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FAEX – FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE

EXTREMA

CLESTIAN DOUGLAS PIMENTEL PASSOS RA:08085

ELIANA A. C. DA SILVEIRARA: 07582

GIGLIANI BATISTA GARBACCIO RA: 06952

LUIS FERNANDO DA ROSA RA: 06180

MAIRA LOPES RA: 08057

MARIA JOSÉ PEREIRA RAMOS RA: 08328

PHILLIP CELSO DE O. FERREIRA RA: 08092

TEREZINHA NAZARETH BUENO MANNI RA: 08077

FUTEBOL BRASILEIRO E A ONDA DE VIOLÊNCIA DENTRO DOS


ESTADIOS

-- Extrema --
2018

CLESTIAN DOUGLAS PIMENTEL PASSOS RA:08085

ELIANA A. C. DA SILVEIRARA: 07582

GIGLIANI BATISTA GARBACCIO RA: 06952

LUIS FERNANDO DA ROSA RA: 06180

MAIRA LOPES RA: 08057

MARIA JOSÉ PEREIRA RAMOS RA: 08328

PHILLIP CELSO DE O. FERREIRA RA: 08092

TEREZINHA NAZARETH BUENO MANNI RA: 08077

FUTEBOL BRASILEIRO E A ONDA DE VIOLÊNCIA DENTRO DOS


ESTADIOS

Trabalho apresentado à disciplina de Direito


Difuso e Coletivo do Curso de Direto da
Faculdade de Ciências Sociais aplicadas de
Extrema, pelo Professor Sidney Morbidelli, com
vista à complementação de conteúdo
programático.

Extrema - MG
2018

Sumário
1.

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------3

2. CRIAÇÃO DE UM GUIA DE PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA


ATIVIDADES ESPORTIVASONTRATOS BANCÁRIOS -------------------------------------------3

3. A INSTITUIÇÃO E PROPAGAÇÃO DE JUIZADOS DE TORCEDORES E


DELEGACIAS ESPECIAIS-----------------------------------------------------------------------------------6

4. SEGURANÇA INTEGRADA ENTRE AS POLICIAS MILITAR E CIVIL--------------6

5. MELHOR ADEQUAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS ESTÁDIOS---------------------------7

6. CÂMARA TÉCNICA E ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA NOS


ESTÁDIOS-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------8

7. MAIOR RESPONSABILIZAÇÃO DOS CLUBES-------------------------------------------------9

8. CRÉDITO DOCUMENTARIO/DCUMENTADO------------------------------------------------------10
1. INTRODUÇÃO

De acordo com o exposto no referido texto “O futebol brasileiro atravessa uma onda de
violência com poucos precedentes em sua história em nos últimos meses de 2017, foram uma
prova inquestionável disso. Várias pessoas perderam a vida em consequência de confrontos que
tiveram o esporte mais popular do país como pano de fundo. O Brasil era o terceiro país que
mais matava por futebol no mundo atrás, de Argentina e Itália. Mas enquanto a violência caiu
nesses dois países, aqui houve um crescimento alarmante de 2014 até os dias atuais”. Portanto,
a solução para conter esta violência é a grande preocupação do momento no Brasil. Várias são
as medidas procuradas para isto. Dentre delas destacamos:

2. CRIAÇÃO DE UM GUIA DE PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA


ATIVIDADES ESPORTIVAS

Em 10 (dez) de maio de 2016, os Ministros da Justiça e do Esporte lançaram o Marco de


Segurança no Futebol – Guia de Recomendações para Atuação das Forças de Segurança
Pública em Praças Desportivas. Este documento é resultado de estudos, debates e diagnósticos
promovidos nos últimos anos pela Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança
nos Espetáculos Esportivos(CONSEGUE), contando com a participação de especialistas de
vários estados do país.

A compilação dos dados e a organização do texto final ocorreram entre Agosto de 2015
e Abril de 2016, sob responsabilidade da Câmara Técnica de Combate a Intolerância Esportiva,
vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJ). O guia indica
procedimentos padronizados e integrados a serem aplicados pelas secretarias de segurança, por
policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, bombeiros militares e guarda
municipais, em conjunto com entidades organizadoras de campeonatos, partidas e torcidas.

Ao estabelecer um padrão mínimo de atuação integrada das forças de segurança antes,


durante e após os jogos, o documento interministerial leva em consideração o respeito pela
integridade física e dignidade humana do público que frequenta os estádios. Segundo o
Ministro da Justiça – Eugenio Aragão, o esporte é um canalizador de paixões descontroladas,
que podem provocar ódio e a intolerância.

A Secretária Nacional de Segurança Pública – Regina de Luca Miki, reforçou que a


única forma de se superar a intolerância no âmbito do futebol é o diálogo, para que as pessoas
que torcem por times diferentes possam se manifestar e se despirem de uma cultura de
violência. “Dentro de uma cultura de tolerância, é preciso deixar de criminalizar a torcidas
organizadas. Elas não são organizações criminais. São grupos de pessoas que se unem pelo
mesmo gosto. Temos sim que adotar ações de inteligência policial voltadas a identificar pessoas
que se infiltram nas torcidas para promover a violência. Fazer com que o espetáculo de futebol
volte a ser de família é papel da segurança pública”.

Dentre os procedimentos a serem adotados antes de realização do evento está prevista a


elaboração do Plano de Ação Geral de Segurança e Contingencia para as competições que deve
ser abrangente, prevendo ações que envolvam os acessos ao entorno e ao interior do estádio,
atribuições genéricas a cada órgão envolvido bem como a segurança para o sistema de
mobilidade urbana, controle de acesso, grau de risco e descrição dos níveis de atuações de
segurança. Antes dos jogos, também dos deve ser apresentados um Plano de Ação Especial,
solicitado policiamento e laudos técnicos, realizado uma vistoria preliminar de segurança,
elaborada uma avaliação de riscos, realizada reunião preparatória e ativado o centro de
Comando e Controle.

Após detalhar a matriz com as atribuições de cada uma das forças de segurança púbica,
o guia propõe procedimento para reunião com representantes de torcidas organizadas, para
tratar, dentro outros assuntos, dos limites da quantidade de integrantes de cada grupo e
prevenção de confrontos entre torcedores.

São sugeridas ainda procedimento de ações no Centro integrado de Comando e


Controle, buscando obter informações confiáveis é responder com brevidade as ameaças e
riscos, além de ações integradas tanto na escolta de torcidas organizadas, quanto na realização
de segurança das delegações e árbitros, no sistema de mobilidade urbana, a atuação de
ocorrência envolvendo explosivos, na criação de um ambiente pacifico e seguro no interior e
entorno do estádio.

O lançamento do guia é um passo importante para o país no sentido de coibir a violência


e aprimorar a segurança em eventos esportivos.
Sabemos que o guia não vai resolver os problemas, mas é um avanço significativo para
que haja um padrão das normas de segurança.

3. A INSTITUIÇÃO E PROPAGAÇÃO DE JUIZADOS DE TORCEDORES E


DELEGACIAS ESPECIAIS

Com a previsão de implantação dos Juizados Especiais nas praças esportivas de modo
que os torcedores que realizassem as condutas previstas no art. 41-B da Lei nº 10.671 de 15 de
Maio de 2003.

Art. 41-B. Promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local


restrito aos competidores em eventos esportivos: (Incluído pela Lei nº 12.299,
de 2010).
Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa. (Incluído pela Lei nº
12.299, de 2010).
§ 1o Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que: (Incluído pela Lei nº 12.299,
de 2010).
I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco
mil) metros ao redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o
trajeto de ida e volta do local da realização do evento; (Incluído pela Lei nº
12.299, de 2010).
II - portar, deter ou transportar, no interior do estádio, em suas imediações ou
no seu trajeto, em dia de realização de evento esportivo, quaisquer
instrumentos que possam servir para a prática de violência. (Incluído pela Lei
nº 12.299, de 2010)(...)

Forrem assim detidos e pudessem ser encaminhadas aos Juizados e no momento já


recebessem, a sanção.

A criação dos Jurimis (Juizado Especial Criminal) foi de sua importância e motivada pela
lei nº 10.671/2.

4. SEGURANÇA INTEGRADA ENTRE AS POLICIAS MILITAR E CIVIL

Dentre as várias atitudes do poder estatal, com o fim de repreender a violência nos
estádios causada por brigas entre “torcedores”, tem-se uma das mais importantes, se não a mais
importante que é a segurança integrada entre Polícias Militar e Civil.

Cada instituição dentro da sua função constitucional, mas trabalhando em sintonia, por
exemplo, a Polícia Militar fazendo a segurança preventiva e caso fuja do controle fazendo uma
repressão de qualidade. Já a Polícia Civil, em seu papel principal, fazer uma investigação
criteriosa, buscando identificar que são os indivíduos que estão causando transtorno e gerando
violência nos estádios. Assim sendo, fica mais fácil de impedir que tais indivíduos continuem a
frequentar os estádios, sejam enquadrados nas punições previstas no Estatuto do torcedor e o
poder estatal como o Ministério Público e o Judiciário os responsabilize pelos seus atos.

O que se vê, hoje em dia, são atos criminosos de indivíduos que de maneira nenhuma
podem ser considerados torcedores. Tais atos criminosos muitas vezes acabam ceifando a vida
de pessoas que apenas queriam ter o prazer de assistir uma partida de futebol. Um dos motivos
que certamente faz com que atos criminosos em estádios de futebol aconteçam de forma
rotineira é a impunidade, pois em alguns crimes nem se define a autoria e quando se tem o
autor ele não é punido a rigor.

Espera-se que as instituições policiais desprezem qualquer tipo de vaidade que pode
atrapalhar que trabalhem de forma integrada e façam um serviço de excelência dentro das suas
funções constitucionais, pois assim certamente conseguirão reduzir a violência nos estádios e
até mesmo extirpar essa praga do desporto futuramente.

5. MELHOR ADEQUAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS ESTÁDIOS

Os edifícios construídos para serem estádios podem se tornar verdadeiros símbolos urbanos.
Entretanto, devem cumprir critérios determinados pela FIFA, como por exemplo, a segurança
do local, as condições sanitárias, focar na higiene, prevenção, combate aos incêndios.

Vale destacar que a prioridade tem que ser a segurança e o conforto dos estádios. É
necessário existir uma preocupação com as acomodações por se tratar de um esporte capaz de
reunir as massas.

Os estádios eram relacionados ao perigo e agressividade, uma associação que durou anos,
mas que atualmente mudou para melhor. Agora eles são projetados com maior espaço e
segurança, sempre focando na qualidade dos serviços oferecidos e na criação de uma atmosfera
que relaxa e emociona.

A partir de várias inovações tecnológicas, os estádios de futebol incorporaram estas


mudanças em seu programa, como: arquibancadas mais verticalizadas, coberturas retráteis,
telas de cristal líquido, câmeras e cabos ópticos que transmitem imagens para bilhões de
telespectadores dentre outras mais.
Ocorre que projeto de um estádio adequado para sediar partidas de futebol, assume também
alguns desafios tais como: dar ao estádio outras funções, que vão além de algumas partidas de
futebol e, um ou outro show durante o ano; utilizar da arquitetura e suas tecnologias para
projetar um edifício de qualidade, funcional e que respeite o meio ambiente; propor soluções
arquitetônicas financeiramente viáveis e de fácil manutenção e desenvolver um produto que
acompanhe a evolução da tecnologia (cada vez mais rápida). Ou seja, cada vez mais deve-se
preocupar com a qualidade dos estádios, bem como para a adequação de sua forma de a
atendimento, segurança e acessibilidade a seu público.

6. CÂMARA TÉCNICA E ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA NOS


ESTÁDIOS

As câmaras técnicas são formadas por Entidade e Instituições da Área Técnica ou que tenha
função técnica entre suas atribuições, tanto da área privada como pública.

No caso do futebol as câmaras têm a função de elaborar as demandas de segurança, discutir


aprovar e adaptar as normas nos estádios de futebol.Entre as medidas discutidas estão a
integração das áreas de inteligência policial, investimento em equipamentos de segurança nos
estádios.O projeto da instituição da Câmara tem objetivo de responsabilização dos clubes, no
qual pode ser aplicada a perda de pontos para o caso de conflito entre as torcidas.

A segurança em locai de eventos esportivos e realizada apenas pela policia Militar, após a
aprovação do projeto de Lei do Senado (PLS 457/2016) proposto pela CPI do futebol à
segurança poderá ser feita pelo setor privado.

De acordo com o Senador relator Cidinho Santos a aprovação do projeto estendem a


responsabilidade civil, administrativa e penal por incidentes dentro de espaços esportivos para
as entidades que organizam as competições.

De acordo com a Constituição Federal, a função do Estado é exigir daquele que promove
evento o efetivo respeito ao direito à segurança. Segurança esta que além de prevenir o crime,
exprime-se em uma expectativa garantia de integridade e segurança dos torcedores (lei
10671/03) o qual claramente equipara o torcedor ao consumidor, sendo aplicadas as normas
protecionistas abarcadas no CDC.
São direitos básicos do consumidor: Inciso I – a proteção à vida saúde e segurança contra os
riscos provocados por pratica no fornecimento de produtos e serviços considerados perigos e
nocivos.

Foi completado pelo Estatuto do Torcedor em seu art. 13. O torcedor em direito a segurança
nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização de
partidas.

Como já foi dito todos os eventos no estádio de futebol são de responsabilidade daqueles
que os promovem essa é a regra então nada mais normal que os clubes disponibilizar aos
torcedores de qualquer agremiação, conforto segurança e higiene, através de segurança privada.

7. MAIOR RESPONSABILIZAÇÃO DOS CLUBES

A Lei 10.671/2003 (Estatuto de Defesa do Torcedor) foi editada em complementação a Lei


8078/90, razão pela qual as respectivas normas de responsabilidade devem ser aplicadas em
conjunto. Sob o prisma da legislação consumista. Todos os serviços prestados pelos
organizadores de eventos esportivos estão sujeitos, portanto, à disciplina do Código de Defesa
do Consumidor (Lei 8078/90), já que se enquadram no conceito de fornecedor disposto no
artigo 3º do referido diploma legal. Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, portanto será
atribuída responsabilidade civil objetiva pelo fato ou vicio.

A responsabilidade dos clubes e federações é extensiva aos seus dirigentes, pois aquele
que, por ação ou omissão voluntarias, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano
a outarem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito, artigo 186, CC, conforme o
Código de Defesa do Consumidor CDC e do Estatuto do Torcedor, traz à lume incidência do
conceito de responsabilidade objetiva, os artigos 14 e 19 do Estatuto do Torcedor: artigo 14 do
estatuto, o dever de garantia a segurança nos estádios é da entidade desportiva com mando de
jogo, responderiam independentemente da existência de culpa pela reparação de danos
causados. Ainda no artigo 19 do estatuto é firmado que diversas entidades de organização de
competição, tal como detentores de mando do jogo responderão solidariamente independente
de culpa, tratando o artigo 19 da responsabilidade civil objetiva que será aplicada nos casos de
falhas de segurança.
8. CONCLUSÃO

Nome: Gigliani Batista Garbaccio RA:

06952_______________________________________________________________________

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