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MUCURÍ
TECNOLOGIA DO SORVETE
ARTIGO
CÉSAR ALGUSTO
DIMANTINA
JULHO/2014
Resumo:
O consumo de sorvete foi crescendo ao longo dos anos e essa guloseima virou
mania. Em 2002, a ABIS instituiu o "Dia Nacional do Sorvete". A data é comemorada
todo dia 23 de setembro e foi criada com o objetivo de celebrar o início das
temperaturas mais altas do ano, já que é nesta época que o consumo de sorvete no país
aumenta.
Fonte: ABIS.com/Estatistica
Começamos nesta edição uma série de matérias versando sobre as boas práticas
de fabricação, iniciando pelos requisitos mínimos para a construção de instalações
destinadas a produção de sorvetes e pela implantação de processos e equipamentos
nessas instalações (layout). Nas edições que seguem de Sorveteria Brasileira,
exploraremos os temas:
PASTEURIZAÇÃO
HOMOGENEIZAÇÃO
MATURAÇÃO
CONGELAMENTO
ENDURECIMENTO DO SORVETE
COALHADO: é o termo que deve ser usado para descrever a presença de proteínas
desestabilizadas, coaguladas no material derretido. Pode ser distinguido do caráter
escamoso, flocoso, pelo fato de que o coalhamento da proteína é distribuído na massa
inteira do material derretido, ao invés de se restringir a sua superfície. Os fatores que
contribuem para o coalhamento são iguais aos que contribuem para a instabilidade da
proteína. A desestabilização da proteína que leva à coagulação pode ser relacionada a
uma ampla gama de fatores relativos à natureza do leite, do qual os ingredientes lácteos
são oriundos, e as condições as quais o sistema de proteína do leite esteve exposto
durante o processamento e manutenção, tanto na produção do ingrediente lácteo quanto
no próprio mix do sorvete. Estas condições incluem segundo (COSTA, SOUZA, RIESIS E
SIVIERI 2010):
Em linhas gerais e indústria de sorvete possui áreas limpas e áreas sujas. Como
áreas sujas definem-se aquelas em que háo processamento de materiais-brutos,
ou o armazenamento e processamento de embalagens, ou a limpeza e sanitização
de materiais provenientes de processos. Como áreas limpas definem-se aquelas
onde há manipulação do produto após a pasteurização, sendo essas as áreas de
maturação, produção e ênvase de massa e picolés.
Sanitários e vestiários não devem ter comunicação direta com as áreas de
produção, e suas portas externas devem ter sistema de fechamento automático.
No planejamento de fábricas de sorvetes devemos pensar as áreas de fabricação
de maneira que se isolem áreas sujas de áreas limpas. Não sóos equipamentos e
salas devem ficar isolados, como deve haver um controle de acesso nas áreas
limpas, impedindo fluxo de material e utensílios de áreas sujas para a área limpa,
e uma preocupação de que a ventilação do prédio não leve ar de áreas sujas para
a área limpa, impedindo o que chamamos de contaminação cruzada: que um
produto jáprocessado seja contaminado pelo contato com a matéria-prima ou
com resíduos provenientes da mesma, transportados por manipuladores, pelo ar
ou por utensílios.
Ao instalar equipamentos, linhas de produção, maturadores e tanques de
pasteurização deve-se evitar que fiquem embaixo de tubulações, pois nestas
pode haver acúmulo de sujidades, vazamentos e condensações que de outra
forma poderiam atingir os produtos ou linhas de produção.
A instalação e implantação das linhas de produção devem respeitar distâncias
mínimas de forma a permitir as operações de higienização e manutenção.
Seguiremos na próxima edição com a segunda parte desta série, abordando a
recepção e estocagem de matérias-primas e produtos acabados e os requisitos
construtivos de equipamentos para produção de sorvetes. Referências
Consultadas: Manual de Boas práticas da Fabricação da Saciedade Brasileira de
Ciência e Tecnologia de Alimentos. Portaria ANVISA RDC 267- ano 2003,
RDC 275- ano 2002, disponíveis no site www.anvisa.gov.br
3-TIPOS DE SORVETES
3.1REQUISITOS FÍSICOS-QUIMICOS
GOFF (2001) ressalta que a proporção dos componentes se faz por peso tanto da
mistura como do sorvete congelado. Quando congelado,cerca da metade do volume do
produto se constitui de ar (overrun), ao passo que a proporção dos componentes por
volume pode se reduzir pela metade. O picolé é fabricado com a utilização de água,
açúcares e outros ingredientes submetidos ao congelamento ou com leite,necessitando,
nesse caso, de tecnologia mais complexa. Já o sorvete de massa pode ser considerado
como um produto lácteo, no qual ingredientes não lácteos tambémsão inseridos em sua
composição.
3.4-INGREDIENTES
4.1Preparo da Mistura:
4.2PASTEURIZAÇÃO:
4.3HOMOGENEIZAÇÃO:
4.5RESFRIAMENTO RÁPIDO:
Maturação:
Após ser pasteurizada, homogeneizada e resfriada, a mistura é mantida à temperatura de
até 4º C, sob agitação lenta e constante em um tanque ou tina de maturação (SENAI,
1999 a).
4.5ACONDICIONAMENTO:
4.7ESTOCAGEM:
Essa etapa é realizada nas câmaras de armazenamento, à temperaturas entre -30º a -35º
C, com o objetivo de manter a temperatura do produto final (SENAI, 1999 a).
5-NOVIDADES DO PRODUTO NO MERCADO
6-GERAÇÃO DE EFLUENTES
7-CONCLUSÃO
Diante de tudo que foi abordado podemos concluir que o sorvete é um alimento
consumido praticamente no mundo inteiro e que possui grande destaque principalmente
no Brasil. E por se tratar de um mercado movimenta o equivalente a bilhões de dólares
anualmente está sendo uma área de grande interesse para as indústrias de alimentos.
Outro ponto importante a destacar é que a qualidade dos sorvetes é determinada não só
pela qualidade dos ingredientes, mas também, por bons equipamentos, correto
balanceamento da formulação, métodos de processamento adequados, empregados
saudáveis e conscientes, limpeza e procedimentos de sanitização eficazes, que irão
garantir ao produto de tanto destaque uma boa qualidade.
Referencias:
http://www.abis.com.br/estatistica_producaoeconsumodesorvetesnobrasil.html