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– o criminoso tinha uma borboleta tatuada), A Outra História Americana (não poderá ser
utilizado!)
justiça restaurativa
vitimização
Visão antropológica: LOMBROSO (associada a uma patologia, ou um desvio de função por não
ter evoluído; causa genética). Ele explicou porque a pessoa delinquia – quem era o criminoso,
mas não explicou o que era crime (considerou crime aquilo que era definido pela lei penal).
Visão socialista:
Questões:
O conceito de crime é universal? Não, o que é crime num país não necessariamente é crime
em outro.
Tudo que é tipificado é, de fato, crime? Nem toda conduta tipificada é destacada como crime.
Contextualização da problemática:
Conclusões histórico-conceituais:
1
- TAPPAN – crime é o fruto da condenação criminal. Ele dizia que crime não era o que estava
na lei, mas o que foi objeto de condenação. Ou seja, um homicídio que nunca se resolveu não
entrava no seu rol de estudos.
- OBS.: Criminologia socialista (modelos de consenso). Parte do conceito legal de crime. Não se
desvinculou porque houve uma mudança da perspectiva do modelo de Estado do capitalista
para o socialista. Parte de um consenso. Não haveria sentido colocarmos no ramo da
sociologia criminalista um conceito que não fosse legal. Ainda hoje, a criminologia socialista se
baseia num regime legal de crime. Não há porque problematizar a ação do Estado.
explicar o crime de adultério vinculado ao conceito penal, iria sujeitar suas conclusões às
mudanças da legislação penal. Por isso essa precisão e consistência são meramente aparentes.
Durante a 2º Revolução Industrial houve um aumento da criminalidade patrimonial. Os
estudiosos da época associaram a criminalidade à determinadas sociedades, regiões, clima.
3º momento: conceito de danosidade social da conduta. Esse grau de danosidade deveria ser
analisado para repercutir...
- Pluralidade de conceitos. Cada estudo que buscou a autonomia conceitual oferecia uma
proposta e fazia uma análise. Não existe consenso. Hoje não se fala de conceito, mas de uma
pluralidade de conceitos. Cada teoria entende o crime sob determinada ótica. Mas, hoje se
desvinculou da ciência penal.
Definições sociológicas:
I. SELLIN: estudo da gênese da norma. Ele é da Escola de Chicago. Como a norma penal é
produzida?
Fez uma análise da produção legislativa relacionando com fenômenos culturais. Quais os tipos
penais que eram produzidos em determinadas sociedades.
2
- estudo da anti-normatividade (ex: porque o adultério não é criminalizado em determinadas
culturas. O que é crime, a partir da definição legislativa considerando a cultura de
determinadas sociedades)
II. GARÓFALO: delito natural (piedade e probidade). Cunhou o termo criminologia. Criticou a
tese de LOMBROSO. Haveriam delitos normativos por questões de política criminal (ex:
colarinho branco) e delitos naturais (homicídio, furto, roubo – presentes em qualquer
sociedade). Os delitos naturais rompiam com … (ouvir!)
III. DURKHEIM: lesão da consciência coletiva. Se não lesionasse o sentimento coletivo não seria
considerado crime. Definição reformista:
- Comportamento proibido pelo Estado contra o qual reagem ou podem reagir os indivíduos. O
Estado seleciona comportamentos que gera danos à sociedade e à sua própria estrutura; e,
alguns indivíduos, se não concordarem, reagem (ex: greve dos MP's – enquadrado pelo MPF
como crime contra a Segurança Nacional). Qual a danosidade do comportamento dos PMs?
Voltar-se contra o próprio Estado que visa a proteger e gerar insegurança para a sociedade.
(ex: greve geral dos profissionais de saúde; o suicídio não traria dano social, portando por essa
perspectiva não seria considerado crime).
Definição radical: Já está na criminologia crítica, que não investiga as causas do crime. Entende
que há um conflito de interesses entre classes e quem detém o poder faz as leis para se
beneficiar (ex: a maioria dos criminosos das penitenciárias brasileiras são: ladrão, traficante e
assassino). Filme: Meu nome não é Jhone (brasileiro); Alcapone (traficante de bebida alcoólica
– só foi preso porque sonegou imposto).
- Rejeição da definição legal de crime. Tudo que está na lei penal é um instrumento de
dominação para manter quem está no poder.
Novo referencial: A criminologia radical teve que propor uma definição para a conduta
criminosa. Utilizaram como parâmetro os direitos humanos. Assim, transnacionalizaram o
conceito de crime.
Prezados alunos, notei que alguns de vcs ao responderem às questões da prova ou fugiram do
tema ou simplesmente esqueceram algum dados essenciais. Segue então a resolução básica
das questões.
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Dileta Raquel, neste ato vc foi nomeada representante da turma e como soube que o e-mail da
turma se encontra com problema, favor repassar aos colegas o presente.
1) Para respondermos essa questão, temos que nos valer do conceito proposto por MOLINA
do que é criminologia, conceito esse que abordado quando no início de nossas aulas e que é
aceito por todos os doutrinadores, SENDO inclusive citado EXPRESSAMENTE por SHECAIRA:
"UMA CIÊNCIA EMPÍRICA E INTERDISCIPLINAR, QUE SE OCUPA DO ESTUDO DO CRIME, DA
PESSOA DO INFRATOR, DA VÍTIMA E DO CONTROLE SOCIAL DO COMPORTAMENTO DELITIVO, E
QUE TRATA DE SUBMINISTRAR UMA INFORMAÇÃO VÁLIDA, CONTRASTADA, SOBRE A GÊNESE,
DINÂMICA E VARIÁVEIS PRINCIPAIS DO CRIME - CONTEMPLADO ESTE COMO PROBLEMA
INDIVIDUAL E COMO PROBLEMA SOCIAL - ASSIM COMO SOBRE OS PROGRAMAS DE
PREVENÇÃO EFICAZ DO MESMO E TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO POSITIVA NO HOMEM
DELINQUENTE".
2) São três:
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No Brasil, podemos citar a indenização civil na sentença penal (art. 387, IV, do CPP);
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº 11.719, de 2008)
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os
prejuízos sofridos pelo ofendido;
4) VITIMIZAÇÃO - CLASSIFICAÇÃO:
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - é aquela que, mesmo tendo envolvimento com o fato delituoso, tem
um sofrimento excessivo, além daquele previsto ou determinado em lei. É o caso do acusado
que sofre torturas, sevícias ou outros tipos de violência ( às vezes dos próprios outros presos,
como acontece com estupradores); ou ainda o caso de acusado que responde a processo que
evidentemente não lhe deveriam ser imputados (inquéritos abertos por mera perseguição do
delegado, etc). Ou ainda o próprio abandono da vítima decorrente de seu isolamento perante
a comunidade. A estigmatização da vítima de determinados crimes, sobretudo os sexuais. 5)
CONTROLE SOCIAL - conjunto de instituições, estratégias e sanções que pretendem promover
5
e garantir o desejado submetimento do indivíduo aos modelos e normas comunitários. É o
"monopólio da força legítima" referido por MAX WERBER, que necessita de mecanismos ou
sistemas disciplinares que assegurem a convivência interna de seus membros, garantindo
assim (ou pretendendo garantir) a conformidade dos objetivos eleitos pela comunidade no
plano social. Para obter-se essa adaptação a seus postulados normativos, de modo a efetivar-
se esse controle social, as comunidades (organizações sociais) se servem de duas classes de
instâncias ou sistemas de controle articulados entre si, quais sejam: instância formal de
controle social e a instância informal.
INFORMAL - passa pela sociedade civil. Operam educando, socializando o indivíduo. São
exemplos a família, escola, profissão, opinião pública, grupos de pressão, clubes esportivos,
etc. Ou seja, tratam de condicionar o indivíduo, de discipliná-lo por meio de um longo e sutil
processo que começa nos núcleos primários (família), passa pela escola, a profissão e a
instância laboral e culmina com a sua atitude conformista - no sentido de estar em
conformidade com a regras - interiorizando no indivíduo as pautas de conduta transmitidas e
apreendidas, o que denomina-se "PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO", de modo que quando essa
instância de controle falha, entra em ação o controle social formal.
FORMAL - identificado com o aparelho político do Estado, com a sociedadepolítica (no dizer de
GRAMSCI). São os controles realizados por intermédio da polícia, da justiça, do exército, do
MP, da Administração Penitenciária, etc.
DATA: 29/04/14 OBS.: Haverá 1,0 para participação no CIDEFAN. Quem inscrever um artigo
no concurso terá um 1,0. Tema: Direito Público.
- Fixa-se interrogatório
- Teoria Ecológica do Crime (O LOCAL DO CRIME TINHA RELAÇÃO DIRETA COM O TIPO DE
CRIME E A FORMA COMO ERA PRATICADO. UTILIZAVA OS INQUÉRITOS SOCIAIS COMO
METODOLOGIA)
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SUFICIENTE PARA SE REALIZAR UM ESTUDO DE CASO).
POR LOMBROSO)
DATA: 06/05/14
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TEORIAS DA ESCOLA DE CHICAGO
QUANDO A POPULAÇÃO MAIS CARENTE QUE MORAVA NOS GUETOS ADQUIRAM CONDIÇÕES,
MUDAVAM PARA A PERIFERIA. ENTRETANTO, OS ÍNDICES DE CRIMINALIDADE DOS GUETOS
ERAM MANTIDOS. SENDO ASSIM, A TEORIA DEFENDIA QUE A CRIMINALIDADE ESTAVA
RELACIONADA COM O ESPAÇO GEOGRÁFICO DESORGANIZADO EM FUNÇÃO DA CONSTANTE
MOVIMENTAÇÃO DOS IMIGRANTES QUE NÃO DESENVOLVIAM UMA POLÍTICA
ORGANIZACIONAL
PARA AQUELE MEIO. SE FOSSE TRANSPOR ESSA TEORIA ECOLÓGICA PARA A REALIDADE
BRASILEIRA, SERIAM AS FAVELAS (SEM TANTO RODÍZIO POPULACIONAL).
- Autores: Clifford Shaw e Henry McKay (1942) (PLENA 2 GUERRA MUNDIAL. ELES
DESENVOLVERAM SUAS PESQUISAS BASEADAS NA LINHA DE QUE O MEIO SERIA RESPONSÁVEL
PELOS ÍNDICES DE DELINQUÊNCIA DE DETERMINADAS LOCALIDADES. A TEORIA FOI BASTANTE
CONVINCENTE EM FUNÇÃO DO RIGOR METODOLÓGICO UTILIZADO. POR ISSO QUE MUITAS
VEZES A ESCOLA DE CHICAGO (LINHA DE PENSAMENTO E NÃO TEORIA) É ASSOCIADA A TEORIA
ECOLÓGICA) É UTILIZADA COMO SENDO A TEORIA DA DESORGANIZAÇÃO SOCIAL.
OBSERVAVAM QUE NOS BAIRROS DE NEGROS E POBRES OS
Métodos: (VÁRIOS DOS MÉTODOS DESENVOLVIDOS AQUI FORAM UTILIZADOS POR OUTRAS
ESCOLAS/TEORIAS)
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PESQUISADOR PASSAVA A CONVIVER COM A GANGUE COMO ELEMENTO NEUTRO (SEM
ATUAR OU INTERVIR)
- Não focava apenas na criminalidade das classes mais pobres (COMEÇOU A SE DEBRUÇAR
SOBRE OS CRIMES DE COLARINHO BRANCO – TÍPICOS DA CLASSE EMPRESARIAL. CHEGOU À
CONCLUSÃO DE QUE TODA CLASSE COMETE DELITOS. O CRIME SERIA UM COMPORTAMENTO
APRENDIDO)
Enunciados:
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3. Ensino de técnicas de infração ( AS TÉCNICAS DA DELINQUÊNCIA SÃO REPASSADAS. O
SUJEITO SIMPLESMENTE CONCORDA OU NÃO COM A NORMA POSTA, ATRAVÉS DOS SEUS
VALORES, GERANDO O COMPORTAMENTO CRIMINAL)
Teoria da Anomia (MUITO UTILIZADA ATÉ HOJE. DIZIA QUE OS MEIOS SOCIAIS DISPONÍVEIS
PARA ACESSO AO SEUS SONHOS NÃO ERAM OS MESMOS PARA TODOS. EX: 2 MESNINOS
SONHAM EM TER UMA FERRARI. UM: BRANCO, ESCOLA PARTICULAR, SE FORMA EM
MEDICINA, MONTA UMA CLÍNICA, GANHA MUITO DINHEIRO E COMPRA A SUA FERRARI.
OUTRO: NEGRO, DA PERIFERIA, QUE NÃO DISPÕEM DOS MESMOS MEIOS PARA ATINGIR
ASMESMAS METAS. UM IRÁ UTILIZAR DE MEIOS LEGAIS, O OUTRO IRÁ ENTRAR PARA O
MUNDO DO TRÁFICO COM O FIM DE ATINGIR O MESMO OBJETIVO, RECORRENDO AOS MEIOS
ILÍCITOS. OS COMPORTAMENTOS DESVIANTES SURGIRIAM DA VENDA DE SONHOS IGUAIS
PARA AQUELES QUE DISPÕEM DE MEIOS DIFERENTES)
DATA: 13/05/14
AV1 - 2 CHANCE: 7,0 (para quem tirou nota inferior a 7,0). 07/06/14.
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a) Desorganização social ou ecológica (É A DESORGANIZAÇÃO SOCIAL DO PRÓPRIO AMBIENTE
QUE FAVORECE O COMETIMENTO DE CRIMES. NÃO HÁ ESTABILIZAÇÃO DOS VÍNCULOS
COMUNITÁRIOS)
Thorsten Sellen
d) Anomia (link para as teorias radicais) A partir daqui encerram-se as principais teorias da
criminologia social. Há a mudança de paradigma (do cunho etiológico para a problematização
do próprio crime).
Robert Mertan (FOI AUTOR DO LIVRO DESVIO, 1938. TRABALHOU COM A IDEIA DE DURKHEIM
– CONDUTA DESVIANTE – DEVER SER)
- O desvio (1938)
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A CRIMINOLOGIA CRÍTICA COMEÇOU A DEFENDER QUE O CRIME ERA UMA ESCOLHA SOCIAL
REALIZADA POR QUELES QUE DETÊM O PODER E PRODUZ A LEGISLAÇÃO)
a) Rotulagem Social (AFIRMAVA QUE TODA CLASSE SOCIAL DELINGUE, ENTRETANTO, APENAS
ALGUNS SÃO SELECIONADOS PARA RECEBER ESTE RÓTULO – EX: SONEGAÇÃO, PECULATO. HÁ
UMA ATENÇÃO ESPECIAL PARA A CRIMINALIDADE PATRIMONIAL. NÃO BASTA COMETER A
CONDUTA. PRECISAM ESTAR INSERIDOS NUM GRUPO QUE JÁ FAZ PARTE DE UM PROCESSO DE
CRIMINALIZAÇÃO)
3. Condenação dos que condenam (“O GOVERNO FAZ ISSO COM A GENTE”) - GATO DA
COELBA. ROUBO DE SINAL.
4. Lealdade de um grupo que comete delito (EX: EMPRESÁRIOS QUE PRATICAM QUARTEL.
EXISTE UMA PRESSÃO PARA QUE A LEALDADE SEJA PROVADA)
- + rótulo – consequência cíclica (QUANTO MAIS RÓTULO, MAIS DIFÍCIL RETIRAR ORÓTULO DE
CRIMINOSO)
CRIMINOLOGIA RACIAL (?) (TINHA UMA PEGADA MARXISTA. CRITICAVA COMO AS NORMAS
ERAM ELABORADAS. QUE REFLETIAM SENTIMENTOS EGOÍSTAS DO SISTEMA CAPITALISTA.
DATA: 20/05/14
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REVISÃO...
Conceito de Crime:
Métodos:
- Mistos ( reduções tipológicas – é definir um tipo. Lombroso utilizava essa técnica – atávico,
louco, epiléptico, etc., estatísticas criminais – tem diferentes teorias; é um recorte dos
mecanismos formais de poder; cifras negras – dados que não chegavam às estatísticas oficiais,
tábuas de prognose – é um método aplicado para que se preveja práticas criminais – 1 é
selecionado o fator importante que se quer investigar; vai atribuir outras características que se
quer observar – reincidência – trabalho perene, temporário, informal, impunidade, Influências
do meio – companhia, meios de ascensão social – ao final é feita uma tabela para apuração da
pontuação obtida) tipos puros, mistos e atipicidade.
1) Ecológica
2) Associação Diferencial
3) Culturalista – Subcultura
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4) Anomia
6) Criminologia Radical
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