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Aprovado por:
_______________________________________
Prof. Eduardo Gonçalves Serra, D. Sc.
_______________________________________
Prof. Marta Cecília Tápia Reyes, D. Sc.
_______________________________________
Eng. Bruno França
1
ÍNDICE
1. –Introdução......................................................................................................4
1.2.1 – CAD.............................................................................................8
1.2.2 – CAE.............................................................................................9
1.2.3 – CAM..........................................................................................10
3.2 – Módulos...............................................................................................32
2
3.3.2 – Análise.......................................................................................38
4.2.1 – Bibliotecas.................................................................................43
7. – Conclusão...................................................................................................83
8. – Bibliografia.................................................................................................84
3
1. -Introdução
4
1.2 - Softwares CAD/CAE/CAM
Tem sido cada vez maior a utilização de computadores nas diversas atividades
da engenharia. A melhoria contínua das características de hardware está trazendo como
resultado uma grande expansão da disponibilidade dos sistemas computadorizados na
manufatura.
Para minimizar este processo, surge a simulação como uma maneira eficaz de
criar um teste preliminar, antes de desenvolver protótipos caros, testes de campo ou
execuções reais. A validade da simulação depende da representação exata das
características operacionais do processo criado. Na engenharia, deve-se considerar o
auxílio do computador em tarefas de projeto, permitindo a aceleração do
desenvolvimento e a otimização dos recursos envolvidos. Os ambientes virtuais, que
possibilitam a virtualização de atividades de projeto se originaram da convergência dos
avanços da tecnologia de eletrônica digital dos computadores com os avanços na
tecnologia de apresentação visual (JONS, 1997). É cada vez mais fácil criar imagens
5
gráficas realistas e transmiti-las para que possam ser rapidamente apresentadas com
qualidade próxima a de uma fotografia, podendo ser utilizadas por outras pessoas ou
equipes envolvidas em um projeto. Os principais desenvolvimentos nesta área estão
ligados a: projeto baseado em simulação (simulation based design), prototipação virtual
(virtual prototyping), realidade virtual (virtual reality) e projeto colaborativo a distância
(workflow).
6
• A TI como ferramenta importante do desenvolvimento de novos
produtos, contribuindo significativamente para a melhora dos processos
produtivos e gerenciamento de novos projetos;
• As atuais aplicações de TI permitem utilizar-se de modelagem
3D, através de ferramentas CAD na construção de modelos virtuais, fornecendo
agilidade, redução de tempo de testes, custos e falhas.
7
1.2.1 - CAD
8
- Sistemas de três dimensões (3D), wireframe, que utilizam segmentos de reta,
círculos, arcos
e outras curvas em três dimensões e que trabalham com múltiplas visões (de
qualquer direção arbitrária) e perspectiva. A representação de um paralelepípedo, por
exemplo, é feita através de suas 12 bordas.
- Sistemas de três dimensões (3D), superfícies, onde cada sólido é representado
por seus limites, que consistem de superfícies planares, cilíndricas, cônicas, esféricas. É
a representação mais utilizada no projeto de automóveis (sobretudo parte externa e
painel).
- Sistemas de três dimensões (3D), sólidos, que trabalha de forma similar com
a utilização de blocos para construir um sistema sólido real. Possuem um conjunto de
objetos primitivos e podem mover (translação, rotação) estes objetos, além de combiná-
los usando um conjunto de operações básicas (união, intersecção, diferença). Estes
sistemas permitem a melhor visualização.
1.2.2 - CAE
9
- simulação de mecanismo,
- prototipação rápida através da estereolitografia, técnica recente que permite
gerar um modelo físico real
- etc.
1.2.3 - CAM
10
-Padrões de trabalho gerados por computador (ex. tempos padrões)
-Programação da produção
-MRP (Material Requirement Planning).
11
NUPAS-CADMATIC é uma joint venture entre Cadmatic Oy e Numeriek
Centrum Groningen BV É uma solução CAD / CAE / CAM para escritórios de
engenharia consultoria e estaleiros focados em melhorar a sua eficiência em termos de
design, engenharia e produção
12
1.4 - Engenharia Simultânea
13
• Análise e estabelecimento de requisitos e especificações do cliente
adequados;
• Desenvolvimento de soluções conceituais modulares, fáceis de manipular
e de juntar Integração de processos de manufatura e de projeto do produto que melhor
atinja as necessidades e requisitos;
• Projeto de interface entre subsistemas dentro de um produto levando-se
em conta as tolerâncias assim como o projeto do produto para ser robusto;
• Adoção de um sistema de abordagem para o desenvolvimento do produto
levando-se em conta seu o ciclo de vida completo;
• Focar continuamente no incremento do processo de produção e
manufatura;
• Colocar times multifuncionais juntos, quando possível, para facilitar uma
melhor comunicação;
• Redução de tempo de produção;
• Paralelismo no processo de projeto.
14
evitar que muitas vezes esses erros tornem-se onerosos enquanto o projeto avança para
um modelo computacional mais complicado e eventualmente, fisicamente.
Deve haver uma forte base para a equipe já que o sucesso do método depende
da habilidade dos engenheiros em trabalhar eficazmente em conjunto. Muitas vezes isso
pode ser um obstáculo difícil, mas é algo que deve ser tratado de forma antecipada para
evitar problemas mais tarde. Do mesmo modo, agora mais do que nunca, o software
assume um grande papel no processo de concepção. Seja a partir de ferramentas CAD
até análise de elementos finitos, a capacidade de modificar modelos digitais para prever
problemas futuros rápida e facilmente é extremamente importante, não importando o
que você está usando no processo de concepção. No entanto, o papel dos softwares
torna-se muito mais significativo do que a natureza simultânea dos processos quando os
engenheiros forem capazes de falar uns aos outros no fim de conseguir utilizar os
conceitos de engenharia simultânea.
15
de arquitetura é feito em conjunto com vários outros. Cada qual é feito, em geral, por
equipes e até mesmo empresas diferentes.
16
Foi dito “termina” (entre aspas) no parágrafo anterior só para delimitar o início
da execução, pois o projeto só termina, em termos teóricos, quando não resta mais
nenhuma decisão prévia à execução. Essas decisões só terminam quando a obra é
entregue ao uso, e assim o projeto vai até muito próximo desse momento também.
Mas então, dá para separar projeto e construção? As fronteiras não são claras,
pois muitas vezes as duas realidades andam juntas. De forma abstrata, no entanto,
entende-se que gerenciar uma obra ou executar uma tarefa de construção, é diferente de
planejar ou projetar na medida em que pode existir projeto sem execução, mas não pode
existir execução sem projeto (por mais rudimentar e não documentado que possa ser o
projeto). Tendo presente essa distinção teórico didática, entende-se que o projeto está
presente em todos os passos da execução da obra, além de ser uma tarefa prévia.
Esse “local” pode ser identificado com uma base de dados, uma estrutura de
dados, um modelo de dados, ou, mais conceitualmente formulado, como um modelo de
informações. O Modelo de Informações de Construção (Building Information Modeling
– BIM) é mais do que o Modelo de um Produto (Product Modeling) já que procura
modelar todos os assuntos relativos à edificação: produtos, processos, documentos, etc.
17
gênese. O modelo deve ser sempre aberto, ou seja, todos os usuários devem poder
conhecê-lo muito bem e devem conseguir adaptá-lo às suas necessidades, além de os
seus desenvolvedores o adaptarem continuamente às mudanças naturais das realidades
que pretende modelar.
18
-Maior nível de engenharia simultânea
-Utilização da Informação
19
catálogos de materiais, chapas e perfis, aberturas, cut-outs, chanfro, etc.
-Modelo Estrutural
-Associativismo
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essenciais.
-Desenhos de produção
-Bibliotecas de Equipamentos
-Sistema de diagramas
21
incluindo uma reserva para os materiais que ainda não foram incluídas nesta fase do
projeto (ou seja, flanges, juntas, parafusos e assim por diante). Essa informação de
material é atualizada enquanto projeto avança.
-Definição do modelo 3D
-Desenhos Isométricos
22
-Desenhos de Produção
-Relatórios
-Hidrostáticas
23
-Compartimentação do navio
-Condições de Carregamento
O sistema avalia com precisão o peso leve assim como a distribuição de pesos,
teste de inclinação, condições carregamento, incluindo pesos totais e discriminados,
CGS, equilíbrio estático e dinâmico da estabilidade e rigidez longitudinal, esforços
cortantes, momentos fletores e deformação.
Ele também avalia as condições inundações e estabilidade em avaria, pelos
métodos convencionais (peso adicionado ou flutuabilidade perdida) e pelos
regulamentos.
24
estrutural preliminar para classificação mais eficiente e entregar automaticamente
desenhos 2D para aprovação.
Todo o tempo, qualquer mudança pode ser facilmente transposta do modelo
detalhado para a produção. ShipConstructor fornece todas as funções necessárias para
construir um modelo do produto 3D para uma produção de qualidade constituído do
casco, a estrutura com todos os detalhes, tubulação, HVAC, e equipamentos,com todas
as funcionalidades comentadas anteriormente.
Todos os dados são armazenados em uma única base de dados o que facilita
não só para designers, mas também para os gerentes e produção, obter informações
atualizadas quando precisem e como eles precisem.
-Planejamento
A produção só pode ser tão boa e tão eficiente quando a documentação enviada
para a produção for precisa e rica. Um planejamento correto de todas as etapas e
fornecimento de uma documentação detalhada passo-a-passo da montagem é a chave
para a economia de dinheiro e um produto de melhor qualidade. ShipConstructor
permite que você crie a mais estratégia de produção mais, contendo cada passo do
processo de construção graficamente e através de listagem.
-Documentação
-Construção
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dados errados. O casco, a estrutura, tubulação, HVAC, equipamentos alimenta todos os
dados para o mesmo modelo do produto 3D que é acessada simultaneamente por todas
as partes envolvidas. Engenharia Concorrente é um conceito natural no
ShipConstructor.
-Modelação Poderosa
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Figura 3.2 - Ao se mover o convés para baixo todas as peças se ajustam
automaticamente.
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Visualização & Dados para a produção fáceis de entender
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Visualizações 3D interativas também ajudam a comunicar a intenção dos
projetistas aos trabalhadores, reduzindo drasticamente a perguntas de produção,
fabricação para a engenharia com a finalidade de reduzir erros.
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Vantagem de um Banco de Dados Único
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Figura 3.4 - Todas as informações contidas no desenho AutoCAD são
guardadas no Banco de Dados único
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Interfaces baseadas em AutoCAD Fáceis de aprender
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Database Driven Relational Object Model (DDROM)
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O conceito DDROM
A geometria do Modelo de Dados do Produto (PDM) é armazenada no banco
de dados e ligada através de relacionamentos entre si, criando assim objetos DDROM,
que também estão ligados a vários atributos, tais como materiais, pesos, desenhos,
revisões, e estratégias de produção. Isto significa que há um e único local para todas as
geometrias.
Vantagens:
• Todos os dados em um local central
• Todos os desenhos são gerados a partir de um mesmo dado
• Tudo é sempre atualizado
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Viewports para o banco de dados
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Definição de peças através Um Clique
Comece a definir as peças, por exemplo, com uma linha d água para o esboço
de um convés. Em seguida, desenhe as linhas que representam as aberturas e passagens,
tendo agora somente que clicar no interior de uma "região" no desenho e selecione uma
chapa para definir essa peça. ShipConstructor gera automaticamente o contorno da peça,
nome, peso e CG, e gera os relacionamentos entre todas as outras entidades. Agora,
pode-se simplesmente mover qualquer linha de construção gerada pelo AutoCAD e
todas as peças serão atualizadas instantaneamente.
Vantagens:
• Definição de peças automática
• Ligação automática dos dados geometria e atributos
• Atualizações de peças automáticas
• Atualizações de peso e CG automáticas
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Modelação única e reutilizável
Considere várias cavernas que são semelhantes, mas têm diferentes formas do
casco. Basta modelar uma caverna e, em seguida, replicar essa geometria para as outras
cavernas e trocar a forma do casco para que essa caverna se adéqüe. Modelar muitas
peças semelhantes leva apenas uma fração de minuto.
Vantagens:
• Não há procedimentos complicados ou de programação
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• Modelação rápida
• Redução de erros
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Alterações facilmente realizadas
3.2 - Módulos
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do ShipConstructor são impulsionadas pela Build Strategy, permitindo uma geração
quase automática da produção desenhos e facilitando a trabalho durante estes
processos, como a geração de Nest just-in-time.
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modelação de chapas corrugadas. Outras características incluem aberturas dinâmicas
para passagem de reforçadores, flanges paramétricos, peças padrão, informações de
chanfros e muitos mais.
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pode ser impulsionado pela criação de peças durante a modelação dependendo da
necessidade do cliente. HVAC utiliza a mesma tecnologia restritiva baseado no modulo
de tubulação do ShipConstructor. É tão fácil criar sistemas complexos de HVAC e
definir spools quanto no módulo de tubulação.
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O módulo de concepção do Maxsurf fornece as ferramentas necessárias para
criar um projeto de forma do casco otimizado rapidamente, com precisão e com tempo
reduzido. Qualquer número de superfícies NURB podem ser unidas e manipuladas para
criar um modelo completo e pronto para a analise de desempenho hidrostático ou para o
detalhamento para construção.
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-Prefit
A entrada automatizada de modelos existentes a partir
de um conjunto de pontos de dados. Usando um algoritmo
único para garantir que a superfície esteja tanto precisa e
carenada.
-Maxsurf
O Maxsurf oferece ferramentas altamente especializadas para modelagem
cascos, apêndices e superstruturas utilizando NURB superfícies. Também inclui
transformação paramétrica, hidrostáticas e avaliação de curvatura.
-Workshop
Definição estrutural Inicial de chapas do casco, stringers, cavernas e conveses.
Todos os dados estruturais podem ser exportados para ShipConstructor.
3.3.2 - Análise
-Hydromax
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-Seakeeper
Programa que realiza a analise hidrodinâmica e de seakeeping que fornece
cálculos rápidos, confiáveis de resposta e características seakeeping de vários tipos de
desenhos Maxsurf em uma variedade de estados do mar.
-Hullspeed
Estima os requisitos de resistência e potência para qualquer desenho Maxsurf
utilizando as técnicas de predição padrão da indústria.
Pórticos: 2 x 1.500Ton
- Corte de Chapas
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4 máquinas de corte por oxi-acetileno operando sobre mesas de
55m x 4m largura sendo duas CNC
- Corte de Perfis
Oficinas de tubulação
40
Seguindo as premissas acima foram pesquisados 4 softwares optando-se pelo
SC2008 devido principalmente a:
Identificação de peças
41
Cálculo do tempo estimado de corte
Fora o acima é sempre bom ressaltar que o modelo estará disponível na rede
interna do estaleiro e com uso de senhas poderá ser acessado em pontos remotos da
Produção, permitindo a rápida visualização para retirada de dúvidas tanto dos
montadores como do armador e da classificadora.
42
4.2 – Funcionalidades e necessidades iniciais do estaleiro
4.2.1 - Bibliotecas
43
STRUCTURE CATALOGS:
ANSI/ASME PROFILE CATALOG; DIN PROFILE CATALOG; JIS
PROFILE CATALOG; PLATE CATALOG (4MM-75MM).
PIPE CATALOGS:
ANSI PIPE CATALOG; DIN PIPE CATALOG
44
• Perfis Viga-Caixão (Rect Tubes) – 200+ diferentes perfis com dimensões
distintas
• Perfis T (Tee Beams) – 20+ diferentes perfis com dimensões distintas
• Perfis I (W Beams) – 180+ diferentes perfis com dimensões distintas
• ANGLE
• BULB FLAT
• CHANNEL
• FLAT BAR
• RECT TUBE
• ROUND BAR
• STRUCTURAL PIPE
• TEE
• W
• CUSTOM
45
Figura 4.1 - Os padrões normalizados incluem não só dimensões dos perfilados mas
também material utilizado e tipos de aberturas associados àquele perfil
46
Figura 4.3 - Passagens de perfis já existentes nos templates, ao todo mais de
100 diferentes passagens de perfis
Os catálogos de Pipes seguem o mesmo princípio, mas por serem mais ‘bem-
definidos’ (em diâmetros nominais comerciais, propriedades de pressão etc,) os
templates que acompanham o ShipConstructor 2008 são abundantes em definições
padronizadas a serem carregadas em sua importação. A saber, ao todo são:
47
Finalmente, ao todo são inseridos automaticamente pelos templates mais de
3000 diferentes tipos de ‘peças de tubulação’, dentre os tipos:
• Branch
o Lateral
o Misc
o Tee
o Wye
• Cap
• Cross
• Elbow
• Pipe
• Reducer
• Adapter
• Coupling
• Flange
• Connectors
o Misc
o Threadolet
o Union
o Weldolet
• Valves
o Ball
o Butterfly
o Check
o Diaphragm
o Gate
o Globe
o Misc
Dos quais:
48
4.2.2 - Especificação das funcionalidades previstas inicialmente.
4.2.2.1-Chanfro automático
49
O ângulo representa o ângulo da linha de construção à superfície adjacente a
esse ponto. Este ângulo interno não é o que é mostrado para o usuário ou saída para o
arquivo exportado. Ela precisa levar em conta a direção da linha, lado de marcação e
caminho de corte. Os labels (informações) são realmente mostrados no ponto médio
entre dois ângulos internos e são calculadas como a média destes dois valores.
50
uma chapa for criada mais tarde a partir destas linhas de construção, esses ângulos serão
utilizados para determinar as informações do chanfro.
51
Figura 4.6 - O ponto 2 não é adicionado, desde que seu ângulo for o mesmo
como se fosse calculado.
No caso de esta já seja uma linha de construção da linha de base, existe uma
opção para manter os ângulos existentes. Isto é útil quando a atualização dos ângulos
para apenas uma parte das linhas de construção. Neste caso, ângulos que estão fora do
intervalo dos pontos da linha de espessura, não são alterados.
-Chanfro Normal
Quando uma chapa com chanfro não é cortado, o moldline e lado da espessura
limites são os mesmos e não há qualquer ângulo exigido na tocha de corte para cortar a
chapa. Neste caso, o esquema moldside da placa é utilizada como a placa da fronteira e
é este o caminho seguido pelo soldador.
Quando uma placa possui chanfros, o a maquina de corte deve ser pivoteada
para cortar a ponta no ângulo correto. Um caminho e um ângulo são fornecidos para o
corte máquina. Algumas máquinas irão seguir um caminho ao longo da superfície da
placa e vai rodar sobre esta linha para cortar ângulos. A superfície da placa é o
markside(lado de marcação). Outros se seguirão um caminho ao longo da parte inferior
dos lados da placa e pivô sobre esta linha. A escolha depende inteiramente da
contribuição exigida pela máquina de corte. Existe uma opção no ShipConstructor para
usar um ou o outro.
52
O diagrama seguinte ilustra as duas possíveis toolpaths quando utilizar
chanfradura normal.
A figura superior mostra uma vista de cima, uma chapa com chanfro positivo e
negativo (markside para cima). Um chanfro estende para fora e desce para chanfrar B
para dentro. A figura à esquerda é a markside toolpath da placa. A figura à direita é o
lado inferior toolpath. Quando é usada o chanfro normal, o toolpath e o limite da chapa
será um destes dois caminhos, dependendo de qual opção está selecionada.
53
abaixo do moldside, maior perímetro irá utilizar o moldside toolpath. Para chanfros que
se estendem para o exterior do moldside, maior perímetro usará a o lado da espessura. A
última fronteira é uma união desses dois contornos.
A chapa superior mostra uma vista de cima de uma chapa com chanfros
positivo e negativo. Suponha que neste diagrama a moldside é representada pela reta em
segmentos A e B e da espessura é representada pela curva das seções A e B. O chanfro
A estende para fora do topo da placa e o B estende sob a placa. A figura de baixo mostra
o maior perímetro que será utilizado para a placa e a fronteira de corte. O Markside e a
direção da espessura não têm qualquer efeito sobre o maior perímetro.
-Acabamentos
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que ser removido e inserido na nova localização. Isso depende do tipo de acabamento.
Scallop
Desde o acabamento scallop canto é um círculo, não há preocupação de que ela
tenha o gap.
Fillet
O acabamento de fillet pode ter problemas. O seguinte exemplo mostra os
segmentos da linha preta(o acabamento) não são utilizados no exterior do limite da
peça.
Snipe
O acabamento de Snipe pode gerar um pequeno esporão indesejáveis. Isto pode
ser consertado.
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-Considerações
-Flanges
-Greens
Chapas green utilizam a fronteira externa da peça para determinar a borda. Isto
significa que não há questões para adicioná-lo.
-Aberturas
As "pernas" de uma abertura já são alargadas para lidar com outros casos e isso
é suficiente para lidar com a interseção com a placa da fronteira, independentemente do
tipo de chanfro utilizado.
-Mudança de Markside
56
-Mudança de Espessura ou direção
-Perímetro Mínimo
57
Figura 4.11 - Uma placa desviada através de uma abertura
-Sólidos
58
4.2.2.2 - PERFIS FABRICADOS
1. Cantoneira fabricada
2. Perfil I fabricado
3. Perfil T fabricado
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Cada linha na estrutura na janela do Catálogo de estoque irá representar uma
instância separada do estoque de perfis fabricados. Haverá uma coluna onde o usuário
irá selecionar a forma do perfil fabricado que um determinado estoque irá utilizar. Para
modificar a forma de um material fabricado perfil do usuário irá clicar no botão Editar
Forma no lado direito da janela do Catálogo de Estrutura para abrir a janela forma de
Perfil.
-Limitações:
60
-Perfil I Fabricado
61
• Os Espaçamentos podem ser positivos ou negativos e estarão relativos
aposição (0,0) do perfil fabricados
Figura 4.13
Figura 4.14
62
-Funcionalidades comuns de peças estruturais
Nomenclatura
63
Janela de Informação de Peças
-Lista de Peças
Lista
Todas as informações atualmente listados para reforçadores serão listados para
perfis fabricados.
64
Encontrar
As peças de perfis fabricados serão agrupadas com as peças não-fabricadas e
irá utilizar o mesmo filtro, como um reforçador comum. No futuro, um filtro para
separar perfis fabricados poderá ser acrescentado.
Extrair Boundary
Este comando irá colocar no atual desenho um polígono que representa a parte
exterior da fronteira da peça, como por exemplo pode ser visto a partir de uma visão
perpendicular à face da alma de um perfil fabricado.
Endcuts
Um corte final para acabamento poderá ser aplicado a cada extremidade do
perfil fabricados na mesma forma como são aplicadas aos não-fabricados. Os endcuts
serão aplicados a todos os perfis fabricados como um todo e não a cada um dos
componentes separadamente.
65
Alongar \ encurtar
Um valor para alongar \ encurtar poderá ser aplicado a cada extremidade do
perfil fabricadas na mesma forma como são aplicadas aos não-fabricados. Os valores de
alongar \ encurtar serão aplicados a todo os componentes dos perfis fabricados e não a
cada um separadamente.
Trims
Trims seria adicionado aos perfis fabricados na mesma forma como não-
fabricadas, mas seria limitado ao cortar todo o perfil. Cortar os componentes individuais
dos perfis fabricados parte poderia ser implementada posteriormente.
Aberturas de Reforçadores
66
5. - Levantamento e Soluções de dificuldades encontradas durante a modelação de
projetos em andamento
Figura 5.1
67
Exemplificando essa aplicação: Neste caso, o ângulo 50 graus será mantido e o
outro deve seguir o desenvolvimento do casco - mesmo que isso implique em variar
diferentes ângulos de chanfro ao longo da borda da chapa.
Figura 5.2
68
uma barra chata ou outras peças para formarem o conjunto de peças. A aplicação
conjunto de peças padrão permitiria criar estas peças em um menor tempo de
modelagem.
Esse tipo de função seria aproveitado nos módulos de sistemas distribuídos
também, como por exemplo, peças de ajuste, carretéis e conjuntos que deverão ser
contados unitariamente.
69
Figura 5.5
Isto é muito importante em situações como vemos nas imagens abaixo, quando
o perfil tem um corte especial devido à inclinação do convés. A solução temporária é a
de criar um reforçador longo e então trimar (cortar) a peça ou criar um novo endcut. Em
ambos os casos, a marcação de inicio não está mais localizado na chapa, porque o
reforçador original é mais longo que a chapa. Além disso, quando usamos o comando
Trim - que é a opção mais fácil -, outro endcut é necessário, tendo assim que criá-lo
com diferentes origens. Uma sugestão é para definir a lado trimado como o novo
começo da peça.
Figura 5.6
70
-Preview de chanfros no Catálogo
Ao criar uma endcut, é possível ver um preview de como o corte será. Essa
opção seria útil quando tiver que criar o catálogo de chanfros, assim o usuário poderá
ver se a informação estará correta.
Sendo assim, foi acrescentado um desenho esquemático para a convenção do
catálogo de chanfro,já que a visualização de chanfros ainda esta em processo de
implementação, não podendo assim gerar um desenho 3D como preview.
Figura 5.7
-Marcação em Perfis
-Endcuts
Alguns endcuts que foram necessários apenas para a alma também foram
aplicados ao flange. A imagem abaixo é de um endcut que foi adicionado para a alma,
resultando em um "chanfro" no flange. Uma sugestão é adicionar uma opção para criar
o corte só para a alma ou flange (ou ambos).
71
Figura 5.8
-Green “Negativo”
Figura 5.9
72
O sistema inclui diâmetro do tubo, porém o catalogo foi feito em polegadas e o
desejado é em mm. A opção de escolha entre unidades ainda não está disponível e já
está sendo desenvolvida.
5.10
Essa função é idêntica a usada no módulo de estrutura que até então era
exclusivo para ele. Isso economiza bastante tempo na hora de modelar sistemas
semelhantes como por exemplo serpentinas para aquecimento de tanques.
Para acessar a função basta ir em SCPIPE>Transfer Pipe to drawing
73
Figura 5.11
Podendo ser enviada para qualquer outro desenho do projeto. Lembrando que
as partes que são transferidas deverão ser copiadas da parte original e coladas para outro
ponto (de preferência já na posição de destino). O desenho no qual irá receber as partes
deverá estar criado com a nomenclatura certa.
-Suporte de Tubulação
74
-Informação de Equipamento
Figura 5.12
75
-Material Extra para ajuste
76
-Desenho de arranjo e de spool
Quando o arranjo é feito com planta e cortes, as linhas dos tubos ficam uma
sobre a outra, não permitindo identificar qual está acima ou abaixo (deveriam ficar
tracejadas as que estão abaixo). Mas como o ShipConstructor roda em cima do Auto
CAD, este possui configurações gráficas muito avançadas 3D que os usuário de CAD
normalmente não estão acostumados.Isso ocorre também ao se visualizar nos spools o
que pode induzir a produção a erros com esta representação.
Para amenizar esse efeito, é recomendado usar a configuração de visualização:
- DISPSILH = 1
- ISOLINES = 0
- VSSILHEDGES = 0
Gerando o efeito abaixo:
Figura 5.16
77
Abaixo segue o desenho antes das modificações:
Figura 5.17
E abaixo após as modificações:
Figura 5.18
78
Alem disso foi feito um levantamento de modos para representar a direção da
tubulação, isto é, para mostrar se o sentido entra ou sai do papel ou se sobe ou desce
alem de sua simbologia.
Figura 5.19
Figura 5.20
79
6. - ANÁLISE GERAL SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE
SHIPCONSTRUCTOR NO ESTALEIRO
Num ponto de vista mais, foi percebido que para se implementar uma
ferramenta CAD/CAM de construção naval é necessário o entendimento da proposta do
software não somente aos modeladores/projetistas, mas também de toda a gerencia do
estaleiro. Essa falta de entendimento pode ocasionar uma ingerência do projeto,
provocando prazos de modelação pouco reais e uma janela de tempo grande entre a
gerência do planejamento e a produção causando uma produção sem continuidade.
Outro ponto a ser observado é que os prazos de produção devem ser feitos
incluindo a capacidade da equipe de modeladores em produzir o output de para a
produção (desenhos de montagem, spool, arranjo, lista de material, etc.) já que ela
depende desse material e toda a estratégia de modelação/ construção tem que ser
compatível. A gerência do projeto tem que ter em mente que semanas de trabalho de
modelação resulta em um dia de produção.
80
Uma nova mentalidade tem que ser adotada a gerencia para organizar o método
de trabalho desses usuários. Hoje temos a divisão dos usuários por grupos de
“disciplinas” (focado no processo), como estrutura, tubulação, etc. o que não é a melhor
divisão do trabalho, pois não é o mais compatível a engenharia simultânea. Essa divisão
pode acarretar em uma diferença na produção de desenhos de regiões diferentes do
modelo (navio) o que gera distorções na estratégia de construção, podendo assim ser
construído peças de blocos diferentes que não poderão ser totalmente montadas.
O ideal é dividir a força de trabalho em grupos focados no produto, isto é,
organizar o pessoal para trabalhar com a melhor unidade de divisão (como, sub-bloco,
bloco, anel) dependendo das características do estaleiro. Assim quando uma equipe
terminar uma região do navio, a produção terá todo o material para completar a
construção dessa unidade. E para que isso ocorra é necessário o treinamento de todas as
ferramentas do ShipConstructor a todos os usuários para o conhecimento de todos os
processos, além de uma liderança para integrar todos os outros usuários, verificar os
trabalhos e se reportar a gerencia do projeto.
81
- Os responsáveis por verificar o trabalho dos outros, em todas as unidades,
devem ter um escopo claro e determinado. Com a grande variação de níveis de aptidão
entre os modeladores (que é comum), faz mais sentido ter de alguns funcionários
trabalhando em peças mais simples como chapeamento e cavernamento, e deixar a parte
de detalhamento, reforçadores e acabamentos para aqueles com maior experiência.
- A mentalidade de modelagem 2D leva um tempo para mudar. O conceito de que um
modelo com longarinas sendo modeladas primeiro, depois cavernas e, em seguida,
conveses, furos de passagem e barra faces e, em seguida, reforçadores, e então
finalmente furos de alívio e penetrações por último, é um conceito estranho para alguém
com um background AutoCAD 2D. Mas é exatamente esta ordem que faz
ShipConstructor uma ferramenta de revisão resiliente.
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7- Conclusão
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8 – Bibliografia
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