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UNIJUÍ– Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande

do Sul
DACEC – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis,
Econômicas e da Comunicação
Curso de Administração
Trabalho de Conclusão de Curso

ALUNO: IVAN RICARDO BEVILAQUA

ORIENTADOR: MARCOS PAULO DHEIN GRIEBELER

CAFETERIA DIFFER: proposta de um plano de negócio em

Catuípe/RS

Trabalho de Conclusão de Curso

Ijuí, RS, 1º semestre de 2015

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ALUNO: IVAN RICARDO BEVILAQUA

ORIENTADOR: MARCOS PAULO DHEIN GRIEBELER

CAFETERIA DIFFER: proposta de um plano de negócio em

Catuípe/RS

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no

curso de Administração da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
do Sul (Unijuí), como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em Administração
do Departamento de Ciências Administrativas,
Contábeis, Econômicas e da Comunicação
(Dacec).

Ijuí, RS, 1º semestre de 2015

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CAFETERIA DIFFER: proposta de um plano de negócio em

Catuípe/RS¹

Ivan Ricardo Bevilaqua²; Marcos Paulo Dhein Griebeler³

¹ Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Administração da Unijuí

² Aluno do curso de Graduação em Administração da Unijuí,
ivanr_bevilaqua@hotmail.com
³ Professor orientador, doutor, de Graduação em Administração da Unijuí,
marcos.dhein@unijui.edu.br

Introdução: A expansão e o potencial de mercado no ramo de cafeterias são

evidenciados no atual cenário mercadológico. A estimativa da ABIC aponta que
existem cerca de 3,5 mil cafeterias espalhadas pelo País. Desse total, entre 1,2 mil e
1,3 mil são unidades de grandes redes, sendo que a maior parte pertence a
empreendedores individuais. O referente estudo tem como principal objetivo elaborar
um plano de negócios para uma cafeteria no município de Catuípe/RS. Se justifica
pela ausência de cafeterias no município, mercado potencial e sonho de
empreendimento pessoal do autor da pesquisa. O estudo tem como objetivos
específicos identificar o mercado no ramo de cafeterias; analisar o ambiente interno
e externo do futuro empreendimento; elaborar um plano de negócios baseado na
análise a ser realizada; e propor ações para a viabilidade de uma cafeteria no
município de Catuípe/RS. Elabora-se o plano de negócio através da
Contextualização do Estudo, Referencial Teórico com a contribuição de autores e
instituições, Metodologia e por fim apresenta o Plano de Negócio do
empreendimento estudado, a Cafeteria Differ, contendo o sumário executivo, análise
de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, construção de
cenários, avaliação estratégica e avaliação do plano de negócios, e por fim a
conclusão e recomendações.

Metodologia: Quanto aos procedimentos metodológicos adotados na pesquisa,

tem-se que quanto à natureza foi uma pesquisa aplicada; da perspectiva da forma
de abordagem foi uma pesquisa qualitativa e quantitativa, fazendo uso da coleta de
dados através do questionamento ao público de Catuípe/RS sobre a aceitabilidade
de uma cafeteria no município (pesquisa de campo). Quanto aos fins a pesquisa foi
exploratória e descritiva. A pesquisa quanto aos seus procedimentos técnicos (meios
de investigação) é caracterizada como bibliográfica, documental, pesquisa de campo
e estudo de caso.

Resultados: A implantação da empresa Cafeteria Differ LTDA., ou seja, a ideia de

elaborar um Plano de Negócio de uma cafeteria de pequeno porte no município de
Catuípe/RS, com vários atrativos e diferenciais, tendo em vista que empreender é
um risco, e o planejamento auxilia em conhecer, gerir e evitar os riscos, avalia-se
 3

que após o presente estudo, que tal empreendimento é inviável financeiramente

com a elaboração do plano de negócios. Resultado que vem a evidenciar o que já
era uma situação a ser considerada/aceita pelo autor da pesquisa.

Conclusão e Recomendações: Conclui-se que ao elaborar o plano de negócio, os

altos custos fixos para a empresa Differ, tendo em vista uma demanda que não se
pode projetar ao acaso, aquém do esperado para um empreendimento deste tipo no
município de Catuípe/RS, acabaram inviabilizando o negócio sob a perspectiva
estudada no Plano de Negócio. Muito provavelmente, pelo fator cultural, o negócio
se apresentou inviável em Catuípe/RS, pois a parcela da população que possui
esses hábitos, ou está predisposta a desenvolvê-los, é pequena, sendo o grande
desafio do empreendimento, a barreira cultural, se fazendo necessárias ações
estratégicas para tentar mudar e criar a cultura do hábito de consumir café em
cafeteria, pelo valor agregado (experiência e sensações). Diante do exposto, avalia-
se e se recomenda que o empreendimento estudado teria grandes chances de
sucesso em uma cidade maior, a exemplo de Ijuí/RS, Santo Ângelo/RS e Santa
Maria/RS, que possuem esse público e onde as demandas (vendas) seriam muito
provavelmente maiores, garantindo assim, lucratividade e sucesso do
empreendimento.

Palavras-Chave: Plano de Negócio. Cafeteria. Viabilidade. Empreendimento.

Referências Bibliográficas: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE

CAFÉ. Disponível em:
<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home> Acesso
em: 04 de abril de 2015
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Evolução do consumo interno de café .................................................................. 22

Figura 2: Quais são as gerações no Brasil........................................................................... 51
Figura 3: Diversão nas Gerações Y e Z ............................................................................... 52
Figura 4: Foto do prédio onde se instalaria a Cafeteria Differ .............................................. 85
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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Quadro de análise e interpretação dos dados ..................................................... 40

Quadro 2: Dados dos empreendedores ............................................................................... 46
Quadro 3: Capital Social ...................................................................................................... 48
Quadro 4: Estudo dos concorrentes da Cafeteria Differ ....................................................... 69
Quadro 5: Estudo dos fornecedores – Cafeteria Differ ......................................................... 74
Quadro 6: Produtos e serviços - Cafeteria Differ .................................................................. 78
Quadro 7: Necessidade de pessoal - Cafeteria Differ .......................................................... 89
Quadro 8: Imóveis - Cafeteria Differ..................................................................................... 93
Quadro 9: Máquinas - Cafeteria Differ ................................................................................. 93
Quadro 10: Equipamentos - Cafeteria Differ ........................................................................ 94
Quadro 11: Móveis e Utensílios - Cafeteria Differ ................................................................ 94
Quadro 12: Veículos - Cafeteria Differ ................................................................................. 95
Quadro 13: Computadores - Cafeteria Differ ........................................................................ 95
Quadro 14: Cálculo do Estoque Inicial ................................................................................. 95
Quadro 15: Prazo médio de vendas - Cafeteria Differ .......................................................... 96
Quadro 16: Prazo médio de compras - Cafeteria Differ........................................................ 96
Quadro 17: Necessidade média de Estoque - Cafeteria Differ ............................................. 96
Quadro 18: Necessidade Líquida de capital de giro em dias - Cafeteria Differ ..................... 97
Quadro 19: Caixa Mínimo - Cafeteria Differ ......................................................................... 97
Quadro 20: Capital de Giro - Cafeteria Differ ....................................................................... 97
Quadro 21: Investimentos pré-operacionais - Cafeteria Differ .............................................. 98
Quadro 22: Investimento Total - Cafeteria Differ .................................................................. 98
Quadro 23: Fontes de recursos - Cafeteria Differ................................................................. 99
Quadro 24: Faturamento Mensal - Cafeteria Differ ............................................................ 100
Quadro 25: Projeção das Receitas (sem expectativa de crescimento) - Cafeteria Differ .... 104
Quadro 26: Custo unitário - Café Expresso........................................................................ 104
Quadro 27: Custo unitário: Café Latte................................................................................ 105
Quadro 28: Custo unitário: Café Mocca ............................................................................. 105
Quadro 29: Custo unitário: Expresso especial com chantily ............................................... 105
Quadro 30: Custo unitário - Cappuccino ............................................................................ 106
Quadro 31: Custo unitário - Submarino .............................................................................. 106
Quadro 32: Custo unitário: Frappuccino a base de café .................................................... 106
Quadro 33: Custo unitário - Iced caramel macchiato.......................................................... 107
Quadro 34: Custo unitário - Iced café mocha ..................................................................... 107
Quadro 35: Custo unitário - Chá ........................................................................................ 107
Quadro 36: Custo unitário - Café descafeínado ................................................................. 108
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Quadro 37: Custo unitário - Smoothie morango-banana .................................................... 108

Quadro 38: Custo unitário - Smoothie manga-abacaxi ....................................................... 108
Quadro 39: Custo unitário - Croissant ................................................................................ 109
Quadro 40: Custo unitário - Muffin salgado ........................................................................ 109
Quadro 41: Custo unitário - Pão de queijo ......................................................................... 109
Quadro 42: Custo unitário - Empanado.............................................................................. 110
Quadro 43: Custo unitário - sanduíche quente (rosbife & mostarda) .................................. 110
Quadro 44: Custo unitário - sanduíche quente (recheado) ................................................. 110
Quadro 45: Custo unitário - Torrada completa ................................................................... 111
Quadro 46: Custo unitário - Cookie .................................................................................... 111
Quadro 47: Custo unitário - Brownie .................................................................................. 111
Quadro 48: Custo unitário - Cupcake ................................................................................. 112
Quadro 49: Custo unitário - Torta Differ ............................................................................. 112
Quadro 50: Custo unitário - Sucos de Frutas ..................................................................... 112
Quadro 51: Custo unitário - Refrigerante ........................................................................... 113
Quadro 52: Custo unitário - Cerveja................................................................................... 113
Quadro 53: Custo unitário - Vinho tinto .............................................................................. 113
Quadro 54: Custo unitário - Vinho branco .......................................................................... 113
Quadro 55: Custo unitário - Pizza (rodízio) ........................................................................ 114
Quadro 56: Custo unitário - Locação do espaço ................................................................ 114
Quadro 57: Custo unitário - Xícaras personalizadas .......................................................... 114
Quadro 58: Custos com comercialização - Cafeteria Differ ................................................ 115
Quadro 59: Projeção do Custo Total - Cafeteria Differ ....................................................... 115
Quadro 60: Apuração do custo de MD e MV – Cafeteria Differ .......................................... 116
Quadro 61: Projeção CMD/CMV - Cafeteria Differ ............................................................. 119
Quadro 62: Custos de mão de obra - Cafeteria Differ ........................................................ 120
Quadro 63: Empresa optante pelo Simples (comércio/indústria) - cálculo sobre um salário de
mensalista ......................................................................................................................... 121
Quadro 64: Custos com depreciação - Cafeteria Differ ...................................................... 121
Quadro 65: Custos fixos operacionais mensais - Cafeteria Differ....................................... 122
Quadro 66: Projeção do Custo Fixo Operacional - Cafeteria Differ .................................... 123
Quadro 67: Demonstrativo de resultados - Cafeteria Differ ................................................ 124
Quadro 68: Projeção de Demonstrativos de Resultados - Cafeteria Differ ......................... 124
Quadro 69: Indicadores de viabilidade - Cafeteria Differ .................................................... 125
Quadro 70: Construção de cenários - Cafeteria Differ........................................................ 126
Quadro 71: Matriz F.O.F.A - Cafeteria Differ ...................................................................... 128
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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Gênero ................................................................................................................ 50

Gráfico 2: Faixa Etária ......................................................................................................... 50
Gráfico 3: Renda Individual .................................................................................................. 53
Gráfico 4: Escolaridade........................................................................................................ 53
Gráfico 5: Estado Civil ......................................................................................................... 54
Gráfico 6: Cidade ................................................................................................................. 55
Gráfico 7: Localidades em Catuípe ...................................................................................... 55
Gráfico 8: Prioridades no momento da compra .................................................................... 56
Gráfico 9: Você costuma ingerir café quantas vezes ao dia? ............................................... 59
Gráfico 10: Qual o valor máximo que pagaria por um café elaborado* ................................ 59
Gráfico 11: O que costuma chamar sua atenção em uma empresa? ................................... 60
Gráfico 12: Costuma comprar bebidas (não alcoólicas) e alimentos durante o horário de
trabalho?.............................................................................................................................. 62
Gráfico 13: Se tivesse oportunidade, compraria de uma empresa que fizesse tele entrega?
............................................................................................................................................ 62
Gráfico 14: Tem o hábito de frequentar lugares que comercializam bebidas não alcoólicas e
lanches rápidos?.................................................................................................................. 63
Gráfico 15: Qual seu nível de interesse em ser consumidor de cafés, chás, e lanches rápidos
em uma Cafeteria em Catuípe/RS? ..................................................................................... 64
Gráfico 16: Acredita que uma cafeteria em Catuípe/RS seria um empreendimento/negócio
de sucesso? ........................................................................................................................ 64
Gráfico 17: Descrição dos Investimentos - Cafeteria Differ .................................................. 99
Gráfico 18: Fontes de recursos - Cafeteria Differ ................................................................. 99
Gráfico 19: Projeção do Custo Fixo Operacional - Cafeteria Differ..................................... 123
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DE ESTUDO ............................................................... 12
1.1 Tema de Estudo.......................................................................................... 12
1.2 Caracterização da Organização ................................................................ 12
1.3 Problema ..................................................................................................... 13
1.4 Objetivos ..................................................................................................... 13
1.5 Justificativa ................................................................................................ 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 16
2.1 Organizações e Empreendedorismo .............................................................. 16
2.2 Mercado de Cafés e Cafeterias ....................................................................... 20
2.3 Plano de Negócio ............................................................................................. 27
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 37
3.1 Classificação da Pesquisa ........................................................................ 37
3.2 Sujeitos da Pesquisa e Universo Amostral .............................................. 39
3.3 Coleta de Dados ......................................................................................... 39
3.4 Análise e Interpretação dos Dados........................................................... 41
3.5 Sistematização do Estudo ......................................................................... 41
4 PLANO DE NEGÓCIO: CAFETERIA DIFFER – proposta de um plano de
negócio em Catuípe/RS .......................................................................................... 43
1 Sumário Executivo ........................................................................................... 45
1.1 Resumo ........................................................................................................ 45
1.2 Dados dos empreendedores ........................................................................ 46
1.4 Setores de atividade..................................................................................... 47
1.5 Forma jurídica .............................................................................................. 47
1.6 Enquadramento tributário ............................................................................. 48
1.7 Capital social ................................................................................................ 48
2 Análise de mercado ......................................................................................... 49
2.1 Estudo dos clientes ...................................................................................... 49
2.2 Estudo dos concorrentes.............................................................................. 69
2.3 Estudo dos fornecedores ............................................................................. 74
3 Plano de marketing .......................................................................................... 78
3.1 Produtos e serviços ...................................................................................... 78
3.2 Preço ............................................................................................................ 80
3.3 Estratégias promocionais ............................................................................. 81
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3.4 Estrutura de comercialização ....................................................................... 83

3.5 Localização do negócio ................................................................................ 84
4 Plano operacional ............................................................................................ 85
4.1 Estrutura Física ............................................................................................ 85
4.2 Capacidade instalada ................................................................................... 85
4.3 Processos operacionais ............................................................................... 86
4.4 Necessidade de pessoal .............................................................................. 89
5 PLANO FINANCEIRO ....................................................................................... 93
5.1 Investimentos fixos ....................................................................................... 93
5.2 Estoque inicial .............................................................................................. 95
5.3 Caixa mínimo ............................................................................................... 96
5.4 Investimentos pré-operacionais .................................................................... 98
5.5 Investimento total ......................................................................................... 98
5.6 Faturamento mensal .................................................................................. 100
5.7 Custo unitário ............................................................................................. 104
5.8 Custos de comercialização ......................................................................... 115
5.9 Apuração do custo de MD e/ou MV ............................................................ 116
5.10 Custos de mão-de-obra .............................................................................. 120
5.11 Custos com depreciação ............................................................................ 121
5.12 Custos fixos operacionais mensais ............................................................ 122
5.13 Demonstrativo de resultados ...................................................................... 124
5.14 Indicadores de viabilidade .......................................................................... 125
6 Construção de cenário .................................................................................. 126
6.1 Ações preventivas e corretivas .................................................................. 127
7 Avaliação estratégica..................................................................................... 128
7.1 Análise da matriz F.O.F.A .......................................................................... 128
8 Avaliação do plano......................................................................................... 131
8.1 Análise do plano ......................................................................................... 131
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 133
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 137
APÊNDICES ........................................................................................................... 141
Apêndice A: Questionário aplicado com os moradores de Catuípe-RS
Apêndice B: Entrevista realizada com CONCORRENTES LOCAIS
Apêndice C: Entrevista realizada com FORNECEDORES
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INTRODUÇÃO

O café é uma bebida consumida por 97% da população brasileira - em termos

de penetração, só perde para a água. Nos últimos oito anos, o consumo do
cafezinho fora de casa cresceu 307%, de acordo com a Associação Brasileira da
Indústria do Café (ABIC, 2012). Para Herszkowicz, a bebida é uma das mais
democráticas que existe, já que o preço da xícara varia de R$ 2,50 a R$ 3, em
média. A junção do aumento do número de pessoas que fazem refeições fora de
casa com o baixo custo do café faz com que abrir uma cafeteria seja uma
oportunidade de negócio vislumbrada por muita gente.

A expansão e o potencial de mercado no ramo de cafeterias é evidenciada no

atual cenário mercadológico. A estimativa da ABIC aponta que existem cerca de 3,5
mil cafeterias espalhadas pelo País. Desse total, entre 1,2 mil e 1,3 mil são unidades
de grandes redes. A maior parte pertence a empreendedores individuais. "Isso
acontece porque o investimento para a abertura de uma cafeteria é relativamente
pequeno, entre R$ 80 mil e R$ 100 mil". Enquanto a produção cafeeira do País está
se especializando, o consumo do produto cresce. Não considerado um produto
sazonal, o café possui um consumo consistente ao longo dos anos – o que
frequentemente inspira a abertura de cafeterias pelo Brasil.

Mais do que apenas um lugar para tomar café, as cafeterias tornaram-se

ambientes de convivência, onde o simples ato de tomar um café se torna um prazer;
e é nesse contexto que este Trabalho de Conclusão de Curso se caracteriza, em
elaborar um Plano de Negócio de uma cafeteria, “a Cafeteria Differ”, no município de
Catuípe/RS, o qual não possui Cafeteria, e nem concorrente similar, a não serem as
lancherias, no entanto não são espaços onde o café seja a bebida principal. Catuípe,
conhecida com a “Terra das Águas Minerais”, foi instalada oficialmente em 16 de
outubro de 1961, e está localizada na Região Noroeste do Rio Grande do Sul,
possui área de 583,258 quilômetros quadrados e população de 9.438 mil habitantes
(Estimativa da População em 2014, IBGE).

O presente estudo se caracteriza no Trabalho de Conclusão de Curso, e

apresenta a Contextualização do Estudo, abordando o Tema de estudo, a
 11

Caracterização da organização, Problema, Objetivos e Justificativa, Referencial

Teórico, Metodologia, trazendo a classificação da pesquisa, os sujeitos da pesquisa
e universo amostral, a coleta de dados, análise e interpretação dos dados e a
sistematização do estudo, e por fim, a elaboração do plano de negócios para a
implantação da empresa Cafeteria Differ Ltda., apresentando o sumário executivo,
análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro,
construção de cenários, avaliação estratégica e avaliação do plano de negócios, e
por último a conclusão e recomendações.
 12

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DE ESTUDO

Contextualizar um estudo remete o pesquisador: a) a apresentar o tema ou

assunto que ele quer desenvolver; b) problematizar esse assunto, isto é, expor de
forma clara, compreensível e operacional, qual a dúvida ou a dificuldade com que se
defronta e que pretende resolver; c) formular os objetivos, geral e específicos, que
quer alcançar, voltado a resposta ao problema; d) expor o porquê do estudo,
relatando assim as justificativas.

1.1 Tema de Estudo

Elaborar um Plano de Negócio de uma cafeteria de pequeno porte no

município de Catuípe/RS.

1.2 Caracterização da Organização

Cafeteria de pequeno porte, localizada na cidade de Catuípe/RS, com a

comercialização de diferentes tipos de cafés, sucos, chás, refrigerantes; e um
cardápio de lanches doces e salgados, conhecidos e outros não tão conhecidos
(visando inovar no sabor, ao não oferecer o óbvio), com algumas cervejas e vinhos.

Ambiente que integra o aconchegante, com layout novamente que supera o

comum, que inova nos móveis, na decoração, cores, formatos, tendo a ideia de
cafeteria “conceito”, ou seja, única. Com a disponibilização de wi-fi no local (internet
sem fio para clientes), venda de canecas personalizadas, e locação do espaço.

A ideia principal se baseia em um local (cafeteria) que tem como público alvo
os jovens e os trabalhadores do comércio local, com horário de funcionamento ao
público das 7h as 13h e 15h as 21h, com horários de maior fluxo das 17 às 21 horas,
momento que abrange a saída da escola, e também o encerramento do expediente
do comércio local, momento de “happy hour”. A noite também é local para quem
 13

deseja tomar um bom café, conversar com os amigos, com comida de

acompanhamento (não se caracteriza como restaurante).

Ressaltando que o regime de horário de cada um será respeitado, podendo

ter horário flexibilizado (ex.: chegar mais cedo, sair mais cedo, e vice-versa); e para
aqueles contratados em regime de 20 horas semanais, não poderão realizar horas
extras (em acordo com a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas).

Podendo, conforme a demanda, estender o horário de atendimento aos

sábados à noite, com rodízio de pizza, produto de bastante aceitação na
comunidade, pois tende a garantir público e faturamento, além de atrair clientes
potenciais a consumir os outros produtos.

Ainda, tendo em vista que a região urbana da cidade é relativamente

pequena, e se consegue chegar num curto tempo em diferentes locais, pretende-se
fazer uma espécie de “tele entrega” de cafés.

1.3 Problema

Quais são os fatores fundamentais e determinantes de viabilidade para o

desenvolvimento de um plano de negócio de uma cafeteria no município de
Catuípe/RS?.

1.4 Objetivos

O Objetivo geral é: elaborar um plano de negócios para uma cafeteria no

município de Catuípe/RS.

Os objetivos específicos são:

1) Identificar o mercado no ramo de cafeterias, preferencialmente na região

próxima a Catuípe/RS;
 14

2) Analisar o ambiente interno e externo do futuro empreendimento;

3) Elaborar um plano de negócios baseado na análise a ser realizada; e
4) Propor ações para a viabilidade de uma cafeteria no município de Catuípe/RS

1.5 Justificativa

Conforme estudos do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas (2014) é sabido que uma significativa parcela dos novos
negócios não realizam um adequado estudo e pesquisa sobre os fatores e
investimentos necessários ao empreendimento; estes provavelmente terão suas
vidas encurtadas pelas dificuldades com as quais se depararão no início de sua
existência.

Com o desenvolvimento desse estudo pretende-se definir os objetivos do

negócio, analisar sua viabilidade, antecipando dificuldades que possivelmente
venham a ocorrer, e também faz parte de um dos projetos pessoais do autor em ter
seu próprio negócio, apostando nas potencialidades do mercado de Catuípe possuir
uma cafeteria.

As principais causas de fechamento de empresas no país estão ligadas aos

problemas financeiros, inadimplência, falta de planejamento, de capital de giro e falta
de clientes. (SEBRAE Mercados, 2014).

Com a elaboração deste estudo pretendeu-se identificar essas possíveis

falhas que normalmente acontecem e evitá-las para sim ter sucesso na execução do
empreendimento. Segundo Dornelas (2001, p. 96):

Todo plano de negócios deve ser elaborado e utilizado seguindo algumas

regras básicas, mas que não são estáticas e permitem ao empreendedor
utilizar sua criatividade ou o bom senso, enfatizando um outro aspecto que
mais interessa ao público-alvo do plano de negócios em questão. [...] Outra
característica importante é que ele não deve estar apenas focado no
aspecto financeiro. Indicadores de mercado, de capacitação interna da
empresa e operacionais são igualmente importantes, pois estes fatores
mostram a capacidade da empresa em “alavancar” os seus resultados
financeiros no futuro. DORNELAS (2001, p. 96)
 15

A Mintel, Empresa de Pesquisa de Mercado (2014) informa que enquanto

dentro do lar o predomínio do consumo de café é observado entre os mais velhos,
especialmente entre a população com mais de 55 anos, nas cafeterias a aceitação é
maior entre os mais jovens, sendo que 25% dos consumidores entre 16 e 24 anos
afirma beber café frequentemente nesses locais. E ainda 70% dos brasileiros que
tomam café fora de casa consideram que as cafeterias, lanchonetes e docerias são
bons lugares para reuniões de trabalho ou estudo, aumentando para 74% entre os
jovens de 16 a 24 anos.

Conforme dados divulgados pela ABIC, em 2010 o consumo de café no Brasil

teve um crescimento de 5%. Com base nesses dados e aliado ao fato das pessoas
estarem quase sempre sem tempo para realizar as suas refeições em casa, ou até
mesmo devido ao mundo dos negócios ser muito dinâmico; buscou-se com este
plano de negócio, desenvolver um empreendimento com um ambiente charmoso, no
qual as pessoas poderão fazer um lanche, se encontrar com amigos, ler um jornal,
uma revista, ou até mesmo tirar um tempo para pensar, ou planejar o dia.

Com este estudo, além da verificação da viabilidade do empreendimento, o

trabalho desenvolvido serviu para o acadêmico pôr em prática os conhecimentos
aprendidos no curso de Administração da Unijuí, atenuando, com isso, as
dificuldades da passagem do mundo acadêmico para o profissional. Devido a isso,
contribuições de autores, instituições, portais da Internet, revistas são essenciais
para corroborar o estudo.
 16

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capitulo é apresentado o referencial teórico utilizado para a

fundamentação do estudo, sendo os temas sobre organizações, o mercado de
cafés/cafeterias, e plano de negócios.

2.1 Organizações e Empreendedorismo

O mercado e a sociedade possuem desejos e necessidades, e nesse

contexto, as organizações existem para atendê-los, e produzir bens e serviços. Uma
das definições mais usuais de organização é o de Maximiano (1995), o qual afirma
que uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por
finalidade realizar propósitos coletivos. Além de pessoas, as organizações utilizam
outros recursos, como máquinas e equipamentos, dinheiro, tempo, espaço e
conhecimento.

Organizações possuem propósito, divisão de trabalho e coordenação.

Orientadas sob o propósito de prestar serviços ou produzir bens, ou ainda ambos, as
organizações podem ser classificadas em lucrativas e não lucrativas. Quanto a
divisão do trabalho, numa organização cada indivíduo e cada grupo tem um papel
definido para a realização de tarefas que convergem para o alcance de objetivos e
determinadas missões. A coordenação é o processo de unir cada atividade/esforço
para tentar atingir determinados objetivos, fazendo com que o conjunto consiga
cumprir sua finalidade; funcionando através da hierarquia, comunicação ou
planejamento. (MAXIMIANO, 1995).

Chiavenato (2004, p. 236) também traz uma conceituação de organizações:

Organizações constituem a forma dominante de instituição da moderna

sociedade: são a manifestação de uma sociedade altamente especializada
e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As
organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a
participação de numerosas pessoas. Cada organização é limitada por
recursos escassos, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as
oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor
 17

alocação de recursos. A eficiência é obtida quando a organização aplica

seus recursos naquela alternativa que produz melhor resultado.
(CHIAVENATO, 2004, p. 236).

Ao explorar o universo das organizações, muitos são os temas e assuntos

que as envolvem, a exemplificar: burocracias, tecnologia, enquanto grupo de
pessoas, enquanto sistemas (organização como conjuntos de elementos inter-
relacionados que procuram manter um estado de equilíbrio entre si e com seu
ambiente, e que controlam seu próprio desempenho visando a realização de
objetivos), etc.

No entanto, administrativamente, organização é muito mais do que um local

(físico ou virtual), pois engloba um conjunto de pessoas, trabalhando na execução
de vários processos, interligadas e se relacionamento a um meio interno e externo,
com objetivos, metas, interesses, satisfações e necessidades dos mais variados
tipos.

Quanto ao empreendedorismo, cabe fazer uso das palavras de um dos

criadores dos maiores programas de ensino de empreendedorismo no Brasil,
Dolabela (2008, p. 28):

[...] um pré-requisito para a atividade empreendedora em um país é a

existência de um conjunto de valores sociais e culturais que possam
encorajar a criação de novas empresas.
Portanto, se no passado – e ainda hoje – desenvolvemos grande habilidade
em incutir em nossos filhos e alunos valores como emprego, estabilidade
financeira e nível universitário como instrumentos fundamentais de
realização pessoal, temos agora a obrigação de educar nossas crianças e
jovens dentro de valores como autonomia, independência, capacidade de
gerar o próprio empreendimento, de inovar e produzir riqueza, coragem de
assumir riscos e crescer em ambientes instáveis, porque, diante das
condições reais do ambiente, são esses os valores sociais capazes de
conduzir países ao desenvolvimento. DOLABELA (2008, p. 28)

Sabe-se que o termo “empreendedorismo” vem sido reformulado de tempos

em tempos, visando defini-lo dentro de uma concepção moderna e inovadora. Na
visão de Dornelas (2008, p. 22) “empreendedorismo é um envolvimento de pessoas
e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades.
 18

E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de

sucesso”.

Conforme Mello (2014) em sua publicação no Portal da Administração -

administradores.com:
Apesar de terem várias as definições sobre empreendedorismo, é possível
notar que vários aspectos relativos à quem segue esse caminho estão
sempre presentes: como iniciativa e paixão pelo negócio, utilização criativa
dos recursos disponíveis, aceitação de riscos e possibilidade de fracassar.
Empreender é identificar oportunidades e desenvolver meios de aproveitá-
las, assumindo riscos e desafios.
Outra definição, bem mais recente, e que é amplamente aceita no mundo
acadêmico e corporativo é do estudioso Robert D. Hisrich, em seu livro
“Empreendedorismo”. Segundo ele, “empreendedorismo é o processo de
criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e
recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e
pessoal”. Mello (2014)

Em matéria da revista Administradores, Mairins e Mello (2014), apresentam

que em abril deste ano, a pesquisa mundial Global Entrepreneurship Monitor (GEM)
apontou que o Brasil tem a maior taxa de empreendedores iniciantes do G20 (grupo
das 20 maiores economias do mundo) e do BRIC (reunião de países emergentes
formado por Brasil, Rússia, Índia e China). Em números, isso significa que, em 2010
– ano base do levantamento – 21,1 milhões de brasileiros eram empreendedores em
negócios com até três anos de atividade, ficando atrás apenas dos chineses.

Os autores ainda evidenciam que a pesquisa também aponta que o

empreendedorismo no Brasil tem sido motivado mais por oportunidades do que por
necessidade (casos em que se empreende por não haver outra alternativa) – o que,
pelo menos teoricamente, indica uma atividade mais qualificada. Em complemento,
o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou, em janeiro, o
menor índice de pedidos de falência em um início de ano desde 2005, embora o
número ainda continue alto.

Por trás das estatísticas tão animadoras, entretanto, os empreendedores

brasileiros têm ainda muitos obstáculos a superar, principalmente aqueles
relacionados ao ambiente econômico e empresarial do país, como, por exemplo,
 19

burocracia excessiva, uma das cargas tributárias mais altas do mundo e

infraestrutura incipiente.

De acordo com dados do Banco Mundial, o Brasil ocupa a vergonhosa 127ª

posição no ranking de facilidade de fazer negócios, atrás de países como Botswana
(52º), Azerbaijão (54º), Vanuatu (60º), Samoa (61º), Tonga (71º) e Mongólia (73º).
No mesmo levantamento, o país aparece entre os mais complicados na hora de se
abrir um empreendimento (128º no ranking de facilidade de se abrir um negócio),
atrás de Irã (42º) Moçambique (65º), Etiópia (89º) e Cabo Verde (120º). Na América
Latina, Peru (54º), Chile (62º) e Colômbia (73%), por exemplo, também estão em
situação melhor que a do Brasil.

Então, saber lidar com a dificuldade é um pré-requisito que, para os

brasileiros, vem antes de muitos outros. "O custo Brasil é, de longe, um dos grandes
entraves da competitividade das empresas brasileiras. Mesmo assim, muitos
empreendedores conseguem se diferenciar no mercado por meio da inovação,
criando vantagem competitiva em relação à concorrência. Como todos os
empreendedores sofrem com as altas cargas tributárias, fiscais e trabalhistas,
devem ser buscadas soluções inovadoras, que permitam a diferenciação no
mercado", destaca Dornelas (2008).

Conforme apresenta Dolabela (2008), fica claro que a pequena e a média

empresa são responsáveis por crescentes taxas de emprego, inovação tecnológica,
participação no PIB e inclusive exportação. No entanto, a pequena empresa ocupa
um papel não muito claro, pois se está acostumado a ter as grandes empresas como
os “grandes agentes econômicos do mercado”. Com isso, por vezes, passa-se
despercebido o fato de que as pequenas empresas surgem em função de lacunas
de necessidades que não são atendidas satisfatoriamente pelas grandes empresas;
por isso, estão intimamente ligadas a criatividade, uma vez que o empreendedor tem
que perceber o mercado de forma diferenciada, além da percepção dos demais.

Nesse contexto, se faz necessário um estudo sobre o mercado de cafés e

cafeterias, para melhor familiarizar-se com a temática.
 20

2.2 Mercado de Cafés e Cafeterias

A história do café começou no século IX. Originário das terras altas da Etiópia
(possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundido para o mundo através
do Egito e da Europa. Mas ao contrário do que se acredita, a palavra “café” não é
originária de Kaffa - local de origem da planta -, e sim da palavra árabe “qahwa”, que
significa “vinho da Arábia”, devido a importância que a planta passou a ter para a
Arábia.

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras
ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os
frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato,
começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café

era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia. Na Arábia, a
infusão do café recebeu o nome de Kahwah ou Cahue. Enquanto na língua turco
otomana era conhecido como Kahve, cujo significado original era vinho.

O café, no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam

suas propriedades contrárias às leis do profeta Mohammad. No entanto logo o café
venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para
favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da
época.

Em 1475 surge em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se

espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, em uma
segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos
descobrimentos.

Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida,
considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o
papa Clemente VIII provar o café.
 21

Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café do continente

europeu, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 coube a Paris inaugurar a
sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se
adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem
haviam oferecido um cafeeiro em 1713. Na sua peregrinação pelo mundo o café
chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao
dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias
Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas,
Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial
francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.

As primeiras plantações dos portugueses no Brasil foram feitas na Região

Sudeste do país, em 1727. Francisco de Melo Palheta foi quem introduziu no Brasil
o café, depois de uma viagem à Guiana Francesa.

As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre

1800 e 1850, tentou-se outras regiões. O desembargador João Alberto Castelo
Branco trouxe mudas do Pará e as cultivou em Rio de Janeiro, depois São Paulo e
Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. Também como fator favorável é citado
haver nesses locais e no Paraná a terra roxa, considerada o melhor solo para o
plantio do café. Graças a isso o Paraná tornou-se o maior estado produtor brasileiro
em 1959. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se
tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil durante muitas décadas.

Por quase um século, o café foi a grande riqueza brasileira, e as divisas

geradas pela economia cafeeira aceleraram o desenvolvimento do Brasil e o
inseriram nas relações internacionais de comércio. A cultura do café ocupou vales e
montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e dinamização de importantes
centros urbanos por todo o interior do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e
norte do Paraná. Ferrovias foram construídas para permitir o escoamento da
produção, substituindo o transporte animal e impulsionando o comércio inter-regional
de outras importantes mercadorias. O café trouxe grandes contingentes de
imigrantes, consolidou a expansão da classe média, a diversificação de
investimentos e até mesmo intensificou movimentos culturais. A partir de então o
café e o povo brasileiro passam a ser indissociáveis.
 22

A busca pela região ideal para a cultura do café se estendeu por todo o país,
se firmando hoje em regiões do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Paraná,
Espírito Santo, Bahia e Rondônia. O café continua hoje, a ser um dos produtos mais
importantes para o Brasil e é, sem dúvida, o mais brasileiro de todos.

Atualmente, ainda conforme dados da ABIC (2014), o Brasil é o maior produtor

mundial de café, sendo responsável por 30% do mercado internacional, volume
equivalente à soma da produção dos outros seis maiores países produtores. É
também o segundo mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos.

Figura 1: Evolução do consumo interno de café

Fonte: ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café. 2014

Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do

café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como a Virgínia
Coffe a House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam
nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richelieu e Diderot.

O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de

Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por outra
cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes
eram separados por um filtro.
 23

Em 1822 outra invenção surge na França, a máquina de café expresso,

embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855 é apresentada em uma
exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi na Itália que a
aperfeiçoaram.

Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina

expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que
permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial,
a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta
uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba
de pistão. O sucesso foi notório.

O consumo de café continua aumentando. No período compreendido entre

Novembro de 2010 e Outubro de 2011, a ABIC - Associação Brasileira da Indústria
de Café registrou no Brasil o consumo de 19,72 milhões de sacas, isto
representando um acréscimo de 3,11% em relação ao período anterior
correspondente (Nov/09 a Out/10), que havia sido de 19,13 milhões de sacas.

Esse resultado mostra que o País ampliou seu consumo interno de café em
590 mil sacas nos 12 meses considerados. As empresas associadas da ABIC, que
participam deste levantamento informando os volumes produzidos mensalmente,
mostraram uma evolução mais significativa, de 6,32% em relação a 2010. Este
resultado, que mostra que as empresas associadas da ABIC cresceram mais do que
o valor total do mercado, indica que elas estão oferecendo produtos mais
diferenciados, de melhor qualidade, e muitas trazem os símbolos de certificação de
qualidade, o Selo de Pureza ABIC ou o Selo de Qualidade PQC, o que parece atrair
mais os consumidores, fazendo com que o seu resultado seja melhor. Estimativas
colhidas no mercado mostram, ao contrário, que muitas empresas não-associadas e
que não tem esta certificação, não cresceram seus volumes, ao contrário,
diminuíram em cerca de 0,5% no total, o que esta considerado neste estudo da
ABIC sobre o consumo interno.

Já o consumo per capita foi de 6,10 kg de café em grão cru ou 4,88 kg de

café torrado, quase 82 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolução
de 1,45% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo mais
 24

xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia,

adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés expressos,
cappuccinos e outras combinações com leite.

Esse consumo de 4,88 kg/ano supera o registrado em 1965, que foi de 4,72
kg/hab/ano, tornando-se o maior consumo já registrado no Brasil, um verdadeiro
recorde. Continua sendo também, maior que os da Itália, da França e dos EUA. Os
campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia,
Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano.

A meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milhões de sacas, proposta

em 2004; e com a economia brasileira sendo impulsionada em 2012 e as previsões
que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a
previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% ate 2015, é natural que o
consumo do café siga crescendo.

O motivo do aumento do consumo de café se refere a questões de saúde,

bem-estar, entre outras variáveis. Estudos apresentados pela ABIC (2014) mostram
que o consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de
prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o
diabetes, os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas como o
álcool. Além disso, melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar.

O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande

variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína. Tem propriedades
antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática
de esportes. Melhora a taxa de oxigenação do sangue. A cafeína chega às células
do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína
aumenta a influência do neurotransmissor dopamina. Sendo assim, o mercado
revela-se receptivo aos empreendimentos referente à comercialização do café e
acompanhamentos, a exemplo das cafeterias.

Conforme informações da ABIC (2014), foi em Meca que surgiram as primeiras

cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes. Cidades como Meca, eram centros
religiosos para reza e meditação e a religião muçulmana proibia o consumo de
 25

qualquer tipo de bebida alcoólica. Desta forma, os Kaveh Kanes se transformaram

em casas onde era possível se passar à tarde conversando, ouvindo música e
bebendo café. A bebida conquistou Constantinopla, Síria e demais regiões próximas.
As cafeterias tornaram-se famosas no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos
encontros entre comerciantes, para a discussão de negócios ou reuniões de lazer.

O café conquistou definitivamente a Europa a partir de 1615, trazido dos países

árabes por comerciantes italianos. O hábito de tomar o café, principalmente em
Veneza, estava associado aos encontros sociais e à música que ocorriam nas
alegres Botteghe Del Caffè. Em 1687 os turcos abandonaram várias sacas de café
às portas de Viena, após uma tentativa frustrada de conquista, e estas foram usadas
como prêmio pela vitória. Assim é aberta a primeira coffee house de Viena e
difundido o hábito de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite - o famoso café
vienense.

As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto

florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa. Durante tardes inteiras,
jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino das
nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo.
Atualmente, algumas casas famosas como o Café Procope, em Paris, e o Café
Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour dessa época.

Nos últimos anos, houve uma onda provocada pelas modernas máquinas de
café expresso, que revolucionaram o hábito do cafezinho, permitindo um
crescimento vertiginoso das cadeias de lojas de café. De acordo com o
levantamento da ABIC (2011), o consumo de café em cafeterias cresceu, nos
últimos sete anos, 170%.

O SEBRAE (2012), em sua Cartilha “Primeiro Passo” – Planejamento

Empresarial – Cafeteria, apresenta que o mercado de cafeterias é um dos mais
charmosos e tradicionais negócios do ramo de alimentação. As cafeterias vieram da
Europa, carregadas de história. Ao sabor de aromáticos cafés, já se fizeram poesia,
filosofia e cinema. Essa tradição posiciona os clientes dos Cafés entre os mais
sofisticados e exigentes frequentadores das casas de alimentação.
 26

O café há muito indispensável para os brasileiros, depois de empurrado para

o balcão, retorna, desde o final da década de 80, com força e novidades nas
cafeterias, com um público disposto a retomar o saudável hábito de trocar ideias em
torno de uma mesa e de um estimulante gole de café. Portanto, faz‐se necessário
juntar a tradição desta atividade com uma versão mais moderna: casas bem
administradas, com bom atendimento, cardápio criativo e ambiente atraente.

O público consumidor é bastante abrangente e determinado pela localização

do empreendimento. Normalmente, é composto de pessoas com bom nível
sociocultural, na faixa etária acima dos 20 anos. Sem dúvida alguma, a
diferenciação é conseguida pela qualidade e variedade dos produtos
comercializados e pelo atendimento aos clientes. Recomenda‐se estudar seus
hábitos, comportamentos, gostos, tendências e manter‐se atualizado quanto às
novidades do mercado.

A localização ideal é aquela com boa concentração de pessoas. Algumas

sugestões de pontos são quiosques em centros comerciais ou pequenas lojas em
corredores comerciais, galerias, centros de convenções, centros culturais, nas
vizinhanças de teatros, cinemas, galerias de artes e universidades. O empreendedor
precisará analisar os imóveis disponíveis no bairro, o poder aquisitivo da população
local, o número de concorrentes e a qualidade dos produtos oferecidos por eles.

Nesse contexto, uma pesquisa de 2010 da ABIC, cuja amostra foi de 1.680
pessoas em todas as regiões brasileiras, apontou de 95% delas consomem café. No
estudo de mercado sobre o consumo brasileiro de café ficou evidenciado o aumento
de consumo dos cafés especiais (descafeinado, gourmet, orgânico, de origem
certificada) fora de casa. A partir de 2013, a ABIC previa o aumento contínuo do
consumo fora do lar, com um número crescente de cafeterias e restaurantes
oferecendo cafés de melhor qualidade e destaca que, desde 2004, o consumo fora
do lar já cresceu mais de 350%.

Além disso, até hoje os cafés/cafeterias são locais onde pessoas se reúnem
para discutir assuntos importantes ou simplesmente passar o tempo, sendo o ritual
do cafezinho uma tradição que sobreviveu a todas as transformações. Servindo
 27

assim, de oportunidade para muitos a construção de empreendimentos no ramo, os

quais, podem passar por planejamento para analisar a viabilidade do negócio, e os
fatores envolvidos, ou seja, o desenvolvimento de um plano de negócio.

2.3 Plano de Negócio

O Plano de Negócio (PN) pode ser definido como um documento elaborado

para o planejamento de um negócio em função de uma ideia/oportunidade, e
descreve todos os objetivos do negócio e os passos para que eles sejam
alcançados. O Plano de Negócio avalia a viabilidade do negócio, e auxilia em
prevenir riscos e incertezas, simulando situações e restringir os possíveis erros no
papel. Sendo peça chave para que se tenha segurança na criação da empresa.

Dolabela (2006) enfoca a importância do plano de negócio, o qual está ligada

diretamente na grande mortalidade de empresas, cerca de 90% não completa cinco
anos de vida. Outra causa é o foco técnico dos empreendedores. Muitos tem
conhecimento técnico da elaboração do produto ou do serviço e não possuem
conhecimento gerencial, de mercado, financeiro, legal, tributário, etc.

Dornelas (2008) evidencia que, com o plano de negócios é possível:

- entender e estabelecer diretrizes para seu negócio;

- gerenciar de forma eficaz a empresa e tomar decisões acertadas;

- monitorar o dia a dia da empresa e tomar ações corretivas quando

necessário;

- conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, investidores,

capitalistas de risco, etc.;

- estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o

público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores,
associações, etc.).
 28

No âmbito dos negócios, ao falar-se em ideia de negócio, evidencia-se que as

ideias estão em todos os lugares, na rua, praças, parques, empresas, dentro de
casa, observando o dia a dia, necessidades, desejos, etc. E ao submeter as ideias a
uma filtragem, como por exemplo: “é um problema a ser resolvido?, Qual a
vantagem/retorno (financeiro, essencialmente), dentre outros”; é importante
encontrar dentre as ideias, uma que possa se transformar numa oportunidade de
negócio, a qual está vinculada a um produto ou serviço, atendendo uma demanda,
apresenta potencial de viabilidade, gera lucros, é durável e se baseia em
insatisfações percebidas.

Ao mesmo tempo em que Dolabela (2008) ao abordar o estudo das

oportunidades, expõe que a oportunidade é uma forma de olhar o setor em que o
empreendedor atua. Ela habitualmente surge diante de uma necessidade não
satisfeita, de um problema não resolvido. Não é identificada por sorte ou acaso. É
fruto da observação lapidada pelo profundo conhecimento do negócio e seu
ambiente. Quanto mais conhece sua área de atuação e as variáveis que a cercam,
mais o empreendedor poderá desenvolver sua intuição para perceber
oportunidades. Não faz parte da realidade objetiva, está na cabeça e no coração do
empreendedor, que “vê o que os outros não veem”. Empreender significa perceber
tais necessidades, conceber uma forma de satisfazê-las e ser capaz de buscar e
gerenciar recursos para a criação e consolidação de uma empresa que possa fazer
com que o produto ou serviço chegue ao cliente, que, existindo em quantidade
suficiente, esteja disposto a oferecer uma contrapartida que remunere todo o
processo e permita o crescimento e consolidação do empreendimento.

Para Kuhn e Dama (2009) O Plano de Negócio, comtempla, geralmente a

seguinte estrutura:

CAPA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO OU RESUMO DO PN OU SUMÁRIO EXECUTIVO
1 ANALISE DE MERCADO
1.1 Análise do Setor
1.2 Segmento de Mercado
1.3 Mercado Consumidor
 29

1.4 Mercado Concorrente

2 PRODUTOS E SERVIÇOS
2.1 Produtos e Serviços
2.2 Tecnologia
2.3 Processo de Produção

3 A EMPRESA
3.1 Equipe Gerencial e Estrutura de Pessoal
3.2 Estrutura Legal
3.3 Tamanho
3.4 Localização
3.5 Infraestrutura

4 PLANO DE MARKETING
4.1 Posicionamento
4.2 Preços
4.3 Praça
4.4 Propaganda e Promoção

5 PLANO FINANCEIRO
5.1 Investimento
5.2 Financiamento
5.3 Custos
5.4 Receitas
5.5 Resultado
5.5.1 DRE
5.5.2 Fluxo de caixa

6 AVALIAÇÃO FINANCEIRA
6.1 Lucratividade
6.2 Rentabilidade
6.3 Payback
6.4 Valor Atual Liquido
6.5 Taxa Interna de Retorno

RECOMEDAÇÕES
ANEXOS
 30

A Capa é a primeira parte do Plano de Negócio a ser visualizada, por isso é

importante que ela contenha dados básicos como: Razão Social da empresa; nome
fantasia, logotipo (se houver, demostra profissionalismo); endereço completo;
endereço eletrônico; autor e seu cargo, endereço e contato; data da elaboração.

O Sumário nada mais é do que a apresentação de todas as seções e

subseções com a indicação de suas respectivas páginas para localização no Plano
de Negócios, facilitando o manuseio.

A Introdução ou Resumo ou Sumário Executivo do PN objetiva apresentar de

forma clara e simples o problema, a finalidade e os objetivos do PN; bem como a
caracterização do negócio e ramo de atividade, localização, experiências dos
investidores, forma legal da empresa, apresentando os produtos e/ou serviços a
serem produzidos pela empresa, diferencial, proposta de financiamento e retorno do
mesmo, dentre outros.

Preferencialmente, deve ser a última parte a ser elaborada, pois conterá o

resumo do todo, e como o próprio nome diz, não deve ser extenso, abrangendo
cerca de duas páginas; pois se acredita que se o negócio não consegue vender-se
em poucas folhas, não conseguirá em muitas. Sendo uma maneira muito utilizada
para aceitação do leitor em continuar a analisar o PN.

A Análise do Mercado abrange qual é a estimativa do mercado atual e futuro

que se pretende atingir com os produtos e/ou serviços, competição e concorrência
no mercado, quem serão os compradores/consumidores, características do mercado
e suas tendências, demanda, sazonalidade (compra de insumos e venda de
produtos/serviços), e riscos em relação ao mercado.

Quanto aos Produtos e Serviços, se descreve quais serão os produtos e/ou

serviços ofertados, como os mesmos serão produzidos/prestados, projeção de
custos, tecnologias utilizadas, necessidade de pesquisa e desenvolvimento, ciclo de
vida, marca, patente do produto.

No item Empresa se descreve o empreendimento, caracterizando a equipe

gerencial, necessidade de pessoal, forma legal, tamanho, localização, infraestrutura,
estratégia empresarial, bem como missão, visão, e objetivos estratégicos.
 31

O Plano de Marketing apresenta a forma que se pretende vender o

produto/serviço ao consumidor, evidenciando o diferencial, ferramentas utilizadas
para vender o produto/serviço, conquistar e manter clientes, além de compor o mix
de marketing dentro dos quatro P´s: Produto, Preço, Ponto e Promoção.

O Plano Financeiro trata da representação em valores das projeções das

etapas anteriores, ou seja, as necessidade de investimento para estruturar o
funcionamento do empreendimento, englobando dentre outros, o investimento inicial,
capital de giro, recursos de reserva técnica, registros... Além de evidenciar como os
recursos serão financiados, projetando os custos fixos e variáveis, receitas, fluxo de
caixa, e demonstrativo de resultado (DRE).

Após o Plano Financeiro, realiza-se a Viabilidade Econômica, a qual

apresenta a avaliação econômica do empreendimento, através de cálculos do ponto
de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade, tempo de retorno do investimento
(PAYBACK), taxa interna de retorno (TIR) e o valor atual líquido (VAL).

As Recomendações se caracterizam por constatações encontradas na

elaboração do PN, as quais são importantes para quem possa interessar o PN.

Os Anexos compreendem vários documentos suporte para o entendimento e

conhecimento do negócio, bem como, negativas tributárias, documentos jurídicos,
orçamento de obras/reformas/instalações, relação de equipamentos, detalhamento
dos recursos, projeções financeiras, mapas, análise de riscos e ameaças, plantas da
infraestrutura, etc.

O SEBRAE apresenta a cartilha: “Como Elaborar um Plano de Negócios

(2013)”, a qual expõe de forma bastante pessoal, como se falasse com o leitor, que
o Plano de Negócio possui as seguintes características:

- O plano de negócio é o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do

produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer
iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou
promover inovações em seu negócio.
 32

- Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um

negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam
alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite
identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.

A elaboração do plano de negócio

1 – Sumário Executivo: o sumário executivo é um resumo do PLANO DE

NEGÓCIO. Não se trata de uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário
contendo seus pontos mais importantes. Nele irá constar: • Resumo dos principais
pontos do plano de negócio; • Dados dos empreendedores, experiência profissional
e atribuições; • Dados do empreendimento; • Missão da empresa; • Setores de
atividades; • Forma jurídica; • Enquadramento tributário; • Capital social; e • Fonte de
recursos.

2 – Análise de mercado

2.1 – Estudo dos clientes: esta é uma das etapas mais importantes da elaboração
do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não compram
apenas produtos, mas soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode
identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para isso, alguns passos precisam
ser seguidos:

1º passo: identificando as características gerais dos clientes;

2º passo: identificando os interesses e comportamentos dos clientes;

3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar; e

4º passo: identificando onde estão os seus clientes.

2.2 – Estudo dos concorrentes: você pode aprender lições importantes

observando a atuação da concorrência. Procure identificar quem são seus principais
concorrentes. A partir daí, visite-os e examine suas boas práticas e deficiências.
Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo
 33

de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes.
Utilize um e faça comparações entre a concorrência e o seu próprio negócio,
enumerando os pontos fortes e fracos dele.

2.3 – Estudo dos fornecedores: o mercado fornecedor compreende todas as

pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados
para a fabricação ou venda de bens e serviços.

3 – Plano de marketing

3.1 – Descrição dos principais produtos e serviços: aqui você deve descrever os
principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados.
Informe quais as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo,
cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulo, marca, etc. Se necessário, fotografe
os produtos e coloque as fotos como documentação de apoio ao final do seu plano
de negócio. Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados, suas
características e as garantias oferecidas.

3.2 – Preço: preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá
oferecer. A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço
e ainda proporcionar o retorno desejado.

3.3 – Estratégias promocionais: promoção é toda ação que tem como objetivo
apresentar, informar, convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos
ou serviços e não os dos concorrentes.

3.4 – Estrutura de comercialização: a estrutura de comercialização diz respeito

aos canais de distribuição, isto é, como seus produtos e/ou serviços chegarão até os
seus clientes.

3.5 – Localização do negócio: neste momento, você deve identificar a melhor

localização para a instalação de seu negócio e justificar os motivos da escolha
desse local.
 34

4 – Plano Operacional

4.1 – Layout ou arranjo físico: por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir
como será a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos
(mercadorias, matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines,
prateleiras, equipamentos, móveis, matéria-prima etc.) e das pessoas no espaço
disponível.

4.2 – Capacidade produtiva/ comercial/serviços: é importante estimar a

capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido ou quantos
clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível
diminuir a ociosidade e o desperdício.

4.3 – Processos operacionais: é o momento de registrar como a empresa irá

funcionar. Você deve pensar em como serão feitas as várias atividades,
descrevendo, etapa por etapa, como será a fabricação dos produtos, a venda de
mercadorias, a prestação dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas.

4.4 – Necessidade de pessoal: faça a projeção do pessoal necessário para o

funcionamento do negócio. Esse item inclui o(s) sócio(s), os familiares (se for o
caso) e as pessoas a serem contratadas.

5 – Plano Financeiro: Investimento total: nessa etapa, você irá determinar o total
de recursos a ser investido para que a empresa comece a funcionar. O investimento
total é formado pelos: • investimentos fixos; • capital de giro; e • investimentos pré-
operacionais. Abrangendo ainda:

- Estimativa do faturamento mensal da empresa;

- Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações;

- Estimativa dos custos de comercialização;

- Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas;

 35

- Estimativa dos custos com mão de obra;

- Estimativa do custo com depreciação;

- Estimativa dos custos fixos operacionais mensais;

- Demonstrativo de resultados; e

- Indicadores de viabilidade: Ponto de equilíbrio, Lucratividade, Rentabilidade, Prazo

de Retorno do Investimento.

6 – Construção de cenários: após a finalização do seu plano de negócio, simule

valores e situações diversas para a empresa. Prepare cenários onde o negócio
obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas e/ou aumento dos custos) ou
otimistas (crescimento do faturamento e diminuição despesas). A partir daí, pense
em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades ou então para
potencializar situações favoráveis. Faça quantas simulações julgar necessário e
tenha sempre alternativas de ações (plano B).

7 – Avaliação estratégica

7.1 – Análise da matriz F.O.F.A.: a matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise

simples e valioso. Seu objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a finalidade de
tornar a empresa mais eficiente e competitiva, corrigindo assim suas deficiências.
F.O.F.A. é um acróstico para: Força, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

8 – Avaliação do Plano de Negócio: Avalie cada uma das informações e lembre-se

de que o plano de negócio tem por objetivo ajudá-lo a responder a pergunta lançada
no início desse manual: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”
 36

Embora não exista padrão ou ideal constituído do PN, essa estrutura abrange
o necessário para desenvolver um planejamento do empreendimento, o qual pode
se adaptar conforme o público alvo do PN.

E para tornar o PN em algo concreto, o mesmo passa por etapas

metodológicas de pesquisa, classificação da pesquisa, sujeitos pesquisados, coleta
de dados, interpretação e análise, buscando delinear um roteiro da pesquisa; os
quais constam a seguir.
 37

3 METODOLOGIA

Esta seção tem como objetivo apresentar os principais procedimentos

metodológicos que foram adotados na pesquisa, em termos de sua classificação,
dos sujeitos da pesquisa e do universo da amostra, do plano de coleta de dados, da
definição da análise e interpretação dos dados, e do plano de sistematização do
estudo buscando assim facilitar o entendimento quanto às decisões que se
constituirão acerca da estratégia de pesquisa.

Segundo Minayo (2007), metodologia é o caminho e o instrumental próprios

para abordar a realidade, ocupando lugar central nas teorias sociais e fazendo parte
da visão social do mundo.

3.1 Classificação da Pesquisa

A pesquisa é um processo sistemático utilizado para gerar conhecimento

humano, construindo novos conhecimentos, podendo trazer desenvolvimento,
colaboração, refutação, detalhamento, atualização de conhecimentos pré-existentes.

Os métodos de Teixeira et al (2009) e Zamberlan et al (2014) apresentam

uma classificação baseada nas principais características que as pesquisas
apresentam em relação: à natureza, aos níveis ou objetivos, segundo os
procedimentos técnicos, meios e estratégias de pesquisa.

Quanto à natureza foi uma pesquisa aplicada gerando conhecimento para

aplicação prática, é centrada em um problema, neste caso referente a elaboração de
um Plano de Negócio de uma cafeteria de pequeno porte no município de
Catuípe/RS. Com o proposito de avaliar a viabilidade desse empreendimento.

Da perspectiva da forma de abordagem foi uma pesquisa qualitativa e

quantitativa. Quantitativa, pois se considera que tudo pode ser quantificável
traduzindo opiniões e informações em números. E qualitativa pela relação dinâmica
entre o mundo real e o sujeito, que não pode ser traduzido em números. Onde a
interpretação dos fenômenos foi o ambiente natural da coleta de dados, oriunda do
 38

questionamento ao público de Catuípe/RS sobre a aceitabilidade de uma cafeteria

no município. Uma vez que a pesquisa qualitativa trabalha com características muito
particulares de cada um, envolvendo suas crenças, valores, atitudes, opiniões,
cultura, e comportamentos que não conseguem ser operados numericamente.

Quanto aos fins, a pesquisa foi exploratória e descritiva. Como expõe a autora
Minayo (1993), a investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco
conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não
comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. É,
normalmente, o primeiro passo para quem não conhece suficientemente o campo
que pretende abordar.

A pesquisa descritiva expôs características da determinada população

(munícipes de Catuípe/RS) e de determinado fenômeno (aceitabilidade da cafeteria,
hábitos de consumo e preferências). Também estabelecendo correlações entre
variáveis e definindo sua natureza. Não tendo compromisso de explicar os
fenômenos que descreve, embora serviu de base para tal explicação.

A pesquisa quanto aos seus procedimentos técnicos (meios de investigação)

é caracterizada como bibliográfica, documental, pesquisa de campo e estudo de
caso.

Bibliográfica uma vez que há no referencial teórico embasamento sobre as

características que envolvem o presente estudo. Lakatos e Marconi (1992)
referenciado por Zamberlan et al (2014, p. 99) explicam sobre a pesquisa
bibliográfica, que esta “abrange todo o referencial teórico já tornado público em
relação ao tema de estudo, como publicações avulsas, boletins, jornais, revistas,
livros, pesquisa, monografias, teses, etc.”

Pesquisa documental pela necessidade de busca de informações realizada

em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer
natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios,
memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, fotografias, CD´s, dados
sócio demográficos (IBGE), etc.
 39

Segundo Vergara (2000), o estudo contempla a pesquisa de campo, que é a

investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou
que dispõe de elementos para explicá-lo. O qual, neste estudo inclui aplicação de
questionários, testes e observação participante ou não.

A mesma autora ainda apresenta que, o estudo de caso é o que compreende

a uma ou poucas unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma família, um
produto, uma empresa, um órgão público, uma comunidade ou mesmo um país.
Tem caráter de profundidade e detalhamento. Pode ou não ser realizado no campo.

3.2 Sujeitos da Pesquisa e Universo Amostral

Como sujeitos de pesquisa foram definidos como as pessoas que forneceram

os dados de que o pesquisador precisou para a realização do estudo. O universo de
estudo foi o município de Catuípe situado no noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
A área estimada pelo IBGE no ano de 2010 era de 583,2 km², com população total de
9.323 habitantes e densidade demográfica de 16,0 hab/km².

Os sujeitos da pesquisa foram os prováveis consumidores dos produtos da

cafeteria, ou seja, os residentes em Catuípe/RS, essencialmente os moradores do meio
urbano, estudantes, e trabalhadores do comércio, serviços, pequenas indústrias e
servidores públicos. Além de empresas com grau de similaridade na cidade de
Catuípe/RS (concorrentes, mesmo que não diretos); e empresas fornecedoras dos
insumos e equipamentos necessários ao empreendimento.

3.3 Coleta de Dados

Na coleta de dados expõe-se como os dados necessários foram obtidos. Para

a coleta de dados foram utilizadas as metodologias de pesquisa bibliográfica,
pesquisa de campo, questionário e entrevista.

No condizente a pesquisa bibliográfica ou documental, se pesquisou registros,

boletins, portais (sites/fontes eletrônicas), livros, revistas, informes, dentre outros
 40

que apresentam informações sobre o mercado de cafeterias (inclusive

empreendimentos similares), e informações sobre a população de Catuípe, para
conhecer o perfil de prováveis consumidores.

Na pesquisa de campo foi utilizado questionário destinado a população de

Catuípe/RS (Apêndice A), acompanhados pelo questionador e também em forma de
questionário virtual; e para os empreendimentos similares, bem como para os
proprietários de lancherias e restaurantes, foi feita entrevista com roteiro prévio
(Apêndice B), permitindo uma conversa aberta, onde a entrevista foi anotada em
tópicos importantes pelo pesquisador. Os fornecedores se agrupam em três
categorias: fornecedores de matérias-primas usuais (supermercados), fornecedores
de cafés, e fornecedores de equipamentos de cafeteria (que no referente caso foram
os mesmos que forneceram os insumos – cafés). Com os fornecedores, previamente
foi contato através do acesso ao seu website (nos que tinham), e-mails, telefone, e
também com anotações, conforme (Apêndice C).

Para facilitar a compreensão, o quadro abaixo relaciona os objetivos

específicos à metodologia aplicada:

Quadro 1: Quadro de análise e interpretação dos dados

OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA

1) Identificar o mercado no Através da pesquisa bibliográfica sobre o
ramo de cafeterias, especialmente mercado nível local, regional e nacional;
na região próxima a Catuípe/RS pesquisa de campo, questionários e
entrevistas com possíveis clientes,
fornecedores e concorrentes.
2) Analisar o ambiente interno e De posse das informações do objetivo
externo do futuro empreendimento específico 1, realizou-se a análise FOFA
(Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças).
3) Elaborar um plano de Utilizando-se de todo material obtido, dados
negócios baseado na análise a ser de pesquisa, interpretações, para elaborar a
realizada; análise de mercado, plano de marketing,
plano financeiro e viabilidade econômica.
 41

4) Propor ações para a Com o Plano de Negócio desenvolvido,

viabilidade de uma cafeteria no apontou-se a relação da teoria e a prática,
município de Catuípe/RS discorrendo sobre os dados (já tabulados e
analisados), evidenciando a conclusão e
recomendações.
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. 2015

3.4 Análise e Interpretação dos Dados

A fase seguinte da pesquisa, após a coleta de dados, foi a análise e

interpretação dos dados, que são distintos, mas possuem estreita relação.

De acordo com Gil (2010) o processo de análise dos dados envolve diversos
procedimentos: codificação das respostas, tabulação dos dados e cálculos
estatísticos. Após, ou juntamente com a análise, pode ocorrer também à
interpretação dos dados, que consiste, fundamentalmente, em estabelecer a ligação
entre os resultados obtidos com outros já fornecidos, quer sejam derivados de
teorias, quer sejam de estudos realizados anteriormente. Para este estudo foi
utilizada a tabulação, que é “o processo de agrupar e contar os casos que estão nas
várias categorias de análise” (ZAMBERLAN et al, p.150, 2014).

Quanto às técnicas para análise de dados foi utilizada a de análise

documentária (análise de conteúdo, análise de citações e documentos de biblioteca)
e envolvendo perguntas (questionários e entrevistas).

Ao término do processo de análise e interpretação dos dados, segue-se com

o Plano de Sistematização do Estudo.

3.5 Sistematização do Estudo

Os dados obtidos foram utilizados para desenvolver a viabilidade do

empreendimento a ser lançado no mercado, sendo este o objeto deste estudo, no
ramo de cafeteria. O presente trabalho está estruturado nas seguintes etapas:
elementos pré-textuais; introdução; contextualização do estudo: com a apresentação
 42

do tema, problema ou questão de estudo, o objetivo geral e específicos e a

justificativa. O referencial teórico faz referência aos autores sobre o mercado de
cafés e cafeterias, organizações, empreendedorismo e plano de negócio, temas
fundamentais para o entendimento desta pesquisa. A metodologia é composta por:
classificação da pesquisa, sujeitos da pesquisa e o universo amostral, detalhamento
da coleta de dados e da análise e interpretação dos dados, com a apresentação do
diagnóstico através dos resultados. , a elaboração do plano de negócios para a
implantação da empresa Cafeteria Differ Ltda., apresentando o sumário executivo,
análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro,
construção de cenários, avaliação estratégica e avaliação do plano de negócios,
conclusão e recomendações e por último as referências bibliográficas, seguida dos
apêndices.
 43

4 PLANO DE NEGÓCIO: CAFETERIA DIFFER – proposta de um plano de

negócio em Catuípe/RS

Com a finalidade de atender o tema, que é elaborar um Plano de Negócio de

uma cafeteria de pequeno porte no município de Catuípe/RS, a Cafeteria Differ,
tendo em vista o problema e os objetivos deste estudo, essa parte da pesquisa
apresenta o plano de negócio elaborado para o empreendimento.

Para a realização do mesmo optou-se em utilizar o SOFTWARE CEPN 3.0 -

COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO, desenvolvido pelo Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, sendo um software e um guia
voltado para a construção e desenvolvimento de plano de negócios elaborado para o
estudo de viabilidade do empreendimento – Cafeteria Differ, detalhando a empresa,
análise de mercado, o plano de marketing, o plano operacional, o planejamento
financeiro, a construção de cenários, a avaliação estratégica e a avaliação do plano
de negócio.

Ressalta-se que o software supracitado, após a inserção dos dados no

sistema, “exporta” um arquivo, o qual está presente a seguir, recebendo adaptações,
devido a isto, o mesmo foge um pouco as normas ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, no condizente à trabalhos acadêmicos, o qual também possui
sumário próprio.
 44

PLANO DE NEGÓCIO: CAFETERIA DIFFER

Razão Social: Cafeteria Differ Ltda.

Catuípe/RS

Elaborado por: IVAN RICARDO BEVILAQUA

Ijuí, RS, 1º semestre de 2015

 45

1 Sumário Executivo

1.1 Resumo

Cafeteria de pequeno porte, localizada na cidade de Catuípe/RS, com a

comercialização de diferentes tipos de cafés, sucos, chás, refrigerantes; e um
cardápio de lanches doces e salgados, conhecidos e outros não tão conhecidos
(visando inovar no sabor, ao não oferecer o óbvio), além de cervejas e vinhos.

Ambiente que integra o aconchegante, com layout que supera o comum,

que inova nos móveis, na decoração, cores, formatos, tendo a ideia de cafeteria
“conceito”, ou seja, única. Com a disponibilização de Wi-Fi no local (internet sem fio
para clientes), venda de canecas personalizadas e locação do espaço.

A ideia principal se baseia em um local (cafeteria) que tem como público

alvo os jovens e os trabalhadores do comércio local, com horário de
funcionamento ao público das 7h as 13h e 15h as 21h, com horários de maior fluxo
das 17 às 21 horas, momento que abrange a saída da escola, e também o
encerramento do expediente do comércio local, momento de “happy hour”. A noite
também é local para quem deseja tomar um bom café, conversar com os amigos,
com comida de acompanhamento (não se caracteriza como restaurante).

Ressaltando que o regime de horário de cada um será respeitado, podendo

ter horário flexibilizado (ex.: chegar mais cedo, sair mais cedo, e vice-versa); e
para aqueles contratados em regime de 20 horas semanais, não poderão realizar
horas extras (em acordo com a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas).

Podendo, conforme a demanda, estender o horário de atendimento aos

sábados à noite, com rodízio de pizza, produto de bastante aceitação na
comunidade, pois tende a garantir público e faturamento, além de atrair clientes
potenciais a consumir os outros produtos. Ainda, tendo em vista que a região
urbana da cidade é relativamente pequena, e se consegue chegar num curto
tempo em diferentes locais, pretende-se fazer uma espécie de “tele entrega” de
cafés e demais produtos.
 46

1.2 Dados dos empreendedores

Quadro 2: Dados dos empreendedores

Nome: Ivan Ricardo Bevilaqua

Endereço: Rua José Motta, 695
Cidade: CATUÍPE Estado: RS
Perfil:
O Gestor, ou seja, o sócio proprietário do empreendimento,Ivan Ricardo Bevilaqua, 24
anos, residente no município de Catuípe-RS, é atualmente graduando do curso de
Administração na Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS.
Possui vasto conhecimento na área da informática; com certificação de Participação
em Concursos Literários, Eventos de Administração e Informática. Atuou como
Técnico em Manutenção de Computadores; Professor de Informática Básica;
Vendedor de Artigos de Informática; trabalhou como Estagiário no Setor de Compras e
Licitações da Prefeitura Municipal de Catuípe, onde foi contratado como Chefe de
Patrimônio, e desde 2011 atua como Diretor de Unidade Administrativa da Secretaria
Municipal de Saúde de Catuípe. Possui conhecimento na área de saúde pública, tem
como características pessoais: bom senso, responsabilidade, seriedade, dedicação,
organização, bom humor e vontade de liderar e empreender.

Atribuições:
Responsável pela gestão do empreendimento, bem como compras, contato a
fornecedores, gestão de pessoas, financeiro e faturamento, ou seja, as áreas
gerenciais com supervisão direta dos demais funcionários e suas atividades.

Nome: Sócio 2
Endereço: Endereço do sócio 2
Cidade: Cidade do sócio 2 Estado: RS
Perfil:
Anseia-se que o perfil do sócio 2 seja relacionado as áreas de gestão, com formação
preferencialmente nas áreas de administração ou ciências contábeis, ou na área
técnica do preparo de cafés (barista).

OBS.: A ser incorporado.

 47

Atribuições:
Responsável pela gestão do empreendimento, bem como compras, contato à
fornecedores, gestão de pessoas, financeiro e faturamento, ou seja, as áreas
gerenciais com supervisão direta dos demais funcionários e suas atividades. E/ou
ainda que seja responsável e responsável pela atividade fim da cafeteria, ou seja, o
preparo de cafés e demais bebidas.
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

1.3 Missão da empresa

Ser uma empresa profissional e humana comprometida com a satisfação e

bem-estar dos clientes e funcionários em um ambiente que agregue a diversidade
de cafés associada com acompanhamentos culinários, visando atender com
excelência o consumidor, no estabelecimento ou em outros ambientes,
oferecendo o melhor produto e o melhor atendimento por meio de ideias
inovadoras, melhorias contínuas, respaldada por uma equipe de profissionais
plenamente capacitada para garantir qualidade e eficácia.

1.4 Setores de atividade

[ ] Agropecuária
[ ] Comércio
[ ] Indústria
[x] Serviços

1.5 Forma jurídica

( ) Empresário Individual
( ) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI
( ) Microempreendedor Individual – MEI
(x) Sociedade Limitada
( ) Outros:
 48

1.6 Enquadramento tributário

Âmbito federal

Regime Simples
(x) Sim ( ) Não

IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica

PIS – Contribuição para os Programas de Integração Social COFINS – Contribuição
para Financiamento da Seguridade Social CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados (apenas para indústria) ICMS -
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ISS - Imposto sobre Serviços

1.7 Capital social

Quadro 3: Capital Social

Nº Sócio Valor Participação (%)

1 Ivan Ricardo R$ 44.639,63 70,00
Bevilaqua
2 Sócio 2 R$ 19.131,27 30,00
Total R$ 63.770,90 100,00

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

1.8 - Fonte de recursos

A origem dos recursos será proveniente de empréstimos junto a bancos e

reservas financeiras dos sócios.
 49

2 Análise de mercado

2.1 Estudo dos clientes

Público-alvo (perfil dos clientes)

O público alvo são os jovens e os trabalhadores do comércio local, com

horário de funcionamento ao público das 7h as 13h e 15h as 21h, com horários de
maior fluxo das 17 às 21 horas, momento que abrange a saída da escola, e
também o encerramento do expediente do comércio local, momento de “happy
hour”. Também para o público que deseja tomar um bom café a noite, conversar
com os amigos, com comida de acompanhamento (não se caracteriza como
restaurante). Podendo, conforme a demanda, estender o horário de atendimento
aos sábados à noite.

Além de abranger todas as idades, gêneros, faixa etária, abrangendo

pessoas físicas e jurídicas de toda a cidade de Catuípe/RS, com poder aquisitivo.

Estudo dos clientes

Para o estudo dos clientes, foi realizada uma pesquisa, onde foi aplicado um
questionário, constante no Apêndice A. O questionário abrange a população de
Catuípe/RS, conhecida com a “Terra das Águas Minerais”, com população de 9.438
mil habitantes (Estimativa da População em 2014, IBGE); onde foi obtida uma
amostra de 72 (setenta e duas) pessoas, a fim de identificar e analisar o perfil dos
potenciais clientes do setor objeto de estudo deste TCC.

Visando conhecer o mercado consumidor, deu-se início com a pesquisa sob o

questionamento referente a gênero dos entrevistados. Os resultados encontrados
apresentam-se no gráfico 1.
 50

Gráfico 1: Gênero
Masculino 30 41.7%
Feminino 42 58.3%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Percebe-se que, como previsto, o ramo de consumo de alimentos e bebidas é

bastante equiparado quanto ao gênero, sendo que 58,3% foram do gênero feminino,
e 41,7% masculino. Com isso, as potencialidades do mercado de Catuípe possuir
uma cafeteria indefere quanto ao gênero, uma vez que não há publico alvo de
gênero.
Os dados entram em conformidade com o último censo oficial do IBGE, 2010,
onde se apresenta a seguinte distribuição por gênero:

População residente - HOMENS 4.590 Pessoas (49,23%)

População residente - MULHERES 4.733 Pessoas (50,77%)

POPULAÇÃO TOTAL 9. 323 100%

Quanto a faixa etária dos entrevistados, é apresentado no Gráfico 2:

Gráfico 2: Faixa Etária

10 a 20 anos 12 16.7%
21 a 30 anos 42 58.3%
31 a 40 anos 11 15.3%
41 a 50 anos 6 8.3%
acima de 60 anos 1 1.4%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

 51

O público entrevistado referente a faixa etária revelou que mais da metade, ou

seja, 58,3% se enquadram na faixa de 21 a 30 anos, curiosamente justamente o
maior público esperado para o empreendimento. Seguido de 16,7% de entrevistados
na faixa de 10 a 20 anos, sendo basicamente adolescentes e jovens, pois não foi
aplicado com crianças; 15,3% de pessoas entre 31 e 40 anos e 9,7% entrevistados
entre 41 e 60 anos, uma porcentagem baixa, tendo em vista que o questionário
também foi disponibilizado de forma online (internet), e por tratar-se de uma cidade
pequena, os cidadãos nesta faixa etária, utilizam com menor frequência os meios
tecnológicos.

Sob a perspectiva do estudo de Gerações, para Mendes (2009) tem-se a

Geração Tradicional, que compreendo os nascidos até a década de 1950; a dos
chamados Baby Boomers, dos nascidos entre 1951 e 1964; a Geração X, dos
nascidos entre os anos de 1965 e 1983; e a “famigerada” Geração Y, representada
pelos nascidos a partir de 1984. Atualmente também se fala na Geração W,
referente aos entre 12 e 19 anos, ou seja os nascidos a partir de 1995.

O IBOPE, 2010, apresenta a seguinte representação gráfica sobre as

gerações:

Figura 2: Quais são as gerações no Brasil

Fonte: IBOPE Mídia, 2010.

 52

Nesse estudo do IBOPE (2010), quando o assunto é gastar, a geração Y

(maior público da pesquisa) sai na frente: 69% realizou alguma compra pessoal no
último mês. O cartão de crédito é visto como facilitador para comprar coisas que
normalmente não poderiam comprar. Mesmo com um poder de compra mais baixo,
a geração Z sabe o que quer em uma marca: valorizam as divertidas e inovadoras.

Como característica, ainda a pesquisa do IBOPE evidencia que a Geração Y

busca sair para beber e jantar em bares e restaurantes, o que revela em um
fomentador ao empreendimento da cafeteria, conforme imagem a seguir:

Figura 3: Diversão nas Gerações Y e Z

Fonte: IBOPE Mídia, 2010.

Atualmente, a Geração X, terceiro maior público da pesquisa, ainda domina a

hierarquia na maioria das organizações, e trata-se de uma geração que também é
fruto do Mito da Tecnologia e da Modernidade, a qual, diferente das gerações
anteriores, teve acesso a novos mercados, a novas línguas e a tecnologia após a
década de 1980.

Em continuidade a fim de conhecer o perfil dos prováveis consumidores,

questionou-se quanto a renda individual dos mesmos. Os resultados obtidos
demonstram-se no gráfico 3:
 53

Gráfico 3: Renda Individual

1 a 3 salários mínimos 43 59.7%

4 a 6 salários mínimos 11 15.3%
7 salários ou mais 2 2.8%
Outros 16 22.2%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Evidencia-se que o poder aquisitivo do maior público, concentrado em 59,7%

dos entrevistados possui renda entre 1 a 3 salários mínimos. Seguido de 22,2% de
outros, que abrange principalmente a geração Z, pois no questionário, no quesito
renda, “outros” se referiam a aqueles que ainda não possuíam renda própria, ou
seja, não trabalham e/ou suas receitas provém de seus pais/responsáveis; o que
não deve ser visto como um público fraco, uma vez que estes movimentam grande
parte do mercado.

Dos entrevistados, 18,1% possuem renda acima de 4 salários mínimos,

favorecendo ainda o empreendimento estudo no plano de negócios, pois vários itens
do menu/cardápio possuem valor “elevado”. Não que necessariamente este público
vá consumir os produtos mais caros, pois fatores sócias, culturais, modo de vida e
personalidade influenciam a opção de compra; mas a tendência é que estes
consumam com maior frequência tais produtos.

Na quarta questão, tratou-se conhecer o grau de escolaridade dos

entrevistados, apresentado no gráfico 4:

Gráfico 4: Escolaridade
Ensino Fundamental Incompleto 0 0%
Ensino Fundamental Completo 0 0%
Ensino Médio Incompleto 0 0%
Ensino Médio Completo 15 20.8%
Ensino Superior Incompleto 33 45.8%
Ensino Superior Completo 24 33.3%
Não alfabetizado 0 0%
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
 54

É notório o alto índice de escolaridade dos entrevistados, onde 45,8%

possuem o Ensino Superior Incompleto (destaque para situação de cursando o
Ensino Superior e não de interrompido); seguido de 33,3% com Ensino Superior
Completo; e 20,8% com o Ensino Médio Completo, não se obtendo entrevistados
com grau escolar inferior a este. Uma possível explicação para essa configuração
seja que os questionamentos foram realizados em suma, na região urbana e central
do município, que por sua vez, esperava-se estarem presentes pessoas de todas as
partes da cidade, dos mais diferentes perfis.

Um elevado grau escolar tende a remeter ao índice da renda, abordado

anteriormente, devido a uma vantagem no mercado de trabalho.

Quanto o estado civil dos entrevistados, observa-se que 76,4% são solteiros,
o que se pode relacionar com a faixa etária, pois a maioria é jovem, entre 20 e 30
anos. Segundo o IBGE (2009), no Brasil, homens e mulheres decidem pela
oficialização cada vez mais tarde; sendo a idade média para o sexo masculino de 29
anos e, para o feminino, 26. Em sequência, 16,7% são casados; 4,2% se encontram
em união estável e 2,8% são divorciados ou separados.

Gráfico 5: Estado Civil

Solteiro(a) 55 76.4%
Casado(a) 12 16.7%
União Estável 3 4.2%
Separado(a)/Divorciado(a) 2 2.8%
Viúvo(a) 0 0%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

No condizente a cidade em que residem os entrevistados, constatou-se que

81,9% se localizam em Catuípe, local do empreendimento, e 18,1% residem em
outras cidades. Não se pode desconsiderar o percentual de residentes fora de
Catuípe, pois os questionados trabalham em Catuípe, e podem utilizar de todo o
serviço de tele entrega; também se evidencia o contingente que possui relação com
os moradores de Catuípe, logo, quando estes vêm à cidade, podem frequentar a
cafeteria.
 55

Gráfico 6: Cidade

Catuípe 59 81.9%
Outros 13 18.1%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Quanto aos entrevistados, se os mesmos residem em Catuípe, questionou-se

de qual bairro eles são moradores, conforme se apresenta no Gráfico 7.

Gráfico 7: Localidades em Catuípe

Centro 32 44.4%
Silva 1 1.4%
Pró-Morar 0 0%
Neves 1 1.4%
Santa Fé 1 1.4%
Santa Rosa 12 16.7%
Operário 3 4.2%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Santa Lúcia 4 5.6%
São Cristóvão 4 5.6%
Interior 2 2.8%
Outros 12 16.7%

O gráfico mostrou que quase metade dos entrevistados residem no Centro,

cerca de 44,4%, reiterando que foi o local onde a pesquisa em suma foi aplicada,
pois almejava-se encontrar moradores dos mais diversos bairros e localidades do
interior. O bairro Santa Rosa juntamente com os entrevistados de outros municípios
ocupam a mesma proporção de 16,7% cada, sendo seguido pelos bairros Santa
Lúcia e São Cristóvão, ocupando ambos 5,6%; os moradores do interior foram 2,8%
e os do bairros Santa Fé, Silva, e Neves ficaram na faixa de 1,4% cada. Não se
 56

obteve amostra de moradores do bairro Pro-Morar. Não necessariamente é um fator

condicionante, mas pelo conhecimento da área de Catuípe, os dados obtidos no
quesito renda são os reforçados e confirmados conforme a proporção de
entrevistados em cada bairro.

Com o intuito de conhecer o que os entrevistados priorizam no momento da

compra, os mesmos escolheram numa escala de 1 a 5, conforme o maior grau de
prioridade, sendo 1 para maior prioridade e 5 para menor prioridade, os mesmos
elegeram entre Preço, Atendimento, Formas de Pagamento, Qualidade e
Localização; conforme exposto no gráfico 8.

Gráfico 8: Prioridades no momento da compra

LOCALIZAÇÃO
4%
PREÇO
10%

ATENDIMENTO
21%

QUALIDADE
FORMAS DE
62%
PAGAMENTO
3%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Ficou evidenciado que 62% dos entrevistados priorizam a qualidade dos

produtos serviços, com isso denota-se que os possíveis consumidores priorizam
produtos de qualidade. “Qualidade é a adequação ao uso, é a conformidade às
exigências”, esta é a definição técnica estabelecida pelo ISO – International
Standardization Organization (ROTHERY, 1993, p. 13).

Qualidade tem a ver, primordialmente, com o processo pelo qual os produtos

ou serviços são materializados (se os processos forem desenvolvidos com
qualidade, o produto final terá qualidade). (LOBOS, 1991, p. 14).
 57

Gonçalves (2008) apresente que em sua percepção a qualidade está ligada a

sentimentos subjetivos que refletem as necessidades internas e externas de cada
um, além de seu referencial. Muitas pessoas avaliam a Qualidade pela aparência;
outras se voltam à qualidade do material com que é feito o produto; outras, ainda,
avaliam a Qualidade de alguma coisa pelo preço.

Pode-se dizer que, conforme Ribeiro (2004), o conceito “Qualidade” adotado

inicialmente para distinguir que determinado produto e/ou serviço cumpriu todas as
etapas da cadeia produtiva de forma homogênea e padronizada, evoluiu e passou a
ser utilizado com enfoque na satisfação plena das necessidades do cliente. E é essa
satisfação que os clientes almejam ao se analisar o gráfico 8.

Atendimento ficou com 21%, 2º em prioridade, revelando que os entrevistados

buscam não apenas um produto de qualidade, mas aliado a um bom à excelente
atendimento. Nesse aspecto, envolve desde a entrada do cliente, todo o processo
de atendimento até a saída do mesmo, abarcando a maneira com a qual ele foi
atendido, cortesia, simpatia, dedicação, empenho em bem atender, dentre outros. O
Atendimento vai ao encontro da missão da empresa que é ser uma empresa
profissional e humana comprometida com a satisfação e bem-estar dos clientes e
funcionários em um ambiente que agregue a diversidade de cafés associada com
acompanhamentos culinários, visando atender com excelência o consumidor, no
estabelecimento ou em outros ambientes, oferecendo o melhor produto e o melhor
atendimento por meio de ideias inovadoras, melhorias contínuas, respaldada por
uma equipe de profissionais plenamente capacitada para garantir qualidade e
eficácia.

Ainda na abordagem do atendimento, pode-se destacar, que um atendimento

excelente pode ser caracterizado como:

- Atendimento excepcional de qualidade aos clientes com cortesia e presteza;

- Ouvir com atenção e procurar identificar as necessidades dos clientes;

- Desempenhar um atendimento condizente com o esperado;

 58

- Demonstrar disponibilidade e motivação no atendimento ao cliente, e fornecer

soluções às demandas e necessidades.

O Preço ficou na 3º prioridade, com 10%, evidenciando uma preocupação

quanto aos possíveis preços praticados pelo mercado. Economicamente, preço é o
valor monetário expresso numericamente associado a uma mercadoria, serviço ou
patrimônio, computa-se no preço, não apenas o valor monetário de um produto, mas
tudo aquilo que o consumidor tem que sacrificar ao adquirir um bem.

O preço é um elemento do composto mercadológico, de acordo com Kotler

(2000), que produz receita, ao contrario dos outros que geram custos, e é um dos
elementos mais flexíveis, pela rapidez com que pode ser alterado, mas ao mesmo
tempo a concorrência de preços é a maior dificuldade para as empresas. Estão
inclusos listas de preços, descontos, concessões, prazos de pagamento e condições
de financiamento.

A Localização ocupa o 4º lugar em prioridade no momento da compra, com

4%, revelando muito provavelmente que os consumidores não se preocupam tanto
com a localização, podendo ser decorrente de que obviamente a cafeteria se
instalaria em região central, em razão do município de Catuípe ser pequeno
demograficamente, 583,258 Km², e grande parte do comércio local ser instalado no
centro urbano da cidade.

O quesito Formas de Pagamento ocupa o 5º e último lugar em prioridade no

momento da compra, com 3%. Observa-se aqui que os possíveis clientes não
demonstram muita preocupação com as formas de pagamento que a cafeteria iria
disponibilizar. Provavelmente pelo fato dos entrevistados estarem habituados as
formas mais usuais de pagamento, que é a vista, a prazo, cheque, e cartão
(débito/crédito), uma vez que improvavelmente este tipo de negócio adote outras
formas de pagamento que não sejam essas elencadas.

Com o objetivo de conhecer o interesse dos entrevistados no consumo de

café, pois se ressalta que o café é o produto chefe da cafeteria, mas ela também iria
comercializar outros produtos, questionou-se sobre os hábitos diários de consumo
de café em quantidade de vezes, conforme apresentado no gráfico 9.
 59

Gráfico 9: Você costuma ingerir café quantas vezes ao dia?

Nunca 6 8.3%
1 29 40.3%
2 24 33.3%
3 10 13.9%
4 ou mais 3 4.2%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

O gráfico revela que 40,3% dos entrevistados consomem café 1 (uma) vez ao
dia, seguido de 33,3% que consomem 2 (duas) vezes ao dia. Uma menor
porcentagem, 13,9% ingere café 3 (três) vezes ao dia e uma minoria de 4,2%
consome café 4 (quatro) ou mais vezes ao dia. Reiterando o exposto na introdução
deste Trabalho de Conclusão de Curso, o café é uma bebida consumida por 97% da
população brasileira - em termos de penetração, só perde para a água. Nos últimos
oito anos, o consumo do cafezinho fora de casa cresceu 307%, de acordo com a
Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC, 2012). Com isso, nota-se que o
consumo do café já faz parte dos hábitos dos brasileiros, e consequentemente dos
entrevistados.

Ao questionar os entrevistados sobre qual o valor máximo que pagaria por um

café elaborado (*ingredientes selecionados, preparado por especialistas,
embalagem especial, sabor marcante, etc.), constitui-se assim o Gráfico 10:

Gráfico 10: Qual o valor máximo que pagaria por um café elaborado*

menos de R$ 3,00 10 13.9%

R$ 4,00 20 27.8%
R$ 5,00 30 41.7%
R$ 6,00 5 6.9%
R$ 7,00 ou mais 7 9.7%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

 60

Os entrevistados que responderam que pagariam até R$ 5,00 ficaram em

41,7%, seguidos de 27,8% que afirmaram que pagariam até R$ 4,00, enquanto 9,7%
pagariam R$ 7,00 ou mais; apenas 6,9% optaram por escolher pagar até R$ 6,00.
Observa-se que R$ 5,00 é o preço mais atrativo pelo qual os possíveis
consumidores pagariam pelo café elaborado, muito provavelmente em função da
identidade visual da cédula de R$ 5,00; a qual ao mesmo tempo não é pouco para
um café, e também não menospreza o produto.

Uma minoria respondeu que pagaria até R$ 6,00, também provavelmente

pela memória visual da cédula de R$5,00 acompanhada a uma moeda de R$1,00
não ser atrativa, ou parecer cara. Ao mesmo tempo em que uma relevante parcela
dos respondentes optou por escolher pagar R$ 7,00 ou mais, revelando uma
abertura para consumir produtos de maior qualidade, e consequentemente, um valor
maior.

Interessante que uma significativa parcela (27,8%) escolheu pagar até R$

4,00, revelando certo grau de economia/racionamento; tendo em vista os resultados
de renda e grau de prioridade no momento da compra, este pensamento pode ser
mudado através da experiência positiva ao adquirir os produtos e pela mudança
cultural, pois o produto seria muito mais do que um simples café e ainda tem-se a
possibilidade de levá-lo até o consumidor final.

Os 72 entrevistados também foram convidados a responder o que chamava a

atenção deles em uma empresa, conforme apresentado no Gráfico 11:

Gráfico 11: O que costuma chamar sua atenção em uma empresa?

O layout (arranjo dos móveis, 50 69.4%

conforto, cores, fachada...)
e a estética do lugar
Tamanho 0 0%
Localização (Ponto) 6 8.3%
Curiosidade pelo novo 13 18.1%
Outros 3 4.2%
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
 61

Mais da metade dos entrevistados, 69,4% responderam que o layout (arranjo

dos móveis, conforto, cores, fachada...) e a estética do lugar chama a atenção. O
emprego das cores no ambiente da empresa, bem como toda a organização
(arquitetura/decoração/design) externa e interna da empresa, promove nas pessoas
inúmeras sensações psicológicas, emoções, lembranças e outros sentimentos.

Muito provavelmente quando o lugar se torna bom de se estar, a empresa

possivelmente contará com um melhor ambiente e clima interno. Obviamente, inovar
no ambiente de trabalho, com a utilização de cores, mobília, instalações, etc., gera
custos e é visto de imediato como despesa, mas precisa ser visto como investimento
para a empresa e para seu capital humano. E com uma boa dose de inovação e
pesquisa, pode-se diferenciar com o emprego das cores e dos demais itens do
layout de forma barata e efetiva, agregando valor à empresa, e aos
produtos/serviços, beneficiando funcionários e consumidores.

A curiosidade pelo novo fica em segundo lugar ao chamar atenção dos

consumidores, com 18,1% dos entrevistados. É a necessidade de conhecer “que
empresa é esta, como ela é, o que vende, como atende, quais são os produtos, etc.”

Localização já foi abordada anteriormente no quesito Prioridades no Momento

da Compra. Tamanho não foi escolhido por nenhum dos entrevistas, percebendo-se
que seja o empreendimento de pequeno ou grande porte, é indiferente para chamar
sua atenção. Muito provavelmente o tamanho chama a atenção dos entrevistados,
no entanto, por estarem com a ideia de cafeteria em mente, os mesmos acreditam
que este tipo de negócio não chama a atenção pelo porte, mas sim por outros
fatores, como qualidade, atendimento, preço, etc.

Os entrevistados foram também convidados a responder se costumam

comprar bebidas não alcoólicas e alimentos durante o horário de trabalho, sendo
evidenciado no Gráfico 12.
 62

Gráfico 12: Costuma comprar bebidas (não alcoólicas) e alimentos durante o horário de trabalho?

Sim 41 56.9%
Não 31 43.1%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

As respostas foram quase equiparadas, pois 56,9% responderam que sim, e

43,1% responderam que não possuem o hábito de compras bebidas e alimentos
durante o trabalho. Em Catuípe/RS, os locais que comercializam estes produtos são
os supermercados e os autônomos que fazem por encomenda (geralmente quando
há alguma data especial).

Ainda se aprofundando na questão, foi questionado se os entrevistados

tivessem oportunidade, comprariam de uma empresa que fizesse tele entrega;
satisfatoriamente a grande maioria, 88,9%, disse que sim, compraria de tele entrega;
conforme se configura o Gráfico 13.

Gráfico 13: Se tivesse oportunidade, compraria de uma empresa que fizesse tele entrega?

Sim 64 88.9%
Não 8 11.1%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Os resultados muito provavelmente são decorrentes de que as pessoas levam

uma vida mais agitada, e estão sempre com pressa e com o pensamento de
estarem atrasadas. O serviço de tele entrega une a praticidade, facilidade e
comodidade de receber uma bebida e/ou um alimento no próprio trabalho, sendo
que a alimentação é uma das necessidades básicas do ser humano. E, conforme as
estatísticas, o serviço de tele entrega seria bem recebido e solicitado.
 63

Com a intenção de saber se os entrevistados possuem o hábito de frequentar

lugares que comercializam bebidas não alcoólicas e lanches rápidos, os mesmos
foram questionados sobre isso, conforme se apresenta no Gráfico 14.

Gráfico 14: Tem o hábito de frequentar lugares que comercializam bebidas não alcoólicas e lanches
rápidos?

Sim 58 80.6%
Não 14 19.4%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Ficou evidenciado que 80,6% dos entrevistados frequentam lugares que

comercializam bebidas não alcoólicas e lanches rápidos, contra apenas 19,4% que
não. Em Catuípe, que não possui Cafeteria, e nem concorrente similar, a não serem
as lancherias, no entanto não são espaços onde o café seja a bebida principal, estes
espaços comercializam também bebidas alcoólicas, e ainda não agradam boa parte
da cidade, conforme experiência e conversa com os moradores e enquanto morador
de Catuípe, pois não se caracterizam em locais adequados para se levar amigos e
familiares, pois possuem “jeito de bar”.

Outra questão analisada foi o qual o nível de interesse em ser consumidor de

cafés, chás, e lanches rápidos em uma Cafeteria em Catuípe/RS. Optou-se por
analisar este item juntamente com a questão de averiguar se os entrevistados
acreditam que uma cafeteria em Catuípe/RS seria um empreendimento/negócio de
sucesso, pela similaridade entre ambas, representadas no Gráfico 15 e 16.
 64

Gráfico 15: Qual seu nível de interesse em ser consumidor de cafés, chás, e lanches rápidos em
uma Cafeteria em Catuípe/RS?

Nenhum 3 4.2%
Pouco 9 12.5%
Eventualmente 44 61.1%
Muito 16 22.2%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Gráfico 16: Acredita que uma cafeteria em Catuípe/RS seria um empreendimento/negócio de

sucesso?

Sim 56 77.8%
Não 16 22.2%

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Dos 72 entrevistados, 56 pessoas, ou seja, 77,8%, acreditam que uma

cafeteria em Catuípe seria um negócio de sucesso, e 22,2% não acreditam nessa
possibilidade. Do total dessa amostra, 61,1% afirma possuir interesse em ser
consumidor de cafés, chás, e lanches rápidos em uma Cafeteria em Catuípe/RS de
forma eventual; 22,2% possui muito interesse; 12,5% possui pouco interesse; e
4,2% não possuem nenhum interesse.

Como explicitado neste trabalho, Catuípe não possui nenhum concorrente

direto, a não serem as lancherias e as padarias de supermercado, pois não abriga
nenhum empreendimento deste tipo. E reutilizando o exposto em Justificativa,
conforme dados divulgados pela ABIC, em 2010 o consumo de café no Brasil teve
um crescimento de 5%. Com base nesses dados e aliado ao fato das pessoas
estarem quase sempre sem tempo para realizar as suas refeições em casa, ou até
mesmo devido ao mercado ser muito dinâmico; busca-se com este plano de
 65

negócio, desenvolver um empreendimento com um ambiente charmoso, no qual as

pessoas poderão fazer um lanche, se encontrar com amigos, ler um jornal, uma
revista, ou até mesmo tirar um tempo para pensar, ou planejar o dia. Sendo que o
café não é considerado um produto sazonal, e possui um consumo consistente ao
longo dos anos – o que frequentemente inspira a abertura de cafeterias pelo Brasil.

O último questionamento foi uma pergunta aberta, ou seja, um espaço pra

comentários livres, sugestões, etc. E as respostas obtidas foram as seguintes:
OBS.: os erros de ortografia e gramática que ocorreram foram mantidos, para
transcrever com exatidão a opinião do entrevistado.

1) Acho que seria uma boa opção p/a sair com a família ou em qualquer outra
ocasião. Lugar bem arejado e tranquilo, seria ótimo.

2) Muito legal a ideia. Eu iria frequentar, com toda a certeza. Abraços A. P.

3) Excelente ideia. Faz falta um empreendimento assim no município.

4) Em catuípe a cafeteria nao faria sucesso pelo motivo que aqui acredito que
ninguém tem o habito de sair para tomar café fora de casa antes do trabalho pelo
fato que tudo é perto e isso nao ajudaria a cafeteria mas se ela vende-se lanches
variados mais como uma lancheria acredito que pode haver uma possibilidade de
sucesso

5) Seria bem interessante, porém, pela cultura de nossa cidade eu não sei se faria
sucesso, mas que falta um lugar mais "requintado" para fazer um lanche não da pra
negar

6) Venha para garibaldi visitar alguns lugares....

7) Acredito que seria um bom negocio, afinal em nossa cidade há vários

consumidores de café.
 66

8) Acho legal a ideia, porque nossa cidade por mais que seja pequena precisa de
um lugar com lanches rápidos ou até mesmo um café. Boa iniciativa.

9) Se bem elaborado, que chame a atenção, com design criativo e acolhedor, bem
com cara de cafeteria, seria um ótima opção.

10) Certamente o empreendimento será um sucesso, pois nossa cidade não possui
esse ramo, também como consumidores necessitamos de um ambiente
aconchegante para nos reunir com amigos e saborear um lanche
parabéns!!!!!

11) Um lugar bem elaborado, com produtos de qualidade a preços justos, com
conforto e higiene inerentes a um estabelecimento cujo ramo de atividade seja o
comércio de alimentos e bebidas, um local protegido (segurança, saída de
emergência, prevenção e combate a incêndios), com música agradável (ao vivo ou
não) e com bom atendimento, teria grandes chances de agradar o público local e se
tornar um empreendimento de sucesso. Obs: Deve haver cobrança de entrada, pois
além de constituir capital, ajuda a selecionar o público.

12) Primeiramente é um estabelecimento que não tem especifico em Catuípe,um

empreendimento novo sempre vai chamar a atenção da população no geral. Se o
cliente for a primeira vez e gostar do atendimento,da qualidade do produto oferecido
e do ambiente,certamente vai voltar mais vezes e fazer a propaganda do
estabelecimento para outros clientes. Quanto ao preço e o acesso o cliente nunca
ira reclamar se o produto for realmente bom,vai pagar o justo e vai até o
estabelecimento onde ele estiver localizado. Portanto seria um sucesso,ainda mais
com tele entrega durante o dia. Imagina o cliente pede um café expresso e um
lanche e recebe quentinho,em embalagens ''adequadas'',seria muito comodo. Eu já
seria cliente dessa cafeteria.

13) Seria muito interessante por ser algo diferenciado, que não tem em nossa
cidade. Muito Legal seria pois acho que atraíria a clientela.
 67

14) Acredito que seria muito interessante um local assim em Catuípe, algo com
aconchego, qualidade dos produtos em primeiro lugar, algo que você coma que seja
diferente e que faça voltar novamente, com característica de padaria, onde tenha
salgados de camarão, palmito, brócolis, com apresentação e sabor diferenciado,
assim como bebidas quentes, e tele entrega para empresas e comércio.

15) Respondi, que não na pergunta 14, devido as seguintes situaçãoes: cultura das
pessoas de nossa cidade; o publico alvo seria classe média, qual a quantidade de
pessoas que são dessa classe; situação financeira da maioria da população não
condiz com o empreendimento para nosso município. No entanto, daria como
sugestão, não ser apenas uma cafeteria, mas sim com lanches especializados,
tortas, tortas alemãs, assim como uma livraria junto, com venda de livros e revistas,
e venda de artigos de bazar. Pois o negocio tem que chamar todas as classes não
apenas uma, assim você diversifica o seu negocio, e não depende de apenas uma
parte da população. Att, ADM

16) Marquei localizaçao em 4° lugar considerando como eu analiso os locais onde

eu moro, pois, realmente, se o local oferece bons produtos, bom atendimento e
conforto, o consumidor vai ate ele (no caso do ramo da alimentaçao).

17) ótima ideia, lugar aconchegante , ambiente diferenciado!

18) deve ser um sucesso ,algo diferenciado, para uma clientela diferenciada, onde
as pessoas que frequentam sejam de níveis relaltivamente parecidos. Que o
estabelecimento tenha uma vista bonita em local privilegiado, precisa ser um lugar
onde as pessoas possam se encontrar para conversar um pouco, ler o seu jornal e
descansar entre a correria do dia-dia.

19) Boa tarde. Creio que um espaço novo um local que chame a atenção e desperte
a curiosidade das pessoas daria movimento. Mas não podemos esquecer de
oferecer produtos de qualidade. Hoje a maioria das pessoas que trabalham no
comércio gostariam de tomar um café pela manhã simples ou bem elaborado. Até
mesmo na parte da tarde com os amigos, ou uma reunião de contratos, hoje em
catuipe temos apenas a dona rosa que nos proporciona um local com café e o
 68

Vuque que está a mais de século com seus cafés. As vezes queria tanto que tivesse
um local em catuipe igual a padaria Leal. Lugar aconchegante e que nos motiva ir
visitar.

20) Muito boa ideia. Porém, vc deve ter uma maior atenção nos horários, devido a
circulação de pessoas. Sabe-se que o movimento no comércio é baixo, que as
pessoas de rotina urbana em horário comercial estão nos seus trabalhos, e quem
realmente frequenta esses estabelecimentos em horário comercial são pessoas do
interior ou jovens/adolescentes. Mas seria algo legal sim. Quem não gostaria de em
uma dia de inverno, no final de tarde, pós trabalho, frequentar um ambiente assim.
Vale a pena tentar! já ouvi vários colegas meus comentando essa mesma ideia para
ser implantada em Ijuí. De uma investigada por lá Ivan, que sabe pode te auxiliar.

21) Segundo pergunta 14, creio que devido a cidade ser pequena e com um publico
menor acho que o sucesso seria bem temporario, mas acredito que se for feito com
empenho pode vir a ter bons clientes e até se solidificar.

22) Um lugar diferenciado, com ambiente inovador faria toda diferença em uma
cidade pequena e com pouca diversidade de lugares para frequentar com amigos ou
família.

23) é uma boa, um bom layout e boa localização iria atrai o pessoal, pq tem pocas
opções d lugares pra frequenta em catuipe, levando muitas vezes a ir pra ijui ou
santo angelo.
 69

2.2 Estudo dos concorrentes

Quadro 4: Estudo dos concorrentes da Cafeteria Differ

Condições de Serviços aos

Empresa Qualidade Preço Localização Atendimento
clientes
Pagamento

Serviço de tele
entrega dos itens
do cardápio em
embalagens
adequados para
A vista, prazo,
conservar o
cartão de
crédito/débito, Excelente, em Atendimento muito produto; além de
ambiente que
Cafeteria Differ pagamento para 30 região central da bom por parte dos
Excelente Justo cidade, de fácil sócios e integra o
Ltda. dias (clientes
acesso funcionários aconchegante com
confiáveis com
layout inovador.
consumo
Com a
frequente)
disponibilização de
wi-fi no local, venda
de canecas
personalizadas,
dentre outros.
 70

Boa localização,
em região central
da cidade de Muito bom, Serviço de tele
Catuípe/RS, porém simpático, entrega dos
Uni Lanches Muito boa Justo A vista não possui conferindo clima produtos (Ex.: xis,
instalações de informalidade pizza, refrigerante,
adequadas batata-fritas, etc.)
(principalmente a
entrada/fachada)

Localizado em
Serviço de tele
área central da Atendimento
Á vista e cartão entrega dos
cidade de ruim, pouco
SB Lanches Normal (mediana) Justo de crédito/débito produtos (Ex.: xis,
Catuípe/RS, em simpático pizza, refrigerante,
avenida
batata-fritas, etc.)
movimentada
 71

Localização em
área movimentada
e central da cidade
de Catuípe/RS,
Serviço de tele
Pagamento à porém com
entrega dos
vista e cartão de circulação Mediano a
Pizzaria Pinguim Boa Justo produtos (Ex.: xis,
crédito/débito excessiva de satisfatório
pizza, refrigerante,
diferentes públicos
batata-fritas, etc.)
de pessoas, que se
aglomeram para
ingerir bebidas
alcoólicas

Supermercados em Atendimento bom,

geral do município
Ambos localizados não excelente pelo
de Catuípe/RS com fato de também ter
em bairros
espaço para que atender a
diferentes, porém
consumir alimentos Pagamento à vista,
com grande fluxo demanda dos Não há serviço
e bebidas no local Qualidade muito prazo e cartão de
Justo
boa de pessoas, e com clientes que estão adicional
- Supermercado crédito/débito, além
instalações fazendo compras
Dona Rosa de vales e cheques
adequadas e no supermercado,
- Supermercado mas não
Baroni modernas
consumindo no
local

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 72

Conclusões

Catuípe/RS não possui Cafeteria, e nem concorrente similar, a não serem as lancherias e supermercados com espaço para
o consumo de lanches no local, no entanto não são espaços onde o café seja a bebida principal; e nas lancherias/pizzarias
estes espaços comercializam também bebidas alcoólicas, e ainda não agradam boa parte da cidade, conforme experiência e
conversa com os moradores e enquanto morador de Catuípe, pois não se caracterizam em locais adequados para se levar
amigos e familiares, pois possuem “jeito de bar”.

Embora, as empresas concorrentes não serem concorrentes no que tange a produtos (a nível de cardápio), não deixam de
ser uma preocupação, pois o público consumidor está habituado à seus produtos, e o grande desafio está em instaurar uma nova
cultura - consumo de cafés, lanches "diferentes" e bebidas modernas (tendo em vista as consumidas no município).

Reiterando a descrição do empreendimento que é ser uma Cafeteria de pequeno porte, localizada na cidade de Catuípe/RS,
com a comercialização de diferentes tipos de cafés, sucos, chás, refrigerantes; e um cardápio de lanches doces e salgados,
conhecidos e outros não tão conhecidos (visando inovar no sabor, ao não oferecer o óbvio). Não sendo o objetivo a
comercialização de bebidas alcoólicas, mas terá a comercialização de cervejas não tradicionais e alguns vinhos, por
estratégia de se adequar ao perfil consumidor . Sendo um ambiente que integra o aconchegante, com layout novamente
que supera o comum, que inova nos móveis, na decoração, cores, formatos, tendo a ideia de cafeteria “conceito”, ou seja,
única. Com a disponibilização de Wi-Fi no local (internet sem fio para clientes), venda de canecas personalizadas, locação
do espaço, dentre outros.
 73

A Cafeteria Differ seria um local para quem deseja tomar um bom café, conversar com os amigos, com comida de
acompanhamento (não se caracteriza como restaurante). Podendo, conforme a demanda, estender o horário de atendimento
aos sábados à noite. Ainda, tendo em vista que a região urbana da cidade é relativamente pequena, e se consegue chegar
num curto tempo em diferentes locais, pretende-se fazer uma espécie de “tele entrega” de cafés e demais itens do cardápio.
 74

2.3 Estudo dos fornecedores

Quadro 5: Estudo dos fornecedores – Cafeteria Differ

Descrição dos itens a

serem adquiridos Nome do Condições de
Nº Prazo de entrega Localização (estado
(matérias-primas, fornecedor Preço pagamento
e/ou município)
insumos, mercadorias e
serviços) Aproximadamente
Produtos para fabricação R$ 50,00 para a
dos alimentos, sendo os fabricação dos itens
mesmos: açúcar, farinha, alimentares, cujos
sal, frutas, saladas, bacon, insumos são
queijo, óleo, chocolates, Supermercado adquiridos em A vista, ou a
1 Imediato Catuípe/RS
sementes/grãos, calabresa, Dona Rosa supermercados, prazo (1 entrada
presunto, legumes, tendo em vista a + 30 dias)
tubérculos, condimentos, soma de uma
carne de aves e bovinos, (1) unidade de
ovos, etc. cada produto
 75

Aproximadamente
Produtos para fabricação R$ 50,00 para a
dos alimentos, sendo os fabricação dos itens
mesmos: açúcar, farinha, alimentares, cujos
sal, frutas, saladas, bacon, insumos são A vista, ou a prazo
queijo, óleo, chocolates, Rede Nacional de
2 adquiridos em (1 entrada + 30 Imediato Ijuí/RS
sementes/grãos, calabresa, Supermercados
supermercados, dias)
presunto, legumes, tendo em vista a
tubérculos, condimentos, soma de uma
carne de aves e bovinos, (1) unidade de
ovos, etc. cada produto
 76

Máquina de Cafés CAFÉ ONZE

(KREA) COMÉRCIO DE
Características: MÁQUINAS PARA
- 10 opções de CAFÉ LTDA.
bebidas que
combinam café em CNPJ.:
grãos (moído na 11.448.667/0001-78
hora), leite, - Inscr. Est.:
chocolate e um 135/0020335

3 solúvel especial 1 entrada + 6

Café 11 R$ 7.600,00 Imediata Rua César Picoli, 55,
(chá ou cappuccino (parcelas mensais) Pav. A | Bairro
com canela).
Industrial Salete |
+ Opcionais: CEP 99250000
- Sistema de
Serafina Corrêa –
Pagamento por
Rio
Moedas = R$ 500,00
Grande do Sul –
Brasil
- Cofre com chave =
+ R$ 320,00 ou Tel./Fax:
sem chave R$
180,00 (54) 3444-1567
www.cafeonze.com.br
 77

R$ 7.249,00 a
prazo (30% + 6x
Máquina Modelo LEI boleto)
SA
- Expresso
• Sistemade
• Voltagem 220volts moedas R$ Rua Ângelo Afonso
750,00(opcional) Zílio. N° 335,
• AtéONZE opções de Centro, CEP:
• Estabilizador
bebidas 95.970-000
• Fácil Abastecimento e
230V R$270,00
Muçum / RS
Higienização Qualitá Coffee (opcional)
4 R$ 6.749,00 à vista
Machines Imediata
• Assistência técnica Fone: 51 3755 2134
• Balcão MDF
• Fornece extrato de 8158 2548/
preto R$350,00
doses
(opcional)
• Garantia de 6 meses Site:
R$150,00 taxa www.cafequalita.com.br
• Máquina de design e
de Instalação
fabricação italiana
(venda ou
• Abastecimento:
locação)
Bombona ou Rede
Hídrica
Proposta válida até
29/06/2015

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 78

3 Plano de marketing

3.1 Produtos e serviços

Comercializar diferentes tipos de cafés, sucos, chás, refrigerantes, além de um

cardápio de lanches doces e salgados, e ainda vinhos e cervejas não
tradicionais.

- Também com serviço gratuito de tele entrega dos itens do cardápio.

Quadro 6: Produtos e serviços - Cafeteria Differ

Nº Produtos / Serviços
CAFÉ EXPRESSO (200 ML): esta é a verdadeira essência do café, na
1 sua forma mais concentrada.

CAFÉ LATTE (200 ML): o tradicional clássico - leite vaporizado e expresso,

delicadamente coberto por espuma de leite. Experimente com uma de nossas
2 essências à sua escolha (como baunilha, caramelo ou amêndoas) para um toque
especial

CAFÉ MOCCA (200 ML): é a deliciosa combinação de calda de chocolate

3 com leite cremoso vaporizado, é um expresso rico e encorpado

EXPRESSO ESPECIAL COM CHANTILY (200 ML): expresso tradicional

4 servido com chantily e raspas de chocolate no fundo da taça.

CAPPUCCINO (200 ML): clássica combinação do café expresso, o leite cremoso

5 vaporizado e do chocolate com uma pitada de canela.

SUBMARINO (200 ML): união saborosa do leite vaporizado com uma

6 barra de chocolate submersa e um toque especial de chantilly

FRAPPUCCINO A BASE DE CAFÉ (200 ML): um café doce e cremoso, batido

7 com leite e gelo, com as opções clássicas de sabores: Café, Mocha, Mocha
Branco e Caramelo.

ICED CARAMEL MACCHIATO (200 ML): deliciosa combinação do expresso,

8 leite, essência de baunilha e gelo, cobertos por uma rica camada de calda de
caramelo.

ICED CAFE MOCHA (200 ML): feita com uma deliciosa calda de chocolate, leite
9 e expresso, esta bebida é servida com gelo e é refrescantemente deliciosa.
 79

CHÁ (300 ML): delicioso chá, nos sabores chá verde, pêssego, morando,
10 preto, abacaxi, maça com cravo e canela e matte

11 CAFÉ DESCAFEÍNADO (200 ML): café solúvel, mas sem cafeína

SMOOTHIE MORANGO-BANANA: a combinação perfeita de morango e
12 banana misturada com gelo e cremoso iogurte

SMOOTHIE MANGA-ABACAXI: combinação de doce de manga com

13 suculento abacaxi misturado com gelo e iogurte cremoso ou sorvete

14 CROISSANT: croissant de presunto e queijo; frango; e legumes com palmito

MUFFIN SALGADO: muffin de mussarela de búfala, tomate e rúcula e muffin de
15
queijo parmesão.
16 PÃO DE QUEIJO
EMPANADO: Empanado de Carne, Empanado Integral de Peito de Peru e
17 Ricota e Empada de Palmito

SANDUÍCHE QUENTE (Rosbife & Mostarda): Pão australiano, Rosbife, queijo

18
prato, tomate grelhado e mostarda

19 SANDUÍCHE QUENTE (Recheado): Pão recheado com Peito de Peru,

Mussarela, Omelete e Requeijão

20 TORRADA COMPLETA: torrada com pão de forma, presunto e queijo, milho,

ervilha, tomate, pepino e molho com especiarias

21 COOKIE: cookie com gotas de chocolate

22 BROWNIE: Espresso brownie & chocolate meio amargo e Brownie de chocolate
com doce de leite

23 CUPCAKE: bolinho de chocolate com amendoim; bolinho de baunilha com

recheio de creme de morango com pedaços da fruta

24 TORTA DIFFER: pedaço de torta especial com massa de café, creme de

chocolate com café, pedaços de chocolate meio amargo e creme de
branquinho

25 SUCOS DE FRUTAS NATURAIS (300 ML): laranja, morango, uva, abacaxi,

tangerina, limão, manga e tangerina

26 REFRIGERANTE (290 ML): Coca-Cola; Guaraná Antarctica; Spryte; Fanta

Laranja e Fanta Uva
27 CERVEJA (garrafa 600 ML)
 80

28 VINHO TINTO (Taça)

29 VINHO BRANCO (Taça)

30 PIZZA (RODÍZIO - AOS SÁBADOS A NOITE): sabores tradicionais salgados

e doces, além de deliciosos sabores especiais Differ

31 Locação do espaço
32 Xícaras Personalizadas
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

3.2 Preço

O preço é o valor que o cliente está disposto a pagar pelo produto, o

qual deve ser compatível com o valor de mercado, considerando os custos e o
retorno desejado.

A formação do preço dos produtos, por não ter concorrência direta de

produtos idênticos, se baseia no poder aquisitivo da população e seus hábitos
de compra, pelo qual os custos totais são analisados e definidos.

O preço faz parte do tão conhecido “Mix de Marketing”, ou dos 4Ps (preço,
produto, praça e promoção), e é o único que produz receita (já que os demais
produzem custos) e se a empresa deseja que seu produto ou marca e todo o
conjunto de ações de marketing sejam relevantes para o consumidor (possível
cliente) também deve dedicar atenção a estratégia de preço.

Como estratégias de preço adotar-se-á durante o funcionamento:

- Descontos em períodos especiais (datas comemorativas, inclusive dia do

aniversário);

- Desconto de Baixa Estação, praticado em épocas sazonais, oferecendo

descontos para determinados meses cuja procura é baixa, em especial aos
meses de férias (janeiro a março), tendo em vista que as pessoas ficam mais
tempo em casa, com tempo para preparar seu próprio alimento/bebida; e nos
 81

meses quentes (novembro a dezembro), pois mesmo tendo produtos "gelados",

ainda o produto principal se caracteriza no café, que é costumeiramente lembrado
por ser uma bebida quente.

A Cafeteria Differ evitará utilizar-se do "Preço Psicológico", que

segundo Verçosa (2014), o preço psicológico fundamenta-se no modo como o
consumidor associa o preço com as características e atributos do produto (ou do
serviço), e se torna um aliado devido à elevadíssima quantidade de informação
gerada atualmente para que os consumidores tenham de processar o que é
relevante para si. É aquele que, propositalmente, a empresa coloca com centavos
(geralmente na casa dos noventa), não exibindo valores “redondos”, e outra forma
de identifica-lo é “preço quebrado”. Exemplos deste tipo de preço são R$ 19,99, R$
49,95 ou R$ 199,90.

A justificativa de evitar a utilização do preço psicológico se atrela ao

fato de que não se deve subestimar o consumidor abusando da utilização do
preço psicológico, pois com o crescimento da economia, o consumidor está ficando
mais consciente e com mais poder aquisitivo, fazendo do preço um elemento
“secundário”; além de que se pode enfatizar outras características do
produto/serviço chamando a atenção do consumidor e conseguindo fidelizá-lo,
como se utilizar do diferencial nos produtos e serviços, agregando atributos
(design, materiais, embalagem, praticidade, higiene, layout da empresa,
decoração, mix de produtos, etc.) que interessem aos consumidores.

O descritivo dos produtos com seus respectivos preços está apresentado no

Plano Financeiro.

3.3 Estratégias promocionais

A promoção é um processo de comunicação da empresa com seus

clientes, é um conjunto diversificado de ferramentas de incentivo projetadas
para estimular o consumo dos produtos e serviços da organização.
 82

Com relação à promoção a empresa pretende se utilizar de ferramentas do

marketing promocional a fim de tornar viável os seus objetivos, como:

- Propaganda: através de spot de rádio (Rádio Liberdade FM e Rádio Águas

Claras - ambas de Catuípe/RS); divulgações em redes sociais (EX.: Facebook,
uma vez que se torna muito mais econômico e tanto ou mais funcional do que um
site próprio, que exigiria contratação de terceiros para a criação e atualização)
para informar os clientes a respeito dos produtos/serviços oferecidos,
localização, contato, informações sobre a Cafeteria Differ e assuntos
relacionados ao café (história, curiosidades, promoções, dicas de consumo,
estímulo a compra através de imagens e textos sugestivos...), criando assim, um
marketing de relacionamento, além de cadastros promocionais; panfletos
impressos e eletrônicos;

- Relações Públicas: utilizando basicamente no relacionamento com a

comunidade e públicos da empresa, e concomitantemente com os demais
compostos do mix de propaganda, para construção de uma imagem corporativa
que auxilie na criação/mudança de hábitos de consumo. Sendo válido se saber
que o cafezinho ganha status de bebida gourmet, com vários tipos de grãos
utilizados e modos de preparo diferenciados, capaz de proporcionar as mais
diversas sensações e experiências entre os seus apreciadores, dentro e fora do
lar. Com o aumento no consumo de café, este passa a fazer parte da vida social
e dos costumes dos países que o conhecem, em ambientes dedicados a ele, os
cafés públicos, ou cafeterias, na concepção atual. Esses estabelecimentos
passaram a reunir pessoas com interesses comuns em ocasiões diversas,
tendo como pano de fundo o consumo do habitual cafezinho (BANKS;
McFADDEN; ATKINSON, 2000).

- Venda: através de comunicação persuasiva e interativa realizada por meio do

contato pessoal, face a face, entre os gestores e funcionários da empresa com o
cliente.
 83

A realização de “show room” também pode ser colocada em prática, pois

serve para o conhecimento e "degustação" dos produtos pelos prováveis clientes.

A Marca "Differ" remete ao "Diferente", passando a ideia do inovador,

novo, etc. Este é o propósito, levar ao consumidor um produto que não
estava a disposição no mercado local.

3.4 Estrutura de comercialização

Os canais de distribuição são como os produtos/serviços chegarão aos

clientes; nesse aspecto, por se tratar de uma Cafeteria, a Differ não possui uma
logística de distribuição bem definida como uma empresa de produtos. A
“distribuição” em si dos produtos, ou seja, a venda de cafés, chás, sucos,
alimentos e demais produtos ocorrem no próprio estabelecimento, sendo que os
clientes se dirigem até o local. Ressalta-se aqui que, a nível de teste de
aceitação a Cafeteria Differ irá instaurar o serviço de tele entrega dos produtos,
os quais serão entregues (na área urbana) por um funcionário em moto, em
embalagem e recipientes adequados higienicamente e devidamente fechados.

Devido ao fato de Catuípe ser um município com área urbana pequena,

a tele entrega seria rápida; ainda mais atrelado ao fato de que se passa muito
tempo no trabalho, e a praticidade, facilidade, e a comodidade de ligar e receber
um "lanche" no local de trabalho, ou mesmo em casa, tende a possuir mercado
e aceitação. Já que na pesquisa de campo, foi questionado se os entrevistados
tivessem oportunidade, comprariam de uma empresa que fizesse tele entrega;
satisfatoriamente a grande maioria, 88,9%, disse que sim, compraria de tele
entrega. Para tanto, espera-se que o funcionário responsável pela tele entrega,
seja alguém com perfil comunicativo, pois poderá auxiliar na divulgação dos
produtos, o popular "marketing de boca", pelo qual o mesmo irá realizar a
"propaganda" dos produtos de forma verbal e através de panfletos.
 84

3.5 Localização do negócio

Endereço: Avenida Rio Branco

Bairro: Centro
Cidade: CATUÍPE
Estado: Rio Grande do Sul
Fone 1: (55) 9157-6892

Considerações sobre o ponto (localização), que justifiquem sua escolha:

De acordo com Kotler (2000), a distribuição ou praça, está relacionada com

o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de
disponibilizar o produto ou serviço no mercado. Sua estratégia está no
relacionamento com as organizações adjacentes da empresa, de maneira a
satisfazer os clientes, incluindo canais de distribuição, cobertura, locais, estoque
e transporte.

A cafeteria Differ seria localizada na Avenida Rio Branco, em área

comercial, com muita circulação de pessoas de todos os bairros e localidades do
interior, uma vez que muitos assuntos da população são tratados na região
urbana central. Ainda tem-se espaço para estacionamento de veículos e é de fácil
acesso a todos os clientes (entrada principal possui rampa para deficientes
físicos - cadeirantes).

O Contrato de locação é acordado com o proprietário do imóvel, o qual fixa

o valor em R$ 800,00/mês, com validade de 1 ano, podendo ser prorrogado ou
rescindido. Inicialmente a compra do imóvel não é algo viável, sendo que o
faturamento e a aceitação do negócio influenciarão na aquisição/construção de
imóvel.

O "concorrente" mais próximo é o SB Lanches, ficando na mesma avenida

e próximos geograficamente. O imóvel ainda não possui impedimentos
estruturais, sanitários nem ambientais para o seu funcionamento.
 85

4 Plano operacional

4.1 Estrutura Física

Figura 4: Foto do prédio onde se instalaria a Cafeteria Differ

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2 Capacidade instalada

Qual a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização?

No referente a capacidade máxima de produção, a mesma por se tratar de

uma cafeteria, é de atender no local, até 31 pessoas, sendo duas de atendimento
rápido (banquetas). Como as bebidas e os alimentos são de preparo rápido, o
tempo médio de espera de cada cliente, calcula-se em aproximadamente 20
minutos, variando conforme ordem de atendimento, e grau de complexidade do
pedido solicitado.

Ainda tendo em vista os serviços de tele entrega, estimando que a maioria

 86

será em região central, e que mesmo que sejam de outros bairros, a proximidade
dos mesmos, pelo fato da cidade ser pequena (meio urbano), está estimada em
média 30 minutos, variando também conforme grau de complexidade do
pedido, ordem de atendimento, e demandas em espera.

Considerando o público alvo, os períodos com baixo consumo, são os

meses de janeiro e fevereiro, em razão de ser um período de férias. Nos meses
com consumo normal, espera-se uma demanda estável, pois as datas
comemorativas não interferem muito no consumo. Os períodos representados
pelos meses de maio, junho, julho e agosto, épocas frias do ano, se espera um
elevado consumo do café. E os meses de novembro e dezembro indicam uma
demanda inferior aos meses anteriores, em função do verão (problema que se
transforma em oportunidade ao ofertar as bebidas geladas).

4.3 Processos operacionais

Reiterando, a ideia principal se baseia em um local (cafeteria) que tem

como público alvo os jovens e os trabalhadores do comércio local, com horário
de funcionamento ao público das 7h as 13h e 15h as 21h, com horários de maior
fluxo das 17 às 21 horas, momento que abrange a saída da escola, e também o
encerramento do expediente do comércio local, momento de “happy hour”. A
noite também é local para quem deseja tomar um bom café, conversar com os
amigos, com comida de acompanhamento (não se caracteriza como
restaurante).

Ressaltando que o regime de horário de cada um será respeitado, podendo

ter horário flexibilizado (ex.: chegar mais cedo, sair mais cedo, e vice-versa); e
para aqueles contratados em regime de 20 horas semanais, não poderão
realizar horas extras (em acordo com a CLT - Consolidação das Leis
Trabalhistas).

Podendo, conforme a demanda, estender o horário de atendimento aos

sábados à noite, com rodízio de pizza, produto de bastante aceitação na
 87

comunidade, pois tende a garantir público e faturamento, além de atrair clientes

potenciais a consumir os outros produtos.

Ainda, tendo em vista que a região urbana da cidade é relativamente

pequena, e se consegue chegar num curto tempo em diferentes locais, pretende-
se fazer uma espécie de “tele entrega” de cafés.

Na abordagem inicial um dos sócios recebe o cliente, levando-o até a

mesa, se considerar necessário, e identifica a sua necessidade (recebe o pedido,
nos momentos em que o atendente não estiver presente), sendo encarregado de
levar o pedido até a cozinha e entregar ao cliente após o preparo, podendo fazer o
produto, quando o mesmo for café expresso (com a utilização de máquina, fica
pronto em menos de 20 segundos). Sendo importante evidenciar que:

* O horário de expediente é proposto para fins de projeto, podendo sofrer

mudanças conforme percebido pela demanda/necessidade. Além do horário
não ser o mesmo para todos os funcionários. E nos dias em que serão pagas
horas extras, acredita-se que a rentabilidade será maior (ex.: sábado).

* Os alimentos do cardápio são quase que em sua totalidade pré-prontos, ou

seja, o(a) cozinheiro(a) no início e no final de cada turno do expediente prepara
os alimentos, os quais ficam pré-prontos para serem servidos. Os cafés em sua
maioria são “de máquina”, recebendo adaptações/elaborações rápidas, e as
outras bebidas também são de rápido preparo (ex.: sucos).

* A encarregada da limpeza, nos horários em que não estiver higienizando os

ambientes, irá auxiliar na limpeza da cozinha, diminuindo os esforços do(a)
cozinheiro(a).

* O Auxiliar de Cozinha ajuda o cozinheiro no pré-preparo, preparo e

processamento de alimentos e bebidas, na montagem de pratos e limpeza do
local. E pode-se intercalar os horários, flexibilizando-o, exemplificando: um pode
chegar mais cedo, logo sairá mais cedo e o inverso se dá para o outro.
 88

* O responsável pela tele entrega também irá realizar, como o próprio nome
do cargo refere, a entrega dos produtos.

* Os sócios irão executar atividades relacionadas a gestão, caixa, atendimento

ao público, faturamento, compras, gestão de pessoal e demais funções de
gerenciamento do empreendimento, sendo que durante o expediente, ter-se- á a
presença de no mínimo um dos sócios.

A Cafeteria, como pretende possuir ambientação inovadora e atrativa,

permite que seu espaço seja locado para pequenos eventos, como por exemplo:
festas pequenas de aniversário, comemoração de datas importantes, reunião de
empresas, etc. Sendo que a locação ocorrerá normalmente nos domingos, e nos
demais horários em que não há expediente; sendo muito esporádico (muito raro) a
locação em período de expediente, devendo ser divulgado ao público durante
vários dias de antecedência.
 89

4.4 Necessidade de pessoal

Quadro 7: Necessidade de pessoal - Cafeteria Differ

Cargo/Função Qualificações necessárias

* DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO CARGO:

1. Coordenar as atividades relacionadas ao preparo dos

alimentos e bebidas.
2. Preparar as refeições atendendo aos métodos de
cozimento e padrões de qualidade dos alimentos.
3. Auxiliar na higienização de louças, utensílios e da cozinha
em geral.
4. Zelar pela conservação dos alimentos estocados,
providenciando as condições necessárias para evitar
deterioração e perdas.
COZINHEIRO(A)
5. Participar de programa de treinamento, quando convocado.
6. Executar outras tarefas compatíveis com as exigências
para o exercício da função

* ESCOLARIDADE EXIGIDA: Ensino médio completo,

preferencialmente com cursos/qualificação na área

* CARGA HORÁRIA: 8 HORAS/DIA

OBS.: o cargo pode exigir carga horária que exceda as oito
horas diárias, sendo remunerado com horas extras
 90

* DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO CARGO:

1. Ser assíduo e pontual, cumprindo a respectiva escala de serviço;

2. Usar o uniforme e cuidar bem dele;
3. Dirigir veículo (moto) transportando produtos alimentícios,
zelando pela segurança pessoal, dos produtos e do veículo; bem
como solicitar manutenção e abastecimento quando necessário;
4. Responsávelpelo recebimento do pagamento dos produtos
entregues, bem como efetuar o troco, e manter sob sua guarda os
valores financeiros para repassar aos gestores;
5. Eventualmente entregar panfletos/folders;
6. Ser comunicativo e ter simpatia
ENTREGADOR 7. Desempenhar outras atribuições pertinentes ao cargo.

* ESCOLARIDADE EXIGIDA: Ensino fundamental completo,

preferencialmente com experiência na área

* REQUISITOS: possuir condições físicas e mentais para o

exercício do cargo; e Carteira Nacional de Habilitação Tipo B
(moto)

* CARGA HORÁRIA: 4 HORAS/DIA

* REMUNERAÇÃO ADICIONAL: Adicional de Periculosidade

proporcional (15%) - (PORTARIA Nº 1.565, DE 13 DE OUTUBRO
DE 2014 - MTE)
 91

* DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO CARGO:

1. Ser assíduo e pontual, cumprindo a respectiva escala de

serviço;
2. Usar o uniforme e cuidar bem dele;
3. Remover o pó de móveis, paredes, tetos, portas, janelas e
equipamentos, espanando-os ou limpando-os com vasculhadores,
flanelas ou vassouras apropriadas, para conservar-lhes a boa
aparência;
4. Limpar escadas, pisos, passadeiras e tapetes, varrendo-os,
lavando-os ou encerando-os e passando aspirador de pó, para
retirar poeira e detritos;
5. Limpar utensílios, objetos de adorno, utilizando pano ou
esponja embebidas em água e sabão e outros meios
FAXINEIRA(O)
adequados, para manter a boa aparência dos locais;
6. Arrumarbanheiros e toaletes, limpando-os com água e sabão,
detergentes e desinfetantes e reabastecendo-os de papel
sanitário, toalhas e sabonetes, para conservá-los em condições
de uso;
7. Recolher e/ou auxiliar no recolhimento do lixo, usando o
carrinho próprio, observando o horário determinado para tal,
colocando-o em local próprio e devidamente embalado;
8. Desempenhar outras atribuições pertinentes ao cargo.

* ESCOLARIDADE EXIGIDA: Ensino fundamental completo,

preferencialmente com experiência na área

* CARGA HORÁRIA: 20 HORAS/SEMANA

 92

* DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO CARGO:

1. Ser assíduo e pontual, cumprindo a respectiva escala de

serviço;
2. Usar o uniforme e cuidar bem dele;
3. Auxiliar o cozinheiro no pré-preparo, preparo e
processamento de alimentos e bebidas, na montagem de pratos
e limpeza do local.
4. EM MOMENTO OPORTUNO, quando não houver necessidade de
auxiliar o cozinheiro(a), poderá auxiliar em receber os pedidos dos
clientes, anotando-os em papeletas ou memorizando-os, para
AUXILIAR DE encaminhá-los ao setor competente; transmitir os pedidos, passando
COZINHA a papeleta ou informações verbais, para possibilitar a preparação do
lanche; serve sanduíches, saladas, sucos ou outros lanches,
utilizando pratos, pequenas bandejas, guardanapos, taças ou outros
utensílios apropriados, para satisfazer às solicitações dos fregueses.
5. Desempenhar outras atribuições pertinentes ao cargo.

* ESCOLARIDADE EXIGIDA: Ensino fundamental completo,

preferencialmente com experiência na área

* CARGA HORÁRIA: 8 HORAS/DIA

OBS.: o cargo pode exigir carga horária que exceda as oito horas
diárias, sendo remunerado com horas extras

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 93

5 PLANO FINANCEIRO

5.1 Investimentos fixos

A – Imóveis

Quadro 8: Imóveis - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

SUB-TOTAL (A) R$ 0,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

B – Máquinas

Quadro 9: Máquinas - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

1 Liquidificador 2 R$ 140,00 R$ 280,00

2 Microondas 2 R$ 350,00 R$ 700,00

3 Telefone Móvel 1 R$ 300,00 R$ 300,00
4 Geladeira 1 R$ 2.400,00 R$ 2.400,00
5 Freezer 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
6 Fogão Industrial 1 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00
7 Balcão Térmico 2 R$ 1.200,00 R$ 2.400,00
8 Aparelho de Som e TV 1 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00

9 Máquina de Café Espresso 1 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00

10 Condicionador de ar 2 R$ 2.300,00 R$ 4.600,00

24.000 BTU´s

SUB-TOTAL (B) R$ 24.480,00

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 94

C – Equipamentos

Quadro 10: Equipamentos - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

SUB-TOTAL (C) R$ 0,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

D – Móveis e Utensílios

Quadro 11: Móveis e Utensílios - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

1 Talheres (todos os tipos) 300 R$ 1,20 R$ 360,00
2 Copos (todos os tipos) 50 R$ 5,00 R$ 250,00
3 Xícaras (todos os tipos) 50 R$ 5,00 R$ 250,00
4 Prato pequeno 50 R$ 8,00 R$ 400,00
5 Prato grande 50 R$ 9,00 R$ 450,00
6 Taça (todos os tipos) 50 R$ 10,00 R$ 500,00
7 Bandeja (todos tipos) 25 R$ 20,00 R$ 500,00
8 Leiteira, Chaleira e panela 10 R$ 50,00 R$ 500,00
9 Cadeira interna 15 R$ 144,00 R$ 2.160,00
10 Mesa Interna 4 R$ 455,00 R$ 1.820,00
11 Estante 3 R$ 250,00 R$ 750,00
12 Poltrona 14 R$ 300,00 R$ 4.200,00
13 Utensílios decorativos 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
(Conjunto)
14 Móvel sob medida 4 R$ 1.200,00 R$ 4.800,00
15 Baqueta 2 R$ 150,00 R$ 300,00
SUB-TOTAL (D) R$ 18.740,00
Fonte:
Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 95

E – Veículos

Quadro 12: Veículos - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

1 Moto (para tele entrega) 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00
SUB-TOTAL (E) R$ 7.000,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

F – Computadores

Quadro 13: Computadores - Cafeteria Differ

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

1 Kit Microcomputador 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

completo (com nobreak)

2 Impressora Laser Colorida 1 R$ 450,00 R$ 450,00

3 Impressora de Cupom Fiscal 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
4 Software de Gestão da 1 R$ 500,00 R$ 500,00
Cafeteria
SUB-TOTAL (F) R$ 3.950,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS

TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS (A+B+C+D+E+F): R$ 54.170,00

5.2 Estoque inicial

Quadro 14: Cálculo do Estoque Inicial

Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total

Estoque Inicial = [(CMV*15

1 dias)/360]*12 1 R$ 1.081,04 R$ 1.081,04

TOTAL (A) R$ 1.081,04

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 96

5.3 Caixa mínimo

1º Passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas

Quadro 15: Prazo médio de vendas - Cafeteria Differ

Média Ponderada
Prazo médio de vendas (%) Número de dias
em dias

A vista 75,00 0 0,00

A prazo 25,00 35 8,75
Prazo médio total 9
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

2º Passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras

Quadro 16: Prazo médio de compras - Cafeteria Differ

Prazo médio de Média Ponderada

(%) Número de dias
compras em dias

A vista 30,00 0 0,00

A prazo 70,00 45 31,50
Prazo médio total 32
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

3º Passo: Estoque – Cálculo de necessidade média de estoque

Quadro 17: Necessidade média de Estoque - Cafeteria Differ

Necessidade média de estoque

Numero de dias 15
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 97

4º Passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias

Quadro 18: Necessidade Líquida de capital de giro em dias - Cafeteria Differ

Recursos da empresa fora do seu caixa Número de dias

1. Contas a Receber – prazo médio de vendas 9
2. Estoques – necessidade média de estoques 15
Subtotal Recursos fora do caixa 24
Recursos de terceiros no caixa da empresa
3. Fornecedores – prazo médio de compras 32
Subtotal Recursos de terceiros no caixa 32
Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias -8
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Caixa Mínimo

Quadro 19: Caixa Mínimo - Cafeteria Differ

1. Custo fixo mensal R$ 9.069,30

2. Custo variável mensal R$ 5.856,22
3. Custo total da empresa R$ 14.925,52
4. Custo total diário R$ 497,52
5. Necessidade Líquida de Capital de -8
Giro em dias
Total de B – Caixa Mínimo R$ -3.980,14

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Capital de giro (Resumo)

Quadro 20: Capital de Giro - Cafeteria Differ

Descrição Valor
A – Estoque Inicial R$ 1.081,04
B – Caixa Mínimo R$ -3.980,14
TOTAL DO CAPITAL DE GIRO (A+B) R$ -2.899,10

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 98

5.4 Investimentos pré-operacionais

Quadro 21: Investimentos pré-operacionais - Cafeteria Differ

Descrição Valor
Despesas de Legalização R$ 1.000,00
Obras civis e/ou reformas R$ 3.600,00
Divulgação R$ 400,00
Cursos e Treinamentos R$ 2.000,00
Outras despesas R$ 1.000,00
Criação de Marca e Projeto de Comunicação Visual R$ 500,00
Instalação de alarme e sistema de segurança R$ 1.000,00
Instalação de Fachada (Placa/Letreiro/Vidro Adesivado) R$ 2.000,00
Uniformes R$ 500,00
Despesas com impressos gráficos (cardápios, folders...) R$ 500,00
TOTAL R$ 12.500,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

5.5 Investimento total

Quadro 22: Investimento Total - Cafeteria Differ

Descrição dos investimentos Valor (%)

Investimentos Fixos – Quadro 5.1 R$ 54.170,00 84,94
Capital de Giro – Quadro 5.2 R$ -2.899,10 -4,55
Investimentos Pré-Operacionais – Quadro 5.3 R$ 12.500,00 19,60
TOTAL (1 + 2 + 3) R$ 63.770,90 100,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 99

Gráfico 17: Descrição dos Investimentos - Cafeteria Differ

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Quadro 23: Fontes de recursos - Cafeteria Differ

Fontes de recursos Valor (%)

Recursos próprios R$ 31.885,45 50,00
Recursos de terceiros R$ 31.885,45 50,00
Outros R$ 0,00 0,00
TOTAL (1 + 2 + 3) R$ 63.770,90 100,00

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Gráfico 18: Fontes de recursos - Cafeteria Differ

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 100

5.6 Faturamento mensal

Quadro 24: Faturamento Mensal - Cafeteria Differ

Preço de
Quantidade
Venda Faturamento
Nº Produto/Serviço (Estimativa de
Unitário Total (em R$)
Vendas)
(em R$)

CAFÉ EXPRESSO (200 ML): esta é

a verdadeira essência do café, na 300 R$ 3,50 R$ 1.050,00
1 sua forma mais concentrada.

CAFÉ LATTE (200 ML): o

tradicional clássico - leite
vaporizado e expresso,
delicadamente coberto por espuma
150 R$ 4,50 R$ 675,00
de leite. Experimente com uma de
2 nossas essências à sua escolha
(como baunilha, caramelo ou
amêndoas) para um toque especial

CAFÉ MOCCA (200 ML): é a

deliciosa combinação de calda de
3 chocolate com leite cremoso 100 R$ 4,50 R$ 450,00
vaporizado, é um expresso rico e
encorpado

EXPRESSO ESPECIAL COM

CHANTILY (200 ML): expresso
4 tradicional servido com chantily e 104 R$ 4,50 R$ 468,00
raspas de chocolate no fundo da
taça.

CAPPUCCINO (200 ML): clássica

combinação do café expresso, o
5 leite cremoso vaporizado e do 104 R$ 4,50 R$ 468,00
chocolate com uma pitada de
canela.
 101

SUBMARINO (200 ML): união

saborosa do leite vaporizado com
6 78 R$ 351,00
uma barra de chocolate submersa e R$ 4,50
um toque especial de chantilly

FRAPPUCCINO A BASE DE CAFÉ

(200ML): um café doce e cremoso,
7 batido com leite e gelo, com as 78 R$ 4,50 R$ 351,00
opções clássicas de sabores: Café,
Mocha, Mocha Branco e Caramelo.
ICED CARAMEL MACCHIATO (200
ML): deliciosa combinação do
8 expresso, leite, essência de baunilha 15 R$ 5,50 R$ 82,50
e gelo, cobertos por uma rica camada
de calda de caramelo.

ICED CAFE MOCHA (200 ML): feita

com uma deliciosa calda de
9 chocolate, leite e expresso, esta 15
R$ 5,50 R$ 82,50
bebida é servida com gelo e é
refrescantemente deliciosa.

CHÁ (300 ML): delicioso chá, nos

sabores chá verde, pêssego,
10 52 R$ 2,00 R$ 104,00
morando, preto, abacaxi, maça
com cravo e canela e matte

11 CAFÉ DESCAFEÍNADO (200 ML): R$ 4,00 R$ 40,00

10
café solúvel, mas sem cafeína

SMOOTHIE MORANGO-BANANA: a
combinação perfeita de morango e
12 15 R$ 5,50 R$ 82,50
banana misturada com gelo e
cremoso iogurte

SMOOTHIE MANGA-ABACAXI:
combinação de doce de manga com
13 15 R$ 5,50 R$ 82,50
suculento abacaxi misturado com
gelo e iogurte cremoso ou sorvete
 102

CROISSANT: croissant de presunto

14 e queijo; frango; e legumes com 104 R$ 4,00 R$ 416,00
palmito

MUFFIN SALGADO: muffin de

15 mussarela de búfala, tomate e rúcula 78 R$ 4,00 R$ 312,00
e muffin de queijo parmesão.

16 PÃO DE QUEIJO 130 R$ 2,00 R$ 260,00

EMPANADO: Empanado de Carne,

Empanado Integral de Peito de Peru 78
17 e Ricota e Empada de Palmito R$ 4,00 R$ 312,00

SANDUÍCHE QUENTE (Rosbife &

Mostarda): Pão australiano,
78 R$ 6,50 R$ 507,00
18 Rosbife, queijo prato, tomate
grelhado e mostarda

SANDUÍCHE QUENTE
(Recheado): Pão recheado com
104 R$ 6,50 R$ 676,00
19 Peito de Peru, Mussarela,
Omelete e Requeijão

TORRADA COMPLETA: torrada

com pão de forma, presunto e
104 R$ 5,50 R$ 572,00
20 queijo, milho, ervilha, tomate,
pepino e molho com especiarias

COOKIE: cookie com gotas de

21 130 R$ 3,50 R$ 455,00
chocolate

BROWNIE: Expresso brownie &

chocolate meio amargo e Brownie 78 R$ 3,50 R$ 273,00
22 de chocolate com doce de leite

CUPCAKE: bolinho de chocolate

com amendoim; bolinho de baunilha R$ 4,00 R$ 312,00
78
23 com recheio de creme de morango
com pedaços da fruta
 103

TORTA DIFFER: pedaço de torta

especial com massa de café, creme
52 R$ 5,50 R$ 286,00
24 de chocolate com café, pedaços de
chocolate meio amargo e creme de
SUCOS DE branquinho
FRUTAS NATURAIS
(300 ML): laranja, morango, uva, R$ 3,50 R$ 455,00
130
25 abacaxi, tangerina, limão, manga e
tangerina

REFRIGERANTE (290 ML): Coca-

Cola; Guaraná Antarctica; Spryte; 130 R$ 2,75 R$ 357,50
26 Fanta Laranja e Fanta Uva

27 CERVEJA (garrafa 600 ML) 80 R$ 8,00 R$ 640,00

28 VINHO TINTO (Taça) 10 R$ 5,50 R$ 55,00

29 VINHO BRANCO (Taça) 10 R$ 5,50 R$ 55,00

PIZZA (RODÍZIO - AOS SÁBADOS A

NOITE): sabores tradicionais
80 R$ 36,00 R$ 2.880,00
salgados e doces, além de
30
deliciosos sabores especiais Differ

31 Locação do espaço 2 R$ 300,00 R$ 600,00

32 Xícaras Personalizadas 10 R$ 15,00 R$ 150,00

TOTAL R$ 13.860,50

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Projeção das Receitas:

(x) Sem expectativa de crescimento
( ) Crescimento a uma taxa constante:
0,00 % ao mês para os 12 primeiros meses 0,00 % ao ano a partir do 2º ano
( ) Entradas diferenciadas por período
 104

Quadro 25: Projeção das Receitas (sem expectativa de crescimento) - Cafeteria Differ

Período Faturamento Total

Mês 1 R$ 13.860,50
Mês 2 R$ 13.860,50
Mês 3 R$ 13.860,50
Mês 4 R$ 13.860,50
Mês 5 R$ 13.860,50
Mês 6 R$ 13.860,50
Mês 7 R$ 13.860,50
Mês 8 R$ 13.860,50
Mês 9 R$ 13.860,50
Mês 10 R$ 13.860,50
Mês 11 R$ 13.860,50
Mês 12 R$ 13.860,50
Ano 1 R$ 166.326,00
Ano 2 R$ 166.326,00
Ano 3 R$ 166.326,00

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

5.7 Custo unitário

Produto: CAFÉ EXPRESSO (200 ML): esta é a verdadeira essência do café, na

sua forma mais concentrada.

Quadro 26: Custo unitário - Café Expresso

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,05 R$ 1,05
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,05
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 105

Produto: CAFÉ LATTE (200 ML): o tradicional clássico - leite vaporizado e

expresso, delicadamente coberto por espuma de leite. Experimente com uma
de nossas essências à sua escolha (como baunilha, caramelo ou amêndoas)
para um toque especial

Quadro 27: Custo unitário: Café Latte

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,35 R$ 1,35
do Preço de Venda)
TOTAL R$ 1,35
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: CAFÉ MOCCA (200 ML): é a deliciosa combinação de calda de

chocolate com leite cremoso vaporizado, é um expresso rico e
encorpado

Quadro 28: Custo unitário: Café Mocca

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,35 R$ 1,35
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,35
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: EXPRESSO ESPECIAL COM CHANTILY (200 ML): expresso

tradicional servido com chantily e raspas de chocolate no fundo da taça.

Quadro 29: Custo unitário: Expresso especial com chantily

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor
do Preço de Venda) 1 R$ 1,35 R$ 1,35

TOTAL R$ 1,35

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 106

Produto: CAPPUCCINO (200 ML): clássica combinação do café expresso, o

leite cremoso vaporizado e do chocolate com uma pitada de canela.

Quadro 30: Custo unitário - Cappuccino

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor
do Preço de Venda) 1 R$ 1,35 R$ 1,35

TOTAL R$ 1,35
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SUBMARINO (200 ML): união saborosa do leite vaporizado com uma
barra de chocolate submersa e um toque especial de chantilly

Quadro 31: Custo unitário - Submarino

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor
do Preço de Venda) 1 R$ 1,35 R$ 1,35

TOTAL R$ 1,35

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: FRAPPUCCINO A BASE DE CAFÉ (200 ML): um café doce e

cremoso, batido com leite e gelo, com as opções clássicas de sabores: Café,
Mocha, Mocha Branco e Caramelo.

Quadro 32: Custo unitário - Frappuccino a base de café

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,35 R$ 1,35
do Preço de Venda)
TOTAL R$ 1,35
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 107

Produto: ICED CARAMEL MACCHIATO (200 ML): deliciosa combinação do

expresso, leite, essência de baunilha e gelo, cobertos por uma rica
camada de calda de caramelo.

Quadro 33: Custo unitário - Iced caramel macchiato

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,65 R$ 1,65
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,65
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: ICED CAFE MOCHA (200 ML): feita com uma deliciosa calda de
chocolate, leite e expresso, esta bebida é servida com gelo e é
refrescantemente deliciosa.

Quadro 34: Custo unitário - Iced café mocha

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,65 R$ 1,65
do Preço de Venda)
TOTAL R$ 1,65
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: CHÁ (300 ML): delicioso chá, nos sabores chá verde, pêssego,
morando, preto, abacaxi, maça com cravo e canela e matte

Quadro 35: Custo unitário - Chá

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 0,60 R$ 0,60
do Preço de Venda)
TOTAL R$ 0,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 108

Produto: CAFÉ DESCAFEÍNADO (200 ML): café solúvel, mas sem cafeína

Quadro 36: Custo unitário - Café descafeínado

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,20 R$ 1,20
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,20
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SMOOTHIE MORANGO-BANANA: a combinação perfeita de

morango e banana misturada com gelo e cremoso iogurte

Quadro 37: Custo unitário - Smoothie morango-banana

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,65 R$ 1,65
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,65
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SMOOTHIE MANGA-ABACAXI: combinação de doce de manga com

suculento abacaxi misturado com gelo e iogurte cremoso ou sorvete

Quadro 38: Custo unitário - Smoothie manga-abacaxi

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,65 R$ 1,65
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,65
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 109

Produto: CROISSANT: croissant de presunto e queijo; frango; e legumes com

palmito

Quadro 39: Custo unitário - Croissant

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,60 R$ 1,60
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,60

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: MUFFIN SALGADO: muffin de mussarela de búfala, tomate e rúcula e

muffin de queijo parmesão.

Quadro 40: Custo unitário - Muffin salgado

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,60 R$ 1,60
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: PÃO DE QUEIJO

Quadro 41: Custo unitário - Pão de queijo

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 0,80 R$ 0,80
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 0,80
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 110

Produto: EMPANADO: Empanado de Carne, Empanado Integral de Peito

de Peru e Ricota e Empada de Palmito

Quadro 42: Custo unitário - Empanado

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,60 R$ 1,60

do Preço

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SANDUÍCHE QUENTE (Rosbife & Mostarda): Pão australiano,

Rosbife, queijo prato, tomate grelhado e mostarda

Quadro 43: Custo unitário - sanduíche quente (rosbife & mostarda)

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 2,60 R$ 2,60
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 2,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SANDUÍCHE QUENTE (Recheado): Pão recheado com Peito de

Peru, Mussarela, Omelete e Requeijão

Quadro 44: Custo unitário - sanduíche quente (recheado)

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 2,60 R$ 2,60
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 2,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 111

Produto: TORRADA COMPLETA: torrada com pão de forma, presunto e

queijo, milho, ervilha, tomate, pepino e molho com especiarias

Quadro 45: Custo unitário - Torrada completa

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 2,20 R$ 2,20
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 2,20
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: COOKIE: cookie com gotas de chocolate

Quadro 46: Custo unitário - Cookie

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,40 R$ 1,40
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,40
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: BROWNIE: Espresso brownie & chocolate meio amargo e Brownie

de chocolate com doce de leite

Quadro 47: Custo unitário - Brownie

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,40 R$ 1,40
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,40
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 112

Produto: CUPCAKE: bolinho de chocolate com amendoim; bolinho de

baunilha com recheio de creme de morango com pedaços da fruta

Quadro 48: Custo unitário - Cupcake

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 1,60 R$ 1,60
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: TORTA DIFFER: pedaço de torta especial com massa de café,

creme de chocolate com café, pedaços de chocolate meio amargo e creme
de branquinho

Quadro 49: Custo unitário - Torta Differ

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (40% do valor 1 R$ 2,20 R$ 2,20
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 2,20
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: SUCOS DE FRUTAS NATURAIS (300 ML): laranja, morango, uva,

abacaxi, tangerina, limão, manga e tangerina

Quadro 50: Custo unitário - Sucos de Frutas

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários (30% do valor 1 R$ 1,05 R$ 1,05
do Preço de Venda)

TOTAL R$ 1,05
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 113

Produto: REFRIGERANTE (290 ML): Coca-Cola; Guaraná Antarctica; Spryte;

Fanta Laranja e Fanta Uva

Quadro 51: Custo unitário - Refrigerante

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Produto pronto (50% do valor do 1 R$ 1,65 R$ 1,65
Preço de Venda)
TOTAL R$ 1,65
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: CERVEJA (garrafa 600 ML)

Quadro 52: Custo unitário - Cerveja

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Produto pronto Insumos necessários 1 R$ 6,40 R$ 6,40
(80% do valor do Preço de Venda)

TOTAL R$ 6,40
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: VINHO TINTO (Taça)

Quadro 53: Custo unitário - Vinho tinto

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Produto pronto servido (40% do 1 R$ 2,20 R$ 2,20
valor do Preço de Venda)

TOTAL R$ 2,20
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: VINHO BRANCO (Taça)

Quadro 54: Custo unitário - Vinho branco

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Produto pronto servido (40% do
valor do Preço de Venda) 1 R$ 2,20 R$ 2,20
TOTAL R$ 2,20

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 114

Produto: PIZZA (RODÍZIO - AOS SÁBADOS A NOITE): sabores tradicionais

salgados e doces, além de deliciosos sabores especiais Differ

Quadro 55: Custo unitário - Pizza (rodízio)

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Insumos necessários 1 R$ 14,40 R$ 14,40
TOTAL R$ 14,40
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Serviço: Locação do espaço

Quadro 56: Custo unitário - Locação do espaço

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Gastos para a empresa com a locação 1 R$ 30,00 R$ 30,00
TOTAL R$ 30,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Produto: Xícaras Personalizadas

Quadro 57: Custo unitário - Xícaras personalizadas

Materiais / Insumos usados Qtde Custo Unitário Total

Produto pronto - utensílio (50% do 1 R$ 7,50 R$ 7,50
valor do Preço de Venda)

TOTAL R$ 7,50
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 115

5.8 Custos de comercialização

Quadro 58: Custos com comercialização - Cafeteria Differ

Descrição (%) Faturamento Estimado Custo Total

SIMPLES (Imposto Federal) 4,50 R$ 13.860,50 R$ 623,72
Comissões (Gastos com Vendas) 0,00 R$ 13.860,50 R$ 0,00
Propaganda (Gastos com Vendas) 0,00 R$ 13.860,50 R$ 0,00
Taxas de Cartões (Gastos dom 0,00 R$ 13.860,50 R$ 0,00
Vendas)
Total Impostos R$ 623,72
Total Gastos com Vendas R$ 0,00
Total Geral (Impostos + Gastos) R$ 623,72

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Quadro 59: Projeção do Custo Total - Cafeteria Differ

Período Custo Total

Mês 1 R$ 623,72
Mês 2 R$ 623,72
Mês 3 R$ 623,72
Mês 4 R$ 623,72
Mês 5 R$ 623,72
Mês 6 R$ 623,72
Mês 7 R$ 623,72
Mês 8 R$ 623,72
Mês 9 R$ 623,72
Mês 10 R$ 623,72
Mês 11 R$ 623,72
Mês 12 R$ 623,72
Ano 1 R$ 7.484,64
Ano 2 R$ 7.484,64
Ano 3 R$ 7.484,64

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 116

5.9 Apuração do custo de MD e/ou MV

Quadro 60: Apuração do custo de MD e MV – Cafeteria Differ

Estimativa Custo
de Vendas Unitário de
Nº CMD / CMV
Produto/Serviço (em Materiais
unidades) /Aquisições
CAFÉ EXPRESSO (200 ML): esta é a
verdadeira essência do café, na sua 300 R$ 315,00
R$ 1,05
1 forma mais concentrada.

CAFÉ LATTE (200 ML): o tradicional -

leite vaporizado e expresso,
150 R$ 1,35 R$ 202,50
2 delicadamente coberto por espuma de
leite. Experimente com uma de nossas
essências à sua escolha clássico

CAFÉ MOCCA (200 ML): é a deliciosa

combinação de calda de chocolate com
leite cremoso vaporizado, é um 100 R$ 1,35 R$ 135,00
3
expresso rico e encorpado

EXPRESSO ESPECIAL COM CHANTILY

(200 ML): expresso tradicional servido
104 R$ 1,35 R$ 140,40
com chantily e raspas de chocolate no
4
fundo da taça.
CAPPUCCINO (200 ML): clássica
combinação do café expresso, o leite
104 R$ 1,35 R$ 140,40
5 cremoso vaporizado e do chocolate com
uma pitada de canela.

SUBMARINO (200 ML): união saborosa

do leite vaporizado com uma barra de R$ 1,35 R$ 105,30
78
6 chocolate submersa e um toque especial
de chantilly
 117

FRAPPUCCINO A BASE DE CAFÉ (200

ML): um café doce e cremoso, batido
com leite e gelo, com as opções 78 R$ 1,35 R$ 105,30
7 clássicas de sabores: Café, Mocha,
Mocha Branco e Caramelo.

ICED CARAMEL MACCHIATO (200 ML):

deliciosa combinação do expresso,
leite, essência de baunilha e gelo, 15 R$ 1,65 R$ 24,75
8 cobertos por uma rica camada de
calda de caramelo.

ICED CAFE MOCHA (200 ML): feita com

uma deliciosa calda de chocolate, leite e
15 R$ 1,65 R$ 24,75
expresso, esta bebida é servida com gelo
9
e é refrescantemente deliciosa.

CHÁ (300 ML): delicioso chá, nos

sabores chá verde, pêssego, morando,
10 52 R$ 0,60 R$ 31,20
preto, abacaxi, maça com cravo e
canela e matte

CAFÉ DESCAFEÍNADO (200 ML): café

11 10 R$ 1,20 R$ 12,00
solúvel, mas sem cafeína

SMOOTHIE MORANGO-BANANA: a
12 combinação perfeita de morango e 15 R$ 1,65
banana misturada com gelo e cremoso R$ 24,75
iogurte

SMOOTHIE MANGA-ABACAXI:
combinação de doce de manga com
13 15 R$ 1,65 R$ 24,75
suculento abacaxi misturado com gelo e
iogurte cremoso ou sorvete

CROISSANT: croissant de presunto e

14 104 R$ 1,60 R$ 166,40
queijo frango; e legumes com palmito

MUFFIN SALGADO: muffin de

mussarela de búfala, tomate e rúcula e
15 muffin de queijo parmesão 78 R$ 1,60 R$ 124,80
 118

16 PÃO DE QUEIJO 130 R$ 0,80 R$ 104,00

EMPANADO: Empanado de Carne,

Empanado Integral de Peito de Peru e
17 Ricota e Empada de Palmito 78 R$ 1,60 R$ 124,80

SANDUÍCHE QUENTE (Rosbife &

Mostarda): Pão australiano, Rosbife,
18 queijo prato, tomate grelhado e 78 R$ 2,60 R$ 202,80
mostarda

SANDUÍCHE QUENTE (Recheado):

Pão recheado com Peito de Peru,
19 Mussarela, Omelete e Requeijão 104 R$ 2,60 R$ 270,40

TORRADA COMPLETA: torrada com

pão de forma, presunto e queijo, milho,
20 ervilha, tomate, pepino e molho com 104 R$ 2,20 R$ 228,80
especiarias

21 COOKIE: cookie com gotas de chocolate 130 R$ 1,40 R$ 182,00

BROWNIE: Espresso brownie &

chocolate meio amargo e Brownie de
22 chocolate com doce de leite 78 R$ 1,40 R$ 109,20

CUPCAKE: bolinho de chocolate com

amendoim; bolinho de baunilha com
23 recheio de creme de morango com 78 R$ 1,60 R$ 124,80
pedaços da fruta
TORTA DIFFER: pedaço de torta
especial com massa de café, creme de
chocolate com café, pedaços de
24 chocolate meio amargo e creme de 52 R$ 2,20 R$ 114,40
branquinho

SUCOS DE FRUTAS NATURAIS (300

ML): laranja, morango, uva, abacaxi,
25 tangerina, limão, manga e tangerina 130 R$ 1,05 R$ 136,50

REFRIGERANTE (290 ML): Coca-Cola;

Guaraná Antarctica; Spryte; Fanta
26 130 R$ 1,65 R$ 214,50
Laranja e Fanta Uva
 119

27 CERVEJA (garrafa 600 ML) 80 R$ 6,40 R$ 512,00

28 VINHO TINTO (Taça) 10 R$ 2,20 R$ 22,00

29 VINHO BRANCO (Taça) 10 R$ 2,20 R$ 22,00

PIZZA (RODÍZIO - AOS SÁBADOS A

NOITE): sabores tradicionais salgados e
doces, além de deliciosos sabores
30 80 R$ 14,40 R$ 1.152,00
especiais Differ

31 Locação do espaço 2 R$ 30,00 R$ 60,00

32 Xícaras Personalizadas 10 R$ 7,50 R$ 75,00

TOTAL R$ 5.232,50

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Quadro 61: Projeção CMD/CMV - Cafeteria Differ

Período CMD/CMV
Mês 1 R$ 5.232,50
Mês 2 R$ 5.232,50
Mês 3 R$ 5.232,50
Mês 4 R$ 5.232,50
Mês 5 R$ 5.232,50
Mês 6 R$ 5.232,50
Mês 7 R$ 5.232,50
Mês 8 R$ 5.232,50
Mês 9 R$ 5.232,50
Mês 10 R$ 5.232,50
Mês 11 R$ 5.232,50
Mês 12 R$ 5.232,50
Ano 1 R$ 62.790,00
Ano 2 R$ 62.790,00
Ano 3 R$ 62.790,00
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 120

5.10 Custos de mão-de-obra

Quadro 62: Custos de mão de obra - Cafeteria Differ

(%) de Encargos
Função Quantidade Salário Mensal Subtotal encargos Total
sociais
sociais

COZINHEIRO(A) 1 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 33,77 R$ 405,24 R$ 1.605,24

ENTREGADOR 1 R$ 394,00 R$ 394,00 48,77* R$ 192,15 R$ 586,15

FAXINEIRA(O) 1 R$ 400,00 R$ 400,00 33,77 R$ 135,08 R$ 535,08

AUXILIAR DE
COZINHA 1 R$ 800,00 R$ 800,00 33,77 R$ 270,16 R$ 1.070,16

TOTAL 4 2.794,00 R$ 1.002,63 R$ 3.796,63

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Os funcionários acima elencados, com salário abaixo de um salário mínimo,

possuem carga horária de 20 horas semanais, conforme exposto anteriormente.

* Para a composição do salário do entregador, o mesmo por trabalhar 20

horas semanais, recebe metade do Adicional de Periculosidade proporcional (15%) -
(PORTARIA Nº 1.565, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014 - MTE).

A composição dos encargos trabalhistas foi constituída conforme Quadro 63,

que segue:
 121

Quadro 63: Empresa optante pelo Simples (comércio/indústria) - cálculo sobre um salário de
mensalista

Encargos Sociais e Trabalhistas (%) (%)

Encargos Trabalhistas
13º Salário 8,33 %
Férias 11,11 %

Encargos Sociais
INSS 0,00 %
SAT/RAT 0,00 %
Salário Educação 0,00 %
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 0,00 %
FGTS 8,00 %
FGTS/Provisão de Multa para Rescisão 4,00 %
Total Previdenciário 12,00 %
Previdenciário s/13º e Férias 2,33 %

SOMA BÁSICO 33,77 %

Fonte: Zanluca, Júlio César. Guia Trabalhista. Cálculos de encargos sociais e trabalhistas. 2013.
Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/custostrabalhistas.htm> Acesso em
Junho de 2015.

5.11 Custos com depreciação

Quadro 64: Custos com depreciação - Cafeteria Differ

Vida útil Depreciação Depreciação

Ativos Fixos Valor do bem
em Anos Anual Mensal

MÁQUINAS E
R$ 24.480,00 10 R$ 2.448,00 R$ 204,00
EQUIPAMENTOS

MÓVEIS E UTENSÍLIOS R$ 18.740,00 10 R$ 1.874,00 R$ 156,17

VEÍCULOS R$ 7.000,00 5 R$ 1.400,00 R$ 116,67

COMPUTADORES R$ 3.950,00 5 R$ 790,00 R$ 65,83
Total R$ 6.512,00 R$ 542,67
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 122

5.12 Custos fixos operacionais mensais

Quadro 65: Custos fixos operacionais mensais - Cafeteria Differ

Descrição Custo
Aluguel R$ 800,00
Condomínio R$ 0,00
IPTU R$ 0,00
Energia elétrica R$ 500,00
Telefone + internet R$ 250,00
Honorários do contador R$ 300,00
Pró-labore R$ 2.000,00
Manutenção dos equipamentos R$ 80,00
Salários + encargos R$ 3.796,63
Material de limpeza R$ 300,00
Material de escritório R$ 60,00
Taxas diversas R$ 0,00
Serviços de terceiros R$ 0,00
Depreciação R$ 542,67
Contribuição do Microempreendedor Individual – MEI R$ 0,00
Outras taxas R$ 0,00
Água R$ 200,00
Combustível (Moto) R$ 40,00

Seguradora R$ 200,00
TOTAL R$ 9.069,30
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Projeção dos Custos:

(x) Sem expectativa de crescimento
( ) Crescimento a uma taxa constante:
0,00 % ao mês para os 12 primeiros meses 0,00 % ao ano a partir do 2º ano
( ) Entradas diferenciadas por período
 123

Quadro 66: Projeção do Custo Fixo Operacional - Cafeteria Differ

Período Custo Total

Mês 1 R$ 9.069,30
Mês 2 R$ 9.069,30
Mês 3 R$ 9.069,30
Mês 4 R$ 9.069,30
Mês 5 R$ 9.069,30
Mês 6 R$ 9.069,30
Mês 7 R$ 9.069,30
Mês 8 R$ 9.069,30
Mês 9 R$ 9.069,30
Mês 10 R$ 9.069,30
Mês 11 R$ 9.069,30
Mês 12 R$ 9.069,30
Ano 1 R$ 108.831,60
Ano 2 R$ 108.831,60
Ano 3 R$ 108.831,60
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Gráfico 19: Projeção do Custo Fixo Operacional - Cafeteria Differ

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 124

5.13 Demonstrativo de resultados

Quadro 67: Demonstrativo de resultados - Cafeteria Differ

Descrição Valor Valor Anual (%)

1. Receita Total com Vendas R$ 13.860,50 R$ 166.326,00 100,00
2. Custos Variáveis Totais
2.1 (-) Custos com materiais diretos e/ou R$ 5.232,50 R$ 62.790,00 37,75
CMV(*)
2.2 (-) Impostos sobre vendas R$ 623,72 R$ 7.484,64 4,50
2.3 (-) Gastos com vendas R$ 0,00 R$ 0,00 0,00
Total de custos Variáveis R$ 5.856,22 R$ 70.274,64 42,25
3. Margem de Contribuição R$ 8.004,28 R$ 96.051,36 57,75
4. (-) Custos Fixos Totais R$ 9.069,30 R$ 108.831,60 65,43
5. Resultado Operacional: PREJUÍZO R$ -1.065,02 R$ -12.780,24 -7,68
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

Quadro 68: Projeção de Demonstrativos de Resultados - Cafeteria Differ

Período Resultado
Mês 1 R$ -1.065,02
Mês 2 R$ -1.065,02
Mês 3 R$ -1.065,02
Mês 4 R$ -1.065,02
Mês 5 R$ -1.065,02
Mês 6 R$ -1.065,02
Mês 7 R$ -1.065,02
Mês 8 R$ -1.065,02
Mês 9 R$ -1.065,02
Mês 10 R$ -1.065,02
Mês 11 R$ -1.065,02
Mês 12 R$ -1.065,02
Ano 1 R$ -12.780,24
Ano 2 R$ -12.780,24
Ano 3 R$ -12.780,24
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 125

5.14 Indicadores de viabilidade

Quadro 69: Indicadores de viabilidade - Cafeteria Differ

Indicadores Ano 1 Ano 2 Ano 3

Ponto de Equilíbrio R$ 188.456,72 R$ 188.456,72 R$ 188.456,72
Lucratividade 0,00 % 0,00 % 0,00 %
Rentabilidade 0,00 % 0,00 % 0,00 %
Prazo de retorno do 0
investimento
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.

OBS.: Não é possível calcular os indicadores de viabilidade devido ao

resultado operacional apurado ser negativo.
 126

6 Construção de cenário

Receita (pessimista) 15,00 % Receita (otimista) 13,31 %

Quadro 70: Construção de cenários - Cafeteria Differ

Cenário provável Cenário pessimista Cenário otimista*

Descrição
Valor (%) Valor (%) Valor (%)
1. Receita total com vendas
R$ 13.860,50 100,00 R$ 11.781,43 100,00 R$ 15.705,33 100,00
2. Custos variáveis totais

2.1 (-) Custos com materiais diretos e/ou CMV R$ 5.232,50 37,75 R$ 4.447,63 37,75 R$ 5.928,95 37,75
2.2 (-) Impostos sobre vendas R$ 623,72 4,50 R$ 530,16 4,50 R$ 706,74 4,50

2.3 (-) Gastos com vendas R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00

Total de Custos Variáveis $ 5.856,22 42,25 R$ 4.977,79 42,25 R$ 6.635,68 42,25

3. Margem de contribuição R$ 8.004,28 57,75 R$ 6.803,64 57,75 R$ 9.069,65 57,75

4. (-) Custos fixos totais R$ 9.069,30 65,43 R$ 9.069,30 76,98 R$ 9.069,30 57,75

Resultado Operacional R$ -1.065,02 -7,68 R$ -2.265,66 -19,23 R$ 0,35 0,00

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 127

6.1 Ações preventivas e corretivas

Apresentados os cenários, é perceptível que, dado o faturamento (demanda e vendas projetado), o mesmo apresenta-se
inviável do ponto de vista financeiro; tendo um resultado operacional negativo equivalente a R$ -1.065,03 mensais.

No cenário pessimista, assume-se que mesmo com o cenário provável ser negativo, se o negócio continuasse e houvesse
uma queda nas vendas em 15%, a situação de prejuízo fica mais grave ainda, com um resultado operacional de R$ -2.265,66
mensais.

Por último, tendo em vista todos os custos, e a demanda em vendas projetada de acordo com pesquisa na população
do município de Catuípe, e movimentação do mercado, só se conseguiria sair do negativo, a partir do momento em que a
receita aumentar 13,31%. Esse cenário “otimista*” ainda não representa uma situação favorável, pois apenas "tira a empresa
do vermelho", sem, no entanto gerar nenhuma lucratividade significativa para a empresa.

Analisando-se o cenário, sabe-se que nos primeiros meses, a tendência é que as vendas sejam menores que o previsto;
que no início exista uma necessidade de obter mais recursos financeiros que o planejado e, dentre outros, que os concorrentes
podem reagir se adaptando ao novo concorrente. Com isso, tem-se que o cenário provável apresenta resultados negativos, o
cenário pessimista é ainda mais grave e o cenário otimista se daria com uma projeção alta nas vendas, e consequentemente na
produção; não havendo medidas preventivas e/ou corretivas, mas sim observa-se a necessidade de reestruturar o
empreendimento.
 128

7 Avaliação estratégica

7.1 Análise da matriz F.O.F.A

Quadro 71: Matriz F.O.F.A - Cafeteria Differ

FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS

FORÇAS OPORTUNIDADES
- Ambiente que integra o aconchegante, com layout
- Único negócio deste tipo na cidade (sem concorrentes do mesmo
diferenciado, que inova nos móveis, na decoração, cores,
empreendimento);
formatos, tendo a ideia de cafeteria “conceito”, ou seja, única;
PONTOS - Mercado em potencial;
Com a disponibilização de Wi-Fi no local (internet sem fio para
FORTES clientes); - Necessidade de um local diferenciado para alimentação e lazer;
- Venda de produtos diferentes dos habitualmente vendidos - Grande aceitabilidade pelo público ao ramo do negócio (cafeteria).
na cidade, e não apenas diferentes, mas também saborosos,
com qualidade e com preço acessível;
- Muito bem localizado e de fácil acesso;

FRAQUEZAS AMEAÇAS

- Não integra o quadro de funcionários um profissional Barista
(especialista em cafés), o que dificulta o preparo especializado
PONTOS em cafés mais elaborados e requintados;
FRACOS - Impossibilidade de no início do empreendimento projetar
benefícios aos funcionários ou plano de carreira, pois o
desenho de cargos não garante ascensão;
- Risco do negócio não conseguir a clientela que almeja em razão da
cultura local e do perfil sócio demográfico do município de Catuípe/RS;
- Alto investimento com insumos, propaganda, máquinas, aparelhos,
mobiliário, imóvel...
- Taxas de juros elevadas (empréstimos);
- Adaptação da concorrência;
- Tendência de mercado local com consumo muito abaixo do desejável;
- Fornecedores de insumos e maquinários específicos de "cafés" localizados
em centros urbanos do Estado do RS

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa. Adaptado do Software CEPN 3.0 – Sebrae. 2015.
 129

No referente aos PONTOS FORTES, que são a diferenciação conseguida pela organização que lhe proporciona uma
vantagem operacional no ambiente empresarial, é característico da empresa mantê-los e/ou aperfeiçoá-los, pois auxiliam na
criação da identidade e do posicionamento da cafeteria, atraindo e mantendo clientes, além de auxiliar a manter um elevado
padrão de qualidade.

PONTO FRACO é uma situação inadequada da empresa que lhe proporciona uma desvantagem operacional no ambiente
empresarial (variável controlável). No condizente aos pontos fracos, num futuro próximo, os gestores pretendem se
especializar, tornando-se "baristas". Segundo a Associação Brasileira de Café e Barista – ACBB, os baristas são os “experts”
no preparo do café - e têm atuação fundamental na divulgação, junto ao consumidor final, dos cafés de qualidade. Além de
terem completo conhecimento sobre o preparo da bebida, eles também têm que entender da história do café, do seu cultivo, tipos
de grãos e origens. Eles estão para o café assim como os sommeliers estão para o vinho. Com uma diferença: o barista tem a
capacidade de criar novas e originais receitas e apresentações tanto de café expresso quanto de cappuccinos e outros
drinques e coquetéis à base de expresso.

Barista é uma velha profissão italiana. É a pessoa que prepara o café e, como tal, uma pessoa realmente importante na
cadeia, completando o ciclo da semente à xícara. Do que adianta cultivarmos o melhor café e torrarmos com perfeição se não
garantirmos que ele foi preparado com perfeição? O barista qualificado é um artesão e um artista que pode extrair todo o
potencial do café. Para se tornar um bom barista, há muitas coisas que devemos saber. A profissão requer determinação,
insistência e uma paixão pelo café. Na Itália é normal tomar entre 3 e 6 expressos por dia. Como barista, se está em contato
direto com as pessoas que se atende, conseguindo ver suas faces, expressões e perceber a avaliação deles quando serviu-lhes
o café perfeito.
 130

Ainda em Pontos Fracos, ressalta-se que para início do empreendimento, não se tem garantias do cargo, pois se o
negócio obtiver faturamento elevado, os mesmos poderão receber participação nos lucros, ou ainda participar da tomada de
decisões, etc. A Cafeteria Differ também projeta o incentivo a capacitação do quadro funcional e da integração da equipe,
proporcionando um bom ambiente para se trabalhar (desde que todos estejam alinhados no mesmo objetivo e com perfil
adequado).

As OPORTUNIDADES são aspectos positivos da organização em relação as variáveis não controláveis (ambiente
externo) com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa. Ressalta-se que o mercado de consumo de café
está sempre em alta, não tende a diminuir, é bem aceito pelo público e inexistem concorrentes no quesito produto, no máximo
similares ou substitutos.

As AMEAÇAS são variáveis externas negativas não controláveis pela organização, com potencial de comprometer a
vantagem competitiva e desempenho da empresa. Quando descobertas e monitoradas em tempo hábil, podem vir a se tornarem
oportunidades. Como exposto as duas grandes ameaças estão no cenário de baixo faturamento e a questão cultural, pelo fato
dos produtos não serem tão conhecidos, podem sofrer certo "preconceito"; além do perfil do município não “harmonizar” com a
ideia de um empreendimento deste tipo.
 131

8 Avaliação do plano

8.1 Análise do plano

A implantação da empresa Cafeteria Differ LTDA., ou seja, a ideia de

elaborar um Plano de Negócio de uma cafeteria de pequeno porte no município de
Catuípe/RS, com vários atrativos e diferenciais, tendo em vista que empreender é
um risco, e o planejamento auxilia em conhecer, gerir e evitar os riscos, avalia-se
que após o presente estudo, que tal empreendimento é inviável financeiramente
com a elaboração do plano de negócios. Resultado que vem a evidenciar o que já
era uma situação a ser considerada/aceita pelo autor da pesquisa.

O plano de negócios se constituiu através do sumário executivo, análise de

mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, a construção
de cenários e avaliação estratégica por meio da matriz F.O.F.A.

Os altos custos fixos para a empresa, tendo em vista uma demanda que
não se pode projetar ao acaso, aquém do esperado para um empreendimento
deste tipo no município de Catuípe/RS, acabaram inviabilizando o negócio sob a
perspectiva estudada no Plano de Negócio. Não sendo possível calcular os
indicadores de viabilidade devido ao resultado operacional apurado ser negativo.

E reiterando o exposto, apesar do empreendimento se mostrar totalmente

inovador no município de Catuípe, considerando as projeções de vendas
embasadas no conhecimento do mercado local, a boa aceitação demostrada na
pesquisa de viabilidade com prováveis clientes e a adequação do quadro funcional
com carga horária reduzida diminuir os custos, mas mesmo assim manter os
serviços e garantir uma remuneração adequada aos mesmos, e ainda projetando
pró-labore para os sócios reduzido (com a intenção de diminuir a incidência de
encargos sociais) e fomentar a renda através de parte dos lucros; enfim, apesar de
todos os esforços do autor, o Plano de Negócios da Cafeteria Differ no município de
Catuípe apresenta-se inviável.
 132

Termo de Aceite

SOFTWARE CEPN 3.0 - COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO

O software tem como objetivo oferecer uma ferramenta simples e prática para a elaboração de um
plano de negócios. Criar uma empresa é um desafio e o plano de negócios, enquanto instrumento de
planejamento, é adotado em todo o mundo, por diversas instituições e por empresas dos mais
diversos porte e setores.
Um plano de negócios tem como proposta fazer com que o empreendedor seja capaz de estimar
se, a partir da sua visão de futuro, experiência e conhecimento de mercado, seu projeto é viável ou
não. Apesar de não eliminar totalmente os riscos, evita que erros sejam cometidos pela falta de
análise.
O sistema foi preparado para orientá-lo no preenchimento de cada seção do plano a partir das
informações coletadas por você. Para ajudá-lo, a ferramenta explica as etapas do plano,
apresentando dicas, alertas e recomendações. Os exemplos disponibilizados são fictícios, de
natureza pedagógica e trazem informações e valores meramente ilustrativos.

Informações Gerais

Um plano de negócios não garante por si só o sucesso de uma empresa. Fatores externos também
influenciam o negócio, portanto monitore ameaças e oportunidades.
Fatores internos também determinam a existência e o crescimento de uma empresa. Esses fatores
estão sob controle do empreendedor e são relacionados à implantação de controles e à uma gestão
eficiente.
Informação é a matéria-prima para qualquer ação de planejamento e quanto mais precisa for, maior
será a qualidade do plano de negócios. Portanto, leia revistas especializadas, consulte
associações e entidades do seu segmento, participe de feiras e cursos, faça pesquisas na Internet,
converse com outros empresários, clientes, fornecedores e especialistas (consultores, contabilistas,
advogados, etc.).
O plano de negócio deve ser revisado periodicamente, pois é flexível e está sujeito a ajustes
em função das mudanças no mercado ou do ambiente interno da empresa.
Apesar do plano ser um instrumento de gestão importante, há outras ferramentas que devem ser
utilizadas por você na administração da empresa.
O plano de negócios pode ser solicitado por uma instituição financeira ou por um investidor para
a captação de recursos. Entretanto, este plano não assegura a obtenção dos recursos em si, pois
cada instituição tem processos próprios, requisitos e exigências.
Um plano de negócio pode ser utilizado para obter sócios e investidores, estabelecer parcerias com
fornecedores e clientes ou mesmo buscar recursos. Porém, o usuário mais importante do plano
de negócios é o próprio empreendedor.

Tenho ciência e concordo com os termos acima.

IVAN RICARDO BEVILAQUA
 133

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

A elaboração deste trabalho teve como principal objetivo verificar através da

construção de um plano de negócios a possível existência da viabilidade econômica
para a implantação de uma cafeteria no município de Catuípe/RS, a Cafeteria Diifer.
Pode-se dizer que o trabalho cumpriu os seus objetivos e também possibilitou
relacionar a teoria estudada no decorrer do curso de Administração com a prática,
permitindo desta forma, simular os processos necessários para abertura de um novo
empreendimento, enriquecendo os conhecimentos e proporcionando um melhor
entendimento sobre a administração de uma empresa.

Para tanto, o trabalho contextualizou o estudo através da apresentação do

tema, a questão do estudo, a elaboração do objetivo geral, dos objetivos específicos
e da justificativa. Ainda trouxe embasamento teórico sobre os temas de
organizações, empreendedorismo, mercado de cafés e cafeterias e o plano de
negócios. Também apresentou a metodologia, trazendo a classificação da pesquisa,
os sujeitos da pesquisa e universo amostral, a coleta de dados, análise e
interpretação dos dados e a sistematização do estudo, e por fim, a elaboração do
plano de negócios para a implantação da empresa Cafeteria Differ Ltda.,
apresentando o sumário executivo, análise de mercado, plano de marketing, plano
operacional, plano financeiro, construção de cenários, avaliação estratégica e
avaliação do plano de negócios.

Ao explanar sobre o mercado de cafés e cafeterias, constatou-se e

fundamentou-se que o café é uma bebida consumida por mais de 90% da população
brasileira, que o consumo aumenta ano após ano, e que o potencial ramo no cenário
mercadológico, fomenta a abertura de cafeterias.
 134

A ideia central desse estudo é em parte um dos projetos pessoais do autor,

da sua vontade de empreender, de se apropriar dos conhecimentos de
Administração para fazer a análise de viabilidade no ramo que lhe chama a atenção
e prospecta inciativas empreendedoras – cafeteria conceito, para qual se apresentou
o Plano de Negócio da Cafeteria Differ em Catuípe/RS, município que não possui
cafeteria.

Ao estudar os prováveis clientes desse empreendimento, evidenciou-se que

os mesmos buscam qualidade nos serviços e produtos, aliado a um bom
atendimento; que mais da metade dos entrevistados consome, no mínimo uma
xicara de café por dia e estão dispostos a pagar pelo café o valor que a cafeteria
estipulou; verifica-se ainda que cerca de 70% são atraídos pelo layout do local; que
quase 90% dos entrevistados faria uso da tele entrega dos produtos; e que 60%
possuem interesse em frequentar cafeteria em Catuípe.

A proposta da Cafeteria Differ, reiterando-se, conta com um cardápio de mais

de 30 produtos a preços justos, integrando um ótimo ambiente, se faz prospecção
do uso de propaganda apropriada, com quadro de funcionários adequado, mas
limitado em horas de expediente no início do empreendimento, e com uma gama de
atrativos para os clientes.

No entanto, os elevados custos fixos da Cafeteria Differ, se utilizando de uma

demanda (vendas) esperada para Catuípe/RS, resultaram em um cenário de
inviabilidade econômico-financeira, com um prejuízo mensal projetado em
R$ -1.065,02, apesar de todos os esforços para fazê-lo viável. A inviabilidade do
negócio não é uma situação esperada pelo empreendedor, mas que pode vir a
acontecer, e para tanto, serve para rever/reestruturar ou trocar de atividade
empreendedora.
 135

Vale ressaltar que percebe-se que o consumo, ou seja, o ato de consumir

está relacionado com o lugar social que o individuo deseja pertencer/ocupar, com
seu estilo de vida e com as sensações de necessidade, desejo e status. E nesse
mundo de constantes transformações capitalistas, ao se abordar o café, desde o
famoso cafezinho até o café gourmet (com vários tipos de grãos, métodos
elaborados de preparo e ingredientes especiais), esse está ganhando espaço ao
fazer parte da vida social e dos costumes das pessoas. Para tanto, existem os locais
dedicados ao café e a esses momentos de prazer, ou seja, as cafeterias, as quais
são elementos importantes, incentivando a sociabilidade, a amizade ou o prazer
individual.

O consumo de café pode deixar de ser uma mera aquisição de um produto,

para ser uma experiência única e prazerosa. Nesse contexto apresentado, a
finalidade é explicitar que o mercado de cafeterias pode ser um empreendimento de
sucesso, porém tal empreendimento tem um público específico, que são os
apreciadores de cafés (e demais produtos do local) que buscam um ambiente para
descansar, recuperar suas energias e encontrar uma fuga singela do mundo agitado,
seja em coletivo ou individualmente.

Logo, muito provavelmente, pelo fator cultural e sócio demográfico, o negócio

se apresentou inviável em Catuípe/RS, pois a parcela da população que possui
esses hábitos, ou está predisposta a desenvolvê-los, é pequena; sendo o grande
desafio do empreendimento, a barreira cultural, se fazendo necessárias ações
estratégicas para tentar mudar e criar a cultura do hábito de consumir café em
cafeteria pelo valor agregado (experiência e sensações).

Diante do exposto, avalia-se e se recomenda que o empreendimento

estudado teria grandes chances de sucesso em uma cidade maior, a exemplo de
Ijuí/RS, Santo Ângelo/RS e Santa Maria/RS, que possuem esse público e onde as
 136

demandas (vendas) seriam muito provavelmente maiores, garantindo assim,

lucratividade e sucesso do empreendimento.

Quanto à elaboração deste trabalho, para o autor foi extremamente

gratificante, pois buscou-se conciliar na prática da elaboração do Plano de Negócio,
grande parte dos ensinamentos adquiridos durante o curso de Graduação em
Administração, servindo assim, de grande contribuição de experiência pessoal e
profissional durante a trajetória da execução deste trabalho.
 137

REFERÊNCIAS

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<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home> Acesso
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Tradução Dolores Ferreira. Lisboa: Editorial Estampa, 2000. p. 245.

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abrangente da moderna administração das organizações. 3ª ed. rev. e atualizada.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

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Disponível em: <http://economia.terra.com.br/ainda-jovem-setor-de-cafeterias-tem-
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Acesso em: 10 de setembro de 2014.

VERÇOZA, Ricardo. O preço psicológico como estratégia de marketing. Funciona?. 07

de Janeiro de 2014. Disponível em: <http://www.ideiademarketing.com.br/2014/01/07/o-
preco-psicologico-como-estrategia-de-marketing-funciona/> Acesso em 07 de junho de
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VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo:

Atlas, 2000.
 140

ZAMBERLAN, Luciano (org.). et al . Pesquisas em ciências sociais aplicadas. Ijui:

Ed. Unijui, 2014, 208 p.

ZANLUCA, Júlio César. Guia Trabalhista. Cálculos de encargos sociais e

trabalhistas. 2013.
Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/custostrabalhistas.htm>
Acesso em Junho de 2015.
 141

APÊNDICES

Apêndice A: Questionário aplicado com os moradores de Catuípe-RS

UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RS

DACEC - Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da
Comunicação
Curso: Administração
Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso
Orientador: Prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler
Acadêmico: Ivan Ricardo Bevilaqua

Olá !
Você está sendo convidado(a) a responder este questionário que faz parte do meu
trabalho de conclusão do curso de Administração. O tema estuda a viabilidade para
o desenvolvimento de um plano de negócio de uma cafeteria no município de
Catuípe/RS?
Os dados serão utilizados exclusivamente para fins didáticos, garantindo-se o
anonimato e sigilo dos mesmos. Desde já agradeço a sua colaboração.

1. Gênero: ( ) F ( )M

2. Faixa Etária:
( ) 10 a 20 anos ( ) 41 a 50 anos
( ) 21 a 30 anos ( ) acima de 60 anos
( ) 31 a 40 anos

3. Renda Individual:
( ) 1 a 3 salários mínimos
( ) 4 a 6 salários mínimos
( ) 7 salários ou mais

4. Escolaridade:
( ) Ensino Fundamental Incompleto ( ) Ensino Médio Completo
( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Superior Incompleto
( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Superior Completo
 1

5. Estado Civil:
( ) Solteiro(a)
( ) Casado(a)
( ) União Estável
( ) Separado(a)/Divorciado(a)
( ) Viúvo(a)

6. Cidade: ______________________
Se Catuípe, qual Bairro?
( ) Centro ( ) Santa Rosa
( ) Silva ( ) Operário
( ) ProMorar ( ) Santa Lúcia
( ) Neves ( ) São Cristóvão
( ) Santa Fé ( ) Interior

7. O que você prioriza no momento da compra:

( ) Preço
( ) Atendimento (simpatia, cortesia, etc.)
( ) Formas de Pagamento (à vista, prazo, cartão, cheque...)
( ) Qualidade dos produtos e/ou serviços
( ) Localização (facilidade de acesso)

8. Você costuma ingerir café quantas vezes ao dia?

( )1
( )2
( )3
( ) 4 ou mais

9. Qual o valor máximo que pagaria por um café elaborado (ingredientes selecionado,
preparado por especialistas, embalagem especial, sabor marcante, etc.)
( ) menos de R$ 3
( ) R$ 4
( ) R$ 5
( ) R$ 6
( ) R$ 7 ou mais

10. Qual seu nível de interesse em ser consumidor de cafés, chás, e lanches rápidos
em uma Cafeteria em Catuípe/RS?
( ) Nenhum ( ) Eventualmente
( ) Pouco ( ) Muito
 0

11. O que costuma chamar sua atenção em uma empresa?

( ) O layout (arranjo dos móveis, conforto, cores, fachada...) e a estética do lugar
( ) Tamanho
( ) Localização (Ponto)
( ) Curiosidade pelo novo
( ) Outra. Qual? ____________________

12. Costuma comprar bebidas (não alcoólicas) e alimentos durante o horário de

trabalho?
( ) Sim
( ) Não
12.1 Se tivesse oportunidade, compraria de uma empresa que fizesse tele entrega?
( ) Sim
( ) Não

13. Tem o hábito de frequentar lugares que comercializam bebidas não alcoólicas e
lanches rápidos?
( ) Sim
( ) Não

14. Acredita que uma cafeteria em Catuípe/RS seria um empreendimento/negócio de

sucesso?
( ) Sim
( ) Não

Por quê?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_

Espaço pra comentários livres, sugestões, etc.

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_

Obrigado pela sua participação!

 1

APÊNDICES

Apêndice B: Entrevista realizada com CONCORRENTES LOCAIS

UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RS

DACEC - Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da
Comunicação
Curso: Administração
Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso
Orientador: Prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler
Acadêmico: Ivan Ricardo Bevilaqua

O presente roteiro de entrevista visa coletar dados para a elaboração de um trabalho

de conclusão do curso de Administração/Unijuí. O estudo pretende conhecer o
mercado de lancherias, restaurantes e empreendimentos similares de Catuípe/RS.
Os dados serão utilizados exclusivamente para fins acadêmicos.

ROTEIRO DE ENTREVISTA - GESTORES

Etapa I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome dos entrevistados:
Cargo:
Tempo no cargo:
Escolaridade:
Tempo de empresa:

Etapa II – CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

Comente a respeito do ambiente corporativo:
 2

 GESTÃO
1. Nome da organização e características gerais como: ramo da organização,
organização jurídica, tipo de organização, porte, o porquê da escolha desse
tipo de empreendimento?
2. Indicadores organizacionais: missão, visão, valores, objetivos, princípios
3. Como encara a concorrência?
4. Como analisa o estágio de sua empresa, e do ramo em que ela atua?
5. Quais são as principais vantagens e desvantagens de um empreendimento
desse tipo?
6. O que acredita que se deva o fracasso das empresas do ramo?

 RH – Recursos Humanos
1. Quantos funcionários são necessários, e o que fazem?

 FINANCEIRO
2. Quanto custou em média, os equipamentos para montagem no negócio?
3. Como calcula a demanda mínima para obter a lucratividade desejada?
4. Em média, qual foi o tempo do retorno sobre o seu investimento?
5. Como é realizada a compra de insumos? (quem, periodicidade, existência de
compradores fixos?)

 PRODUÇÃO/PRESTAÇÃO SERVIÇOS
1. Quais produtos sua empresa comercializa?
2. Quais são os períodos de alta e pouca procura (sazonalidade)? E quais são
as estratégias utilizadas nos períodos menos favoráveis aos negócios?
3. Qual seu público alvo e seu diferencial no mercado?

Obrigado pela sua participação!

 3

APÊNDICES

Apêndice C: Entrevista realizada com FORNECEDORES

UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RS

DACEC - Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da
Comunicação
Curso: Administração
Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso
Orientador: Prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler
Acadêmico: Ivan Ricardo Bevilaqua

O presente roteiro de entrevista visa coletar dados para a elaboração de um trabalho

de conclusão do curso de Administração/Unijuí. O estudo pretende conhecer o
mercado fornecedor de lancherias, restaurantes e empreendimentos similares de
Catuípe/RS.
Os dados serão utilizados exclusivamente para fins acadêmicos.

ROTEIRO DE ENTREVISTA - GESTORES

Etapa I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome dos entrevistados:
Cargo:
Tempo no cargo:
Escolaridade:
Tempo de empresa:

Etapa II – QUESTIONAMENTO AO FORNECEDOR

Nome do Fornecedor
Localização
(Estado e/ou Município)
Descrição dos itens a serem
adquiridos / Preço
1.
2.
 4

...

Condições de pagamento
Prazo de entrega
Lote mínimo

- Quais são os problemas de abastecimento que ocorrem ou podem ocorrer?

- Há condições especiais de concessão de crédito a serem atendidas?
- Sua empresa estará preparada para atender Catuípe no momento?

Obrigado pela sua participação!