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ÍNDICE
CAPÍTULO I
A HISTÓRIA DO ADVENTISMO
CAPÍTULO II
A RESPEITO DO SÁBADO
CAPÍTULO III
O CARDÁPIO ADVENTISTA
CAPÍTULO IV
SOBRE O ALÉM-TÚMULO
CAPÍTULO V
CADEIA CIRCUNSTANCIAL?!
5. 5. O Juízo Final.
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
9.3.1. Exclusivista
9.3.2. Proselitista
9.3.3. Sorrateiro
EPÍLOGO
NOTAS
BIBLIOGRAFiA
I. Obras Evangélicas
1ª) estes textos (refiro-me a Lv 11 e demais textos correlatos que estabelecem o cardápio dos
judeus) não era um retorno a Gn 1. 29, já que só proibia algumas carnes;
2ª) era uma ordem dada aos judeus, milênios após a criação do homem, a saber, quando a Lei veio,
muitos séculos após (Gl 3.17). E, sendo assim, os demais descendentes de Noé (no caso, as outras
nações) não estavam sujeitas a isso.
3ª) uma das muitas provas bíblicas de que algumas das restrições feitas aos judeus, não eram
extensivas aos outros povos, é o que consta de Dt 14. 21, que diz: “Não comerás nenhum animal
que tenha morrido por si; ao peregrino que está dentro das tuas portas o darás a comer, ou o
venderás ao estrangeiro...” (Grifo nosso). Aqui Deus proíbe aos judeus de comerem um animal que
não tenha sido morto pelo homem, mas os manda doá-lo ao peregrino ou vendê-lo a um estrangeiro.
Este caso é similar ao dos nazireus que, como todos os que estudam a Bíblia sabem, não podiam
comer uvas: (...”nem uvas secas ou frescas comerá” [ Nm 6: 3b]). Esta proibição não era nem para
todos os israelitas, mas apenas para aqueles que, dentre os judeus, fizessem o voto de nazireu, e
enquanto o dito voto durasse;
4ª) ninguém deve estranhar o fato de o imutável Deus estabelecer para Adão uma dieta à base de
vegetais; depois, mandar Noé comer todas as carnes; posteriormente, proibir algumas carnes aos
judeus; e, atualmente, voltar a nos dizer o mesmo que dissera a Noé: “Tudo quanto se move e vive
vos servirá de mantimento... ”. como veremos abaixo. Sim, pois o Deus da Bíblia é assim mesmo.
Só os que ignoram que há várias Dispensações, bem como diversos Pactos (com Adão, com Noé,
com Abraão, com os judeus, com Davi e com a Igreja), se surpreendem com isso. Sim, conforme
Deus firma com o homem um Novo Pacto, coisas que haviam sido proibidas antes, podem ser
liberadas e vice-versa. Veja os exemplos abaixo:
• Deus proibiu matar Caim (Gn 4:15), mas mandou Noé executar os assassinos (9:6). Isto
significa que se Caim fosse contemporâneo de Noé, a lei de talião lhe teria sido aplicada
por ordem divina;
• Jacó casou com a sua cunhada (Gn 29: 21-31), mas aos judeu isso foi proibido (Lv 18:18);
a)“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando
ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam
mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento e ordenando a
abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de
usarem deles com ações de graças; porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que
rejeitar, sendo recebido com ações de graças porque, pela palavra de Deus e pela oração, é
santificada”;
b) “Comei de tudo quanto se vende no açougue sem perguntar nada, por causa da consciência”.
(Este versículo é mais do que um retorno a Gn 9.3a. Trata-se de uma manutenção parcial da Lei
dada aos gentios nos dias de Noé. É que aos gentios Deus sempre permitiu o uso de todas as carnes
na alimentação. E, quando nos convertemos ao Senhor, este nos mantém na mesma liberdade
quanto a isso, como também, no passado, o fez a Noé, dizendo-lhe: “Tudo quanto se move e vive
vos servirá de mantimento... ”.
O fato de a Bíblia reprovar a glutonaria (Gl. 5.21) prova que é da vontade de Deus que
cuidemos bem do nosso corpo. Daí os evangélicos absterem da maconha, da embriaguez, da
cocaína, do fumo, etc.. Mas os sabatistas extrapolam, proibindo o uso da carne de porco, bagre e
outras carnes, conforme prescrito em Lv. 11, e desaconselhando toda e qualquer carne em
obediência às recomendações da senhora Ellen White.
Não estamos nos levantando contra o cardápio dos adventistas, mas tão-somente sugerindo que
mostremos aos nossos discipulandos a distinção que há entre o Cristianismo e o menu. E necessário
informarmos a todos que a questão do que se deve ou não comer, não é tema religioso; antes refere-
se a questão de ordem sanitária. É preciso informar que o Novo Testamento não preceitua nenhum
cardápio á Igreja, como já vimos. É importante observarmos que a proibição a comer algumas
carnes, consta só do Antigo Testamento; e que a sugestão à abstinência de toda e qualquer carne não
consta em parte alguma da Bíblia. Sim, exageram os adventistas, quando desaconselham o uso do
café e outros alimentos que eles consideram proibidos por Deus.
Se o cardápio dos adventistas é ou não salutar, é discutível; e que os nutricionistas se dêem ao
trabalho de fazê-lo. Mas adicioná-lo ao corpo de doutrinas da fé cristã é adulterar o puro leite
espiritual (I Pe 2.20). Uma prova disso é o fato de o apóstolo Paulo, que segundo At. 20.27,
anunciou “todo o conselho de Deus”, não ter registrado estes mandamentos nas suas epístolas.
É corretíssimo lavar as mãos antes das refeições; negligenciar isso pode ser fatal. Mas o
Senhor Jesus Cristo disse que isto não contamina o homem (Mt 15.1-20). À luz das Palavras de
Jesus, registrada em Mt. 15.20 afirmamos, sem medo de errar, que a única coisa “grave” que pode
ocorrer a um cristão que come sem lavar as mãos é o apressamento da sua ida para o Paraíso
Celestial.
Embora Jesus tenha dito que comer sem lavar as mãos não contamina o homem, ousamos dizer
que contamina sim. E este paradoxo entre nós e Cristo se explica assim: Comer sem lavar as mãos
pode contaminar materialmente, mas nunca espiritualmente. Isto prova que as obrigações do
Ministério da Saúde não foram confiadas à Igreja (embora, como indivíduos, os membros da Igreja
possam acatar e recomendar as orientações deste tão importante órgão).
Os adventistas alegam que é racional concluirmos que Deus quer que tomemos medidas
salutares para com o nosso corpo. E nós concordamos plenamente e acrescentamos que, não
obstante, Ele não nos lançará no Inferno, se não formos extremamente negligentes quanto a isso.
Caso contrário Jesus Cristo teria ensinado heresia, quando sustentou que comer sem lavar as mãos
não contamina o homem. Ora, comer sem lavar as mãos pode não ser menos prejudicial à saúde do
que tomar café, comer bagre, comer carne de porco, etc.
Seria bom se todos fôssemos vegetarianos? Há quem diga que sim, bem como os que divergem.
E que debatam sobre este assunto os que pelo mesmo se interessarem. Porém, jamais admitamos
que estas questões sejam incluídas no corpo de Doutrinas da fé cristã, visto que fazê-lo colide com
Êx. 12.8 e Lv. 11 onde respectivamente Deus manda comer carne ao instituir a Páscoa, e alista os
animais que os judeus podiam comer.
Do que temos exposto está claro que os adventistas crêem que um bom cristão é,
necessariamente, um nutricionista que ensina e pratica uma boa dieta alimentar. A este respeito, eles
são mais “zelosos” do que Deus. Senão, vejamos: No Antigo Testamento Deus proibiu comer certas
carnes, mandou comer algumas e liberou outras. No Novo Testamento Ele não proibiu, não mandou
e nem desaconselhou o comer quaisquer carnes. Mas os adventistas proíbem comer algumas carnes
e desaconselham outras. Esta atitude colide com a Bíblia, que diz que podemos comer de TUDO
quanto se vende no mercado (I Co. 10.25-26) e que ninguém nos pode julgar (ou condenar) pelo
comer ou pelo beber (Cl. 2.16). Isto não significa que o cristão não possa abster-se de comer e/ou
beber algo e, sim, que não é necessário submetermos ao que a Lei (o Pentateuco) determina quanto
a isso. O corpo de doutrinas que norteia a Igreja é o que está contido em toda a Bíblia, de Gênesis a
Apocalipse. Mas é aí mesmo que encontramos a informação de que só são aplicáveis à Igreja os
mandamentos do Novo Pacto, embora todos os mandamentos morais constantes do Velho
Testamento estejam repetidos no Novo. Como já dissemos, repetidos e não transportados.
Os adventistas adoram citar II Co. 6.16-18 objetivando “provar” que as carnes tidas por
imundas no Antigo Pacto não podem ser saboreadas pelos cristãos. Mas a verdade solene é que o
apóstolo Paulo está tão-somente fazendo uma aplicação do que está exarado em Is. 52.11 e Jr.
31.1,9. O que este apóstolo está dizendo é que assim como na Velha Aliança, os judeus não podiam
tocar algo que a Lei tachava de imundo (uma mulher hemorrágica, por exemplo), o cristão não pode
transgredir os preceitos da Nova Aliança. Em outras palavras: Assim como os judeus não podiam
comer as carnes de animais imundos, não podemos desobedecer aos mandamentos constantes do
Novo Testamento.
Quando dizemos que a Lei foi abolida, não estamos afirmando que Gn 1.1, por exemplo, tenha
sido abolido, pois como todos sabemos, esta referência bíblica é o registro de um fato histórico, e
não uma Lei. Chamamos “Lei” aos mandamentos constantes do Pacto que Deus firmou com os
judeus. Estes foram todos abolidos. Até os “não matarás, não adulterarás, não furtarás...” foram
abolidos. O cristão não se abstém do furto em obediência ás determinações da Lei de Moisés e, sim,
em obediência à Lei de Cristo (I Co. 9.21). E a Lei de Cristo e a Lei de Moisés são distintas e
diferentes. Muitos dos mandamentos da Lei de Cristo são iguais aos da Lei de Moisés, mas isso se
dá por mera coincidência. Lembremo-nos que o Novo é novo, e não o Velho melhorado.
Como já dissemos, os adventistas tripartem a Lei em Lei moral, Lei sanitária e Lei de Moisés.
Afirmam que a parte cerimonial da Lei, como os sacrifícios de animais, por exemplo, não é, em
parte alguma da Bíblia, chamada de Lei de Deus; e que essa é a Lei que Cristo aboliu, à qual não
estamos sujeitos. Segundo eles, sempre que o Novo Testamento diz que “Cristo nos libertou da
Lei”, está, ou se referindo à libertação da condenação da Lei, ou aludindo à Lei de Moisés, e não à
Lei de Deus. Acontece, porém, que em II Cr. 31.3 e em Lc. 2.24, os sacrifícios de animais são
chamados de “Lei do Senhor” ou “Lei de Jeová”, segundo os originais. Ora, se a Lei de Deus não
foi abolida, e os sacrifícios de animais constam da Lei de Jeová, os adventistas devem sacrificar
animais a Deus até hoje. Talvez os adventistas retruquem dizendo que os sacrifícios de animais
constam da Lei do Senhor ou Lei de Jeová, e não da Lei de Deus; mas aí perguntaremos: Jeová e
Deus são duas pessoas distintas? O Senhor é uma pessoa e Deus é outra? É possível ser de Jeová
sem ser de Deus?
A Lei de Deus é chamada de Lei de Moisés porque este foi o seu medianeiro, ou seja, Deus a
deu por sua instrumentalidade; senão, compare os versículos 1 e 8 de Ne. 8.
Já deixamos claro que o Novo Testamento não prescreve um cardápio especial para a Noiva de
Cristo; mas como esta afirmação parece colidir com At 15.28-29, esclarecemos que as restrições em
questão eram de caráter provisório e se destinava a facilitar o relacionamento entre os judeus e os
gentios que haviam se convertido à fé cristã. Nada mais era que uma demonstração de respeito às
crenças dos irmãos fracos na fé. Uma prova clara de que as coisas são assim, é que esta passagem
só proíbe quatro coisas. Por que isso? Só há quatro pecados? Por que não se proíbe neste texto, a
inveja, o roubo, a calúnia, a mentira, etc.? Será que alcançaremos o Reino de Deus se guardarmos
só estes quatro mandamentos? Obviamente que não.
Esta passagem (At. 15.28-29) pode ser parafraseada assim: “No que diz respeito às leis
judaicas (às quais não estamos sujeitos, pois as praticando ou não, seremos salvos pela fé em Jesus),
pareceu bem ao Espírito Santos e a nós, para não escandalizarmos os nossos irmãos judeus, que
vocês abstenham dessas quatro coisas: Do sangue, das coisas sacrificadas aos ídolos, da carne
sufocada, e do casamento com os judeus, bem como do relacionamento sexual durante a
menstruação. Não há maldade alguma em fazer estas coisas, mas devemos fazer como fracos para
ganharmos os fracos, e como judeus para ganharmos os judeus”.
Uma prova de que esta conclusão está correta é que esta passagem proíbe comer algo que tenha
sido sacrificado aos ídolos e, não obstante, o apóstolo Paulo deixa claro, em I Co. 8, que o cristão
está livre para comer estas coisas, contanto que não escandalize o irmão fraco. O erudito pastor
Raimundo F. de Oliveira, em seu livro intitulado “Como Estudar e Interpretar a Bíblia”, editado
pela CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus - página 139, argumenta: “Para Paulo,
comer carne sacrificada a ídolos não significa nada, mas por causa daqueles que estavam à sua
volta e que pensavam que isto implicava em pecado, ele não comia”.
A nosso ver, a interpretação acima é correta e que, portanto, I Co 8 prova que At. 15.28-29 era
uma medida de caráter provisório, objetivando tão-somente o estreitamento da comunhão entre os
irmãos. Assim pensa também a liderança das Assembléias de Deus no Brasil, visto que segundo o
livro Administração Eclesiástica, da autoria dos pastores Nemuel Kessler e Samuel Câmara,
também editado pela CPAD, 2ª edição de 1.992, página 100, a CPAD não publica livro algum, sem
antes submetê-lo ao Conselho de Doutrina da Convenção Geral das Assembléias de Deus, que
examina se “nada contraria as doutrinas esposadas pelas Assembléias de Deus.” Logo, a cúpula
assembleiana aprovou o livro supracitado, da autoria do pastor Raimundo. E, sendo assim, fica claro
que pelo menos um dos mandamentos constantes de At 15.29, não precisa ser observado (a não ser
por questão de consciência), segundo a alta liderança das Assembléias de Deus. Ora, se um dos
mandamentos registrados em At 15.29, não é moral, os demais mandamentos registrados neste
versículo também não podem ser morais, pois tamanha falta de coerência ou associação de idéias
constituiria insuperável violência à Hermenêutica.
Salientamos que At. 15.28-29 é, simultaneamente, cultural e transcultural, temporal e eterno. É
transcultural, pois em qualquer parte do mundo se deve respeitar a consciência alheia; e é cultural,
pois trata duma demonstração de respeito à cultura judaica. É temporal, pois passou com o tempo; e
é eterno, pois sempre que se fizer necessário, o cristão deve abster-se de algo que possa fazer o seu
irmão inexperiente tropeçar.
Na nossa obra intitulada “Transfusão de Sangue Não é Pecado”, tecemos um comentário mais
profundo, em apreço a At. 15.28-29. Lá mostramos que assim como o apóstolo Paulo circuncidou
Timóteo (At. 16.1-5), fez voto de nazireu (deixou os cabelos crescerem e depois rapou a cabeça, At.
18.18) e ofereceu sacrifícios, mas todos nós compreendemos que tais medidas eram provisórias,
assim devemos também encarar este texto em apreço, a saber, At. 15.28-29.
O maior erro dos adventistas do sétimo dia quanto ao que se deve ou não comer, não consiste
no fato de se absterem de certos alimentos, nem tão pouco no fato de nos aconselharem a fazermos
o mesmo; mas sim, por afirmarem que aqueles cujos cardápios diferem do deles estão indo para o
Inferno. Senão, vejamos o que diz o “pastor” adventista, Alejandro Bullón, um dos maiores líderes
dos adventistas, no prefácio do livro abaixo identificado: “A questão não é simplesmente se posso
ou não posso comer carne de porco... O assunto é muito sério. É uma questão de vida ou morte, de
salvação ou perdição...” (Transcrito do livro adventista intitulado Assim Diz o Senhor, 3ª Edição,
1986, da autoria de Lourenço Gonzalez Silva, edição do autor, página 5). O senhor Lourenço
Gonzalez Silva, autor desse livro infernal, que é prefaciado com elogios e recomendações pelo
“pastor” Alejandro Bullón, afirma às páginas 323-327 que as igrejas evangélicas que não se abstêm
de café, coca-cola, presunto, mortadela, salame, camarão, lagosta carne de porco... são igrejas
falsas, hipócritas, e que, portanto, estão indo para o Inferno.
A atitude radical do “pastor” Alejandro Bullón, de condenar os evangélicos que comem carne
de porco e outras carnes por ele proibida, não constitui um ato isolado. Aliás, o adventista que não
for tão fanático quanto ele, não estará sendo um autêntico seguidor do Adventismo. Podemos dizer
inclusive, que os adventistas devem ser até mais radicais do que ele, se é que querem mesmo
obedecer à papisa Ellen White, visto que essa falsa profetisa teve a audácia de proibir o consumo de
toda e qualquer carne, chegando ao cúmulo de dizer que os que consomem alimento cárneo não
estão mantendo uma linha divisória com os ímpios e seriamente comprometendo sua salvação
eterna. Para que o leitor veja que de fato as coisas são assim, vejamos as transcrições abaixo:
“...Há pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer carne, que ainda comem carne
de animais, pondo assim em risco a saúde física, mental e espiritual. Muitos que são agora só meio
convertidos quanto aa questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com
ele”. (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 388, da autoria de Ellen G. White, Casa
Publicadora Brasileira - grifo nosso)
“...O regime cárneo é questão séria. Hão de seres humanos viver da carne de animais mortos? A
resposta, segundo a luz dada por Deus é: Não, decididamente não”.(ibidem. Grifo nosso)
“... Foi-me mostrado claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra o comer
carne... Os que usam carne menosprezam todas as advertências que Deus tem dado relativamente
a esta questão. Não possuem nenhuma prova de estar andando em veredas seguras. Não têm a
mínima desculpa quanto a comer a carne de animais mortos”. (ibidem - grifo nosso)
“ Não dê nenhum de nossos pastores um mau exemplo no comer carne. Vivam, eles e suas famílias,
segundo a luz da reforma de saúde. Não animalizem nossos pastores sua natureza e a de seus
filhos... (Ibidem pág. 399 - grifo nosso)
“Andem nossos pastores sob a bandeira da estrita temperança. Nunca vos envergonheis de dizer:
Não, obrigado; não como carne”. (Ibidem pág. 402)
É incrível, mas muitos religiosos confessam não crer que haja existência consciente entre a
morte e a ressurreição. Afirmam que “essa crença é de origem pagã”. Esta é, por exemplo, a opinião
dos adventistas do sétimo dia. Mas, se examinarmos as Escrituras Sagradas sem idéias
preconcebidas, facilmente enxergaremos que Jesus Cristo e os apóstolos pregaram a existência de
vida consciente no além-túmulo. São diversas, as referências bíblicas que poderíamos citar para
provar a ortodoxia do que acabamos de afirmar. Todavia, fiquemos por enquanto só com as que
estão relacionadas a seguir.
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo
não sei: Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro Céu. Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se
fora do corpo, não sei: Deus o sabe), que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as
quais não é lícito ao homem referir. Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei,
senão nas minhas fraquezas. Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a
verdade; mas abstenho-me, para que ninguém pense de mim além daquilo que em mim vê ou de
mim ouve.
E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho
na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exaltasse demais,
acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim” (Versão Revisada).
Esta referência (II Co. 12.2-8) é mais que suficiente para provar por si só que o homem possui
um espírito e que este pode viver dentro ou fora do corpo. Assim sendo, fica claro que o homem
sobrevive á morte do corpo, pois ele (o espírito) não depende do corpo para existir conscientemente.
O que nos leva a fazer esta afirmação é o fato do apóstolo Paulo dizer que ele havia sido arrebatado
ao Paraíso, mas que ignorava se esse arrebatamento havia sido no corpo, ou se fora dele. Ora, o que
é ser arrebatado no corpo? E o que é ser arrebatado fora do corpo? Ser arrebatado no corpo significa
ter experiências iguais às que tiveram Enoque (Gn. 5.24; Hb. 11.5), Elias (II Rs. 2.1,11), Jesus (At.
1.9) e Filipe (At. 8.39,40). E ser arrebatado fora do corpo é ser arrebatado em espírito e significa ter
experiências similares às que tiveram Ezequiel (Ez. 8.3) e João (Ap. 1.10). Sendo assim, o espírito
humano pode sair do corpo, ir a um determinado lugar, retornar ao corpo e ainda conservar
lembranças do lugar visitado. Alguém talvez objete, alegando que o arrebatamento no corpo pode
ser apenas um estado de êxtase, que permite ao arrebatado ter a impressão de que subiu ao Céu
quando, na verdade, não saiu do planeta Terra. Esta objeção é correta, pois realmente existe o
arrebatamento de sentido” (At. 10.10 ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA). Mas, no que diz
respeito ao arrebatamento fora do corpo, sem dúvida se refere ao ato do espírito sair do corpo e voar
ao lugar determinado por Deus. Então, embora possamos admitir que ser arrebatado no corpo não
seja, necessariamente, ter experiência similar às que tiveram Enoque, Elias, Jesus e Filipe, ser
arrebatado fora do corpo implica em que o espírito se separe do corpo. E isto prova que o homem
tem o seu lado espiritual, que este constitui o nosso verdadeiro “EU”; e que pode existir
conscientemente à parte do corpo, não dependendo deste para viver e que, portanto, sobrevive à
morte.
Certo testemunha de Jeová disse-nos que “é errado pregarmos a imortalidade do espírito à luz
de II Co. 12.2-8 porque, nesta passagem bíblica, o apóstolo Paulo não diz que ele foi arrebatado ao
Paraíso fora do corpo. O que Paulo diz aí”, disse-nos, “é que ele não sabia se tal arrebatamento
havia sido ou não fora do corpo. Ora, se Paulo não sabia se o referido arrebatamento se deu no ou
fora do corpo, como dizermos que este texto prova que é possível ser arrebatado fora do corpo?”
Mas lhe respondemos que nisto está a maravilha. Se o apóstolo não sabia se tal arrebatamento se
deu no ou fora do corpo é porque ele admitia ambas as possibilidades; se ele admitia ambas as
possibilidades, então é possível ser arrebatado fora do corpo; e se é possível ser arrebatado fora do
corpo, só nos resta sabermos o que é isso. E o que é isso, senão o desprender-se o espírito do corpo
e voar?
Muitos pensam que nós, os evangélicos, cremos que os salvos irão para o Céu,
os perdidos para o Inferno, e a Terra será destruída. Os que assim pensam,
certamente não examinaram nossos compêndios teológicos.
Jesus disse que logo após a grande tribulação, Ele virá visivelmente (Mt
24. 29-30). Nesse dia se concretizará o tão comentado Armagedom (Ap
16. 13-16), que é o seguinte: Durante a grande tribulação, todas as
nações do mundo (Zc 14. 2a), sob a influência demoníaca (Ap 16. 13-14),
se aliarão ao Anticristo, e seus exércitos se congregarão no lugar que na
língua hebraica se chama Armagedom (Ap 16. 16), numa renhida guerra
contra os Judeus (Zc 14. 2 a), os quais muito sofrerão (Zc 14. 2 b), e
serão dizimados em dois terços (Zc 13. 8). Em meio a essa sangrenta
batalha, Jesus se manifestará em glória (Mt 24. 30), e destruirá o
exército inimigo dos judeus (Ap 19. 17, 18 , 21). Eis o Armagedom.
5.4. O Milênio.
Quando o Senhor destruir os exércitos inimigos de Israel no Armagedom;
julgar as nações; lançar os bodes, a Besta e o falso profeta no lago de
fogo; dar boas vindas às ovelhas; e prender o Diabo por mil anos, iniciar-
se-á na face de toda a Terra, o Reino do qual a Bíblia tanto fala (Is 11. 6-
9; 65. 20-25; Dn 2. 44; 7.13, 14, 27; 9.24; Zc 14.8-21; Mt 6.10; Ap 20.4-7
etc.).
5. 5. O Juízo Final.
Quando o Milênio terminar, Satanás será solto por um curto espaço de tempo (Ap 20.
3), e a seguir lançado definitivamente no lago de fogo, onde encontrará a Besta, o falso
profeta, e os bodes, os quais foram lançados lá antes do Milênio, (como já
observamos),com os quais será atormentado eternamente (Ap 20.10). Com a derrocada
final do Diabo, coincidirá o Juízo Final, que é o momento em que Deus ressuscitará todos
os mortos, os julgará, e lançará os ímpios no lago de fogo eterno (Ap 20. 11-13). Os que
não forem condenados no Juízo das Nações, se permanecerem fiéis durante o Milênio, bem
como após o Milênio quando Satanás for solto e os tentar, vão herdar a Terra.
(Hino 112 do Cantor Cristão, hinário oficial dos batistas, grifo nosso)
Ressuscitou! Ressuscitou!
(Hino 188 da antiga Harpa Cristã, hinário oficial das Assembléias de Deus, grifo
nosso)
CAPÍTULO VI
O ADVENTISMO NEGA O INFERNO BÍBLICO
Diz mais a Bíblia: “... até ao interior do véu onde Jesus, nosso precursor,
entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote...” (Hb. 6.19-20). Esta
é mais uma prova bíblica de que, nos dias do autor da Epístola aos
Hebreus, Jesus já havia entrado no Santo dos Santos. O texto diz
textualmente: “... Jesus... entrou...”. E onde foi que Jesus entrou? A Bíblia
responde: “... até ao interior do véu...”. A que véu se refere aqui?
Sabemos que existiam no Tabernáculo dois véus: o que ficava na porta
de acesso ao Santo Lugar, isto é, ao primeiro compartimento do
santuário; e o que separava o primeiro compartimento do segundo,
chamado de Santíssimo Lugar ou Santo dos Santos.
Já que existiam dois véus, de qual deles trata Hb. 6.19-20? A resposta
honesta é que sempre que a Bíblia liga um episódio ao segundo véu,
apenas chama-o de “o véu”. Por exemplo, qual foi o véu que segundo
Mt. 27.51 rasgou-se de alto abaixo? Naturalmente, o segundo véu. Com
esta conclusão a senhora White concordava em gênero, número e grau.
Senão, vejamos: “... ao irromper dos lábios de Cristo o grande brado:
‘está consumado’, oficiavam os sacerdotes no templo...”. Com ruído
rompe-se de alto a baixo o véu INTERIOR do templo, rasgado por mão
invisível, expondo aos olhares da multidão um lugar dantes pleno da
presença divina. Ali habitava o shekinah. Ali manifestava Deus, sua
glória sobre o propiciatório; ninguém, senão o sumo sacerdote, jamais
erguera o véu que separava esse compartimento do resto do templo.
Nele penetrava uma vez por ano para fazer expiação pelos pecados do
povo. Mas eis que esse véu é rasgado em dois. O santíssimo do
santuário terrestre não mais é um lugar sagrado...” (O Desejado de
Todas as Nações, pg. 564, grifo nosso). Ora, se o véu mencionado em
Mt. 27.51 refere-se ao véu interior, por que o véu abordado em Hb. 6.19-
20 não pode ser aquele mesmo véu? E se este véu é o véu interior,
então Jesus entrou no Santo dos Santos quando ascendeu ao Céu, no
século I.
2º)pensam que o ponto de partida apontado pelo anjo em Dn. 9.25, que
diz que “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém”, é o ano 457 a.C., mas a História Universal deixa claro que
isto ocorreu em 445 a.C.. O que se deu em 457 a.C. foi o
embelezamento do templo bem como a restauração do culto, a cargo de
Esdras (Ed. 7). Basta lermos Neemias capítulo 2 para vermos que a
ordem para reedificar a cidade de Jerusalém verdadeiramente foi
expedida no ano vigésimo do rei Artaxerxes. E ainda estamos para ver
uma enciclopédia que diga que essa data não foi o ano 445 a.C.!
Realmente, o evento do qual trata Esdras 7 se deu em 457, mas o
cumprimento de Dn. 9.25, que serve de ponto de partida para a
contagem das 70 semanas ocorreu em Ne. 2. O versículo 5 o diz
textualmente: “... peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros
de meus pais, para que eu a edifique”. Assim, os adventistas cometem
dois erros ao mesmo tempo: Erram por associarem arbitrariamente os
capítulos 8 e 9 de Daniel, e erram por acharem que o ponto de partida
do qual trata Dn. 9.25 é o tema de Esdras 7, quando já vimos que só o
episódio de Neemias 2 satisfaz as exigências.
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Realmente não precisamos esticar “os muitos dias” de Dn. 8.26 até
1.844; há várias profecias para os últimos dias que se cumpriram há
quase 2.000 anos. Por exemplo, o profeta Joel profetizou que NOS
ÚLTIMOS DIAS o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne (2.28).
Esta profecia se cumpriu há quase 2.000 anos (At. 2.16). A promessa de
enobrecer as terras de Zebulom e de Naftali foi feita para os últimos
tempos (Is. 9.1-2). Não obstante, porém, cumpriu-se já há quase 2.000
anos, segundo Mt. 4.14-16.
Os adventistas afirmam que Jesus é o arcanjo Miguel [2]; mas, segundo a Bíblia, Miguel é “um
dos primeiros príncipes” (Dn. 10.13). Ora, sendo o Senhor Jesus Cristo a segunda pessoa da
Trindade (o que os adventistas,embora incoerentemente, não negam), Ele é plenamente Divino, e,
portanto, ímpar. E, se Ele é ímpar, Ele é “o” e não “um dos”. Portanto, Ele não é Miguel, pois,
como já vimos, Miguel é apenas “um dos...”.
O fato de Jesus ter autoridade sobre o Diabo e os demônios (Mc. 16.17; Mt. 4.10; Lc. 10.17),
mas Miguel ter-se escudado no Senhor, quando de seu confronto com Satanás (Jd. 9), exemplifica a
disparidade que há entre os dois (Jesus e Miguel), o que prova claramente que são distintos e
diferentes.
Se o Arcanjo Miguel é um dos primeiros príncipes, há outros iguais a ele. Logo, das duas uma:
Ou Miguel é Jesus e este não é singular; ou Jesus é singular, e não pode, portanto, ser confundido
com Miguel.
Confundir Jesus com o arcanjo Miguel é perigosíssimo, pois implica em crer que Jesus é o que
a Bíblia diz deste arcanjo. Como já vimos, Miguel não é singular. Ora, não crer na singularidade de
Cristo, obviamente interfere na salvação. Sim, pois certamente, quem confunde Jesus com Miguel,
ainda não conhece o Senhor. E é esta a triste sorte dos adventistas. Assim pensamos porque é lógico
que a crença de que Jesus é o arcanjo Miguel, implica na negação da singularidade de Cristo, à luz
de Dn. 10.13. Logo, essa heresia conduz ao inferno.
Se os adventistas não querem ser incoerentes, ao pregarem que Jesus é Miguel, precisam
admitir que Jesus não é ímpar, mas apenas mais um, já que Dn. 10.13 diz claramente que Miguel
assim é. E aí perguntamos: Podemos considerar como cristãos, os que negam a singularidade de
Cristo? Os adventistas dirão que eles não o fazem, porém, como eles conseguem crer que Miguel é
Jesus e que Jesus é singular, se a Bíblia diz que Miguel é apenas um dos primeiros príncipes?
A errônea crença de que Jesus é Miguel, pregada pelos adventistas, foi ensinada também pela
senhora Ellen White. São dela estas palavras:”Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe
deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o
como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu....Satanás maldisse amargamente a
Deus, acusando-o de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não
repreendeu a seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído.
Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O Senhor te repreenda’ “(Primeiros Escritos”, 3ª
edição,1988, página 164, grifo nosso). Aqui a senhora White está expondo o que Deus lhe teria
revelado acerca de Judas 9, que nos fala da contenda que se deu entre o arcanjo Miguel e o Diabo.
E, como vimos, ela disse sem rodeios que o arcanjo Miguel é o Senhor Jesus.
É fácil raciocinar à base da Bíblia e ver que Jesus não é Miguel. Mas, como essa heresia é uma
das obras da senhora Ellen White, mulher essa de grande prestígio entre os adventistas, fica difícil
convencê-los de que isso é heresia. Todavia, o que é difícil ou até mesmo impossível aos homens, é
facílimo para Deus. Não desistamos, pois.
Os “pastores” adventistas Alejandro Bullón e Floriano Xavier dos Santos, este, Presidente da
União Este Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, às páginas 3 e 5, respectivamente,
apresentam e prefaciam com elogios o livro intitulado “Assim Diz o Senhor”, o qual, às páginas 323
a 327 afirma sem rodeios que a única Igreja de Cristo, a verdadeira Esposa do Cordeiro, é a que,
guardando os Dez Mandamentos, observa a guarda do sábado. E tacha de mentirosas, as igrejas que,
destoando disso, alegam ser de Cristo.
9.3.2. Proselitista
“Proselitismo” ou “pescaria de aquário” são, numa conceituação particular, jargões
evangélicos que designam os que hipocritamente tremulam bandeira evangélica, no intuito de se
infiltrar entre nós, a fim de, desse modo, nos conquistar para as suas fileiras. Os adventistas são
hábeis pescadores de evangélicos. Logo, são o que chamamos de proselitistas. Senão, vejamos as
evidências abaixo:
2ª) O senhor Lourenço Gonzalez, adventista típico, em seu livro supracitado, intitulado “Assim Diz
o Senhor”, edição de 1986, afirma no capítulo 26, às páginas 323 a 327, que os evangélicos que não
abdicam de café, coca-cola, presunto, mortadela, salame, carne de porco, camarão... e não guardam
o sábado, estão no caminho largo que conduz ao inferno, do qual falou Jesus em Mt 7.13.. Neste
mesmo capítulo somos aconselhados a sairmos das nossas igrejas para uma igreja que guarde o
sábado. Para nos dar esse conselho, o Sr. Lourenço se apóia em Ap 18. 4, que diz: “Sai dela povo
meu...”.
3ª) O “pastor” Alejandro Bullón, um dos expoentes dos adventistas, prefaciou o referido livro,
esbanjando elogios, o que prova que o senhor Alejandro também pesca no aquário evangélico.
4ª) Este autor vem sendo assediado pelos adventistas desde quando era novo convertido. Temos
recebido cartas até da liderança dessa seita, convidando-nos a participarmos de seus “Estudos
Bíblicos” a fim de inteirarmos da Mensagem Adventista. Ora, se são evangélicos, então não têm
nenhuma novidade para nós; e, se têm algo novo a oferecer-nos, então não são do nosso grupo. É
como dizia o ex-Padre Aníbal: “O Diabo não consegue esconder o rabo”.
5ª) Já tivemos que socorrer muitos irmãos em Cristo, especialmente novos convertidos, vítimas de
sérias dúvidas que lhes foram inculcadas pelos adventistas.
9.3.3. Sorrateiro
Primeira prova:
Faz parte da estratégia proselitista dos adventistas, dirigir-se às igrejas evangélicas,
oferecendo-nos seus livros. Chegam dizendo que tais obras são neutras, isto é, não entram no mérito
das divergências doutrinárias que há entre nós. Pura hipocrisia! Na obra intitulada As Belas
Histórias da Bíblia, volume 1, a guarda do sábado é enfatizada. Além disso, eles “dão” um “brinde”,
a saber, um livro, no qual suas heresias são defendidas com ardor. Por exemplo (embora mordendo
e assoprando ao mesmo tempo), no capítulo 33 do livro O Grande Conflito (com o qual, geralmente
presenteiam os que compram suas obras “neutras”), se insinua que nós, pastores evangélicos, somos
agentes do diabo, por pregarmos que: a) a alma sobrevive à morte do corpo; b) os homens que se
perderem, o diabo, e os demônios serão atormentados eternamente. É esse alimento estragado que
as ovelhas recebem, quando um pastor evangélico, que ainda não saiba o quanto o Adventismo é
perigoso, permite, às vezes até por escrito, que esses lobos invadam seus apriscos e devorem as
ovelhas que o sumo Pastor pôs sob o cajado que Ele lhes confiou.
Essa estratégia “missionária” dos adventistas, além de não ser dispendiosa (nós os pagamos
para que nos “evangelizem”), é altamente rentável, visto que desse modo a editora deles fatura alto
sobre nós.
Segunda Prova
Na Revista Adventista de abril/98, os adventistas são aconselhados a não dizer que eles são o
único povo que tem a verdade, bem como a única e verdadeira Igreja, caso haja não adventista por
perto. Atentemos para o fato de que não se proíbe dizer isso, mas tão-somente sugere que se evite
expressar assim, na presença dos que não são adventistas.
Terceira Prova
O grande apologista Aldo Menezes, referindo-se ao “pastor” Alejandro Bullón, disse: “Quem
ouve seus sermões cristológicos pensa tratar-se de um adventista diferente, que prega
exclusivamente a Cristo, e não a guarda da lei e de um descanso sabático. Mas a coisa não é bem
assim. Numa entrevista à Revista Adventista (janeiro/97), p.17, perguntou-se a Bullón: ‘Parece que
a comunidade evangélica tem sido mais tolerante com a Igreja Adventista. Mudou a Igreja, ou
mudaram as pessos?’ Ele respondeu: ‘A Igreja não mudou, a doutrina não mudou. Mudou a ênfase
que damos à mensagem. Antes, fomos ensinados a destacar os resultados da salvação. Hoje, a
ênfase está na causa da salvação que é Cristo. Quando pregamos a Cristo e o evangelho,
naturalmente, OS EVANGÉLICOS ABREM O CORAÇÃO À NOSSA MENSAGEM’. Sua resposta é
reveladora: Antes, enfatizavam o resultado da salvação, que segundo a literatura adventista inclui
a guarda do sábado e o reconhecimento do ‘espírito de profecia’ na pessoa de Ellen White etc..
Hoje, enfatizam o Salvador, deixando o ‘resultado da salvação’ para depois. Com isso ficou mais
fácil atrair o coração dos evangélicos para a ‘mensagem adventista’ ” (Agir Notícias, órgão oficial
da AGIR__Agência de Investigações Religiosas__ Ano II, número 6, maio/junho de 1998, página 1.
Grifo nosso.). Você captou a mensagem? A estratégia atual é fazer com que pensemos que eles são
iguais a nós e assim nos atrair à seita deles para depois nos intoxicar com suas heresias.
Relembramos que o “pastor” Alejandro disse que “A questão não é simplesmente se posso ou
não posso comer carne de porco, se devo ou não devo guardar o domingo...O assunto é muito
sério. È uma questão de vida ou morte, de salvação ou perdição...” (Assim Diz o Senhor, Lourenço
Gonzalez, página 5, supracitado).
Quarta Prova
Um cantor adventista, cujo nome omitiremos por não termos gravado sua declaração, após ser
por nós encurralado, nos disse: “Todo pastor que não prega as doutrinas bíblicas pregadas pelo
Adventismo do 7º Dia, é, das duas, uma: Ou um mal informado ou um obstinado, visto que doutro
modo, ele seria adventista”. Esse lobo anda por aí, se infiltrando entre nós, no intuito de abocanhar
uma ovelhinha desprevenida. Esse “malabarista”, por não saber onde este autor congrega, se
oferecera a um de nossos diáconos para cantar na nossa igreja. O que ele pretende com isso, já que
ele nos considera como falsos profetas? Converter-nos ao Adventismo, é a resposta.
Quinta Prova
Com quem os atuais adventistas aprenderam esse vergonhoso proselitismo? Com a senhora
Ellen White, é a resposta franca e sincera. Eis a prova:
“Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem.
Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações”
(Testemunhos Seletos, Volume II, 2ª edição de 1956, página 386).
Esse malabarismo dos adventistas os torna mais perigosos do que os testemunhas de Jeová, os
mórmons e outros. É que estes batem de frente conosco, tachando-nos de falsos profetas na cara.
Mas os adventistas, embora pensem assim também, não nos dizem isso nos primeiros contatos, a
fim de não espantarem a presa. Essas estratégias têm funcionado, pois é grande o número de
evangélicos que se deixam levar, ora afirmando que os adventistas são evangélicos, ora até mesmo
se filiando a essa agremiação herética, o que demonstra ter um fundo de verdade o seguinte
provérbio: “Que Deus me defenda dos meus amigos, porque dos meus inimigos me defendo eu”.
Sexta Prova
Outra estratégia proselitista dos adventistas consiste em oferecer às igrejas evangélicas
palestras sobre dependência química, prevenção às drogas, Medicina Natural etc.. Usam esses temas
não religiosos para se infiltrar entre nós, conquistar nossa simpatia e injetar o veneno. Não aceite
essa “ajuda” do Inimigo. É preferível convidar um ateu, a ouvir esses proselitistas.
Vigie, ó irmão!
Atentemos com mais diligência para a Palavra do Senhor que nos adverte: “Acautelai-vos...
dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores” (Mt. 7.15). Na opinião deste autor, de todos os lobos, os que melhor se vestem como
ovelhas são os adventistas. É que eles pregam tudo quanto nós pregamos, mais alguma coisa. E é aí
que mora o perigo. São como os gálatas, os quais, além de crer que Jesus é o Salvador, criam
paralelamente que a circuncisão, a guarda do sábado e outros preceitos da Lei, eram imprescindíveis
à salvação, como já demonstramos em 2.3.
Obrigado por você nos ter dado a honra de ler este livro.
P.S.:
Sabemos que são muitos os espertalhões que vivem às custas da “lã” das
ovelhas de Cristo. Logo, se por este motivo você teme nos apoiar, sugerimos
que ore ao Senhor, perguntando a Ele se somos ou não sérios. E só contribua
após ouvir a Sua voz.
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Agência: 0204
Banco Itaú
NOTAS
(1) A Orientação Profética do Movimento Adventista, pág. 108;
(2) Existem Anjos Bons e Maus (folheto), CPB, Casa Publicadora Brasileira;
(3) Revista Adventista, junho, julho e setembro/96;
(4) Revista Vinde, setembro/97;
(5) O Conflito dos Séculos, pg. 421.
BIBLIOGRAFiA
I. Obras Evangélicas
1) ALMEIDA, Abraão de. O Sábado, A Lei e A Graça. CPAD. Casa
Publicadora das Assembléias de Deus.
13) A Bíblia Vida Nova. Bíblia de estudo editada pela S.R. Edições
Vida Nova
14) Bíblia de Estudo Pentecostal.__CPAD__Casa Publicadora das
Assembléias de Deus
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