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Nós estamos interessados em melhorar o desempenho do desenvolvimento de produtos, ou

seja, fazer com que a empresa tenha mais sucesso a desenvolver os seus produtos.

Pra isso o desenvolvimento de produtos pode ser visto como um processo de negócio. O que é
um processo de negócio?

É um conjunto de atividades definidas que visam gear resultado positivo para o consumidor.

O processo de desenvolvimento de produtos compreende todo o conjunto de atividades, que


parte de ideias novas, necessidades não atendidas no mercado, pode ser uma necessidade de
atualização de produtos existentes que ficou obsoleto pela evolução tecnológica, ou criação de
alternativas para produtos que tenham altos preços no mercado, ou seja, produtos muito
caros que restrigem o seu consumo.

Partindo dessas necessidades, dessas ideias, o processo de desenvolvimento de produtos


compreende todo o conjunto de atividades. Fluxo amplo de atividades para resultar nos
produtos que vão ser lançados no mercado, vendidos e mantidos no mercado até sua retirada
do mercado, ou seja, um amplo conjunto de atividades, fluxos de informações que envolvem
várias áreas da empresa, e precisa ser gerenciado de uma maneira integrada para resultar nos
produtos de sucesso que a gente quer para as empresas.

Então o que é um processo de desenvolvmimenot de produtos?

É um processo de negócidos, de necessidades, que considadera as necessidades, demandas e


ideias vindas do mercado, também leva em consideração possibilidades tecnológicas e
estratégias da empresa pra definir quais produtos vão ser desenvolvidos.

Por que as possibilidades tecnológicas são importantes serem consideradas?

Porque elas também geram alternativas, possibilidades que a empresa pode seguir
tecnologicamente.

E a estratégia da empresa precisa ser considerada porque a empresa precisa desenvolver


produtos de serviços que levem ao cumprimento da estratégia.

Processo de desenvolvimento de produtos também define especificações do projeto e do


produto e seu processo de produção. Então é um processo que vai detalhar todos os
documentos, as especificações, as informações que são necessárias para colocar um produto
no mercado e para que ele possa ser produzido. Esse processo também vai cuidar da
manufatura pra iniciar a produção, ou seja, preparar todos os recursos necessários no chão de
fábrica para que a empresa possa produzir um novo produto.

O desdobramento da função qualidade surgiu no início dos anos 80 no Japão.

A idéia era traduzir as necessidades dos clientes em expressões técnicas, passíveis de serem
produzidas pelas indústrias, no caso específico indústrias automotivas.

Uma necessidade latente, ou seja, uma necessidade que o cliente possui e que muitas vezes
não consegue externalizá-la, ou as vezes ele até consegue identificar a necessidade mas não
sabe o que significa e não consegue dizer para o provedor aquilo que realmente necessita.
O que QFD surge exatamente para preencher essas lacunas e traduzir aquilo que o cliente
necessita em inspeções técnicas passíveis de serem planejadas e depois produzidas dentro de
uma indústria.

Quanto custa a mudança em um projeto? Por exemplo, a mudança de uma matéria prima em
um determinado produto, vamos pensar em termos de ciclo de vida. Quanto custaria na
concepção do projeto? Quanto custaria o desenvolvimento detalhado do projeto durante a
etapa de busca e desenvolvimento de fornecedores? Num teste piloto para a produção? Ou
após o lançamento do produto?

Obviamente temos um crescente muito mais barato na etapa de concepção e muito mais caro
após o lançamento, pense o produto nas mãos do cliente, pense em rincols, buscar esse
produto de volta, trazer internamente pra empresa. O QFD surge exatamente pra tentar
antecipar essas questões e qualquer mudança que a gente necessite seja feita nas primeiras
etapas do ciclo de vida do projeto.

Temos aqui um exemplo claro do custo e a evolução, percebemos que pode ser inclusive um
custo exponencial, concepção do projeto muito mais barato, assistência técnica, reclamações
de clientes, ou seja, produtos na mão do cliente, quanto custaria?

Outra comparação importante feita no início dos anos 80, tudo feito por Sulirvan, comparando
os custos de mudança em empresas japonesas e em empresas americanas. Lembrando as
empresas japonesas já utilizando o QFD, percebam que no início do projeto a concepção do
produto os japoneses investem, e quais seriam as mudanças, utilizam sistematicamente o QFD,
sem a utilização do QFD, após o job, ou seja, após o lançamento do produto, o americano
gasta muito, o japonês já tem quase como um gasto nulo com mudanças, essa seria uma
grande vantagem do QFD.

Outro ponto importante satisfação do cliente, quando usar e quando não usar o qfd.

Empresa tradicional sem a utilização do QFD, vamos entregar aquilo que nós pensamos,
acreditamos que o cliente precisa, eu defino aquilo que o cliente necessita, eu defino o serviço,
não busco informações, presto um serviço e vou corrigir aquilo que o cliente precisa depois do
lançamento. Índice de satisfação 80 por cento.

Com o QFD, eu pergunto, eu pesquiso, eu converso com o cliente, eu desdobro as


necessidades do cliente nos meus departamentos, nas minhas áreas. Eu envolvo áreas no
desenvolvimento do produto, eu avalio a satisfação do cliente eu questiono, índice de
satisfação de 90 a 95 por cento. Outro benefício do QFD.

E agora afinal de contas, o que é o QFD? Resumidamente uma ferramenta de tradução, que vai
traduzir aquilo que o cliente diz da sua forma com as suas palavras, ou seja, a voz do cliente
em expressões técnicas. Para a engenharia, projetar o produto. E para a engenharia de
processo pensar como são, qual é a necessidade de processos específicos para produzir aquilo
que o cliente nos relatou lá no início do processo. Resumidamente em uma única palavra
tradução, essa é a função do QFD. Traduzir o que o cliente diz do seu jeito com as suas
palavras em expressões técnicas de Engenharia.

A casa da qualidade, em inglês, house of quality. Do lado esquerdo da nossa matriz temos as
necessidades do cliente, ou seja, a voz do cliente, como ele gostaria de receber determinado
produto. Na parte superior temos a tradução, como as especificações técnicas para o projeto,
na parte direita da nossa matriz, da nossa casa da qualidade temos uma espécie de avaliação
competitiva, ou seja, um benchmarketing. Pensando num café, quem já produz, como estão os
nossos concorrentes com relação as necessidades e atendimento das necesidades do cliente?
Na parte inferior temos o quanto, ou seja, para cada especificação do projeto temos o quanto,
ou seja, uma faixa que será atendida para a nossa especificação.

O QFD é composto por quatro matrizes, a primeira matriz é a matriz do planejamento do


produto, indica as características principais do produto e os desdobramentos que devem ser
feitos para obtê-lo.

A matriz 2, desdobramento do produto em componentes críticos, indica as características dos


componentes críticos, ou seja, eu vou pegar a matriz um, eu vou agrupar em etapas, ou em
grupos ou em famílias.

A matriz 3, corresponde ao planejamento dos processos, relaciona os processos com as


características principais do produto e seus componentes.

A matriz 4, representa a matriz de planejamento da fabricação, produção com qualidade, e vai


buscar parâmetros tanto para controle de produtos tanto para controle de processos.

Representando sistematicamente as 4 matrizes em uma figura, temos ali uma evolução.

É muito importante perceber que o como da matriz um vai se tornar o o que da matriz dois, o
como da matriz dois é o o que da matriz três e o como da matriz três é o o que da matriz
quatro, ou seja, eu vou sistematicamente levando informações de uma matriz para a seguinte.

Percebam que de um lado eu tenho necessidade do cliente e do outro lado a necessidade do


cliente sendo sistematicamente atendida.

Outro ponto importante, para cada matriz eu tenho o envolvimento de novas áreas da
organização, outro grande ponto e outro GRANDE fator de importância do QFD. Na matriz há
um envolvimento de clientes, marketing e vendas. Na matriz dois desenvolvimento do
produto, na matriz três a engenharia de processo e na matriz quatro a engenharia de
manufatura. Outro ponto importante do QFD, ou seja, o olhar sistemico e o agrupamento de
diversas áreas e funções da organização. A participação de diversas funções durante a etapa
do desenvolvimento do produto. Com isso consigo antecipar muitos problemas que possam
acontecer lá no futuro, ou seja, na produção, ou mesmo nas mãos do cliente. Além da questão
do input da voz do cliente as quatro casas da qualidade do QFD permite uma integração clara
entre cliente, pesquisa e desenvolvimento e manufatura, funções que raras vezes se
conversam dentro de uma organização.

Preenchimento das matrizes do QFD na próxima aula.

O femeia que é uma ferramenta de prevenção de problemas, já o

O FMEA quando voltado ao desenvolvimento do produto é conhecido por DFMEA (D = Desing


= Projeto-Produto). Ao processo produtivo, chama-se PFMEA (P = Process).

A análise dos efeitos e modos de falha em projeto, ou seja, o DFMEA é uma abordagem
estruturada para prevenção de problemas relacionadas ao projeto do produto, suas causas e
efeitos.
O DFMEA envolve todos os itens da estrutura do produto até as menores partes como
subsistemas ou componentes, identificando os modos e causas potenciais de falha gerados por
cada peça, determinando os controles atuais (ou soluções) para as causas, seguidos pelos
efeitos da falha para a montagem do produto e para usuários finais.

O DFMEA é uma categoria do FMEA voltada ao projeto do produto.

A categoria do FMEA que trata do Projeto do produto é o DFMEA (Design Failure Modes and
Effects Analysis) conforme citação anterior. O DFMEA trata das atividades de design, tais como
o projeto do produto, o de máquinas ou o projeto de ferramentas.

O Fméia é uma ferramenta da qualidade contida num pacote de ferramentas que servem para
melhorar e alavancar os processos. Dentre elas conhecemos o diagrama de Ishikawa, matriz de
causa e efeito, mapas de processo, entre outras, como o diagrama de pareto, controle
estatísticos de processo, lista de verificações, fluxogramas, entre outros.

O FMEA é uma ferramenta para analisar os modos de falhas e seus efeitos, ele é um método
detalhado quantitativo de analisar e documentar os modos de falha de um processo

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