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EXTREMA
-- Extrema --
2018
Extrema - MG
2018
Sumário
1.
INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------3
8. CRÉDITO DOCUMENTARIO/DCUMENTADO------------------------------------------------------10
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o exposto no referido texto “O futebol brasileiro atravessa uma onda de
violência com poucos precedentes em sua história em nos últimos meses de 2017, foram uma
prova inquestionável disso. Várias pessoas perderam a vida em consequência de confrontos que
tiveram o esporte mais popular do país como pano de fundo. O Brasil era o terceiro país que
mais matava por futebol no mundo atrás, de Argentina e Itália. Mas enquanto a violência caiu
nesses dois países, aqui houve um crescimento alarmante de 2014 até os dias atuais”. Portanto,
a solução para conter esta violência é a grande preocupação do momento no Brasil. Várias são
as medidas procuradas para isto. Dentre delas destacamos:
A compilação dos dados e a organização do texto final ocorreram entre Agosto de 2015
e Abril de 2016, sob responsabilidade da Câmara Técnica de Combate a Intolerância Esportiva,
vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJ). O guia indica
procedimentos padronizados e integrados a serem aplicados pelas secretarias de segurança, por
policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, bombeiros militares e guarda
municipais, em conjunto com entidades organizadoras de campeonatos, partidas e torcidas.
Após detalhar a matriz com as atribuições de cada uma das forças de segurança púbica,
o guia propõe procedimento para reunião com representantes de torcidas organizadas, para
tratar, dentro outros assuntos, dos limites da quantidade de integrantes de cada grupo e
prevenção de confrontos entre torcedores.
Com a previsão de implantação dos Juizados Especiais nas praças esportivas de modo
que os torcedores que realizassem as condutas previstas no art. 41-B da Lei nº 10.671 de 15 de
Maio de 2003.
A criação dos Jurimis (Juizado Especial Criminal) foi de sua importância e motivada pela
lei nº 10.671/2.
Dentre as várias atitudes do poder estatal, com o fim de repreender a violência nos
estádios causada por brigas entre “torcedores”, tem-se uma das mais importantes, se não a mais
importante que é a segurança integrada entre Polícias Militar e Civil.
Cada instituição dentro da sua função constitucional, mas trabalhando em sintonia, por
exemplo, a Polícia Militar fazendo a segurança preventiva e caso fuja do controle fazendo uma
repressão de qualidade. Já a Polícia Civil, em seu papel principal, fazer uma investigação
criteriosa, buscando identificar que são os indivíduos que estão causando transtorno e gerando
violência nos estádios. Assim sendo, fica mais fácil de impedir que tais indivíduos continuem a
frequentar os estádios, sejam enquadrados nas punições previstas no Estatuto do torcedor e o
poder estatal como o Ministério Público e o Judiciário os responsabilize pelos seus atos.
O que se vê, hoje em dia, são atos criminosos de indivíduos que de maneira nenhuma
podem ser considerados torcedores. Tais atos criminosos muitas vezes acabam ceifando a vida
de pessoas que apenas queriam ter o prazer de assistir uma partida de futebol. Um dos motivos
que certamente faz com que atos criminosos em estádios de futebol aconteçam de forma
rotineira é a impunidade, pois em alguns crimes nem se define a autoria e quando se tem o
autor ele não é punido a rigor.
Espera-se que as instituições policiais desprezem qualquer tipo de vaidade que pode
atrapalhar que trabalhem de forma integrada e façam um serviço de excelência dentro das suas
funções constitucionais, pois assim certamente conseguirão reduzir a violência nos estádios e
até mesmo extirpar essa praga do desporto futuramente.
Os edifícios construídos para serem estádios podem se tornar verdadeiros símbolos urbanos.
Entretanto, devem cumprir critérios determinados pela FIFA, como por exemplo, a segurança
do local, as condições sanitárias, focar na higiene, prevenção, combate aos incêndios.
Vale destacar que a prioridade tem que ser a segurança e o conforto dos estádios. É
necessário existir uma preocupação com as acomodações por se tratar de um esporte capaz de
reunir as massas.
Os estádios eram relacionados ao perigo e agressividade, uma associação que durou anos,
mas que atualmente mudou para melhor. Agora eles são projetados com maior espaço e
segurança, sempre focando na qualidade dos serviços oferecidos e na criação de uma atmosfera
que relaxa e emociona.
As câmaras técnicas são formadas por Entidade e Instituições da Área Técnica ou que tenha
função técnica entre suas atribuições, tanto da área privada como pública.
A segurança em locai de eventos esportivos e realizada apenas pela policia Militar, após a
aprovação do projeto de Lei do Senado (PLS 457/2016) proposto pela CPI do futebol à
segurança poderá ser feita pelo setor privado.
De acordo com a Constituição Federal, a função do Estado é exigir daquele que promove
evento o efetivo respeito ao direito à segurança. Segurança esta que além de prevenir o crime,
exprime-se em uma expectativa garantia de integridade e segurança dos torcedores (lei
10671/03) o qual claramente equipara o torcedor ao consumidor, sendo aplicadas as normas
protecionistas abarcadas no CDC.
São direitos básicos do consumidor: Inciso I – a proteção à vida saúde e segurança contra os
riscos provocados por pratica no fornecimento de produtos e serviços considerados perigos e
nocivos.
Foi completado pelo Estatuto do Torcedor em seu art. 13. O torcedor em direito a segurança
nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização de
partidas.
Como já foi dito todos os eventos no estádio de futebol são de responsabilidade daqueles
que os promovem essa é a regra então nada mais normal que os clubes disponibilizar aos
torcedores de qualquer agremiação, conforto segurança e higiene, através de segurança privada.
A responsabilidade dos clubes e federações é extensiva aos seus dirigentes, pois aquele
que, por ação ou omissão voluntarias, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano
a outarem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito, artigo 186, CC, conforme o
Código de Defesa do Consumidor CDC e do Estatuto do Torcedor, traz à lume incidência do
conceito de responsabilidade objetiva, os artigos 14 e 19 do Estatuto do Torcedor: artigo 14 do
estatuto, o dever de garantia a segurança nos estádios é da entidade desportiva com mando de
jogo, responderiam independentemente da existência de culpa pela reparação de danos
causados. Ainda no artigo 19 do estatuto é firmado que diversas entidades de organização de
competição, tal como detentores de mando do jogo responderão solidariamente independente
de culpa, tratando o artigo 19 da responsabilidade civil objetiva que será aplicada nos casos de
falhas de segurança.
8. CONCLUSÃO
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