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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM


KELLY CRISTINA FOGAZZI ROSSO

TÍTULO DO TRABALHO (LETRAS MAIÚSCULAS E NEGRITO)


Porto alegre
Ano
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM
KELLY CRISTINA FOGAZZI ROSSO

TÍTULO DO TRABALHO (LETRAS MAIÚSCULAS E NEGRITO)

Projeto de Trabalho de Conclusão de


Curso (TCC) apresentado ao Centro
Universitário Ritter dos Reis como parte
das exigências para obtenção do título
de bacharel em Enfermagem.

Orientador: Angela Vicente Tavares


Porto Alegre
Ano
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Nome da figura ................................................................................... 10

Figura 2 - Nome da figura ................................................................................... 10


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Nome da tabela................................................................................... 10

Tabela 2 - Nome da tabela................................................................................... 10


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

PNCT Programa Nacional de Controle de Tabagismo.

OMS

CID-
SUMÁRIO

1. ………...........................................................................X

1.1 ………………………………………...…………………X

1.2 RODUÇÃO …………………………………………...……………………..X

1.14 ERÊNCIAS...............................…………………………………………X

ANEXOS (Caso necessário)………………………………………………………….


…..X

ANEXO A – Normas de formatação do periódico XXX


…………………………………X

ANEXO B – Parecer do CEP ou CEUA


…………………………………………………..X

ANEXO C – TCLE
…………………………………………………………………………..X

ANEXO B – Autorização para o uso de imagens.


………………………………………..X
1.1. RESUMO (ATÉ 350 PALAVRAS)

PALAVRAS-CHAVE: Enumerar até cinco palavras-chave.


1.2. INTRODUÇÃO

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a


principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que 40% da
população mundial adulta, isto é, 2,8 bilhões de pessoas (entre as quais 200 milhões
de mulheres), sejam fumantes....
O Tabagismo ativoo é a pratica de consumo de derivados do tabaco
podendo ser consumido de diferentes formas, o tabaco fumado e o não fumado.
O tabaco não fumado é toda a forma de tabaco consumido sem a sua queima,
podendo ser deixado entre a gengiva e o lábio (superior ou inferior), mascado,
inalado ou aplicado sobre a pele (FIORE, 2008). Oo tabaco fumado é consumido
através da queima, gerando a fumaça sendo o seu maior representante o cigarro
industrializado e ainda fazendo parte deste grupo os cachimbos, charutos, cigarros
de palha e o narguile, cuja droga ou princípio ativo é a nicotina(FIORE, 2008)..

A fumaça lançada pelo cigarro afeta não somente o usuário, mas também
os indivíduos que estão ao seu redor e expostos à poluição tabagística ambiental
em locais fechados ou cobertos definindo como usuários passivos, também
fazendo parte do grupo de fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT) ,(BRASIL, 2011).
referència (REF)?.
Classificação do Tabagismo

È determinado fumante regular o tabagista com o consumo superior a 100


cigarros na vida e que continua fumando, consumo inferior ao descrito caracteriza-
se como fase de experimentação. A pessoa com consumo superior a 100 cigarros
na vida e que interrompeu o uso é definida como ex-fumante (CENTER FOR
DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2009).

Epidemiologia
Segundo OMS o tabagismo e uma doença epidêmica que causa dependência e
faz parte do grupo de transtornos mentais e comportamentais isso deve-se ao uso
de substância psicoativa ou psicotrópica estimulante do sistema nervoso central
tendo a capacidade de mudanças no humor, percepção, estado emocional e no
comportamento da aprendizagem (REFBRASIL,2014) . O tabagismo é
considerado a segunda causa de morte no mundo pela OMS. Para quem fazem
uso do tabaco a risco de DCNT e mortalidade por diversos tipos de câncer
(pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, colo do
útero e leucemia mieloide aguda), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
doença coronariana, hipertensão arterial e acidente vascular encefálico. E os
riscos de DCNT também são relevantes para os fumantes passivos, estima-se que
o fumo seja responsável por mais de cinco milhões de mortes anualmente se o
uso persistir esses numero podem superar oito milhões de mortes em 2030 e ao
fumo passivo estão estimadas em 600 mil anualmente (REF).
Atualmente o tabagismo é o maior agravante em saúde pública, além de ser
a principal causa evitável de mortes em âmbito global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata a existência de
aproximadamente 1,3 bilhões de fumantes no mundo, e desses, 900 milhões têm
sido observado nos países em desenvolvimento (REF).
No Brasil o percentual de fumantes nas ultimas décadas, vem diminuindo, devido
a inúmeras ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle de Tabaco
(PNCT) (REF). Segundo a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), em
1989 a população de fumantes era de 34,8%, a queda foi observada em 2008
através da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETaB) que a população de
fumantes eram de 18,5% (REF). Os dados mais recentes do ano de 2013 a partir
da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontam um percentual de fumantes
adultos de 14,7%, sendo que a prevalência é do sexo masculino com relação à
escolaridade, as proporções de fumantes são mais expressivas entre aqueles com
menor grau de instrução entre as grandes Regiões, a prevalência variou de
13,4%, na Região Norte, a 16,1%, na Região Sul (REF).
Apesar da queda progressiva do tabaco no Brasil e o impacto do seu uso
ainda gera um alto custo social e econômico somando os custos diretos e indiretos
de assistência, redução de produtividade, absenteísmo, aposentadoria por
incapacidade atribuídas infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular
cerebral (AVC), câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) e
morte prematura. No Brasil 23 pessoas morrem por hora por males associados ao
cigarro (AZEVEDO E FERNANDES, 2011).
Ao longo da historia as Políticas de controle do tabaco a legislação nacional
e iniciativas em curso para o controle do tabaco no país e a ajuda de ações
governamentais podemos citar algumas ações de impacto para cessação do
consumo do tabaco: Campanhas anuais de controle do tabaco, advertências de
saúde nos produtos, proibição da venda para menores de 18 anos, Proibição ao
fumo em lugares específicos, Criação da Comissão Interministerial para controle
do tabaco, Proibição de descritores, tais como baixos teores, ultra baixo teores,
light, suave e similares, numero de telefone para auxilio à cessação (Disque
Saúde) impressos nos maços de cigarro, Tratamento do tabagismo de livre acesso
a população, Ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no
Brasil.
Nas medidas de controle da epidemia de tabagismo a Política Nacional de
Promoção de Saúde, redefinida pela Portaria MS/GM nº 2.446, de 11 de novembro
de 2014, trazendo a Prevenção e controle do tabagismo e descreve como tema
prioritário o “enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados, que compreende
promover, articular e mobilizar ações para redução e controle do uso do tabaco,
incluindo ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e
sociais” (BRASIL, 2014f).
A OMS preconiza seis ações centrais para redução e prevenção do consumo do
tabaco no âmbito mundial, a saber, (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2008):
Monitorar o consumo do tabaco e as políticas de prevenção, garantir às pessoas
que não fumam um ambiente livre de tabaco, oferecer ajuda a quem deseja parar
de fumar, advertir sobre os perigos do tabaco (incluindo as advertências nas
carteiras de cigarro), aplicar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio
do tabaco, elevar os impostos sobre o cigarro (um aumento de 10% nos preços
dos cigarros poderia reduzir o seu consumo de 4% – nos países de renda alta – a
8% – nos países de média e baixa renda)
A Coordenação Nacional e a referência técnica do Programa nacional de controle
do tabagismo PNCT são de responsabilidade do Instituto Nacional do Câncer
(INCA), que manterá o contato com as coordenações estaduais para organização
e manutenção do programa. O tratamento de tabagismo no Brasil progrediu com
base nas diretrizes do PNCT que está sob a coordenação e gerenciamento da
Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do INCA e do
Ministério da Saúde.
No ano 2000 o INCA organizou e coordenou o Encontro Nacional de Consenso
sobre Abordagem e Tratamento do Fumante que objetivou rever e realizar
condutas para cessação do tabagismo no País, participou diferentes profissionais
das Regiões do País e Sociedades Científicas da área da Saúde e os membros da
Câmara Técnica de Tabagismo do INCA. Tendo como resultado recomendações
de avaliação e acompanhamento do tratamento do individuo tabagista com ênfase
na abordagem cognitivo- -comportamental, e informações básicas sobre o
tratamento medicamentos. As ações de implantação do tratamento no SUS deu-se
através da Portaria MS/GM nº 571, de 05 de abril de 2013, a qual atualizou as
diretrizes do tratamento do tabagismo no âmbito do SUS, reforçando a Atenção
Básica (AB) enquanto um espaço privilegiado e estratégico para o
desenvolvimento das ações de estímulo e apoio à adoção de hábitos mais
saudáveis.

Fisiopatologia

A nicotina provoca dependência, gerando a necessidade compulsiva do seu


uso, e o resultado disso é que o cigarro passa a ser controlador do
comportamento do indivíduo (ISMAEL, 2007). Por se tratar de um transtorno esta
inserido na classificação de doenças da atualidade CID-10 ( Classificação
Internacional de Doenças) e é a maior causa isolada evitável de adoecimento e de
mortes precoce pelo mundo (REF)(DATASUS,2008).

O tabagismo é considerado a segunda causa de morte no mundo pela


OMS. Para quem fazem uso do tabaco a risco de DCNT e mortalidade por
diversos tipos de câncer (pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago,
pâncreas, bexiga, rim, colo do útero e leucemia mieloide aguda), doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), doença coronariana, hipertensão arterial e acidente
vascular encefálico. E os riscos de DCNT também são relevantes para os
fumantes passivos, estima-se que o fumo seja responsável por mais de cinco
milhões de mortes anualmente se o uso persistir esses numero podem superar
oito milhões de mortes em 2030 e ao fumo passivo estão estimadas em 600 mil
anualmente.
Atualmente o tabagismo é o maior agravante em saúde pública, além de ser a
principal causa evitável de mortes em âmbito global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata a existência de aproximadamente
1,3 bilhões de fumantes no mundo, e desses, 900 milhões têm sido observado nos
países em desenvolvimento.
Vem diminuindo no Brasil o percentual de fumantes nas ultimas décadas, devido a
inúmeras ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle de Tabaco
(PNCT) e segundo a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) em 1989
a população de fumantes eram de 34,8%, a queda foi observada em 2008 através
da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETaB) que a população de fumantes
eram de 18,5%.Os dados mais recentes do ano de 2013 a partir da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS) apontam um percentual de fumantes adultos de 14,7%,
sendo que a prevalência é do sexo masculino com relação à escolaridade, as
proporções de fumantes são mais expressivas entre aqueles com menor grau de
instrução entre as grandes Regiões, a prevalência variou de 13,4%, na Região
Norte, a 16,1%, na Região Sul.
Apesar da queda progressiva do tabaco no Brasil e o impacto do seu uso ainda
gera um alto custo social e econômico somando os custos diretos e indiretos de
assistência, redução de produtividade, absenteísmo, aposentadoria por
incapacidade atribuídas infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular
cerebral (AVC), câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) e
morte prematura. No Brasil 23 pessoas morrem por hora por males associados ao
cigarro (AZEVEDO E FERNANDES, 2011).
O Papel da Equipe Multidisciplinar

Ao longo da historia as Políticas de controle do tabaco a legislação


nacional e iniciativas em curso para o controle do tabaco no país e a ajuda de
ações governamentais podemos citar algumas ações de impacto para cessação
do consumo do tabaco: Campanhas anuais de controle do tabaco, advertências de
saúde nos produtos, proibição da venda para menores de 18 anos, Proibição ao
fumo em lugares específicos, Criação da Comissão Interministerial para controle
do tabaco, Proibição de descritores, tais como baixos teores, ultra baixo teores,
light, suave e similares, numero de telefone para auxilio à cessação (Disque
Saúde) impressos nos maços de cigarro, Tratamento do tabagismo de livre acesso
a população, Ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no
Brasil.
Nas medidas de controle da epidemia de tabagismo a Política Nacional de
Promoção de Saúde, redefinida pela Portaria MS/GM nº 2.446, de 11 de novembro
de 2014, trazendo a Prevenção e controle do tabagismo e descreve como tema
prioritário o “enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados, que compreende
promover, articular e mobilizar ações para redução e controle do uso do tabaco,
incluindo ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e
sociais” (BRASIL, 2014f).
A OMS preconiza seis ações centrais para redução e prevenção do consumo do
tabaco no âmbito mundial, a saber, (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2008):
Monitorar o consumo do tabaco e as políticas de prevenção, garantir às pessoas
que não fumam um ambiente livre de tabaco, oferecer ajuda a quem deseja parar
de fumar, advertir sobre os perigos do tabaco (incluindo as advertências nas
carteiras de cigarro), aplicar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio
do tabaco, elevar os impostos sobre o cigarro (um aumento de 10% nos preços
dos cigarros poderia reduzir o seu consumo de 4% – nos países de renda alta – a
8% – nos países de média e baixa renda)
A Coordenação Nacional e a referência técnica do Programa nacional de controle
do tabagismo PNCT são de responsabilidade do Instituto Nacional do Câncer
(INCA), que manterá o contato com as coordenações estaduais para organização
e manutenção do programa. O tratamento de tabagismo no Brasil progrediu com
base nas diretrizes do PNCT que está sob a coordenação e gerenciamento da
Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do INCA e do
Ministério da Saúde.
No ano 2000 o INCA organizou e coordenou o Encontro Nacional de Consenso
sobre Abordagem e Tratamento do Fumante que objetivou rever e realizar
condutas para cessação do tabagismo no País, participou diferentes profissionais
das Regiões do País e Sociedades Científicas da área da Saúde e os membros da
Câmara Técnica de Tabagismo do INCA. Tendo como resultado recomendações
de avaliação e acompanhamento do tratamento do individuo tabagista com ênfase
na abordagem cognitivo- -comportamental, e informações básicas sobre o
tratamento medicamentos. As ações de implantação do tratamento no SUS deu-se
através da Portaria MS/GM nº 571, de 05 de abril de 2013, a qual atualizou as
diretrizes do tratamento do tabagismo no âmbito do SUS, reforçando a Atenção
Básica (AB) enquanto um espaço privilegiado e estratégico para o
desenvolvimento das ações de estímulo e apoio à adoção de hábitos mais
saudáveis.

As ações educativas, legislativas e econômicas criadas no nosso País vêm


desconstruindo que o tabagismo era sinônimo de poder e beleza, tendo uma
diminuição na aceitação social, fazendo que um número cada vez maior de
usuários que queiram parar de fumar. As estratégias usadas para o tratamento
para cessação do tabagismo podem ser separadas em intervenções psicossociais
e tratamento medicamentoso. Das intervenções psicossociais fazem parte o
aconselhamento, materiais de alto ajuda e abordagem cognitivo-comportamental,
já o tratamento medicamentoso aumenta as chances de o tabagista alcançar a
cessação completa do ato de fumar (REF). BRASIL,

Tipos de Tratamento ou Abordagem para o Combate ao Tabagismo


Segundo o PNCT e suas diretrizes do ministério da saúde, a abordagem
para o tratamento pode ser individual ou em grupo as consultas ou reuniões de 90
min divididas em 4 sessões semanais estruturadas no 1ºmês , 2 sessões
quinzenais no 2º mês e 1 sessão mensal até completar 1 ano. Alem das sessões o
SUS disponibiliza o tratamento com medicações especificas usadas para o
controle do tabagismo com o objetivo de minimizar os sintomas da síndrome de
abstinência e facilitar a abordagem do tabagista. O tratamento medicamentoso
que estão disponível de Sistema Único de Saúde são reposição de nicotina (TRN),
através de adesivo transdérmico nas dosagens a de 21 ,14 mg, goma de mascar e
pastilhas e os não nicotínicos: temos a mais usada Bupropiona. Os indivíduos
passam por Critério clínico e é avaliado as questões respondidas da escala de
escala de Fagerstrom ( para descobrir nível de dependência) e consulta medica e
não havendo contra-indicações clínicas o medico optara pela melhor intervenção
medicamentosa de acordo com o grau de dependência deste individuo e sua
situação clinica.
Os profissionais podem optar pela abordagem individual e em grupo, em vista que
a individual Permite condisser melhor o usuário sua exposição e compreensão das
suas dificuldades e reações diante as situações do risco de fumar e essa
modalidade pode ser mais favorável para pessoas tímidas que não gostam de
trabalhar em grupo .A abordagem tem como vantagem há troca de experiências
entre os participantes, e o aspecto terapêutico de grande valia e que contribui
significativamente para o processo de cessação. (LANCASTER; STEAD, 2005).
” podendo tornar este último mais viável e
custo-efetivo que a abordagem individual. Esta situação remete ao sexto componente do método clínico
centrado na pessoa, que evidencia a necessidade do profissional de saúde ser realista quanto às condições
presentes, a fim de não prejudicar a coletividade.” LANCASTER; STEAD, 2005

A unidade de saúde da família é o lugar mais propício para a prática deste programa. Cada
profissional de saúde, com seu papel de promover saúde, devem se conscientizar e colocar
em prática este programa em suas unidades de saúde. Segundo Santos et al. (2011), para
que o tratamento tenha maior chance de sucesso é necessário conhecer o paciente, sua
relação interfamiliar, hábitos e suas crenças bem como preparar o paciente para enfrentar
todo processo desmistificando a cessação (REF).
O Papel do Enfermeiro
O enfermeiro tem seu grande papel de educador e de promotor da saúde da
população onde é atuante, tendo em vista neste contexto segundo PNCT o
enfermeiro é responsável por municipalizar as ações, para que ocorra de forma
multidisciplinar permitindo a abordagem do tabagismo em diversas dimensões.
A equipe de enfermagem são fontesé fonte para disceminar a
conscientização, atuando como multiplicadores das ações de prevenção em sua
rotina de trabalho, com a responsabilidade e o dever de ter uma escuta
acolhedora, aconselhando a população com ações de prevenção e sobre os
malefícios decorrentes do uso do tabaco. O enfermeiro adquire em sua formação
profissional, conhecimentos e habilidades técnicas e cientificas para desempenhar
ações educativas que promovam e apóiem a cessação. O profissional é amparado
pela do exercício profissional número 7.498/86 de 25 de Junho de 1986, art. 11,
que atribui ao enfermeiro a responsabilidade de participar no planejamento,
execução e avaliação da programação de saúde (REF).
Portanto, torna-se de grande importância identificar e avaliar o andamento
do programa, realizar consultas de enfermagem acolhedora focado na abordagem
cognitivo-comportamental , realização do teste Fagerstrõm para avaliação de
dependência da nicotina, a também usar a abordagem mínima com o fumante
“Perguntar, avaliar, aconselhar,Preparar e acompanhar (PaaPa)” para que ele
deixe de fumar, organizar e coordenar sessões de abordagem em grupo,
orientar os dependentes quanto aos sintomas de síndrome de abstinência,
fissura e ganho de peso, orientar sobre a farmacoterapia informando os efeitos e
indicações, planejar e participar com toda a equipe das atividades pontuais e
contínuas do PNCT em níveis municipal e estadual (REF).
Para Araújo & Rosas o mais importante não é a simples definição de
competências, mas uma reflexão a respeito das possibilidades de ampliação das
atividades do PNCT, ao considerar a atuação do profissional de enfermagem na
equipe multiprofissional e multidisciplinar (REF).
1.3. HIPÓTESE

A diferença entre o atendimento em grupo ou individal na cessação do


tabagismo.
1.4. OBJETIVOS

1.4.1. Objetivo Primário


Quais dos métodos de atendimento individual ou de grupo leva a cessação
do tabaco primeiro e se possuir recaídas quantas serão em cada grupo em 6
sessões, entender a diferença do atendimento individual para o em grupo, se teria
algum impacto no resultado entre os grupos.Avaliar a eficácia do métodos
aplicados para cessação do tabagismo.

1.4.2. Objetivos Secundário


1 – Realizar pesquisa bibliográfica sobre o tema para a conhecer o
tema, refletir sobre o processo de cessação, saber como planejar e executar este
projeto com sucesso.
2 - Criar dois grupos de pacientes para realização do projeto.
3 – Organizar palestras semanais visando orientar os pacientes quanto ao
processo de cessação.
4 – Elevar a autoestima dos pacientes através das palestras motivacionais.
5 – Criar vínculos entre os pacientes e fortalecer seus vínculos familiares

Comparar a eficácia dos métodos


Entender as razoes que conduzem o individuo a adquirir o habito de fumar.
1.5. METODOLOGIA

1.5.1. Ensaio clinico Randomizado


O estudo será realizado em uma Unidade de ESTRATÉGIA de saúde da família onde
Será executada uma discussão sobre esse trabalho com a equipe de saúde multidisciplinar,
Enfermeiros, Dentistas, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, técnico em
saúde bucal e agentes de saúde, observando a relevância e benefício à população usuária da
UBS, será proposto a equipe captação de fumantes que realmente queiram parar de fumar
através de convite na unidade e de convites dos agentes de saúde em sua microrregião de
abrangência, e também o uso de cartazes na unidade para livre demanda de quem realmente
quer parar de fumar, as pessoas interessadas serão colocados em uma lista que devera
conter seu nome, idade e telefone para contato, para PODER-M OS informar a data do
primeiro encontro.
Serão divididos em 2 grupos que terão atendimento em grupo e o outro grupo atendimento
individual, será usado o material didático a cartilha do ministério da saúde “ Deixando de
Fumar sem Mistérios “ segunda edição.
O primeiro encontre será para explicar o estudo e o TCLE . Os indivíduos que aceitarem
participar serão distribuídos os em grupo e individuais.Os que farão parte do grupo serão
atendidos juntos no cronograma, os individuais serão agendados no primeiro encontro para
o atendimento individual.
Serão realizadas quatro sessões estruturadas de duração de 90 minutos cada, com
periodicidade semanal, com os 2 grupos 1 individual e outro coletivo, a primeira reunião
abordará “ entender porque se fuma e como isso afeta sua saúde, será aplicado o
Questionário de Tolerância de Fagerström, Este instrumento fornece uma medida
quantitativa, de 0 a 10 pontos, que avalia o grau de dependência física à nicotina, incluindo
o processo de tolerância e a compulsão: quanto maior o escore obtido, maior o grau de
dependência física, e também será aplicada a Escala de Razões para Fumar, A Avaliação
Qualitativa pretende identificar em quais situações o fumante usa o cigarro, relacionando-se
não só com a dependência física mas também com a dependência psicológica e o
condicionamento, Será agendado a consulta com o clinico da UBS para identificar se será
necessário o uso de fármacos.
No segundo encontro abordaremos Estratégias e informações, onde serão abordadas
estratégias para parar de fumar, ou da forma abrupta, gradual, redução ou adiamento,
farmacologia como usar as medicações e reações dos medicamentos. No terceiro encontro
será abordado revisão e discussão, como foi a estratégia que os dependentes usaram para
parar de fumar.O quarto encontro abordara Tarefas, os usuários que não pararam de fumar
marcar o dia D e debate com os usuários que estão sem o uso do cigarro, abordar sobre a
fissura.Quinto e sexto encontro será de manutenção.
1.6. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
Ter cartão do SUS, ser tabagista, querer realmente parar de fumar, ter
disponibilidade para participar das sessões, ter disponibilidade para consulta
medica, maiores de 18 anos.
1.7. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
Não ser tabagista, não querer parar de fumar, não ter disponibilidade para as
consultas semanais, menores de 18 anos, usuário de outras drogas.
1.8. RISCOS:
De o individuo não cessar o uso de tabaco, e fornecer informaçoes de que
parou de fumar.
Pode haver constrangimento em reponder algumas perguntas relacionadas
ao uso o tabaco.
1.9. BENEFICIOS:
Analizar qual abordagem aplicada no ceçamento do habito de fumar, pode
ser mais eficiente
1.10. DESFECHO PRIMÁRIO:

Ao final desse estudo espera-se confirmar através de dados estatísticos qual


dos dois métodos será mais eficaz para cessação do tabagismo.
1.11. DESFECHO SECUNDÁRIO:
Entender as razoes que conduzem o individuo a adquirir o habito de fumar.
1.12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Mês
Jan/18 Fev/18 Mar/18 Abr/18 Mai/18 Jun/18 Jul/18
Atividade
Revisão da
literatura

Coleta das
amostras
1.13. CRONOGRAMA FINANCEIRO

Identificação do Orçamento Tipo R$


1. 14. REFERÊNCIAS

FIORE, M. C. et al. Treating Tobacco Use and Dependence: 2008 Update. Clinical Practice
Guideline. Rockville, MD: U.S Department of Health and Human Services, May 2008a.

BRASIL. Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas


Relacionados à Saúde (CID-10 - 1997).
Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/cid10.htm. Acesso em: 05/10/2017

ROSEMBERG, José. Nicotina: droga universal. Monografia. Produção Independente. São Paulo:
2004.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Derivados do tabaco. Assuntos de interesse.


Danos a saúde.
Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Derivados+do+Tabaco/Assuntos
+de+ Interesse/Danos+A+Saude Acesso em: 05/10/2017.

[4] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Who Report on the Tobacco Epidemic, 2011. Spanish.
Disponível em: http://www.who.int/tobacco/global_report/2011/exec_summary/en/ Acesso em:
05/10/2017.

Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Organização Pan-Americana da Saúde. Pesquisa especial de


tabagismo – PETab: relatório Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Organização Pan-Americana da
Saúde. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. disponíve em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pesquisa_especial_tabagismo_petab.pdf

Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer. José Alencar Gomes
da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015. Disponível
em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf

Brasil. Ministério da Saúde- Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : o cuidado da pessoa tabagista /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2015. 154 p. : il. (Cadernos da Atenção Básica, n. 40) disponível em
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_40.pdf

instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Organização Pan-Americana da Saúde.
Pesquisa especial de tabagismo – PETab: relatório Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2011a. 199 p.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Coordenação de Prevenção e


Vigilância. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. Brasília: INCA, 2014a. 124 p.

Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Organização Pan-Americana da Saúde. Pesquisa especial de


tabagismo – PETab: relatório Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Organização Pan-Americana da
Saúde. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pesquisa_especial_tabagismo_petab.pdf acesso em
05/10/2016
MONTEIRO, Carlos Augusto et al . Population-based evidence of a strong decline in the prevalence
of smokers in Brazil (1989-2003). Bull World Health Organ, Genebra , v. 85, n. 7, p. 527-534,
July 2007 . Available from <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0042-
96862007000700010&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Oct. 2017.
http://dx.doi.org/10.1590/S0042-96862007000700010.

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/24/PNS-Volume-1-completo.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de


Prevenção e Vigilância, Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de
Risco de Câncer, 2005 – Deixando de Fumar sem Mistérios – Manual do
Coordenador, Rio de Janeiro

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ANEXOS
Anexo A - Titulo do Anexo

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