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administrativo como a respectiva sanção devem ser instituídos por lei formal? SIM. Como há
contraposição entre Administração (aplicador da sanção) e o administrado (realizador do ilícito),
a lei é quem deve punir o agente, não podendo, por exemplo, a sanção ser aplicada por meio de
resolução. Além disso, o poder de punir é um poder dever que decorre do poder disciplinar,
sendo interno, permanente e discricionário – nesse último caso, quanto à sanção a ser aplicada.
Conforme entendimento do STF, há risco de grave lesão à ordem pública, bem como de efeito
multiplicador, na decisão judicial que determina remoção de servidor para acompanhar
cônjuge transferido a pedido, quando não há interesse público em removê-lo? SIM. Nesse
caso, a remoção é no interesse da Administração, e se não houver interesse, mas ainda sim
houver a remoção, o interesse do particular prevalecerá sobre o interesse da Administração
pública, o que causa lesão à ordem pública e efeito multiplicador.
Houve mudanças no seu aspecto subjetivo admitindo-se a prestação indireta, não obstante o
Poder Público permaneça com a sua titularidade? Sim. Inicialmente, o conceito de serviço
público era visto sob três óticas, quais sejam: subjetivo, em que o serviço a ser considerado era
aquele prestado pela Administração; material, em que o serviço a ser considerado era aquele
essencial para a coletividade e o sentido formal, sendo o serviço submetido a regime jurídico
considerado. Atualmente, o sentido subjetivo não é aceito em sua integralidade, já que não
somente o serviço prestado pelo Estado é considerado público, admitindo-se a prestação
indireta por meio de delegação, tais como a permissão, concessão e autorização.