. A serviddo fol abolida e os camponeses foram habiltados a adquirra posse da terra que cultivavam, fosse de imediato ou mediante pagamento de modestas comis- sbes de resgate, Finalmente, com a transformagio dos Estados Gerais na Assem- bleia Nacional, a nagdo refundada agora se apoiava numa nova e secular fonte de legitimidade politica: a soberania do pove. ‘No entanto, seria tum erro supor que os acontecimentos da Revolusio te ‘nham sido 0 resultado de um programa revolucionério aparentemnente bem def nido, $6 em retrospecto ela poderia ser vista desta maneira. © processo foi consi deravelmente mais ambiguo e confuse. No inicio da Revoluglo, “a maioria esmagadora dos deputados estava con- ‘vencida de que todas as reformas tinham de ser realizadas sob 0s auspicios da smonarguia, em estreita colaboragdo com um rei'a quem continuavam demons trando forte devogio filial”. Os deputados insistiam numa “visio de etornoaum, assado idealizado, de um processo de reforma no qual o precedente histérico continuava ater considerivel importincia”. “Mas de alguma forma, no perfodo de seis semanas de reuniées extraordinasiamenteintensas” no vero de 1789, es ses delogados chegaram a “ama posicdo que s6 poderia ser chamada de revolucio ‘nia”,tum “novo conceito de soberania nacional fandamentalmente democrit co.em suas implicagoes”.* ~ No comero, parecia mais provivel que a Assembleia adotasse a monarquia historica, temperada com um equilfosio de poderes, que tinha sido proposta por seu Comité Constitucionale seu respeitadopresidente,Jean-Joseph Mounier. Mas «em vez disso adotou uma Constituicio radcalmente nova, bascada na soberania nacional e numa assembleia legislativa unitésia, uma proposta mais dentro do espitito de Rousseau. A Coroa, agora efetivamente definida como uma aurorida de executiva subordinada, foi dado apenas um poder temporitio de veto suspen sivo, € este foi mais restringido ainda por uma recurso a0 pov como o tribunal de apelasio definitivo. Esse ssvema, como comentou o lider girondino Brissot, 6 podleria ser posto em funcionamento por wm “re revolucionstio”! Muitos representantes nio sabiam dizer se a Assembleia Nacional estava tentando reformar um sistema existente ouestabelecer um inteiramente novo, O resultado, como era de esperar, fot incoerente, uma combinagdo totalmente ins ‘vel epraticamente insustentivel do prineioio da soberania inalienvel da vonta- de geral, baseado em Rousseau, como prinspio categoricamente antirrousseat- iano de ua assembleia representativa. Parte do motivo da confusio de abjetivos era a fraqueza de um Executivo financeiramente falido, impotente para evita: a adogio de uma linguagem de proposigSes universais, a exemplo do que fizeram os norte-americanos em 1776. Varios membros da Assembleia avisaram do petigo de adotar essa linguagem O angumento de Champion de Ciet, bispo de Bordeaux, era caracterstico: "Nao evemos nos preocupar com os direitos naturaisfixados no berco de pessoas Jmaturas, mas com direitos civis, lei positiva de um grande povo que esté unido pelos itimos quinze séculos...] Abandonemos o homem natural para nos preo- ccuparmos com o quinho do homem civlizido”, Outto moderado, Pierre-Victor Malouet, chamou a atenglo para os riscos evidentes de adotar essa abordagem. Diferentemente da América, uma sociedae, afitmou ele, “preparada para a democracia”¢ “inteiramente composta de proprietésios”, na Franca, “anunciet de maneira absoluta para homens softedores, destituidos de conhecimentos ¢ de _meios, que eles so iguais em direitos aos mis poderosos e afortuntados” poderia “destruir os vinculos necessirios” e “incitar 3 suptura universal” # A medida que 2 Revolugio avancava, esa linguagem de direitos universais adquiria uma qualidade cada vez mais coercitva. Em parte, iso pode ser atribul do i radicalizacio da Revolugio em face da rescente hosildade da Igreja cats: ca, da resistencia etentatva de fuga do rei, da guerra civil da Vendeia eda deter Ey sminacio cada vez maior das poténcias europeias de combater o que Burke chamou de “doutrina armada” da Revolugio. Nesse estado de emergéncia, no lugar da religion ryéte do Antigo Regime, foi concebida uma nova forma do sagra do, eel estava localizado na nagio, Velhas estruturas eclesisticas foram desman. teladas, easbases sagradas da ealeza foram removidas, até mesmo o cristianismo. [Appressio para fundir aucoridade politica ereligiosa, agora sob auspicios republi ‘anos, ganhow intensidade. Esse processo culminou brevemente na fandacto, no werBo de 1794, do "Culto do Ser Suprema”, de Robespierre, uma religito cil publicana nos moles originalmente esbocados em Docontrata social de Roussead. “Asdiferencas entre o que passaria a ser chamado de "iberalismo” e “republi canismo” s6 comesaram a aparecer durante a escalada de conficos, mas a separa so entre intengso original e resultado politico estava presente desde o inicio. Pois jéiem 1789 a utilizagao pela Assembleia Nacional de uma linguagem de direitos nacuras esoberania popular gerou efeitos que pouco corresponiam as aspire: ‘60s declaradas oxiginalmente. © que prevalecia mesmo nesses debates era uma linguagem de vontade politica, mais do que de raz socal, de soberania absolu 12, mais do que de governo limitado pelos direitos do homem —linguagem essa ‘que poderia também justifcar 0 Terror? Essa tensio entre as visbes liberal e epublicana da Revolucio ficou particu larmente clara no caso da emaneipagio judaica. De acordo com a Dedlaraco dos Direitos do Homem ¢ do Cidadio de 1789, os homens nascem livres e permane: cem lvrese iguais em direitos, Além disso, nenhuma pessoa deveria ser persegui da em razio de suas opini6es, mesmo as reigiosas, desde que a manifestagio dessas opinibes no pertusbasse a “ordem piibica estabelecida por lei”. Com base nis, a Assembleia Constiuinte garantiu aosjudeus cidadania francesa todos 05 direitos correspondentes em 27 de setembro de 1791 ‘Antes de 1789, 0s pensadores mais simpéticos aos judeus tinham sido pro testantes exilados na Holanda, como os que viviam em volta de Pierre Bayle e Jacques Basnage, ou livterpensadores na Inglaterra, como John Toland, que ret vindicavam liberdade de erenca para todas as religibes. Montesquieu tinha igual mente pregado a tolerincia em nome da raz, mas também como uma medida die raisond’at, destinada a assegurar que as atvidades mercantisjudaicas fossem totalmente empregadas no servigo do Estado. As atitudes cavblicas manifestadas por Bossuet e Fleury eram negativas por raaes teolbgicas. Bra verdade que os judeus servitam como testemunha da Gl6ria de Deus e faziam parte da historia tradicional da Igreja; precisavam, portanto, ser protegidos. Mas foram também, testemunhas da ira de Deus; precisavam, portanto, ser mantidos em situago hu- mifhante ou convertidos. Os mais negatives com relacio aos judeus, no entanto, jo eram crentes cristdos, mas os que pertenciam a uma corrente de opinigo existente entre os philosophes, especialmente Voltaire, para quem os judeus com- binavam “a avareza mais sérdida” com “a supersticio mais detestivel”. Essas opinides eram compartilhadas, em maior 9u menor grau, por outros filésofos importantes, como Diderot, Jaucourt e D'Holbach-* Em 1789, os Cahiers de doléances compiladas por todas as localidades ¢ enviedas a Paris, os cadernos de declaracBes de ageavo, revelaram fontes mais, triviais de sentimento antijudaico, especialmente na Alsicia e nas provincias orientais bordejando @ Renan Ali, disputas religiosas eram menos frequentes do que quetxas econémicas relativas & associagio dos judeus com a usura. Esses ressentimentos tinham uma base real em presses demogrificas e econémicas exercidas sobre os trabalhadores ruras, que softiam com a subdivisto de terras arrendadas, a escassez de moedas ea falta de linhas de enédito; e cles se enfurece am em julho de 1789, mais ou menos na época do Grande Medo, Os camponeses sebelaram-de ndo apenas contra os senhores, mas também contra os judeus, cen- tenas dos quais tiveram que fugit da Renaria para a Basileia ou para Mulhouse. Isso explica, em parte, por que a igualdade de direitos foi concedida pela Assem: bleia Nacional a protestantes e a atores de teatro em 24 de dezembro de 1789 ¢ 8 comunidade judaica sefardita de Bordeaux (‘os portugueses") em janeiro de 1790, ‘mas nfo aos judeus das provincias orientais antes de setembro de 1791, e talvez apenas porque o clima politico mudou apésa tentativa do sei de fugis para Varen- snes em junho, Em 1792.3, exércitos franceses tomaram o sul da Rendnia e estabeleceram. ‘uma repiiblica jacobina no eleitorado relig’oso de Mainz, conjunto ao de Trier; em 1794, tomaram toda a margem esquerda do Reno (supostamente a verdadeira

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