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REGÊNCIA: Lei Federal n° 8.666/1993, Lei Federal 8.213/1991, Lei Federal nº 9.503/97, Lei Federal
12.468/11, Lei Estadual 15.608/07, Lei Municipal nº 13.957/2012, Lei Municipal nº 14.017/2012, Decreto
Municipal nº 1.959/2012 e Decreto Municipal 1.184/2013.
01. OBJETO:
Seleção de pessoas físicas para outorga onerosa de novas autorizações para prestação dos
serviços de táxi no Município de Curitiba.
02. ESPECIFICAÇÕES:
Nos ANEXOS I, VI, VII e X encontram-se especificados os detalhamentos para a perfeita
execução do objeto (especificações técnicas e demais esclarecimentos).
O aviso sobre este EDITAL foi publicado no DOE – Diário Oficial do Estado, no DOM -
Diário Oficial do Município de Curitiba e em jornal de grande circulação e seu
respectivo extrato encontra-se afixado em local visível na recepção da URBS –
Urbanização de Curitiba S.A., sito a Av. Presidente Affonso Camargo n° 330, Jardim
Botânico, nesta Capital.
A presente licitação foi precedida de Audiência Pública, nos termos do art. 39, da Lei n°
8.666/1993 e suas alterações e a Ata deste evento foi publicada no Diário Oficial do
Município de 07 de agosto de 2013, bem como disponibilizada, na íntegra, no site da
URBS – Urbanização de Curitiba S.A., no dia 12 de agosto de 2013.
1 OBJETO DA LICITAÇÃO
1.1 O objeto da presente licitação é a outorga onerosa de 750 (setecentas e
cinqüenta) novas autorizações para prestação e exploração dos serviços de táxi
no Município de Curitiba, com a finalidade de atender às necessidades de
deslocamento da população.
1.2 O objeto será dividido em 03 (três) lotes distintos, sendo Categoria
Convencional/Executivo, Categoria Compartilhado e Categoria Deficientes
(profissional com deficiência física, prestador deste serviço), cabendo esclarecer
que este último lote representa 4% (quatro por cento) do número total das novas
autorizações licitadas, conforme determinado pela Lei Federal nº 8.213/1991.
1.2.1 As especificações da categoria Convencional/Executivo encontram-se
descritas no Decreto Municipal nº 1.959/12, Capítulo II, art. 3º, incisos I e
II;
1.2.2 As especificações da categoria Compartilhado encontram-se descritas no
Decreto Municipal nº 1.959/12, art. 3º, inciso IV, conforme alteração
constante no art. 1º do Decreto 1.184/13;
1.2.3 As especificações da categoria Deficiente encontram-se descritas no
Decreto Municipal nº 1.959/12, Capítulo II, art. 3º, inciso I e II, ou seja,
idênticos à categoria Convencional/Executivo, com as adaptações
previstas e necessárias, conforme previsão em legislações pertinentes.
1.3 A execução do serviço descrito nos termos de autorização e de
compromisso deverá assegurar a prestação adequada do transporte
individual de passageiros - táxi, nos termos dos Decretos Municipais nºs
1.959/12, 1.4017/2012 e 1.184/13, e suas eventuais alterações
supervenientes, da Lei Municipal nº 13957/2012, bem como quaisquer
determinações emanadas pela URBS, as quais regulamentam as
condições para a exploração dos Serviços de Transporte Individual de
Passageiros em veículos de aluguel na Cidade de Curitiba, denominado
simplesmente de Serviços de Táxi, constituindo estes os instrumentos
que regerão as atividades citadas, bem como na forma do presente Edital
e seus Anexos.
Nota 1:
Não será vedada a participação do interessado que estiver com o direito de dirigir
suspenso ou com a Carteira Nacional de Habilitação - CNH cassada ou vencida.
Entretanto, aquele que se enquadrar nestas condições, deverá estar ciente que as
mesmas terão que estar devidamente regulares quando da apresentação da
documentação relativa ao cadastro do condutor, conforme dispõe o item 12.2 do
Edital. Caso o interessado não comprove que se encontra em situação regular
perante aos requisitos em questão, o mesmo perderá o direito a ter para si
adjudicado o objeto da presente licitação.
Nota 2:
Não será vedada a participação do interessado estrangeiro, todavia o mesmo terá
que ter residência fixa no Brasil, bem como ter visto permanente e atender a todos
os critérios elencados no Edital.
5 CADERNO DE LICITAÇÃO
5.1 O Caderno de Licitação é composto do Edital e seus anexos, a saber:
ANEXO I – Termo de Referência;
ANEXO II – Cronograma de pagamento anual da outorga;
ANEXO III – Modelos de declarações;
ANEXO IV – Modelo de Proposta Técnica;
ANEXO V – Tabela de Pontuação Técnica;
ANEXO VI – Minuta do Termo de Compromisso
ANEXO VII – Minuta do Termo de Autorização;
ANEXO VIII – Modelo de carta de solicitação de protocolo dos documentos de
habilitação e proposta técnica
ANEXO IX – Modelo de Certidão para comprovação de tempo de experiência
como condutor de táxi (somente para certidão(ões) emitida(s) por
outros Municípios)
ANEXO X – Legislações Municipais pertinentes (leis e decretos com suas
alterações)
6 DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO – ENVELOPE Nº 01
6.1 O Envelope n° 1 deverá conter os seguintes documentos, indispensáveis à
habilitação:
a) Cópia autenticada da Carteira de Identidade;
Observação:
No caso de estrangeiro, deverá ser apresentada a cópia autenticada do
Registro Nacional de Estrangeiros ou a Cédula de Identidade para
Estrangeiros.
b) Cópia autenticada da Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda – CPF;
c) Comprovante de residência original ou cópia autenticada, podendo ser:
conta de luz, água, telefone ou aviso de banco. Estes deverão estar
obrigatoriamente em nome do proponente e com data não superior a 90
(noventa) dias da data do recebimento dos envelopes, qual seja,
25/11/2013;
c.1) No caso de não existir comprovante de residência em nome do
proponente, o mesmo deverá apresentar declaração original de domicílio
expedida por duas testemunhas, devendo ser reconhecidas as assinaturas
por tabelião, conforme modelo constante do ANEXO III;
d) Atestado de Bons Antecedentes, emitido pela Secretaria de Segurança
Pública (serão considerados os atestados de antecedentes que registrem
indulto, anistia, perdão judicial ou reabilitação judicial em favor do licitante);
e) Certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos
crimes de homicídio, roubo, estupro, tráfico de drogas e corrupção de
menores. Em Curitiba, na Rua XV de Novembro, 362;
f) Certidão expedida pelo Ofício Distribuidor de Protesto do domicílio da
pessoa, com data não superior a 45 (quarenta e cinco) dias da data
constante no item 6.4 do Edital, qual seja, 25 de novembro de 2013, a qual
não poderá apontar a existência de protesto de títulos de crédito e de
documentos de dívidas. Em Curitiba, 3 º Ofício de Distribuidor de Curitiba,
sito à Rua Visconde do Rio Branco, 1341 - 10º andar - Telefone: (41) 3053-
4360;
g) Certidão conjunta de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual
e Municipal do domicílio do licitante, mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
g.1)Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e
à Dívida Ativa da União, expedida pela unidade regional da Procuradoria da
Fazenda Nacional;
g.2) Certidão de Regularidade dos Tributos Estaduais, expedida pela
Secretaria de Estado da Fazenda;
g.3) Certidão de Regularidade dos Tributos Municipais, expedida pela
Prefeitura Municipal (incluindo tributos MOBILIÁRIOS e IMOBILIÁRIOS).
NOTA 01: Em relação as comprovações requeridas junto as alíneas “d”,
“e”, “f” e “g”, do item 6.1 do Edital, para os licitantes que não forem
domiciliados em Curitiba, será necessária a apresentação da certidão de
seu domicílio e do Município de Curitiba, bem como do Estado do Paraná e
do Estado do seu respectivo domicílio.
NOTA 02: A comprovação relativa à alínea “i” e subitens deverá ser feita
mediante a apresentação das Certidões Negativas ou Certidão Positiva com
efeito de negativa ou, ainda, certidão positiva cujos débitos estejam
judicialmente garantidos ou com sua exigibilidade suspensa por decisão
judicial, devendo esta situação ser comprovada por certidão de objeto e fé
da(s) serventia(s) onde tramita(m) a(s) respectiva(s) ação(ões) judicial(is);
h) Declaração emitida pelo licitante de que não se encontra no exercício de
cargo, emprego ou função pública, na Administração Municipal ou na
Câmara Municipal de Curitiba, conforme modelo constante no ANEXO III;
i) Declaração de que tomou conhecimento de todas as informações e
condições para o cumprimento das obrigações, objeto desta licitação
(Vigência, Condições de Transferência, Recolhimento da Outorga e outros),
conforme modelo constante no ANEXO III;
j) Declaração de que nunca foi permissionário, autorizatário e/ou
concessionário do serviço de táxi, conforme modelo constante no ANEXO III.
k) Declaração de compromisso de apresentar toda a documentação exigida
para fins de cadastro de condutores, conforme descrito na Seção V do
Capítulo III do Decreto Municipal nº 1959/2012, a qual trata das condições
para o exercício da atividade, bem como, do Decreto Municipal nº 1184/2013
e ainda dos artigos 6 e 13 relativo a Lei Municipal nº 13957/2012, conforme
modelo constante no ANEXO III.
6.8 Todas as declarações dos Anexos deste Edital, a serem elaboradas pelo
Licitante, deverão ser preenchidas legivelmente, com caneta ou digitadas e
impressas, em qualquer das situações em papel formato A4.
6.9 Em hipótese alguma será efetuada a devolução dos documentos apresentados
pelos participantes do pleito, em face de impedimento legal, considerando que os
mesmos serão anexados ao competente processo licitatório.
7 PROPOSTA TÉCNICA – ENVELOPE Nº 02
7.1 A proposta técnica deverá ser apresentada de acordo com o modelo constante no
ANEXO IV deste Edital e nela deverá estar expresso o prazo de validade de 90
(noventa) dias.
a.1) Deverá ser considerada a data 31 de julho de 2013 como o último dia
para a contagem dos dias para a comprovação do tempo de experiência
e esta informação deverá estar devidamente registrada na certidão
emitida pela Área de Táxi e Transporte Comercial;
b.1) Deverá ser considerada a data 31 de julho de 2013 como o último dia
para a contagem dos dias para a comprovação do tempo de experiência
e esta informação deverá estar devidamente registrada na certidão
emitida pelo órgão responsável pelos serviços de táxi do Município
respectivo, conforme modelo constante no ANEXO IX;
Nota:
7.2.1 A documentação exigida nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” DEVERÁ ser apresentada
no original ou por qualquer processo de fotocópia autenticada.
E¹ = DC x (MP / QD)
E² = DO x [MP /(QD/2)]
7.3.3.1 A comprovação do número de dias trabalhados como condutor de
táxi em outros Municípios será obtida através de apresentação de
cópia da Carteira de Trabalho ou por certidão emitida pelo órgão
responsável pelos serviços de táxi do Município, onde deverá
constar, obrigatoriamente, o número de dias em que esteve
ativamente cadastrado como condutor dos serviços de táxi;
7.3.3.2 A tabela com a pontuação a ser obtida, após aplicação da fórmula
apresentada no item 7.3.3 encontra-se no ANEXO V.
7.3.3.3 A documentação exigida no sub item 7.3.3.1, ou seja, em
cópia, DEVERÁ ser apresentada por qualquer processo de
fotocópia autenticada
7.3.4 Infrações ao Código de Trânsito Brasileiro (P¹)– resultado gerado pela
diferença do total de pontos a serem obtidos neste item (PI) e os pontos
no prontuário (PP) multiplicado por 1,5, conforme fórmula abaixo. Para
este item serão considerados, no máximo, 30 (trinta) pontos.
P¹ = PI – (PP x 1,5)
PONTUAÇÃO
PONTOS DO PONTOS NO PP x 1,5 OBTIDA [PI -
ITEM (PI) PRONTUÁRIO (PP) (PPx1,5)]
30 0 0 30
30 1 1,5 28,5
30 2 3 27
30 3 4,5 25,5
30 4 6 24
30 5 7,5 22,5
30 6 9 21
30 7 10,5 19,5
30 8 12 18
30 9 13,5 16,5
30 10 15 15
30 11 16,5 13,5
30 12 18 12
30 13 19,5 10,5
30 14 21 9
30 15 22,5 7,5
30 16 24 6
30 17 25,5 4,5
30 18 27 3
30 19 28,5 1,5
30 20 30 0
7.3.5 Ano de Fabricação do Veículo (A¹) – a pontuação deste item será obtida
através da Declaração de compromisso de apresentação do Certificado
de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), em nome do licitante,
referente ao ano de fabricação do automóvel, conforme modelo constante
no ANEXO III. Neste caso, do veículo a ser utilizado para a prestação dos
serviços de táxi, conforme tabela abaixo. Para este item, serão
considerados, no máximo, 10 (dez) pontos.
Nota:
No caso do táxi executivo aplica-se a tabela acima, considerando os anos de
fabricação de 2011, 2012 e 2013 ou superior, seguindo-se o mesmo critério de
pontuação.
NT = NE + NP + NA
Onde:
NT = Nota Total
NE = Nota da Experiência como condutor de táxi
NP = Nota de Infrações ao Código de Trânsito Brasileiro
NA = Nota do Ano de fabricação do veículo
7.6 Todos os documentos referentes à proposta técnica deverão estar dentro do
ENVELOPE Nº 02 – PROPOSTA TÉCNICA.
8.3 O interessado deverá obter, às suas expensas, sob sua própria responsabilidade,
todas as informações complementares e verificações que entender necessárias à
elaboração de sua proposta.
9.1 Após a entrega dos envelopes não será aceita a substituição ou anexação de
documentos por parte dos licitantes.
9.2 Não serão aceitas propostas técnicas e/ou habilitações enviadas pelos
Correios, somente entregue via protocolo.
12.2 Caso a documentação para o cadastro não tenha sido aprovada na primeira
apresentação, o licitante terá o prazo de até 15 (quinze) dias, contados da
comunicação do fato ao interessado, para regularizar a mesma e apresentar para
nova análise na Área de Táxi e Transporte Comercial da URBS – Urbanização de
Curitiba S.A.
12.3 Não será deferido o cadastro do licitante que esteja com o direito de dirigir
suspenso ou com a Carteira Nacional de Habilitação – CNH cassada ou vencida,
considerando o prazo especificado nos itens 12.1 e 12.2 do Edital.
12.4 Cada licitante terá direito a somente 01 (uma) reapresentação de documentos
para o cadastramento;
12.5 Caso o licitante não tenha sua documentação aprovada para o cadastro ou não
tenha apresentado a mesma dentro do prazo especificado, o mesmo perderá o
direito a ter para si adjudicado o objeto da presente licitação.
12.6 Na ocorrência das situações apontadas no item 12.5 ou em havendo a
desistência dos convocados, poderão ser convocados outros licitantes
classificados até que se complete a quantidade total de novas autorizações deste
certame.
12.7 Todos os documentos necessários a efetivação do cadastro do condutor, deverão
ser apresentados em original ou por qualquer processo de fotocópia autenticada
12.8 A documentação entregue em original será retida pela Administração e integrará
os autos do processo licitatório, ou seja, não serão devolvidos aos licitantes.
12.9 Quando da disponibilização dos documentos para fins de cadastro do condutor,
deverão os mesmos estar com sua validade em vigor.
12.10 Os documentos que não contiverem menção expressa sobre o prazo de
validade, somente serão aceitos se emitidos com data não superior a 90
(noventa) dias anteriores à data de sua expedição.
13 DA AUTORIZAÇÃO
13.1 A Autorização será outorgada em caráter personalíssimo, inalienável,
impenhorável e incomunicável, mediante o recolhimento da outorga anual,
equivalente a 500 (quinhentos) quilômetros rodados, que deverá ser paga
anualmente, conforme cronograma constante no ANEXO II, sendo a primeira
parcela vencível no ano de 2014.
13.1.1 O não pagamento dos valores referentes à outorga anual no prazo
assinalado no cronograma expedido pela URBS ensejará a instauração do devido
processo administrativo sancionatório e poderá implicar na extinção da
autorização, objeto da presente licitação.
13.2 É vedada a venda ou o arrendamento da autorização, sob pena de extinção da
mesma, sem prejuízo das demais medidas previstas na legislação vigente e neste
Edital.
13.2.1Fica vedada a transferência da autorização, salvo nas hipóteses previstas na
legislação vigente.
13.3 O Autorizatário que, na execução do serviço, deixar de atender os requisitos
contidos no Termo de Compromisso, no Termo de Autorização, no edital de
licitação e seus Anexos, bem como na legislação vigente, poderá ter sua
autorização extinta.
13.4 O Autorizatário que for punido nos termos dispostos no item anterior não fará jus
a qualquer tipo de indenização.
13.5 As autorizações serão válidas pelo período de 35 (trinta e cinco) anos,
prorrogáveis por até mais 15 (quinze) anos, contados a partir da data da
assinatura do Termo de Compromisso e do Termo de Autorização, desde que
cumpridas as exigências da Lei Municipal n° 13.957/12, do Decreto Municipal n°
1.959/12, do Decreto Municipal nº 1.184/13, deste Edital com seus Anexos e
demais legislações pertinentes em vigor.
13.6 Os adjudicatários serão convocados para, no prazo de 15 (quinze) dias, da data
do recebimento da convocação, firmar os termos de compromisso e de
autorização respectivos, nos termos das minutas constantes dos ANEXOS VI e
VII.
13.6.1 O prazo estabelecido no item 13.6 deste instrumento poderá ser prorrogado por
igual período, quando solicitado por escrito pelo adjudicatário, durante seu
transcurso e desde que ocorra motivo justificado e aceito pela Autorizante.
13.7 No caso do último dia dos prazos referidos nos itens 13.6 e 13.6.1, se encerrar em
dia em que não há expediente administrativo na URBS, deverá ser considerado,
como data de encerramento do prazo, o primeiro dia útil imediatamente posterior.
Nota:
Nota:
Air Bag;
Ar condicionado
Engate para reboque (opcional);
Laudo oficial de inspeção veicular fornecido por órgão creditado pelo INMETRO (nos
casos exigidos, conforme regulamento);
Películas de proteção solar;
Plotagem;
Pneu reserva fixado externamente;
Publicidade;
Calhas de porta;
Vidros elétricos;
Sistema ABS;
15.3 Havendo reprovação do veículo na vistoria, o convocado terá o prazo de 15
(quinze) dias úteis, contados do recebimento da comunicação do fato, para sanar
as irregularidades apontadas. Neste caso, os prazos de que trata o item 15.1 do
Edital, não serão concedidos para fins de reapresentação do veículo para vistoria.
15.3.1 Cada autorizatário terá direito a somente 01 (uma) reapresentação de
veículo para a vistoria.
15.3.2 Caso o veículo seja reprovado na segunda vistoria, o autorizatário terá sua
autorização extinta.
16 DA FORMA DE REMUNERAÇÃO
16.1 A remuneração dos Autorizatários será feita pelos usuários, mediante pagamento
de tarifa.
16.1.1 A tarifa que servirá para a remuneração dos Autorizatários, será definida,
através de ato do Poder Executivo Municipal, precedida de proposta da
URBS – Urbanização de Curitiba S.A.
16.2 A tarifa será alterada mediante ato do Poder Executivo Municipal.
17 PENALIDADES
17.1 A recusa do autorizatário em assinar os Termos de Compromisso e de
Autorização, bem como a não apresentação do veículo para a vistoria, sem
justificativa aceita pela Autorizante, dentro dos prazos estabelecidos, implicará na
imposição de multa equivalente a 1.750 km (um mil, setecentos e cinqüenta
quilômetros) rodados, acrescida de juros de mora na forma da lei.
17.1.1A título de informação, atualmente este valor representa o montante de R$
3.500,00 (três mil e quinhentos reais), que corresponde a 10 % (dez por cento) do
valor total da outorga pelo período de 35 (trinta e cinco) anos.
17.2 Os licitantes estarão sujeitos às sanções penais previstas na Seção III do Capítulo
IV da Lei nº 8.666/1993 e alterações posteriores, bem como às demais
penalidades previstas no presente Edital.
17.3 A inexecução contratual decorrente do descumprimento das obrigações
assumidas, sem justificativa aceite por parte da Autorizante, acarretará ao
Autorizatário as seguintes penalidades:
17.3.1 No caso de não cumprimento do prazo para início da prestação dos
serviços, multa diária equivalente a 60 km (sessenta quilômetros) rodados,
até o limite de 30 (trinta) dias de atraso.
17.3.1.1 Atualmente este valor representa o montante de R$ 120,00 (cento e vinte
reais).
17.3.2 No caso do atraso previsto no item anterior ser superior a 30 (trinta) dias, o
Autorizatário estará sujeito à extinção da autorização, salvo motivo de caso
fortuito ou força maior, devidamente comprovado e aceito pela Autorizante.
17.4 As penalidades relativas à prestação de serviço serão aplicadas de acordo com
o estabelecido na Lei Municipal n° 13.957/2012, no Decreto Municipal n°
1.959/2012 e no Decreto Municipal nº 1.184/13.
17.5 O não recolhimento do valor referente à outorga anual no prazo assinalado no
cronograma expedido pela URBS – Urbanização de Curitiba S.A. ensejará a
instauração do devido processo administrativo sancionatório e poderá implicar na
extinção da autorização para exploração do Serviço de Táxi, conforme previsto
no Decreto Municipal 1.959/12 e no Decreto Municipal 1.184/13.
17.6 As penalidades previstas no Edital só serão aplicadas após regular processo
administrativo, no qual seja assegurado aos litigantes o contraditório e a ampla
defesa nos termos do art. 5º, LV da Constituição Federal.
18 DA EXTINÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
18.1 Extingue-se a autorização por:
18.1.1 Advento do termo final da autorização
18.1.2 Rescisão / cassação
18.1.3 Revogação por interesse público
18.1.4 Anulação
18.1.5 Envolvimento, comprovadamente, do autorizatário com prática do turismo
sexual, da prostituição infanto-juvenil e do comércio de drogas ilícitas
18.1.6 Decisão criminal ou cível por sonegação de tributos, inclusive contribuições
sociais, transitada em julgado
19 DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
19.1 A URBS – Urbanização de Curitiba S.A. reserva a si o direito de, a qualquer
tempo e a seu exclusivo critério, por despacho motivado, adiar, revogar por
razões de conveniência e oportunidade, ou anular, no caso de vícios, a presente
licitação.
19.2 Eventuais impugnações ao presente Instrumento deverão ser dirigidas ao
Presidente da Comissão Especial de Licitação, na forma e nos prazos previstos
pelas disposições legais e deverão ser protocolados na URBS - Urbanização de
Curitiba S.A., na Av. Presidente Affonso Camargo, n° 330, Bloco Central, Jardim
Botânico, nesta Capital, nos dias úteis, no horário das 08:30h às 18:00h.
19.2.1 Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar o presente edital, nos
termos do art. 41, § 1° da Lei n° 8.666/1993, devendo protocolar o pedido
até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos
envelopes de proposta técnica.
19.2.3 Decairá do direito de solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar
o presente Edital o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que
anteceder a abertura dos envelopes de proposta técnica, o que
caracterizará a aceitação de todos os seus termos e condições.
19.2.4 A impugnação feita tempestivamente não impedirá o licitante de participar
do procedimento licitatório.
19.3 Dúvidas ou esclarecimentos a respeito deste Edital SOMENTE poderão ser
obtidos através do e-mail esclarecimentosedital@urbs.curitiba.pr.gov.br ou
através de documento protocolado no Prédio Central da URBS –
Urbanização de Curitiba S.A., no prazo previsto no item anterior.
19.3.1 Não serão fornecidos esclarecimentos ou informações via telefone ou
pessoalmente e nem mesmo serão aceitas impugnações verbais.
19.3.2 As respostas às dúvidas e esclarecimentos serão fornecidas através de
Boletins de Esclarecimento e estes Boletins serão publicados no site da URBS,
no endereço www.urbs.curitiba.pr.gov.br.
19.4 As normas disciplinadoras desta licitação serão interpretadas em favor da
ampliação da disputa, respeitada a igualdade de oportunidade entre os licitantes
e desde que não comprometam o interesse público, a finalidade e a segurança
da contratação.
19.5 Das sessões públicas de processamento da Concorrência serão lavradas atas
circunstanciadas, a serem assinadas pela Comissão e pelos licitantes presentes.
19.6 As recusas ou as impossibilidades de assinaturas devem ser registradas
expressamente na própria ata.
19.7 Os demais atos pertinentes a esta licitação, passíveis de divulgação e
determinados pela Lei 8.666/93, serão publicados no Diário Oficial do Município
de Curitiba e no site da URBS – Urbanização de Curitiba S.A., através do
endereço eletrônico www.urbs.curitiba.pr.gov.br.
19.8 A proponente que vier a causar impedimentos ao normal e legal andamento da
presente licitação, além das sanções legais previstas, será responsabilizada
civilmente pelos danos e prejuízos causados à entidade licitadora, derivados da
não conclusão do processo licitatório, bem como do objeto pretendido.
TERMO DE REFERÊNCIA
ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
Este Termo de Referência tem como objetivo apresentar as principais diretrizes para a elaboração do
Edital de Concorrência Pública para outorga das novas autorizações do Serviço de Táxi no Município de
Curitiba, bem como propiciar aos proponentes uma visão geral dos serviços indispensáveis à formulação
da proposta.
1.1 Compete à URBS - Urbanização de Curitiba S.A., através de sua estrutura organizacional, o
gerenciamento e a administração dos Serviços de Táxi no âmbito do Município de Curitiba.
1.1.1 No exercício desses poderes, compete à URBS dispor sobre a execução e autorizar,
disciplinar, supervisionar e fiscalizar os serviços mencionados, bem como, aplicar as
penalidades cabíveis na hipótese de descumprimento dos preceitos estabelecidos na Lei
Municipal n.º 13.957/2012 e demais legislações correlatas, no regulamento dos Serviços
(Decreto Municipal nº 1.959/2012 e/ou Decreto Municipal nº 1.184/13) ou no presente edital.
1.2 Sem prejuízo de outras atribuições previstas na lei e demais regulamentos, compete à URBS:
a) a elaboração de planos e estudos relacionados aos serviços de táxi, inclusive sobre tarifas e
dimensionamento da frota;
b) a elaboração de normas diretivas e operacionais para a regulamentação desta lei, submetendo-
os à aprovação do Chefe do Poder Executivo;
c) a realização do processo de seleção para a outorga das autorizações, elaboração de editais e
fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste Edital, nas leis municipais
13.957/2012 e 14.017/2012 e demais legislações correlatas, em regulamentos ou decretos;
d) a emissão do Termo de Autorização e Termo de Compromisso para a prestação do serviço de
táxi aos interessados, após regular processo de seleção;
e) a fiscalização dos serviços de táxi no Município de Curitiba;
f) a aplicação das penalidades previstas neste Edital, na lei municipal 13.957/2012, demais
legislações correlatas, em regulamentos ou decretos, inclusive a cassação da autorização.
1.3 Conforme Decreto Municipal 1.959/12 e Decreto Municipal 1.184/13, o Serviço de Táxi é composto
por 4 (quatro) categorias:
a) Táxi Convencional;
b) Táxi Executivo;
c) Táxi Especial - Adaptado;
d) Táxi Especial - Compartilhado.
1.3.2 O Táxi Executivo destina-se a atender as exigências de clientes que optarem por
deslocamento em veículo não caracterizado em situações especiais de negócios, eventos
ou turismo, além do público em geral.
1.4 Atualmente o serviço de táxi em Curitiba é composto por uma frota de 2.252 (dois mil duzentos e
cinqüenta e dois) veículos dos quais 2.227 (dois mil duzentos e vinte e sete) são convencionais, 21
(vinte e um) são executivos e 4 (quatro) são adaptados.
1.5 Todos os veículos de táxi podem usufruir da infra-estrutura dos 336 (trezentos e trinta e seis)
pontos de estacionamento na cidade.
1.6 A vida média da frota de táxis em Curitiba é de 3,12 (três vírgula doze) anos, considerando a
regulamentação anterior que autorizava um período máximo de permanência no Sistema de 10
(dez) anos.
1.6.1 O Decreto Municipal nº 1.959 de 26 de dezembro de 2012 alterou a vida útil para 5 (cinco)
anos.
1.7 Existem 7 (sete) centrais de radio táxi autorizadas a operar no âmbito do Município de Curitiba, as
quais possuem em torno de 1.463 (um mil quatrocentos e sessenta e três) associados, o que
representa cerca de 65% (sessenta e cinco por cento) da frota.
2.1 O estudo para aumento da frota de veículos dos serviços de táxi em Curitiba abordou, em seu
caráter técnico, dentre outros aspectos, a real demanda desvinculada das situações atípicas e das
efemeridades.
2.2 O serviço de táxi possui expressiva demanda em momentos de chuva, horários de pico e retorno de
feriados, em especial na Rodoferroviária. Esse movimento acima da média, porém, não se percebe
em outros horários e situações regulares, quando é possível observar, inclusive, táxis ocupando
vagas nos pontos da cidade.
2.3 O Município de Curitiba possui uma das maiores frotas de veículo do país que é de 0,75 (zero vírgula
setenta e cinco) veículos por habitante conforme denota a tabela seguinte:
CIDADE VEÍCULOS/HABITANTE
CURITIBA 0,75
SÃO PAULO 0,53
BELO HORIZONTE 0,48
PORTO ALEGRE 0,46
BRASÍLIA 0,42
RIO DE JANEIRO 0,31
RECIFE 0,28
FORTALEZA 0,25
MANAUS 0,22
SALVADOR 0,19
BELEM 0,17
Fonte: www.ibge.gov.br
2.4 No que se refere ao aspecto tarifário, o Município de Curitiba encontra-se em um nível intermediário
conforme demonstra o comparativo discriminado nas tabelas que seguem:
CIDADE HABITANTES/TÁXI
FLORIANÓPOLIS 1632
GOIANA 1058
CURITIBA 776
BRASÍLIA 754
RECIFE 492
BELO HORIZONTE 397
SALVADOR 368
PORTO ALEGRE 359
SÃO PAULO 345
BELÉM 278
RIO DE JANEIRO 198
Fonte: www.economia.ig.com.br
2.5 O serviço de táxi é a principal alternativa de transporte individual na cidade e atende a uma variada
gama de usuários, com suas necessidades específicas.
2.5.1 Observa-se na rotina de fiscalização que existem nichos de atendimento aos quais os
taxistas aderem conforme suas preferências (ex.: Rodoferroviária, supermercados,
hospitais, condomínios comerciais, centro de convenções, bares e restaurantes, etc.).
2.5.2 Devemos considerar que desde o último aumento de frota da Cidade, ocorrido no ano de
1975, as opções de deslocamento cresceram consideravelmente. O Transporte Coletivo da
Cidade passou a atender a população com muito mais eficiência oferecendo opções
diferenciadas como, por exemplo, as linhas inter bairros, circular centro, aeroporto, inter
hospitais e a integração da rede entre outras. A frota de veículos particulares passou a ser
de 0,75 (zero vírgula setenta e cinco) veículos por habitante, o Transporte Escolar teve
crescimento de oferta, houve a regulamentação do serviço de transporte por fretamento e
todos esses modais são exemplos de opções de deslocamentos que interferem diretamente
na demanda pelo serviço de táxi.
2.5.3 Através dos dados operacionais como taxa de ocupação, bandeiradas, frações entre outros,
é possível desenhar um perfil de atendimento aos usuários, pois a atividade possui
significativa variação no plano de trabalho dos taxistas. O condutor associado às centrais de
radio táxi tem uma taxa de rodagem ocupada com passageiro maior em relação ao condutor
que não é associado às centrais e necessita captar passageiros em vias e pontos de táxi.
Estes aspectos determinam também o nível de ocupação das vagas nos pontos, que em
geral são mais altos no anel central e próximo de pontos de grande convergência de
pessoas (supermercados, shopping centers, etc.).
2.5.4 Como citado, a racionalização da quilometragem ocupada é muito maior nas Associações
de Central de Rádio Táxi. Nestas Associações percebe-se um alto índice de chamadas não
atendidas, o que demonstra a necessidade de se agregar mais veículos para disponibilizar
ao cliente destas Centrais, onde está o gargalo do serviço. Os 35% (trinta e cinco por cento)
de veículos que não possuem o serviço auxiliar de Rádio Táxi fazem diminuir a média de
bandeiradas da frota, considerando não só a quilometragem percorrida mas também o
tempo em que o taxímetro opera com o dispositivo de tempo (hora parada), ou seja, o táxi
está ocupado.
2.5.5 O aumento na frota de veículos trará impactos nos diversos aspectos da atividade, ofertando
serviços em horários cujo atendimento é insuficiente, porém proporcionará mais veículos em
momentos de menor procura, o que cria um contingente de veículos a ser agregado nos
pontos da cidade. O aumento na circulação de veículos com a conseqüente necessidade de
espaço físico para sua acomodação implica em estudo viário, levando-se em conta o plano
diretor da cidade.
2.5.6 Há uma expectativa no meio dos condutores de táxi de Curitiba, quanto ao aumento do
número de veículos na frota e conseqüente oportunidade destes em tornarem-se
autorizatários. O processo de outorga de novas autorizações proporcionará uma abertura
para que antigos profissionais ingressem no sistema como autorizatários, sendo importante
que estes estejam preparados para um nível de profissionalização crescente que o mercado
exige, não só decorrente do evento da Copa do Mundo, como pelo perfil dos usuários do
sistema, que exigem serviços com agilidade, honestidade e urbanidade, acima inclusive do
fator preço (baseado em protocolos do sistema 156).
2.5.7 A frota de veículos vem se modernizando com o passar dos anos, percebidos
principalmente pela obrigatoriedade de veículos com 04 (quatro) portas, adoção de
taxímetros automatizados, identificação biométrica do condutor em toda a frota, aprovação
de veículos com maior capacidade de lotação [7 (sete) passageiros] e realização de
vistorias veiculares de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e Resoluções do
CONTRAN. Alguns outros avanços podem ser agregados ao processo de aumento da frota
agilizando o processo já existente de melhorias progressivas, criando novos valores aos
serviços prestados.
2.5.8 Para atenuar a deficiência das Centrais de Chamada de Táxi, que hoje conta com uma
média de 210 (duzentos e dez) veículos cada, o número mínimo de veículos a ser
acrescentado em cada uma delas deverá ser de 70 (setenta). Porém, nem todos os novos
autorizatários se filiarão a uma dessas Centrais e em razão desta possível não filiação
devemos considerar que continue os mesmos 65% (sessenta e cinco por cento) de veículos
vinculados às Centrais.
2.6 Considerando as questões acima abordadas, o objeto da licitação deverá ser a outorga de 750
(setecentas e cinqüenta) novas autorizações do Serviço de Táxi do Município de Curitiba.
3 CATEGORIAS
3.1 No presente processo licitatório deverão ser contemplados 03 (três) lotes, com categorias distintas,
conforme especificado no Decreto Municipal nº 1.959/12 e no Decreto Municipal nº 1.184/13, bem
como na Lei Federal 8.213/91:
3.2 Conforme determinado no Capítulo II, Inciso III, alínea “k”, do Decreto 1.959/2012, não há limites
para emissão de autorização para a Categoria Adaptado e, por esta razão, esta categoria não será
contemplada no processo licitatório.
4 OUTORGA
4.1 Será outorgada autorização à pessoa física motorista profissional autônomo que tenha atendido a
todas as exigências do artigo 6º da Lei Municipal nº 13.957/12 e demais legislações correlatas, bem
como seja proprietário de veículo nas condições estabelecidas na referida lei e seus regulamentos,
conforme Decreto Municipal 1.959/12 e Decreto Municipal 1.184/13 e eventuais alterações.
4.2 Pela outorga da autorização, a pessoa física motorista profissional autônomo deverá pagar
anualmente, em 1 (uma) única vez ou em até 2 (duas) parcelas, o valor equivalente a 500
(quinhentos) quilômetros rodados, calculados de acordo com o valor do quilômetro vigente no dia 1º
de janeiro de cada ano, conforme Decreto Municipal 1.959/12 e Decreto Municipal 1.184/13.
4.2 O pagamento anual da outorga não isenta o Autorizatário do pagamento dos demais valores dos
preços de expedição, taxas ou outros previstos em lei.
4.3 Os valores devidos pela outorga dos serviços serão exigíveis a partir do ano de 2014.
5.1 Os serviços de táxi serão remunerados pelos usuários, mediante pagamento de tarifa, conforme
decretado pelo Poder Executivo Municipal.
5.2 O cálculo da tarifa é baseado em planilha de custos, levando-se em conta quilometragem média
rodada por dia, percurso médio anual, média do número de viagens e frações e taxa de ocupação,
bem como todos os itens que geram custo ao desempenho do serviço.
5.3 O Autorizatário poderá praticar desconto ou tarifas promocionais, conforme previsto no Capítulo IV
do Decreto Municipal 1.959/2012.
6.2 A execução dos serviços de táxi fica condicionada à emissão do Termo de Compromisso e do
Termo de Autorização, bem como do Certificado para Trafegar, sendo todas as emissões a cargo
da URBS – Urbanização de Curitiba S.A., conforme previsto no Capítulo III, Seção I do Decreto
Municipal nº 1.959/12 e alterações do Decreto 1.184/13.
6.3 A não assinatura dos Termos de Compromisso e/ou de Autorização, bem como a não
apresentação do veículo para a vistoria, sem justificativa aceita pela Autorizante, dentro dos
prazos estabelecidos, implicará na imposição de multa equivalente a 1.750 km (um mil, setecentos
e cinqüenta quilômetros) rodados, acrescida de juros de mora na forma da lei, sem prejuízo das
demais penalidades cabíveis aplicáveis ao caso.
6.3.1 Atualmente este valor representa o montante de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), que
corresponde a 10 % (dez por cento) do valor total da outorga pelo período de 35 (trinta e cinco)
anos.
7 TRANSFERÊNCIA
7.1 É possibilitada a transferência da autorização, uma única vez, após o período de 36 (trinta e seis)
meses da emissão do Termo de Compromisso e do Termo de Autorização ou quando ocorrer o
falecimento do autorizatário, conforme condições previstas no Capítulo III, Seção III do Decreto
Municipal 1.959/12 e suas alterações.
7.2 Nas hipóteses de transferência legalmente previstas, o beneficiário receberá a autorização pelo
prazo de vigência remanescente.
8 OPERAÇÃO
8.1 O autorizatário, obrigatoriamente, deverá iniciar a operação dos serviços de táxi a partir da emissão
do Certificado para Trafegar.
8.1.1.1 Atualmente este valor representa o montante de R$ 120,00 (cento e vinte reais).
8.2 Os veículos a serem utilizados nos Serviços de Táxi, deverão ser licenciados como tal pela URBS.
8.3 A direção dos veículos Táxi só poderá se dar por pessoas portadoras da Licença de Condutor,
devidamente inscritas no Cadastro de Condutores da Área de Táxi e Transporte Comercial da
URBS – Urbanização de Curitiba S.A., para um veículo específico.
8.4 O autorizatário deverá prestar o serviço de táxi em pelo menos 30% (trinta por cento) do tempo de
sua operação, conforme previsto no Decreto Municipal 1.959/12 e Decreto Municipal 1.184/13.
8.4.1O Autorizatário poderá cadastrar colaboradores para os demais períodos, conforme condições
previstas no Capítulo III, Seção II do Decreto Municipal 1.959/12.
8.5 A URBS poderá estabelecer escalas que deverão ser obrigatoriamente cumpridas por todos os
autorizatários de forma a manter o serviço normal e ininterrupto, inclusive nos períodos noturnos e
aos sábados, domingos e feriados, os quais poderão contemplar entre 70% (setenta por cento) e
100% (cem por cento) da frota.
8.6 Independente desta escala, a frota deverá operar com 100% (cem por cento) da capacidade nos
dias e horários de movimento intenso (horários de pico).
8.7 Nos serviços de táxi, consideram-se horários de pico os intervalos compreendidos entre 05h00 às
09h00 e 17h00 às 20h00 na segunda-feira, 07h00 às 09h00 e 17h00 às 20h00 de terça a quinta-feira
e 07h00 às 09h00 e 17h00 às 21h30 na sexta-feira.
8.8 O tempo mínimo de operação do veículo táxi não poderá ser inferior a 12 (doze) horas diárias,
conforme Decreto Municipal 1.959/12 e Decreto Municipal 1.184/13.
9.2 O veículo deverá possuir taxímetro automatizado, impressora acoplada, processo biométrico para
liberação de início de cada corrida pelo condutor, entre outros requisitos exigidos na Seção VI do
Capítulo III e demais Capítulos do Decreto Municipal nº 1.959/12 e do Decreto Municipal 1.184/13.
9.3 Para obtenção do "Certificado para Trafegar" o veículo especificamente destinado ao Transporte
Individual de Passageiros - Táxi da Categoria Convencional deverá ter fabricação não superior a 5
(cinco) anos, conforme Decreto Municipal 1.959/2012 e Decreto Municipal 1.184/2013.
9.4 Para obtenção do "Certificado para Trafegar" o veículo especificamente destinado ao Transporte
Individual de Passageiros - Táxi da Categoria Executivo deverá ter fabricação não superior a 3 (três)
anos, conforme Decreto Municipal 1.959/2012 e Decreto Municipal 1.184/2013.
10 PONTOS DE ESTACIONAMENTO
10.1 Os Pontos de Estacionamento são locais pré-estabelecidos, sinalizados e oficializados pela URBS
destinados ao estacionamento dos veículos táxi.
10.1.2.2 Entende-se por Ponto Semi-Privativo, aquele que pode ser utilizado por qualquer
táxi, desde que o número de carros estacionados no local seja inferior a 20% do
número de táxis licenciados para o ponto.
10.1.2.3 Entende-se por Ponto Provisório aquele criado pela URBS para atender
necessidades ocasionais e de duração limitada.
10.1.3 Atualmente existem no Município de Curitiba 185 (cento e oitenta e cinco) pontos livres,
151 (cento e cinqüenta e um) semi-privativos e 0 (zero) pontos provisórios.
10.1.4 Os 336 (trezentos e trinta e seis) pontos de estacionamento têm capacidade para
comportar o estacionamento de 77% (setenta e sete por cento) da frota.
12 FISCALIZAÇÃO
12.1 A fiscalização será exercida por agentes credenciados pela URBS – Urbanização de Curitiba S.A.,
nos termos definidos no Capítulo VI do Decreto Municipal nº 1.959/12 e do Decreto Municipal
1.184/13.
12.2 Além dos agentes credenciados pela URBS – Urbanização de Curitiba S.A. os serviços de táxi
também estão sujeitos à fiscalização dos órgãos competentes nas demais questões que envolvem
a prestação deste serviço, seja no âmbito municipal, estadual, distrital ou federal, referentes ao
veículo, ao condutor e/ou aos equipamentos.
13.1 As infrações e penalidades, bem como os procedimentos para aplicação destas em caso de
cometimento de irregularidade por parte do Autorizatário e/ou colaborador, assim como as
impugnações e recursos cabíveis estão descritas neste edital, nos Capítulo VII e VIII do Decreto
Municipal nº 1.959/12 e do Decreto Municipal 1.184/13, na Lei Municipal,13.957/12 e eventuais
alterações.
13.2 As condutas passíveis de punição, bem como a respectiva penalidade, estão descritas nos anexos I
ao VI do Decreto Municipal nº 1.959/12 e alterações trazidas pelo Decreto 1.184/13 e eventuais
alterações.
ANEXO II
MÊS DE
NÚMERO DE REGISTRO MESES DE VENCIMENTO
VENCIMENTO
DOS VEÍCULOS PARCELADO
COTA ÚNICA
01 AO 600 JANEIRO JANEIRO E FEVEREIRO
FEVEREIRO E
601 AO 1200 FEVEREIRO
MARÇO
MARÇO E
1201 AO 1800 MARÇO
ABRIL
ABRIL E
1801 AO 2400 ABRIL
MAIO
MAIO E
2400 EM DIANTE MAIO
JUNHO
O vencimento da cota única ou das parcelas se dará sempre no dia 30 de cada mês e no último dia útil
do mês de fevereiro.
A opção de pagamento em parcela única ou em 2 (duas) vezes, será feita pelo Autorizatário no momento
da emissão do boleto de pagamento pela Área de Táxi e Transporte Comercial.
O não pagamento dos valores referentes à outorga ensejará a extinção da autorização, objeto da
presente licitação.
ANEXO III
MODELOS DE DECLARAÇÕES
MODELO DE DECLARAÇÃO DE DOMICÍLIO
MODELO DE:
DECLARAÇÃO DE DOMÍCILIO
E, por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente em conjunto com duas testemunhas.
.............................................................................
(nome do licitante/assinatura)
_______________________________________
(nome/CPF da primeira testemunha/assinatura)
_______________________________________
(nome/CPF da segunda testemunha/assinatura)
NOTA: A presente declaração de domicílio deve ser firmada por duas testemunhas, devendo
ser reconhecidas as suas assinaturas por tabelião.
MODELO DE DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE
APRESENTAR TODA A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA FINS
DE CADASTRO DE CONDUTORES, CONFORME DESCRITO NA
SEÇÃO V DO CAPÍTULO III DO DECRETO MUNICIPAL
1959/2012, DO DECRETO MUNICIPAL 1184/2013 E AINDA, DOS
ARTIGOS 6 E 13 DA LEI MUNICIPAL 13957/2012
MODELO DE:
_________________________
Nome/assinatura/CPF do licitante
MODELO DE DECLARAÇÃO DE QUE O LICITANTE NÃO SE
ENCONTRA NO EXERCÍCIO DE CARGO, EMPREGO OU
FUNÇÃO PÚBLICA, NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL OU NA
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA.
MODELO DE:
_______________________________
Nome/Assinatura/CPF do licitante
MODELO DE DECLARAÇÃO QUE TOMOU
CONHECIMENTO DE TODAS AS INFORMAÇÕES E
CONDIÇÕES PARA O CUMPRIMENTO DAS
OBRIGAÇÕES, OBJETO DESTA LICITAÇÃO
(VIGÊNCIA, CONDIÇÕES DE TRANSFERÊNCIA,
RECOLHIMENTO DA OUTORGA E OUTROS)
MODELO DE:
_______________________________
Nome/Assinatura/CPF do licitante
MODELO DE DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE
APRESENTAR O CERTIFICADO DE REGISTRO E
LICENCIAMENTO DO VEÍCULO - CRLV
MODELO DE:
_______________________________
Nome/Assinatura/CPF do licitante
MODELO DE DECLARAÇÃO DE NÃO SER E NUNCA TER SIDO
PERMISSIONÁRIO, AUTORIZATÁRIO E/OU CONCESSIONÁRIO
DO SERVIÇO DE TÁXI
MODELO DE:
_________________________
Nome/assinatura/CPF do licitante
ANEXO IV
01 DADOS PESSOAIS
Nome:_________________________________________________________
CPF nº:________________________________________________________
Endereço:______________________________________________________
Telefone:_______________________________________________________
Email (opcional):_________________________________________________
02 DOCUMENTOS
c) Declaração
____/____/____. _______________________
data assinatura
ANEXO V
PONTOS EM PONTOS EM
TEMPO EM DIAS OUTROS
CURITIBA MUNICÍPIOS
10950 ou mais 60 30
10949 59,89103 29,89077
10948 59,88556 29,88804
10947 59,88009 29,88531
10946 59,87462 29,88258
10945 59,86915 29,87985
10944 59,86368 29,87712
10943 59,85821 29,87439
10942 59,85274 29,87166
10941 59,84727 29,86893
10940 59,8418 29,8662
10939 59,83633 29,86347
10938 59,83086 29,86074
10937 59,82539 29,85801
10936 59,81992 29,85528
10935 59,81445 29,85255
10934 59,80898 29,84982
10933 59,80351 29,84709
10932 59,79804 29,84436
10931 59,79257 29,84163
10930 59,7871 29,8389
10929 59,78163 29,83617
10928 59,77616 29,83344
10927 59,77069 29,83071
10926 59,76522 29,82798
10925 59,75975 29,82525
10924 59,75428 29,82252
10923 59,74881 29,81979
10922 59,74334 29,81706
10921 59,73787 29,81433
10920 59,7324 29,8116
10919 59,72693 29,80887
10918 59,72146 29,80614
10917 59,71599 29,80341
10916 59,71052 29,80068
10915 59,70505 29,79795
PONTUAÇÃO TÉCNICA
TEMPO DE SERVIÇO EM DIAS TRABALHADOS
74 0,40478 0,20202
73 0,39931 0,19929
72 0,39384 0,19656
71 0,38837 0,19383
70 0,3829 0,1911
69 0,37743 0,18837
68 0,37196 0,18564
67 0,36649 0,18291
66 0,36102 0,18018
65 0,35555 0,17745
64 0,35008 0,17472
63 0,34461 0,17199
62 0,33914 0,16926
61 0,33367 0,16653
60 0,3282 0,1638
59 0,32273 0,16107
58 0,31726 0,15834
57 0,31179 0,15561
56 0,30632 0,15288
55 0,30085 0,15015
54 0,29538 0,14742
53 0,28991 0,14469
52 0,28444 0,14196
51 0,27897 0,13923
50 0,2735 0,1365
49 0,26803 0,13377
48 0,26256 0,13104
47 0,25709 0,12831
46 0,25162 0,12558
45 0,24615 0,12285
44 0,24068 0,12012
43 0,23521 0,11739
42 0,22974 0,11466
41 0,22427 0,11193
40 0,2188 0,1092
39 0,21333 0,10647
38 0,20786 0,10374
37 0,20239 0,10101
36 0,19692 0,09828
35 0,19145 0,09555
PONTUAÇÃO TÉCNICA
TEMPO DE SERVIÇO EM DIAS TRABALHADOS
34 0,18598 0,09282
33 0,18051 0,09009
32 0,17504 0,08736
31 0,16957 0,08463
30 0,1641 0,0819
29 0,15863 0,07917
28 0,15316 0,07644
27 0,14769 0,07371
26 0,14222 0,07098
25 0,13675 0,06825
24 0,13128 0,06552
23 0,12581 0,06279
22 0,12034 0,06006
21 0,11487 0,05733
20 0,1094 0,0546
19 0,10393 0,05187
18 0,09846 0,04914
17 0,09299 0,04641
16 0,08752 0,04368
15 0,08205 0,04095
14 0,07658 0,03822
13 0,07111 0,03549
12 0,06564 0,03276
11 0,06017 0,03003
10 0,0547 0,0273
9 0,04923 0,02457
8 0,04376 0,02184
7 0,03829 0,01911
6 0,03282 0,01638
5 0,02735 0,01365
4 0,02188 0,01092
3 0,01641 0,00819
2 0,01094 0,00546
1 0,00547 0,00273
0 0 0
ANEXO VI
Aos ____ dias do mês de _____ de 201__, neste Município de Curitiba, Estado do Paraná, de um lado a
URBS – Urbanização de Curitiba S.A., sociedade de economia mista municipal, com sede nesta Capital,
na Av. Presidente Affonso Camargo, nº. 330, Estação Rodoferroviária, Bloco Central, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº. 75.076.836/0001-79, neste ato representada por seu Presidente, Sr. ROBERTO
GREGORIO DA SILVA JUNIOR e por seu Diretor de Transporte, Sr. Rodrigo Binotto Grevetti, assistidos
pelo Procurador Geral da URBS, Sr., SOLON BRASIL JR, OAB/PR nº 36.738, ora em diante
denominada simplesmente de AUTORIZANTE e, de outro lado, o(a) Sr(a). _______________, inscrito(a)
no CPF sob o nº._________________, que também subscreve, aqui simplesmente denominada
AUTORIZATÁRIO(A), têm justo e contratado o seguinte:
Autorizatário Autorizante
Autorizante URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A., Sociedade de Economia Mista Municipal, com sede na Av. Pres.
Affonso Camargo, nº 330, Rodoferroviária, Bloco Central, Bairro Jd. Botânico, Curitiba – PR, inscrita no CNPJ sob
n.º 75.076.836/0001-79, representada neste ato por seu Presidente Sr. ROBERTO GREGORIO DA SILVA JUNIOR
e por seu Diretor de Transporte Sr. RODRIGO BINOTTO GREVETTI, que este subscrevem.
Pelo presente Termo de Autorização, a URBS S.A. na qualidade de entidade Autorizante, em conformidade com o contido no Art.
2.º da Lei Municipal n.º 13.957 de 11 de abril de 2012 e suas alterações, através de seus representantes legais infra-assinados,
OUTORGA AUTORIZAÇÃO para exploração do Serviço de Transporte Individual de Passageiros (Táxi), em Veículo Automóvel de
Esta autorização será regida pelas condições estabelecidas no Edital da Concorrência URBS 001/2013 e seus Anexos, pelas
1. A presente autorização é outorgada a título precário, vigendo pelo prazo de 35 (trinta e cinco) anos, a contar da data de
assinatura do presente Termo;
2. O Autorizatário receberá a outorga provisória da autorização por 60 (sessenta) dias, prazo este em que se compromete a
apresentar o veículo nas condições previstas no Regulamento e apresentadas em sua proposta técnica, para obter o
competente certificado para trafegar do veículo;
3. O descumprimento das condições supra citadas implicará em extinção automática da autorização, independente de intimação.
4. É inadmissível a transferência, transpasse ou qualquer forma de cessão da autorização ora outorgada, sem que haja prévia e
escrita anuência da Autorizante e o atendimento expresso das normas regulamentadoras deste tipo de serviço;
5. O Autorizatário obriga-se a cumprir rigorosamente as disposições do Edital da Concorrência URBS 001/13 e seus Anexos,
das legislações municipais, estaduais, distritais e federais pertinentes e, especificamente, do Regulamento dos Serviços de
Táxi e demais normas e atos administrativos que lhe sejam correlatos, como se aqui estivessem transcritos, ficando
automaticamente incorporados os atos futuramente editados;
6. Nenhuma das penalidades aplicadas com fulcro nos preceitos regulamentares dos serviços ensejará o direito a pedidos
indenizatórios ou de reembolso de despesas;
7. Elege-se o foro da cidade de Curitiba, para questões decorrentes deste Termo.
Nome:_________________________________________________________
CPF nº:________________________________________________________
Endereço:______________________________________________________
Telefone:_______________________________________________________
Email (opcional):_________________________________________________
Data___/____/____
Assinatura:
ANEXO IX
Data/assinatura da pessoa que expediu a certidão, sendo pessoa do órgão com responsabilidade para
emitir este documento.
ANEXO X
A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DOS SERVIÇOS DE TÁXI
Art. 1º O transporte de passageiros em veículos automóveis de aluguel com taxímetro, no Município de Curitiba,
doravante denominado "Serviço de Táxi", constitui serviço de interesse público, e será regido por esta lei e demais
atos normativos expedidos pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 2º O Serviço de Táxi no Município de Curitiba será outorgado mediante Termo de Autorização emitido pela URBS
- Urbanização de Curitiba S.A e Alvará de Licença, expedido pelo Município de Curitiba, depois de cumpridas as
condições previstas nesta lei e seus regulamentos, mediante processo que assegure participação aos interessados, e
terá natureza discricionária.
I - AUTORIZATÁRIO - taxista profissional autônomo detentor de Termo de Autorização e Alvará de Licença para
prestar serviços de táxi em Curitiba;
II - CADASTRO MUNICIPAL DOS CONDUTORES DE TÁXI - registro permanente dos condutores de veículo Táxi e
dos automóveis utilizados nos Serviços de Táxi realizado pela URBS;
III - CERTIFICADO PARA TRAFEGAR - documento que autoriza determinado veículo, a servir de instrumento de
transporte de passageiros nos Serviços de Táxi;
IV - LICENÇA DE CONDUTOR - documento que habilita o profissional a conduzir veículo táxi no Município de
Curitiba, expedida pela URBS, desde que atendidos os critérios especificados no regulamento;
V - PONTO - local pré-fixado, sinalizado e oficializado pela URBS, para o estacionamento de veículos Táxi;
VI - SERVIÇOS DE TÁXI - serviço de interesse público de transporte individual de passageiros em veículo automotor
leve de aluguel, mediante pagamento de tarifa estabelecida pelo Poder Público e aferida por taxímetro;
VII - TAXISTA AUTÔNOMO - Pessoa natural a quem é outorgado Termo de Autorização para exploração dos
Serviços de Taxi.
VIII - TAXISTA AUXILIAR DE CONDUTOR AUTÔNOMO - motorista profissional, inscrito no Cadastro de Condutores
de Veículos/Táxi, que exerce a atividade de condução de Táxi, e trabalha em regime de colaboração com o Taxista
autônomo nos termos da Lei Federal nº 6.094, de 30 de agosto de 1974.
X - TERMO DE AUTORIZAÇÃO - documento expedido pela URBS que autoriza o Taxista autônomo a explorar o
Serviço de Táxi no Município de Curitiba.
Art. 4º Compete à URBS, sem prejuízo de outras atribuições previstas nesta lei e demais regulamentos:
I - a elaboração de planos e estudos relacionados aos serviços de táxi, inclusive sobre tarifas e dimensionamento da
frota;
II - a elaboração de normas diretivas e operacionais para a regulamentação desta lei, submetendo-os à aprovação do
Chefe do Poder Executivo;
III - a realização do processo de seleção para a outorga das autorizações, elaboração de editais e fiscalização do
cumprimento das normas estabelecidas nesta lei, em regulamentos ou decretos;
IV - a emissão do Termo de Autorização para a prestação do serviço de táxi aos interessados, após regular processo
de seleção;
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES PARA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TÁXI
Art. 5º O Serviço de Táxi somente pode ser executado mediante condução por motoristas devidamente inscritos no
Cadastro Municipal de Condutores de Táxis, assim classificados:
I - Taxista Autônomo;
Parágrafo Único - Conforme inciso II deste artigo, entende-se por Taxista Profissional Empregado, os motoristas
empregados em empresas autorizatárias já existentes no Município de Curitiba, antes da publicação desta lei.
Art. 6º A inscrição no cadastro de condutores fica condicionada ao preenchimento, pelos taxistas, dos requisitos
estabelecidos nas Leis Federais nºs 9.503, de 23 de setembro de 1997, e 12.468, de 26 de agosto de 2011, e em
especial:
I - habilitação para conduzir veículo automotor nas categorias B, C, D ou E, com a observação Exerce Atividade
Remunerada (EAR);
II - curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos,
promovido por entidade reconhecida pela URBS;
§ 1º A URBS emitirá Licença de Condutor específico para cada categoria, a qual terá validade de 1 ano.
§ 2º O Taxista Autônomo poderá cadastrar até dois Taxistas Auxiliares de Condutor Autônomo, atendidas as
disposições estabelecidas na Lei nº 6.094, de 1.974.
VI - manter a documentação de habilitação regular, válida e sem suspensão, obedecendo à Lei nº 9.503, de 1997,
bem como à presente lei e seus regulamentos;
VII - exigir do(s) passageiro(s) do táxi a utilização do cinto de segurança, conforme previsto no art. 65 da Lei nº 9.503,
de 1997.
Art. 8º O serviço definido nesta lei será prestado mediante utilização de veículo com as seguintes características:
III - dotado de taxímetro aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO, com características para
operação do serviço de táxi do Município de Curitiba;
V - aprovado em vistoria prévia a ser realizada pela URBS, renovável obrigatoriamente a cada 6 meses;
§ 1º Compete à URBS expedir o documento de vistoria e afixá-lo no veículo em local perfeitamente visível ao usuário;
§ 2º A idade máxima dos veículos empregados no serviço de Táxi será de 5 anos, considerando como referência o
ano de fabricação.
CAPÍTULO III
DO QUANTITATIVO DE TÁXIS
Art. 9º A quantidade de táxis em circulação deve atender as necessidades da população do Município de acordo com
estudos elaborados pela URBS, os quais levarão em conta o desempenho operacional do serviço de táxi
considerando número de bandeiradas, número de frações, extensão da corrida média e taxa de ocupação.
§ 1º Compete à URBS fixar o número máximo de veículos táxi em circulação no Município de Curitiba, de acordo com
o interesse público e observado o disposto no art. 4º desta lei.
§ 2º O Poder Executivo Municipal poderá, através de Resolução da URBS, visando o interesse público, ampliar o
número de táxis em circulação no município.
§ 3º O estudo para ajuste da frota terá início quando os dados operacionais apresentarem, no mínimo, 20
bandeiradas de média/dia e 70% de taxa de ocupação.
§ 4º A relação táxi por habitante não poderá ser inferior a 500 habitantes por táxi e nem superior a 700 habitantes por
táxi, indíce estabelecido com base na população estimada através de censo demográfico mais recente, realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Art. 10. Compete à URBS fixar os novos pontos de estacionamento, localização e extensão, tendo em vista o
interesse público.
Parágrafo Único - Os novos pontos a serem fixados serão, obrigatoriamente, de categoria livre.
CAPÍTULO IV
DA AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TÁXI
Art. 11. O Serviço de Táxi será autorizado somente a taxista profissional autônomo, nos termos do art. 3º desta lei.
§ 1º Fica proibido às empresas autorizatárias do serviço de táxi já existentes, ceder seus veículos em qualquer
hipótese, título ou modalidade, a motorista que não seja seu empregado.
§ 2º Ao motorista profissional autônomo somente poderá ser concedido um único Termo de Autorização, vinculado a
um veículo de sua propriedade.
Art. 12. A Autorização para prestação do Serviço de Táxi em Curitiba será outorgada mediante procedimento que
assegure participação dos interessados, observando-se as datas, critérios, conceitos e regras a serem estabelecidos
em Edital a ser publicado pela URBS, observadas as exigências e os critérios de seleção constantes no Decreto de
regulamentação desta lei.
§ 1º O Termo de Autorização é ato unilateral e discricionário e pode ser cassado, revogado ou modificado a qualquer
tempo pelo Poder Executivo Municipal;
§ 2º A cassação do Termo de Autorização, por parte do Poder Executivo Municipal, poderá ocorrer a qualquer tempo,
proposta pela URBS, quando se configure a infração do Autorizatário ou seus prepostos às normas e regulamentos
em vigor, assegurado o devido processo legal, observadas as disposições do Capítulo VI desta lei.
Art. 13. O Edital de seleção para a prestação do Serviço de Táxi deverá conter, além das exigências nele
especificadas, os seguintes requisitos a serem preenchidos pelos interessados na outorga de Autorização:
Art. 14. A outorga de autorização será entregue ao taxista devidamente inscrito e que comprove mais tempo de
atividade no Serviço de Táxi em Curitiba e nunca tenha sido permissionário.
§ 3º Do resultado caberá recurso ao Presidente da URBS no prazo de 5 dias, a contar da publicação do resultado no
Diário Oficial do Município.
Art. 15. Homologado o resultado pelo Presidente da URBS, será publicado no Diário Oficial do Município e o
interessado terá o prazo preclusivo de 5 dias para assinar o Termo de Autorização, contado da publicação.
Art. 16. O Autorizatário terá o prazo preclusivo de 60 dias, contado a partir da assinatura do recebimento do termo de
Autorização, para apresentar o veículo nas condições previstas neste Regulamento, de modo a obter a competente
"Licença para Trafegar".
Parágrafo Único - A não apresentação do veículo no prazo assinalado ou a apresentação fora das exigências
regulamentares, importará na revogação de pleno direito da autorização, independentemente de notificação de
qualquer natureza.
Art. 17. Os atuais permissionários, e empresas autorizatárias já existentes, que pretenderem manter no sistema
deverão apresentar, no prazo de 60 dias, a contar da publicação do Regulamento desta lei, os documentos
comprobatórios do atendimento aos requisitos para prestação de serviço.
Parágrafo Único - O não cumprimento ao disposto no caput deste artigo importará na caducidade da permissão.
CAPÍTULO V
DAS TARIFAS
Art. 18. O Poder Executivo Municipal fixará tarifa a ser cobrada pelo serviço de táxi, com base em estudo efetuado
pela URBS.
Art. 19. A composição, a metodologia e os critérios a serem observados na fixação da tarifa serão estabelecidos em
regulamento.
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
Art. 20. As sanções administrativas a serem aplicadas ao Autorizatário do Serviço de Táxi e aos seus prepostos,
consubstanciadas nas penalidades descritas neste artigo, serão regulamentadas por decreto do Poder Executivo
Municipal:
I - advertência escrita;
II - multa;
Art. 21. A penalidade será aplicada após a instauração de processo administrativo em que seja assegurado o direito à
ampla defesa e ao contraditório.
Parágrafo Único - O procedimento referido no caput deste artigo, inclusive as instâncias de recursos de aplicação das
penalidades, será regulamentado por decreto.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 22. Os novos pontos de estacionamento a que se refere o art. 10 desta lei serão fixados de forma a manter a
situação atual dos pontos de estacionamento já existentes quando da entrada em vigor desta lei.
Art. 23. Os taxistas autorizatários deverão prestar diretamente, no mínimo, 30% do tempo de operação do táxi.
Art. 24. O Poder Executivo Municipal regulamentará a presente lei no prazo máximo de 60 dias, a contar da data da
sua publicação.
Art. 25. Esta lei entra em vigor 30 dias após sua publicação.
Luciano Ducci
PREFEITO
LEI MUNICIPAL 14.017/2012
A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica assegurada a transferência da autorização do condutor autorizatário do serviço de táxi para outro
condutor, desde que sejam preenchidos todos os requisitos exigidos pela Lei nº 13.957, de 11 de abril de 2012, e seu
regulamento, em prazo não inferior a 36 meses contado do recebimento da autorização.
§ 3º Na transferência de autorização nos termos do parágrafo anterior, quando o beneficiado for o cônjuge,
companheiro ou companheira, o mesmo não terá por obrigação ser habilitado, podendo indicar um profissional
devidamente inscrito no cadastro de condutores para o exercício da função ou, se tiver entre 18 e 55 anos, terá o
prazo máximo de 01 (um) ano para apresentar a habilitação e consequente inscrição no cadastro de condutores.
Luciano Ducci
PREFEITO
DECRETO 1.959/2012
LEI MUNICIPAL nº. 13.957 de 11 de abril de 2012
Poder Executivo
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
DECRETO Nº 1.959/12
O PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, tendo em vista o disposto nas Leis
Municipais n.ºs 13.957, de 11de abril de 2012, publicada no Diário Oficial - Atos do Município de Curitiba n.º 28, de 12
de abril de 2012 e 14.017, de 22 de maio de 2012, publicada no Diário Oficial - Atos do Município de Curitiba n.º 39,
de 24 de maio de 2012, usando de suas atribuições legais e tendo em vista o contido no Protocolo n.º 04-
047859/2012 - URBS,
DECRETA:
Art. 1.º Fica aprovado o REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS -
TÁXI, a que se referem as Leis Municipais n.ºs 13.957/2012 e 14.017/2012, parte integrante do presente decreto.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO I
OBJETO
Art. 1.º O presente Regulamento tem por objetivo disciplinar as condições para a exploração dos Serviços de
Transporte Individual de Passageiros em veículos de aluguel na Cidade de Curitiba, doravante denominado
simplesmente de Serviços de Táxi, constituindo o mesmo no instrumento que regerá as atividades citadas.
SEÇÃO II
COMPETÊNCIA
Art. 2.º Compete à URBS - Urbanização de Curitiba S.A., através de sua estrutura organizacional, o gerenciamento e
a administração dos Serviços de Táxi no âmbito do Município de Curitiba.
§ 1.º No exercício desses poderes, à sociedade referida compete dispor sobre a execução e autorizar, disciplinar,
supervisionar e fiscalizar os serviços cogitados, bem como, aplicar as penalidades cabíveis aos transgressores das
normas previstas na Lei Municipal n.º 13.957/2012 e neste Regulamento.
§ 2.º Os serviços de táxi, além do estabelecido no presente Regulamento, deverão atender a toda a normatização de
trânsito a eles aplicáveis, inclusive as resoluções expedidas pelo CONTRAN.
CAPÍTULO II
Art. 3.º O Serviço de Transporte de Passageiros em veículos automóveis de aluguel com taxímetro a que se refere a
Lei Municipal n.º 13.957/2012 será composto de 3 categorias:
I - Táxi Convencional:
O veículo a ser utilizado no Serviço de Táxi Convencional será caracterizado e deverá atender ao disposto na Seção
VI do Capítulo III deste Regulamento.
O Serviço de Táxi Executivo visa a atender as exigências de clientes que optarem por deslocamento em veículo não
caracterizado em situações especiais de negócios, eventos ou turismo, além do público em geral. O serviço fica
condicionado ao atendimento às normas que regem o Serviço de Táxi e em especial:
A autorização para o Serviço de Táxi Executivo será a mesma outorgada ao do Táxi Convencional, podendo o
autorizatário migrar da Categoria Convencional para Executiva e vice-versa.
O Serviço de Táxi Especial – Adaptado visa a atender as exigências de deslocamentos de pessoas com deficiência
e/ou com mobilidade reduzida (permanente ou temporária), e a atender ao disposto na Lei Municipal n.º 13.957/2012,
neste Regulamento e em especial:
a). Para prestação do Serviço de Táxi Especial – Adaptado, o autorizatário deverá apresentar o projeto do veículo,
atestado por responsável técnico, onde conste a planta do veículo e esteja em conformidade com as normas da
ABNT, conforme temática de acessibilidade NBR 14022 e NBR 9050 e suas atualizações;
b). Especificação da rampa ou plataforma;
c.) Forma de fixação da cadeira;
d). Forma de fixação do passageiro;
e). Altura, largura e comprimento mínimo do local onde ficará a cadeira;
f) Número de assentos do veículo, incluindo, pelo menos os do motorista, o espaço do cadeirante e do acompanhante
deste;
g). Capacidade mínima de peso que a rampa ou plataforma suportam;
h). Caracterização do veículo que contenha faixa de fundo alaranjada com xadrez nos moldes do táxi convencional,
pintados nas laterais e símbolo internacional de acesso conforme NBR 14022;
i). Os autorizatários do Serviço de Táxi Especial – Adaptado deverão participar de curso específico sobre transporte
de pessoas deficientes e/ou com mobilidade reduzida que inclua treinamento de operacionalização dos
equipamentos, a ser ministrado por entidade especializada e qualificada que estejam cadastradas junto a URBS –
Urbanização de Curitiba S.A;
j). A autorização para o Serviço de Táxi Especial – Adaptado será de utilização exclusiva para esta categoria não
podendo migrar para outra categoria do Serviço de Táxi;
k). O Serviço de Táxi adaptado não terá limite de autorizações.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Art. 4.º A execução dos Serviços de Táxi fica condicionada à outorga de Autorização para sua exploração e expedição
de “Certificado para Trafegar” para os veículos, ambas a cargo da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
§ 1.º Recebida a outorga de Autorização, o autorizatário terá o prazo máximo de 60 dias, prorrogável por mais 60
dias, contados a partir da assinatura do termo de autorização, para apresentar o veículo nas condições previstas
neste Regulamento, de modo a obter o competente “Certificado para Trafegar”.
§ 2.º A não apresentação do veículo no prazo assinalado ou a sua apresentação fora das exigências regulamentares,
importará na revogação de pleno direito da autorização, independentemente de notificação de qualquer natureza e de
decisão que a declare.
SEÇÃO II
DOS REQUISITOS PARA A OUTORGA DA AUTORIZAÇÃO
A pessoa física motorista profissional autônomo, que tenham atendido todas as exigências do artigo 4 da Lei
Municipal n.º 13.957/2012, bem como que seja proprietário de veículo, devidamente inscrito no Cadastro de
Condutores de Táxi e no Cadastro Fiscal do Município de Curitiba.
§ 1.º As ações representativas do Capital Social das empresas já existentes que foram constituídas sob a forma de
Sociedade Anônima, deverão ser nominativas.
§ 2.º Os titulares, sócios ou acionistas das empresas Autorizatárias dos Serviços de Táxi já existentes, não poderão
fazer parte de outras Sociedades, Associações ou Cooperativas que explorem estes serviços.
§ 3.º O motorista profissional autônomo, detentor da autorização, deverá prestar o Serviço de Táxi em pelo menos
30% do tempo de sua operação, podendo cadastrar colaboradores para os demais períodos, de acordo com a Lei n.º
13.957/2012 e seu regulamento.
Art. 6.º A outorga de autorização será entregue ao taxista que esteja inscrito no cadastro de condutores e tenha mais
tempo de atividade, considerando unicamente os períodos de cadastro efetivo em sua ficha cadastral e
desconsiderando os períodos que esteve sem registro, e que nunca tenha sido permissionário.
SEÇÃO III
DA TRANSFERÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO
a). Por ato voluntário do transferente, quando o beneficiário da transferência for motorista profissional autônomo não
autorizatário devidamente inscrito no cadastro de condutores,
pelo período mínimo de 36 meses, devendo o referido preencher as exigências previstas para a obtenção da
Autorização;
b). Pelo falecimento do autorizatário, situação em que o beneficiário da transferência será o cônjuge, herdeiros
necessários ou terceiros por expressa e escrita indicação dos mesmos, na conformidade com a partilha ou alvará
judicial ou ainda pela apresentação de escritura pública de inventário e partilha quando presentes os requisitos do
artigo 82 do Código de Processo Civil, mediante requerimento dirigido à URBS - Urbanização de Curitiba S.A., no
prazo de 120 dias contados do término do inventário.
§ 1.º As transferências originárias dos atos deste artigo, só serão admitidas após o período de 36 meses ou quando
ocorrer o falecimento do autorizatário, uma única vez.
§ 2.º As transferências só serão permitidas mediante preenchimento de todas as condições regulamentares, devendo
o beneficiário da transferência firmar obrigatoriamente novo Termo de Autorização.
§ 3.º Na transferência da autorização prevista na alínea b, onde o beneficiário for o cônjuge ou companheiro, este não
terá obrigação de ser habilitado, podendo indicar um profissional capacitado para o exercício da função, ou se o
cônjuge ou companheiro tiver entre 18 e 50 anos de idade, terá o prazo de 1 ano para apresentar a Carteira Nacional
de Habilitação nos moldes previstos na Lei Municipal n.º 13.957/2012.
SEÇÃO IV
DA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS TÁXI
Art. 8.º Somente poderão ser utilizados nos Serviços de Táxi, os veículos licenciados como tal pela URBS –
Urbanização de Curitiba S.A.
Art. 9.º A direção dos veículos Táxi só poderá se dar, por pessoas portadoras da Licença de Condutor.
Art. 10 Para os fins do disposto nos artigos 6.º, 7.º, 15 e 17 a URBS - Urbanização de Curitiba S.A. manterá registros
cadastrais.
Art. 11 A URBS poderá estabelecer escalas que deverão ser obrigatoriamente cumpridas por todos os autorizatários
de forma a manter em serviço normal e ininterrupto, inclusive nos períodos noturnos e aos sábados, domingos e
feriados, entre 70% e 100% da frota.
Parágrafo único. Independente do disposto no caput deste artigo a frota deverá operar com 100% da capacidade nos
dias e horários de movimento intenso (horários de pico).
SEÇÃO V
DO CADASTRO DE CONDUTORES
Art. 12 Ao requerer a inscrição no Cadastro de Condutores de Veículos Táxi, o Motorista Profissional deverá instruir o
pedido com os seguintes documentos:
a) Cédula de Identidade;
b) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;
c) Carteira Nacional de Habilitação pra conduzir veículo automotor nas categorias B, C, D ou E, com a observação
Exerce Atividade Remunerada (EAR);
d) Carta de apresentação do autorizatário quando o solicitante não ostentar esta qualidade. Documento que deverá
ser apresentado na inscrição, renovação ou cadastro em outro veículo;
e) Comprovante de residência;
f) Alvará para exercer a atividade;
g) Atestado fornecido por médico com CRM, que comprove estar o solicitante em boas condições físicas e mentais,
em condições de exercer a atividade de condutor de táxi;
h) Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual – DRS-CI, expedida pelo INSS. Documento que
deverá ser apresentado na inscrição, na renovação ou a cada ano de cadastro completado;
i) Certidão Negativa expedida pela Vara de Execuções Penais – VEP;
j) Comprovante de quitação anual da Contribuição Sindical.
§ 1.º Os documentos especificados na Lei Municipal 13.957/2012 e neste Regulamento serão exigidos também do
condutor cadastrado que permaneça pelo período de 6 meses sem registro em nenhum veículo táxi.
§ 2.º Ao Condutor Autorizatário, o pedido ainda deverá ser instruído com os seguintes documentos, além dos citados:
a) Certidão Negativa de débito junto à Fazenda Pública da União;
b) Certidão Negativa de débito junto à Fazenda Pública do Estado;
c) Certidão Negativa de débito junto à Fazenda Pública do Município;
d) Declaração de não ser detentor de outorga de serviço público ou autorização de qualquer natureza expedida pela
administração pública federal, estadual, distrital e municipal;
e) Declaração de não ter vínculo ativo com o serviço público (direto e indireto) federal, estadual, distrital e municipal;
f) Declaração de que prestará o serviço, em pelo menos 30% do total do tempo de operação do táxi.
Art. 13 A URBS poderá, a qualquer tempo, solicitar os documentos elencados no parágrafo anterior.
Art. 14 Apresentados todos os documentos exigidos e comprovada à realização do Curso a que se refere a Lei
Municipal n.º 13.957/2012, o solicitante será inscrito no cadastro em referência.
Art. 15 Os inscritos serão classificados por categorias, tendo-se em vista as suas especificidades, na seguinte
conformidade:
1) Condutor/Autorizatário;
2) Condutor/Empregado de Autorizatário;
3) Condutor/Colaborador.
§ 1.º O Autorizatário Motorista Profissional Autônomo poderá ter um máximo de 2 profissionais inscritos na categoria
Condutor/Colaborador, ficando expressamente vedado a estes, atuarem na qualidade de Colaboradores de mais de
um Autorizatário.
I – O Autorizatário, a critério da URBS, poderá cadastrar como seu eventual substituto com motivo justificado e por
período determinado, outro profissional além dos dois já previstos.
§ 2.º O condutor inscrito, que pretender passar de um Autorizatário para outro, deverá solicitar autorização prévia da
URBS - Urbanização de Curitiba S.A., juntando requerimento devidamente assinado pelo Autorizatário a quem
pretende prestar os serviços.
§ 3.º Ao inscrito será fornecida Licença Cadastral, que perderá sua validade, conforme especificado abaixo:
a) quando o inscrito deixar de exercer suas atividades neste serviço ou mudar de táxi ou de empregador;
b) 1 ano após sua emissão;
c) quando o inscrito estiver com a Carteira Nacional de Habilitação cassada, suspensa ou fora do prazo de validade;
d) nos demais casos conforme Regulamento.
§ 5.º Na renovação da Licença Cadastral o condutor deverá apresentar os documentos que tenham sua validade
expirada.
Art. 16 A qualquer tempo poderá ser alterado ou cancelado o registro do inscrito que violar as disposições do presente
Regulamento.
SEÇÃO VI
Art. 17 Para obtenção do “Certificado para Trafegar”, previsto no artigo 3.º os veículos especificamente destinados ao
Transporte Individual de Passageiros - Táxi, deverão satisfazer além das exigências do CTB e legislação correlata, o
que segue:
I - encontrar-se em bom estado de conservação e funcionamento;
II - pintura padronizada de cor laranja, com uma faixa xadrez em quadrados de 6 cm, laranja e preta, contínua, de 42
cm de largura, medida a partir do batente da porta dianteira, pintada verticalmente nas suas laterais;
III - fabricação não superior a 5 anos;
IV - possuir 5 portas;
V - estarem equipados com:
a) taxímetro automatizado na transição da Bandeira I para Bandeira II e vice versa, com acumulador estatístico, em
modelo homologado e aprovado pelo INMETRO, devidamente aferido e lacrado pela autoridade competente;
b) impressora acoplada ao taxímetro que expresse a identificação do veículo e do condutor, valor da corrida, data e
horário, quilometragem percorrida, bandeira correspondente à tarifa aplicada e valor expresso da taxa de retorno
quando houver;
c) processo biométrico para liberação do taxímetro pelo condutor que estiver operando o táxi;
d) caixa luminosa com a palavra “TÁXI”, sobre o teto, dotada de dispositivo que apague sua luz interna
automaticamente, quando do acionamento do taxímetro;
e) dispositivo, no taxímetro, que indique a situação “livre” ou “em atendimento”, externamente, para fins de
fiscalização;
f) luz de freio elevada (brake light), na parte inferior interna (vidro traseiro);
g) sistema de posicionamento global (Global Positioning System);
VI - conterem nos locais indicados:
a) a identificação do proprietário e do condutor;
b) o dístico “É PROIBIDO FUMAR” acompanhado da indicação da lei que veicula a proibição:
c) o número de registro pintado nas portas dianteiras e parte traseira;
d) a inscrição CURITIBA pintada nas laterais acima do xadrez e na parte traseira do veículo;
e) identificação externa da empresa proprietária, através de siglas e símbolos previamente aprovados;
f) certificado para Trafegar em pleno vigor;
g) informativo definido pela URBS.
§ 1.º Sem prejuízo das vistorias realizadas pela repartição de trânsito competente, os veículos e seus equipamentos,
serão vistoriados periodicamente, no final de cada semestre civil, ou ainda, quando a URBS - Urbanização de Curitiba
S.A. reputar necessário, devendo o autorizatário acudir à convocação levando o veículo no local determinado para
tanto.
§ 2.º Os autorizatários que forem cadastrar veículos no Sistema que não sejam 0 Km, deverão apresentar Laudo de
Inspeção Técnica emitida por Organismo devidamente credenciado pelo Órgão competente.
Art. 18 Os veículos Táxi poderão ser dotados de serviço auxiliar de chamada, desde que sejam respeitadas todas as
disposições insertas no Capítulo X deste Regulamento.
Parágrafo único. É facultado às Centrais de Radio-táxi e aos pontos semi-privativos, identificarem seus veículos com
uma faixa, de no máximo 10 cm de largura, no vidro traseiro.
Art. 19 Os autorizatários do Serviço de Táxi deverão, obrigatoriamente, substituir os seus veículos quando
completarem 5 anos de fabricação.
Art. 20 Na substituição de veículo, o substituto deverá estar com menos de 3 anos de fabricação.
§ 1.º A URBS - Urbanização de Curitiba S.A., poderá a qualquer tempo, determinar a retirada do veículo de
circulação, quando este não apresentar as condições estabelecidas neste Regulamento, provisoriamente ou em
definitivo, a critério desta, dependendo do estado do referido veículo.
§ 2.º Será admitida a permuta de veículos, desde que ambos estejam cadastrados como Táxi e que tenham menos de
5 anos de fabricação.
§ 3.º Os veículos Táxi que forem substituídos deverão ser apresentados para vistoria descaracterizados (sem xadrez,
número, taxímetro e demais itens), além da mudança de categoria (aluguel para particular) junto ao DETRAN, antes
da entrada do novo veículo.
SEÇÃO VII
Art. 21 O estacionamento de veículos Táxi só poderá se dar nos PONTOS estabelecidos, devendo-se para tanto,
observar-se a categoria dos referidos PONTOS.
Art.22 Para fins do disposto no artigo anterior, ficam instituídas as seguintes categorias de PONTO:
I - PONTO LIVRE;
II - PONTO SEMI-PRIVATIVO;
III - PONTO PROVISÓRIO.
§ 1.º Entende-se por PONTO LIVRE, aquele em que se permite o estacionamento de qualquer Táxi.
§ 2.º Entende-se por PONTO SEMIPRIVATIVO, aquele que pode ser utilizado por qualquer Táxi, desde que o número
de carros estacionados no local seja inferior a 20% do número de Táxis licenciados para o ponto.
§ 3.º Por PONTO PROVISÓRIO, entende-se aquele criado para atender necessidades ocasionais, cuja existência,
terá duração limitada temporariamente.
Art. 23 Os PONTOS serão fixados em função do interesse público e conveniência administrativa, com especificação
de categoria livre, localização e número de ordem, bem como, os tipos e quantidades máximas de veículos que neles
poderão estacionar e as eventuais condições especiais.
Parágrafo único. Os pontos semi-privativos já existentes poderão utilizar faixas identificadoras com o número do
telefone, sendo que esta deverá ser fixada na parte inferior do vidro traseiro do veículo, tendo no máximo 10 cm de
largura na cor amarela com os números pretos.
CAPÍTULO IV
DAS TARIFAS
Art. 24 As tarifas máximas a serem cobradas dos usuários dos Serviços de Táxi, serão fixadas por ato do Chefe do
Poder Executivo Municipal e reajustadas anualmente, sempre precedidas de proposta da URBS - URBANIZAÇÃO DE
CURITIBA S.A.
a. Bandeirada;
b. o quilômetro rodado na Bandeira I;
c. o quilômetro rodado na Bandeira II;
d) hora parada.
§ 1.º Permite-se ao condutor cobrar, juntamente com a tarifa, o valor equivalente a 1 quilômetro rodado na bandeira I:
a) por mala, que exceder a uma unidade por passageiro;
b) por carrinho de mercado ou outro volume assemelhado, que exceder a uma unidade por viagem.
§ 3.º Nas corridas que ultrapassarem os limites do Município de Curitiba, com origem neste, poderá ser acrescido o
valor máximo de 30% do valor da tarifa registrada, a título de custo de retorno.
§ 4.º Nas corridas solicitadas por via telefônica, a indicação do taxímetro, no local de embarque do passageiro, não
poderá exceder ao valor 20% maior que o valor da bandeirada inicial.
§ 6.º O condutor deverá informar ao passageiro os valores descritos neste artigo, antes do início da corrida.
Art. 26 A utilização da Bandeira II, fica restrita ao período compreendido entre 20:00 e 06:00 horas nos dias úteis; a
partir das 13:00 horas aos sábados e aos domingos e feriados em período integral, até as 06:00 horas do dia útil
subseqüente.
Parágrafo único. Afora os horários acima descritos, fica obrigatória a utilização de Bandeira I, salvo prévia, expressa e
escrita autorização da URBS - Urbanização de Curitiba S.A. ou disposição legal em sentido contrário.
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
DOS AUTORIZATÁRIOS
SEÇÃO II
DOS CONDUTORES
Art. 28 É dever do condutor do veículo Táxi, além dos previstos na Legislação de Trânsito:
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 29 A fiscalização dos serviços será exercida por agentes credenciados pela URBS - Urbanização de Curitiba S.A.,
para os quais serão emitidas identificações específicas.
Art. 30 Os agentes de fiscalização poderão determinar as providências que julgarem necessárias à regularidade da
execução dos serviços.
Art. 31 Os termos decorrentes da atividade fiscalizadora serão lavrados em formulários denominados Registros de
Ocorrências, extraindo-se cópia, para anexação ao processo e entregando-se cópia, sempre que possível, à pessoa
sob fiscalização.
CAPÍTULO VII
Art. 32 Pela inobservância dos preceitos contidos neste Regulamento e nas demais normas e instruções
complementares, exceção feita aos especificamente descritos no Capítulo IX, os infratores ficam sujeitos às seguintes
cominações:
I - advertência escrita;
II- multa;
III - suspensão temporária do exercício da atividade de condutor de veículo Táxi, por prazo não superior a 180 dias;
IV - impedimento temporário de circulação do veículo nos Serviços de Táxi, por prazo não superior a 180 dias;
V - cassação do Registro de Condutor;
VI - impedimento definitivo da circulação do veículo nos Serviços de Táxi;
VII - cassação da autorização.
Art. 33 Compete ao Gestor da Área dos Serviços de Táxi e Transporte Comercial da URBS - Urbanização de Curitiba
S.A., a aplicação das penalidades descritas nos Incisos I a VI do artigo precedente.
Art. 34 A aplicação da penalidade prevista no Inciso VII, do artigo 32, será da exclusiva competência do Diretor de
Transporte da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
Art. 35. O autorizatário é solidariamente responsável pelo pagamento das penalidades e multas aplicadas ao
condutor.
Art. 37 A imposição das penalidades mencionadas nos incisos III a VII, do artigo 32, serão aplicadas nas situações
definidas nos Anexos II a VI.
Art. 38 A penalidade de advertência conterá determinações das providências necessárias para o saneamento da
irregularidade que lhe deu origem.
Art. 39 A aplicação das penalidades previstas neste Regulamento não se confundem com as prescritas em outras
legislações, como também não elidem quaisquer responsabilidades de natureza civil ou criminal perante terceiros.
CAPÍTULO VIII
SEÇÃO I
DO PROCEDIMENTO
Art. 40 O procedimento para a aplicação de penalidades será iniciado com a abertura de processo administrativo,
devidamente autuado e numerado, contendo a determinação respectiva, juntando-se o instrumento que lhe deu
origem e oportunamente todos os demais escritos pertinentes.
§ 1.º O processo referido no caput deste artigo originar-se-á do Registro de Ocorrência lavrado pelo agente
fiscalizador; da denúncia reduzida a termo por usuário dos serviços;
por agentes administrativos ou por ato de oficio praticado pelo Gestor da Área dos Serviços de Táxi e Transporte
Comercial ou por Diretor da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
§ 2.º Fica a Diretoria Jurídica da URBS - Urbanização de Curitiba S.A., investida na qualidade de autoridade
preparadora de todos os atos e termos necessários ao desenvolvimento do processo referenciado (autuação, citação,
intimação, notificação, etc.).
Art.41 Quando mais de uma infração ao Regulamento dos Serviços decorrerem do mesmo fato e a comprovação
dos ilícitos depender dos mesmos elementos de convicção, o procedimento será formalizado em um só instrumento
processual, alcançando todas as infrações originadas do fato e seus infratores.
SEÇÃO II
DAS IMPUGNAÇÕES
Art. 43 O infrator citado poderá apresentar impugnação por escrito, perante a URBS - Urbanização de Curitiba S.A.,
no prazo máximo de 5 dias úteis.
§ 1.º Compete ao impugnante instruir a impugnação, com os documentos destinados a provar-lhe as alegações, como
também a indicação do rol testemunhal, precisando a qualificação completa dos mesmos, limitando o número de
testemunhas a 03 (três).
§ 2.º Serão indeferidas as diligências consideradas impraticáveis, a juízo exclusivo da URBS - Urbanização de
Curitiba S.A.
Parágrafo único. Em despacho fundamentado, a autoridade julgadora poderá deixar de aplicar a pena de revelia, caso
verifique o não cometimento da infração imputada.
SEÇÃO III
DAS PRERROGATIVAS DO ÓRGÃO PROCESSANTE
SEÇÃO IV
Parágrafo único. A aplicação da penalidade não desobriga o infrator de corrigir a falta que lhe deu origem.
SEÇÃO V
Parágrafo único. O edital será publicado uma única vez, em jornal local, ou afixado ao átrio de entrada da URBS -
Urbanização de Curitiba S.A.
Art. 50 As intimações serão efetuadas na forma descrita nos Incisos I e II, do artigo 48, aplicando-se igualmente o
disciplinado nos incisos I e II, do artigo 49.
SEÇÃO VI
DOS RECURSOS
Art. 51 Das decisões do Gestor da Área dos Serviços de Táxi e Transporte Comercial, que trata o artigo 33, caberá
recurso escrito, com efeito suspensivo, no prazo de 7 dias da intimação, ao Diretor de Transporte da URBS -
Urbanização de Curitiba S.A.
Art. 52 Das decisões do Diretor de Transporte de que trata o artigo 34, caberá recurso escrito, com efeito suspensivo
no prazo de 7 dias da intimação, ao Presidente da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
SEÇÃO VII
DOS PRAZOS
Art. 53 Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal da URBS - Urbanização de Curitiba
S.A.
CAPÍTULO IX
Parágrafo único. A Taxa de Gerenciamento deverá ser recolhida no primeiro semestre de cada ano na data da
primeira vistoria obrigatória.
CAPÍTULO X
Art. 55 É facultado aos autorizatários dos Serviços de Táxi desta Capital, dotarem os seus veículos com o sistema de
chamada, independentemente da tecnologia utilizada, para facilitar a exploração deste serviço e auxiliar o seu acesso
ao usuário.
Art. 56 O serviço de chamada poderá ser explorado por Associação ou Cooperativa de autorizatários, organizadas e
criadas especialmente para aquela finalidade, sempre mediante prévia autorização da URBS - Urbanização de
Curitiba S.A. e cumprimento das seguintes exigências:
a) prova de condição de Cooperativa ou Associação de autorizatários legalmente constituída;
b) consulta comercial emitida pela Secretaria Municipal de Urbanismo – SMU, com liberação para a atividade;
c) licença de funcionamento da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, quando for o caso ;
d) Alvará de licença de localização e pagamento das demais taxas incidentes sobre a atividade.
– instalação de equipamentos somente nos veículos Táxi, autorizados a explorar este tipo de serviço na Cidade
de Curitiba.
Parágrafo único. Para o atendimento da alínea “b”, as instalações dos equipamentos e da torre de transmissão
deverão atender as disposições da legislação específica e ao disposto nas Leis Municipais n.ºs 9.800, de 3 de janeiro
de 2000 e 11.535, de 19 de outubro de 2005.
Art. 57 Somente após cumpridas as exigências do artigo anterior, o serviço de chamada poderá entrar em operação,
devendo-se no desenvolver deste serviço auxiliar observar-se as exigências do DENTEL, submeter-se à fiscalização
da URBS – Urbanização de Curitiba S.A. e obedecer as normas deste Regulamento e outras que forem
posteriormente baixadas.
§ 1.º Para cadastramento e emissão da primeira autorização deverá ser recolhida a taxa equivalente a 20.000
Quilômetros rodados na Bandeira I.
§ 2.º A autorização deverá ser revalidada anualmente e somente será fornecida se não houver débitos ou outras
exigências por satisfazer.
Art. 58 A instalação de equipamentos de comunicação, somente será autorizada com a prova de que o veículo
encontra-se com a respectiva Licença para Trafegar vigente, devendo ainda, o interessado indicar a estação central a
que estiver vinculado, se própria ou de terceiro, anexando nesta última hipótese, o instrumento contratual firmado,
além das demais exigências.
Parágrafo único. Por ocasião das vistorias subseqüentes, deverão igualmente estar atendidas as exigências do caput
deste artigo, como também, deverá o autorizatário a portar o sistema de comunicação, informar à URBS –
Urbanização de Curitiba S.A. sobre a eventual mudança de central, com a remessa dos competentes documentos
comprobatórios.
Art. 59 O custo do serviço auxiliar de chamada não incidirá no cálculo das tarifas, nem poderá, sob qualquer pretexto,
ser cobrado dos usuários dos serviços.
Art. 60 As empresas que exploram o serviço auxiliar de chamadas, deverão enviar trimestralmente à URBS –
Urbanização de Curitiba S.A., o número e as características dos veículos sob seu controle, bem como, as ocorrências
relevantes no funcionamento do serviço, ficando, outrossim, obrigados a prestar outras informações que lhes forem
solicitadas.
§ 1.º As Centrais de chamada ficam autorizadas a utilizar faixa institucional com número de discagem, na cor original
da Central, para os Serviços prestados, sendo que a mesma deverá ser fixada na parte inferior do vidro traseiro do
veículo, tendo no máximo 10 cm de altura, bem como faixa institucional de discagem gratuita na cor original da
Central nos vidros laterais traseiros dos veículos, tendo no máximo 30cm de comprimento e 10cm de largura.
§ 2.º Sempre que houver necessidade de implantação ou alteração de faixa, esta deverá ser previamente aprovada
pela URBS.
§ 3.º As cores e modelos das Faixas das Centrais não poderão ser semelhantes, visando a facilitar sua identificação.
Art. 61 O serviço de chamada deverá ser desempenhado sempre no sentido do melhor atendimento ao usuário, com
pronta solução das reclamações ou deficiências constatadas.
Art.62 Pela inobservância dos preceitos contidos neste Capítulo, responderão solidariamente a empresa responsável
pela Central e o Autorizatário dos Serviços de Táxi, sendo que as infrações serão punidas com as penalidades
seguintes:
- advertência escrita;
- multa equivalente a 60 quilômetros rodados;
- cassação de autorização para os serviços auxiliares de chamada.
Art.63 No caso de cassação da autorização supra, a URBS – Urbanização de Curitiba S.A. determinará a retirada
imediata do equipamento de comunicação, descabendo no caso, indenização de qualquer natureza.
§ 1.º O não cumprimento do disposto no caput deste artigo, importará na aplicação ao Autorizatário, da penalidade
mencionada no Inciso IV, do artigo 32, deste Regulamento.
§ 2.º Na hipótese, de mesmo diante da aplicação da penalidade aludida no parágrafo anterior, o sistema de
comunicação ainda assim não for retirado, será aplicada a penalidade citada no inciso VII do artigo 32, deste
Regulamento.
Art. 64 Para os procedimentos relativos ao disciplinado no presente Capítulo, aplicam-se as normas estatuídas no
Capítulo VII, deste Regulamento.
CAPÍTULO XI
Art. 66 A URBS – Urbanização de Curitiba S.A., poderá baixar normas de natureza complementar ao presente
Regulamento, visando ao estabelecimento de diretrizes, condições, etc., dos serviços aqui regulamentados.
Art. 67 As multas aplicadas deverão ser recolhidas junto à Tesouraria da URBS – Urbanização de Curitiba S.A., no
prazo de 5 dias, contados da sua definitiva imposição, no montante estipulado.
Parágrafo único. Entende-se como definitivamente imposta, a multa da qual não mais caiba impugnação ou recurso
administrativo.
CAPÍTULO XII
Art. 68 Fica a URBS autorizada a outorgar até 750 novas autorizações, nos termos definidos em procedimento
pertinente.
Art. 69. O presente Regulamento entra em vigor na data da publicação do decreto que o aprova.
ANEXO I
As infrações punidas com multas classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em quatro grupos:
1) as infrações do Grupo “01” serão punidas com multas no valor equivalente a 20 quilômetros rodados na Bandeira I;
2) as infrações do Grupo “02” serão punidas com multas no valor equivalente a 40 quilômetros rodados na Bandeira I;
3) as infrações do Grupo “03” serão punidas com multas no valor equivalente a 80 quilômetros rodados na Bandeira I;
4) as infrações do Grupo “04” serão punidas com multas no valor equivalente a 160 quilômetros rodados na Bandeira
I.
GRUPO 1
1) Por não portar no veículo o respectivo Certificado para Trafegar ou estar com ele vencido.
2) Por não portar o condutor, a Licença de Condutor ou estar com ela vencida ou em nome de outro Autorizatário.
3) Por lavar o veículo no ponto ou logradouros públicos.
4) Por não se trajar adequadamente ou na forma regulamentada.
5) Por retardar, propositadamente, a marcha do veículo.
6) Por estacionar ou embarcar passageiros fora das condições permitidas (regulamentares).
7) Por ausentar-se do veículo quando este tiver sido estacionado no ponto.
8) Por forçar a saída de colega estacionado em ponto livre ou semi-privativo.
9) Por transportar passageiro à noite, deixando a caixa luminosa (letreiro) acesa.
10) Por não manter os pontos em perfeito estado de conservação e limpeza.
11) Por permitir que condutor com Licença de Condutor vencida ou em nome de outro autorizatário, dirija veículo Táxi.
12) Por não atualizar o endereço junto à URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
GRUPO 2
1) Por recusar passageiros, salvo em casos justificados.
2) Por prestar serviço, com o taxímetro ou aparelho registrador, funcionando defeituosamente.
3) Por não renovar o Certificado para Trafegar do veículo, na ocasião determinada.
4) Por efetuar serviço de lotação, sem prévia autorização da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
5) Por não tratar com polidez e urbanidade, passageiros, o público, os agentes administrativos e os agentes de
fiscalização.
6) Por seguir, propositadamente, itinerário mais extenso ou desnecessário.
7) Por não realizar o curso referido na Lei Municipal 13.957/2012.
8) Por não apresentar no veículo, no local determinado, os documentos exigidos.
9) Por não aferir o taxímetro no prazo previsto.
10) Por não cumprir determinações da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
11) Por estar o taxímetro ou aparelho registrador encoberto.
GRUPO 3
1) Por permitir que pessoa não inscrita no cadastro de condutor, dirija veículo Táxi.
2) Por não apresentar, quando solicitado, os documentos regulamentares à fiscalização.
3) Por transportar passageiros com o taxímetro desligado.
4) Por dirigir em situações que ofereçam riscos à segurança de passageiros ou de terceiros.
5) Por prestar serviço com o veículo em más condições de funcionamento, segurança, conservação ou limpeza.
6) Por não ter o veículo as condições estabelecidas no Certificado para Trafegar.
7) Por não estar com o veículo dentro dos padrões do Regulamento.
8) Por utilizar a Bandeira II fora do horário permitido.
9) Por paralisar os Serviços de Táxi.
GRUPO 4
ANEXO II
A penalidade de SUSPENSÃO TEMPORÁRIA do exercício da atividade de condutor de veículos Táxi, será aplicada
àquele que não cumprir as obrigações sob a sua responsabilidade, as quais se acham enumeradas na Seção II, do
Capítulo IV, deste Regulamento.
ANEXO III
A penalidade de IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO da circulação do veículo dos Serviços de Táxi será aplicada nos
seguintes casos:
ANEXO IV
A penalidade de CASSAÇÃO DA LICENÇA DE CONDUTOR será aplicada nos casos em que o condutor:
a) torne a descumprir as obrigações previstas nos incisos V, VI, VII, X, XIII, XIV e XVI, do artigo 27, do Regulamento
dos Serviços;
b) seja condenado em ação penal, pela prática de um dos crimes enumerados na Lei
Municipal n.º 13.957/2012;
c) agrida moral ou fisicamente, usuário dos serviços, agente administrativo ou agente fiscalizador;
d) for flagrado dirigindo veículo Táxi, dentro do período de cumprimento da penalidade de suspensão temporária do
exercício de sua atividade.
ANEXO V
A penalidade de IMPEDIMENTO DEFINITIVO da circulação do veículo nos Serviços de Táxi será aplicada nos
seguintes casos:
ANEXO VI
DECRETA:
Art. 1.º Ficam aprovadas as alterações do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 -
Regulamento dos Serviços de Transporte Individual de Passageiros - Táxi, constantes do anexo, parte integrante
deste decreto.
Gustavo Bonato Fruet - Prefeito Municipal Roberto Gregorio da Silva Junior - Presidente da
URBS - Urbanização de Curitiba S.A.
ANEXO
Art. 1.º O caput do artigo 3.º do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação, acrescido do inciso IV:
“Art. 3.º O Serviço de Transporte de Passageiros em veículos automóveis de aluguel com taxímetro a que se
refere a Lei Municipal n.º 13.957, de 11 de abril de 2012 será composto de 4 categorias:
............................................................................................................................. IV - Táxi
Especial - Compartilhado:
b) a autorização concedida para o serviço de táxi especial - compartilhado não poderá se converter em
autorização de serviço de táxi convencional ou executivo e vice-versa, não gerando, entretanto, a nenhuma delas,
exclusividade na prestação do serviço;
c) para prestação do Serviço de Táxi Especial - Compartilhado, o autorizatário deverá apresentar o projeto do
veículo a ser adaptado, cuja capacidade máxima original não seja superior a 7 passageiros, devidamente
atestado por responsável técnico regularmente inscrito no CREA, do qual conste a planta do veículo, tudo em
estrita conformidade com as normas da ABNT, em especial com
a temática de acessibilidade NBR 14022 e NBR 9050 e suas atualizações, do qual conste no mínimo:
c.3) número de assentos do veículo, incluindo, pelo menos o do motorista, o espaço do cadeirante e do
acompanhante deste;
c.5) caracterização do Táxi Convencional que contenha nas laterais e parte traseira do veículo o símbolo
internacional de acesso conforme NBR 14022;
d) os autorizatários do Serviço de Táxi Especial - Compartilhado deverão participar, além do curso previsto no
inciso II do artigo 6.º da Lei Municipal 13.957, de 11 de abril de 2012, de curso específico sobre transporte de
pessoas deficientes e/ou com mobilidade reduzida que inclua treinamento de operacionalização dos
equipamentos a ser ministrado por entidade especializada;
e) O limite de autorizações para o Serviço de Táxi Especial - Compartilhado será determinado conforme
estudos de demanda, podendo a URBS expedir, no processo de que trata o artigo 12 da Lei Municipal n.º
13.957, de 11 de abril de 2012, 20 autorizações compreendidas dentre aquelas mencionadas no artigo 68 do
presente Regulamento.”(AC)
Art. 2.º O caput do artigo 5.º do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação, acrescidos dos seguintes parágrafos:
“Art. 5.º Será outorgada autorização à pessoa física motorista profissional autônomo que tenha atendido a todas
as exigências do artigo 6.º da Lei Municipal n.º 13.957, de 11 de abril de 2012, bem como seja proprietário de
veículo nas condições estabelecidas na referida lei e seu regulamento, devidamente inscrito no Cadastro de
Condutores de Táxi e no Cadastro Fiscal do Município de Curitiba.
§5.º O motorista profissional autônomo, detentor da autorização, para fins do disposto no parágrafo
3.º deste artigo, poderá, em casos justificados, se afastar por período não superior a 30 dias por ano,
ressalvadas deste prazo as hipóteses de afastamentos legais ou médicos devidamente comprovados junto à
URBS.
§6.º Pela outorga de autorização todos os autorizatários do Sistema de Táxi recolherão anualmente à URBS, a
partir do ano de 2014, o valor equivalente a 500 quilômetros rodados, calculados de acordo com o valor do
quilômetro vigente no dia 1.º de janeiro de cada ano.
§7.º O valor a ser expendido pelo autorizatário a título de outorga anual será devidamente
contemplado pela URBS na planilha de composição do custo tarifário.
§8.º O cronograma de recolhimento dos valores referentes à outorga será definido por Resolução da
URBS e contemplará:
I - o recolhimento total dos valores no período compreendido entre 1.º de janeiro e 30 de junho de cada ano;
§9.º O pagamento do valor da outorga anual não exonera o autorizatário do pagamento das demais taxas
previstas neste Regulamento.
§10 O não recolhimento do valor referente à outorga anual no prazo assinalado no cronograma expedido
pela URBS ensejará a instauração do devido processo administrativo sancionatório e poderá implicar na
cassação da autorização para exploração do Serviço de Táxi.” (AC)
Art. 3.º O §3.º do artigo 7.º do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação:
§3.º Na transferência da autorização prevista na alínea ‘b’, quando o beneficiário for o cônjuge ou companheiro,
este não terá obrigação de ser habilitado, podendo indicar um profissional capacitado para o exercício da
função, ou se o cônjuge ou companheiro tiver entre 18 e 55 anos de idade, terá o prazo de 1 ano para
apresentar a Carteira Nacional de Habilitação nos moldes previstos na Lei Municipal n.º 13.957, de 11 de abril
de 2012.” (NR)
Art. 4.º O parágrafo único do artigo 11 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 fica
renumerado como parágrafo primeiro, acrescendo-se ao mesmo dispositivo os seguintes parágrafos:
“Art. 11 .............................................................................................
§2.º O tempo mínimo de operação do veículo táxi não poderá ser inferior a 12 horas diárias.
§3.º Para atendimento ao disposto no parágrafo anterior o autorizatário poderá se valer da faculdade prevista no
parágrafo primeiro do artigo 15 deste decreto.
§4.º Nos serviços de táxi consideram-se horários de pico os intervalos compreendidos entre 5h às 9h e 17h às
20h na segunda-feira, 7h às 9h e 17h às 20h de terça-feira a quinta-feira e 7h às 9h e 17h às
21h30min na sexta-feira.” (AC)
Art. 5.º O caput e o inciso III do artigo 17 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 17 Para obtenção do “Certificado para Trafegar”, previsto no artigo 4.º, os veículos especificamente
destinados ao Transporte Individual de Passageiros - Táxi deverá satisfazer além das exigências do CTB e
legislação correlata, o que segue:” (NR)
...............................................................................................................................
“III - fabricação não superior a 5 anos contados do primeiro registro do veículo (CRLV).”
Art. 6.º O §4.º artigo 25 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar com a
seguinte redação:
“§4.º Nas corridas solicitadas por via telefônica, a indicação no taxímetro, no local de embarque
do passageiro, não poderá exceder ao valor da bandeirada inicial mais 50%.” (NR)
Art. 7.º O caput do artigo 32 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 32. Pela inobservância dos preceitos contidos neste Regulamento e nas demais normas e
instruções complementares, exceção feita aos especificamente descritos no Capítulo X, os
infratores ficam sujeitos às seguintes cominações:” (NR)
Art. 8.º O artigo 33 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar com
a seguinte redação:
Art. 9.º O artigo 34 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar com
a seguinte redação:
“Art. 34 A aplicação da penalidade prevista nos incisos V a VII, do artigo 32, será da
exclusiva competência do Diretor de Transporte da URBS.” (NR)
Art. 10 O artigo 43 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 43 O infrator citado poderá apresentar impugnação por escrito, perante a URBS no
prazo máximo de 7 dias.” (NR)
Art. 11 O artigo 54 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 fica acrescido
do seguinte item:
Art. 13 O artigo 69 do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 14 Ficam incluídos ao Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012, os artigos 70 a
74, com a seguinte redação:
“Art. 70 Fica autorizada a imediata transferência de permissão, com prazo definido no edital
referido no artigo anterior, sem prejuízo da possibilidade de transferência prevista no artigo 7.º do
presente
Regulamento.
Parágrafo único. O não cumprimento ao disposto no caput deste artigo importará na caducidade
da permissão.
Art. 72 O regime jurídico da prestação dos serviços é o mesmo entre os novos autorizatários e
os permissionários que tiverem a sua permissão convertida em autorização depois de findo o
procedimento previsto no artigo 71 do presente Regulamento.
Art. 73 O prazo máximo de vigência da autorização para a prestação dos serviços de táxi será de
35 anos, prorrogáveis por até mais 15 anos, na hipótese de interesse previamente justificado pela
Administração.
§1.º O prazo previsto no caput é válido tanto para as novas autorizações quanto para aquelas
permissões convertidas em autorização depois de findo o procedimento previsto no artigo 71
do presente Regulamento.
Art. 15 O Anexo II do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012 passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 16 O item “i” do Anexo VI do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012
passa a vigorar com a seguinte redação:
“i) deixar de recolher, no prazo assinalado no cronograma expedido pela URBS, os valores
referentes à outorga anual;” (NR)
Art. 17 Ficam acrescidos ao Anexo VI do Decreto Municipal n.º 1.959, de 26 de dezembro de 2012
os seguintes itens:
l) efetuar transporte remunerado com veículo não licenciado para este fim;