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Matrícula: 201608238751
Professor:Rodrigo Araujo da Silva Vartuli
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO:
Movimento Pendular
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO:
Movimento Pendular
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS ANGRA DOS REIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
EQUIPAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3
INTRODUÇÃO
FREQUÊNCIA
A frequência f , é o número de oscilações completas do movimento em 1 segundo.
Sua unidade de medida é o Hertz, que é igual ao número de oscilações por segundo (Hz/s).
PERÍODO
Para saber quanto tempo leva-se para se ter um hertz, dividimos o tempo pelo
número de oscilações dai temos que s/Hz = 1s−1 . O período T é o tempo necessário para
que ocorra uma oscilação completa ou seja T = f1 .
Para descrever determinada posição em função do tempo, de uma partícula, em
um Movimento Harmônico Simples utiliza-se a equação:
x(t) = xm cos(ωt + ϕ)
4 INTRODUÇÃO
VELOCIDADE MHS
Como em uma função horária de movimento a derivada desta função é a velocidade.
No MHS e função horária é dada por x(t) = xm cos(ωt + ϕ), logo sua derivada é dada por:
dx(t) d
= [xm cos(ωt + ϕ)] = v(t) = −ωxm sin(ωt + ϕ)
dt dt
ACELERAÇÃO MHS
Já a aceleração é a derivada segunda em uma função horária de movimento, desta
forma é a derivada da velocidade e é dada por :
dv(t) d
a(t) = = [−ωxm sin(ωt + ϕ)] = a(t) = −ω 2 xm cos(ωt + ϕ)
dt dt
.
Analogamente à velocidade a aceleração varia entre os limites ±am = ±ω 2 xm .“No
MHS, a aceleração é proporcional ao negativo do deslocamento e as duas grandezas estão
relacionadas pelo quadrado da frequência angular.” (HALLIDAY; RESNICK; WALKER,
2012). Combinando a(t) com x(t) temos a equação : a(t) = −ω 2 (xm cos(ωt+ϕ)) = −ω 2 x(t).
A força que deve agir em uma partícula para que ela adquira aceleração em um
MHS , pode ser expressa como F = m · a, como a = −ω 2 x, F = −(mω 2 )x . Como m e ω 2
são constantes em MHS, pode-se substituir por k = mω 2 , então F = −k · x. Por definição
“MHS é o movimento executado por uma partícula sujeita a uma força proporcional ao
deslocamento da partícula
q
e de sinal oposto”(HALLIDAY;
q
RESNICK; WALKER, 2012).Se
q
k = mω , então ω = m . Como ω = T , então T = m e T = 2π · m
2 k 2π 2π k
k
.
PÊNDULO SIMPLES
Considera-se um pêndulo simples, “ em uma massa presa a um fio flexível e inex-
tensível por uma de suas extremidades e livre por outra"(SOFISICA, 2017b), representado
conforme figura 2.
Já na figura 3, que apresenta as forças que agem sobre um pendulo simples, observa-
se que a componente da força P~ , P · cos θ, se anula com a força de tensão do fio T~ , assim,
verifica-se que o movimento cíclico, ocorre devido a componente P · sin θ , componente P~ .
6 INTRODUÇÃO
O ângulo θ, é medido radianos. Radianos são medidos através da divisão do arco formado
pelo ângulo e seu raio. Se o arco for dado por x e o raio por l logo θ = xl . Substituindo
na componente resultante de P~ , p · sin θ, tem-se F = P · sin xl . Em ângulos pequenos
(θ ≥ π8 )de deslocamento, é possível calcular o período do pêndulo, T , pois o seno deste
ângulo é aproximadamente iguai a ele. Logo F = P · sin xl = F = Pl·x . Como P = m · g
então F = m·g·x
l
. Considerando m, g e l como constantes, k = m·g
l
.Com F = k · x, podemos
descrever um pêndulo simples, para pequenas oscilações, descreve um MHS.
q
m m·g
Em um MHS o período é T = 2π · k
. Como k = l
,então em um pêndulo
q
l
simples o período é T = 2π · g
EQUIPAMENTO
• Régua;
• Tripé;
• Suporte;
• Haste de suporte;
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO E
RESULTADOS
Fonte: Autor
Conforme Legenda:
• 2 Régua;
• 3 Haste de suporte;
• 4 suporte;
• 5 Tripé;
1 3,044 1,015 1,099 0,084 2,44 0,813 0,897 0,084 1,79 0,597 0,634 0,038
2 3,229 1,076 1,099 0,022 2,13 0,71 0,897 0,187 1,8 0,6 0,634 0,034
3 3,265 1,088 1,099 0,01 2,63 0,877 0,897 0,02 1,92 0,64 0,634 -0,006
4 3,373 1,124 1,099 -0,026 2,67 0,89 0,897 0,007 1,79 0,597 0,634 0,038
5 3,293 1,098 1,099 0,001 2,51 0,837 0,897 0,06 1,79 0,597 0,634 0,038
X̄ 3,241 1,08 1,099 0,019 2,476 0,825 0,897 0,072 1,818 0,606 0,634 0,028
rP
5
|x −X̄|2
i
padrões DP = i=1
5
a partir dos 5 testes, realizando o somatório das diferenças
entre o período medido(T (s)), pelo período médio (X̄) .
Com os dados analisados percebe-se que ao diminuir l, mantendo constante a
gravidade g, o período diminui ou seja, o pêndulo leva um menor tempo para realizar
um ciclo. Avaliamos também que nesta situação, a frequência f aumenta, ou seja maior
velocidade no movimento do pêndulo.A figura 6, apresenta um gráfico onde é possível
verificar uma relação inversa entre o período e a frequência.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS