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No último quartel do período imperial, a Igreja Católica no Brasil foi abalada por
um violento entrechoque com a justiça imperial. Tratava-se da célebre “Questão
Religiosa” provocada pelo Ministério Rio Branco, 12 de junho de 1874: a prisão e
condenação do Arcebispo de Olinda e Recife: Dom Frei Vital Maria Gonçalves de
Oliveira.
Essa questão religiosa provocou a queda do Ministério Rio Branco; 17 de setembro
de 1875. Escrevi um livro a esse respeito: “Maçonaria e Igreja Católica” Ed. Santuário (o
livro está em sua 14ª edição).
É uma monografia que trata detalhadamente da “Questão Religiosa”. O fautor
da ‘questão’ foi Visconde do Rio Branco, chefe do gabinete imperial. Primeiro Ministro.
Grão-Mestre do Grande Oriente. A vítima foi o Arcebispo de Recife: D. Frei Vital Maria
Gonçalves de Oliveira. Foi acusado perante o Supremo Tribunal. Foi juridicamente
processado, condenado e tornou-se o primeiro mártir do Brasil católico imperial. Houve
um processo vergonhoso que manchou o Brasil em face a opinião pública mundial. Mas
pelo menos houve um arremedo de processo. Como D. Vital tinha previsto a
arbitrariedade monstruosa do processo fajuto, já tinha escolhido para substituto no
governo da diocese três sacerdotes virtuosos: primeiro, segundo e terceiro governador
diocesano.
A previsão do Arcebispo realizou-se. Cada um dos governadores eleitos foi
sucessivamente encarcerado pela prepotência sectária do Visconde Rio Branco. A
contestação mundial contra essa arbitrariedade provocou a queda do gabinete de Rio
Branco. Duque de Caxias, eleito para o cargo, exigia, como condição para a aceitação, a
anistia e a reparação devida ao Arcebispo.
Agora participamos de uma “Nova Questão Religiosa” muito mais escabrosa e
vergonhosa para o Brasil. Pela primeira vez, na história do Brasil e talvez na história
universal, um membro do Colégio Apostólico e toda a Cúria Diocesana é violentamente
agredida e aprisionada por uma justiça ignorante e irresponsável. A Igreja Católica tem
uma tradição jurídica bimilenar. E, de acordo com o código jurídico eclesiástico o Bispo
D. José Ronaldo e a cúria diocesana não cometeram nenhum delito. Todas as ações e
atuações do Bispo são ilibadas e estão respaldadas pela legislatura canônica e são
absolutamente honestas e legais.
Para elucidar ao leitor católico sobre a veracidade desta afirmação terei que dar
uma explicação. Fá-lo-ei em três pontos.
Primeiro ponto: que é Direito Canônico ou direito eclesiástico? Segundo ponto:
quem é o Bispo Dom José Ronaldo? Terceiro ponto: quem sou eu para pretender falar em
nome da Igreja Católica?
PRIMEIRO PONTO: Que é o direito canônico?
A Igreja Católica é uma sociedade perfeita. Tem um corpo jurídico bimilenar.
Possui um código jurídico completo, bem elaborado. É um acervo de 1752 leis, ou
cânones, divididos em 7 LIVROS. LIVRO PRIMEIRO: ‘Normas Gerais’ (7-203) (cada
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número indica um cânone). LIVRO SEGUNDO: ‘Povo de Deus’ (204-746). Este livro
contém três partes: primeira parte: ‘ I – Os fiéis. II – Hierarquia da Igreja: a) Suprema
autoridade, b) Igrejas Particulares (DIOCESE) (OS BISPOS), ORGANIZAÇÂO DA
DIOCESE = a) o conselho presbiteral (495-502). b) A CÚRIA diocesana (469-494). c) O
VIGÁRIO GERAL (495-502).
LIVRO TERCEIRO: O Magistério da Igreja: Múnus de ensinar (747-833).
LIVRO QUARTO: Múnus de SANTIFICAR (834-1253).
LIVRO QUINTO: Os bens temporais da Igreja (1254-1310). A administração
dos bens (1254-1272).
LIVRO SEXTO: As sanções da Igreja. Direito Penal (1311-1399).
LIVRO SÉTIMO: OS PROCESSOS (1400-1752). O juízo em geral. O juízo
contencioso. O processo penal.
Dentro desta ampla estrutura do Direito Eclesial, estão distribuídos 1752
cânones jurídicos. Apresentei este amplo esquema geral para que o leitor possa ter uma
fácil compreensão do Código de Direito da Igreja Católica. O que nos interessa neste
momento é o LIVRO II do Código de Direito Canônico, na sua edição oficial definitiva
de 1983. LIVRO II: Povo de Deus: Seção 1 A DIOCESE e o BISPO DIOCESANO (368-
430). A PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA (Arquidiocese) o Metropolita (431-459).
O regime da Diocese não é democrático. É teocrático. O BISPO DIOCESANO
é o príncipe absoluto. Só ele tem o poder absoluto de: ensinar, santificar e governar. Ele
deve escolher vários tipos de assessores. Mas todos assessores, inclusive o Bispo Auxiliar
só tem poder consultivo. Ninguém, a não ser o bispo diocesano, pode ter o poder
deliberativo. O Bispo Diocesano só depende do Papa, que pode nomeá-lo, transferi-lo, ou
depô-lo. É autônomo. Não depende da Conferência Episcopal, que não é de origem
divina. Cada diocese está inserida numa Província eclesiástica (A Arquidiocese) o
Arcebispo é o Metropolita. O Metropolita não tem nenhum poder nas dioceses
sufragâneas. Mas compete-lhe vigiar para que não haja abusos na disciplina eclesiástica
numa diocese sufragânea (436).
Cânon 381: Compete ao BISPO DIOCESANO todo poder ordinário próprio e
imediato (não recebe do Papa) para o exercício de seu tríplice poder (governar, ensinar,
santificar)
Can. 384: O Bispo deve ter especial solicitude pelos padres como seus auxiliares
e conselheiros (que não podem ter poder deliberativo). O Bispo deve ouvi-los, mas
somente ele é responsável pelas suas resoluções. O Bispo diocesano deve zelar que os
padres e conselheiros cumpram devidamente as obrigações próprias de seu estado (na
vida espiritual, intelectual e social). Deve cuidar igualmente de assegurar a eles honesto
sustento e assistência social.
Can. 391: Compete ao Bispo diocesano governar a Igreja particular que lhe é
confiada, com poder legislativo, executivo e judiciário
Can. 386-387: O Bispo Diocesano é o ‘responsável’ pela execução do poder de:
ensinar, santificar e governar com integridade na sua diocese.
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CONSELHO PASTORAL
Can. 514. Compete exclusivamente ao Bispo Diocesano convocar e presidir o
conselho pastoral que tem o voto CONSULTIVO.
PARÓQUIAS
Can. 515. Somente o Bispo Diocesano pode erigir, modificar ou suprimir
paróquias.
Can. 519. O Pároco exerce seu ministério sob autoridade do Bispo Diocesano,
como participante do ministério do Bispo.
Can. 328. É obrigação do Pároco o ministério da Palavra § 1 e o ministério da
Eucaristia § 2.
Can. 531.. Compete ao BISPO DIOCESANO PROVER À DESTINAÇÃO DAS
OFERTAS RECEBIDAS DOS FIEIS E ENTREGUES A CAIXA PAROQUIAL.
A Diocese de Formosa é sufragânea da Arquidiocese de Brasília. A única pessoa
competente, prevista pelo Direito Canônico para julgar se houve alguma violação da
disciplina eclesiástica na Diocese de Formosa é o Metropolita de Brasília. O Ministério
Público de Goiás e o Tribunal da Justiça de Goiás cometeram uma extrapolação de poder,
cometendo ato jurídico irresponsável e deram um testemunho de ignorância crassa no seu
proceder que atropela a alçada jurídico-eclesiástico do Metropolita de Brasília.
CRIME JURÍDICO DA JUDICATURA GOIANA
A judicatura goiana condena o bispo D. José Ronaldo pelo crime de violar leis
trabalhistas e desse modo ela comete o crime de violar o Decreto Nº 7, 107 de fevereiro
de 2010 que promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a
Santa Sé RELATIVO AO ESTATUTO JURÍDICO DA IGREJA CATÓLICA DO
BRASIL.
Vários parágrafos são violados, de modo especial o ARTIGO 16 § I: “ I vínculo
entre os ministros ordenados (=sacerdotes) e a Diocese (=bispo) é de caráter religioso e
NÃO GERA VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
O § II: As tarefas de molde apostólico, assistencial, de promoção humana são
realizadas a título voluntário.
Artigo 3º: A Diocese pode LIVREMENTE criar ou extinguir suas instituições
eclesiásticas.
Artigo 5º: OS Bispos Diocesanos podem, além dos fins religiosos, visar fins de
assistência e solidariedade social (por exemplo: cuidar de jovens, marginalizados e
excluídos) e prover ao desenvolvimento da própria atividade, gozando de todos os
direitos, imunidades, isenção e benefício atribuída às entidades com fim de natureza
semelhante.
Artigo 6º § I: A República Federativa do Brasil, em atenção ao princípio da
cooperação, reconhece que a finalidade própria desses bens eclesiásticos... deve ser
salvaguardada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
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opõe decididamente à instalação de um movimento eclesial. Prefere fazer uma opção pelo
marasmo e a morte.
Vou dar o exemplo de uma Diocese modelo. A Arquidiocese de Brasília-DF
possui 10 atuantes comissões pastorais, 13 pastorais, 10 movimentos eclesiais, 14
fraternidades, 24 comunidades novas.
A Diocese de Formosa não tem nenhum ‘Movimento Eclesial’. O Bispo Dom
José Ronaldo tem tentado desesperadamente introduzir alguns desses movimentos, como,
por exemplo, o ‘Caminho Neo-catecumenal’, a ‘Renovação Carismática Católica (RCC),
‘Shalom’, ‘Focolares’, ‘Palavra Viva’, etc. Mas nenhuma Paróquia aceita dar-lhes abrigo.
Alguns Párocos vivem amasiados, são dependentes de droga, irresponsáveis; não
celebram nos dias de semana, não rezam, não celebram a liturgia das horas. Dom Ronaldo
tentou recuperá-los para Cristo. Mas eles contra reagiram. Atropelaram o direito
eclesiástico. Apelaram para o direito civil. E nesse momento ficaram automaticamente
excomungados. De acordo com o cânone 1370 § 2, quem leva o bispo ao tribunal civil
fica automaticamente excomungado (pena latae sententiae). Alguns leigos facultosos
mamavam verozmente nos bens da Diocese. Eles e alguns Párocos irresponsáveis
depredaram a Diocese comprando alguns juízes e policiais, pagos nababescamente para
corromper secretários venais, orientando-os a manipular diariamente, durante dois anos,
os documentos da Cúria Diocesana, e ensinando as tricas e chicanas judiciais para
caluniar e denegrir o Bispo e os Padres honestos. Durante dois anos um sistema jurídico
e policial solerte adestrou padres e leigos corruptos a saturar a internet de calúnias vis
contra o Bispo e os fiéis honestos.
O Bispo tentou em vão desmascarar essas calúnias violentas arquitetadas por
uma justiça civil ignara e falaz. Certamente esses ‘Pilatos’ goianos não se esbaldaram
gratuitamente, durante dois anos, para arquitetar essa trama soez, para enredar um Bispo
Diocesano e denegrir toda a Igreja Católica. Certamente correram rios de dinheiro. Tudo
estava planejado para explodir na Semana Santa, que se transformou num satânico
‘feriadão’. A Diocese de Formosa e toda a Igreja Católica foram achincalhadas aviltadas
pela justiça e polícia goiana. A Diocese foi apodada de ‘quadrilha’ e o Bispo Diocesano
acusado de ‘chefe da quadrilha’. A justiça de Goiás foi hipostasiada por Pilatos e Caifás.
Dom José Ronaldo teve a ‘glória’ de encarnar a Paixão de Cristo.
O Direito Canônico comina a pena de interdito e excomunhão a toda aquele que
usar de violência contra pessoa revestida de dignidade episcopal (1370 §1). Dom José
Ronaldo, durante dois anos, foi violentado e vilmente caluniado. Foi grosseiramente
espoliado de seu traje episcopal e de sua cruz peitoral, impedido de celebrar a Eucaristia
e de receber visitas, foi preso num camburão de criminosos, apodado de chefe de
quadrilha pela enrustida judicatura goiana. A imagem da Igreja Católica espezinhada foi
estadeada pela suprema autoridade jurídica goiana e veiculada por todos os meios de
comunicação.
A odisseia e a via sacra do Bispo foram filmadas e vendidas para o Fantástico,
certamente por uma avultada soma. Foi teleportado para todo o planeta. Para denegrir e
achincalhar a Igreja Católica, o poder judiciário goiano não tergiversou e certamente terá
arrecadado uma fortuna fabulosa com suas tramoias fantásticas.
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No dia 7 deste mês, Dom José Ronaldo veio a Brasília para informar ao
Metropolita sobre a dolorosa situação da diocese sufragânea, por causa do seu denodado
esforço em santificar e aprimorar o clero, e sua obsessão em envidar todas suas forças na
recuperação de jovens excluídos da convivência social e em situação do risco. O
Metropolita achava-se ausente do Brasil, em Roma. Então Dom José Ronaldo veio
almoçar comigo, na minha residência. Convidou-me a pregar um retiro para o clero de
Formosa, na esperança de um possível aprimoramento de seu presbitério. Tive receio de
já não ter força para esse ministério. Pediu-me conselho. Aconselhei-o a convidar um
bom canonista para dar um curso de direito canônico ao clero. Ele convidou um dos
melhores doutores em Direito Canônico do Brasil. Ao chegar à Formosa, o canonista foi
acintosa e arbitrariamente aprisionado sob o pretexto de que teria vindo a Formosa para
ameaçar padres rebeldes.
Santo Deus! Desde quando um doutor em Direito pode fazer pressão. O poder
coercitivo é da polícia, não dos doutores. O doutor eclesiástico só tem o poder da verdade
e da interpretação da Lei. Será que no Brasil, nossos queridos juristas católicos não estão
vendo a eclipse total da judicatura, em Goiás.
PILATOS foi muito mais honesto que esses fajutos juízes goianos. Pelo menos
Pilatos teve a hombridade de declarar que ‘não via crime algum em Jesus’ (Lc 23,4). Teve
a coragem de procurar saber ‘qual era a verdade?’ (Jo 18,38). Coisa desconhecida e
desprezada pela justiça goiana que despreza a verdade.
A igreja não tem aqui na terra, um poder civil e um poder penal policial, mas
tem um poder penal divino. LIVRO VI (cânones 1311-1752). Possui um processo jurídico
que trata dos delitos e penas, na perspectiva dos direitos do homem (Cânones 1364-1399).
DELITOS CONTRA AS AUTORIDADES ECLESIÁSTICA E CONTRA A
LIBERDADE A IGREJA. Cânones 1370-1377.
O can. 1370 comina a pena de excomunhão a quem age contra pessoa revestida
de dignidade episcopal. Os padres que cometerem este crime além de excomungados,
ficam suspensos de poder de ordem e de poder de regime (Cân. 1333).
Os padres que não obedecem ao bispo diocesano e não acatam suas proibições
incorrem nas penas canônicas (Cân. 1371 § 2).
Cân. 1373 “Quem exorta publicamente aversão ou ódio dos súditos contra o
bispo diocesano ou incita os súditos à desobediência ao bispo, incorre em interdito e
excomunhão (Cân. 1374).
Cân. 1375 “Quem impede a liberdade no exercício do ministério eclesiástico
deve ser punido com justa causa”.
Cân. 1377 “Quem aliena bens eclesiásticos sem a licença do bispo deve ser
punido”.
Cân. 1385 “Quem ilegitimamente aufere lucro de espórtula de missas, seja
punido com censura eclesiástica”.
Cân. 1386 “ Quem visando lucro dá ou promete alguma coisa para alguém que
exerce cargo na Igreja, incorre na mesma pena canônica”.
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É inútil continuar. O poder civil não tem nenhum poder coercitivo no âmbito da
violação do direito eclesial. Uma interferência do poder civil no regime do direito
canônico da Igreja Católica é um crime, isto é, pecado mortal; quem viola gravemente
cânones do Direito eclesiástico incorre em excomunhão. A Igreja não tem poder de
excomungar, colocar no inferno. Ela só tem o poder de salvar. O poder de colocar no céu,
o poder de canonizar. Quando a Igreja excomunga, declara a um transgressor que, pelo
seu comportamento, ele se coloca fora da Igreja, fora da comunhão da fé cristã. Cristo
não faz nenhum milagre de castigo. A Igreja também não castiga ninguém. O bispo Dom
José não castiga ninguém. Ele procura desesperadamente mostrar aos rebeldes que eles
estão no caminho da condenação eterna. Devem arrepender-se para conseguir o perdão
divino.
TERCEIRO PONTO: Quem sou eu?
Não tenho nenhum título eclesiástico ou civil para escrever este artigo. Só tenho
minha idade de 93 anos, meu desmesurado amor à Igreja Católica, minha vivência de 76
anos de jesuíta e minha prolongada experiência sacerdotal de 62 anos em todos os
continentes: Europa, Ásia, África e América.
Para atrever-me a comunicar aos meus irmãos católicos meu parecer sobre a
situação da Diocese de Formosa e da humilhação sistemática da Igreja Católica por parte
do governo goiano, é que estou escrevendo.
Nasci em 1925, com 17 anos, em 1942 entrei na Companhia de Jesus. Em 1949
obtive minha licença em Filosofia, em Nova Friburgo. Em 1956 fui ordenado sacerdote.
Em 1957 consegui o mestrado em teologia e filosofia em São Leopoldo, RS. Fui destinado
a ser professor de Filosofia na Universidade Gregoriana, em Roma, professor de Teologia
na mesma Universidade romana e professor de Sagrada Escritura no Pontifício Instituto
Bíblico de Roma. Antes, porém, deveria obter o doutorado em Filosofia e Teologia, na
Gregoriana, e o doutorado em Sagrada Escritura no Pontifício Bíblico, nas respectivas
faculdades romanas. Fiquei 11 anos em Roma. Enquanto elaborava minhas teses de
láurea, nesse tempo, fui Diretor Acadêmico (repetidor) do Pontifício Collegio Brasiliano,
seminário romano das dioceses do Brasil!
De 1961 a 1964, estudei durante 4 anos na Universidade de Münster, i.W., na
Alemanha, obtendo a graduação em Orientalística, Línguas Semíticas e Arqueologia. Em
1964, fui destinado à Universitè Saint Joseph, de Beirute, no Líbano e participei de todas
as escavações arqueológicas que se realizavam no Líbano, na Síria, na Palestina e em
Israel. Durante dois anos fui capelão do grupo dos ‘alauítas’, na Síria, nos arredores de
Safita e de Tartous.
Em 1987 fui professor nos Estados Unidos, na LOYOLA University, em New
Orleans. Em 1986 passei um ano fazendo pesquisas na Universidade de Insbruck, na
Áustria.
Defendi minhas teses de láurea em Roma. A tese de Filosofia intitulada “ O Deus
dos Indo-Europeus” foi publicada pela LOYOLA e ganhou o prêmio Jabuti no ano 2000.
A tese de Teologia intitulada “A Angelologia de Karl Rahner” foi publicada pela Editora
Santuário. A tese de Sagrada Escritura, intitulada: “O Deus dos Semitas” foi publicada
pela LOYOLA.
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