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OMS
CID-
SUMÁRIO
1. ………...........................................................................X
1.1 ………………………………………...…………………X
1.14 ERÊNCIAS...............................…………………………………………X
ANEXO C – TCLE
…………………………………………………………………………..X
A fumaça lançada pelo cigarro afeta não somente o usuário, mas também
os indivíduos que estão ao seu redor e expostos à poluição tabagística ambiental
em locais fechados ou cobertos definindo como usuários passivos, também
fazendo parte do grupo de fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT) ,(BRASIL, 2011).
referència (REF)?.
Classificação do Tabagismo
Epidemiologia
Segundo OMS o tabagismo e uma doença epidêmica que causa dependência e
faz parte do grupo de transtornos mentais e comportamentais isso deve-se ao uso
de substância psicoativa ou psicotrópica estimulante do sistema nervoso central
tendo a capacidade de mudanças no humor, percepção, estado emocional e no
comportamento da aprendizagem (REFBRASIL,2014) . O tabagismo é
considerado a segunda causa de morte no mundo pela OMS. Para quem fazem
uso do tabaco a risco de DCNT e mortalidade por diversos tipos de câncer
(pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, colo do
útero e leucemia mieloide aguda), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
doença coronariana, hipertensão arterial e acidente vascular encefálico. E os
riscos de DCNT também são relevantes para os fumantes passivos, estima-se que
o fumo seja responsável por mais de cinco milhões de mortes anualmente se o
uso persistir esses numero podem superar oito milhões de mortes em 2030 e ao
fumo passivo estão estimadas em 600 mil anualmente (REF).
Atualmente o tabagismo é o maior agravante em saúde pública, além de ser
a principal causa evitável de mortes em âmbito global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata a existência de
aproximadamente 1,3 bilhões de fumantes no mundo, e desses, 900 milhões têm
sido observado nos países em desenvolvimento (REF).
No Brasil o percentual de fumantes nas ultimas décadas, vem diminuindo, devido
a inúmeras ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle de Tabaco
(PNCT) (REF). Segundo a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), em
1989 a população de fumantes era de 34,8%, a queda foi observada em 2008
através da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETaB) que a população de
fumantes eram de 18,5% (REF). Os dados mais recentes do ano de 2013 a partir
da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontam um percentual de fumantes
adultos de 14,7%, sendo que a prevalência é do sexo masculino com relação à
escolaridade, as proporções de fumantes são mais expressivas entre aqueles com
menor grau de instrução entre as grandes Regiões, a prevalência variou de
13,4%, na Região Norte, a 16,1%, na Região Sul (REF).
Apesar da queda progressiva do tabaco no Brasil e o impacto do seu uso
ainda gera um alto custo social e econômico somando os custos diretos e indiretos
de assistência, redução de produtividade, absenteísmo, aposentadoria por
incapacidade atribuídas infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular
cerebral (AVC), câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) e
morte prematura. No Brasil 23 pessoas morrem por hora por males associados ao
cigarro (AZEVEDO E FERNANDES, 2011).
Ao longo da historia as Políticas de controle do tabaco a legislação nacional
e iniciativas em curso para o controle do tabaco no país e a ajuda de ações
governamentais podemos citar algumas ações de impacto para cessação do
consumo do tabaco: Campanhas anuais de controle do tabaco, advertências de
saúde nos produtos, proibição da venda para menores de 18 anos, Proibição ao
fumo em lugares específicos, Criação da Comissão Interministerial para controle
do tabaco, Proibição de descritores, tais como baixos teores, ultra baixo teores,
light, suave e similares, numero de telefone para auxilio à cessação (Disque
Saúde) impressos nos maços de cigarro, Tratamento do tabagismo de livre acesso
a população, Ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no
Brasil.
Nas medidas de controle da epidemia de tabagismo a Política Nacional de
Promoção de Saúde, redefinida pela Portaria MS/GM nº 2.446, de 11 de novembro
de 2014, trazendo a Prevenção e controle do tabagismo e descreve como tema
prioritário o “enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados, que compreende
promover, articular e mobilizar ações para redução e controle do uso do tabaco,
incluindo ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e
sociais” (BRASIL, 2014f).
A OMS preconiza seis ações centrais para redução e prevenção do consumo do
tabaco no âmbito mundial, a saber, (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2008):
Monitorar o consumo do tabaco e as políticas de prevenção, garantir às pessoas
que não fumam um ambiente livre de tabaco, oferecer ajuda a quem deseja parar
de fumar, advertir sobre os perigos do tabaco (incluindo as advertências nas
carteiras de cigarro), aplicar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio
do tabaco, elevar os impostos sobre o cigarro (um aumento de 10% nos preços
dos cigarros poderia reduzir o seu consumo de 4% – nos países de renda alta – a
8% – nos países de média e baixa renda)
A Coordenação Nacional e a referência técnica do Programa nacional de controle
do tabagismo PNCT são de responsabilidade do Instituto Nacional do Câncer
(INCA), que manterá o contato com as coordenações estaduais para organização
e manutenção do programa. O tratamento de tabagismo no Brasil progrediu com
base nas diretrizes do PNCT que está sob a coordenação e gerenciamento da
Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do INCA e do
Ministério da Saúde.
No ano 2000 o INCA organizou e coordenou o Encontro Nacional de Consenso
sobre Abordagem e Tratamento do Fumante que objetivou rever e realizar
condutas para cessação do tabagismo no País, participou diferentes profissionais
das Regiões do País e Sociedades Científicas da área da Saúde e os membros da
Câmara Técnica de Tabagismo do INCA. Tendo como resultado recomendações
de avaliação e acompanhamento do tratamento do individuo tabagista com ênfase
na abordagem cognitivo- -comportamental, e informações básicas sobre o
tratamento medicamentos. As ações de implantação do tratamento no SUS deu-se
através da Portaria MS/GM nº 571, de 05 de abril de 2013, a qual atualizou as
diretrizes do tratamento do tabagismo no âmbito do SUS, reforçando a Atenção
Básica (AB) enquanto um espaço privilegiado e estratégico para o
desenvolvimento das ações de estímulo e apoio à adoção de hábitos mais
saudáveis.
Fisiopatologia
A unidade de saúde da família é o lugar mais propício para a prática deste programa. Cada
profissional de saúde, com seu papel de promover saúde, devem se conscientizar e colocar
em prática este programa em suas unidades de saúde. Segundo Santos et al. (2011), para
que o tratamento tenha maior chance de sucesso é necessário conhecer o paciente, sua
relação interfamiliar, hábitos e suas crenças bem como preparar o paciente para enfrentar
todo processo desmistificando a cessação (REF).
O Papel do Enfermeiro
O enfermeiro tem seu grande papel de educador e de promotor da saúde da
população onde é atuante, tendo em vista neste contexto segundo PNCT o
enfermeiro é responsável por municipalizar as ações, para que ocorra de forma
multidisciplinar permitindo a abordagem do tabagismo em diversas dimensões.
A equipe de enfermagem são fontesé fonte para disceminar a
conscientização, atuando como multiplicadores das ações de prevenção em sua
rotina de trabalho, com a responsabilidade e o dever de ter uma escuta
acolhedora, aconselhando a população com ações de prevenção e sobre os
malefícios decorrentes do uso do tabaco. O enfermeiro adquire em sua formação
profissional, conhecimentos e habilidades técnicas e cientificas para desempenhar
ações educativas que promovam e apóiem a cessação. O profissional é amparado
pela do exercício profissional número 7.498/86 de 25 de Junho de 1986, art. 11,
que atribui ao enfermeiro a responsabilidade de participar no planejamento,
execução e avaliação da programação de saúde (REF).
Portanto, torna-se de grande importância identificar e avaliar o andamento
do programa, realizar consultas de enfermagem acolhedora focado na abordagem
cognitivo-comportamental , realização do teste Fagerstrõm para avaliação de
dependência da nicotina, a também usar a abordagem mínima com o fumante
“Perguntar, avaliar, aconselhar,Preparar e acompanhar (PaaPa)” para que ele
deixe de fumar, organizar e coordenar sessões de abordagem em grupo,
orientar os dependentes quanto aos sintomas de síndrome de abstinência,
fissura e ganho de peso, orientar sobre a farmacoterapia informando os efeitos e
indicações, planejar e participar com toda a equipe das atividades pontuais e
contínuas do PNCT em níveis municipal e estadual (REF).
Para Araújo & Rosas o mais importante não é a simples definição de
competências, mas uma reflexão a respeito das possibilidades de ampliação das
atividades do PNCT, ao considerar a atuação do profissional de enfermagem na
equipe multiprofissional e multidisciplinar (REF).
1.3. HIPÓTESE
Mês
Jan/18 Fev/18 Mar/18 Abr/18 Mai/18 Jun/18 Jul/18
Atividade
Revisão da
literatura
Coleta das
amostras
1.13. CRONOGRAMA FINANCEIRO
FIORE, M. C. et al. Treating Tobacco Use and Dependence: 2008 Update. Clinical Practice
Guideline. Rockville, MD: U.S Department of Health and Human Services, May 2008a.
ROSEMBERG, José. Nicotina: droga universal. Monografia. Produção Independente. São Paulo:
2004.
[4] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Who Report on the Tobacco Epidemic, 2011. Spanish.
Disponível em: http://www.who.int/tobacco/global_report/2011/exec_summary/en/ Acesso em:
05/10/2017.
Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer. José Alencar Gomes
da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015. Disponível
em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf
instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Organização Pan-Americana da Saúde.
Pesquisa especial de tabagismo – PETab: relatório Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2011a. 199 p.
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/24/PNS-Volume-1-completo.pdf
http://www.who.int/tobacco/global_interaction/collab_centers/cc_tob_inca/en/
Araújo CRG, Rosas AMMTF. O papel da equipe de
enfermagem no setor de radioterapia: uma contribuição
para a equipe multidisciplinar. Revista brasileira de
cancerologia 2008; 54 (3):2317
http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:http://www1.inca.gov.br/rbc/n_56/v01/pdf/06_artigo_papel_enfermeiro_co
ntrole_tabagismo.pdf&gws_rd=cr&dcr=0&ei=ilT7WceBLYnamwGT9rL4Dg
LANCASTER, T.; STEAD, L. F. Individual behavioural counselling for smoking cessation.
Cochrane Database Syst. Rev., Oxford, v. 2, 2005.
Dispõe sobre a Regulamentação do Exercício da
Enfermagem. Lei No. 7.498, 25 de junho de 1986.
Diário Oficial da União. Seção I, fls. 9.2739.275 (Jun
26, 1986). 1986. dispinivel em http://mt.corens.portalcofen.gov.br/lein749886de25dejunhode1986_255.html acesso em
02/11/2017.
ANEXOS
Anexo A - Titulo do Anexo