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1.Seja bem-vindo

Olá, amigo(a) do Estratégia Concursos, que bom que você se matriculou em


nosso curso! Agora vamos começar a entrar na matéria e colocar você dentro
da prova.

Agradeço sua confiança em nosso trabalho e lembre-se de que estou sempre


disponível para os alunos matriculados por meio de nosso fórum do Estratégia
Concursos.

Muito do conteúdo dessa aula já foi estudado na aula


00, portanto, aproveite para revisar o conteúdo e
aparar as arestas que ficaram. Caso tenha aprendido
bem, vá direto para o que ainda não estudou (Teoria
das 3 idades) e refaça as questões que errou na aula
demonstrativa.

Se você já está com acesso às duas aulas, ignore a aula


00 e leia essa.

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2.Panorama da
Aula

Nessa aula vou elencar os conceitos mais importantes da aula inicial para facilitar
sua fixação. Isso dará início ao nosso MDA, ou seja, Mini Dicionário de
Arquivologia. Nós estamos criando esse MDA juntos, portanto, caso surja outra
palavra que você julgue importante para seu aprendizado, inclua no seu MDA
(seu mini resumo). E se quiser, pode me enviar por e-mail. Talvez eu inclua sua
sugestão no MDA da aula ;).

Também estudaremos a Teoria das 3 Idades, também conhecida como Ciclo Vital
dos Documentos ou Estágio de Evolução dos Arquivos.

3.Dica de Coach – Como marcar seu


material de forma eficiente

Um dos erros mais comuns quando se estuda para concursos é sobre marcações
do material. É normal que o aluno leia o material pela primeira vez e já comece
a querer fazer resumos, anotações, mapas mentais ou “pintar” o material todo
com a caneta marca texto.

Porém, esse não é o melhor momento para fazer nada disso. Em uma primeira
leitura você ainda não tem a real noção do que é mais importante (o que mais
cai na prova) ou dos tópicos em que terá mais dificuldades para estudar.

Note que nessa aula eu falarei sobre a Teoria das 3 idades. Pode ser que em
uma primeira leitura você já aprenda bem sobre os principais pontos. E a sua
marcação deverá refletir isso. Mas será uma marcação temporária, usando um
lápis. Com ele você pode sublinhar, fazer setas, desenhos ou o que achar que
chama mais sua atenção. E a razão de não usar o marca-texto, ainda, é simples.

Vou usar um exemplo: imagine uma disciplina que você já tenha estudado. Eu
costumo usar um exemplo de Direito Administrativo. Se você já estudou os
princípios da Administração Pública talvez hoje não tenha dificuldade em saber
o que é o LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência). Mas da primeira vez que você leu a aula sobre esse tema (ou outro)

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já deve ter sentido uma vontade maluca de sair passando aquela caneta verde
em tudo. Porém, se você analisar mais friamente, hoje já estaria dominando o
LIMPE e nem precisaria revisá-lo com tanta frequência. E a função primordial
das marcações é justamente facilitar suas revisões, poupando o seu
tempo.

Ou seja, se você esperar a hora certa para usar sua caneta marca texto ou fazer
um resumo, terá muito menos assuntos para revisar e só vai reestudar o que
realmente é importante para VOCÊ!

Como assim o que é importante “para mim”, Ronaldo? Bom, eu posso ter
dificuldades em decorar o Princípio da Proveniência e você não. Talvez você já o
conhecesse, logo, por que deveria marcá-lo ou fazer um resumo de algo que já
foi para sua memória de longo prazo?

- Opa, como vou saber se algo foi para minha memória de longo prazo? Bom,
quando você começa a achar um tema muito simples, ou melhor, “ridículo” e já
consegue acertar muitas questões do assunto, é porque provavelmente o tema
já foi para sua memória de longo prazo. Mas para isso acontecer, é necessário
que você tenha um bom intervalo de revisões. E isso explicarei na próxima aula
;).

Bom, para fecharmos, lembre-se de:

1. Não usar marca textos durante a primeira leitura do material


2. Não fazer resumos ou mapas mentais no primeiro contato com o tema
3. Usar lápis para sinalizar os pontos mais importantes e que merecem
revisão.
4. Fazer a revisão APENAS desses pontos que você marcou 24 horas depois
do estudo inicial
5. Reler o mesmo trecho marcado 7 dias depois.
6. Usar uma agenda para marcar os trechos estudados da aula

Antes de começarmos, um aviso importante:

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e
dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a
lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de
nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia
Concursos ;-)

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3.Conceitos
Fundamentais

Bom, se você nunca estudou a disciplina, pode estranhar alguns termos que
parecem similares, mas que têm conceitos bem diferentes, como documentos e
arquivos, dossiês e acervos, dentre outros. Eu poderia passar uma dica: que tal
estudar o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística? Ele tem mais de
230 páginas! Bem grandinho, não é? Eu não vou reproduzi-lo aqui, mas trarei
os termos mais importantes para a compreensão das aulas e para a resolução
das questões mais recorrentes. Se você tiver muito tempo sobrando, pode ler o
dicionário de forma leve e descompromissada. Isso vai aumentar o seu
conhecimento na matéria, mas, repito, sejamos objetivos, Arquivologia é uma
das matérias a ser estudada, logo, ainda não é hora de se tornar um especialista.
Sejamos cirúrgicos e vamos ao que interessa e naquilo que as bancas adoram.
E é para isso que estou aqui ☺.

Vamos montar o nosso Dicionário! Observe que esses termos deverão ser
compreendidos e decorados por você. Vou encadeá-los de forma que o seu
estudo seja facilitado, equalizando quem já conhece a matéria e vai revisar com
aqueles que estão entrando nesse mundo agora.

Note que sempre aparecer uma terminologia nova, irei destacá-la no texto e
explicar em seguida.

3.1MDA – Mini Dicionário de


Arquivologia

O Dicionário oficial você pode baixar, gratuitamente, nesse endereço


(http://www.portalan.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arqui
v.pdf).

Lembrando que nem todos os termos serão importantes em sua prova e que
você terá várias outras matérias para estudar. Se o tempo estiver sobrando,
ótimo, mas caso contrário, use nosso “MDA”, as aulas e exercícios.

o Documento: Registro de uma informação independentemente da


natureza do suporte que a contém. Lembrando ainda:

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∀%#&∃

o Suporte: É o material no qual são registradas as informações

o Informação: “Elemento referencial, noção, idéia ou mensagem


contidos em um documento.”

o Arquivo:

- Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade


coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas
atividades, independentemente da natureza do suporte.

- Instituic+ão ou serviço que tem por finalidade a custoódia, o


processamento técnico, a conservac+ão e o acesso a documentos.

- Instalações onde funcionam arquivos.

- Móvel destinado à guarda de documentos.

o Acesso:

- Possibilidade de consulta a documentos e informações.

- Função arquivística destinada a tornar acessíveis os documentos e a


promover sua utilização.

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Vamos começar por suportes de épocas remotas:

Pedra, metal, madeira....muito antigamente as informações eram registradas


nesses tipos de suportes.

E em épocas antigas, porém mais recentes que o período acima, usava-se o


papiro, pergaminho e o nosso bom e velho papel.

Atualmente, temos, como exemplos de suporte:

- microfilme (imagem acima)

-CD

-DVD

- pen drive

-HD

- Outros

Note que os documentos e suportes estão diretamente relacionados! Mas ainda


falta mais uma variável nessa equação. Vamos a ela!

Observe que um papel em branco (suporte) ou um DVD virgem (suporte) não


são documentos, pois eles não contêm informações!

E como observação final sobre suporte, saiba que ele também pode ser
chamado de carregador físico de documentos.

Informação

É um termo bastante amplo, para para sermos objetivos, fiquemos com a


definição do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, que chamarei
agora de DBTA, pois você já está íntimo dele.

Informação: “Elemento referencial, noção, idéia ou mensagem contidos em


um documento.”

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Assim, é importante que você possua essa ideia bem memorizada:

./0123∃ #∃ ;8#1< ∃
;>?≅ΑΒΧ∆>
45612789:1 45612789=∃<

Mais uma vez: para montar essa aula, eu peguei uma folha em branco
(suporte) e adicionei informações. Ao somar esses dois fatores, temos um
documento.

Acervo

São os documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade


custodiadora.

Explicando: entidade produtora é mais tranquilo, não é? É a entidade que produz


os documentos. E entidade custodiadora? É a entidade responsável pela custódia
e acesso a um acervo. E custódia significa guardar, proteger.

3.3 Arquivo

Agora sim podemos falar de Arquivos!! Afinal, estamos


estudando....Arquivologia! E ela é a ciência que estuda os arquivos.

Bom, iniciemos com algo que pode cair em sua prova. A origem do nome Arquivo
pode ser grega ou latina.

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• Origem Grega --> Arché --> Archeion --> Arquivo

(Palácio dos magistrados, depósitos do Antigo Regime)

• Origem Latina--> Archivum --> Arquivo

(Lugar da guarda de documentos de títulos de nobreza.

Agora é a hora de colocarmos na mesa a Lei 8.159/91 que dispõe sobre a


política nacional de arquivos públicos e privados. E essa lei deverá fazer parte
de suas orações e leituras diárias. As bancas adoram seus conceitos. Pode
imprimir e ler, ler, ler e entender. Se você tem medo de estudar leis, saiba que
essa á tranquila. Relaxe.

Segue link: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/L8159.htm

Há várias definições para arquivos, mas a que consta da lei é uma das mais
completas. Iremos voltar a esse artigo em uma análise mais completa, em
breve, mas por ora, vamos destacar alguns pontos fundamentais:

Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos


de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer
que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

Note que são arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, ou


seja, aqueles gerados pela própria instituição, órgão, entidade ou organismo
e os recebidos por ela. Se há produção e recebimento de documentos, logo vai

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ocorrer a ACUMULAÇÃO. Como diz a autora Heloísa Bellotto, o documento de


arquivo só tem sentido se relacionado ao meio que o produziu.

PRODUÇÃO + RECEBIMENTO = ACUMULAÇÃO

ORDENADA

E a lei também destaca que a esses conjuntos de documentos não interessa


qual seja o tipo de suporte (papel, fita cassete, papiro) ou a natureza deles.
Serão considerados arquivos.

Mergulhando agora no Decreto 4.073 de 2002 que regulamenta a Lei 8.159/91

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0∗5.98+890 89 95∗6∗:.+ :.0∃+∆

Veja que o Decreto detalha, e é para isso que um decreto existe, quais são os
órgãos públicos e instituições de caráter público. E dentre eles, destaco os
agentes do Poder Público no exercício de seu cargo ou função ou deles
decorrente, além das empresas públicas e sociedades de economia mista.

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Voltemos à Lei 8.159/91

Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e


recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades.

§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público


implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística
pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

Note que o artigo 7 da lei 8.159/91 destaca que também são públicos os os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos.

E note que no §2 há a preocupação com os arquivos das instituições que


deixarem de existir. Ela pode acabar, mas os arquivos devem permanecer com
a sua sucessora, se for o caso, ou transferidos para a instituição arquivística
pública.

Vejamos alguma definições de Arquivo sob o prisma dos doutrinadores na área.

Segundo Marilena Leite Paes:

Arquivo é a designação genérica de um conjunto de documentos produzidos e


recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada, caracterizado
pela natureza orgânica de sua acumulação e conservado por essas pessoas ou
por seus sucessores, para fins de prova ou informação. De acordo com a
natureza do suporte, o arquivo terá a qualificação respectiva, como por exemplo:
arquivo audiovisual, fotográfico, iconográfico, de microformas, informático.

Segundo Heloísa de Almeida Prado:

Arquivo é toda coleção de documentos conservados, visando a utilidade que


poderão oferecer futuramente.

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Voltaremos ao tema, aprofundando-o ainda mais. Aguarde e confie ☺.

Voltando à Paes (2005) e ao DBTA, também é considerado arquivo:

→ O conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma


entidade coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no
desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do
suporte.;
→ Móvel para guarda de documentos;
→ Local onde o acervo documental será guardado ou instalações onde
funcionam os arquivos;
→ Órgão governamental ou institucional cujo objetivo seja o de
guardar e conservar a documentação;

Vejam: eu não decoraria o nome de cada um dos autores e a definição de cada


um. As bancas não costumam surtar nesse nível (ainda). Podem até citar o nome
deles em um enunciado, mas via de regra, não é no nome deles que está o erro.
Foquem no conceito. Já é o bastante.

Que tal mais uma definição de arquivo? Chega, Ronaldo!

Não, não chega...:).

Quero que tenha uma visão muito ampla para não achar que deve apenas
decorar alguma definição dessas. Na verdade, você precisa é apender a pensar
em sua definição mais ampla.

“É a designação genérica de um conjunto de documentos produzidos e


recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
caracterizado pela natureza orgânica de sua acumulação e conservado por
essas pessoas ou seus sucessores para fins de prova ou informação.”

Bem parecido com os demais. Mas o coloquei para aproveitar e apresenta-los ao


CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos. Ainda ouviremos falar dele aqui no
curso. Mas ainda não é o momento.

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QUESTÕES DE FIXAÇÃO

1. (IBFC – 2015 – EBSERH – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
“Consideram-se ______________ para as finalidades da lei, os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física,
qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos
documentos.”

a) Documentos.

b) Processos

c) Relatórios.

d) Memorandos.

e) Arquivos.

Comentários:

Veja que a banca apenas reproduziu o artigo 2 da Lei 8.159/91. Questão


“preguiçosa”, hein? Reproduzo abaixo o artigo completo, com meus destaques.

Fica claro que a palavra “arquivos” preenche a lacuna.

Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos


de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer
que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

Gabarito: E

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2. (CESPE – ANTAQ - 2014) ∋()∗+ ,−. /.)0+1 2−34(∗5 )5652


2−753/.2 ∗58−1.)/+(29 73()8(7+:1.)/. 52 ∗58−1.)/52 )+/5∗(4(/+(29 5
85)8.(/5 ∗. +3,−(65 1+)/;1<2. ()+:/.3+∗5=.

Comentários: Bom, por que eu coloquei essa questão? Porque há um termo


que você não deve conhecer. E nem precisava conhecer, pois conceitos e
princípios da arquivologia não variam. São sempre os mesmos. E natodigital,
nada mais é do que um documento que foi inicialmente criado em meio digital,
da mesma forma que essa aula que você lê. A Lei 8159, de 8 de janeiro de
1991Art. 2° diz:

Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de
caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades
específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

Fica a lição. Nunca se desespere ao ver um termo totalmente novo. Importe-se


com o mais amplo, com o conceito.

Questão correta.

3. (CESPE – TC-DF – 2014 – ANALISTA DE ADMIN. PÚBLICA -


ARQUIVOLOGIA) Para a definição de um documento como de arquivo, são
determinantes sua origem e seu emprego, e não o suporte sobre o qual está
fixada a informação.

Comentários: O suporte não importa e sim o que está dentro dele. E se atende
ao que reza a doutrina e/ou lei, basta. A função precípua (principal) dos arquivos
é permitir o acesso aos documentos pelos usuários. Se eles estão gravados em
uma pedra ou em um microfilme (suportes), tanto faz, desde que cumpram o
seu papel. O documento de arquivo é aquele que, produzido ou recebido por
uma instituição pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua
elemento de prova ou de informação. O princípio da proveniência dos fundos,
que ainda será visto, fala sobre o respeito à origem dos documentos. Veremos
em breve.

Questão correta

4. (CESGRANRIO – TC-DF – 2006– PROFISSIONAL BÁSICO DE


ARQUIVOLOGIA) A análise diplomática do documento eletrônico arquivístico
consiste em um "processo de abstração e de sistematização cujo objetivo é

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identificar os atributos essenciais ou ideais de um documento e transportá-los


para diferentes contextos históricos e documentários" (MacNeil, 2000:90). De
acordo com Rondinelli (2005,56), os documentos convencionais e eletrônicos
possuem os mesmos elementos constitutivos. Assim, o "carregador" físico do
documento, tanto convencional, quanto eletrônico, é o:

a) conteúdo

b) gerenciamento

c) arquivo

d) sistema

e) suporte

Comentários: Questão da Cesgranrio e antiga? Sim, pois ela traz uma definição
que pode voltar a ser cobrada. Note que o enunciado é longo para te cansar e
assustar. A questão mesmo só começa a partir de “De acordo com Ronsinelli...”e
traz um conceito batido de que documento é sempre “transportado” por algum
suporte, tanto “convencional”(papel) ou eletrônico (CD).

Veja que o “carregador físico do documento” se relaciona ao suporte. Se você


pensar na própria definição da palavra “carregador físico” depois de saber o que
é o suporte, a associação fica mais fácil.

Gab. E

5. (CESPE – FUB – 2015 – ARQUIVISTA) A respeito das políticas públicas


e da legislação aplicadas à arquivística, julgue o item subsequente.

São documentos públicos os produzidos e recebidos por agentes do


poder público no exercício de cargo público ou função pública, ou os
decorrentes desse exercício.
Comentários: Transcrevo aqui o decreto 4.073/2002:

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∀∀ # ∃&%∗1Η.∗%0 ( &(+(Φ.∗%0 ∃%& /8(−5(0 ∗% Ι%∗(& ΙΕΦ7.+%∋ −% (<(&+=+.% ∗( 0(1
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∆1(054(0≅

Vejam que a resposta é uma cópia dele. Assim fica fácil ;).

Gab. Certo

6. (CESPE – FUB – 2014 – TÉCNICO EM ARQUIVO).

Com relação à legislação arquivística, julgue o item a seguir.

De acordo com a legislação vigente, caso cessem definitivamente as atividades


de uma universidade federal, os documentos a ela pertencentes deverão ser
entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Comentários: Uma questão literal da lei 8.159/91 extraída do §2 do artigo 7:

§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público


implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública
ou a sua transferência à instituição sucessora.

A banca tenta enganar o candidato que já leu a lei. Ela o induz a deduzir que o
Ministério da Educação ou o de Ciência e Tecnologia poderiam ser a instituição
sucessora citada na lei. Mas não são. Muito cuidado! Logo, a questão está errada,
pois, nesse caso, a documentação deverá ser enviada à instituição arquivística
pública.

Gab. Errada

7. (FCC – 2015 – TRE RR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Ao contrário dos documentos de biblioteca, os documentos de arquivo:

a) são adquiridos e colecionados em razão dos assuntos de que tratam e do


estilo em que são redigidos.

b) são resultado das atividades desenvolvidas por instituições e pessoas no


desempenho de suas funções.

c) contêm apenas informações de caráter histórico e trazem a assinatura de


personagens famosos.

d) interessam exclusivamente ao pesquisador e à produção de trabalhos

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Pelas definições e pelo nosso próprio conhecimento de vida, já salta aos olhos,
que a finalidade de bibliotecas e museus é primordialmente cultural,
técnica, didática ou científica, enquanto a dos arquivos é essencialmente
funcional e administrativa, por mais que também possa haver valor cultural nos
arquivos. Quando se fala nisso, você deve pensar no caráter orgânico dos
arquivos, ou seja, ele é produzido por um órgão ou organismo durante sua
existência, conforme vão ocorrendo suas atividades. Veja, isso quer dizer que
há uma relação “umbilical” entre os arquivos e a instituição (órgãos, organismos)
que os criou! Essa é uma grande diferença entre o Arquivo e um museu que vai
expor as obras de Salvador Dali (que não foram produzidas pelo Museu) ou em
relação a uma biblioteca que disponibiliza os livros de um autor como Paulo
Coelho (não há relação orgânica entre a biblioteca e o autor (Paulo Coelho).
Pescaram a diferença? Falaremos mais disso ao longo do curso ☺.

Mas ainda não acabou. Existe também o Centro de Documentação:

Eu o deixei separado, apesar de estar relacionado com os 3 citados acima. É que


esses 3 é que geram mais confusão quando estudamos as matérias.

- É verdade, Ronaldo...Tudo parece lugar para guardar velharia!

- Opa, olha o respeito! ☺

O Centro de Documentação nada mais é do que a instituição ou serviço


responsável pela centralização de documentos e disseminação de
informações.

Aproveito para ressaltar algo: Biblioteconomia é diferente de Arquivologia. A


primeira trata de documentos individuais e a Arquivística, de conjuntos de
documentos (lembra?)

8. (AOCP – 2014 – EBSERH – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


De acordo com o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística, instrumento
de fundamental importância para a normalização conceitual das atividades
inerentes ao fazer arquivístico, assinale a alternativa que tem por significado os
documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora.

a) Acervo.

b) Adotamento.

c) Arquivamento.

d) Acumulação

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀− #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

e) Acondicionamento.

Comentários:

Calma, você não precisa decorar o Dicionário de terminologia arquivística. Basta


entender que o acervo está relacionado a documentos de uma entidade
produtora ou custodiadora. Ou seja, uma entidade produz documentos, que
viram um acervo que pode ter sido produzido pela própria entidade ou estar em
guarda (custódia) por ela.

Gabarito: A

>= ?≅Α∀ΒΑ Χ ∆ΕΦ Χ ΓΗ≅Ι#≅ϑ ΑΚ ∋ΛΜΕ#ΝϑΟ


Julgue o item seguinte, acerca de conceitos básicos e princípios
fundamentais de arquivologia.

Os documentos de um arquivo são produzidos e conservados com


objetivos funcionais e a essência da documentação não é o documento
propriamente dito, mas sim a informação contida nele.

Comentários:
Definição que traduz o que é arquivo, mostrando que o que vale mesmo é a
informação. Informação que está registrada no.....suporte. E, lembrando da
fórmula:
SUPORTE + INFORMAÇÕES (ou dados) = DOCUMENTO
S + I = D.
Gabarito: Certo

10. (CESPE – STF – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013)

∋8.38+ ∗52 73()8Π7(52 . 85)8.(/52 ∗+ +3,−(6Π2/(8+9 Θ−:4−. 52 (/.)2 ,−.


2. 2.4−.1=

A diferença entre os arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na


função administrativa que os arquivos têm para uma organização
pública ou privada, diferentemente da função cultural das bibliotecas.

Comentários:
Se você reler o quadrinho da teoria, isso ficará mais claro. É bastante intuito
pensar em bibliotecas (e museus) com o foco mais voltado para o âmbito
cultural. Mas cuidado com pegadinhas, pois arquivos também podem possuir
valor cultural. Os arquivos têm uma missão voltada para a administração, para
o órgão ou organismo. O arquivo possui valor orgânico, já bibliotecas e museus

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋Ε #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

possuem funções não orgânicas.

Gabarito: Certo

11. (FCC – 2011 – TRT 19 REGIÃO (AL) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Ao contrário dos museus, bibliotecas e centros de documentação, que


formam seus acervos a partir do mecanismo da coleção, os documentos
de arquivo são reunidos por processo de

a) sucessão.

b) alienação.

c) reintegração

d) acumulação.

e) prescrição.

Comentários:

Uma das definições de arquivo apresentada na aula mostra que eles são
decorrentes da acumulação ordenada de documentos criados por uma
instituição ou pessoas, preservados para a consecução de seus objetivos. Já as
bibliotecas, museus e centros de documentação têm acervos formados por meio
de coleção. Todas as outras opções são absurdas.

Gabarito: D

12. (FCC – 2014 – TRT 13 REGIÃO (PB) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Ao contrário das bibliotecas e museus, cujo acervo é formado, via de


regra, por compra, doação ou permuta de fontes múltiplas, nos arquivos
o acervo é resultado de processo de:

a) apropriação.

b) coleção.

c) delegação.

d) acumulação.

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋∀ #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

e) construção.

Comentários:

Essa questão é praticamente a mesma apresentada em 2011 no concurso do


TRT 19ª Região. É o mesmo modelo. Ela lhe ensina um pouco da definição de
bibliotecas e museus e depois pergunta sobre arquivos. E como sabemos, os
arquivos derivam da acumulação. A única opção que poderia confundi-los seria
a “B” que fala de coleção, mas ela está ligada a bibliotecas, museus e centros
de documentação e não a arquivos.

Gabarito: D

5. Princípios

Agora veremos os princípios mais importantes da disciplina. Ora, não é apenas


o Direito Administrativo e outras disciplinas mais famosonas que possuem
princípios. A Arquivologia, você deve lembrar, é uma ciência, portanto, nada
mais justo de que seja devidamente respeitada ;).

Toma mais uma informação:

Veremos os mais importantes princípios. E você notará que há dois mais


importantes (os que mais caem em provas). Portanto, não se preocupe demais
se vir algum outro princípio não elencado aqui. É sinal de que os principais
doutrinadores não dão bola para eles, assim como os examinadores das bancas.
Eventualmente você verá um outro em questões, mas geralmente, em provas
para os profissionais da área de Arquivologia.

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−9:;<∋9 =9:>(?;

1. Princípio da PROVENIÊNCIA, procedência ou de respeito aos fundos


(respect des fonds)

Antes de explicar, vou deixá-lo bem atento...esse é o princípio que MAIS CAI!!!!

Usaremos a definição de Duchein (1977) por ser muito pedida. Segundo ele, o
respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem
misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de
uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos
documentos.

O termo “respeito aos fundos” é muito cobrado. Viu na prova? Saiba que estão
falando de proveniência.

É bom você saber que existem dois tipos de fundos. Note que são conceitos bem
intuitivos.

Fundo fechado: fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função


de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade. Digamos, por
exemplo que o Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto.
Não poderia receber acréscimos de documentos.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em


função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Um fundo fechado pode receber documentos, ainda que as atividades


da sua instituição de origem tenham se encerrado.

Certo ou Errado?

Pessoal, está CERTA a questão!

Mas Ronaldo, você acabou de dar a definição de fundo fechado e eu errei! Sim,
agora você não esquece mais dessa exceção. Mas veja, é exceção! Veja um
exemplo. Voltemos ao Instituto Darwin. Imagine que ele tenha fechado as portas
em 31/12/2015. Mas, algum ex-pesquisador, em 2017 (o fundo já estava
fechado) descobriu que havia uma pesquisa de 2013(fundo aberto)) que ele
esquecera de levar para o Instituto. E ela tratava de toda a documentação de
um tipo de pássaro: o concurseirus desesparadus. Ora, o pássaro foi descoberto
quando o Instituto Darwin ainda estava em funcionamento, portanto, faz parte
do Fundo daquela Instituição e deve ser incluída, por isso no fundo fechado.

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Ficou claro?

2. Organicidade

Segundo Heloísa Bellotto os arquivos refletem a estrutura, as funções e as


atividades da entidade produtora/acumuladora, em suas relações internas
e externas.

3. Indivisibilidade (ou integridade arquivística)

Segundo Heloísa Bellotto os fundos de arquivos devem ser preservados sem


dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.
Esse princípio deriva do Princípio da Proveniência.

4. Unicidade

Os arquivos conservam um caráter único em função do contexto em que


foram produzidos. Por exemplo: um boletim de ocorrência policial dos anos 60
só faz sentido em função de determinada atividade realizada por essa instituição.

5. Cumulatividade

O arquivo deve ser tratado como uma “formação progressiva, natural e


orgânica”. De acordo com Lodolini, essas características levam à
sedimentação. Ou seja, há um enriquecimento do arquivo com essa formação
contínua.

6. Outros princípios

Como citei anteriormente, há alguns outros princípios. Vou citar dois deles, pois
aparecem um pouco mais nas provas:

a) Princípio da Territorialidade – diz que os arquivos público devem fazer


parte do território no qual foram criados, devendo pertencer a eles. Foi
criado por questões territoriais no Canadá, mas não se preocupe com isso
☺.
b) Princípio da Pertinência Temática – esse aqui é perigoso. Ele confronta
o princípio da Proveniência (o mais importante) e diz que os arquivos
devem ser organizados por temas ou assuntos.

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋& #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Dica:
Classificação por Temas ou AssunTos = PerTinência
c) Há outros que veremos no momento certo. Mas o mais importante é o que
está listado aqui.

QUESTÕES DE FIXAÇÃO

13. (CETRO – 2014 – FCP – DOCUMENTAÇÃO)

Reunir documentos oriundos de uma mesma instituição, pessoa ou


família e dispô-los seguindo determinadas técnicas e métodos, é um
conceito atribuído ao Princípio da

a) Territorialidade.

b) Primariedade.

c) Proveniência.

d) Transferência.

e) Teoria das Três Idades.

Comentários:

O princípio da Proveniência consiste em manter os arquivos agrupados, sem


misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou
de uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos
documentos.

GAB. C

14. (CETRO – 2010 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋) #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Para seguir as diretrizes da Arquivologia, os arquivos devem ser


organizados em submissão à competência e às atividades de sua
instituição mantenedora. Assim, os documentos devem manter seu
caráter único, em função do contexto em que foram produzidos, não
obstante gênero, tipo, suporte ou forma. Esta afirmativa caracteriza um
dos princípios abaixo. Assinale-o.

a) Organicidade.

b) Unicidade.

c) Indivisibilidade.

d) Cumulatividade.

e) Integridade.

Comentários:

Lembra do exemplo do boletim de ocorrência, pois é. O princípio da Unicidade


diz que os arquivos conservam um caráter único em função do contexto em
que foram produzidos. No caso do boletim de ocorrência policial dos anos
1960, ele só fará sentido em função de determinada atividade realizada por
essa instituição policial.

Gabarito: B

15. No que se refere aos princípios, conceitos e legislação arquivística,


julgue os itens a seguir.

A organicidade do arquivo produz vínculos entre os vários documentos


de uma mesma ação, processo de trabalho ou atividade.

Comentário: o princípio da organicidade é o que está relacionado ao com a


relação dos arquivos com as atividades da entidade (organismo) produtora e se
eles guardam relação, ou seja, se estão efetivamente relacionados com suas
funções e estrutura.

94:4;<=1> 8?;=1

16. (CESPE – TELEBRAS – 2015 – ANALISTA SUPERIOR –


ADMINISTRATIVO)

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋∗ #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Com relação aos princípios da arquivística, julgue o item a seguir.

O princípio da territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos,


guardados e conservados nos locais onde foram acumulados.

Comentários: É isso mesmo. Sem tirar nem por. Em sentido mais amplo, eles
devem fazer parte do território no qual foram criados, devendo pertencer a eles.

Você poderia ter dúvida por causa do último termo (acumulados), pois o princípio
fala em local onde foram criados ou produzidos. Mas veja que o CESPE já aceitou
o tema desde 2012, com o termo acumulados. Esse item abaixo é da prova do
Ibama de 2012:

“Considere que a manutenção de um documento tenha sido realizada no local


em que ele foi acumulado. Nessa situação, a ação realizada obedece ao princípio
da territorialidade”. Item certo.

Gabarito: Certo

17. (FCC – 2012 – TRE SP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Numa instituição de custódia destinada a recolher arquivos de


diferentes entidades, a cada um desses conjuntos de documentos dá-se
o nome de:

a) fundo.

b) organograma.

c) setor.

d) divisão.

e) núcleo de memória.

Comentários: Observe que o enunciado fala de instituição de custódia que


recolhe arquivos de diferentes entidades. É fundamental que haja a
separação entre os arquivos de cada entidade. Isso é o “respeito aos fundos”.
Imagine que os arquivos da Embratel sejam misturados ao de Furnas. Ia ser
uma bagunça total.

Sendo mais técnico, leia a definição:

(...) o respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem


misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋% #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos


documentos.

Gabarito: A

18. (FCC – 2011 – TRT - 23 REGIÃO (MT) – ANALISTA JUDICIÁRIO


ARQUIVOLOGIA)

Um fundo é aberto quando:

a) a entidade produtora continua em atividade.

b) há espaço suficiente para armazenamento do acervo.

c) não sofre restrições de acesso.

d) seus documentos mais importantes ficam expostos.

e) seus documentos são desclassificados.

Comentários: Questão bem objetiva! Sempre que você puder acrescentar


novos documentos, pelo fato de a entidade produtora ainda estar em atividade,
estaremos diante de um fundo aberto. Simples e intuitivo. As outras opções,
bem as outras opções não merecem o seu respeito ;).

Gabarito: A

19. (FCC – 2012 – TRT 16 REGIÃO (PE) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Em arquivologia, fundo fechado é aquele:

a) cuja unidade produtora foi suprimida

b) cujos documentos foram eliminados após microfilmagem.

c) que só contém documentos em suporte-papel.

d) em que os documentos não mantêm relações orgânicas entre si.

e) que reúne apenas documentos textuais.

Comentários: Mais uma questão direta! Comecemos pela definição de fundo


fechado (que você já aprendeu ;)

Fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade


produtora não se encontrar mais em atividade. Ou seja, se a unidade produtora

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋, #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

foi suprimida, quer dizer que ela “já não está entre nós”. Acabou, morreu. Logo,
virou um fundo fechado.

Gabarito: A.

20. (CESPE – MPOG -2015 – ARQUIVISTA)

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se


segue.

Manter o documento autêntico é um dos objetivos do princípio da


territorialidade.

Comentários: Na verdade, refere-se ao Princípio da Autenticidade. É uma prova


para arquivista. E vamos lá: se você soubesse o Princípio da Territorialidade, já
mataria a questão ;). Mas tudo bem, vamos ver o que é o princípio da
autenticidade. Ele diz que os documentos devem ser guardados e conservados
respeitando as normas, técnicas e processos que garantam sua verossimilidade
e confiabilidade.

Gabarito: Errada

21. (FCC – 2011 – TRE AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Quando os arquivos originários de uma instituição mantêm sua


individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa, diz-se
que foi respeitado o princípio:

a) das três idades.

b) da ordem original.

c) do arranjo.

d) da temporalidade.

e) da proveniência.

Comentários: O Princípio da PROVENIÊNCIA também pode aparecer na prova como


princípio da procedência ou de respeito aos fundos (respect des fonds). Segundo
Duchein, o respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados,
sem misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição
ou de uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos
documentos. Sua definição é mais do que suficiente para que você acerte questões
como essa.

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Gabarito: E

22. (CESPE – TCDF – 2014 – Técnico de Administração Pública)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de


arquivologia.

Aplica-se o princípio da pertinência para a definição dos prazos de


guarda dos documentos do arquivo permanente.

Comentários: Esse princípio é polêmico. Muitos dizem que não é mais usado na
Arquivologia, pois ele não respeita a organização original dos documentos e
muito menos a proveniência deles. Mas as bancas continuam perguntando
sobre ele.

O princípio da pertinência prioriza os temas (assuntos) para a organização.

Veja, há pouco falei que o princípio da proveniência é o mais importante e essa


questão está indo contra ele! Portanto, saiba que ele existe e que a Cespe de
vez em quando pede algo a respeito.

Classificação por Temas ou AssunTos = PerTinência

Há mais erros, mas ainda não estudamos, como a questão dos prazos (tratada
pela Tabela de Temporalidade). Veremos isso nos próximos ‘capítulos’.

Gabarito: Errado.

23. Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de


arquivologia.

O princípio da proveniência permite identificar o fundo a que pertence


determinado documento de arquivo.

Comentários:

O princípio arquivístico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma


instituição é o princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.

Notem que a frase acima responde ao item. E ela é cópia de uma questão do
CESPE de 2012. Esse princípio permite identificar os fundos (aberto ou fechado),
ou seja, ver se são relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de
um órgão.

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Gabarito: Certo

24. (CESPE – Correios - 2011 - Analista de Correios – Arquivologia)

Quando há necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem


se levar em consideração a sua proveniência ou a classificação original,
estará sendo aplicado o princípio da pertinência.

Comentários: Veja o princípio da pertinência. A própria questão já diz que o


princípio da proveniência será deixado de lado (hereges!) e a classificação será
por temas. Se fosse por assuntos, continuaria correta.

Note: Classificação por Temas ou AssunTos = PerTinência

Gabarito: Certo

25. (CESPE – TCDF – 2014 – ANALISTA DE ADM. PÚBLICA –


ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue


o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que


dão confiabilidade aos documentos.

Comentários:

A organicidade é outro princípio importante e reflete a estrutura, as funções


e as atividades da entidade produtora/acumuladora, em suas relações
internas e externas. Essa é a definição correta e não a apresentada na
questão.

Gabarito: Errado

26. A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo é formado a partir da aplicação do princípio da


proveniência.

Comentários:

Os fundos de arquivos se referem a um conjunto de documentos


PROVENIENTES de um órgão. Isso já facilita a identificação do princípio da
proveniência, concorda?

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Relembre aqui:

Fundo fechado: fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função


de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade. Digamos, por
exemplo que o Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto.
Não poderia receber acréscimos de documentos.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em


função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Gabarito: Certo.

27. (CESPE – TC-DF – 2014 - ANALISTA DE ADM. PÚBLICA –


ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue


o item que se segue.

O princípio de respeito aos fundos ou o princípio da proveniência postula


que não devem ser misturados documentos produzidos por entidades
diferentes.

Comentários:

O princípio de respeito aos fundos ou o princípio da proveniência diz que os


fundos não podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser
organizados pela origem dos arquivos.

94:4;<=1> 8?;=1

28. (CESPE – CADE – 2014 – AGENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o princípio da proveniência, os documentos originados


das atividades de uma pessoa jurídica devem ser agrupados
separadamente daqueles originados das atividades de outras pessoas
jurídicas.

Comentários: Relembrando " Fundos: conjunto de documentos provenientes de


um órgão. O princípio da proveniência determina que devem ser respeitados os
fundos (aberto ou fechado), ou seja, o documento deve ser direcionado a um
fundo correlacionado a sua origem (ou seja, não dá para misturar fundos da

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (∋ #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Polícia Federal com os do INSS). Por isso não podem ser misturados, ou haveria
desrespeito à origem, como determina o princípio.

Gabarito: Certo

29. (CESPE – 2014 - POLÍCIA FEDERAL – ARQUIVISTA)

A manutenção dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados


ou recebidos fundamenta-se na aplicação do princípio da ordem
primitiva.

Comentários: Aqui surge um outro Princípio: o da Territorialidade. Não é tão


cobrado, mas é importante você saber que ele deriva do Princípio da
Provenência. A Territorialidade diz que o os arquivos devem permanecer
custodiados no local, no território de sua produção. Ele surgiu por questões
ligadas ao território do Canadá. Tem pouca aplicabilidade em nosso caso e, por
isso, aparece pouco nas provas. Se a Lei Áurea de 1888, que aboliu a
escravatura foi produzida no Brasil, aqui, em nosso território, seus documentos
deverão ser arquivadas no Brasil. Bastante intuitivo esse princípio.

Gabarito: Errado

30. (CESPE- 2013– STF – TÉC. JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, julgue os itens que se


seguem.

O princípio arquivístico fundamental para as ações de organização dos


arquivos é conhecido como princípio da unicidade.

Comentários:

Você nem precisaria saber a definição do princípio da unidade. Há uma mentira


forte no item, pois nega que o princípio fundamental para a arquivística é o da
Proveniência, como você já sabe. O Princípio da Unicidade diz que o que importa
mesmo é o contexto de produção do arquivo. Não interessa o suporte (papel,
CD...), gênero, forma ou tipo. Eles devem manter seu caráter único em função
do de seu contexto de produção. Isso é o mais importante. O documento da
prisão do Lula, quando ainda era sindicalista, não faria sentido em um
fundo/arquivo do Ministério da Agricultura.

Gabarito: Errado

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (( #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

31. (FCC – 2012 – TRF - 2 REGIÃO (PE) – ANALISTA JUDICIÁRIO


ARQUIVOLOGIA)

Ainda que haja inúmeras cópias de um mesmo documento no arquivo


de determinada instituição, cada qual ocupa lugar distinto no conjunto
dos demais documentos, mantendo com eles relações específicas. Tal
atributo é conhecido, na teoria arquivística, como:

a) veracidade.

b) integridade.

c) unicidade.

d) confiabilidade.

e) relatividade.

Comentários:

O termo chave para a resolução são as relações específicas. Os arquivos


conservam um caráter único em função do contexto em que foram
produzidos. Repito o exemplo para facilitar a fixação: um boletim de ocorrência
policial dos anos 60 só faz sentido em função de determinada atividade realizada
por essa instituição. O

Gabarito: C

32. (CESPE- 2013– BACEN – ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E


LOGÍSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princípios da arquivologia,


julgue os próximos itens.

Aplicação do princípio temático possibilita a criação do fundo de arquivo


da instituição.

Comentários: Se você lembrar de Classificação por Temas ou AssunTos =


PerTinência, já mata a questão, pois o Princípio da Proveniência é que diz
que os arquivos devem ser organizados por fundos de documentos. O princípio
da Pertinência foca na organização por temas ou assuntos.

Gabarito: Errado

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33. (FUNCAB - 2016 – ANS – TÉCNICO EM SAUDE SUPLEMENTAR)

Essas definições se referem, respectivamente, aos princípios


arquivísticos:

a) organicidade e proveniência.

b) cumulatividade e unicidade.

c) temporalidade e unicidade.

d) cumulatividade e proveniência.

e) recolhimento e indivisibilidade.

Comentários:

Note que a banca usou as definições mais clássicas dos dois mais relevantes
princípios da Arquivologia. Já vimos o tema antes e já deve estar ficando fácil
para você.

Gabarito: A.

34. (CESPE – 2006 – ANATEL – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

A preocupação do homem com arquivos vem desde o momento em que ele


passou a registrar em um suporte material as informações resultantes de suas
atividades. A arquivística ganha importância e consistência a partir,
principalmente, da 2.ª Guerra Mundial, com a chamada explosão da informação.
Os princípios arquivísticos estão na base da teoria arquivística e constituem
marco principal da diferença entre a arquivística e as outras ciências
documentárias. Acerca dos princípios arquivísticos, julgue os itens
subseqüentes.

O princípio da cumulatividade estabelece que o arquivo é uma


sedimentação progressiva, natural e orgânica.

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Comentários:

O princípio da cumulatividade diz que os arquivos constituem uma formação


progressiva, natural e orgânica decorrente das funções e e atividades de um
organismo (empresa, órgão, pessoa..). De acordo com Lodolini seria uma
espécie de sedimentação.

Gabarito: Certo

35. (CESPE – ANP 2013 – ANALISTA ADMINISTRATIVO ÁREA 1)

Em relação às características dos acervos dos órgãos de documentação,


julgue os itens que se seguem.

Os documentos de centro de documentação geralmente são


reproduções que, em sua origem, podem ser identificados como
documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

Comentários:

O centro de documentação é a Instituição ou serviço responsável pela


centralização de documentos e disseminação de informações e que podem
possuir reproduções de biblioteca, arquivo ou museu.

Gabarito: Certo.

36. (FCC – 2015 – TRT 3 REGIÃO (MG) – ANALISTA JUDICIÁRIO –


ARQUIVOLOGIA)

O Código de Deontologia do Conselho Internacional de Arquivos, em seu


segundo item, dispõe que os arquivistas tratam, selecionam e mantêm
os arquivos no seu contexto histórico, jurídico e administrativo,
respeitando, desse modo, o princípio da:

a)cumulatividade.

b)unicidade.

c)pertinência.

d)territorialidade.

e)proveniência.

Comentários:

Veja que é uma questão de nível superior e para cargo de arquivologista, mas
que é perfeitamente possível de ser resolvida se você entendeu bem o que é o

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Princípio da Proveniência. Esqueça o resto do enunciado e foque nesse ponto:

“os arquivistas tratam, selecionam e mantêm os arquivos no seu


contexto histórico, jurídico e administrativo...”

Quando a FCC citou o Código de Deontologia do Conselho Internacional de


Arquivos foi muito mais para assustar e se ele aparecer em uma prova de nível
médio, dificilmente será o erro da questão.

Voltemos ao princípio da proveniência ou de respeito aos fundos. Ele diz que o


respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem
misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de
uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos
documentos, o que equivale a tratar, selecionar e manter os arquivos no seu
contexto histórico, jurídico e administrativo.
Gabarito: E

37. (ESAF – DNIT – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

O arquivo é uma fonte de informação importante e estratégica dentro


de uma organização pública. Assinale a opção que identifica uma das
características do arquivo.

a)É colecionado por razões culturais.

b)É constituído, prioritariamente, por documentos acumulados pela atividade-


meio.

c)É colecionado para registrar a memória da organização.

d)É constituído por documentos semelhantes aos de biblioteca.

e)É acumulado naturalmente no desenvolvimento das atividades de uma


organização.

Comentários:

O arquivo é uma Acumulação ordenada de documentos criados por uma


instituição ou pessoas, preservados para a consecução de seus objetivos. E,
naturalmente, ele é criado e acumulado durante o desenvolvimento das
atividades de uma organização.

Gabarito: E

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38. (ESAF – 2012 – MINISTÉRIO DA FAZENDA – ATA)

A principal finalidade dos arquivos é

a) a conservação de documentos para a história.

b) servir à administração.

c) manter os documentos de valor secundário.

d) organizar conjuntos de peças e objetos de valor para a memória.

e) preservar os documentos de valor patrimonial.

Comentários:

Os documentos nascem para servir à administração. Ninguém cria um


documento novo já pensando que ele terá um valor histórico. Isso acaba
ocorrendo com o passar dos anos. Todo documento nasce com valor
administrativo, ou seja, são documentos necessários à administração no
decorrer de suas atividades. Isso também é chamado de valor primário.

O Valor secundário seria uma etapa posterior, quando o documento tem


importância histórica e já não tem mais valor administrativo.

Gabarito: B

6. Teoria das 3 idades (Ciclo


Vital dos Documentos)

Está distraído? Concentre-se. Esse é o assunto mais


importante da sua aula. E sabe por que é mais importante? Porque as bancas
adoram, amam, são apaixonadas pelo tema. Portanto, apaixone-se também ;).

As atividades clássicas da administração não se efetivam sem documentos que


embasem as decisões. Quanto mais informados os administradores estiverem
sobre determinado assunto, melhores poderão ser suas escolhas e decisões.

Bom, nossa disciplina trata de arquivos. E as empresas/órgãos/instituições


produzem muitos documentos. Todos os dias. Tanto faz se é uma empresa
privada ou pública. O volume de informações é cada vez maior. Independente
do suporte (papel, DVD, CD, HD...). E de que adiantam tantos dados ou

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informações sem que gerem conhecimento efetivo? Sem que os usuários e


interessados consigam acesso a esses documentos? Não serviria de nada, certo?

Mas, como tudo na vida, há fases na vida e cada uma delas tem sua importância.

Quando uma menina acha que encontrou seu príncipe encantado, liga para ele
todo dia, grava seu telefone e está sempre correndo para estar com ele. É a fase
do conhecimento entre os dois, de um primeiro momento em que a menina quer
o príncipe sempre por perto. Se ela pudesse, o amarraria em uma corrente
para que o lindão nunca mais saísse do palácio. Essa é a primeira fase do
relacionamento. Você quer estar sempre perto! Ou na mesma casa, ou o mais
perto possível. Essa é a primeira fase do relacionamento.

Na segunda fase, o príncipe já começa a arrotar depois do almoço, falar alto e


liberar gases mortais. É a hora em que o desejo de ficar perto ainda existe, mas
não é mais daquele mesmo jeito. Às vezes cria-se um vínculo para toda a vida,
como um pequeno sapo, fruto do amor dos dois pombinhos. É uma fase
intermediária da relação.

Na terceira fase, o príncipe já não engana mais ninguém (a sogra sempre


desconfiou), mas em função do pequeno Sapinho, fruto do amor, esse vínculo
existirá para toda a vida, será permanente, mesmo que a relação tenha
terminado e virado “história”.

Veja que são fases complementares e da mesma forma funciona com nossos
Arquivos. As 3 idades dos arquivos foram definidas em 1973 por Jean-Jacques
Valette. E são essas aqui:

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermediária (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Em breve ficará fácil o entendimento, mas talvez no início você confunda as


etapas, portanto, guarde a sigla C I P . Ela já está na ordem das fases.

Depois do macete e da história, triste, da princesa, vamos às definições!


Lembre-se das fases de um relacionamento (fracassado) e faça associações com
nossa matéria ;).

Para explicar as 3 idades, usarei o mesmo exemplo: o de uma pequena empresa


que precisa guardar alguns documentos fiscais (relacionados à tributação que a
empresa deve pagar). Você só precisa saber, no meu exemplo, que a empresa

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precisa ter os documentos à disposição do Fisco (Receita Federal, por exemplo)


por 20 anos. Tomemos como exemplo a empresa SÓ NEGAÇÃO LTDA.

Note que os prazos citados são fictícios e visam seu aprendizado em


Arquivologia. Nesse momento, estou fechando os olhos ao Direito Tributário e a
Tabela de Temporalidade, que estudaremos em outro momento ☺.

Arquivos Correntes ou de Primeira Idade:

São aqueles consultados mais frequentemente e que são conservados nos


escritórios ou nas repartições que os receberam ou os produziram ou em locais
próximos e de fácil acesso. São necessários ao dia a dia. Em regra, sua utilização
está ligada às razões pelas quais foram criados. Um escritório de advocacia que
está defendendo uma empresa produz muitos documentos que precisam estar
acessíveis rapidamente. O tempo inteiro e de forma organizada. Uma empresa
de advocacia existe para defender clientes, a grosso modo, e dizemos que esses
documentos produzidos para a defesa deles, tem valor primário, pois são
fundamentais para atingir seu objetivo: salvar a pele do cliente. Note que estou
me referindo aqui aos documentos produzidos ou recebidos pelo escritório. A lei
8159/91 (Lei dos Arquivos), define que os documentos correntes são “aqueles
em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas
frequentes”.

A empresa SÓ NEGAÇÃO LTDA emite muitas (não todas #) as notas fiscais de


vendas e precisa ter alguns livros sempre em dia para mostrar ao Fiscal, caso
ele apareça. Veja que são documentos importantíssimos e precisam de fácil
acesso. Nesse caso, a empresa pode optar por deixar todos os documentos dos
últimos meses no próprio estabelecimento. Imagina deixar o fiscal esperando
por horas enquanto ele vasculha tudo :). E além disso, a empresa precisará
desses comprovantes e notas para fazer sua declaração de imposto de renda,
por exemplo. Ou para fazer seu recolhimento/declaração mensal de tributos.

Sempre imagine que nessa idade, os arquivos correntes estão bem próximos do
órgão que os recebeu ou produziu.

Arquivos Intermediários ou de Segunda Idade:

Esse tipo de arquivo é formado por documentos que deixaram de ser úteis no
dia a dia. Não precisam “estar a mão”, mas continuam necessários e
eventualmente podem ser acessados. Os órgãos que os produziram ou
receberam podem solicitá-los e eles não precisam estar próximos dos
escritórios. Marilena Leite Paes ressalta que a permanência dos documentos
nesses arquivos é transitória. O termo transitório vai ficar mais claro ao

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estudarmos a Terceira Idade (Permanente). Repare que os documentos


Intermediários (ou de segunda idade) ainda precisam estar disponíveis para
consulta. Por essa razão, também se diz que possuem valor Primário (igual aos
arquivos correntes).

Voltando à empresa malvadona, a SÓ NEGAÇÃO LTDA, imagine que ela guarde


os documentos dos últimos 4 anos. Lembre que ela é obrigada pelo Fisco a ter
tudo bem organizado. Mas como os dados são de 4 anos atrás, a empresa não
precisa mostrar na mesma hora ao Fiscal. Certamente, bonzinho que é, vai dar
um prazo de alguns dias para que os documentos sejam apresentados. Assim,
o responsável pela empresa poderá pedir todos os documentos à área
responsável ou até mesmo a uma empresa que guarda todos os seus
comprovantes e livros fiscais. Veja, apesar de importantes, esses documentos
estão em uma fase em que não há tanta recorrência para usá-los. O Fiscal pode
pedir alguma explicação ou pode nunca nem passar na porta da empresa. Esses
são os arquivos Intermediários.

Veja a interessante observação de Paes:

O arquivo intermediário deverá ser subordinado técnica e


administrativamente ao arquivo permanente, a fim de evitar a
proliferação de depósitos e manter uniforme a política arquivística. Para
isso deve ser dirigido por profissionais de arquivo de alto nível,
conhecedores dos métodos tradicionais de classificação e elaboração de
instrumentos de pesquisa.

Imagine um escritório de advocacia instalada em um dos metros quadrados mais


caros de SP. Digamos que na Vila Olímpia. Esse escritório produz e recebe
(acumulação, lembra?) muitos documentos. Imagine se ela decidisse armazenar
todos os arquivos intermediários nesse local? Seria um custo enorme e
desnecessário. Há uma questão econômica envolvida nessa escolha, percebe?

Voltando para a teoria, nossa Lei 8.159/91 – recomendo a leitura – informa que
os “documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Vamos precisar incrementar nosso MDA (Mini Dicionário de Arquivologia).

Recolhimento: Operação pela qual um conjunto de documentos passa do


arquivo intermediário par o arquivo permanente.

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“No popular”: os arquivos intermediários ainda não sabem o que querem da


vida... rs. Dependendo de seu valor, podem ir para o lixo, ou podem ir para o
arquivo permanente. Simples assim.

Arquivos Permanentes ou de Terceira Idade:

Os arquivos permanentes já perderam o valor de natureza administrativa. São


conservados por fatores históricos ou documentais e acabam sendo utilizados
para o conhecimento do passado e sua evolução.

Já ouviu a marchinha de carnaval: “A pipa do vovô não sobe mais”?

Então, a “pipa” do vovô está lá, tem valor documental, mas para o “dia a dia”,
não serve para mais nada. Ele pode até contar suas histórias e tudo o que já fez
com sua “pipa”. Mas agora ela está imóvel, permanentemente inerte.

Note que o arquivo surge e fica ali perto de quem o recebeu ou o produziu
(arquivo corrente). Em seguida, ele é transferido para outro local, pois não é tão
acessado. Logo, vai para um arquivo intermediário que é considerado transitório,
pois é um estágio que fica entre o primeiro (corrente) e o último (permanente).
Aos poucos vai ficar mais claro, mas já vá pensando nessas etapas.

E para exemplificar com a SÓ NEGAÇÃO LTDA, imagine que o prazo de 5 anos


se passou e que a o Fiscal tenha dormido no ponto e não tenha pedido as
informações fiscais à empresa dentro do prazo de 5 anos. Nesse caso, todos os
documentos da SÓ NEGAÇÃO LTDA perderam o valor legal. Agora ela não
precisa mais se preocupar com o fisco ou em acessar os dados com frequência.
Mas como ela sabe que é importante aprender com seu passado e as
informações podem ter valor no futuro, ela decide guardar tudo em um arquivo
permanente. O arquivo permanente (ou de terceira idade) é o conjunto
de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
valor.

A nossa Lei dos Arquivos (8.159/91) ressalta que os documentos de valor


permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Em provas você pode ver o termo “arquivo morto”. É o mesmo que arquivo
permanente. Os autores já determinaram a morte do termo, mas se a banca
gosta, quem somos nós para questionar! Queremos A vaga, certo ;)?

Portanto arquivo morto = arquivo permanente = terceira idade

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Ronaldo, eu entendi tudo sobre as idades” mas tenho receio de esquecer qual
deles é relacionado à primeira idade, por exemplo....

Bom, se você lembrar da ordem deles, já resolve. Se notar, a ordem “respeita”


o alfabeto. Primeiro, o C, depois o I e depois o P. Mas resolvendo exercícios
você notará que tudo ficará mais claro.

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermediária (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Informações importantes sobre a Teoria das 3 Idades

Repare que os documentos Intermediários (ou de segunda idade) ainda


precisam estar disponíveis para consulta. Da mesma forma, naturalmente os
arquivos Correntes também precisam ser, ainda mais, acessíveis.

Por essa razão, dizemos que possuem valor Primário.

E em ambos os casos os documentos estão diretamente relacionados aos fins


da organização. Lembra do exemplo da empresa de advocacia?

Já os arquivos Permanentes (terceira idade) possuem valor secundário, ou

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39. (ANVISA – 2016 – CESPE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Em uma agência reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os


documentos que compõem o arquivo do setor de trabalho são aqueles
produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento de atividades
administrativas da agência.

Comentários:

A questão está falando dos arquivos correntes, que possuem valor primário e
que é representado na questão pela expressão “desenvolvimento das atividades
administrativas”.

Quem está mais avançado pode ter ficado com receio desse “e(ou)” do
enunciado. Veja a lei 8.159/91 em seu artigo 2°:

Art. 2º – Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os


conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por
pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a
natureza dos documentos.

Por que eu destaquei isso? A banca poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opinião: não. Ela já usou esse termo
“e(ou)” em pelo menos uma outra questão. Se ela encrencar com isso, o recurso
fica fácil.

Gabarito: Certa

40. (CESPE – 2014 – MTE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Para a separação dos documentos, como os do MTE, daqueles


acumulados por outros órgãos, é indicada a teoria das três idades
documentais.

Comentários:

Bom, a teoria das 3 idades existe e serve para classificar os documentos de


acordo com o estágio de evolução de cada um dos arquivos. É o nosso CIP:

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermediária (ou arquivo de segunda idade)

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3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Mas a separação dos documentos daqueles gerados por outros órgãos refere-se
ao nosso famoso Princípio da Proveniência, ou princípio do respeito aos fundos,
que consiste em manter os arquivos agrupados, sem misturá-los aos outros
provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou
jurídica. É fundamental o respeito à origem dos documentos. Portanto, item
Errado.

41. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Os documentos públicos podem ser identificados como:

a) inativos, permanentes e elimináveis.

b) correntes, de gestão e ativos.

c) intermediários, de pré-arquivo e semi-ativo.

d) correntes, intermediários e permanentes.

e) inativos, permanente e arquivo.

Comentários:

Como já estudamos, há 3 idades para os documentos públicos:

Corrente (ou arquivo de primeira idade)

Intermediária (ou arquivo de segunda idade)

Permanente (ou arquivo de terceira idade)

As outras opções são apenas devaneios. Em todas as opções, à exceção da D,


há apenas uma idade correta (na “a” por exemplo, apenas permanentes, na
“b”, correntes, na “c” intermediários e na “e” permanente.

Gabarito: D

42. Julgue os próximos itens, relativos a procedimentos


administrativos e rotinas de arquivamento.

O ciclo de vida dos documentos divide-se em duas idades: a primeira


delas, denominada arquivo de gestão, abrange a fase de produção e uso

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do documento, até o encerramento do fato que motivou a sua criação; a


segunda idade, chamada de arquivo morto, compreende a fase de
guarda dos documentos que contêm informações sobre a história da
instituição.

Comentários:

Como já vimos, a Teoria das três idades divide-se em 3 fases. Daí você já
poderia cravar o gabarito. Não se esqueça do CIP. A primeira idade é a
corrente. A segunda, Intermediária. E arquivo morto poderia estar relacionado
à terceira idade (permanente) e não à segunda idade. Não é aconselhável usar
o termo arquivo morto. Mas ainda aparece em provas. Se aparecer arquivo
morto, associe à terceira idade.

Gabarito: Errada

43. (CETRO – 2013 – ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Em relação ao conceito de ciclo de vida dos documentos, assinale a


alternativa incorreta.

a) A passagem dos documentos de uma fase para outra é determinada por


um instrumento denominado Tabela de Temporalidade.

b) A fase corrente é a primeira fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

c) A fase intermediária é a segunda fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

d) A fase permanente é a terceira fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

e) A fase definitiva é a quarta fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

Comentários:

Cuidado com as pegadinhas. Note que o enunciado pede a assertiva errada.

Vamos estudar a tabela de temporalidade em outro momento, mas já adianto


que a definição está correta. As letras “b, c, d” apenas trazem a sua já

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conhecia CIP (Corrente, Intermediária e Permanente). Ou seja, só a letra “e”


está equivocada.

Gabarito E

44. (CETRO – 2014 – IF-PR – ARQUIVISTA)

É correto o que se afirma em

I. O arquivo permanente pode passar para as fases anteriores.

II. O arquivo permanente possui um valor histórico.

III. O arquivo intermediário é um arquivo de uso administrativo.

a) I, II e III.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) II e III, apenas.

Comentários:

I. O arquivo permanente pode passar para as fases anteriores. (Errado! O


arquivo quando já classificado como permanente, não retroage para as outras
fases).

II. O arquivo permanente possui um valor histórico. (Corretíssimo)

III. O arquivo intermediário é um arquivo de uso administrativo. (Correto, pois


ele precisa estar acessível para a administração)

Gabarito: E

45. (CESPE – 2009 – ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A teoria das três idades considera o valor secundário dos documentos


como principal elemento para a definição das idades documentais.

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Comentários: A teoria das 3 idades considera o valor primário (correntes e


intermediários) e o valor secundário (permanentes).

Gab. Errado

46. (CESPE – 2008 – INSS – ANALISTA – ARQUIVOLOGIA)

Os documentos podem passar pelas três idades documentais, mas,


obrigatoriamente, apenas pelos arquivos correntes.

As 3 idades (corrente, intermediária e permanente) não são obrigatórias.

O documento pode nascer e no mesmo dia ser jogado no lixo. Ou seja, foi
produzido (primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase
intermediária (segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da
primeira idade diretamente para a terceira fase (permanente).

O que não muda, é que é impossível um documento não passar pela primeira
idade (fase corrente).

Gabarito: Certo.

47. (CETRO – 2014 – FCP – DOCUMENTAÇÃO)

Em Arquivística, a divisão dos arquivos, de acordo com a frequência de


uso dos documentos, em três fases precisas, estabelecendo assim seu
ciclo de vida, denomina-se Teoria das Três Idades. Dessa forma, a fase
responsável por preservar em caráter definitivo um determinado
conjunto de documentos face ao seu valor histórico testemunhal é a.

a) Permanente.

b) Intermediária.

c) Diagnóstica.

d) Corrente.

e) Avaliativa.

Comentários:

Questão objetiva, direta e já vista em outras bancas. Aqui basta saber que a a
fase permanente refere-se a valor histórico. Bastava isso ;). Essa fase possui

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valor secundário, o acesso aos documentos é aberto e a localização deles é na


instituição arquivística.

Gabarito: A

48. 0ESAF – 2006 – ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Quanto ao arquivo intermediário podemos afirmar que

a) é subordinado técnica e administrativamente ao arquivo corrente.

b) a economia é a razão principal para sua criação.

c) os documentos nessa fase têm uma classificação diferente da que lhes foi
dada nos arquivos correntes.

d) armazenam, principalmente, documentos de valor histórico e secundário.

e) o acesso aos documentos é público, não havendo nenhuma restrição ao seu


uso.

Comentários:

Vamos comentar os itens:

a) é subordinado técnica e administrativamente ao arquivo corrente. (O


arquivo intermediário é subordinado à unidade administrativa que transferiu o
documento e O deverá ser subordinado técnica e administrativamente ao
arquivo permanente)

b) a economia é a razão principal para sua criação. (CERTO! O arquivo


intermediário ainda precisa ser acessado com relativa frequência, logo, deve
ser transferido, preferencialmente, para um local com menor custo para a
guarda do depósito documental)

c) os documentos nessa fase têm uma classificação diferente da que lhes foi
dada nos arquivos correntes. (Errado. Possuem a mesma classificação e valor,
sendo diferentes apenas as características que o fazem migrar de corrente
para intermediário)

d) armazenam, principalmente, documentos de valor histórico e secundário.


Essa definição é referente aos arquivos permanentes. Os arquivos
intermediários possuem valor primário.

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& )Ε #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

e) o acesso aos documentos é público, não havendo nenhuma restrição ao seu


uso. Claro que não. O acesso depende da autorização da unidade que os
produziu.

Gabarito: B

49. (CESPE 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ARQUIVOLOGIA)

A teoria das três idades refere-se à sistematização do ciclo de vida dos


documentos arquivísticos.

As 3 idades classificam as fases ou estágios pelos quais passam os documentos


em uma instituição. São elas:

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermediária (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Gab. Certa.

50. (CESPE – 2010 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A ênfase ao valor primário é característica marcante dos documentos de


um arquivo corrente, condição não verificada nas outras idades
documentais.

Comentários: há duas idades em que há primazia do valor primário. A primeira


e segunda, ou seja, os arquivos correntes e intermediários.

Gab. Errada

51. (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA)

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se


segue.

Os documentos, para serem considerados como correntes e


intermediários, devem possuir valor primário.

Comentários: Os arquivos correntes e intermediários possuem valor primário.


Apenas os permanentes possuem valor secundário.

Gab. Certo.

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

52. (CESPE – DPU – 2016 – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito da gestão da informação e de documentos e dos tipos


documentais, julgue o item que se segue.

Os arquivos permanentes têm restrição de acesso ao público em geral.

Comentários: os arquivos permanentes ou de terceira idade são de livre acesso


ao público. Seu valor passou a ser histórico ou cultural, por exemplo, e sua
difusão, divulgação ao público é fundamental.

94:4;<=1> &;;431

53. A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos


arquivos permanentes, julgue o próximo item.

Ações culturais, educativas e de difusão são,


originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes.

Comentários:

Todos os exemplos citados estão relacionados com as características dos


arquivos permanentes (terceira idade).

Gabarito: Errado

54. (CESPE – 2016 – PREF. SP – ASSISTENTE DE GESTÃO DE


POLÍTICAS PÚBLICAS)

No arquivo intermediário, considerado uma extensão do arquivo


corrente, predomina o valor:

a) probatório.

b) histórico.

c) cultural.

d) informativo.

e) primário.

Comentários: Os arquivos correntes e intermediários estão relacionados ao


valor primário e tem valor administrativo ou funcional.
Já os arquivos permanentes possuem valor histórico, cultural, probatório ou
informativo.

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Gabarito: E

55. (ESAF – 2004 – ANEEL TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

De acordo com o conhecimento arquivístico sistematizado, nas


organizações, os documentos mais recentes e freqüentemente
consultados localizam-se nos

a) arquivos permanentes.

b) arquivos históricos.

c) arquivos correntes.

d) arquivos intermediários.

e) arquivos de segurança.

Comentários:

Aqui é só você lembrar da ordem do CIP (Correntes, Intermediários e


Permanentes). Os correntes são os mais acessados.

Gabarito: C

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
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7. Complete as Lacunas

∀;1≅2;? Α4Β?; ?55? ?Χ?;≅∆≅<1 ≅?;≅4 3? Ε 3<45 4ΦΓ5 4 524 Φ;<Η?<;4 ;?Ι<5ϑ1 Κ1 Η4=?;<4ΛΜ #2
5?Ν4Ο =?Κ=? Α4Β?; ?554 Λ<5=4 Π 3<45 3?Φ1<5 34 Φ;<Η?<;4 Ι?Β Θ2? =<Ι?; ?5=23431 4 42Λ4Μ

ΡΣ6 # Φ;<Κ≅∆Φ<1 34 ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ Κ1 ΦΛ4Κ1 <Κ5=<=2≅<1Κ4Λ 3?=?;Η<Κ4 Θ2?


15 4;Θ2<Ι15 5?Ν4Η ≅1Κ5?;Ι4315 1 Η4<5 Φ?;=1 Φ155∆Ι?Λ 31 Λ2Υ4; 34 524 ≅;<4ςϑ1Ο
? 4 524 4ΦΛ<≅4ςϑ1 5<ΥΚ<Α<≅4 Θ2? ?Λ?5 3?Ι?Η 5?; Υ24;34315 Φ?Λ4 <Κ5=<=2<ςϑ1 Θ2?
15 ≅;<12Μ

ΡΩ6 81Κ5<3?;? Θ2? 4 Η4Κ2=?Κςϑ1 3? 2Η 31≅2Η?Κ=1 =?ΚΞ4 5<31 ;?4Λ<Β434 Κ1


Λ1≅4Λ ?Η Θ2? ?Λ? Α1< 4≅2Η2Λ431Μ )?554 5<=24ςϑ1Ο 4 4ςϑ1 ;?4Λ<Β434 1:?3?≅? 41
Φ;<Κ≅∆Φ<1 34 ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΜ

ΡΕ6 &Κ=?Κ3?Ψ5? Φ1; Φ;<Κ≅∆Φ<1 31046ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ4 ;?≅1Η?Κ34ςϑ1 3? Η4Κ=?;


4 <Κ3<Ι<324Λ<343? 315 4;Θ2<Ι15 Θ24Κ=1 Ζ5 <Κ5=<=2<ς[?5 12 Φ?55145 Θ2? ΛΞ?5
3?;4Η 1;<Υ?ΗΟ 5?Η Η<5=2;∴ΨΛ15 4 12=;15Μ

ΡΠ6 1 4;Θ2<Ι1 ] 2Η4 Α1;Η4ςϑ1 Φ;1Υ;?55<Ι4Ο Κ4=2;4Λ ? 1;Υ⊥Κ<≅4 ;?Α?;?Ψ5? 41


∀;<Κ≅∆Φ<1 31046ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρ_6 4 Θ24Λ<343? 5?Υ2Κ31 4 Θ24Λ 15 4;Θ2<Ι15 ?5Φ?ΛΞ4Η 4 ?5=;2=2;4Ο Α2Κς[?5 ?


4=<Ι<343?5 34 ?Κ=<343? Φ;132=1;44≅2Η2Λ431;4 ?Η 5245 ;?Λ4ς[?5 <Κ=?;Κ45 ?

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& )& #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

?Χ=?;Κ45 ;?Α?;?Ψ5? 41 ∀;<Κ≅∆Φ<1 31046 ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρα6 # Φ;<Κ≅∆Φ<1 Θ2? Υ?;4Ο ≅1Η 524 4ΦΛ<≅4ςϑ1Ο 1 Α2Κ31 3? 4;Θ2<Ι1 ] 1


34ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρβ6 χΚ5=<=2<ςϑ1 12 5?;Ι<ς1 ;?5Φ1Κ5∴Ι?Λ Φ?Λ4 ≅?Κ=;4Λ<Β4ςϑ1 3? 31≅2Η?Κ=15 ?


3<55?Η<Κ4ςϑ1 3? <ΚΑ1;Η4ς[?5 ≅Ξ4Η4Ψ5?ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρδ6 81ΚΝ2Κ=1 3? 31≅2Η?Κ=15 Φ;132Β<315 ? 4≅2Η2Λ4315 Φ1; 2Η4 ?Κ=<343?


≅1Λ?=<Ι4Ο Φε:Λ<≅4 12 Φ;<Ι434Ο Φ?5514 12 Α4Η∆Λ<4Ο Κ1 3?5?ΗΦ?ΚΞ1 3? 5245
4=<Ι<343?5Ο <Κ3?Φ?Κ3?Κ=?Η?Κ=? 34 Κ4=2;?Β4 31 52Φ1;=? ≅Ξ4Η4Ψ5?
ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρφ6 %4Η:]Η ≅1ΚΞ?≅<31 ≅1Η1 ≅4;;?Υ431; Α∆5<≅1 3?


31≅2Η?Κ=1>ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

ΡΣγ6 η24<5 5ϑ1 15 31<5 Φ;<Κ≅∆Φ<15 Η4<5 <ΗΦ1;=4Κ=?5 ? 15 Η4<5 ≅1:;4315 ?Η


Φ;1Ι45 ? Θ2? Ι1≅ι Κ2Κ≅4 ?5Θ2?≅?;∴ϕ ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ? ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΜ

ΡΣΣ6 /? 2Η4 Θ2?5=ϑ1 3?≅<3<; Α4Λ4; ?Η Α;4Κ≅ι5 ≅1Η Ι1≅ι ? 254; 1 =?;Η1 ;?5Φ?≅=
3?5 Α1Κ35Ο ?Λ4 ?5=4;<4 5? ;?Α?;<Κ31 41 Φ;<Κ≅∆Φ<1 31046ΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤΤ

Ρ∋Φ∋Λ#Γϑ∀ ∃∋∀ Σ∋≅ΕΙ∋∀

ΡΣ6 =?;;<=1;<4Λ<343?
ΡΩ6 =?;;<=1;<4Λ<343?
ΡΕ6 ∀;1Ι?Κ<ιΚ≅<4
ΡΠ6 82Η2Λ4=<Ι<343?
Ρ_6 #;Υ4Κ<≅<343?
Ρα6 ∀;1Ι?Κ<ιΚ≅<4
Ρβ6 8?Κ=;1 3? κ1≅2Η?Κ=4ςϑ1

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& )) #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Ρδ6 ,;Θ2<Ι1
Ρφ6 /2Φ1;=?
ΡΣγ6 ∀;<Κ≅∆Φ<15 34 ∀;1Ι?Κ<ιΚ≅<4 ? 34 #;Υ4Κ<≅<343?Μ

Quando for revisar, olhe para o quadro abaixo e tente lembrar das
explicações de cada um dos itens. Veja se entende cada um deles.
Se não entender, leia suas marcações abaixo do quadro. Force sua
memória para que ela trabalhe a seu favor.

8. Lista completa
de Questões

1. (IBFC – 2015 – EBSERH – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
“Consideram-se ______________ para as finalidades da lei, os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física,
qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos
documentos.”

a) Documentos.

b) Processos

c) Relatórios.

d) Memorandos.

e) Arquivos.

2. (CESPE – ANTAQ - 2014) ∋()∗+ ,−. /.)0+1 2−34(∗5 )5652 2−753/.2


∗58−1.)/+(29 73()8(7+:1.)/. 52 ∗58−1.)/52 )+/5∗(4(/+(29 5
85)8.(/5 ∗. +3,−(65 1+)/;1<2. ()+:/.3+∗5=.

3. (CESPE – TC-DF – 2014 – ANALISTA DE ADMIN. PÚBLICA -


ARQUIVOLOGIA) Para a definição de um documento como de arquivo,

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& )∗ #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

são determinantes sua origem e seu emprego, e não o suporte sobre


o qual está fixada a informação.

4. (CESGRANRIO – TC-DF – 2006– PROFISSIONAL BÁSICO DE


ARQUIVOLOGIA) A análise diplomática do documento eletrônico
arquivístico consiste em um "processo de abstração e de sistematização
cujo objetivo é identificar os atributos essenciais ou ideais de um
documento e transportá-los para diferentes contextos históricos e
documentários" (MacNeil, 2000:90). De acordo com Rondinelli (2005,56),
os documentos convencionais e eletrônicos possuem os mesmos
elementos constitutivos. Assim, o "carregador" físico do documento, tanto
convencional, quanto eletrônico, é o:

a) conteúdo

b) gerenciamento

c) arquivo

d) sistema

e) suporte

5. (CESPE – FUB – 2015 – ARQUIVISTA) A respeito das políticas públicas


e da legislação aplicadas à arquivística, julgue o item subsequente.

São documentos públicos os produzidos e recebidos por agentes do


poder público no exercício de cargo público ou função pública, ou os
decorrentes desse exercício.

6. (CESPE – FUB – 2014 – TÉCNICO EM ARQUIVO).

Com relação à legislação arquivística, julgue o item a seguir.

De acordo com a legislação vigente, caso cessem definitivamente as atividades


de uma universidade federal, os documentos a ela pertencentes deverão ser
entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

7. (FCC – 2015 – TRE RR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

Ao contrário dos documentos de biblioteca, os documentos de arquivo:

a) são adquiridos e colecionados em razão dos assuntos de que tratam e do


estilo em que são redigidos.

b) são resultado das atividades desenvolvidas por instituições e pessoas no


desempenho de suas funções.

c) contêm apenas informações de caráter histórico e trazem a assinatura de


personagens famosos.

d) interessam exclusivamente ao pesquisador e à produção de trabalhos


científicos ou acadêmicos.

e) apresentam-se em folhas avulsas manuscritas, datilografadas ou digitadas,


em exemplares únicos.

8. (AOCP – 2014 – EBSERH – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística,


instrumento de fundamental importância para a normalização
conceitual das atividades inerentes ao fazer arquivístico, assinale a
alternativa que tem por significado os documentos de uma entidade
produtora ou de uma entidade custodiadora.

a) Acervo.

b) Adotamento.

c) Arquivamento.

d) Acumulação

e) Acondicionamento

9. (CESPE – FUB – TÉCNICO EM ARQUIVO)


Julgue o item seguinte, acerca de conceitos básicos e princípios
fundamentais ∗. +3,−(65:54(+=

ϑ2 ∗58−1.)/52 ∗. −1 +3,−(65 2Τ5 735∗−Υ(∗52 . 85)2.36+∗52 851


5ςΘ./(652 Ω−)8(5)+(2 . + .22Ξ)8(+ ∗+ ∗58−1.)/+ΨΤ5 )Τ5 ; 5
∗58−1.)/5 73573(+1.)/. ∗(/59 1+2 2(1 + ()Ω531+ΨΤ5 85)/(∗+ ).:.=

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ), #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

10. (CESPE – STF – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013)

Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, julgue os itens que se


seguem.

∋ ∗(Ω.3.)Ψ+ .)/3. 52 +3,−(652 . +2 ς(ς:(5/.8+2 75∗. 2.3 3.85)0.8(∗+


)+ Ω−)ΨΤ5 +∗1()(2/3+/(6+ ,−. 52 +3,−(652 /Ξ1 7+3+ −1+ 534+)(Υ+ΨΤ5
7Ζς:(8+ 5− 73(6+∗+9 ∗(Ω.3.)/.1.)/. ∗+ Ω−)ΨΤ5 8−:/−3+: ∗+2
ς(ς:(5/.8+2=

11. (FCC – 2011 – TRT 19 REGIÃO (AL) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Ao contrário dos museus, bibliotecas e centros de documentação, que


formam seus acervos a partir do mecanismo da coleção, os documentos
de arquivo são reunidos por processo de:

a) sucessão.

b) alienação.

c) reintegração

d) acumulação.

e) prescrição.

12. (FCC – 2014 – TRT 13 REGIÃO (PB) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Ao contrário das bibliotecas e museus, cujo acervo é formado, via de


regra, por compra, doação ou permuta de fontes múltiplas, nos arquivos
o acervo é resultado de processo de:

a) apropriação.

b) coleção.

c) delegação.

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& )− #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

d) acumulação.

e) construção.

13. (CETRO – 2014 – FCP – DOCUMENTAÇÃO)

Reunir documentos oriundos de uma mesma instituição, pessoa ou


família e dispô-los seguindo determinadas técnicas e métodos, é um
conceito atribuído ao Princípio da

a) Territorialidade.

b) Primariedade.

c) Proveniência.

d) Transferência.

e) Teoria das Três Idades.

14. (CETRO – 2010 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Para seguir as diretrizes da Arquivologia, os arquivos devem ser


organizados em submissão à competência e às atividades de sua
instituição mantenedora. Assim, os documentos devem manter seu
caráter único, em função do contexto em que foram produzidos, não
obstante gênero, tipo, suporte ou forma. Esta afirmativa caracteriza um
dos princípios abaixo. Assinale-o.

a) Organicidade.

b) Unicidade.

c) Indivisibilidade.

d) Cumulatividade.

e) Integridade.

15. No que se refere aos princípios, conceitos e legislação arquivística,


julgue os itens a seguir.

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∗Ε #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

A organicidade do arquivo produz vínculos entre os vários documentos


de uma mesma ação, processo de trabalho ou atividade.

16. (CESPE – TELEBRAS – 2015 – ANALISTA SUPERIOR –


ADMINISTRATIVO)

Com relação aos princípios da arquivística, julgue o item a seguir.

O princípio da territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos,


guardados e conservados nos locais onde foram acumulados.

17. (FCC – 2012 – TRE SP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Numa instituição de custódia destinada a recolher arquivos de


diferentes entidades, a cada um desses conjuntos de documentos dá-se
o nome de:

a) fundo.

b) organograma.

c) setor.

d) divisão.

e) núcleo de memória.

18. (FCC – 2011 – TRT - 23 REGIÃO (MT) – ANALISTA JUDICIÁRIO


ARQUIVOLOGIA)

Um fundo é aberto quando:

46 4 ?Κ=<343? Φ;132=1;4 ≅1Κ=<Κ24 ?Η 4=<Ι<343?Μ

:6 Ξ∴ ?5Φ4ς1 52Α<≅<?Κ=? Φ4;4 4;Η4Β?Κ4Η?Κ=1 31 4≅?;Ι1

≅6 Κϑ1 51Α;? ;?5=;<ς[?5 3? 4≅?551Μ

36 5?25 31≅2Η?Κ=15 Η4<5 <ΗΦ1;=4Κ=?5 Α<≅4Η ?ΧΦ15=15Μ

?6 5?25 31≅2Η?Κ=15 5ϑ1 3?5≅Λ455<Α<≅4315Μ

7≅9ΑΒ −9:;<∋9 =9:>(?; !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∗∀ #∃ %&


!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

19. (FCC – 2012 – TRT 16 REGIÃO (PE) – ANALISTA JUDICIÁRIO -


ARQUIVOLOGIA)

Em arquivologia, fundo fechado é aquele:

a) cuja unidade produtora foi suprimida

b) cujos documentos foram eliminados após microfilmagem.

c) que só contém documentos em suporte-papel.

d) em que os documentos não mantêm relações orgânicas entre si.

e) que reúne apenas documentos textuais.

20. (CESPE – MPOG -2015 – ARQUIVISTA)

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se


segue.

Manter o documento autêntico é um dos objetivos do princípio da


territorialidade.

21. (FCC – 2011 – TRE AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Quando os arquivos originários de uma instituição mantêm sua


individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa, diz-se
que foi respeitado o princípio:

a) das três idades.

b) da ordem original.

c) do arranjo.

d) da temporalidade.

e) da proveniência.

22. (CESPE – TCDF – 2014 – Técnico de Administração Pública)

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de


arquivologia.

Aplica-se o princípio da pertinência para a definição dos prazos de


guarda dos documentos do arquivo permanente.

23. Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de


arquivologia.

O princípio da proveniência permite identificar o fundo a que pertence


determinado documento de arquivo.

24. (CESPE – Correios - 2011 - Analista de Correios – Arquivologia)

Quando há necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem


se levar em consideração a sua proveniência ou a classificação original,
estará sendo aplicado o princípio da pertinência.

25. (CESPE – TCDF – 2014 – ANALISTA DE ADM. PÚBLICA –


ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue


o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que


dão confiabilidade aos documentos.

26. A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo é formado a partir da aplicação do princípio da


proveniência.

27. (CESPE – TC-DF – 2014 - ANALISTA DE ADM. PÚBLICA –


ARQUIVOLOGIA)

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue


o item que se segue.

O princípio de respeito aos fundos ou o princípio da proveniência postula


que não devem ser misturados documentos produzidos por entidades
diferentes.

28. (CESPE – CADE – 2014 – AGENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o princípio da proveniência, os documentos originados


das atividades de uma pessoa jurídica devem ser agrupados
separadamente daqueles originados das atividades de outras pessoas
jurídicas.

29. (CESPE – 2014 - POLÍCIA FEDERAL – ARQUIVISTA)

A manutenção dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados


ou recebidos fundamenta-se na aplicação do princípio da ordem
primitiva.

30. (CESPE- 2013– STF – TÉC. JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, julgue os itens que se


seguem.

O princípio arquivístico fundamental para as ações de organização dos


arquivos é conhecido como princípio da unicidade.

31. (FCC – 2012 – TRF - 2 REGIÃO (PE) – ANALISTA JUDICIÁRIO


ARQUIVOLOGIA) Ainda que haja inúmeras cópias de um mesmo
documento no arquivo de determinada instituição, cada qual ocupa
lugar distinto no conjunto dos demais documentos, mantendo com
eles relações específicas. Tal atributo é conhecido, na teoria
arquivística, como:

a) veracidade.

b) integridade.

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c) unicidade.

d) confiabilidade.

e) relatividade.

32. (CESPE- 2013– BACEN – ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E


LOGÍSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princípios da arquivologia,


julgue os próximos itens.

Aplicação do princípio temático possibilita a criação do fundo de arquivo


da instituição.

33. (FUNCAB - 2016 – ANS – TÉCNICO EM SAUDE SUPLEMENTAR)

Essas definições se referem, respectivamente, aos princípios


arquivísticos:

a) organicidade e proveniência.

b) cumulatividade e unicidade.

c) temporalidade e unicidade.

d) cumulatividade e proveniência.

e) recolhimento e indivisibilidade.

34. (CESPE – 2006 – ANATEL – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
−9:;<∋9 =9:>(?;

A preocupação do homem com arquivos vem desde o momento em que ele


passou a registrar em um suporte material as informações resultantes de suas
atividades. A arquivística ganha importância e consistência a partir,
principalmente, da 2.ª Guerra Mundial, com a chamada explosão da informação.
Os princípios arquivísticos estão na base da teoria arquivística e constituem
marco principal da diferença entre a arquivística e as outras ciências
documentárias. Acerca dos princípios arquivísticos, julgue os itens
subseqüentes.

O princípio da cumulatividade estabelece que o arquivo é uma


sedimentação progressiva, natural e orgânica.

35. (CESPE – ANP 2013 – ANALISTA ADMINISTRATIVO ÁREA 1)

Em relação às características dos acervos dos órgãos de documentação,


julgue os itens que se seguem.

Os documentos de centro de documentação geralmente são


reproduções que, em sua origem, podem ser identificados como
documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

36. (FCC – 2015 – TRT 3 REGIÃO (MG) – ANALISTA JUDICIÁRIO –


ARQUIVOLOGIA)

O Código de Deontologia do Conselho Internacional de Arquivos, em seu


segundo item, dispõe que os arquivistas tratam, selecionam e mantêm
os arquivos no seu contexto histórico, jurídico e administrativo,
respeitando, desse modo, o princípio da

a) cumulatividade.

b) unicidade.

c) pertinência.

d) territorialidade.

e) proveniência.

37. (ESAF – DNIT – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

O arquivo é uma fonte de informação importante e estratégica dentro


de uma organização pública. Assinale a opção que identifica uma das
características do arquivo.

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a)É colecionado por razões culturais.

b)É constituído, prioritariamente, por documentos acumulados pela atividade-


meio.

c)É colecionado para registrar a memória da organização.

d)É constituído por documentos semelhantes aos de biblioteca.

e)É acumulado naturalmente no desenvolvimento das atividades de uma


organização.

38. (ESAF – 2012 – MINISTÉRIO DA FAZENDA – ATA)

A principal finalidade dos arquivos é

a) a conservação de documentos para a história.

b) servir à administração.

c) manter os documentos de valor secundário.

d) organizar conjuntos de peças e objetos de valor para a memória.

e) preservar os documentos de valor patrimonial.

39. (ANVISA – 2016 – CESPE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Em uma agência reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os


documentos que compõem o arquivo do setor de trabalho são aqueles
produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento de atividades
administrativas da agência.

40. (CESPE – 2014 – MTE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Para a separação dos documentos, como os do MTE, daqueles


acumulados por outros órgãos, é indicada a teoria das três idades
documentais.

41. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Os documentos públicos podem ser identificados como:

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!∀#∃ & ∋( )∗∃!+!,∀−)./0 12 ∀34+!40 )∗∃!+!,∀−)∀!50 6 ∃78
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a) inativos, permanentes e elimináveis.

b) correntes, de gestão e ativos.

c) intermediários, de pré-arquivo e semi-ativo.

d) correntes, intermediários e permanentes.

e) inativos, permanente e arquivo.

42. (CETRO – 2013 – ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Em relação ao conceito de ciclo de vida dos documentos, assinale a


alternativa incorreta.

a) A passagem dos documentos de uma fase para outra é determinada por


um instrumento denominado Tabela de Temporalidade.

b) A fase corrente é a primeira fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

c) A fase intermediária é a segunda fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

d) A fase permanente é a terceira fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

e) A fase definitiva é a quarta fase do ciclo de vida dos documentos de


arquivo.

43. (CETRO – 2014 – IF-PR – ARQUIVISTA)

É correto o que se afirma em

I. O arquivo permanente pode passar para as fases anteriores.

II. O arquivo permanente possui um valor histórico.

III. O arquivo intermediário é um arquivo de uso administrativo.

a) I, II e III.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

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e) II e III, apenas.

44. (CESPE – 2009 – ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A teoria das três idades considera o valor secundário dos documentos


como principal elemento para a definição das idades documentais.

45. (CESPE – 2008 – INSS – ANALISTA – ARQUIVOLOGIA)

Os documentos podem passar pelas três idades documentais, mas,


obrigatoriamente, apenas pelos arquivos correntes.

46. (CETRO – 2014 – FCP – DOCUMENTAÇÃO)

Em Arquivística, a divisão dos arquivos, de acordo com a frequência de


uso dos documentos, em três fases precisas, estabelecendo assim seu
ciclo de vida, denomina-se Teoria das Três Idades. Dessa forma, a fase
responsável por preservar em caráter definitivo um determinado
conjunto de documentos face ao seu valor histórico testemunhal é a.

a) Permanente.

b) Intermediária.

c) Diagnóstica.

d) Corrente.

e) Avaliativa.

47. (ESAF – 2006 – ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Quanto ao arquivo intermediário podemos afirmar que

a) é subordinado técnica e administrativamente ao arquivo corrente.

b) a economia é a razão principal para sua criação.

c) os documentos nessa fase têm uma classificação diferente da que lhes foi
dada nos arquivos correntes.

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d) armazenam, principalmente, documentos de valor histórico e secundário.

e) o acesso aos documentos é público, não havendo nenhuma restrição ao


seu uso.

48. (CESPE 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ARQUIVOLOGIA)

A teoria das três idades refere-se à sistematização do ciclo de vida dos


documentos arquivísticos.

49. (CESPE – 2010 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A ênfase ao valor primário é característica marcante dos documentos de


um arquivo corrente, condição não verificada nas outras idades
documentais.

50. (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA)

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se


segue.

Os documentos, para serem considerados como correntes e


intermediários, devem possuir valor primário.

51. (CESPE – DPU – 2016 – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito da gestão da informação e de documentos e dos tipos


documentais, julgue o item que se segue.

Os arquivos permanentes têm restrição de acesso ao público em geral.

52. A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos


arquivos permanentes, julgue o próximo item.

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Ações culturais, educativas e de difusão são,


originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes.

53. (CESPE – 2016 – PREF. SP – ASSISTENTE DE GESTÃO DE


POLÍTICAS PÚBLICAS)

No arquivo intermediário, considerado uma extensão do arquivo


corrente, predomina o valor:

a) probatório.

b) histórico.

c) cultural.

d) informativo.

e) primário.

54. (ESAF – 2004 – ANEEL TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

De acordo com o conhecimento arquivístico sistematizado, nas


organizações, os documentos mais recentes e freqüentemente
consultados localizam-se nos

a) arquivos permanentes.

b) arquivos históricos.

c) arquivos correntes.

d) arquivos intermediários.

e) arquivos de segurança.

9.Gabarito

1. E

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2. Certo

3. Certo

4. E

5. Certo

6. Errado

7. B

8. A

9. Certo

10. Certo

11. D

12. D

13. C

14. B

15. Certo

16. Certo

17. A

18. A

19. A

20. Errada

21. E

22. Errada

23. Certo

24. Certo

25. Errado

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26. Certo

27. Certo

28. Certo

29. Errado

30. Errado

31. C

32. Errado

33. A

34. Certo

35. Certo

36. E

37. E

38. B

39. Certa

40. E

41. D

42. Errada

43. E

44. E

45. E

46. C

47. A

48. B

49. C

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50. E

51. C

52. E

53. E

54. E

55. C

Por hoje é só pessoal!

e-mail: ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br

Um forte abraço e ótimos estudos!

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